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EspĂrita Brasileira vem oferecendo ao Movimento EspĂrita subsĂdios para o
trabalho, tanto em forma de planos de aulas como de apostilas de apoio, de
modo a instrumentalizĂĄ-Io para o bom desenvolvimento da tarefa.
A Evangelização EspĂrita da Criança e do Jovem atende a um pĂșblico
de faixa etĂĄria muito variĂĄvel que, encontrando-se em diferentes nĂveis do
desenvolvimento biopsicosocial e espiritual, exige dos trabalhadores da
evangelização maior conhecimento das necessidades e interesses desse
grupo.
Com o objetivo de facilitar a tarefa do evangelizador e ajudĂĄ-Io a
desenvolver suas aulas dentro dos princĂpios psicopedagĂłgicos adequados a
cada uma dessas faixas etĂĄrias, a Federação EspĂrita Brasileira oferece ao
Movimento EspĂrita a 4a Coleção de Planos de aulas. Essa coleção foi
organizada conforme a estrutura do CurrĂculo para Escolas de Evangelização
EspĂrita Infanto-Juvenil - 2006, isto Ă©, as aulas correspondentes ao Maternal,
Jardim de infĂąncia e 1° Ciclo de infĂąncia sĂŁo compostas por trĂȘs mĂłdulos; e
as aulas referentes ao 2° e 3° Ciclos de infùncia, bem como o 1°, 2° e 3° Ciclos
de juventude sĂŁo constituĂdas por quatro mĂłdulos.
Nessa nova publicação foram aproveitadas vårias aulas das coleçÔes
anteriores, que serviram de base para o trabalho, mas que tiveram seus
conteĂșdos, atividades e ilustraçÔes modificadas e aperfeiçoadas.
Espera-se, com este lançamento, auxiliar os trabalhadores da
evangelização, oferecendo-Ihes novas opçÔes de aulas, com todos os subsĂdios
necessĂĄrios ao seu desenvolvimento, enriquecendo ainda mais a coletĂąnea
de informaçÔes e orientaçÔes disponĂveis para um trabalho de qualidade.
BrasĂlia, 12 de fevereiro de 2007.
3. CATALOGAĂĂO DE APOSTILAS
Coleção nÂș 4 de Planos de Aula. Jardim de
InfĂąncia - MĂłdulo I. O Espiritismo. Primeira
Edição. BrasĂlia [DF]: Federação EspĂrita
Brasileira, março de 2007.
4. PLANO DO MĂDULO
FEDERAĂĂO ESPĂRITA BRASILEIRA
DEPARTAMENTO DE INFĂNCIA E JUVENTUDE
SETOR DE PLANEJAMENTO
MĂDULO I: O ESPIRITISMO
CICLO: JARDIM DE INFĂNCIA
OBJETIVO GERAL DO MĂDULO DURAĂĂO PROVĂVEL
13 AULAS
CRONOGRAMA SUBUNIDADES IDĂIAS BĂSICAS TĂCNICAS E RECURSOS
* Dizer o que Ă© o corpo.
* Dizer de quantas partes Ă©
formado o corpo humano.
*Dizerquemnosdeuocorpo.
* Explicar que o corpo Ă© diri-
gido pelo espĂrito.
.
I UNIDADE
A CRIAĂĂO
DIVINA
1ÂȘ AULA
CORPO:
DĂDIVA DIVINA
* âDĂĄdiva Ă© uma doação muito especial e quem a re-
cebe nĂŁo precisa pedir e nem pagar algo em troca.
Mas ninguĂ©m tem direito adquirido sobre a dĂĄdiva. Ă
como um empréstimo para ser usado enquanto for
necessĂĄrio e conveniente.â (12)
* âO corpo Ă© uma dĂĄdiva Divina, Ă© o instrumento de
manifestação do EspĂrito e nos Ă© concedido pelo
imenso amor que Deus tem por nĂłs.â (12)
* âSendo instrumento de trabalho do EspĂrito, deve-
mos conservå-lo em condiçÔes tais que possamos,
por meio dele, exercer as funçÔes para as quais
reencarnamos.â (12)
* âPodemos considerar nosso corpo como uma roupa
preciosa e precisamos cuidar dela com muito cari-
nho para que se conserve em condiçÔes de ser usa-
da por muito tempo.â (12)
* O corpo Ă© formado de vĂĄrias partes e cada uma delas
tem sua utilidade.
TĂCNICAS
* Conversa informal.
* InterrogatĂłrio.
* Desenho.
RECURSOS
* Boneco de papel.
* Papel pardo.
* Giz-de-cera.
* MĂșsica.
APRESENTAR DEUS NA VISĂO ESPĂRITA, COMO PAI E CRIADOR, OBSERVANDOA BELEZA
DA CRIAĂĂO DIVINA E APRENDENDO A SE RELACIONAR COM ELE ATRAVĂS DA ORAĂĂO.
COMPREENDER A IMPORTĂNCIA DO CORPO FĂSICO PARA A BUSCA DA PERFEIĂĂO.
OBJETIVOS ESPECĂFICOS
PARAO EVANGELIZANDO
5. CRONOGRAMA SUBUNIDADES IDĂIAS BĂSICAS TĂCNICAS E RECURSOS
* Justificar a necessidade de
manter o corpo limpo, assea-
do e saudĂĄvel.
* Citar alguns hĂĄbitos de higie-
ne.
I UNIDADE
A CRIAĂĂO
DIVINA
2ÂȘ AULA
CONT. (1) DO PLANO DO MĂDULO I: O ESPIRITISMO JARDIM DE INFĂNCIA
CUIDADOS COM
O CORPO
* Deus concede ao EspĂrito a dĂĄdiva de um corpo para
que possa aprender e trabalhar, buscando a perfei-
ção.
* âO corpo Ă© a morada do EspĂrito e por isso deve rece-
ber cuidado especial.
* Da mesma maneira que gostamos de ver a casa em
que moramos sempre limpa e bem arrumada, a casa
do nosso EspĂrito deve estar em perfeitas condiçÔes
para as tarefas que deve realizar.
* Uma das finalidades de Deus nos ter criado foi al-
cançar a felicidade, o crescimento espiritual e inte-
lectual e a evolução moral.
* Os cuidados com o corpo devem ser relativos a tudo
aquilo que nos dĂĄ alegria e bem-estar e tanto pode
ser a saĂșde fĂsica como a mental.â (12)
* Sem cuidados adequados, o corpo se torna inapto,
impossibilitando o EspĂrito de alcançar a perfeição.
* â(...) o EspĂrito trabalha (...). Toda ocupação Ăștil Ă©
trabalho.â (5) Cuidando do corpo estamos proporcio-
nando, ao EspĂrito, oportunidade de trabalho.
* Alguns hĂĄbitos sĂŁo necessĂĄrios para que o nosso
corpo se conserve limpo e saudĂĄvel: beber ĂĄgua (fil-
trada), lavar as mĂŁos, cortar as unhas, tomar banho,
pentear os cabelos.
* âAssim, considerando todo cuidado e programação que
envolve a preparação do nosso corpo fĂsico, mais au-
mentanossaresponsabilidadenasuapreservação.â(12)
TĂCNICAS
* InterrogatĂłrio.
* Conversa informal.
* Recorte e colagem.
* MĂmica.
RECURSOS
* MĂșsica.
* Gravuras.
* Revistas.
* Mural didĂĄtico.
* Escova de dentes, creme
dental, etc.
OBJETIVOS ESPECĂFICOS
PARAO EVANGELIZANDO
6. CRONOGRAMA SUBUNIDADES IDĂIAS BĂSICAS TĂCNICAS E RECURSOS
I UNIDADE
A CRIAĂĂO
DIVINA
3 ÂȘ AULA
I UNIDADE
A CRIAĂĂO
DIVINA
4 ÂȘ AULA
I UNIDADE
A CRIAĂĂO
DIVINA
5ÂȘ AULA
CONT. (2) DO PLANO DO MĂDULO I: O ESPIRITISMO JARDIM DE INFĂNCIA
O CORPO:
ĂrgĂŁos do corpo
O CORPO:
Seus
movimentos
O CORPO E O
ESPĂRITO
* Nossos olhos nos ajudam a ver o mundo e as coisas
que Deus criou.
* âSe os teus olhos forem bons, todo o teu corpo serĂĄ
luminoso (...).â â Jesus. (Mateus, 6:22)
* Nossas mĂŁos servem para tocar, pegar, cumprimen-
tar, trabalhar, realizando as mais diversas tarefas.
* Com nossos ouvidos podemos ouvir muitos sons.
* âQuem tem ouvidos para ouvir, ouça.â â Jesus
(Mateus, 11:15).
* Ă o EspĂrito quem dĂĄ vida ao corpo, portanto, Ă© ele
quem o movimenta.
* âO corpo Ă© concessĂŁo de Deus para o espĂrito apren-
der e agir, valorizando os recursos disponĂveis.â (1) .
* Movimentar o corpo Ă© importante e necessĂĄrio, torna-
o ĂĄgil e sadio.
* Saltar, pular, correr, flexionar, girar, etc, sĂŁo movimen-
tos que podemos fazer com o corpo.
* Ao EspĂrito â princĂpio inteligente criado por Deus â
concede o Criador a bĂȘnção da Imortalidade.
* Cada EspĂrito â(...) possui existĂȘncia prĂłpria, peculi-
aridades que lhe sĂŁo inerentes (...).â (10)
* Identificar alguns ĂłrgĂŁos do
corpo.
* Dizer qual a função de alguns
ĂłrgĂŁos do corpo.
* Citar atitudes que demons-
trem o bom uso do corpo.
* Dizer por que o corpo se mo-
vimenta.
* Citar algumas formas de mo-
vimentar o corpo.
* Dizer por que o desgate do
corpo provoca a sua morte.
* Dizer por que o EspĂrito nĂŁo
morre.
TĂCNICAS
* Conversa informal.
* InterrogatĂłrio.
* DiĂĄlogo.
RECURSOS
* Realias.
* SubsĂdios para o evange-
lizador.
* Massa para modelagem.
* Exposição.
* MĂșsica.
TĂCNICAS
* Conversa informal.
* Colagem.
* InterrogatĂłrio.
RECURSOS
* Varetas de madeira.
* Papel crepom.
* MĂșsica.
* Gravuras.
* Jogo da memĂłria.
* Cola, barbante e papel.
* Varal didĂĄtico.
TĂCNICAS
* Conversa informal.
* InterrogatĂłrio.
* Exposição narrativa.
* Trabalho artĂstico.
OBJETIVOS ESPECĂFICOS
PARAO EVANGELIZANDO
7. CRONOGRAMA SUBUNIDADES IDĂIAS BĂSICAS TĂCNICAS E RECURSOS
* Valorizar o momento da alimen-
tação.
* Esclarecer que legumes, fru-
tas e verduras sĂŁo expostos a
micrĂłbios e sujeiras.
* Demonstrar a necessidade de
lavar as mĂŁos antes da alimen-
tação.
I UNIDADE
A CRIAĂĂO
DIVINA
6 ÂȘ AULA
* â(...) os EspĂritos revestem transitoriamente um cor-
po material.â (7).
* â(...) o corpo Ă© pesada roupagem de serviço que, por
determinado tempo, devemos utilizar, com respeito e
reconhecimento, a benefĂcio de nossa prĂłpria reden-
ção.â (9).
* â(...) a alma Ă© um dos seres inteligentes que povoam
o mundo invisĂvel, os quais temporariamente reves-
tem um invĂłlucro carnal para se purificarem e esclare-
cerem.â (2)
* â(...) desde que cessa a vida do corpo, a alma o aban-
dona. (...)â (3)
* A morte do corpo fĂsico nĂŁo Ă© o fim... o EspĂrito volta
Ă pĂĄtria de origem.
* O corpo desgastado nĂŁo pode mais servir de morada
para o EspĂrito, por isso, este se afasta.
* âA alimentação Ă© necessĂĄria para manter o corpo
sadio. Adquirir bons hĂĄbitos alimentares Ă© uma das
melhores maneiras de manter a saĂșde do corpo.â (12)
* Legumes, frutas e verduras fazem parte da Criação
Divina.
* Cada um desses alimentos tem um sabor, que Ă© Ășni-
co, e todos tĂȘm vitaminas que nos ajudam a crescer.
* Lavar os alimentos antes de comer e lavar nossas
mãos antes das refeiçÔes ajuda a evitar doenças.
CONT. (3) DO PLANO DO MĂDULO I: O ESPIRITISMO JARDIM DE INFĂNCIA
O CORPO:
Higiene na
alimentação
TĂCNICAS
* Conversa informal.
* Exposição.
* Dramatização.
* Pintura e recorte.
RECURSOS
*Frutas,verduraselegumes.
*Cesta de frutas.
* Bacia com ĂĄgua.
* Dedoches.
* Jogo recreativo.
* Gravuras.
RECURSOS
* MĂșsica.
* HistĂłria e gravuras.
* FlanelĂłgrafo e flanelogra-
vuras.
* Papel colorido.
* Caixa vazia.
* Giz-de-cera, cola colorida,
etc.
OBJETIVOS ESPECĂFICOS
PARAO EVANGELIZANDO
8. CRONOGRAMA SUBUNIDADES IDĂIAS BĂSICAS TĂCNICAS E RECURSOS
* Dizer quais são as diferenças
fĂsicas existentes entre as pes-
soas.
* Dizer que todos fomos criados
por Deus.
* Dizer quem criou o homem e
a Natureza.
* Citar vĂĄrios exemplos das coi-
sas criadas por Deus.
* Dizer como Deus protege toda
a Sua criação.
I UNIDADE
A CRIAĂĂO
DIVINA
8 ÂȘ AULA
I UNIDADE
A CRIAĂĂO
DIVINA
9 ÂȘ AULA
DEUS, PAI E
CRIADOR
PROVIDĂNCIA
DIVINA
* âExistem diferenças fĂsicas entre as criaturas: raça,
peso, altura, cor, etc.; independentemente desses fa-
tores, todas sĂŁo filhas de Deus e todas merecem
respeito e amizade.â (12)
* Devemos considerar todas as pessoas como irmĂŁos.
* O valor das pessoas Ă© o que cada uma tem dentro de
si: os sentimentos, o carĂĄter e a bondade.
* Como filhos de Deus, devemos ser respeitados.
* Somos todos irmĂŁos.
* âDeus Ă© nosso Pai porque nos criou.
* Criou também tudo o que existe no Universo ( o Sol, a
Terra, a Lua, as estrelas, etc.).
* Podemos utilizar as obras da criação de vårias ma-
neiras, mas sempre com respeito e de acordo com
nossas necessidades.
* Deus criou os Mundos para serem tambĂ©m â apenas
enquanto forem necessĂĄrios para nossa evolução â
locais de educação e ajuste de sentimentos.
* Podemos dizer que Deus Ă© nosso Pai porque nos
criou e Ă© chamado de Criador porque criou tudo o que
existe no Universo.â (12)
* Ele se revela através da Sua Criação (a Natureza, o
universo, etc.).
* âDeus ama e nĂŁo se esquece dos seus filhos.â (12)
* âDeus protege toda a Sua criação.â (12)
* âDevemos confiar em Deus como confiamos naqueles
TĂCNICAS
* Exposição narrativa.
