Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Percepção dos moradores e não-moradores da serra gaúcha acerca dos conceitos de indústria, economia e cidade criativa
1.
2.
3. Este projeto de pesquisa teve o
intuito de aproximar o
consumidor do criador dos
setores criativos da economia
(moda, publicidade, design,
desenvolvimento de software,
artes visuais, arquitetura, etc.),
divulgando os trabalhos e
realizando um intercâmbio entre
cursos, estudantes e profissionais
da Região Uva e Vinho do Rio
Grande do Sul. Com isso, a
pesquisa estreitou os laços entre
produtor e consumidor, fazendo
academia, comércio, indústria e
setores públicos dialogarem e
proporcionamos aos discentes da
Rede Cenecista um olhar sobre os
fenômenos da sociedade de
consumo, apresentando temas
pertinentes à temática (sociedade
em rede, inteligência coletiva,
co-criação, economia social,
desenvolvimento sustentável,
inovação, design thinking, etc.) em
palestras, eventos e bate-papos.
5. - CRIAMOS UMA FANPAGE NO FACEBOOK.
https://www.facebook.com/cartografiaEC
6. A seguir apresentaremos os resultados
dessa pesquisa.
REALIZAMOS UMA PESQUISA SOBRE A
PERCEPÇÃO DOS MORADORES DA REGIÃO UVA
E VINHO DO RIO GRANDE DO SUL ACERCA
DOS CONCEITOS DE INDÚSTRIA, ECONOMIA E
CIDADE CRIATIVA.
7. O PRIMEIRO MOVIMENTO FOI
BUSCAR COMPREENDER O
CONCEITO DE INDÚSTRIA,
ECONOMIA E CIDADE CRIATIVA.
8. Indústria Criativa, termo criado na década de 1990, na Austrália, e
desenvolvido pelo governo do Reino Unido, através do Creative
Industries Mapping Document, se refere “aquelas atividades que têm
sua origem na criatividade, habilidade e talento individuais, assim como
possuem o potencial de criar emprego e riqueza através da geração e
exploração da propriedade intelectual”. A partir dessa primeira
abordagem, o DCMS (2011) classificou como indústria criativa os
seguintes temas: arquitetura, artes e antiguidades, artes cênicas,
artesanato, design de moda, design, cinema e vídeo, edição,
publicidade, rádio e TV, música, software interativo de entretenimento e
software e serviços de informática. A indústria criativa brasileira gera
mais de R$ 126 bilhões ao ano e avançou 69,8% na última década (FIRJAN,
2014).
INDÚSTRIA CRIATIVA
9. Por sua vez, a Economia Criativa é um termo criado para nomear
modelos de negócio ou gestão que se originam em atividades, produtos
ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou
capital intelectual de indivíduos voltados à geração de trabalho e renda
(HOWKINS, 2007). Ela envolve profissões que utilizam a criatividade e a
inovação humana como fatores chaves para a sua existência, tais como:
moda, arte, mídia digital, publicidade, jornalismo, fotografia e
arquitetura, muito parecido com as áreas que envolvem os valores da
indústria criativa. A intangibilidade é uma de suas principais
características, representando bens que não podem ser tocados mas
que possuem valor intelectual e comercial - e a propriedade intelectual -
que é o conjunto de proteções, como copyrights e patentes, que ajudam
a identificar o valor comercial da obra ou atividade. Por seu potencial
inventivo, profissionais das áreas criativas estão espalhados em todas as
áreas da economia “normal”. O fruto do trabalho continua sendo as boas
ideias, mas estas passam a serem aplicadas no contexto de cada
empresa.
ECONOMIA CRIATIVA
10. Por fim, as Cidades Criativas são físicas, apresentam uma estrutura
organizacional na qual o governo democrático, gerador de consenso e
confiança, incentiva o movimento criativo (REIS, 2010). É onde as
indústrias criativas florescem, desenvolvendo seus processos, produtos
e serviços, estabelecendo a criatividade como matéria-prima e base de
seus modelos de negócio. A comunidade, por sua vez, participa desse
ambiente de forma consciente e natural, representando seu papel,
produzindo criatividade ao mesmo tempo em que a consome. Os três
principais elementos que caracterizam uma cidade criativa são
inovação, conexão e cultura.
