[1] O documento discute as diretrizes de 2010 da American Heart Association para ressuscitação cardiopulmonar e atendimento de emergência cardiovascular em pediatria. [2] As diretrizes enfatizam a importância de uma ressuscitação cardiopulmonar de alta qualidade com compressões torácicas profundas e rápidas. [3] O documento também discute técnicas de ventilação, acesso venoso, uso de drogas como a epinefrina e critérios para cessar os esforços de ressuscitação.
1. ReanimaReanimaReanimaReanimaçççção cardiopulmonar na crianão cardiopulmonar na crianão cardiopulmonar na crianão cardiopulmonar na crianççççaaaa
Suporte Básico de Vida
Antonio SoutoAntonio SoutoAntonio SoutoAntonio Souto
acasouto@bol.com.bracasouto@bol.com.bracasouto@bol.com.bracasouto@bol.com.br
MMMMéééédico coordenadordico coordenadordico coordenadordico coordenador
Unidade de Medicina Intensiva PediUnidade de Medicina Intensiva PediUnidade de Medicina Intensiva PediUnidade de Medicina Intensiva Pediáááátricatricatricatrica
Unidade de Medicina Intensiva NeonatalUnidade de Medicina Intensiva NeonatalUnidade de Medicina Intensiva NeonatalUnidade de Medicina Intensiva Neonatal
Hospital Padre AlbinoHospital Padre AlbinoHospital Padre AlbinoHospital Padre Albino
Professor de Pediatria nProfessor de Pediatria nProfessor de Pediatria nProfessor de Pediatria níííível IIvel IIvel IIvel II
Faculdades Integradas Padre AlbinoFaculdades Integradas Padre AlbinoFaculdades Integradas Padre AlbinoFaculdades Integradas Padre Albino
Catanduva / SPCatanduva / SPCatanduva / SPCatanduva / SP
2. É enfatizada a necessidade de simplificar e
uniformizar os algoritmos de reanimação,
partindo da premissa que a maioria das pessoas
não executava manobras de reanimação a
crianças, uma vez que tinham um algoritmo
diferente dos adultos.
Assim, os princípios gerais são os mesmos dos
adultos, apenas com algumas diferenças.
3. Paediatric basic and advanced life support
International Liaison Committee on Resuscitation
Resuscitation (2005) 67, 271—291
The ILCOR Paediatric Task Force
Reviewed 45 topics related to paediatric resuscitation.
4.
5.
6.
7. Processo internacional de avaliação de
evidencias, envolvendo
centenas de cientistas e especialistas em
ressuscitação de todo o mundo que avaliaram,
discutiram e debateram
milhares de publicações revisadas por pares.
Diretrizes de 2010
American Heart Association (AHA) para
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento
Cardiovascular de Emergencia (ACE).
8. Causas
O desenrolar típico da situação de PCR em Pediatria
será o de um processo de deterioração da função
respiratória, correspondendo a insuficiência
respiratória a um mecanismo de compensação,
seguido de uma deterioração da função cardíaca,
devido à falta de oxigênio.
Assim, ocorre primeiro a parada respiratória, seguida
de parada cardíaca.
Hipoxemia
Choque
Acidose metabólica/respiratória
9. The processes of oxygen supplied and utilization
contains:
a. lung intake oxygen
b. Hb carring O2
c. circulation transporting O2
d. cell utilizing O2
Therefore, hypoxia can be divided into four
types .
10. 1. Hypotonic hypoxia (hipoxemica)::::
PO2↓
2. Hemic hypoxia (anemica)::::
CO2 max↓or↑(disorders of oxygen release)
3. Circulatory hypoxia (estagnante)::::
Blood flow↓
4. Histogenous hypoxia (citopática)::::
Failure to utilize the oxygen
11.
12. •Parada cardíaca primária pré-hospitalar é
etiologia menos freqüente de PCR em crianças e
adolescentes
•É o resultado final da deterioração da função
respiratória ou choque
•O ritmo terminal mais freqüente é a bradicardia
com progressão para dissociação eletromecânica
ou assistolia
•Taquicardia ventricular e fibrilação têm sido
descritas em 15% dos pacientes pediátricos e
adolescentes
Arq Bras Cardiol
volume 70, (nº 5), 1998
14. CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA PEDIÁTRICA
Esta cadeia “corresponde ao conjunto de acções que se considera que
melhoram o prognóstico das crianças em situações de emergência”
(INEM, 2006)
Os quatro elos da cadeia são:
•Prevenção da paragem cardiorespiratória;
•Suporte Básico de Vida;
•Activação do Sistema de Emergência Médica;
•Suporte Avançado de Vida.
