SlideShare a Scribd company logo
1 of 65
Download to read offline
PROTOCOLOS DE
  CONDUTA
UTI NEONATAL/BERÇÁRIO
    HOSPITAL PADRE ALBINO
         CATANDUVA

             Antonio Souto
          acasouto@bol.com.br
          Médico coordenador
 Unidade de Medicina Intensiva Pediátrica
 Unidade de Medicina Intensiva Neonatal
          Hospital Padre Albino
      Professor de Pediatria nível II
   Faculdades Integradas Padre Albino
             Catanduva / SP
                  2011
Idade gestacional
Suporte hidroeletrolítico
ATENÇÃO

Instalar acesso venoso
imediatamente
após o nascimento


Nos 1os 15 minutos após a entrada na
unidade
Acesso venoso
       Acesso venoso periférico
          preferencialmente
         nos 1os 15 minutos

• Cateterização umbilical (Exceção)
  – RN instável hemodinamicamente
  – Volume e drogas inotrópicas
Necessidades hídricas do RN
    Idade      Pré-termo         Termo
    1d         60 – 70 ml/Kg     70 ml/Kg
    2d         80 – 90 ml/Kg     70 ml/Kg
    3d         100 – 110 ml/Kg   80 ml/Kg
    4d         120 – 140 ml/Kg   80 ml/Kg
    5d         125 – 150 ml/Kg   90 ml/Kg
    7 a 30 d   150 ml/Kg         120 ml/Kg   Lopez FA, 2002


• aumente 10 a 15 ml/kg/d até o 5o dia
• adicione 20 ml/kg/d para fototerapia ou
berço aquecido
• desconte a VPM (20 ml/Kg/d)
Necessidades hídricas do RN pré-termo
            em ml/Kg/dia
     1.0 kg    1.0-1.5 kg   > 1.5kg

D1   90-100    80-100       70-90
D2   110-130   100-110      80-100
D3   130-150   110-130      90-110
D4   140-160   130-140      110-130
D5   150-160   140-160      130-150
Necessidades eletrolíticas
• Cálcio
A partir do 1o dia
200 a 400 mg / Kg / d
2 - 4 ml / kg / d de Gluconato de Ca 10%

• Magnésio
A partir do 1o dia
50 a 100 mg / Kg / d
0,5 - 1 ml / kg / d de Sulfato de Mg 10%
Necessidades eletrolíticas
• Sódio
Iniciar após 48 h de vida
2 - 5 mEq / kg / d

• Potássio
Iniciar após 72 h de vida
2 mEq / kg / d
Objetivos do suporte hidroeletrolítico
 • Débito urinário 1 – 3 ml/kg/h
 • Permitir uma perda de peso de
 1 – 2% /dia na 1a semana
 • Ausência de edema / Desidratação
 • Euglicemia 75 – 100 mg / dl
 • Normonatremia 135 - 145 mEq / l
 • Normocalemia 4 – 5 mEq / l
Glicose
•   4 - 6 mg / kg / min
•   Concentração - 5%, 10%, 12.5% (max)
•   Monitorar rigorosamente nos 1os dias de vida
•   Iniciar com:
     – RN < 1500 g = SG 5%
     – 1500 g < RN < 2500g = SG 5%/SG 10%
     – RN > 2500 g = SG 10%
O RN deve perder peso
nos primeiros 7 a dez
dias de vida (10% a 15%
do peso de nascimento)
Balanço hídrico


Peso diário/7dias

RN < 1200 g 2 x d
RN > 1200 g 1 x d

Diurese - Peso da fralda 3/3 h
Nutrição
Suporte nutricional
• Initiation of TPN Should Be Done as Soon as
  the Infant Is Medically Stabilized, Preferably
  Within the First 24 Hours of Life or the First
  Days of Life
(Pediatrics 2003;111;461-470)
Suporte nutricional
• Although NEC occasionally occurs in infants who
  have never been fed, it most frequently occurs in
  premature infants whose enteral intakes are being
  aggressively increased.. Overwhelming evidence
  supports that minimal enteral feeding or priming
  the GI tract by a very slow intake using food as a
  trophic agent to stimulate GI mucosal development
  is a reasonable approach for institution of enteral
  feeding in most very-low-birthweight infants
          (Acta Paediatrica Supplement, 2005, 94: Suppl 449, p 100–105)
Suporte nutricional
• RN pretermo < 1600 g (< 34 S)
• Jejum enteral 48/60 h
• Nutrição parenteral no 1o dia de vida

• RN pretermo < 1500 g (32S)
• Jejum enteral 48/60 h
• Nutrição parenteral no 1o dia de vida

• RN pretermo > 1600 g (> 34 S)
• Jejum enteral 36 h
Nutrição parenteral
• Sol de AA pediátrico 10%
   Iniciar 1,5 a 2 g/Kg/dia
   Progredir 0,5 g/Kg/dia até 3 - 3,5 g/Kg/dia
• Sol de Lip TCL/TCM 20%
   Iniciar 0,5 g/Kg/dia
   Progredir 0,5 g/Kg/dia até 2,5 g/Kg/dia
• Oligoelementos ped
   RN < 1800 g = 0,2 ml
   RN 1800 a 2500 g = 0,3 ml
   RN > 2500 g = 0,5 ml                           Manter a NP até
• Cerne -12 polivitamínico                            oferecer
   0,8 ml/Kg
                                                 80 a 100 ml/Kg/dia
• Fósforo Orgânico
                                                   de leite por via
   0,5 a 1 ml/Kg a partir do 3o dia
                                                       enteral
Nutrição enteral
• Leite materno
• Segundo protocolo
   D1           D2            D3             D4           D5
RN > 1200g
   1 ml 4/4 h   1 ml 3/3 h    2 ml 3/3 h     3 ml 3/3 h   4 ml 3/3 h
RN < 1200g
   1 ml 4/4 h   1 ml 3/3 h    1 ml 2/2 h     2 ml 2/2 h   3 ml 2/2 h