CIDADES CRIATIVAS
11. Após a compreensão desses três conceitos, nosso
interesse era verificar, junto a moradores e não moradores
da serra gaúcha, alguma questões sobre inovação e
potencial criativo da Região Uva e Vinho do Rio Grande do
Sul, portanto foi realizada, no mês de outubro de 2017, uma
pesquisa de opinião.
Foi desenvolvido um questionário e utilizada a ferramenta
Google Formulários para a montagem das perguntas e
coleta das respostas. Para a obtenção das opiniões, o
formulário foi compartilhado na plataforma Facebook.
12. Para fins de avaliação foram
coletadas 73 respostas ao
questionário, todas de forma
espontânea e anônima.
13. A faixa etária predominante foi de 18 a 29 anos,
com 37 respondentes (50,7%), seguido de 30 a 40
anos, com 26 respondentes (35,6%) e acima de 40
anos com 10 respondentes (13,7%). No que se trata
de gênero, o feminino teve uma superioridade:
foram 56,2% (41 respondentes) contra 43,8% (32
respondentes) do gênero masculino.
14. Quanto ao grau de escolaridade, o Ensino Superior
completo e o Ensino Superior incompleto foram os de
maior participação, com um total de 53 respondentes. 14
respondentes possuem pós-graduação completa, 3
possuem pós-graduação incompleta e 3 possuem ensino
médio completo. Assim como na faixa etária, na
escolaridade tivemos uma ampla diversidade, o que se
torna interessante para a pesquisa, pois podemos avaliar
das mais diversas formas e perspectivas a opinião emitida
pelos usuários.
15. 12% residem em outras
regiões do Rio Grande do Sul
88% dos respondentes
residem na serra gaúcha
19. O que os moradores da Região Uva e Vinho do Rio
Grande do Sul consideram como potencial criativo:
"As possibilidades do turismo rural, a valorização do artesanato
e gastronomia, o fortalecimento das origens culturais do povo
que habita a região e uma publicidade direcionada não só aos
visitantes, mas como aos habitantes da região".
"Enoturismo, agronegócios, eventos".
"O turismo de luxo e a comerciali-zação de produtos com valor
agregado".
"A capacidade das empresas em se reinventar. Alternativas em
estrutura e incremento de produtos complementares para atrair
mais clientes".
20. O que os não-moradores da Região Uva e Vinho do Rio
Grande do Sul consideram como potencial criativo:
"Novas maneiras de se utilizar a uva, o vinho, seus derivados e a
matéria produzida afim de criar produtos em áreas antes não
pensadas como gastronomia e moda".
"Universidades".
"As vinícolas que sempre estão buscando novidades para trazer
à região. Empreendimentos que tenham como objetivo o turismo
de experiência".
21.
22. A MAIORIA DOS RESPONDENTES COMPREENDE O
CONCEITO DE ECONOMIA CRIATIVA E VISUALIZA A
REGIÃO UVA E VINHO DO RIO GRANDE DO SUL
POTENCIALMENTE CRIATIVA.
O TURISMO DE EXPERIÊNCIA E O ENOTURISMO
APARECEM COMO FORTES ELEMENTOS A SEREM
EXPLORADOS. A AGRICULTURA É APONTADA COMO
UM DOS SETORES QUE PODERIA SER MAIS
VALORIZADO PARA BENEFÍCIO DA REGIÃO.
23. FONTES:
DCMS; Creative Industries Economic Estimates – Full
Statistical Release. Londres, 2011
FIRJAN; “A Cadeia da Indústria Criativa no Brasil”, 2014.
HOWKINS, John; The Creative Economy – How People Make
Money from Ideas. Londres: Penguin Books, 2007.
REIS, A. C. F. "Cidades Criativas - Análise de um conceito em
formação e da pertinência de sua aplicação à cidade de
São Paulo". Tese de Doutoramento defendida em 02/05/2010
junto à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo. 298p.