15. O SBV
•combinação de manobras e competências sem
adjuvantes técnicos
•reconhecimento da PCR
•propósito de “ganhar tempo” até que o
tratamento diferenciado se inicie
•deverá ser iniciado o mais rapidamente possível,
com objectivo de conseguir uma oxigenação
suficiente para preservar o cérebro e os outros
órgãos vitais.
16. Avaliação estado de consciência
Perguntar-se à criança se está bem, tocando suavemente
nos ombros, com o objectivo de perceber se existe reação
por parte da criança, já que pode não se tratar de uma
situação crítica.
Para determinar a reatividade da criança é necessário
estimular, de forma táctil, tocando-a suavemente, e de
forma verbal, chamando a criança pelo nome ou pedindo
para esta acordar. Nunca sacudir a criança.
17. Posição lateral de segurança - PLS
A criança não reativa, que respira espontaneamente,
deverá ser colocada sobre um dos lados, exceto se
houver suspeita de lesão da coluna.
O objetivo da PLS é assegurar que não ocorra a queda da
língua, que irá provocar obstrução da via aérea e reduzir o
risco de aspiração de secreções.
18.
19.
20. Reconhecimento da PCR
• Risco eminente
• Avaliação clínica
• Nível de consciência (glasgow)
• Pulsos centrais (carotídeo, femural,
braquial)
• Padrão respiratório (gasping, apnéia)
• Oxímetro de pulso (Sat)
• Cor e temperatura de extremidades
(cianose)
Dúvida = RCP
21. Os profissionais de saude poderao aguardar ate 10
segundos na tentativa de sentir o pulso (braquial, em bebes,
e carotideo ou femoral, em criancas).
Se, em 10 segundos, não sentir o pulso ou
estiver inseguro quanto a isso, inicie as
compressões torácicas.
Pode ser difícil determinar a presença ou ausência de pulso,
estudos mostram que profissionais de saúde e socorristas
leigos não conseguem detectar o pulso confiavelmente.
26. Suporte de vida
Identificação da PCR
Pedir ajuda
Posicionar o paciente
Massagem cardíaca externa
Desobstruir vias aéreas
Ventilação (ambu)
Acesso venoso
Drogas
27. SUPORTE BÁSICO DE VIDA
EM PEDIATRIA
A m e r i c a n H e a r t A s s o c i a t i o n 2010
•Inicio da RCP com compressões torácicas, em
vez de ventilações de resgate (C-A-B, em vez de
A-B-C);
• Ênfase permanente na aplicação de uma RCP
de alta qualidade.
• Em crianças que não respondem e que não
apresentam respiração, se o pulso não puder ser
detectado em 10 segundos, os profissionais de
saúde devem iniciar a RCP.
28. SUPORTE BÁSICO DE VIDA
EM PEDIATRIA
A m e r i c a n H e a r t A s s o c i a t i o n 2010
•RCP com 30 compressões
(socorrista atuando sozinho)
•ou 15 compressões
(para a ressuscitarão de bebes e crianças por dois
profissionais de saúde).
29.
30. Circulação
Lactentes < 6 meses
Dois dedos
Mãos circundando o tórax
Abaixo da linha intermamilar, linha média sobre o
esterno
15:2 ou 30:2
31. The two thumben circling hands chest
compression technique with thoracic squeeze
is the preferred technique for two-rescuer
infant CPR.
The two-finger technique is recommended for one-rescuer
infant CPR to facilitate rapid transition between compression
and ventilation to minimise interruptions in chest
compressions.
Resuscitation (2005) 67, 271—291
32.
33.
34.
35.
36. Modificação das recomendações acerca da
profundidade adequada das compressões
para, no mínimo, um terço da dimensão
anteroposterior do tórax: isto corresponde,
aproximadamente, a cerca de 4 cm na maioria
dos bebes e cerca de 5 cm na maioria das
crianças.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
EM PEDIATRIA
A m e r i c a n H e a r t A s s o c i a t i o n 2010
37. Circulação
Lactentes > 6 meses a 8 anos
Região hipotenar da mão
2 dedos acima do ap.xifóide, linha média sobre o
esterno
Comprimir o tórax de 4 a 5 cm
~ 120 x por minuto
15:2 ou 30:2
38. Both the one- and two-hand techniques for
chest compressions in children are
acceptable.
To simplify education, rescuers can be
taught the same technique (i.e. two hand)
for adult and child compressions.
