3. O racionalismo é a corrente filosófica que
iniciou com a definição do raciocínio como
uma operação mental, discursiva
e lógica que usa uma ou
mais proposições para extrair conclusões, ou
seja, se uma ou outra proposição é
verdadeira, falsa ou provável.
4. Essa era a ideia central comum ao conjunto
de doutrinas conhecidas tradicionalmente
como racionalismo. O racionalismo é em
parte, a base da Filosofia, ao priorizar
a razão como o caminho para se alcançar a
Verdade
5. O racionalismo afirma que tudo o que existe
tem uma causa inteligível, mesmo que
essa causa não possa ser demonstrada
empiricamente, tal como a causa da origem
do Universo. Privilegia a razão em
detrimento da experiência do mundo
sensível como via de acesso
ao conhecimento. Considera
a dedução como o método superior de
investigação filosófica.
6. O racionalismo é baseado nos princípios da
busca da certeza, pela
demonstração e análise, sustentados,
segundo Kant, pelo conhecimento a priori,
ou seja o conhecimento que não é inato nem
decorre da experiência sensível mas é
produzido somente pela razão.
7. Essa corrente surgiu como doutrina no
século I antes de Cristo para enfatizar que
tudo que é existente é decorrente de uma
causa. Muito tempo depois, já na Idade
Moderna, os filósofos racionalistas adotaram
a matemática como elemento para expandir
a ideia de razão e a explicação da realidade.
8. Tradicionalmente, o Racionalismo era
definido pelo raciocínio como operação
mental, discursiva e lógica para extrair
conclusões. As inovações humanas
apresentadas com o advento do
Renascimento consolidaram o Racionalismo
com o acréscimo de elaborações e
verificações matemáticas.
10. Materialismo é a “corrente de pensamento
que afirma a precedência da matéria sobre o
espírito ou a mente, e que constitui a base
de várias escolas filosóficas, desde os
antigos gregos até a época atual" ou "no
pensamento marxista, aquilo que é
necessário à sobrevivência do homem em
sociedade e que fundamenta a estrutura
econômica da sociedade organizada".
11. É um sistema que admite que as chamadas
condições concretas materiais, são
suficientes para explicar todos os fenômenos
que se apresentam à investigação, inclusive
os fenômenos mentais, sociais e históricos.
12. MATERIALISMO HISTÓRICO
Visa explicar as mudanças e o desenvolvimento
da história, utilizando-se de fatores práticos,
tecnológicos e o modo de produção. As
mudanças tecnológicas e do modo de produção
são os dois fatores principais de mudança
social, política e jurídica. É associado ao
marxismo e muitos acreditam que foi Karl Marx
que desenvolveu esta teoria. Porém, o
desenvolvimento desta teoria esta presente na
história da sociologia e antropologia.
14. O Iluminismo foi um movimento intelectual que
surgiu durante o século XVIII na Europa, que
defendia o uso da razão contra o antigo regime
e pregava maior liberdade econômica e política.
Este movimento promoveu mudanças políticas,
econômicas e sociais, baseadas nos ideais de
liberdade, igualdade e fraternidade.
A burguesia apoiava o iluminismo, pois tinham
interesses comuns.
15. As críticas do movimento ao Antigo Regime
eram em vários aspectos como, por
exemplo:
- O Mercantilismo;
- O Absolutismo monárquico;
- Poder da igreja e as verdades reveladas
pela fé.
16. E defendiam:
- A liberdade econômica, sem o estado
intervir na economia;
- O Antropocentrismo (o homem no centro do
universo), o avanço da ciência e da razão.
- O predomínio da burguesia e seus ideais.
17. As ideias liberais do Iluminismo se
espalharam rapidamente pela população.
Alguns reis absolutistas, com medo de
perder o governo - ou mesmo a cabeça -,
passaram a aceitar algumas ideias
iluministas. Estes reis eram denominados
Déspotas Esclarecidos, pois conciliavam o
jeito de governar absolutista com as ideias
de progresso iluministas.