* Exposição participativa.
* InterrogatĂłrio.
RECURSOS
* Jogo dos sons.
* Gravuras.
* HistĂłria.
* Varal didĂĄtico.
* Realias.
* Caixa-surpresa.
* Quebra-cabeça.
* MĂșsica.
CONT. (4) DO PLANO DO MĂDULO I: O ESPIRITISMO JARDIM DE INFĂNCIA
RECURSOS
* BalÔes de borracha.
* HistĂłria.
* Gravuras.
* Materiais para pintura e
desenho.
* MĂșsica.
TĂCNICAS
* Exposição participativa.
* Exposição narrativa.
* InterrogatĂłrio.
OBJETIVOS ESPECĂFICOS
PARAO EVANGELIZANDO
I UNIDADE
A CRIAĂĂO
DIVINA
7 ÂȘ AULA
O CORPO:
Diferenças
fĂsicas
TĂCNICAS
* Exposição narrativa.
* Exposição participativa.
* Desenho e pintura.
9. CRONOGRAMA SUBUNIDADES IDĂIAS BĂSICAS TĂCNICAS E RECURSOS
* Dizer como podemos amar a
Deus e respeitar a Sua cria-
ção.
* Dizer como podemos conver-
sar com Deus.
* Dizer o que Ă© a prece.
I UNIDADE
A CRIAĂĂO
DIVINA
10 ÂȘ AULA
CONFIANĂA
EM DEUS
que nos amam e nos protegem, sejam eles os pais,
ou protetores, ou amigos etc.â (12)
* Deus, nosso Pai, sempre nos ouve, nos vĂȘ e atende
aos nossos pedidos justos.
* Deus Ă© nosso Pai que nos ama e jamais nos esquece.
* Quando confiamos em Deus, demonstramos nosso
amor por Ele.
* Quem cuida das plantas e dos animais, revela respei-
to e carinho pela Criação de nosso Pai Celestial.
* NĂłs nĂŁo vemos Deus, mas sabemos que Ele existe
porque nos criou e nos deu todas as coisas boas que
nos cercam.
* âA prece ou oração outra coisa nĂŁo Ă© senĂŁo uma con-
versa que entretemos com Deus, nosso Pai.â (12)
* âConversamos todos os dias com nossos pais; o mes-
mo devemos fazer com relação a Deus.â (12)
* NĂłs somos filhos de Deus e por isso temos necessi-
dade de nos comunicar com Ele.
* Conversamos, pois, com Deus como o fazemos com
todas as pessoas. Essa conversa com Deus chama-
RECURSOS
* Material alternativo.
* HistĂłria e gravuras.
* Massa para modelar.
* Jogo recreativo.
* MĂșsica.
CONT. (5) DO PLANO DO MĂDULO I: O ESPIRITISMO JARDIM DE INFĂNCIA
II UNIDADE
A LIGAĂĂO DO
HOMEM COM
DEUS
11 ÂȘ AULA
CONCEITO DE
PRECE
TĂCNICAS
* Exposição participativa.
* Exposição narrativa.
* InterrogatĂłrio.
* Pintura, desenho e recor-
te.
RECURSOS
*Frutasemateriaisvariados.
* Jogo didĂĄtico.
* HistĂłria e gravuras
* MĂșsica.
* Material para desenho,
pintura e recorte.
TĂCNICAS
* Exposição participativa.
* Conversa informal.
* Desenho.
RECURSOS
* Teatro de fantoches.
* Fantoches de saquinho.
* HistĂłria.
* Material para desenho.
* MĂșsica
OBJETIVOS ESPECĂFICOS
PARAO EVANGELIZANDO
10. CRONOGRAMA SUBUNIDADES IDĂIAS BĂSICAS TĂCNICAS E RECURSOS
* Dizer onde podemos falar com
Deus.
* Dizer quais sĂŁo os benefĂcios
da prece.
* Dizer o que podemos pedir a
Deus.
* Dizer onde podemos orar.
* Dizer o que Ă© prece.
* Dizer quais sĂŁo os efeitos da
prece.
II UNIDADE
A LIGAĂĂO DO
HOMEM COM
DEUS
12 ÂȘ AULA
se prece. Ă o momento em que dizemos a Ele tudo o
que temos guardado em nosso coração.
* âSe tens orado, verdadeiramente, encontras-te em
profunda comunhĂŁo com as fontes do grande Bem.
Que, sob o impulso do Criador , far-te-ĂŁo fruir lucidez
e alegria, saĂșde e novas energias.ââ (13)
* âQuando pedimos a Deus para que nos ajude e aos
nossos irmĂŁos, recebemos da Sua bondade uma res-
posta compatĂvel com o conteĂșdo da prece.â (12)
* âDeus sempre nos oferece aquilo que merecemos ou
de que precisamos.â (12)
* Podemos falar com Deus por meio do pensamento
expresso por palavras ou nĂŁo.
* Podemos falar com Deus em qualquer lugar, sempre
que sentirmos necessidade ou vontade de fazĂȘ-lo.
* âO hĂĄbito de orar ajuda a criar as condiçÔes para que
os espĂritos amigos nos amparem e nos auxiliem.
* A prece nos ajuda mantendo nossa calma, nos mo-
mentos de dificuldades.
* O hĂĄbito de orar deve ser cultivado em todas as cria-
turas e esse aprendizado deve se iniciar enquanto
somos pequenos.
* Quando fazemos uma prece, atraĂmos, para perto de
nĂłs, bons espĂritos que fortalecem nossa vontade e
nos ajudam a vencer o mal.
* Precisamos aprender a pedir nas nossas preces aquilo
que vai nos fazer bem e trazer felicidade.â (12)
TĂCNICAS
* Exposição participativa.
* Exposição narrativa.
* InterrogatĂłrio.
*Atividade de colagem.
RECURSOS
* Gravura.
* HistĂłria.
* Teatro de sombras.
* Jogo didĂĄtico.
* MĂșsica.
CONT. (6) DO PLANO DO MĂDULO I: O ESPIRITISMO JARDIM DE INFĂNCIA
II UNIDADE
A LIGAĂĂO DO
HOMEM COM
DEUS
13 ÂȘ AULA
EFEITOS DA
PRECE
TĂCNICAS
* Exposição participativa.
* Exposição narrativa.
* InterrogatĂłrio.
* Pintura.
RECURSOS
* Papel pardo, gravuras,
caixa de papelĂŁo.
* HistĂłria com gravuras.
* Jogo avaliativo.
* Material para pintura.
* MĂșsica.
AĂĂODA
PRECE
OBJETIVOS ESPECĂFICOS
PARAO EVANGELIZANDO
11. MĂDULO I: O ESPIRITISMO JARDIM DE INFĂNCIA
AVALIAĂĂO
AO FINAL DAUNIDADE, OS EVANGELIZANDOS DEVERĂO:
a) dizer:
- que o EspĂrito Ă© eterno;
- que o corpo se desgasta e morre;
- que o corpo necessita movimentar-se para manter-se saudĂĄvel;
- que o corpo Ă© morada do EspĂrito;
- que o EspĂrito dĂĄ vida ao corpo;
- o que Ă© a prece.
b) citar:
- alguns órgãos do corpo e suas funçÔes;
- hĂĄbitos de higiene;
- atitudes que demonstrem o bom uso do corpo;
- formas de movimentar o corpo;
- exemplos do que podemos pedir e agradecer a Deus.
c) demonstrar:
- habilidades psicomotoras;
- atitudes de colaboração e respeito ao colega.
1. FRANCO, Divaldo Pereira. Corpo. RepositĂłrio de Sabedoria. Pelo EspĂrito Joanna de Ăngelis. Salvador, BA: LEAL, 1980.
V. 1, pg. 120
2. KARDEC, Allan. O Livro dos EspĂritos. Tradução Guillon Ribeiro. 88. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Perg. 134.
3. ______. Perg. 136.
4. ______. Perg. 367.
5. ______. Perg. 675.
6. ______. Perg. 718.
7. ______.ProfissĂŁo de FĂ© EspĂrita Raciocinada. Obras PĂłstumas. 38. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Primeira Parte. § 3.
Item 19.
8. PERALVA, Martins. O EspĂrito Ă© tudo. O Pensamento de Emmanuel. 7 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2000. Cap. 19.
9. XAVIER, Francisco CĂąndido. Corpo. DicionĂĄrio da Alma. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Pg. 94.
10. ______. EspĂrito. Pg. 153.
11. ______. EspĂrito. PĂ©rolas do AlĂ©m. 6. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Pg. 86.
12. ROCHA, CecĂlia & Equipe. CurrĂculo para Escolas de Evangelização EspĂrita Infanto-Juvenil. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB,
2006.
13. TEIXEIRA, JosĂ© Raul. RevelaçÔes da Luz. Pelo EspĂrito Camilo. 2. ed. NiterĂłi, RJ: FRATER, 1995. Cap. 28.
BIBLIOGRAFIA
12. PLANO DE AULA
FEDERAĂĂOESPĂRITA BRASILEIRA
DEPARTAMENTODEINFĂNCIA E JUVENTUDE
SETORDEPLANEJAMENTO
PLANODEAULANÂș.1
JARDIMDEINFĂNCIA(5e6ANOS)
MĂDULOI: OESPIRITISMO
IUNIDADE:ACRIAĂĂODIVINA
SUBUNIDADE:CORPO:DĂDIVADIVINA
CONTEĂDO ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
TĂCNICAS E RECURSOS
* Dizer o que Ă© o corpo.
* Dizer de quantas partes Ă©
formado o corpo humano.
* Dizer quem nos deu o cor-
po.
* Explicar que o corpo Ă© diri-
gido pelo espĂrito.
TĂCNICAS
* Conversa informal.
* InterrogatĂłrio.
* Desenho.
RECURSOS
* Boneco de papel.
* Papel pardo.
* Giz-de-cera.
* MĂșsica.
* âA matĂ©ria Ă© apenas o
envoltĂłrio do EspĂrito (...).â
(4)
* O corpo Ă© uma dĂĄdiva divi-
na. â(...) o corpo Ă© teu re-
fĂșgio e teu bastĂŁo, teu
vaso e tua veste (...).â (8)
* O corpo Ă© formado de vĂĄri-
as partes e cada uma de-
las tem sua utilidade.
* Deus concede ao EspĂrito
a dĂĄdiva de um corpo para
que possa aprender e tra-
balhar, buscando a perfei-
ção.
* âPodemos considerar nos-
so corpo como uma roupa
preciosa (...).â (12)
* âO corpo, sob o ponto de
vista moral, cumpre or-
dens do EspĂrito, de quem
Ă© mero instrumento.â (8)
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* Iniciar a aula convidando as crian-
ças para montarem um boneco de
papel. (Anexo 1)
* ApĂłs a montagem do boneco, pe-
dir que as crianças dĂȘem um nome
a ele.
*Aseguir, explorar as partes do cor-
po do boneco, isto é: cabeça, tron-
co e membros, explicando a fun-
ção de cada uma delas.
* A seguir, formular perguntas que
façam as crianças perceberem a
diferença entre elas e o boneco.
â NĂłs temos uma cabeça?
âOquetemosemnossacabeça?
(cabelos, olhos, boca, etc.)
â E em nosso tronco?
â Quais partes compĂ”em nos-
sos membros?
* O evangelizador poderĂĄ pedir Ă s
crianças que ponham a mão sobre
o coração para sentir as batidas,
respirar bem fundo e encher os pul-
mÔes, soltando o ar devagar.
* Colaborar na montagem do
boneco, com alegria e orga-
nização.
* Sugerir nomes para o bone-
co.
* Ouvir com atenção e inte-
resse.
* Responder Ă s perguntas
com atenção.
* Executar as atividades soli-
citadas com interesse.
AVALIAĂĂO: A AULA SERĂ CONSIDERADA SATISFATĂRIA SE, AO FINAL, OS EVANGELIZANDOS IDENTIFICAREM AS PARTES DO CORPO;
RESPONDEREM ACERTADAMENTE ĂS QUESTĂES FORMULADAS E PARTICIPAREM COM INTERESSE DAS ATIVIDADES PRO-
POSTAS, DEMONSTRANDO COORDENAĂĂO PSICOMOTORA.
OBJETIVOS ESPECĂFICOS
PARAO EVANGELIZANDO
13. CONT. DO PLANO DEAULANÂș 1 DO MĂDULO I: O ESPIRITISMO JARDIM DE INFĂNCIA
CONTEĂDO ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
TĂCNICAS E RECURSOSATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* Com esse procedimento, a crian-
ça sentirå o funcionamento do seu
corpo.
* O evangelizador poderĂĄ seguir ex-
plorando o corpo do boneco refe-
rindo-se às pernas, aos braços, à s
mĂŁos.
*Aseguir, o evangelizador mostrarĂĄ
às crianças que o boneco não pode
movimentar-se sozinho; mas que
nĂłs podemos nos movimentar, pois
o nosso corpo tem vida; hĂĄ uma
alma que o comanda.
* Com base no anexo 2, o evangeli-
zador conversarå com as crianças
sobre o corpo, dizendo-lhes que
este é uma criação de Deus; que
o EspĂrito, tambĂ©m criação de
Deus, Ă© quem lhe dĂĄ vida.
*Aseguir, o evangelizador deverĂĄ for-
mular algumas questÔes para veri-
ficar a assimilação do conteĂșdo da
aula.
â Quem criou o nosso corpo?
â Quais partes formam o nosso
corpo?
â Quem dĂĄ vida ao corpo?
* Após as crianças responderem à s
questÔes, o evangelizador deverå
convidĂĄ-las para uma atividade re-
creativa (Anexo 3).
* Finalizar a aula ensinando a mĂșsi-
ca GinĂĄstica fazendo mĂmicas se-
gundo a letra. (Anexo 4)
* Ouvir com atenção.
* Responder Ă s perguntas fei-
tas pelo evangelizador.
* Participar da atividade recre-
ativa demonstrando habilida-
des psicomotoras.
* Cantar com alegria e repetir
os gestos.
OBJETIVOS ESPECĂFICOS
PARAO EVANGELIZANDO
* âLonga Ă© a caminhada do
EspĂrito, em busca da per-
feiçãoâ e nessa caminha-
da, o corpo fĂsico Ă© o seu
grande aliado. (8)
14. ANEXO 1
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIMDEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș1
RECURSODIDĂTICO
BONECO DE PAPEL
Material necessĂĄrio: papel cartĂŁo, cartolina ou papelĂŁo, grampos
Confecção: recortar as partes do boneco no material disponĂvel, conforme modelo apresentado na conti-
nuação deste anexo. Depois, furar nos locais indicados.
Montagem: levar as partes previamente recortadas e furadas para montar na sala de aula. Prender com
grampo as partes do boneco, unindo as letras iguais (A com A, B com B, etc).
Obs.: Para prender mais a atenção da criança, podemos confeccionar as partes do corpo do boneco em
cores diferentes.