• Oferecer por SG até 1800 g
• RN > 1200 g a partir do D6 aumentar 10 a 15 ml/Kg/dia
• RN < 1200 g manter aumento de 1 ml por mamada/dia
   Transicionar p/ 3/3 h quando atingir 1200 g
Nutrição enteral
• Manter o Leite materno até o RN atingir 1800 g
• Transicionar para Leite PreNan c/ 1800 g e iniciar
  transição para VO

• Introduzir FM 85 no LM quando suspender a NP
• Iniciar Protovit 12 gt c/ 20 dias de vida
• O objetivo final é a oferta de 160 ml/Kg/dia de leite e
  120 a 140 Kcal/Kg/dia
• Espera-se um ganho de peso entre 15 e 25 g/Kg/dia
  com a dieta plena
Pediatrics 2003;111;461-470
Resíduo / Distensão abdominal
• ECN / Íleo ?

• Jejum enteral por 3 dias

• Melhora clínica = s/ resíduo, abdome c/ ruidos
  normais, evacuações
  – Reintroduzir a dieta
  – Progredir p/ o volume anterior em 3 dias
Suporte ventilatório
Desconforto respiratório
            TTRN/SDR
• RN termo / RN pretermo > 1200 g
  – Dependência de O2
  – desconforto leve BSA < 6 (TTRN?)
  – Raio X pouco importante (TTRN?)
• CPAP nasal precoce
  – Melhora / estabilização em 1 h = manter CPAP
  – S/ melhora / mantem desconforto = Surfactante
Desconforto respiratório
            TTRN/SDR
• RN pretermo < 1200 g
• RN c/ bom aspecto apesar do desconforto
  leve
• Aquecer / acesso venoso (1 hora avaliação)
  – Dependência de O2
  – Desconforto respiratório
• Surfactante
Desconforto respiratório
            TTRN/SDR
• RN pretermo < 1200 g
• RN c/ importante desconforto e/ou cianose


• Surfactante
Surfactante
• Curosurf via ET
  – 100 a 200 mg / Kg
  – RN < 1000 g = 1 frasco (120 mg/1,5 ml)
  – RN > 1000 g = 1 frasco (240 mg/3 ml)


• Retratar se não apresentar melhora na
  saturação após 2 h (Sat > 90 – FiO2 < 0,4)
Surfactante
• Estratégia
• Raio X pós entubação, antes do surfactante


• Extubar imediatamente após surfactante e
  colocar em VPP/CPAP nasal ou O2 inalatório
SEMPRE QUE ENTUBAR E
  VENTILAR RN PREMATURO,
     NAS 1as 48 h DE VIDA,
  INDEPENDENTE DA CAUSA,
DEVE-SE FAZER SURFACTANTE sp
Estratégia ventilatória
• MODO = SIMV
• FiO 2
  – Dependente de O2 = 100%
  – S/ doença pulmonar = 50%
  – Objetivo = Sat entre 88% e 92% (Retinopatia)
• Fluxo
  – COT 2,5 = 6 lpm
  – COT 3/3,5 = 8 lpm
• FR
  – RN termo = 30
  – RN pretermo = 40
Estratégia ventilatória
• T inspiratório
< 1200 g      1200 a 1800 g 1800 a 2500g > 2500g
0,35 s        0,4 s                 0,45 s           0,5/0,6 s
• PEEP (cm H2O)
< 1200 g      1200 a 1800 g 1800 a 2500g > 2500g
3–5           3–5                   3–6                3-6
• Pinsp
• Aquela que permitir uma expansão torácica adequada com
   volume corrente entre 6 e 10 ml/Kg
• CUIDADO COM A HIPERINSUFLAÇÃO
Oxigênio
• Sempre utilizar a menor FiO2 possível para se
  manter a Sat entre 88% e 92%
• Sempre Sat > 92% diminuir a FiO2 em 0,5 e
  aguardar 5 minutos

• Começamos a controlar rigorosamente na
  nossa Unidade a hiperóxia. Estamos hoje
  usando saturação entre 85-92%.
                                                                             José Maria Lopes (RJ)
                4o Simpósio Internacional de Neonatologia do Rio de Janeiro, 26-28 de agosto de 2005
Oxigênio
• Sempre testar a necessidade de oxigênio


• Sat > 92% diminuir a FiO2 em
  0,5 e aguardar 5 minutos
Suporte ventilatório
José Maria Lopes (RJ)
4o Simpósio Internacional de Neonatologia do Rio de Janeiro, 26-28 de agosto de 2005
-
Trabalhar com boas práticas na UTI Neonatal :
ressuscitação e ventilação gentis
baixo volume corrente e hipercapnia permissiva
aumento do uso do CPAP nasal

objetivo principal foi reduzir a necessidade de oxigênio na
36a semana
Entre as boas práticas, também incluir o uso do
surfactante antes de 2 horas de vida.
(Kaempf JW, et al. Implementing potentially better practices to improve neonatal outcomes after reducing
postnatal dexamethasone use in infants born between 501 and 1250grams. Pediatrics. 2003;111:e534-41;
Sharek P, et al. Evaluation and development of potentially better practices to prevent chronic lung disease
and reduce lung injury in neonates. Pediatrics 2003 111:e426-31)
Infecção neonatal
Risco infeccioso
FATORES de RISCO

