1. A integração europeia e as
suas implicações
Transformações a nível económico,
social, demográfico, cultural e
politico
2.
3. Económicas
• Três períodos:
– da integração a 1993
* Apoio comunitários para o desenvolvimento - reduzir as
desigualdades entre as diferentes regiões e os grupos
sociais, através do FEDER, PEDAP, PEDIP, PRODEP,
emprego e formação profissional, …
* aumenta o número de pequenas e médias empresas, o
sector terciário e o PIB;
* desce a taxa de desemprego pela realização de um
programa de obras públicas – sectores rodoviário, ferroviário, portuário e
de edifícios públicos – escolas, hospitais, tribunais;
* aumenta o consumo privado e reduz o défice da balança
comercial;
* melhoram as regalias sociais.
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5. - De 1993 ao fim do século:
* trocas no seio da EU;
* investimento em infra-estruturas: auto-estradas e
telecomunicações, redes de gás, electricidade e abastecimento de
água e grandes obras com a ponte Vasco da Gama e a Expo98;
* privatização de empresas conduz receitas suplementares;
* adesão portuguesa à União Económica Monetária
(Maastricht, entrada da moeda única) trouxe vantagens:
- estalibidade cambial
- redução das taxas de juro
- aumento da corrida ao crédito (habitação e serviços),
desenfreado consumismo e gosto pelo risco (Bolsa)
* perante a concorrência externa e o poder negocial das
multinacionais a indústria nacional era o elo mais fraco pois era pouco
competitiva e modernizada.
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7. -O 3º milénio
* Estes primeiro anos não tem sido fáceis:
- choques petrolíferos
- terrorismo internacional
- clima de recessão mundial
- crescimento do desemprego
- défice orçamental
8.
9.
10. Demográficas
Constatam-se as seguintes mudanças:
- envelhecimento da população portuguesa, justificada pela
baixa taxa de natalidade e pela diminuição da taxa de mortalidade com
o simultâneo aumento da esperança de vida;
- desertificação do interior com concentração populacional à
volta dos grandes centros – subúrbios, do litoral – Lisboa e Porto,
resultado das assimetrias regionais;
- subúrbios expandem-se com falta de qualidade urbanística e
de vida, enquanto os centros urbanos se esvaziam;
- as melhorias das condições de vida e liberdade de circulação
fazem do país um local propício ao fluxo de imigrantes: nos anos 70
dos PALOP, nos anos 80 do Brasil e nos anos 90 do Leste Europeu.
11.
12. DIFERENÇAS SÓCIO-CULTURAL
- Maior abertura, mobilidade social e igualdade entre os grupos
sociais;
- Mulher portuguesa passou a ter um papel significativo, pois devido
ao seu maior grau de instrução e entrada no mercado de trabalho, fez
alargar a faixa da população activa feminina;
- clima familiar democratizou-se quer na relação homem-mulher, quer
entre pais e filhos, cada vez mais escolarizados, daí uma maior
diferença de instrução entre as duas gerações, e transformou-se a
estrutura familiar: divórcios, mães solteiras;
- Portugueses atingem um nível de vida superior ao que tinham há 30
anos atrás: melhores salários, melhor educação (onde há mais
investimento, maior assistência social, e facilidades de acesso ao
crédito, o que tem proporcionado a compra de casa própria, carro, etc;
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14. -Maior dinamismo cultural, fruto de novos hábitos como as idas ao
cinema, teatro, leituras, gosto pela imagem e pelos tratamentos de
corpo;
-Televisão torna-se competitiva pela abertura de canais privados – SIC,
TVI – e o uso do telemóvel generaliza-se;
-No entanto, há um manifesto défice quanto ao civismo dos portugueses
em questões ambientais, gastos energéticos e de água, o
comportamento nas estradas, o alheamento quanto a prevenção nas
doenças, sobretudo dos jovens.
15. DO PONTO DE VISTA POLITICO
- A entrada na CE visava a consolidação do regime democrático e o evoluir político
tem acontecido sem sobressaltos através da convivência com os países de tradição
democrática e da celebração de tratados e acordos que foram criando laços e
compromissos institucionais;
- Internamente, é um país com prestigio pois não há presos políticos, há liberdade
de expressão e tolerância;
- Externamente, e sendo um país pequeno em dimensão, apresenta uma
dependência externa e baixo grau de competitividade ;
- Objectivo da política externa é (re)aprender a conviver com as novas regiões
integradas e ganhar peso na EU. Resultado positivo, um político português, Durão
Barroso, ter sido eleito para a presidência da Comissão Europeia.