18. CONTRATO SOCIAL
O contrato social foi um acordo entre os membros da
sociedade, que reconhecem a autoridade,
igualmente a todos, com um conjunto de regras, de
um regime político ou de um governante. Jean-
Jacques Rousseau foi o autor da obra “O contrato
social”, onde afirma que o soberano deveria dirigir o
Estado conforme a vontade do povo. Apenas um
Estado com bases democráticas teria condições de
oferecer igualdade jurídica para todos cidadãos.
19. Principais filósofos do iluminismo:
Voltaire (1694-1778)
François Marie Arouet Voltaire destacou-
se pela sua defesa a liberdade do
pensamento, as críticas feitas ao clero,
à prepotência dos poderosos e a
inflexibilidade religiosa. Ele nasceu na
cidade de Paris em 1694, morrendo na
mesmo em 1778. Foi um importante
ensaísta, escritos e filósofo iluminista
francês. Exemplos de suas obras:
- Édipo – 1718;
- Brutus – 1730.
20. Montesquieu (1689-1755)
Charles de Montesquieu foi um
importante filósofo, político e escritor
francês. Nasceu em 1689, na cidade de
Bordeaux, na França. É considerado um
dos grandes filósofos do iluminismo. Era
contra o absolutismo (forma de governo
que concentrava todo poder do país nas
mãos do rei). Criticava o clero católico,
principalmente, sobre seu poder e
interferência política. Defendia aspectos
democráticos de governo e o respeito às
leis. Na obra “O espírito das leis”
defendeu a tripartição de poderes:
Legislativo, Executivo e Judiciário.
22. O empirismo significa experiência, é uma corrente de
pensamento basicamente inglesa, em uma Inglaterra
peculiar com respeito ao resto da Europa. As
revoluções burguesas contra o absolutismo de 1640-
1650, comuns a toda Europa, só conseguiram
triunfar na Inglaterra, onde ao poder econômico
da burguesia se somou o poder político da nobreza.
Depois de um período de graves crises políticas e
guerras civis, instaura-se em 1688 a monarquia
parlamentar, triunfando assim os interesses
econômicos, políticos e culturais da burguesia.
23. A partir de agora será a Inglaterra a potência a
imitar, e entre os inspiradores da Ilustração
destacarão dois ingleses: Locke (teórico do
liberalismo político) e Newton. Coincide com o
racionalismo em considerar o problema do
conhecimento como e assunto central da
filosofia, mas as respostas são, de modo geral,
opostas. Por outra parte, tanto racionalismo
como o empirismo toma como modelo a ciência
moderna mas enquanto os primeiros o fazem
em seu aspeto matemático, os segundos
recolhem a importância da experiência.
24. As características principais do empirismo são:
1. A origem do conhecimento é a experiência. A
mente é uma "Tabela rasa" que tem de ser recheada
de conteúdo empírico. Negam-se por tanto as ideias
inatas que defendia o racionalismo.
2. O conhecimento humano tem um limite: a própria
experiência. Todo conhecimento que pretenda ir para
além da experiência é ou meramente provável ou
duvidoso. O ceticismo de Hume será o mais claro
exemplo de desavença com a pretensão racionalista
de um conhecimento absoluto.
25. CRITICA AO ABSOLUTISMO
Os pensadores iluministas daquela época como:
Voltaire, Diderot, Montesquieu, John Locke,
Rousseau, Adam Smith foram os responsáveis pelo
pensamento moderno, a defesa do racionalismo,
defesa da livre circulação de ideias.
As principais ideias desses pensadores eram:
Criação de três poderes (Executivo, Legislativo e
Judiciário), descrença de ideias inatas, todos os
pensamentos são baseados em sentidos, Criticavam
a intolerância, defendiam a liberdade de expressão,
religião e comércio, Rousseau dizia que o homem
era puro em seu estado de natureza e que era a
sociedade que o corrompia.