   –   ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS
   –   HISTÓRIA PRÉVIA DE MÃE PORTADORA DE EGB
   –   CORIOAMNIONITE ( CRITÉRIOS DE GIBBS)
   –   FEBRE MATERNA > 38 C SEM LOCALIZAÇÃO
   –   FISOMETRIA
   –   LEUCOCITOSE MATERNA ( LEUCÓCITOS > 13 000)
   –   ITU MATERNA NÃO TRATADA OU TRATAMENTO < 72 HORAS
   –   LEUCORRÉIA MATERNA
   –   ROTURA DE MEMBRANAS FORA DO TRABALHO DE PARTO
   –   MÃE SEM PRÉ-NATAL
Risco infeccioso
FATORES de RISCO


• Incidência de infecção é maior nos RN até 34
  semanas. A partir de 34 semanas há o
  aparecimento de substâncias protetoras do
  líquido amniótico (LA) como peptídeos
  catiônicos, betalisina, complexo de Zinco,
  transferrina, peroxidase e imunoglobulinas;
  isto confirma porque os RN a termo são de
  menor risco de desenvolver sequelas de
  corioamnionite.
Risco infeccioso
RN pretermo < 34 S
+ Fator de risco e/ou
ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS > 12 h

• Laboratório = Hemograma / Hemocultura
Iniciar Ampicilina + Amicacina (dose mínima)
• Escore infeccioso = PCR/LCR/UrinaI

• 2 hemogramas normais + Hemocultura negativa ( 5 dias)
Suspender antibiótico
Risco infeccioso
RN pretermo > 34 S
+ Fator de risco e/ou
ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS > 12 h

• Laboratório = Hemograma
• Hemograma normal = repetir em 72 h

• Escore infeccioso = PCR/LCR/Hemocultura/UrinaI
Iniciar Ampicilina + Amicacina
Sepse neonatal
• Laboratório (antes de iniciar a antibioticoterapia)
    – Hemograma, PCR (repetir após 24 h)
    – Hemocultura, LCR, Urina, Raio x tórax
    – Hemograma de controle após 72 h


•   Sepse precoce < 72 h
•   Ampicilina + Amicacina por 10 dias
•   Sepse tardia > 72 h
•   Oxacilina + Amicacina
Sepse grave / Choque séptico
•   Instabilidade hemodinâmica / VPM
•   Dose máxima de antibiótico e nos 1os 30 minutos

•   Sepse precoce = Ampicilina + Cefepima
•   Sepse tardia = Cefepima

•   Hidrocortisona (Disfunção adrenal do RN)
•   2 mg/kg/ataque + 2 mg/Kg/dia

•   NA DÚVIDA ENTUBE E COLOQUE EM VPM
Clinical practice parameters for hemodynamic support of pediatric
and neonatal patients in septic shock*
(Crit Care Med 2002; 30:1365–1378)
Infecção refratária
• Progressão empírica
Ampicilina/Oxacilina + Amicacina

Vancomicina + Cefepima

Vancomicina ? + Piperaciliana/Tazobactam + Fluconazol ?
Imunoglobulina humana EV

Meropenem + Fluconazol
Infecção refratária
• Agente isolado (hemocultura)
• Antibiótico adequado pelo antibiograma com má
  evolução clínica e laboratorial, PCR mantido > 48

• Ampliar espectro específico
• Imunoglobulina humana EV 500 a 700 mg/Kg a
  cada 7 dias (2 a 3 doses)
Though there are a number of immuno-modulatory therapies available, this paper
reviews the evidence on the use of Intravenous Immunoglobulin therapy in the
prevention and treatment of neonatal sepsis.

This review concludes that whilst there is insufficient evidence for routine use of
standard polyvalent Intravenous Immunoglobulin (ivIgG) to prevent neonatal sepsis,


There is compelling evidence that the use of
ivIgG, as an adjunct, would be a beneficial
addition to standard treatment of neonatal
sepsis.
Fototerapia profilática por 5 dias
          RN < 1600g
Organização
Todos devem colaborar no sentido
de manter a ordem da unidade

Preenchimento da documentação
Respeitar os protocolos
Utilização dos equipamentos e cuidado
destes
Os horários de visita
é
Prescrição médica
• A prescrição médica deve sempre ser digitalizada
  e impressa
• Seguir a prescrição padrão
• Lembrar de preencher todos os campos
• Lembrar de salvar com o nome do
paciente e não perder a padrão
• Prescrever de forma organizada
• Respeitar os campos específicos
Prescrição Médica                                                                              UTI NEONATAL –
                                 HPA
                                  Nome: RN de                                                                             RG:


Identificação completa            Idade: (Nasc:) d
                                  Data:
                                                                                                         Gen:             Peso:
                                                                                                                          DI:
                                                                                                                                                SC: 0,1m2




