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O que é
Dependência Química?
O que são Drogas?
Segundo a organização mundial de saúde (OMS), droga é qualquer
substância que, introduzida no organismo, interfere no seu funcionamento.
Consequentemente, tanto é droga a maconha quanto a aspirina e o
antibiótico; tanto o álcool quanto a cocaína; tanto o cigarro quanto LSD;
tanto o cafezinho quanto o lança perfume.
O que varia é como atua no organismo de cada indivíduo, bem como a
finalidade, pois, quando a droga é empregada com finalidade terapêutica,
ela passa a denominar-se medicamento.
Quando sua finalidade está relacionada ao prazer, são denominadas como
drogas de abuso, pois há tendência a repetição do uso dessa substância.
Desenvolvimento de tolerância:
A Organização Mundial da Saúde define tolerância como "a necessidade de
doses crescentes da substância psicoativa para alcançar efeitos
originalmente produzidos por doses mais baixas." A partir do surgimento da
tolerância o indivíduo passa a sentir o efeito da droga em menor escala. Isso
poderá levá-lo a aumentar sua dose habitual, para que consiga as mesmas
sensações que o consumo da droga lhe proporcionava anteriormente.
Síndrome de Abstinência:
Os sintomas de abstinência são a evidência mais palpável da presença da
dependência. Eles se caracterizam pela presença de sintomas físicos e
psíquicos de desconforto frente à redução ou interrupção do consumo de
drogas. Quase todas as drogas são capazes de desencadear sintomas de
abstinência. A intensidade dos sintomas é progressiva. Inicialmente são
predominantemente psíquicos: fissura pela droga, ansiedade, sintomas
depressivos (desânimo, lentificação...), irritação, piora da concentração e
insônia. Na medida em que a dependência aumenta, aumenta também a
magnitude dos sintomas. Entre os sedativos podem surgir sintomas físicos, tais
como tremor, suor difuso, palpitações cardíacas, aumento da temperatura
do corpo, náuseas e vômitos, podendo chegar até a quadros de confusão
mental (delirium).
A Dependência é uma Doença ou uma
Opção?
Sartre um filósofo muito importante afirmou certa vez: "o homem está
condenado a ser livre." Ele quis dizer que o homem é naturalmente livre, mas
essa liberdade o condena a tomar decisões, fazer escolhas, opções pelo
resto da vida. Quanto mais escolhas fazemos e nos responsabilizamos por
elas, mais livres seremos. Quando mais culpamos os outros por nossas escolhas
erradas, menos autônomos e mais dependentes do outro ficamos.
Aqueles que decidem consumir uma droga estão fazendo uma opção, uma
escolha. É claro que muitos fatores contribuíram para que tal escolha se
desse (a simples curiosidade, a influência de amigos, a vontade de buscar
um jeito novo de divertir, as angústias da vida...). Mas, a escolha, no final, foi
da pessoa.
Continuar usando drogas também é uma opção, mas cada vez menos... Isso
porque o organismo vai se adaptando à presença da droga. Vai havendo
modificações no cérebro. Quando o indivíduo fica sem a droga, passa a se
sentir muito mal, desconfortável, irritado, deprimido, ansioso. O dependente
acha que o único alívio possível é a continuidade do consumo. Conforme a
dependência vai se instalando, a pessoa passa a abrir mão de coisas que
antes eram muito importantes para ela. É o momento em que aparecem as
brigas e discussões com a família, a piora no desempenho escolar, a venda
de objetos para comprar drogas. Tudo passa a girar em torno do consumo
de drogas.
A partir desse ponto, o indivíduo não consegue mais ficar sem usar drogas.
Não há mais OPÇÃO: o indivíduo não escolhe se vai usar drogas ou não. A
doença lhe tirou essa liberdade. QUALQUER DOENÇA PSÍQUICA CONSISTE
ACIMA DE TUDO NA PERDA DA LIBERDADE DE ESCOLHA. Portanto, a
dependência não é uma opção. É uma condição patológica (uma doença)
que tira a liberdade do indivíduo de optar!
Perceber a presença da doença e se responsabilizar pelo tratamento é o
primeiro passo em direção à recuperação. É preciso escolher a mudança e
buscar ajuda para efetiva-la. Não resolve olhar o passado para achar um
culpado. Não existem culpados pela situação. Mas pode haver pessoas
comprometidas com o tratamento (o próprio dependente, sua família, os
amigos, os profissionais da saúde). Afinal, se temos que estar condenados a
alguma coisa nesse mundo, que seja apenas à liberdade!