26. CONTRATO SOCIAL
A questão que se colocava era a seguinte: como
preservar a liberdade natural do homem e ao mesmo
tempo garantir a segurança e o bem-estar da vida
em sociedade? Segundo Rousseau, isso seria
possível através de um contrato social, por meio do
qual prevaleceria a soberania da sociedade, a
soberania política da vontade coletiva.
Rousseau percebeu que a busca pelo bem-estar
seria o único móvel das ações humanas e, da
mesma, em determinados momentos o interesse
comum poderia fazer o indivíduo contar com a
assistência de seus semelhantes.
27. Por outro lado, em outros momentos, a
concorrência faria com que todos
desconfiassem de todos. Dessa forma, nesse
contrato social seria preciso definir a questão
da igualdade entre todos, do comprometimento
entre todos. Se por um lado a vontade
individual diria respeito à vontade particular, a
vontade do cidadão (daquele que vive em
sociedade e tem consciência disso) deveria ser
coletiva, deveria haver um interesse no bem
comum.
28. Este pensador acreditava que seria preciso
instituir a justiça e a paz para submeter
igualmente o poderoso e o fraco, buscando a
concórdia eterna entre as pessoas que
viviam em sociedade. Um ponto fundamental
em sua obra está na afirmação de que a
propriedade privada seria a origem da
desigualdade entre os homens, sendo que
alguns teriam usurpado outros.
29. Daí a importância do contrato social, pois os
homens, depois de terem perdido sua liberdade
natural (quando o coração ainda não havia
corrompido, existindo uma piedade natural),
necessitariam ganhar em troca a liberdade civil,
sendo tal contrato um mecanismo para isso. O
povo seria ao mesmo tempo parte ativa e
passiva deste contrato, isto é, agente do
processo de elaboração das leis e de
cumprimento destas, compreendendo que
obedecer a lei que se escreve para si mesmo
seria um ato de liberdade.
30. CONCEITO DE LIBERDADE
Liberdade significa o direito de agir segundo o
seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade,
desde que não prejudique outra pessoa, é a
sensação de estar livre e não depender de ninguém.
Liberdade é também um conjunto de ideias liberais e
dos direitos de cada cidadão.
Thomas Hobbes entende a liberdade como, “ a
ausência de impedimentos externos”, o homem age
conforme seu julgamento e razão e realiza suas
próprias ações, sejam elas para o seu bem ou para
preservar sua natureza.
31. CONCEITO DE IGUALDADE
Igualdade é a falta de diferenças entre duas
coisas, que possuem o mesmo valor ou são
interpretadas a partir do mesmo ponto de
vista, em comparação a
outra coisa ou pessoa.
32. CONCEITO DE DEMOCRACIA
Democracia é a forma de governo em que a
soberania é exercida pelo povo.
33. CONCEITO DE DIREITOS UNIVERSAIS DO
HOMEM E DO CIDADÃO
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
foi anunciada ao público em 26 de agosto de 1789,
na França. "Ela está intimamente relacionada com a
Revolução Francesa. Para ter uma ideia da
importância que os revolucionários atribuíam ao tema
dos direitos, basta constatar que os deputados
passaram cerca de 10 dias reunidos na Assembleia
Nacional francesa debatendo os artigos que
compõem o texto da declaração. Isso com o país
ainda a ferro e a fogo após a tomada da Bastilha em
14 de julho do mesmo ano".
34. A importância desse documento nos dias de
hoje é ter sido a primeira declaração de
direitos e fonte de inspiração para outras que
vieram posteriormente, como a Declaração
Universal dos Direitos Humanos aprovada
pela ONU (Organização das Nações
Unidas), em 1948. Prova disso é a
comparação dos primeiros artigos de ambas:
35. • O Artigo primeiro da Declaração de Direitos do
Homem e do Cidadão, de 1789, diz: "Os
homens nascem e permanecem livres e iguais
em direitos. As distinções sociais só podem
fundar-se na utilidade comum".