                                                            Prescrição                                    Dose        V         Freq.       Horários        Qdade
                                   1                                                                                 SG
                                   2      S Glicosado 10%.................................        ml
Prescrição                                S Glicosado 5%.................................
                                          Cloreto de Na 20%..............................
                                                                                                  ml
                                                                                                  ml        ml/h
                                                                                                                     EV
                                          Cloreto de K 19,1%.............................         ml
                                          Gluconato de Ca 10%.........................            ml
                                          Sulfato de Mg 10%..............................         ml                             24 h
                                   3      Aa ped 10%.........................................     ml

1.Dieta                                   Soro glicosado 5%.............................
                                          Fósforo orgânico.................................
                                          Oligoel ped..........................................
                                                                                                  ml
                                                                                                  ml
                                                                                                  ml
                                                                                                           ml/h

                                                                                                            ml
                                                                                                                     EV
                                          Cerne-12.............................................   ml
2.Hidratação                       4
                                          TCL/TCM 20%....................................
                                          Oxigeniterapia/ Ventilação Pulmonar
                                                                                                  ml
                                                                                                   ACM
                                                                                                                                 24 h

                                          mecânica
3.Nutrição parenteral              5
                                   6
                                          Glucometer
                                          Fototerapia contínua c/ proteção
                                                                                                   ACM

                                   7      Curativo umbilical c/ álcool 70%                                                       3xd        M–T–N
4.Suporte ventilatório/O2          8
                                   9
                                          Sonda gástrica fechada
                                          Oxímetro de pulso, Monitor cardíaco
                                   10     FC, FR,T, Sat de 3/3 h
5.Antibióticos                     11
                                   12
                                          Diurese por peso de fralda
                                          Pesar RN                                                                               2x/ d       2ª - 5ª
                                   13     Cuidados e controles gerais
6.Inotrópicos                      14     Acompanhamento diário c/ a
                                          Psicóloga (Paciente/Família)
                                   15

7.Medicamentos mais
importantes
8.Sintomáticos
9.Controles
                                                     S. asp. Traq.                  A Tricotomia            Cateter O2                   Torneirinha
10.Monitorização             Eq. BI
                             Microfix
                                                     S. enteral
                                                     S. Folley
                                                                                    Cateter V               Fio naylon                   Neofix
                                                                                                                                         Fita optium
                             Microfix 150            S. traq (COT)                  Scalp                   Agulha                       Lanceta

11.Controles de enfermagem                           C. umbil
                                                     Eletrodo                       Seringa


12.Exames solicitados
                                                                                                                                           Antonio Souto
                                                                                                                                                CRM 62974
Reducing Medication Errors through Computerized Physician Order Entry (CPOE)
http://virtualmentor.ama-assn.org/2004/03/pfor3-0403.html
Condutas
• Ao longo do dia as condutas devem ser
  alteradas somente em situações críticas

• As condutas de rotina não devem ser
  prescritas ao longo do dia mas podem e
  devem ser sugeridas para prescrição no dia
  seguinte
Exames
• Todo RN internado deve ser submetido a
  coleta de exame, no momento da internação,
  para realização do escore de gravidade (SNAP)

• Exames de rotina serão solicitados somente
  no período da manhã de 2a a 6a feira
• Ao longo do dia só deverão ser realizados
  exames em situações de urgência
Se for indicada a realização de
  exames no fim-de-semana, ou
  feriados, verificar se já não é o
   momento de colher todos os
  exames de controle para evitar
 uma nova coleta no dia seguinte

(Nunca fazer só hemograma no domingo)
Protocolos de diagnóstico
• Ulta-som de fontanela
• Todo RN < 32 semans de IG (1500 g) deve ser
  submetido ao exame no 7o dia de vida de
  acordo com agenda a seguir

• Avaliação oftalmológica na 6a semana de vida
• RN < 1500 g (32 S)
• RN > 1500 g c/ fator de risco (Oxigênio)
http://depts.washington.edu/nicuweb/NICU-WEB/ultrasound.pdf
http://depts.washington.edu/nicuweb/NICU-WEB/ultrasound.pdf
Infants with a birth weight of less than 1500 g or gestational age of 32 weeks or
less (as defined by the attending neonatologist)
and selected infants with a birth weight between 1500 and 2000 g or gestational
age of more than 32 weeks with an unstable clinical course, including those
requiring cardiorespiratory support and who are believed by their attending
pediatrician or neonatologist to be at high risk, should have retinal screening
examinations
to detect ROP.
One examination is sufficient only if it unequivocally shows the retina to be fully
vascularized in each eye.
Table 1 was developed from an evidence-based analysis of the Multicenter Trial of
Cryotherapy for Retinopathy of Prematurity natural history data and confirmed by the
Light Reduction in ROP Study, which was conducted a decade later.
It represents a suggested schedule for the timing of the initial eye examinations based
on postmenstrual age and chronologic (postnatal) age to detect ROP before it becomes
severe enough to result in retinal detachment while minimizing the number of potentially
traumatic examinations.
Table 1 provides a schedule for detecting ROP potentially damaging to the retina with
99% confidence.