Bibliografia
Site Álcool e Drogas sem Distorção (www.einstein.br/alcooledrogas) / NEAD -
Núcleo Einstein de Álcool e Drogas do Hospital Israelita Albert Einstein

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  • 2. O que são Drogas? Segundo a organização mundial de saúde (OMS), droga é qualquer substância que, introduzida no organismo, interfere no seu funcionamento. Consequentemente, tanto é droga a maconha quanto a aspirina e o antibiótico; tanto o álcool quanto a cocaína; tanto o cigarro quanto LSD; tanto o cafezinho quanto o lança perfume. O que varia é como atua no organismo de cada indivíduo, bem como a finalidade, pois, quando a droga é empregada com finalidade terapêutica, ela passa a denominar-se medicamento. Quando sua finalidade está relacionada ao prazer, são denominadas como drogas de abuso, pois há tendência a repetição do uso dessa substância.
  • 3. Desenvolvimento de tolerância: A Organização Mundial da Saúde define tolerância como "a necessidade de doses crescentes da substância psicoativa para alcançar efeitos originalmente produzidos por doses mais baixas." A partir do surgimento da tolerância o indivíduo passa a sentir o efeito da droga em menor escala. Isso poderá levá-lo a aumentar sua dose habitual, para que consiga as mesmas sensações que o consumo da droga lhe proporcionava anteriormente.
  • 4. Síndrome de Abstinência: Os sintomas de abstinência são a evidência mais palpável da presença da dependência. Eles se caracterizam pela presença de sintomas físicos e psíquicos de desconforto frente à redução ou interrupção do consumo de drogas. Quase todas as drogas são capazes de desencadear sintomas de abstinência. A intensidade dos sintomas é progressiva. Inicialmente são predominantemente psíquicos: fissura pela droga, ansiedade, sintomas depressivos (desânimo, lentificação...), irritação, piora da concentração e insônia. Na medida em que a dependência aumenta, aumenta também a magnitude dos sintomas. Entre os sedativos podem surgir sintomas físicos, tais como tremor, suor difuso, palpitações cardíacas, aumento da temperatura do corpo, náuseas e vômitos, podendo chegar até a quadros de confusão mental (delirium).
  • 5. A Dependência é uma Doença ou uma Opção? Sartre um filósofo muito importante afirmou certa vez: "o homem está condenado a ser livre." Ele quis dizer que o homem é naturalmente livre, mas essa liberdade o condena a tomar decisões, fazer escolhas, opções pelo resto da vida. Quanto mais escolhas fazemos e nos responsabilizamos por elas, mais livres seremos. Quando mais culpamos os outros por nossas escolhas erradas, menos autônomos e mais dependentes do outro ficamos.
  • 6. Aqueles que decidem consumir uma droga estão fazendo uma opção, uma escolha. É claro que muitos fatores contribuíram para que tal escolha se desse (a simples curiosidade, a influência de amigos, a vontade de buscar um jeito novo de divertir, as angústias da vida...). Mas, a escolha, no final, foi da pessoa. Continuar usando drogas também é uma opção, mas cada vez menos... Isso porque o organismo vai se adaptando à presença da droga. Vai havendo modificações no cérebro. Quando o indivíduo fica sem a droga, passa a se sentir muito mal, desconfortável, irritado, deprimido, ansioso. O dependente acha que o único alívio possível é a continuidade do consumo. Conforme a dependência vai se instalando, a pessoa passa a abrir mão de coisas que antes eram muito importantes para ela. É o momento em que aparecem as brigas e discussões com a família, a piora no desempenho escolar, a venda de objetos para comprar drogas. Tudo passa a girar em torno do consumo de drogas.
  • 7. A partir desse ponto, o indivíduo não consegue mais ficar sem usar drogas. Não há mais OPÇÃO: o indivíduo não escolhe se vai usar drogas ou não. A doença lhe tirou essa liberdade. QUALQUER DOENÇA PSÍQUICA CONSISTE ACIMA DE TUDO NA PERDA DA LIBERDADE DE ESCOLHA. Portanto, a dependência não é uma opção. É uma condição patológica (uma doença) que tira a liberdade do indivíduo de optar! Perceber a presença da doença e se responsabilizar pelo tratamento é o primeiro passo em direção à recuperação. É preciso escolher a mudança e buscar ajuda para efetiva-la. Não resolve olhar o passado para achar um culpado. Não existem culpados pela situação. Mas pode haver pessoas comprometidas com o tratamento (o próprio dependente, sua família, os amigos, os profissionais da saúde). Afinal, se temos que estar condenados a alguma coisa nesse mundo, que seja apenas à liberdade!
  • 8. Bibliografia Site Álcool e Drogas sem Distorção (www.einstein.br/alcooledrogas) / NEAD - Núcleo Einstein de Álcool e Drogas do Hospital Israelita Albert Einstein