15. CONT. (1) DO ANEXO 1 - PLANO DE AULA NÂș 1 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
(Ilustração 1 - cabeça)
(A)
16. CONT. (2) DO ANEXO 1 - PLANO DE AULA NÂș 1 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
(Ilustração 2 - corpo)
(grampos)
17. CONT. (3) DO ANEXO 1 - PLANO DE AULA NÂș 1 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
IlustraçÔes de 03 a 08 deverão
ser reproduzidas em duplicatas
(Ilustração3-coxa)
(Ilustração4-canela)
18. CONT. (4) DO ANEXO 1 - PLANO DE AULA NÂș 1 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
(Ilustração 5 - braço)
(Ilustração 6 - ante - braço)
(Ilustração 7 - mão)
(Ilustração 8 -pé)
19. ANEXO 2
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIMDEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș1
SUBSĂDIOSPARAOEVANGELIZADOR
O SANTUĂRIO SUBLIME
â(...) No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuĂĄrios e uma das
supermaravilhas da Obra Divina.
Da cabeça aos pés, sentimos a glória do Supremo Idealizador que, pouco a pouco, no curso
incessante dos milĂȘnios, organizou para o espĂrito em crescimento o domicĂlio de carne em que a alma se
manifesta. Maravilhosa cidade estruturada com vidas microscĂłpicas quase imensurĂĄveis, por meio dela
a mente se desenvolve e purifica, ensaiando-se nas lutas naturais e nos serviços regulares do mundo,
para altos encargos nos cĂrculos superiores.
A benção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra, é como preciosa oportunidade de
aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso Planeta pode oferecer.
Até agora, de modo geral, o homem não tem sabido colaborar na preservação e na sublimação do
castelo fĂsico. Enquanto jovem, estraga-lhe as possibilidades, de fora para dentro, desperdiçando-as
impensadamente, e, tĂŁo logo se vĂȘ prejudicado por si mesmo ou prematuramente envelhecido, confia-se
Ă rebeliĂŁo, destruindo-o de dentro para fora, a golpes mentais de revolta injustificĂĄvel e desespero inĂștil.
Dia surge, porém, no qual o homem reconhece a grandeza do templo vivo em que se demora no
mundo e suplica o retorno a ele, como trabalhador faminto de renovação, que necessita de adequado
instrumento à conquista do abençoado salårio do progresso moral para a suspirada ascensão às Esferas
Divinas.â (1)
CORPO SOMĂTICO
â(...) Vasilhame sublime, Ă© o corpo humano o depositĂĄrio das esperanças e o veĂculo de bĂȘnçãos,
que nĂŁo pode ser desconsiderado levianamente.
Seja cĂĄrcere sombrio â na limitação em que retĂ©m o EspĂrito dĂ©spota, que dele se vale para a
expiação; seja conjunto harmĂŽnico de formas â na distinção de traços com que faculta o aproveitamento
das oportunidades; seja grabato de meditação â nas constriçÔes paralĂticas em que impĂ”e profundas
reflexĂ”es morais; seja cela de alucinação â nos desvarios da mente ultrajada; seja celeiro de sabedoria â
no qual se edificam os monumentos da Cultura, da Arte, do Pensamento, da CiĂȘncia, da FĂ©, do Amor â,
Ă© sempre o santuĂĄrio de recolhimento que o Excelso Criador nos concede, a fim de galgarmos os degraus
da escala ascensional, desde as baixadas primeiras aos esplendores espirituais que nos estĂŁo destinados.
AmĂĄ-Io, preservĂĄ-Io e utilizĂĄ-Io com nobreza Ă© a tarefa que nos cabe desempenhar incessantemente,
sem cansaço, para o prĂłprio bem.â (2)
A CARNE Ă FRACA
âHĂĄ tendĂȘncias viciosas que sĂŁo evidentemente prĂłprias do EspĂrito, porque se apegam mais ao
moral do que ao fĂsico; outras, parecem antes dependentes do organismo, e, por esse motivo, menos
responsĂĄveis sĂŁo julgados os que as possuem: consideram-se como tais as disposiçÔes Ă cĂłlera, Ă
preguiça, à sensualidade, etc.
Hoje, estĂĄ plenamente reconhecido pelos filĂłsofos espiritualistas que os ĂłrgĂŁos cerebrais corres-
20. CONT. DOANEXO 2 - PLANO DEAULA NÂș 1 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
pondentes a diversas aptidĂ”es devem o seu desenvolvimento Ă atividade do EspĂrito. Assim, esse
desenvolvimento Ă© um efeito e nĂŁo uma causa. Um homem nĂŁo Ă© mĂșsico porque tenha a bossa da
mĂșsica, mas possui essa tendĂȘncia porque o seu EspĂrito Ă© musical. Se a atividade do EspĂrito reage
sobre o cérebro, deve também reagir sobre as outras partes do organismo.
O EspĂrito Ă©, deste modo, o artista do prĂłprio corpo, por ele talhado, por assim dizer, Ă feição das
suas necessidades e Ă manifestação das suas tendĂȘncias.
Desta forma, a perfeição corporal das raças adiantadas deixa de ser produto de criaçÔes distintas
para ser o resultado do trabalho espiritual, que aperfeiçoa o invólucro material à medida que as faculdades
aumentam.
(...) A carne sĂł Ă© fraca porque o EspĂrito Ă© fraco, o que inverte a questĂŁo deixando Ă quele a
responsabilidade de todos os seus atos.Acarne, destituĂda de pensamento e vontade, nĂŁo pode prevalecer
jamais sobre o EspĂrito, que Ă© o ser pensante e de vontade prĂłpria.
O EspĂrito Ă© quem dĂĄ Ă carne as qualidades correspondentes ao seu instinto, tal como o artista
que imprime Ă obra material o cunho do seu gĂȘnio. Libertado dos instintos da bestialidade, elabora um
corpo que não é mais um tirano de sua aspiração, para espiritualidade do seu ser, e é quando o homem
passa a comer para viver e nĂŁo mais vive para comer.
A responsabilidade moral dos atos da vida fica, portanto, intacta; mas a razĂŁo nos diz que as
conseqĂŒĂȘncias dessa responsabilidade devem ser proporcionais ao desenvolvimento intelectual do
EspĂrito. Assim, quanto mais esclarecido for este, menos desculpĂĄvel se torna, uma vez que com a
inteligĂȘncia e o senso moral nascem as noçÔes do bem e do mal, do justo e do injusto.
Esta lei explica o insucesso da Medicina em certos casos. Desde que o temperamento Ă© um
efeito e não uma causa, todo o esforço para modificå-Io se nulifica ante as disposiçÔes morais do
EspĂrito, opondo-lhe uma resistĂȘncia inconsciente que neutraliza a ação terapĂȘutica. Por conseguinte,
sobre a causa primordial Ă© que se deve atuar.
Dai, se puderdes, coragem ao poltrĂŁo, e vereis para logo cessados os efeitos fisiolĂłgicos do
medo. Isto prova ainda uma vez a necessidade, para a arte de curar, de levar em conta a influĂȘncia
espiritual sobre os organismos. (3)
(Revue Spirite, março de 1869, påg. 65.)
________________
1. XAVIER, Francisco CĂąndido. O SantuĂĄrio Sublime. Roteiro. 11. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Cap. 3.
2. FRANCO, Divaldo Pereira. Corpo SomĂĄtico. Estudos EspĂritas. Pelo EspĂrito Joanna de Ăngelis. 7 ed. Rio de
Janeiro: FEB, 1999. Cap. 5.
3. KARDEC, Allan. A carne é fraca.O Céu e o Inferno. Tradução de Guillon Ribeiro. 58. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.
Primeira parte. Cap. VII.
22. ANEXO 4
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIMDEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș1
MĂSICA
GINĂSTICA
Letra e mĂșsica: Vilma de Macedo Souza
C
SENTA, LEVANTA,
Ă G
TORNA A SENTAR,
Ă G7
OLHA PARA A DIREITA,
C
OUTRAVEZ LEVANTAR,
MĂOS NA CINTURA,
G
CABEĂA PâRA TRĂS,
G7
MĂO ESQUERDA NA NUCA
C C7
BALANĂANDO DEVAGAR .
F Ă
PALMINHA 1 â 2 â 3 ,
F#dim7 Ă C
BEM FORTE OUTRA VEZ,
Ă G
E AGORAVAMOS PULAR
G7 C
PARA RECOMEĂAR.
* * *
Evangelização em notas musicais - CD no
1.
23. PLANO DE AULA
FEDERAĂĂOESPĂRITABRASILEIRA
DEPARTAMENTODEINFĂNCIA E JUVENTUDE
SETORDEPLANEJAMENTO
PLANODEAULANÂș.2
JARDIMDEINFĂNCIA (5e6ANOS)
MĂDULOI: OESPIRITISMO
IUNIDADE:ACRIAĂĂODIVINA
SUBUNIDADE:CUIDADOSCOMOCORPO
CONTEĂDO ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
TĂCNICAS E RECURSOS
* Justificar a necessidade de
manter o corpo limpo, as-
seado e saudĂĄvel.
* Citar alguns hĂĄbitos de hi-
giene.
TĂCNICAS
* InterrogatĂłrio.
* Conversa informal.
* Recorte e colagem.
* MĂmica.
RECURSOS
* MĂșsica.
* Gravuras.
* Mural didĂĄtico.
* Revistas velhas.
* Escova de dentes, creme
dental, etc.
* Sendo o corpo a morada
do EspĂrito, devemos
mantĂȘ-lo limpo e sadio, tor-
nando agradĂĄvel a perma-
nĂȘncia nele.
* â(...) sem força e saĂșde,
impossĂvel Ă© o trabalho.â
(6)
* O EspĂrito, atravĂ©s do tra-
balho, busca aprender e
aperfeiçoar-se.
* Sem cuidados adequados,
o corpo se torna inapto,
impossibilitando o EspĂrito
de alcançar a perfeição.
* â(...) o EspĂrito trabalha, as-
sim como o corpo. Toda
ocupação Ăștil Ă© trabalho.â
(5)
* Cuidando do corpo esta-
mos proporcionando, ao
EspĂrito, oportunidade de
trabalho.
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* ApĂłs a prece inicial, perguntar Ă s
crianças como foram os dias da
semana, fazendo breves comentĂĄ-
rios a respeito.
* Prosseguir a aula informando aos
alunos que aprenderemos mais
uma mĂșsica que se refere ao as-
sunto da aula.
* Ensinar a mĂșsica Ă bom. (Anexo
1)
* Em seguida, perguntar aos evan-
gelizandos:
â Por que devemos escovar os
dentes?
â Precisamos tomar banho?
Por quĂȘ?
â Por que devemos cortar as
unhas?
* ApĂłs ouvir as respostas, o evan-
gelizador, com base nos textos do
anexo 2, manterĂĄ um diĂĄlogo com
as crianças, utilizando as ilustra-
çÔes do anexo 3.
* Participar com interesse do
diĂĄlogo.
* Dizer como foi a sua sema-
na.
* Cantar com alegria.
* Responder às questÔes.
* Ouvir com atenção e partici-
par do diĂĄlogo.
AVALIAĂĂO: A AULA SERĂ CONSIDERADA SATISFATĂRIA SE OS EVANGELIZANDOS SELECIONAREM AS GRAVURAS ADEQUADAMENTE;
RESPONDEREM ĂS QUESTĂES CORRETAMENTE; DEMONSTRAREM HABILIDADES PSICOMOTORAS NA ATIVIDADE DE RECORTE
E COLAGEM; E COMPREENDEREM A IMPORTĂNCIA DOS CUIDADOS COM O CORPO.
OBJETIVOS ESPECĂFICOS
PARAO EVANGELIZANDO
24. CONT. (1) DO PLANO DE AULA NÂș 2 DO MĂDULO I: O ESPIRITISMO JARDIM DE INFĂNCIA
CONTEĂDO ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
TĂCNICAS E RECURSOSATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
*Aseguir, fazer um convite Ă s crian-
ças para colaborarem na confec-
ção do mural. (Anexo 4)
* Esclarecer às crianças que o mu-
ral deverĂĄ conter gravuras de ob-
jetos e produtos usados na higie-
ne do corpo, como:
·sabonete, pasta de dente, escova
de dentes, pente, tesoura de
unha, etc.
·gravuras de crianças ou adultos
praticando hĂĄbitos de higiene,
como: tomar banho, lavar roupa,
escovar os dentes, pentear os
cabelos.
* Após a confecção do mural, o
evangelizador reforçarå os
conceitos ministrados durante a
aula, formulando as seguintes
perguntas:
â Quem dĂĄ vida ao corpo?
â Quem criou o nosso corpo?
â Por que precisamos cuidar do
corpo?
â Como podemos cuidar do
nosso corpo?
* Ouvir as respostas, avaliando a
assimilação do conteĂșdo.
* Para finalizar a aula, cantar
novamente a mĂșsica, pedindo que
as crianças façam gestos e
mĂmicas.
* Colaborar na confecção do
mural.
* Ouvir com atenção.
* Selecionar as gravuras
adequadas.
* Responder às questÔes
formuladas.
* Cantar com alegria.
* Alguns hĂĄbitos sĂŁo neces-
sĂĄrios para que o nosso
corpo se conserve limpo e
saudĂĄvel: beber ĂĄgua (fil-
trada), lavar as mĂŁos, to-
marbanho,usarroupaslim-
pas.
* Obs.: O evangelizador
deverĂĄ aguardar para ouvir a
opiniĂŁo e a resposta das
crianças.
OBJETIVOS ESPECĂFICOS
PARAO EVANGELIZANDO
25. CONT. (2) DO PLANO DE AULA NÂș 2 DO MĂDULO I: O ESPIRITISMO JARDIM DE INFĂNCIA
CONTEĂDO ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
TĂCNICAS E RECURSOSATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
OBJETIVOS ESPECĂFICOS
PARAO EVANGELIZANDO
Atividade alternativa:
Se houver tempo e material
disponĂvel, executar a atividade
do anexo 5.
* Os subsĂdios para o evangelizador
encontram-se no anexo 6.
* Participar com interesse,
disciplina e atenção.
26. ANEXO 1
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIMDEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș2
MĂSICA
Ă BOM
Letra e mĂșsica: Cassi Salles - Salvador - BA
Esta mĂșsica consta no Relançamento da Apostila de MĂșsica de 1984, revista e
ampliada em 1994, com fita demonstrativa nÂș 2. Edição FEB.
C G F C
Ă BOM TER AS ROUPAS LIMPINHAS ASSIM,
G F ĂĂĂĂĂ C
ESCOVAR OS DENTES COM CUIDADO ASSIM,
G7 C
TOMAR TODO DIA UM BANHO ASSIM,
F G7 C
COMER TODO O ALMOĂO E SER FORTE ASSIM,
C G F C
Ă BOM TER UNHAS CORTADAS ASSIM,
G F C
COMER LINDAS FRUTAS LAVADAS ASSIM,
ĂĂĂĂĂ G7 C
E CHEGANDO A NOITE, SENTIR SONO ASSIM.
F ĂĂĂĂĂ G7 C
DEITAR NA CAMINHA E DORMIR ASSIM.
27. ANEXO 2
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIM DEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș2
SUBSĂDIOSPARAOEVANGELIZADOR
HIGIENE
A higiene do corpo contribui para a boa saĂșde. Por isso, cada parte do nosso corpo precisa de cuidados
especiais.