More Related Content

Viewers also liked

Protocolo de emergência pediátrica
Protocolo de emergência pediátricaProtocolo de emergência pediátrica
Protocolo de emergência pediátrica
Antonio Souto
 
Assistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologiaAssistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologia
Amanda Corrêa
 
Tomografia pediatrica
Tomografia   pediatricaTomografia   pediatrica
Tomografia pediatrica
Luanapqt
 
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoSdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Alex Eduardo Ribeiro
 
Protocolos de-tomografia-computadorizada-em-radiologia-pediatrica
Protocolos de-tomografia-computadorizada-em-radiologia-pediatricaProtocolos de-tomografia-computadorizada-em-radiologia-pediatrica
Protocolos de-tomografia-computadorizada-em-radiologia-pediatrica
Flavia Santos
 

Viewers also liked (20)

Icterícia neonatal
Icterícia neonatalIcterícia neonatal
Icterícia neonatal
 
Protocolo de emergência pediátrica
Protocolo de emergência pediátricaProtocolo de emergência pediátrica
Protocolo de emergência pediátrica
 
Assistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologiaAssistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologia
 
Informativo da Pós em Neonatologia
Informativo da Pós em NeonatologiaInformativo da Pós em Neonatologia
Informativo da Pós em Neonatologia
 
Tomografia pediatrica
Tomografia   pediatricaTomografia   pediatrica
Tomografia pediatrica
 
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoSdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
 
Livro de Enfermagem
 Livro de Enfermagem Livro de Enfermagem
Livro de Enfermagem
 
Protocolo Pediatrico Dirigido A Escolares: ATENCION DE ENFERMERÌA EN QUEMADU...
Protocolo Pediatrico Dirigido A  Escolares: ATENCION DE ENFERMERÌA EN QUEMADU...Protocolo Pediatrico Dirigido A  Escolares: ATENCION DE ENFERMERÌA EN QUEMADU...
Protocolo Pediatrico Dirigido A Escolares: ATENCION DE ENFERMERÌA EN QUEMADU...
 
Cuidados Paliativos em Pediatria
Cuidados Paliativos em PediatriaCuidados Paliativos em Pediatria
Cuidados Paliativos em Pediatria
 
1. pneumonias (06 jan2015)
1. pneumonias (06 jan2015)1. pneumonias (06 jan2015)
1. pneumonias (06 jan2015)
 
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoSíndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
 
Protocolos de-tomografia-computadorizada-em-radiologia-pediatrica
Protocolos de-tomografia-computadorizada-em-radiologia-pediatricaProtocolos de-tomografia-computadorizada-em-radiologia-pediatrica
Protocolos de-tomografia-computadorizada-em-radiologia-pediatrica
 
Adolescencia na perspectiva da Saúde
Adolescencia na perspectiva da SaúdeAdolescencia na perspectiva da Saúde
Adolescencia na perspectiva da Saúde
 
Pneumonias na Infância - Liga de Pediatria UNICID
Pneumonias na Infância - Liga de Pediatria UNICIDPneumonias na Infância - Liga de Pediatria UNICID
Pneumonias na Infância - Liga de Pediatria UNICID
 
Neonatologia
NeonatologiaNeonatologia
Neonatologia
 
Pneumonias comunitárias em pediatria
Pneumonias comunitárias em pediatriaPneumonias comunitárias em pediatria
Pneumonias comunitárias em pediatria
 
Evolução pós parto
Evolução pós partoEvolução pós parto
Evolução pós parto
 
Desconforto Respiratório Neonatal
Desconforto Respiratório NeonatalDesconforto Respiratório Neonatal
Desconforto Respiratório Neonatal
 
Principais mudanças no protocolo RCP 2010
Principais mudanças no protocolo RCP 2010Principais mudanças no protocolo RCP 2010
Principais mudanças no protocolo RCP 2010
 
Protocolo del acompañamiento pedagogico power point
Protocolo del acompañamiento pedagogico power pointProtocolo del acompañamiento pedagogico power point
Protocolo del acompañamiento pedagogico power point
 

Similar to Protocolos NICU

Suporte Enteral E Parenteral No Doente CríTico
Suporte Enteral E Parenteral No Doente CríTicoSuporte Enteral E Parenteral No Doente CríTico
Suporte Enteral E Parenteral No Doente CríTico
Rodrigo Biondi
 
Aula de npt_e_metabolismo[1]
Aula de npt_e_metabolismo[1]Aula de npt_e_metabolismo[1]
Aula de npt_e_metabolismo[1]
fernandomadureira
 
Aula 2 neonatologia pediatria e geriatria
Aula 2 neonatologia pediatria e geriatriaAula 2 neonatologia pediatria e geriatria
Aula 2 neonatologia pediatria e geriatria
ReginaReiniger
 
Abordagem inicial na dheg e hellp síndrome
Abordagem inicial na dheg e hellp síndromeAbordagem inicial na dheg e hellp síndrome
Abordagem inicial na dheg e hellp síndrome
Vicente Santos
 
Aula 7 - Enteral e parGGGFFFFFNKKLNNKNKNINenteral.pdf
Aula 7 - Enteral e parGGGFFFFFNKKLNNKNKNINenteral.pdfAula 7 - Enteral e parGGGFFFFFNKKLNNKNKNINenteral.pdf
Aula 7 - Enteral e parGGGFFFFFNKKLNNKNKNINenteral.pdf
dayanecostamarques1
 
Aula de desidratação[1]
Aula de desidratação[1]Aula de desidratação[1]
Aula de desidratação[1]
mariacristinasn
 

Similar to Protocolos NICU (20)

Patologia obstetricia 2016
Patologia obstetricia  2016Patologia obstetricia  2016
Patologia obstetricia 2016
 
Suporte Enteral E Parenteral No Doente CríTico
Suporte Enteral E Parenteral No Doente CríTicoSuporte Enteral E Parenteral No Doente CríTico
Suporte Enteral E Parenteral No Doente CríTico
 
3. nutrição entérica
3. nutrição entérica3. nutrição entérica
3. nutrição entérica
 