Resuscitation (2005) 67, 271—291
39.
40.
41. Circulação
Crianças > 8 anos
Técnica de adultos
2 mãos
2 dedos acima do ap.xifóide, linha média sobre o
esterno
Comprimir o tórax 5 cm
~ 120 x por minuto
15:2 ou 30:2
42.
43. For healthcare providers performing two-
rescuer CPR, a compression—ventilation
ratio of 15:2 is recommended.
When an advanced airway is established
(e.g. a tracheal tube, Combitube, or
laryngealmask airway (LMA)), ventilations
are given without interrupting chest
compressions.
Resuscitation (2005) 67, 271—291
44. The ILCOR Paediatric Task Force
Emphasis on the quality of CPR is increased:
‘‘Push hard, push fast, minimise interruptions;
allow full chest recoil, and don’t
hyperventilate’’.
45. Posicionamento/Via aérea
Decúbito dorsal sobre superfície rígida
Cabeça em posição mediana
Leve extensão da cabeça
Laringe anterior e cefalizada
Reanimador na cabeceira do paciente
46.
47.
48. Em SBV temos três maneiras de efetuar
insuflações:
1. Boca/Boca;
2. Boca/Nariz Boca,
3. Pocket – mask®
49. Boca/Boca (na criança)
•Mantendo a via aérea permeável, com o polegar e o
indicador da mão que está na cabeça fecha as asas do
nariz e abre ligeiramente os lábios da criança com a outra
mão.
•Inspira e coloca a sua boca à volta da boca da criança,
selando-a para evitar qualquer fuga.
Insuflar, lentamente, durante cerca de 1 a 1,5 segundos,
observando o tórax a expandir.
•Mantendo a extensão da cabeça e a elevação do queixo,
afastar a boca da criança e avaliar a descida do tórax à
medida que o ar é expelido.
50. Boca/Nariz Boca (no lactente)
•Mantendo a via aérea permeável com posição neutra da
cabeça e elevação do queixo inspira e coloca a sua boca à
volta da boca e nariz da criança, selando-a para evitar
qualquer fuga.
•Insuflar, lentamente, durante cerca de 1 a 1,5 segundos,
observando o tórax a expandir.
51. Ventilação
Definir padrão respiratório (efetivo?)
Definir suporte respiratório
O2 = 100%
Boca a boca/ Ambu-máscara/ COT
Máscara ajustada adequadamente
Ventilação 1 a 1,5 seg (distensão gástrica)
~ 10 x por minuto
2:15(30) (Contar em voz alta)
52. For children requiring airway control or
ventilation for short periods, bag valve-mask
(BVM) ventilation produces equivalent
Survival rates compared with ventilation with
tracheal intubation.
Resuscitation (2005) 67, 271—291
53.
54. Until additional evidence is published,
we support healthcare providers’ use of
100% oxygen during resuscitation (when
available).
Resuscitation (2005) 67, 271—291
61. VF may be the cause of cardiac arrest in up to 7%
to 15% of infants and children.
The treatment of choice for paediatric VF/pulseless VT is prompt
defibrillation, although the optimum dose is unknown.
For manual defibrillation, we recommend an initialdose of 2 J /kg
If this dose does not terminate VF, subsequent doses should be 4 J /kg
Resuscitation (2005) 67, 271—291
64. A sobrevida após (PCR) pré-hospitalar é, em
média, de aproximadamente 3 a 17% na maioria
dos estudos, e os sobreviventes, freqüentemente,
ficam portadores de seqüelas neurológicas graves
Arq Bras Cardiol
volume 70, (nº 5), 1998
65. One of the most difficult challenges in
CPR is to decide the point at which
further resuscitative efforts are futile.
Unfortunately, there are no simple guidelines
Certain characteristics suggest that resuscitation should be continued (e.g. ice
water drowning, witnessed VF arrest), and others suggest that further
resuscitative efforts will be futile (e.g. most cardiac arrests associated with
blunt trauma or septic shock)
Resuscitation (2005) 67, 271—291
66. Should consider whether to discontinue
resuscitative efforts after 15—20 min of
CPR
Relevant considerations include the cause of the arrest, preexisting conditions,
whether the arrest was witnessed, duration of untreated cardiac arrest (no
flow), effectiveness and duration of CPR (low flow), prompt availability of
extracorporeal life support for a reversible disease process, and associated
special circumstances (e.g. icy water drowning, toxic drug exposure).
Resuscitation (2005) 67, 271—291