A pele é a primeira defesa do corpo. Para que ela se mantenha saudåvel, conservando sua força de
proteção, é preciso cuidar de sua limpeza. (Ilustração 1)
O banho, além de dar uma sensação de bem-estar, ajuda a pele a respirar, evitando-se vårias doenças,
como por exemplo, a sarna e o impetigo.
Todas as partes do corpo precisam ser bem lavadas com ĂĄgua e sabĂŁo. O asseio das partes Ăntimas
deve ser feito sempre, para que elas não sejam contaminadas. (Ilustração 2)
As mãos e os pés precisam ser mantidos limpos.
Mãos sujas transmitem doenças. Por isso, é preciso lavar as mãos antes das refeiçÔes; após usar o
sanitårio e também ao preparar a comida. (Ilustração 3)
à muito importante conservar as unhas das mãos e dos pés sempre limpas e bem cortadas. Unhas
grandes acumulam sujeira, onde estão os micróbios. (Ilustração 4)
A higiene dos cabelos Ă© importante para evitar o aparecimento de caspa e piolhos.
O piolho pode ser evitado lavando-se o cabelo com freqĂŒĂȘncia. AlĂ©m disso, Ă© importante cuidar da
limpeza da casa e das roupas, pois Ă© a falta de higiene que causa o aparecimento do piolho.
DENTES
A limpeza da boca e dos dentes deve ser feita diariamente, pois impede o mau hĂĄlito, as cĂĄries, as
infecçÔes nas gengivas e outras doenças. (Ilustração 5)
Quando comemos, os dentes ficam cheios de restos de comida que apodrecem, estragando-os e
causando as cĂĄries â pequenos buracos que se formam nos dentes â que se nĂŁo forem tratadas logo,
aumentam rapidamente causando terrĂveis dores atĂ© a destruição do dente.
A pessoa que tem bons dentes mastiga corretamente os alimentos, ajudando, assim, sua digestĂŁo.
AS ROUPAS
As roupas, que protegem o nosso corpo do frio, chuva e poeira, também impedem que os micróbios
causadores de tantas doenças entrem em nosso organismo. Para isso não acontecer, é preciso que elas
sejam mantidas sempre limpas. (Ilustração 6)
* * *
________________
MEC/MOBRAL - Profilaxia.
MEC/MOBRAL - Programa de Educação ComunitĂĄria para a SaĂșde. 1981 - RJ. Higiene.
29. CONT. (1) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA NÂș 2 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
(Ilustração 2)
30. CONT. (2) DO ANEXO 3 - PLANO DEAULA NÂș 2 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
(Ilustração 3)
31. CONT. (3) DOANEXO 3 - PLANO DE AULANÂș 2 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
(Ilustração 4)
32. CONT. (4) DO ANEXO 3 - PLANO DEAULA NÂș 2 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
(Ilustração 5)
33. CONT. (5) DO ANEXO 3 - PLANO DEAULA NÂș 2 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
(Ilustração 6)
34. ANEXO 4
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIMDEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș2
RECURSODIDĂTICO
MURAL DIDĂTICO
Material necessĂĄrio:
- Madeira, eucatex, isopor, papel cartĂŁo ou papelĂŁo (caixa de TV, geladeira ou similares).
- Papel pardo para revestir o mural.
- Papel colorido para fazer a moldura do mural.
- Barbante, fio de nĂĄilon, sisal ou similares.
- Revistas velhas.
- Percevejos (para fixar as gravuras).
Confecção: Forrar o papelão com o papel pardo.
Fazer uma moldura com o papel colorido, enfeitando as bordas do mural.
O mural poderĂĄ ficar apoiado em um cavalete.
SugestÔes de gravuras:
·escova de dentes;
·sabonetes;
·pessoas penteando os cabelos;
·pessoas lavando as mãos;
·pentes;
·creme dental;
·filtro de ågua;
·sabão para lavar roupas.
Obs.: O evangelizador poderĂĄ selecionar algumas gravuras com antecedĂȘncia.
35. ANEXO 5
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIMDEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș2
ATIVIDADEALTERNATIVA
ESCOVAR OS DENTES
Material necessĂĄrio: creme dental, ou sabĂŁo, ou sal.
Escova de dentes (uma para cada criança)
Desenvolvimento: · Ensinar as crianças a escovarem os dentes (conforme instruçÔes abaixo)
usando escovas pequenas e macias.
· Lembrå-las que após as refeiçÔes e antes de dormir devemos escovar os dentes.
Veja o modo
corretodeescovar
osdentes
1
2
3
Deve-se partir da gengiva para as extremidades
dos dentes, evitando escovar de um lado para o
outro.
Os dentes superiores devem ser escovados de
cima para baixo. Os inferiores de baixo para cima.
à preciso, porém, escovar todos os lados dos
dentes: por trĂĄs, na frente, em cima e embaixo.
36. ANEXO 6
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIMDEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș2
SUBSĂDIOSPARAOEVANGELIZADOR
A MĂQUINA DIVINA
Meu amigo.
O corpo fĂsico Ă© a mĂĄquina divina que o Senhor nos empresta para a confecção de nossa felicidade
na Terra.
Os vizinhos do bruto precipitam-na ao sorvedouro da animalidade.
Os maus empregam-na, criando o sofrimento dos semelhantes.
Os egoĂstas valem-se dela para esgotarem a taça de prazeres fictĂcios.
Os orgulhosos isolam-na sem proveito.
Os vaidosos cobrem-na de adornos efĂȘmeros para reclamarem o incenso da multidĂŁo.
Os intemperantes destroem-na.
Os levianos mobilizam-na para menosprezar o tempo.
Os tolos usam-na, inconsideradamente, incentivando as sombras do mundo.
Os perversos movimentam-lhe as peças, na consecução de desordens e crimes.
Os viciados de todos os matizes aproveitam-lhe o temporårio concurso na manutenção da desventura
de si mesmos.
Os indisciplinados acionam-lhe os valores, estimulando o ruĂdo inĂștil em atividades improdutivas.
O espĂrito prudente, todavia, recebe essa mĂĄquina valiosa e sublime para tecer, atravĂ©s do prĂłprio
esforço, com os fios da caridade e da fĂ©, da verdade e da esperança, do amor e da sabedoria, a tĂșnica de
sua felicidade para sempre na vida eterna. (1)
EMMANUEL
INSTINTO DE CONSERVAĂĂO
à lei da Natureza o instinto de conservação ?
âSem dĂșvida. Todos os seres vivos o possuem, qualquer que seja o grau de sua inteligĂȘncia. Nuns,
Ă© puramente maquinal, raciocinado em outros.â
Com que fim outorgou Deus a todos os seres vivos o instinto de conservação?
âPorque todos tĂȘm que concorrer para cumprimento dos desĂgnios da ProvidĂȘncia. Por isso foi que
Deus lhes deu a necessidade de viver. Acresce que a vida é necessåria ao aperfeiçoamento dos seres.
Eles o sentem instintivamente, sem disso se aperceberem.â (2)
_______________________
(1) XAVIER, Francisco CĂąndido. A MĂĄquina Divina. Nosso Livro. 2 ed. SĂŁo Paulo: LAKE. Pg. 49-50.
(2) KARDEC,Allan. Da Lei de Conservação. O Livro dos EspĂritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 88. ed. Rio de Janeiro:
FEB, 2006. Parte terceira. Cap. V, perg. 702-703.
37. Guarde cuidado no modo de expri-
mir-se;emvåriasocasiÔes,asmaneiras
dizemmaisqueaspalavras.
Agenda CristĂŁ
38. PLANO DE AULA
FEDERAĂĂOESPĂRITABRASILEIRA
DEPARTAMENTODEINFĂNCIA E JUVENTUDE
SETORDEPLANEJAMENTO
PLANODEAULANÂș.3
JARDIMDEINFĂNCIA (5e6ANOS)
MĂDULOI: OESPIRITISMO
IUNIDADE:ACRIAĂĂODIVINA
SUBUNIDADE:OCORPO:ĂRGĂOSDOCORPO
CONTEĂDO ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
TĂCNICAS E RECURSOS
* Identificar alguns ĂłrgĂŁos do
corpo.
* Dizer qual a função de al-
guns ĂłrgĂŁos do corpo.
* Citar atitudes que demons-
trem o bom uso do corpo.
TĂCNICAS
* Conversa informal.
* InterrogatĂłrio.
* DiĂĄlogo.
RECURSOS
* Realias e objetos varia-
dos.
* SubsĂdios para o evangeli-
zador.
* Massa para modelagem.
* Exposição.
* Cartolina e giz-de-cera.
* MĂșsica.
* Nossos olhos nos ajudam
a ver o mundo e as coisas
que Deus criou.
* âSe os teus olhos forem
bons, todo o teu corpo
serĂĄ luminoso (...).â â
Jesus (Mateus, 6:22)
* Nossas mĂŁos servem para
pegar, tocar, cumpri-
mentar, trabalhar, reali-
zando as mais diversas
tarefas.
* Com nossos ouvidos pode-
mos ouvir muitos sons.
* âQuem tem ouvidos para
ouvir, ouça.â â Jesus (Ma-
teus,11:15)
* Com o nariz sentimos os
mais variados cheiros.
*Usamosabocaparacomer,
falar, cantar, soprar, sorrir.
â... porque a boca fala da-
quilo de que estĂĄ cheio o
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* Relembrar a aula anterior com a
ajuda dos evangelizandos.
* A seguir, chamar a atenção das
crianças para os seguintes órgãos:
boca, nariz, olhos, ouvidos, mĂŁos;
formulando a seguinte questĂŁo:
â Para que servem a boca, o
nariz, os ouvidos e os olhos?
* Sugerir às crianças que toquem
sua boca, olhos, nariz, etc, deixan-
do que pensem nas respostas.
* Ouvir as respostas e convidĂĄ-los
para a atividade proposta no
anexo 1.
* Através de uma conversa simples e
clara, trabalhar o conteĂșdo refor-
çandoaidéiadobomusodosórgãos
do corpo na prĂĄtica do bem, be-
neficiando, desse modo, o EspĂrito.
(Anexo2)
* A seguir, distribuir massa para
modelagem para que as crianças
confeccionem objetos que nos
possam ser Ășteis de alguma
maneira. (Anexo 3)
* Ajudar o evangelizador a
relembrar a aula anterior.
* Ouvir com atenção e inte-
resse.
* Responder Ă pergunta for-
mulada.
* Tocar a boca, os olhos, o
nariz e os ouvidos com
carinho e respeito.
* Participar com disciplina e
ordemdaatividadeproposta.
* Ouvir com atenção.
* Modelar os objetos demons-
trando habilidades psico-
motoras.
AVALIAĂĂO: A AULA SERĂ CONSIDERADA SATISFATĂRIA SE OS EVANGELIZANDOS PARTICIPAREM DAS ATIVIDADES COM INTERESSE;
CITAREM ATITUDES QUE DEMONSTREM O USO CORRETO DO CORPO E DEMONSTRAREM HABILIDADES PSICOMOTORAS NA
ATIVIDADE DE MODELAGEM.
OBJETIVOS ESPECĂFICOS
PARAO EVANGELIZANDO
39. CONT. DO PLANO DEAULANÂș 3 DO MĂDULO I: O ESPIRITISMO JARDIM DE INFĂNCIA
CONTEĂDO ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
TĂCNICAS E RECURSOSATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* Para a confecção dos objetos, elas
deverĂŁo exercitar as mĂŁos, a boca,
os olhos e os ouvidos para o bem.
* O evangelizador observarĂĄ o mo-
mento em que todas as crianças
tenham terminado e pedirĂĄ que o
ajude a organizar uma pequena
exposição.
* Logo após a organização da expo-
sição, pedir às crianças que, uma
por vez, apresentem, descrevam e
expliquem a sua modelagem.
* Ao final da atividade, as crianças
poderĂŁo levar para casa os objetos
confeccionados.
* Fazer a integração da aula pergun-
tando:
â NĂłsutilizamosasnossasmĂŁos,
boca e ouvidos para o bem
nessa atividade? (Citar exem-
plos de açÔes que tenham
ocorrido em sala de aula).
â Como podemos usar bem a
nossa boca?
â Que atitudes demonstram o
bom uso das mĂŁos?
â Nossos ouvidos podem ser
usados de forma agradĂĄvel?
Como?
* Caso haja tempo, sintetizar a men-
sagem da aula com a atividade pro-
posta no anexo 4.
* Encerrar a atividade cantando a
mĂșsica ensinada na aula 1,
GinĂĄstica.
*Colaborarnaorganizaçãoda
exposição.
* Apresentar e explicar sua
modelagem.
* Levar para casa o objeto
que confeccionou.
* Responder Ă s perguntas.
* Cantar com entusiasmo.
coração.â â Jesus (Lucas,
6:45)
* Obs.:Acriança de 5-6 anos
nĂŁo consegue, na maioria
das vezes, aprender o
sentido das citaçÔes, daĂ
a necessidade de simplificar
a informação.
OBJETIVOS ESPECĂFICOS
PARAO EVANGELIZANDO
40. ANEXO 1
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIMDEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș3
ATIVIDADEDIDĂTICA
ĂRGĂOS DO CORPO
Material necessĂĄrio:
· realias;
· 1 relógio despertador;
· 1 caixa-surpresa (caixa de sapato forrada com papel colorido);
· 1 maçã ou 1 flor perfumada (rosa).
Obs.: as realias sugeridas poderĂŁo ser substituĂdas por outras mais adequadas Ă vivĂȘncia das crianças.
Objetivo:
Identificar alguns órgãos do corpo e suas funçÔes.
Formação:
CĂrculo ou semicĂrculo.
Desenvolvimento:
1) O evangelizador colocarå a maçã ou a flor dentro da caixa (previamente perfurada) e passa-la-å entre as
crianças para que elas sintam o cheiro e a identifique. Após a identificação, questionar:
·Para que serve o nariz?
O evangelizador deverå aguardar as respostas das crianças mostrando a elas que os
nossos ĂłrgĂŁos foram criados por Deus e, por isso, devemos usĂĄ-los para o bem.
2) Solicitar que as crianças cantem uma mĂșsica (pequena) e, em seguida, perguntar-lhes:
·Para que serve a boca?
Aproveitar as respostas das crianças para fixar o conceito de que sempre devemos usar de forma
agradĂĄvel a nossa boca.
Quando cantamos, trazemos alegria, sorrindo, fazemos feliz o nosso amigo.
Dizendo âbom diaâ ou âeu gosto de vocĂȘâ agradamos Ă mamĂŁe e ao papai.
Podemos ainda usar a boca para comer e beber. O sorriso também é uma
bonita forma de demonstrarmos simpatia e alegria por meio da boca.
41. CONT. DOANEXO 1 - PLANO DE AULA NÂș 3 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
3. Convidar as crianças a fecharem os olhos.
·O que podemos ver?
Com esta pergunta, o evangelizador levarå a criança a perceber
que nossos olhos nos permitem enxergar as coisas que Deus criou. Quando
as crianças abrirem os olhos, poderemos lhes mostrar uma gravura de
paisagem que represente a Criação de Deus (o mar, as flores, as florestas,
etc.)
4. Usando, mais uma vez, a caixa-surpresa, deixar que ouçam o âtic...tacâ do despertador.
·Que som é este?