Aula de npt_e_metabolismo[1]
Aula de npt_e_metabolismo[1]Aula de npt_e_metabolismo[1]
Aula de npt_e_metabolismo[1]
 
Manejo do paciente com diarreia.pdf
Manejo do paciente com diarreia.pdfManejo do paciente com diarreia.pdf
Manejo do paciente com diarreia.pdf
 
Manejo paciente diarreia
Manejo paciente diarreiaManejo paciente diarreia
Manejo paciente diarreia
 
Aula3 nut mul_crianca_2010.1
Aula3 nut mul_crianca_2010.1Aula3 nut mul_crianca_2010.1
Aula3 nut mul_crianca_2010.1
 
Aula 2 neonatologia pediatria e geriatria
Aula 2 neonatologia pediatria e geriatriaAula 2 neonatologia pediatria e geriatria
Aula 2 neonatologia pediatria e geriatria
 
Cetoacidose diabética
Cetoacidose diabéticaCetoacidose diabética
Cetoacidose diabética
 
Abordagem inicial na dheg e hellp síndrome
Abordagem inicial na dheg e hellp síndromeAbordagem inicial na dheg e hellp síndrome
Abordagem inicial na dheg e hellp síndrome
 
Aula 7 - Enteral e parGGGFFFFFNKKLNNKNKNINenteral.pdf
Aula 7 - Enteral e parGGGFFFFFNKKLNNKNKNINenteral.pdfAula 7 - Enteral e parGGGFFFFFNKKLNNKNKNINenteral.pdf
Aula 7 - Enteral e parGGGFFFFFNKKLNNKNKNINenteral.pdf
 
Aula de desidratação[1]
Aula de desidratação[1]Aula de desidratação[1]
Aula de desidratação[1]
 
Diarréia e distúrbios hidroeletrolíticos em pediatria
Diarréia e distúrbios hidroeletrolíticos em pediatriaDiarréia e distúrbios hidroeletrolíticos em pediatria
Diarréia e distúrbios hidroeletrolíticos em pediatria
 
Primeira semana de um leitão recém-nascido
Primeira semana de um leitão recém-nascidoPrimeira semana de um leitão recém-nascido
Primeira semana de um leitão recém-nascido
 
dietas especiais.potx
dietas especiais.potxdietas especiais.potx
dietas especiais.potx
 
ALIMENTACAO.E.ALEITAMENTO.MATERNO.pptx
ALIMENTACAO.E.ALEITAMENTO.MATERNO.pptxALIMENTACAO.E.ALEITAMENTO.MATERNO.pptx
ALIMENTACAO.E.ALEITAMENTO.MATERNO.pptx
 
Diabetes e Gestação , Diagnóstico , tratamento, escolha do momento do parto e...
Diabetes e Gestação , Diagnóstico , tratamento, escolha do momento do parto e...Diabetes e Gestação , Diagnóstico , tratamento, escolha do momento do parto e...
Diabetes e Gestação , Diagnóstico , tratamento, escolha do momento do parto e...
 
ASSISTÊNCIA AO RN.pptx
ASSISTÊNCIA AO RN.pptxASSISTÊNCIA AO RN.pptx
ASSISTÊNCIA AO RN.pptx
 
Nde1011 dieta exercício
Nde1011 dieta exercícioNde1011 dieta exercício
Nde1011 dieta exercício
 
Cetoacidose Diabética Pediatria
Cetoacidose Diabética PediatriaCetoacidose Diabética Pediatria
Cetoacidose Diabética Pediatria
 

More from Antonio Souto

Neonatal lung injury
Neonatal lung injuryNeonatal lung injury
Neonatal lung injury
Antonio Souto
 
Exposição tóxica na criança
Exposição tóxica na criançaExposição tóxica na criança
Exposição tóxica na criança
Antonio Souto
 
Congenital heart disease II
Congenital heart disease IICongenital heart disease II
Congenital heart disease II
Antonio Souto
 
Suporte básico de vida em pediatria 2013
Suporte básico de vida em pediatria 2013Suporte básico de vida em pediatria 2013
Suporte básico de vida em pediatria 2013
Antonio Souto
 
Reanimação cardiopulmonar 2013
Reanimação cardiopulmonar 2013Reanimação cardiopulmonar 2013
Reanimação cardiopulmonar 2013
Antonio Souto
 
Disfunção respiratória
Disfunção respiratóriaDisfunção respiratória
Disfunção respiratória
Antonio Souto
 
Distúrbio acido básico
Distúrbio acido básicoDistúrbio acido básico
Distúrbio acido básico
Antonio Souto
 
Falando de vinho parte 1
Falando de vinho parte 1Falando de vinho parte 1
Falando de vinho parte 1
Antonio Souto
 
Conduta médica na unidade de emergência
Conduta médica na unidade de emergênciaConduta médica na unidade de emergência
Conduta médica na unidade de emergência
Antonio Souto
 
Pediatric advanced life support
Pediatric advanced life supportPediatric advanced life support
Pediatric advanced life support
Antonio Souto
 

More from Antonio Souto (20)

Cardiac and respiratory support 2017 [modo de compatibilidade]
Cardiac and respiratory support 2017 [modo de compatibilidade]Cardiac and respiratory support 2017 [modo de compatibilidade]
Cardiac and respiratory support 2017 [modo de compatibilidade]
 
Reanimação cardiopulmonar avançada 2015
Reanimação cardiopulmonar avançada 2015Reanimação cardiopulmonar avançada 2015
Reanimação cardiopulmonar avançada 2015
 