• O Artigo primeiro da Declaração Universal dos
Direitos Humanos de 1948: "Todos os homens
nascem livres e iguais em dignidade e direitos.
São dotados de razão e consciência e devem
agir em relação uns aos outros com espírito de
fraternidade".
36. HISTÓRICO DE FILÓSOFOS
John Locke: Foi um filósofo inglês e ideólogo do
liberalismo, sendo considerado o principal
representante do empirismo britânico e um dos
principais teóricos do contrato social.
Nascimento: 29 de agosto de 1632, Wrington, Reino
Unido;
Falecimento: 28 de outubro de 1704, High Laver,
Reino Unido;
Nacionalidade: Inglês;
Educação: Westminster School, Christ Church;
Influências: Thomas Hobbes, René Descartes,
Aristóteles, Platão.
37. Thomas Hobbes: Foi um matemático, teórico
político, e filósofo inglês, autor de Leviatã e Do
cidadão. Na obra Leviatã, explanou os seus pontos
de vista sobre a natureza humana e sobre a
necessidade de um enorme governo e de uma
enorme sociedade.
Nascimento: 5 de abril de 1588, Westport;
Falecimento: 4 de dezembro de 1679, Derbyshire,
Reino Unido;
Nacionalidade: Inglês;
Filiação: Thomas Hobbes Sr;
Irmão: Edmund Hobbes.
38. David Hume: Foi um filósofo, historiador e ensaísta britânico
nascido na Escócia que se tornou célebre por seu empirismo radical
e seu ceticismo filosófico.
Nascimento: 7 de maio de 1711, Edimburgo, Reino Unido;
Falecimento: 25 de agosto de 1776, Edimburgo, Reino Unido;
Nacionalidade: Escocês;
Influências: René Descartes, John Locke, George Berkeley;
Filiação: Joseph Home, Katherine Falconer.
39. Jean-Jacques Rousseau: Foi um importante filósofo, teórico
político, escritor e compositor autodidata suíço. É considerado
um dos principais filósofos do iluminismo e um precursor do
romantismo.
Nascimento: 28 de junho de 1712, Genebra, Suíça;
Falecimento: 2 de julho de 1778, Ermenonville, França;
Nacionalidade: Suíço;
Peças: Pigmalião;
Irmão: François Rousseau.
40. Charles-Louis de Secondat: Barão de La Brède e de
Montesquieu, conhecido como Montesquieu, foi um político,
filósofo e escritor francês.
Nascimento: 18 de janeiro de 1689, Brède, França;
Falecimento: 10 de fevereiro de 1755, Paris, França;
Nacionalidade: Francês;
Local Do Casamento: Bordéus, França;
Influências: John Locke, Thomas Hobbes, Aristóteles, Adam
Smith,René Descartes, Jean Bodin, Cícero, Nicolas
Malebranche.
41. François Marie Arouet: Mais conhecido como Voltaire, foi um
escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês. Conhecido
pela sua perspicácia e espiritualidade na defesa das liberdades
civis, inclusive liberdade religiosa e livre comércio.
Nascimento: 21 de novembro de 1694, Paris, França;
Falecimento: 30 de maio de 1778, Paris, França;
Nacionalidade: Francês;
Educação: Lycée Louis-le-Grand (1704–1711);
Peças: Oedipus, O Fanatismo ou Maomé.
42. Immanuel Kant: Foi um filósofo prussiano, geralmente
considerado como o último grande filósofo da era
moderna.
Nascimento: 22 de abril de 1724, Königsberg, Alemanha;
Falecimento: 12 de fevereiro de 1804, Königsberg,
Alemanha;
Nacionalidade: Prussiano;
Educação: Universidade de Königsberg (1740–1746);
Influências: René Descartes, Aristóteles, David Hume,
Platão.