Após as crianças identificarem o objeto, pedir que tapem os ouvidos.Aseguir, perguntar-
lhes o que puderam ouvir.Aproveitando as respostas das crianças, o evangelizador conduzirå
um diĂĄlogo (breve) levando-as a sentirem como Ă© bom ouvir os sons, tais como: o cantar
dos pĂĄssaros, o apito do guarda de trĂąnsito, a voz do amigo, o barulho do vento, a cavalgada,
o latido de cachorro, etc.
5. O evangelizador formularĂĄ a seguinte pergunta:
·Como podemos usar nossas mãos?
Convidar as crianças a baterem palmas, cumprimentar o colega ao lado, pedir
que digam outras formas de usar as mĂŁos, conduzindo-as a perceberem que, usando
nossas mĂŁos para trabalhar (varrer, lavar, escrever, pintar), estaremos fazendo delas
bom uso.
6. Para finalizar a atividade, o evangelizador deverĂĄ dizer que todos os ĂłrgĂŁos do corpo sĂŁo importantes,
cada um na sua função. Eles servem de instrumento para que o EspĂrito possa aprender, trabalhar e
fazer o bem (Anexo 2).
* * *
Obs.: O evangelizador deverĂĄ sempre usar linguagem simples, clara e adequada Ă vivĂȘncia
das crianças.
42. ANEXO 2
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIM DEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș3
SUBSĂDIOSPARAOEVANGELIZADOR
INFLUĂNCIA DO ORGANISMO
Unindo-se ao corpo, o EspĂrito se identifica com a matĂ©ria?
âA matĂ©ria Ă© apenas o envoltĂłrio do EspĂrito, como o vestuĂĄrio o Ă© do corpo. Unindo-se a este, o
EspĂrito conserva os atributos da natureza espiritual.â
ApĂłs sua uniĂŁo com o corpo, exerce o EspĂrito, com liberdade plena, suas faculdades?
âO exercĂcio das faculdades depende dos ĂłrgĂŁos que lhes servem de instrumento. A grosseria da
matĂ©ria as enfraquece.â
a) â Assim, o invĂłlucro material Ă© obstĂĄculo Ă livre manifestação das faculdades do EspĂrito, como
um vidro opaco o é à livre irradiação da luz?
âĂ, como vidro muito opaco.â
Pode-se comparar a ação que a matĂ©ria grosseira exerce sobre o EspĂrito Ă de um charco lodoso
sobre um corpo nele mergulhado, ao qual tira a liberdade dos movimentos.
O livre exercĂcio das faculdades da alma estĂĄ subordinado ao desenvolvimento dos ĂłrgĂŁos?
âOs ĂłrgĂŁos sĂŁo os instrumentos da manifestação das faculdades da alma, manifestação que se
acha subordinada ao desenvolvimento e ao grau de perfeição dos ĂłrgĂŁos, como a excelĂȘncia de um trabalho
o estĂĄ Ă da ferramenta prĂłpria Ă sua execução.â (1)
NO CORPO
âHĂĄ quem menospreze o corpo, alegando com isso honorificar a alma; no entanto, isso Ă© o mesmo
que combater a escola, sob o estranho pretexto de beneficiar o aprendiz.
Leve observação, porĂ©m, nos farĂĄ lembrar a importĂąncia da vida fĂsica.
*
Diz-se, muitas vezes, que o corpo Ă© adversĂĄrio do espĂrito; contudo, Ă© no corpo que dispomos daquele
bendito anestésico do esquecimento temporårio, com que a cirurgia da vida, nos hospitais do tempo, nos
suprime as chagas morais instaladas por nĂłs mesmos, no campo Ăntimo; nele, reencontramos os desafetos
de passadas reencarnaçÔes, nas teias da consangĂŒinidade ou nas obrigaçÔes do grupo de serviço para a
quitação necessåria de nossos débitos, perante a lei que nos governa os destinos; com ele, entesouramos,
a pouco e pouco, os valores da evolução e da cultura; auxiliados por ele, perdemos os derradeiros resquĂcios
de herança animal, que carregamos por força da longa vivĂȘncia nos reinos inferiores da Criação, a fim de
que nos elevemos aos topes da inteligĂȘncia; integrados nele, Ă© que somos pacientemente burilados pelos
43. CONT. (1) DOANEXO 2 - PLANO DE AULANÂș 3 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
instrumentos da Natureza, ante a glória espiritual que a todos nos aguarda, no Infinito, na condição de
filhos de Deus; e, finalmente, é ainda no corpo que somos defrontados pelos grandes amores, a começar
pela abnegação dos anjos maternais da Terra, que nos presidem o estĂĄgio no plano fĂsico, habilitando-nos
para a aquisição dos mais altos tĂtulos na escola da experiĂȘncia.
*
Meditemos em tudo isso e saibamos ver no corpo a harpa sublime em que a sabedoria do Senhor
nos ensina, sĂ©culo a sĂ©culo, existĂȘncia a existĂȘncia e dia por dia, a bendita ciĂȘncia do crescimento e da
ascensĂŁo para a Vida Imortal.â (2)
OLHOS
â... Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terĂĄ luz...â â Jesus.
(Mateus, 6:22)
OLHOS... PatrimĂŽnio de todos.
Encontramos, porém, olhos diferentes em todos os lugares.
Olhos de malĂcia...
Olhos de crueldade...
Olhos de ciĂșme...
Olhos de ferir...
Olhos de desespero...
Olhos de desconfiança...
Olhos de atrair a viciação...
Olhos de perturbar...
Olhos de registrar males alheios...
Olhos de desencorajar as boas obras...
Olhos de frieza...
Olhos de irritação...
Se aspiras, no entanto, a enobrecer os recursos da visĂŁo, ama e ajuda, aprende e perdoa sempre,
e guardarĂĄs contigo os âolhos bonsâ, a que se referia o Cristo de Deus, instalando no prĂłprio espĂrito a
grande compreensĂŁo suscetĂvel de impulsionar-te Ă glĂłria da Eterna Luz. (3)
*
44. CONT. (2) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULANÂș 3 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
OUVIDOS
âQuem tem ouvidos de ouvir, ouça.â â Jesus.
(Mateus, 11:15)
Ouvidos... Toda gente os possui.
Achamos, no entanto, ouvidos superficiais em toda a parte.
Ouvidos que apenas registram sons.
Ouvidos que se prendem a noticiĂĄrios escandalosos.
Ouvidos que se dedicam a boatos perturbadores.
Ouvidos de propostas inferiores.
Ouvidos simplesmente consagrados à convenção.
Ouvidos de festa.
Ouvidos de mexericos.
Ouvidos de pessimismo.
Ouvidos de colar Ă s paredes.
Ouvidos de complicar.
Se desejas, porĂ©m, sublimar as possibilidades de acĂșstica da prĂłpria alma, estuda e reflete, pondera
e auxilia, fraternalmente, e terĂĄs contigo os âouvidos de ouvirâ, a que se reportava Jesus, criando em ti
mesmo o entendimento para a assimilação da Eterna Sabedoria. (4)
* * *
___________________
1. KARDEC,Allan. Da volta do EspĂrito Ă vida corporal. O Livro dos EspĂritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 88. ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2006. Parte 2a
. Cap. VII. Perg. 367-369.
2.XAVIER, Francisco CĂąndido. No Corpo. MĂŁos Unidas. Pelo EspĂrito Emmanuel. 10. ed. Araras (SP): IDE, 1983. Cap.
2.
3. ______. Olhos. Palavras de Vida Eterna. Pelo EspĂrito Emmanuel. Uberaba (MG): CEC, 1964. Cap. 71.
4. ______. Ouvidos. Cap. 72.
45. ANEXO 3
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIM DEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș3
MODELAGEM
MASSA PARA MODELAR
Material necessĂĄrio:
· 4 xĂcaras de farinha de trigo;
· 1 xĂcara de sal;
· 1 Âœ xĂcara de ĂĄgua;
· 1 colher de chå de óleo.
Embalagem:
- Saco plĂĄstico ou vidro bem tampado.
Modo de fazer:
- Numa tigela, misturar todos os ingredientes.
Observação: Esta receita não necessita ir ao fogo e pode ser feita pela própria
criança, não seca ao sol, mas pequenas peças podem ser
assadas em forno brando.
SUGESTĂO 1 (Massa de pĂŁo)
46. CONT. DOANEXO 3 - PLANO DEAULA NÂș 3 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
SUGESTĂO 2 (Massa para modelar comestĂvel)
· 1 kg de farinha de trigo;
· 100 g de sal;
·Pacotinhos de suco em pó de:
Abacaxi - Amarelo
LimĂŁo - Verde
Morango - Rosa
Uva - LilĂĄs
Cereja - Vermelho
ou anilinas para bolo.
Modo de fazer:
Misturar a farinha de trigo com sal e ågua morna até o ponto de enrolar. Separar as porçÔes e em
cada uma colocar o suco em pĂł ou anilina de cada cor; bater com as mĂŁos a massa para misturar.
SUGESTĂO 3:
·300 g de farinha de trigo;
·200 g de margarina;
·100 g de açĂșcar.
Modo de fazer:
Misturar tudo. Distribuir a massa entre as crianças para modelar.
O evangelizador levarĂĄ os objetos confecionados para casa e assarĂĄ em fogo brando, durante 20
minutos.
Retornar, na próxima aula, com os biscoitos para as crianças.
Observação: Pode-se também comer a massa crua.
Dar atenção às condiçÔes de higiene.
47. ANEXO 4
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIM DEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș3
ATIVIDADE DIDĂTICA
CONFECĂĂO DO CARTAZ
Objetivo:
· Sintetizar a aula de modo que as crianças percebam as coisas criadas por suas mãos.
Material necessĂĄrio:
· 1 cartolina;
· giz-de-cera colorido.
Confecção:
1. Conversar com as crianças que os olhos, os ouvidos e as mãos são presentes de Deus para
que possamos ajudar a construir um mundo bom.
2. Pedir para que cada criança coloque a sua mãozinha na cartolina e faça o contorno com giz-de-
cera, de modo que sua mĂŁo fique ârepresentadaâ na cartolina.
3. Depois de pintar os desenhos das mãos, o nome de cada criança deverå ser colocado abaixo da
respectiva mĂŁo, sendo ressaltado que todas aquelas mĂŁos, juntas, representam a amizade da
turma de evangelização.
4. Ao final da atividade, deixar o cartaz exposto para que todas as crianças possam ver sua mão e a
dos seus coleguinhas.
* * *
ObservaçÔes: esta atividade sintetiza o conteĂșdo desta aula, pois faz com que os evangelizandos utilizem
as mãos para construção de algo BOM.
Caso o evangelizador prefira, o giz-de-cera pode ser substituĂdo por tinta guache: o
envangelizando pintarå uma das mãos para posterior marcação na cartolina.
48. PLANO DE AULA
FEDERAĂĂOESPĂRITABRASILEIRA
DEPARTAMENTODEINFĂNCIA E JUVENTUDE
SETORDEPLANEJAMENTO
PLANODEAULANÂș.4
JARDIMDEINFĂNCIA (5e6ANOS)
MĂDULOI: OESPIRITISMO
IUNIDADE:A CRIAĂĂODIVINA
SUBUNIDADE:OCORPO:SEUSMOVIMENTOS
CONTEĂDO ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
TĂCNICAS E RECURSOS
* Dizer por que o corpo se
movimenta.
* Citar algumas formas de
movimentar o corpo.
TĂCNICAS
* Conversa informal.
* Colagem.
* InterrogatĂłrio.
RECURSOS
* Varetas de madeira.
* Papel crepom.
* MĂșsica.
* Gravuras.
* Jogo da memĂłria.
* Cola, barbante e papel
ofĂcio.
* Varal didĂĄtico.
* Ă o EspĂrito quem dĂĄ vida
ao corpo, portanto, Ă© ele
quem o movimenta.
* âO corpo Ă© concessĂŁo de
Deus para o espĂrito
aprendereagir,valorizando
os recursos disponĂveis.â
(1)
* Movimentar o corpo Ă©
importante e necessĂĄrio
para tornĂĄ-lo ĂĄgil e sadio.
* Saltar, pular, correr, fle-
xionar, girar, curvar, ba-
lançar, são movimentos
que podemos fazer com o
corpo.
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* Iniciar a aula fazendo uma reca-
pitulação da anterior perguntando:
- Quem se recorda do que
aprendemos na aula passada?
* Auxiliå-losnasrespostas,reforçando
os conceitos ministrados.
* A seguir, dizer às crianças que ire-
mos conhecer mais um pouco o
nosso corpo.
* DistribuiromaterialqueserĂĄutilizado
na atividade, deixando que as
crianças o manuseiem para que
com ele se familiarizem. (Anexo 1)
* Quando as crianças se sentirem Ă
vontade com o material, dar inĂcio
Ă atividade. (Anexo 1)
* Ao término da atividade, reunir os
evangelizandos, colocando-os em
cĂrculo.
* Em seguida, o evangelizador apre-
sentarĂĄ uma mĂșsica bem calma,
proporcionando um clima de
relaxamamento.
* Responder com interesse.
* Ouvir com atenção.
* Manusear o material com
zelo.
* Participar da atividade de-
monstrando habilidades
psicomotoras.
* Ouvir a mĂșsica buscando
serenar-se.
AVALIAĂĂO: AAULA SERĂ CONSIDERADA SATISFATĂRIA SE OS EVANGELIZANDOS RESPONDEREM COM ACERTO ĂS PERGUNTAS FORMU-
LADAS E DEMONSTRAREM HABILIDADES PSICOMOTORAS NAS ATIVIDADES PROPOSTAS.
OBJETIVOS ESPECĂFICOS
PARAO EVANGELIZANDO
49. CONT. DO PLANO DEAULA NÂș 4 DO MĂDULO I: O ESPIRITISMO JARDIM DE INFĂNCIA
CONTEĂDO ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
TĂCNICAS E RECURSOSATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* Estabelecida a calma entre os
alunos, o evangelizador, através do
diĂĄlogo, introduzirĂĄ o conteĂșdo da
aula, tendo como base os textos de
subsĂdio,mostrandoporqueocorpo
se movimenta. Dizer, também, que
jogarbola,andar,soltarpipasepular
cordassĂŁoatividadesquemovimen-
tam o corpo, tornando-o saudĂĄvel.
(Anexo 2)
* Depois, formular questÔes que pos-
sam avaliar a assimilação do
conteĂșdo.
â Como podemos movimentar o
corpo?
â O que movimenta o nosso
corpo?
â Por que devemos movimentar
o corpo?
*OevangelizadorouvirĂĄasrespostas
completando-as e fixando sempre o
conceito de que o corpo é criação
de Deus e morada do EspĂrito.
*ApĂłsessediĂĄlogo,sugeriraatividade
proposta no anexo 3.
* Convidar as crianças para executa-
rem a atividade recreativa do anexo
4.
* Após as crianças terminarem a
colagem, fixĂĄ-la para secar usando
o varal didĂĄtico (Anexo 5)
* Ouvir com atenção.
* Participar do diĂĄlogo de-
monstrando interesse.
* Responder às questÔes
formuladas.
* Ouvir com interesse.
* Participar da atividade.
* Demonstrar habilidades
psicomotoras durante a
colagem.
* Colaborar com o evangeli-
zador.
OBJETIVOS ESPECĂFICOS
PARAO EVANGELIZANDO
50. ANEXO 1
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIMDEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș4
MOVIMENTO DO CORPO
Material necessĂĄrio:
· papel fantasia, crepom ou fitas (vĂĄrias cores) com 2 metros de comprimento e 4 centĂmetros de
largura;
·varetas de madeira â 30 cm â (palitos de churrasco, pedaços finos de bambu, gravetos finos coletados
no chĂŁo, etc.)
Observação: caso utilize-se vareta de churrasco, deve-se quebrar a ponta ou envolvĂȘ-la com algodĂŁo e
durex.
Confecção: Cortar as tiras de papel ou as fitas, colando-as nas pontas das varetas.
Desenvolvimento:
· Cada criança deverå receber uma vareta.
· O evangelizador orientarĂĄ os evangelizandos a executarem os movimentos ao som de uma mĂșsica.
SUGESTĂES DE MOVIMENTOS
· Girar o braço para frente e para trås.
· Balançar a vareta bem no alto.
· Sacudir a vareta bem retinha junto ao chão.
· Movimentar os braços para cima e para baixo.
· Correr em fila, braços para o alto em movimentos circulares.
· Deixar que as crianças criem outros movimentos.
51. ANEXO 2
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIMDEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș4
SUBSĂDIOSPARAOEVANGELIZADOR
O ESPĂRITO Ă TUDO
âP. â Qual a origem das qualidades morais, boas ou mĂĄs, do homem?
R.â SĂŁo as do EspĂrito nele encarnado. Quanto mais puro Ă© esse EspĂrito, tanto mais propenso ao
bem Ă© o homem.
Item 361
Ăs um EspĂrito eterno, em serviço temporĂĄrio no mundo. O corpo Ă© teu refĂșgio e teu bastĂŁo, teu vaso
e tua veste, tua pena e teu buril, tua harpa e tua enxada.
Emmanuel
As qualidades morais, bem assim as intelectuais, dependem do EspĂrito.
Nunca, do corpo.
Amor, bondade, ternura, carĂĄter e outros nobilitantes atributos tĂȘm sua origem na organização espiritual,
que principiou simples e ignorante, mas aprendeu viajando pelos caminhos da eternidade.
Um bom EspĂrito, reecarnando-se, darĂĄ Ă sociedade, para felicidade sua e de seus contemporĂąneos,
um homem bom, um cidadĂŁo digno.
A carne Ă© secundĂĄria.
NĂŁo comanda os problemas de origem espiritual.
Nem orienta os valores morais.
(...) A Codificação, no exame deste problema, elucida: âO EspĂrito progride em insensĂvel marcha
ascendente, mas o progresso nĂŁo se efetua simultaneamente em todos os sentidos. Durante um perĂodo
da sua existĂȘncia, ele se adianta em ciĂȘncia; durante outro, em moralidade.â
Longa Ă© a caminhada do EspĂrito, em busca da perfeição.
(...) Numa encarnação, pode-se combater este ou aquele defeito, por via de intensa disciplina.
Contudo, mesmo assim, em futuras experiĂȘncias reencarnatĂłrias outros Ăąngulos hĂĄ a corrigir, inclusive
ante a possibilidade do ressurgimento de defeitos combatidos, Ă© verdade, mas nĂŁo integralmente superados.
(...) Na direção de objetivos nobres, då-nos a boa-vontade, orientada para o Supremo Bem, os
recursos de que realmente necessitamos para alçar vÎo às regiÔes de amor e luz, de conhecimento e de
fraternidade.
E sĂł o EspĂrito â somente ele, fagulha divina! â realizarĂĄ esse vĂŽo maravilhoso, com o ingresso
nos Planos Infinitos, nĂŁo se devendo, assim, atribuir ao corpo fĂsico acertos ou desacertos prĂłprios da
InteligĂȘncia encarnada.
Ouçamos Emmanuel: âĂs um espĂrito eterno, em serviço temporĂĄrio no mundo. O corpo Ă© teu
refĂșgio e teu bastĂŁo, teu vaso e tua veste, tua pena e teu buril, tua harpa e tua enxada.â
O corpo, sob o ponto de vista moral, cumpre ordens do EspĂrito, de quem Ă© mero instrumento. (...)â
(1)
52. CONT. (1) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA NÂș 4 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
A ALMA
Que Ă© a alma?
âUm EspĂrito encarnado.â
a) â Que era a alma antes de se unir ao corpo?
âEspĂrito.â
b) â As almas e os EspĂritos sĂŁo, portanto, idĂȘnticos, a mesma coisa?
âSim, as almas nĂŁo sĂŁo senĂŁo os EspĂritos. Antes de se unir ao corpo, a alma Ă© um dos seres
inteligentes que povoam o mundo invisĂvel, os quais temporariamente revestem um invĂłlucro carnal para
se purificarem e esclarecerem.â
Hå no homem alguma outra coisa além da alma e do corpo?
âHĂĄ o laço que liga a alma ao corpo.â
a) â De que natureza Ă© esse laço?
âSemimaterial, isto Ă©, de natureza intermĂ©dia entre o EspĂrito e o corpo. Ă preciso que seja assim
para que os dois se possam comunicar um com o outro. Por meio desse laço Ă© que o EspĂrito atua sobre
a matĂ©ria e reciprocamente.â
O homem Ă©, portanto, formado de trĂȘs partes essenciais:
1° â o corpo ou ser material, anĂĄlogo ao dos animais e animado pelo mesmo princĂpio vital;
2° â a alma, EspĂrito encarnado que tem no corpo a sua habitação;
3° â o princĂpio intermediĂĄrio, ou perispĂrito, substĂąncia semimaterial que serve de primeiro envoltĂłrio
ao EspĂrito e liga a alma ao corpo. Tais, num fruto, o gĂ©rmen, o perisperma e a casca.
A alma independe do princĂpio vital?
âO corpo nĂŁo Ă© mais do que envoltĂłrio, repetimo-lo constantemente.â
a) â Pode o corpo existir sem a alma?
âPode; entretanto, desde que cessa a vida do corpo, a alma o abandona. Antes do nascimento,
ainda nĂŁo hĂĄ uniĂŁo definitiva entre a alma e o corpo; enquanto que, depois dessa uniĂŁo se haver
estabelecido, a morte do corpo rompe os laços que o prendem à alma e esta o abandona. A vida orgùnica
pode animar um corpo sem alma, mas a alma nĂŁo pode habitar um corpo privado de vida orgĂąnica.â
b) â Que seria o nosso corpo, se nĂŁo tivesse alma?
âSimples massa de carne sem inteligĂȘncia, tudo o que quiserdes, exceto um homem.â
Um EspĂrito pode encarnar a um tempo em dois corpos diferentes?
âNĂŁo, o EspĂrito Ă© indivisĂvel e nĂŁo pode animar simultaneamente dois seres distintos.â(Ver, em O
Livro dos MĂ©diuns, o capĂtulo VII, âDa bicorporeidade e da transfiguraçãoâ)
Que se deve pensar da opiniĂŁo dos que consideram a alma o princĂpio da vida material?
âĂ uma questĂŁo de palavras, com que nada temos. Começai por vos entenderdes mutuamente.â
53. CONT. (2) DOANEXO 2 - PLANO DE AULANÂș 4 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
(...) O vocĂĄbulo alma se emprega para exprimir coisas muito diferentes. Uns chamam alma ao princĂpio
da vida e, nesta acepção, se pode com acerto dizer, figuradamente, que a alma Ă© uma centelha anĂmica
emanada do grande Todo. Estas Ășltimas palavras indicam a fonte universal do princĂpio vital de que cada
ser absorve uma porção e que, após a morte, volta à massa donde saiu. Essa idéia de nenhum modo
exclui a de um ser moral, distinto, independente da matéria e que conserva sua individualidade. A esse ser,
igualmente, se dĂĄ o nome de alma e nesta acepção Ă© que se pode dizer que a alma Ă© um EspĂrito encarnado.
Dando da alma definiçÔes diversas, os EspĂritos falaram de acordo com o modo por que aplicavam a
palavra e com as idĂ©ias terrenas de que ainda estavam mais ou menos imbuĂdos. Isto resulta da deficiĂȘncia
da linguagem humana, que nĂŁo dispĂ”e de uma palavra para cada idĂ©ia, donde uma imensidade de equĂvocos
e discussĂ”es. Eis por que os EspĂritos superiores nos dizem que primeiro nos entendamos acerca das
palavras.
A lei de conservação obriga o homem a prover às necessidades do corpo?
âSim, porque, sem força e saĂșde, impossĂvel Ă© o trabalho.â(2)
* * *
__________
1. PERALVA, Martins. O EspĂrito Ă© Tudo. O Pensamento de Emmanuel. 7 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2000, Cap. 19.
2.KARDEC, Allan. Da Encarnação dos EspĂritos. O Livro dos EspĂritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 88 ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2006. Perg. 134-139, 718.
54. ANEXO 3
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIMDEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș4
ATIVIDADEDIDĂTICA
POR QUE Ă IMPORTANTE?
Objetivo:
· Mostrar às crianças que os movimentos do nosso corpo devem ser feitos para o nosso bem
e para o bem das outras pessoas.
Material necessĂĄrio:
· Gravuras coloridas (2 cópias de cada).
Desenvolvimento:
1) Mostrar às crianças diferentes açÔes e pedir para que digam por que são importantes:
· Abraçar a mamãe - demonstrar carinho, cuidar (ilustração 1);
· Andar de bicicleta - cuidar da saĂșde (ilustração 2);
· Ajudar o coleguinha a se levantar - ajudar o próximo (ilustração 3);
· Brincar com outras crianças em roda - cultivar amizades (ilustração 4);
· Varrer o chão - ajudar a deixar a casa limpa (ilustração 5);
· Fazer carinho no cachorrinho - demonstrar amor aos animais (ilustração 6).
2) Após ouvir as respostas, expor que as açÔes são muito importantes pelos diferentes motivos
expostos.
3) Aproveitando as imagens, convidar a turma para uma atividade de jogo da memĂłria. Para tanto, as
gravuras jĂĄ devem estar previamente preparadas em duplicidade.
* * *
Observação: o jogo da memória pode ser feito no chão ou em um quadro de pregas, de modo a melhor
favorecer a visualização das imagens.
Para a presente atividade, sugerem-se gravuras grandes, apresentadas em folha de tamanho A4.
55. CONT. (1) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA NÂș 4 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
(Ilustração 1)
56. CONT. (2) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA NÂș 4 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
(Ilustração2)
57. CONT. (3) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA NÂș 4 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
(Ilustração 3)
58. CONT. (4) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA NÂș 4 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
(Ilustração 4)
59. CONT. (5) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA NÂș 4 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
(Ilustração 5)
60. CONT. (6) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA NÂș 4 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
(Ilustração6)
61. ANEXO 4
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIMDEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș4
ATIVIDADE RECREATIVA
COLAGEM
Material:
·barbante; (*)
·cola;
·papel ofĂcio com o contorno do corpo (ilustraçÔes 1 e 2);
Execução:
· Distribuir uma folha com o contorno do corpo (ilustraçÔes 1 e 2), um pedaço de barbante e uma
tampinha de garrafa com cola para cada criança.
· O evangelizando, usando a cola, fixarå o barbante, no papel, seguindo o contorno do corpo.
(*) Podemos colorir o barbante usando anilina.
Se dispusermos de muito tempo para secagem do barbante, diluiremos a anilina na ĂĄgua, se o
nosso tempo for pouco, diluiremos no ålcool. O barbante deve ficar de molho na solução até atingir a
coloração desejada.
Observação: o evangelizador cortarå o barbante,
previamente, em tamanho suficiente para executar a
colagem.
62. CONT. (1) DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA NÂș 4 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
Ilustração 1
63. CONT. (2) DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA NÂș 4 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
Ilustração 2
64. ANEXO 5
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIMDEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș4
VARAL DIDĂTICO
Material: Barbante, sisal, fio de nĂĄilon ou similares.
Pregadores de roupa (opcional).
Confecção: Esticar o barbante entre dois pontos.
Prender as folhas com os pregadores de roupa, ou dobrando-as.
Obs: Para prender o barbante, usar pregos, aproveitar estantes, janelas, biombos ou mesmo
entre duas ĂĄrvores. Use a sua criatividade.
Com pregadores
Sem pregadores, folha dobrada
66. PLANO DE AULA
FEDERAĂĂOESPĂRITA BRASILEIRA
DEPARTAMENTODEINFĂNCIA E JUVENTUDE
SETORDEPLANEJAMENTO
PLANODEAULANÂș.5
JARDIMDEINFĂNCIA (5e6ANOS)
MĂDULOI: OESPIRITISMO
IUNIDADE:ACRIAĂĂODIVINA
SUBUNIDADE:OCORPOEOESPĂRITO
CONTEĂDO ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
TĂCNICAS E RECURSOS
* Dizer por que o desgaste
do corpo provoca a sua
morte.
* Dizer por que o EspĂrito
nĂŁo morre.
TĂCNICAS
* Conversa informal.
* InterrogatĂłrio.
* Exposição narrativa.
* Trabalho artĂstico.
RECURSOS
* MĂșsica.
* HistĂłria.
* FlanelĂłgrafo e Flanelo-
gravuras.
* Papel colorido.
* Caixa vazia.
* Giz-de-cera, cola colorida,
etc.
* Ao espĂrito â princĂpio
inteligente criado por Deus
â concede o Criador a
benção da Imortalidade.
* âAntes de se unir ao corpo,
a alma Ă© um dos seres
inteligentes que povoam o
mundo invisĂvel, os quais
temporariamenterevestem
um invĂłlucro carnal para
se purificarem e esclare-
cerem.â (2)
* â(...) desde que cessa a
vida do corpo, a alma o
abandona. (...)â (3)
* A morte do corpo fĂsico
nĂŁo Ă© o fim... o EspĂrito
volta Ă pĂĄtria de origem.
* O corpo desgastado nĂŁo
pode mais servir de mora-
da para o EspĂrito.
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* Iniciar a aula relembrando a mĂșsica
Ă Bom. (Plano de aula 2 -Anexo 1)
* Observar os tĂłpicos bĂĄsicos para
a técnica de Contar histórias
(Anexo 2) e a montagem do
flanelĂłgrafo e as flanelogravuras.
* A seguir, convidar as crianças a
ouviremumalindahistĂłria.
* Narrar a histĂłria com o auxĂlio das
ilustraçÔes dos personagens.
ApresentĂĄ-los Ă medida que for
narrando a histĂłria. (Anexo 1)
* ApĂłs encerrar a narrativa, permitir
que os evangelizandos manu-
seiem o material utilizado dando-
lhes tempo para assimilação e
anĂĄlise da histĂłria.
* Após as crianças se acalmarem,
reuni-las em um cĂrculo, convi-
dando-as a participar da atividade
intitulada caixa das flores com o
auxĂlio de um flanelĂłgrafo e de
flanelogravuras. (Anexos 4)
* Cantar com entusiasmo e
alegria.
* Ouvir com atenção e inte-
resse.
* Manusear o material com
cuidado.
*SentaremcĂrculoatendendoĂ
solicitaçãodoevangelizador.
AVALIAĂĂO: A AULA SERĂ CONSIDERADA SATISFATĂRIA SE OS EVANGELIZANDOS RESPONDEREM ĂS QUESTĂES; PARTICIPAREM COM
INTERESSE DAS ATIVIDADES PROPOSTAS; DEMONSTRAREM HABILIDADES DE COORDENAĂĂO MOTORA DURANTE A RECREA-
ĂĂO E COMPREENDEREM O ASSUNTO DA AULA.
OBJETIVOS ESPECĂFICOS
PARAO EVANGELIZANDO
67. CONT. DO PLANO DEAULA NÂș 5 DO MĂDULO I: O ESPIRITISMO JARDIM DE INFĂNCIA
CONTEĂDO ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
TĂCNICAS E RECURSOSATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* Encerrada a atividade, o evange-
lizador ministrarĂĄ o conteĂșdo
doutrinĂĄrio tendo por base as
respostas dos alunos e os textos
de subsĂdio.(Anexo 5)
* Ao dialogar com as crianças, o
evangelizador reforçarå os
conceitos da imortalidade do
espĂrito, do desgaste do corpo e
da Sabedoria de Deus ao criar o
corpo. Usando as situaçÔes da
histĂłria, o aluno terĂĄ maior
facilidade de compreender a
imortalidade da alma.
* ApĂłs concluir o diĂĄlogo, o evan-
gelizador poderĂĄ executar uma
atividade recreativa (Anexo 6).
* Encerrar a aula fazendo uma pre-
ce, agradecendo a Deus a benção
de ter recebido o corpo.
* Ouvir com atenção e interes-
se.
* Participar do diĂĄlogo ativa-
mente.
* Demonstrar habilidade e
coordenação motora.
* Ouvir em silĂȘncio, em atitude
de respeito.
OBJETIVOS ESPECĂFICOS
PARAO EVANGELIZANDO
* â(...) O corpo fĂsico Ă© a
mĂĄgica Divina que o Senhor
nos empresta para a con-
fecção de nossa felicidade
na Terra. (...)â (9)
* â(...) Ao EspĂrito competem
as lutas renovadoras, apro-
veitando, desta maneira, o
instrumento carnal, tempo-
rĂĄrio, que a Divina Provi-
dĂȘncia lhe concede, como
recurso ao trabalho de
reabilitação e crescimento.
(...)â (8)
* Cada EspĂrito â(...) possui
existĂȘncia prĂłpria, peculia-
ridades que lhe sĂŁo ine-
rentes e eflĂșvios diferencia-
dos entre si. (...)â (10)
* â(...) o corpo Ă© pesada
roupagem de serviço que,
por determinado tempo,
devemos utilizar, com
respeito e reconhecimen-
to, a benefĂcio de nossa
prĂłpria redenção.â (9)
* â(...) os espĂritos revestem
transitoriamente um corpo
material.â (7)
68. ANEXO 1
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIMDEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș5
HISTĂRIA
LALĂ, ALAGARTA
Num lindo jardim florido vivia LalĂĄ-Lagarta a trabalhar.
Todos que ali viviam gostavam de trabalhar e conversar, repousar e servir.
Sr. Sol-girassol, gira, gira a tudo observar:
â Vamos, amigos, trabalhar...trabalhar..., pois o sol jĂĄ vai embora, para a lua ter lugar.
LĂĄ no galho Ana-aranha tece... tece sem parar. Com certeza bem bonita sua casa vai ficar.
Pula aqui, pula acolĂĄ, pula sempre a cantar, de mĂșsica e alegria vem grilo-LolĂł o jardim alegrar.
Branca Margarida alva e bela ao jardim sabe enfeitar, com toda sua famĂlia vem a tudo encantar.
â Ligeiro... ligeiro! Diz JojĂł-Joaninha, vamos todos trabalhar! LalĂĄ-lagarta se arrastando vem a tarefa
começar.
â Corta, corta LalĂĄ, tantas folhas a cortar, Ă© Nita-formiguinha querendo trabalhar.
Corta, arrasta, carrega, como Ă© bom servir.
Tece, canta, observa, estĂŁo todos a trabalhar.
Arrasta, arrasta LalĂĄ no seu lento caminhar, muito cansada estĂĄ de tanto trabalhar.
Um fio bem longo fabricou para nele se enrolar, dormindo ela ficou, muito tempo a descansar.
Novo dia jå começou, vamos trabalhar, esperemos Lalå-lagarta que folhinhas virå cortar...
Esperem...
Esperem...
Onde estĂĄ LalĂĄ lagarta?! Ă JojĂł-joaninha a exclamar!
Esperem...
â LalĂĄ nĂŁo Ă© de se atrasar!... Ă o grilo LolĂł, bem alto a cantar.
â Vamos todos procurar nossa amiga LalĂĄ. Ă Ana-aranha saindo de seu eterno fiar.
Sr. Sol girassol lĂĄ do alto a comandar, pede a todos que vasculhem aqui e acolĂĄ.
Branca-Margarida, anuncia LalĂĄ avistar.
Ă LalĂĄ! Diz Nita, e estĂĄ a repousar!
Levantar! Ă hora de levantar! Dizem todos querendo LalĂĄ acordar.
Trabalhar! Ă hora de trabalhar! Chama Nita para LalĂĄ despertar.
ImĂłvel, sem vida, foram todos encontrar a querida Lagartinha que gostava de trabalhar.
Olhem! Grita JojĂł-joaninha, observem, o corpo de LalĂĄ estĂĄ sem vida, mas...
LalĂĄ estĂĄ a se transformar... Que linda borboleta a voar!..
â Ă hora de trabalhar! Exclama a borboleta no cĂ©u sempre a bailar.
Assim TatĂĄ-borboleta veio ao jardim embelezar.
GlossĂĄrio
Repousar: descansar
Observar: olhar com atenção
Alva : branca
Ligeiro: rĂĄpido, bem depressa
Fabricou: teceu, construiu
69. CONT. (1) DOANEXO 1 - PLANO DE AULA NÂș 5 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
Troncodaårvore(Ilustração1)
70. CONT. (2) DO ANEXO 1 - PLANO DE AULA NÂș 5 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
Copadaårvore(Ilustração2)
71. CONT. (3) DOANEXO 1 - PLANO DE AULA NÂș 5 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
Grama e arbusto (Ilustração 3)
72. CONT. (4) DO ANEXO 1 - PLANO DE AULA NÂș 5 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
Nuvens, Sol e lua (Ilustração 4)
73. CONT. (5) DOANEXO 1 - PLANO DE AULA NÂș 5 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
Girassol (Ilustração 6)
Lalå-lagarga (Ilustração 5)
74. CONT. (6) DO ANEXO 1 - PLANO DE AULA NÂș 5 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
GRILO-LOLà (Ilustração 8)
ANA-ARANHA (Ilustração 7)
75. CONT. (7) DO ANEXO 1 - PLANO DEAULA NÂș 5 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
JOJĂ-JOANINHA (Ilustração 10)
FAMĂLIA MARGARIDA (Ilustração 9)
76. CONT. (8) DOANEXO 1 - PLANO DE AULA NÂș 5 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
NITA-FORMIGUINHA (Ilustração 11)
CASULO
BORBOLETA (Ilustração 12)
77. CONT. (9) DOANEXO 1 - PLANO DE AULA NÂș 5 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
FlanelĂłgrafo - HistĂłria LĂĄlĂĄ, a lagarta
78. ANEXO 2
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIMDEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș5
RECURSOTĂCNICO
A ARTE DE CONTAR HISTĂRIAS
Contar histĂłrias Ă© uma arte. Deve dar prazer a quem ouve.
A HISTĂRIA
1) Elementos essenciais da histĂłria:
a) Introdução.
b) Enredo.
c) ClĂmax.
d) ConclusĂŁo.
2) CaracterĂsticas da boa histĂłria:
â Introdução curta.
â ClĂmax acentuado.
â ConclusĂŁo satisfatĂłria.
â Nem curta, nem longa demais.
â Assunto interessante.
â Movimento.
â Moral implĂcita.
â Surpresas.
â Linguagem simples e adequada.
O CONTADOR
Preparação:
â Escolher a histĂłria de acordo com o objetivo.
â Conhecer bem a histĂłria.
â Preparar o material ilustrativo.
â Explicar com antecedĂȘncia o significado de palavras novas ou diferentes.
â Verificar a acomodação dos ouvintes.
CaracterĂsticas:
â Conhecer bem o enredo.
â Ter confiança em si mesmo.
â Narrar com naturalidade, sem afetação.
â Falar com voz agradĂĄvel.
â Sentir a histĂłria.
A história utilizada neste plano de aula tem a função de preparar a criança para adquirir um
novo conhecimento, por isto foi introduzida como incentivo Ă aula.
A arte de contar histĂłrias Ă© um assunto que vocĂȘ encontrarĂĄ bem detalhado na apostila de
Literatura Infanto-Juvenil, 1990 - FEB.
79. ANEXO 3
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIMDEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș5
FLANELĂGRAFOEFLANELOGRAVURAS
FLANELĂGRAFO
Material:
â madeira, isopor, papelĂŁo (ou similares), 1,20m comprimento x 1,00m de largura.
â feltro (1,40m x 1,20m), nas cores verde, preto ou azul escuro.
â papel pardo.
â cola.
Confecção:
â Colar o feltro no papelĂŁo tendo o cuidado de fazer as dobras e os arremates.
â Forrar o verso do papelĂŁo com o papel pardo de forma que ele possa ser usado como âMuralâ em
outras oportunidades.
â Colocar sobre um cavalete ou pendurado na parede.
FLANELOGRAVURAS
Material:
â Figuras confeccionadas em cartolina.
â Lixa de madeira nÂș 120 ou esponja de aço.
Confecção:
â Recortar as gravuras.
â Colorir caprichosamente.
â Recortar a lixa ou um bolinho de esponja de aço em tamanho que represente 2/3 das gravuras.
â Colar a lixa ou bolinho de esponja de aço no verso das gravuras.
80. ANEXO 4
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIMDEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș5
ATIVIDADEDEAVALIAĂĂO
CAIXA DAS FLORES
Material:
â Caixa pequena forrada e coberta com papel colorido.
â Flores.
â FlanelĂłgrafo.
â Flanelogravuras (ĂĄrvore, grama, sol e nuvens).
Recortar e pintar as flores, numerando algumas delas (no final desta pågina hå sugestÔes de per-
guntas). O nĂșmero de flores deverĂĄ corresponder ao nĂșmero de crianças.
Utilizando o flanelĂłgrafo e as flanelogravuras do Anexo 1 (ĂĄrvore, grama, sol e nuvens) montar o
jardim da Lalå-Lagarta, para as crianças colocarem as flores.
Desenvolvimento:
1. Cada criança deverå sortear uma flor.
2. Estando a flor numerada, o aluno deverĂĄ responder Ă questĂŁo (ver final desta pĂĄgina) correspondente ao
nĂșmero e, em seguida, fixĂĄ-la no flanelĂłgrafo. PorĂ©m, se a flor nĂŁo estiver numerada deverĂĄ o evangelizando
citar a parte da histĂłria de que mais gostou, e, depois, colocar a flor no flanelĂłgrafo.
3. Encerrar a atividade quando todas as crianças tiverem participado.
Obs.: O evangelizador deverĂĄ realizar a atividade com alegria, incentivando e estimulando a
participação das crianças do seguinte modo:
â Vamos encher de flores o jardim de LalĂĄ-Lagarta?
â Muito bem! VocĂȘ respondeu acertadamente!
â Que linda flor vocĂȘ sorteou!
SugestĂŁo de perguntas
1. Onde vivia LalĂĄ-Lagarta?
2. LalĂĄ-Lagarta gostava de trabalhar?
3. Quem a tudo observava lĂĄ do alto?
4. Cite dois amigos de LalĂĄ-Lagarta.
5. Para que LalĂĄ-Lagarta fabricou um longo fio?
6. Como os amigos de LalĂĄ-Lagarta encontraram seu corpo?
7. Que bichinho voava junto ao corpo de LalĂĄ-Lagarta?
8. Quem dĂĄ vida ao corpo?
9. Como devemos cuidar do corpo?
10. Que bichinho pulava e cantava no jardim?
11. Quem tecia uma casa bem bonita?
12. Quem criou o nosso corpo?
81. CONT. (1) DOANEXO 4 - PLANO DE AULA NÂș 5 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
82. ANEXO 5
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIMDEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș5
SUBSĂDIOPARAOEVANGELIZADOR
AALMAAPĂS A MORTE
Que sucede Ă alma no instante da morte?
âVolta a ser EspĂrito, isto Ă©, volve ao mundo dos EspĂritos, donde se apartara momentaneamente.â
A alma, apĂłs a morte, conserva a sua individualidade?
âSim; jamais a perde. Que seria ela, se nĂŁo a conservasse?â
a) â Como comprova a alma a sua individualidade, uma vez que nĂŁo tem mais corpo material?
âContinua a ter um fluido que lhe Ă© prĂłprio, haurido na atmosfera do seu planeta, e que guarda a aparĂȘn-
cia de sua Ășltima encarnação: seu perĂspirito.â
b) â A alma nada leva consigo deste mundo?
âNada, a nĂŁo ser a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor, lembrança cheia de doçura ou de
amargor, conforme o uso que ela fez da vida. Quanto mais pura for, melhor compreenderĂĄ a futilidade
do que deixa na Terra.â(1)
LENDA SIMBĂLICA
Uma histĂłria da vida, em moldura
de lenda,
O estudo sobre a fé aqui se
recomenda.
Dizem que num relvado uma lagarta
nobre
Jamais acreditava em outra vida.
Afirmava que o nada tudo encobre,
Que a morte tudo leva de vencida.
Por isso, certa feita,
Intérprete fiel da palavra escorreita,
Foi instada a falar em sentido
direto
Ă grande multidĂŁo de lagartas
reunidas,
Sobre a força da morte,
A rainha das forças desmedidas,
Com que as prende aos casulos,
Semelhantes a esquifes
Ou a cĂĄrceres nulos
Nos quais se lhes transvia a mente
em abandono...
(...) Do mais formoso dos sermÔes,
Falou em alta voz, com ardente
euforia:
â Companheiras irmĂŁs!
Não cultiveis idéias vãs,
A morte Ă© pĂł e cinza, treva e nada,
NĂŁo existe outra vida...
Embora quando a fé mais pura nos
convida
A meditar em Deus,
A razĂŁo permanece ao lado dos
ateus.
Tenho buscado, a fundo,
Tudo quanto se fala em morte sobre
o mundo.
E a verdade, em que tudo se
descerra,
Diz que a morte aniquila
Tudo o que vive sobre a Terra...
A vida toda, em si, Ă© uma trama
nefasta;
83. CONT. DO ANEXO 5 - PLANO DEAULANÂș 5 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
Uma lagarta surge,
Luta, sofre e se arrasta,
E encontra, mais além, a sombra
e a terra fria...
A morte nos destrĂłi, dia por dia,
Não guardeis ilusÔes, nem retenhais
quimeras...
Isto foi sempre assim, desde o berço
das eras.
Lagartas! Somos lagartas
simplesmente
Que a morte destruirĂĄ, chegando
irreverente...
Outra vida não hå! A fé sempre
resulta
Em cinzas da mentira que se oculta,
A vida Ă© apenas hoje, nada mais...
Ai de nĂłs! ... ai de nĂłs!...
E a culta expositora repetia
Erguendo, sempre mais, o tom
de voz:
â Somos simples mortais!...
Nisso, ela desmaiou diante da
assembléia,
Fenecera-lhe a voz, finara-se-lhe
a idéia,
E a lagarta imponente
Transformou-se, de todo, quase
que de repente
Num casulo pendente
Da folha em que falava...
Toda a comunidade boquiaberta
Seguia aquela morte inesperada,
De Ăąnimo firme e atento,
Esperando que a noite, a chuva e
o vento
Fisessem do casulo
Um dedal de poeira, cinza e nada.
Mas, depois de alguns dias
De discussÔes e fantasias,
Do casulo esquisito e ressecado
Surgiu um novo ser, maravilhoso
e alado.
A lagarta oradora
Passara por ação renovadora;
Era agora uma grande borboleta
De asas amplas, em linda cor violeta,
A voar sobre as flores nas ramadas...
A ex-lagarta,
Culta e materialista,
Sem querer, transformara-se...
E foi vista
Pelas amigas deslumbradas
Na condição de um ser de expressão
bela e fina...
Parecia uma leve bailarina
Dançando ao céu azul, sob luzes
douradas. (2)
MARIA DOLORES
_______________________
1. KARDEC, Allan. A alma apĂłs a morte. O Livro dos EspĂritos. 88 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.Parte segunda. Cap.
III. Perg. 149-150.
2. XAVIER, Francisco CĂąndido. Lenda SimbĂłlica. Momentos de Ouro. SĂŁo Bernardo do Campo. SP: GEEM, 1977. Cap.
13.
84. ANEXO 6
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIMDEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș5
ATIVIDADERECREATIVA
FOTOGRAFIA
Objetivo:
· Considerando-se o conteĂșdo da histĂłria narrada, sugerir Ă s crianças um trabalho artĂstico com o
personagem principal, a borboleta.
Material:
· Cópia da gravura da borboleta.
· Giz-de-cera, låpis de cor ou caneta hidrocor;
· Cola colorida (vårias cores);
· Varal didåtico para secagem dos trabalhos.
Desenvolvimento:
1. Entregar às crianças a gravura pedindo para que pintem a cabeça da borboleta com giz-de-cera,
lĂĄpis-de-cor ou caneta hidrocor.
2. Em seguida, pedir para que coloquem a cola colorida em uma das asas da borboleta, utilizando as
cores que desejarem.
3. Solicitar para que dobrem o desenho ao meio, de modo que a cola colorida seja espalhada no outro
lado, ou seja, na outra asa da borboleta.
4. Ao abrir o desenho, as cores estarĂŁo simetricamente misturadas nas asas da borboleta.
5. Pendurar os desenhos no varal didåtico até que fiquem secos.
* * *
85. CONT. DO ANEXO 6 - PLANO DEAULANÂș 5 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
Ciclo de evangelização: ______________________________________________________
Nome: âââââââââââââââââââââââââââââââââââââââââââââââââââââââââââââââââââââ
86. PLANO DE AULA
FEDERAĂĂOESPĂRITABRASILEIRA
DEPARTAMENTODEINFĂNCIA E JUVENTUDE
SETORDEPLANEJAMENTO
PLANODEAULA NÂș.6
JARDIMDEINFĂNCIA (5e6ANOS)
MĂDULOI: OESPIRITISMO
IUNIDADE:ACRIAĂĂODIVINA
SUBUNIDADE:OCORPO:HIGIENE NAALIMENTAĂĂO
CONTEĂDO ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
TĂCNICAS E RECURSOS
* Valorizar o momento da
alimentação.
* Esclarecer que legumes,
frutas e verduras vĂȘm da
terra, trazendo micrĂłbios
e sujeiras.
* Demonstrar a necessidade
de lavar as mĂŁos antes da
alimentação.
TĂCNICAS
* Conversa informal.
* Exposição (de frutas, le-
gumes e verduras).
* Dramatização.
* Pintura e recorte.
RECURSOS
* Frutas, legumes e verdu-
ras.
* Cesta de frutas.
* Bacia com ĂĄgua.
* Dedoches.
* Palco.
* Jogo recreativo.
* Gravuras.
* O corpo Ă© dĂĄdiva de Deus
que precisa ser cuidado por
todos nós e a alimentação
Ă© necessĂĄria para manter
o corpo sadio.
* Adquirir bons hĂĄbitos ali-
mentares Ă© uma das
melhores maneiras de
manter a saĂșde do corpo.
* Legumes, frutas e verduras
fazem parte da Criação
Divina.
* Cada um desses alimentos
tem um sabor, que Ă© Ășnico,
e todos tĂȘm vitaminas que
nos ajudam a crescer.
* Lavar os alimentos antes
de comer e lavar nossas
mãos antes das refeiçÔes
ajuda a evitar doenças.
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* Iniciar a aula com a Hora das
novidades.
*Mostrarà scriançasacesta defrutas
e pedir que ajudem a organizar uma
pequenafeira.
* Providenciar uma bacia com ĂĄgua
colocando nela maçãs, tomates,
laranjas, etc.
*Conversarcomascriançasexplican-
doautilidadedessesalimentospara
o nosso corpo.
* Lavar as frutas e verduras e depois
mostrar a sujeira que ficarĂĄ deposi-
tada no fundo da bacia.
*DesenvolveroconteĂșdodaaulades-
tacando a importĂąncia da higiene
para nossa saĂșde. (Anexo 1)
* A seguir, propor uma atividade de
dramatização.
* Dar a cada criança um dedoche de
papel representando uma fruta.
(Anexo 2)
* Participar da Hora das
novidades.
* Ajudar o evangelizador a
organizar a pequena feira.
* Prestar atenção nas expli-
caçÔes.
* Olhar o fundo da bacia,
observar a sujeira que ficou
depositada e fazer per-
guntas.
* Interessar-se pela exposi-
ção, fazendo perguntas e
oferecendo exemplos.
* Ficar atento às instruçÔes
do evangelizador.
* Receber o dedoche.
AVALIAĂĂO: A AULA SERĂ CONSIDERADA SATISFATĂRIA SE AS CRIANĂAS PARTICIPAREM DA ATIVIDADE COM INTERESSE, OBSERVANDO
E PERGUNTANDO OS MEIOS DE MANTER A HIGIENE DOS ALIMENTOS.
OBJETIVOS ESPECĂFICOS
PARAO EVANGELIZANDO
87. CONT. DO PLANO DEAULANÂș 6 DO MĂDULO I: O ESPIRITISMO JARDIM DE INFĂNCIA
CONTEĂDO ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
TĂCNICAS E RECURSOSATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* Pedir-lhes que pintem o seu dedo-
che, preparando o personagem
para a dramatização.
* Montar no centro da sala um palco
para dedoche.
* Dividir a turma em grupos e pedir-
lhes que criem um diĂĄlogo entre as
frutas, enfocando o valor dos
alimentos e a higienização neces-
sĂĄria para o consumo.
* Deixar que criem as situaçÔes de
acordo com o entendimento e o
vocabulĂĄrio que possuem.
* Orientar e incentivar a participação
de todos.
* A seguir, pedir que os grupos
apresentem suas dramatizaçÔes
no palco.
*Ao final, convidar os alunos a comer
as frutas, orientando-os a lavarem
as mĂŁos.
* Se houver tempo, propor o jogo re-
creativo intitulado cesta de frutas.
(Anexo 3)
* Encerrar a aula reforçando os
conceitos de saĂșde, higiene e
alimentação correta, como forma
de respeito ao corpo que Deus nos
deu.
* Preparar seu personagem.
* Auxiliar na organização do
palco.
*CriarodiĂĄlogoentreasfrutas
e preparar a dramatização.
* Receber as orientaçÔes do
evangelizador.
*Apresentar a dramatização.
* ApĂłs lavar as mĂŁos, comer
as frutas.
* Participar do jogo recreativo
com alegria.
OBJETIVOS ESPECĂFICOS
PARAO EVANGELIZANDO
Obs: Ver sugestĂŁo de dedo-
che na apostila de Recursos
didĂĄticos - FEB - 2006.
88. ANEXO 1
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIMDEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș6
SUBSĂDIOPARAOEVANGELIZADOR
O PROBLEMA DA SAĂDE
AALIMENTAĂĂO E A HIGIENE
O corpo, como a alma, tem suas exigĂȘncias naturais, que o homem nĂŁo deve deixar de satisfa-
zer.
O alimento para o corpo, da mesma natureza que ele, Ă© indispensĂĄvel, e a higiene Ă© complemen-
to forçoso da alimentação, para que o invĂłlucro corporal, de que tem de servir-se o EspĂrito, se desenvol-
va e mantenha nas condiçÔes precisas, a fim de ser um veĂculo perfeito de manifestação.
Mas, a escolha dos alimentos que ao corpo convĂȘm, e das regras de higiene que se devem
observar, apresenta dificuldades invencĂveis para muitas pessoas, e, daĂ, desse desconhecimento ou
desorientação, provém a maioria dos flagelos que pesam sobre a criatura humana, como efeito de seus
desarranjos orgĂąnicos.
A ProvidĂȘncia nĂŁo olvida nenhuma de suas criaturas. Mas, o homem, em virtude do livre-arbĂtrio
que recebeu ao chegar Ă condição de espĂrito humano, carece de segurança para escolher o que con-
vém a uma boa nutrição, faculdade que, no entanto, possuem os animais das espécies inferiores.
Por isso deve ele desenvolver o raciocĂnio, aprender a discernir, a escolher e a classificar, a
bastar-se a si prĂłprio, nĂŁo em obediĂȘncia a um instinto cego, mas como resultado do conhecimento que
adquiriu e desenvolveu em si, atravĂ©s de inĂșmeras experiĂȘncias.
A ProvidĂȘncia Ă© justa e previdente. O animal que ainda nĂŁo alcançou as alturas da Humanidade, e
cuja razĂŁo estĂĄ embrionĂĄria, foi dotado do instinto, que nele Ă© a lei reguladora de suas necessidades e de
sua vida toda. Com o instinto, tem o animal um guia certo e seguro, que lhe dĂĄ o conhecimento preciso do
que necessita para sua alimentação e também para a cura de suas enfermidades. (...) A cada espécie
animal, para seu progresso e desenvolvimento, traçou a Sabedoria infinita o cĂrculo onde deve cumprir a
sua missĂŁo terrestre, que missĂŁo Ă©, finalmente, tudo quanto o ser tem que realizar na Terra e fora dela.
Pois bem: enquanto os seres não podem discernir, por si sós, o que lhes convém, a såbia lei
natural os provĂȘ de um instinto seguro, que lhes dĂĄ meios de sustento e de defesa, a fim de conservarem
e desenvolverem a vida.
Mas, o homem, pelo simples fato de o ser, perdeu jĂĄ o instinto de que era dotado em suas existĂȘn-
cias ancestrais de bruto e tem por si de adquirir o conhecimento do que lhe convém, para sua manuten-
ção e conservação de sua saĂșde. E disso tanto mais conhecimento tem quanto maior desenvolvimento
alcançou a sua inteligĂȘncia.
(...) Ă que, tendo de viver em sociedade com o homem, a ProvidĂȘncia impĂ”e a este a obrigação de
cuidar de tudo quanto lhes afete a existĂȘncia. O homem, no exercĂcio desta obrigação, aprende muito e nele
se desenvolvem sentimentos de piedade para com as bestas, das quais muito necessita a criatura huma-
na. (...)
O homem necessita saber o que lhe convém para nutrir seu corpo e preservå-lo das enfermida-
des que inconvenientes regimens alimentares poderiam produzir-lhe.
A alimentação e a higiene são os dois principais agentes de sua conservação e desenvolvimento,
89. CONT. DO ANEXO 1 - PLANO DE AULA NÂș 6 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
do ponto de vista corporal.
(...) Alimente-se cada qual dos produtos animais ou vegetais que a sua natureza exija, convindo,
no entanto, que empregue algum esforço para ir depurando a sua alimentação, tornando-a cada vez
menos grosseira e mais de acordo com a prĂłpria natureza, que abomina os sacrifĂcios de seres inermes
e tende a uma maior depuração de costumes.
O que se deve procurar sempre é uma alimentação sã, em bom estado de conservação, e evitar,
em todo tempo e lugar, em toda idade e estado, o abuso, porque o abuso Ă© o pior mal que o homem pode
fazer a si mesmo.
Quanto Ă higiene, bastantes tratados dessa matĂ©ria, excelentes alguns, decerto, andam por aĂ.
Despojados das exageraçÔes que contĂȘm, podem servir perfeitamente para preservar a vossa saĂșde e
conservĂĄ-la.
Porém, antes de toda e qualquer alimentação material, deveis procurar a alimentação da alma,
que constitui o pĂŁo de vida eterna legado ao mundo pelos Redentores, e, acima de toda higiene aconse-
lhada pelos vossos profissionais, a higiene da alma, que Ă© uma vida isenta de vĂcios e ao abrigo de todas
as paixÔes inferiores.
* * *
_______________
AGUAROD, Angel . O problema da saĂșde.Grandes e Pequenos Problemas. Tradução de Guillon Ribeiro. 7 ed. FEB:
Rio de Janeiro, 2006. Cap. 9.
91. ANEXO 3
MĂDULOI:OESPIRITISMO
JARDIM DEINFĂNCIA
PLANODEAULANÂș6
JOGORECREATIVO
CESTA DE FRUTAS
Objetivo:
· Considerando-se o conteĂșdo da aula, pedir para que as crianças montem as suas âcestasâ com
as frutas de que mais gostam e que consideram benĂ©ficas Ă saĂșde.
Material:
· Cópia das gravuras da cesta e de vårias frutas.
· Giz-de-cera, låpis de cor ou caneta hidrocor;
· Tesourinha;
· Cola.
Desenvolvimento:
1. Entregar às crianças o desenho da cesta e das diversas frutas (continuação 1 e 2 deste anexo).
Ao recebĂȘ-los, as crianças deverĂŁo recortĂĄ-los e pintĂĄ-los.
2. Mostrar às crianças diferentes frutas e pedir para que escolham as frutas de que mais gostam.
ApĂłs escolherem suas frutas prediletas, pedir-lhes que colem-as nas suas âcestasâ.
3.Ao tĂ©rmino da montagem, cada criança apresentarĂĄ a sua âcestaâ ao grupo, dizendo o que Ă© necessĂĄ-
rio fazer para que as frutas fiquem limpas para serem comidas.
4. Após a apresentação, ressaltar que as frutas são presentes de Deus para a alimentação das
pessoas e sĂŁo muito saudĂĄveis para o corpo.
Observação 1: se houver disponibilidade, ao invés de pintada, a cesta pode ser preenchida com retalhos
de barbante.
Observação 2: sugere-se que, além das ilustraçÔes de frutas dispostas em anexo, o evangelizador
procure gravuras de frutas regionais.
92. CONT. (1) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULANÂș 6 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
FRUTAS PARA A CESTA
93. CONT.(2) DO ANEXO 3 - PLANO DEAULA NÂș 6 - MĂDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFĂNCIA
MINHA CESTA DE FRUTAS