Neonatal lung injury
Neonatal lung injuryNeonatal lung injury
Neonatal lung injury
 
Exposição tóxica na criança
Exposição tóxica na criançaExposição tóxica na criança
Exposição tóxica na criança
 
Scorpion envenomation
Scorpion envenomationScorpion envenomation
Scorpion envenomation
 
Congenital heart disease II
Congenital heart disease IICongenital heart disease II
Congenital heart disease II
 
Suporte básico de vida em pediatria 2013
Suporte básico de vida em pediatria 2013Suporte básico de vida em pediatria 2013
Suporte básico de vida em pediatria 2013
 
Congenital heart disease 2013
Congenital heart disease 2013Congenital heart disease 2013
Congenital heart disease 2013
 
Choque séptico 2013
Choque séptico 2013Choque séptico 2013
Choque séptico 2013
 
Reanimação cardiopulmonar 2013
Reanimação cardiopulmonar 2013Reanimação cardiopulmonar 2013
Reanimação cardiopulmonar 2013
 
Disfunção respiratória
Disfunção respiratóriaDisfunção respiratória
Disfunção respiratória
 
Noradrenalina no choque séptico
Noradrenalina no choque sépticoNoradrenalina no choque séptico
Noradrenalina no choque séptico
 
Distúrbio acido básico
Distúrbio acido básicoDistúrbio acido básico
Distúrbio acido básico
 
Trauma cranioencefálico na criança
Trauma cranioencefálico na criançaTrauma cranioencefálico na criança
Trauma cranioencefálico na criança
 
Falando de vinho parte 1
Falando de vinho parte 1Falando de vinho parte 1
Falando de vinho parte 1
 
Ards ali
Ards aliArds ali
Ards ali
 
XII copati
XII copatiXII copati
XII copati
 
Conduta médica na unidade de emergência
Conduta médica na unidade de emergênciaConduta médica na unidade de emergência
Conduta médica na unidade de emergência
 
Choque séptico
Choque sépticoChoque séptico
Choque séptico
 
Pediatric advanced life support
Pediatric advanced life supportPediatric advanced life support
Pediatric advanced life support
 

Recently uploaded

Recently uploaded (8)

Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 

Protocolos NICU

  • 1. PROTOCOLOS DE CONDUTA UTI NEONATAL/BERÇÁRIO HOSPITAL PADRE ALBINO CATANDUVA Antonio Souto acasouto@bol.com.br Médico coordenador Unidade de Medicina Intensiva Pediátrica Unidade de Medicina Intensiva Neonatal Hospital Padre Albino Professor de Pediatria nível II Faculdades Integradas Padre Albino Catanduva / SP 2011
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 8. ATENÇÃO Instalar acesso venoso imediatamente após o nascimento Nos 1os 15 minutos após a entrada na unidade
  • 9. Acesso venoso Acesso venoso periférico preferencialmente nos 1os 15 minutos • Cateterização umbilical (Exceção) – RN instável hemodinamicamente – Volume e drogas inotrópicas
  • 10. Necessidades hídricas do RN Idade Pré-termo Termo 1d 60 – 70 ml/Kg 70 ml/Kg 2d 80 – 90 ml/Kg 70 ml/Kg 3d 100 – 110 ml/Kg 80 ml/Kg 4d 120 – 140 ml/Kg 80 ml/Kg 5d 125 – 150 ml/Kg 90 ml/Kg 7 a 30 d 150 ml/Kg 120 ml/Kg Lopez FA, 2002 • aumente 10 a 15 ml/kg/d até o 5o dia • adicione 20 ml/kg/d para fototerapia ou berço aquecido • desconte a VPM (20 ml/Kg/d)
  • 11. Necessidades hídricas do RN pré-termo em ml/Kg/dia 1.0 kg 1.0-1.5 kg > 1.5kg D1 90-100 80-100 70-90 D2 110-130 100-110 80-100 D3 130-150 110-130 90-110 D4 140-160 130-140 110-130 D5 150-160 140-160 130-150
  • 12. Necessidades eletrolíticas • Cálcio A partir do 1o dia 200 a 400 mg / Kg / d 2 - 4 ml / kg / d de Gluconato de Ca 10% • Magnésio A partir do 1o dia 50 a 100 mg / Kg / d 0,5 - 1 ml / kg / d de Sulfato de Mg 10%
  • 13. Necessidades eletrolíticas • Sódio Iniciar após 48 h de vida 2 - 5 mEq / kg / d • Potássio Iniciar após 72 h de vida 2 mEq / kg / d
  • 14. Objetivos do suporte hidroeletrolítico • Débito urinário 1 – 3 ml/kg/h • Permitir uma perda de peso de 1 – 2% /dia na 1a semana • Ausência de edema / Desidratação • Euglicemia 75 – 100 mg / dl • Normonatremia 135 - 145 mEq / l • Normocalemia 4 – 5 mEq / l
  • 15. Glicose • 4 - 6 mg / kg / min • Concentração - 5%, 10%, 12.5% (max) • Monitorar rigorosamente nos 1os dias de vida • Iniciar com: – RN < 1500 g = SG 5% – 1500 g < RN < 2500g = SG 5%/SG 10% – RN > 2500 g = SG 10%
  • 16. O RN deve perder peso nos primeiros 7 a dez dias de vida (10% a 15% do peso de nascimento)
  • 17. Balanço hídrico Peso diário/7dias RN < 1200 g 2 x d RN > 1200 g 1 x d Diurese - Peso da fralda 3/3 h
  • 19. Suporte nutricional • Initiation of TPN Should Be Done as Soon as the Infant Is Medically Stabilized, Preferably Within the First 24 Hours of Life or the First Days of Life (Pediatrics 2003;111;461-470)
  • 20. Suporte nutricional • Although NEC occasionally occurs in infants who have never been fed, it most frequently occurs in premature infants whose enteral intakes are being aggressively increased.. Overwhelming evidence supports that minimal enteral feeding or priming the GI tract by a very slow intake using food as a trophic agent to stimulate GI mucosal development is a reasonable approach for institution of enteral feeding in most very-low-birthweight infants (Acta Paediatrica Supplement, 2005, 94: Suppl 449, p 100–105)
  • 21. Suporte nutricional • RN pretermo < 1600 g (< 34 S) • Jejum enteral 48/60 h • Nutrição parenteral no 1o dia de vida • RN pretermo < 1500 g (32S) • Jejum enteral 48/60 h • Nutrição parenteral no 1o dia de vida • RN pretermo > 1600 g (> 34 S) • Jejum enteral 36 h
  • 22. Nutrição parenteral • Sol de AA pediátrico 10% Iniciar 1,5 a 2 g/Kg/dia Progredir 0,5 g/Kg/dia até 3 - 3,5 g/Kg/dia • Sol de Lip TCL/TCM 20% Iniciar 0,5 g/Kg/dia Progredir 0,5 g/Kg/dia até 2,5 g/Kg/dia • Oligoelementos ped RN < 1800 g = 0,2 ml RN 1800 a 2500 g = 0,3 ml RN > 2500 g = 0,5 ml Manter a NP até • Cerne -12 polivitamínico oferecer 0,8 ml/Kg 80 a 100 ml/Kg/dia • Fósforo Orgânico de leite por via 0,5 a 1 ml/Kg a partir do 3o dia enteral
  • 23. Nutrição enteral • Leite materno • Segundo protocolo D1 D2 D3 D4 D5 RN > 1200g 1 ml 4/4 h 1 ml 3/3 h 2 ml 3/3 h 3 ml 3/3 h 4 ml 3/3 h RN < 1200g 1 ml 4/4 h 1 ml 3/3 h 1 ml 2/2 h 2 ml 2/2 h 3 ml 2/2 h • Oferecer por SG até 1800 g • RN > 1200 g a partir do D6 aumentar 10 a 15 ml/Kg/dia • RN < 1200 g manter aumento de 1 ml por mamada/dia Transicionar p/ 3/3 h quando atingir 1200 g
  • 24. Nutrição enteral • Manter o Leite materno até o RN atingir 1800 g • Transicionar para Leite PreNan c/ 1800 g e iniciar transição para VO • Introduzir FM 85 no LM quando suspender a NP • Iniciar Protovit 12 gt c/ 20 dias de vida • O objetivo final é a oferta de 160 ml/Kg/dia de leite e 120 a 140 Kcal/Kg/dia • Espera-se um ganho de peso entre 15 e 25 g/Kg/dia com a dieta plena
  • 26. Resíduo / Distensão abdominal • ECN / Íleo ? • Jejum enteral por 3 dias • Melhora clínica = s/ resíduo, abdome c/ ruidos normais, evacuações – Reintroduzir a dieta – Progredir p/ o volume anterior em 3 dias
  • 28. Desconforto respiratório TTRN/SDR • RN termo / RN pretermo > 1200 g – Dependência de O2 – desconforto leve BSA < 6 (TTRN?) – Raio X pouco importante (TTRN?) • CPAP nasal precoce – Melhora / estabilização em 1 h = manter CPAP – S/ melhora / mantem desconforto = Surfactante
  • 29.
  • 30. Desconforto respiratório TTRN/SDR • RN pretermo < 1200 g • RN c/ bom aspecto apesar do desconforto leve • Aquecer / acesso venoso (1 hora avaliação) – Dependência de O2 – Desconforto respiratório • Surfactante
  • 31. Desconforto respiratório TTRN/SDR • RN pretermo < 1200 g • RN c/ importante desconforto e/ou cianose • Surfactante
  • 32. Surfactante • Curosurf via ET – 100 a 200 mg / Kg – RN < 1000 g = 1 frasco (120 mg/1,5 ml) – RN > 1000 g = 1 frasco (240 mg/3 ml) • Retratar se não apresentar melhora na saturação após 2 h (Sat > 90 – FiO2 < 0,4)
  • 33. Surfactante • Estratégia • Raio X pós entubação, antes do surfactante • Extubar imediatamente após surfactante e colocar em VPP/CPAP nasal ou O2 inalatório
  • 34. SEMPRE QUE ENTUBAR E VENTILAR RN PREMATURO, NAS 1as 48 h DE VIDA, INDEPENDENTE DA CAUSA, DEVE-SE FAZER SURFACTANTE sp
  • 35. Estratégia ventilatória • MODO = SIMV • FiO 2 – Dependente de O2 = 100% – S/ doença pulmonar = 50% – Objetivo = Sat entre 88% e 92% (Retinopatia) • Fluxo – COT 2,5 = 6 lpm – COT 3/3,5 = 8 lpm • FR – RN termo = 30 – RN pretermo = 40
  • 36. Estratégia ventilatória • T inspiratório < 1200 g 1200 a 1800 g 1800 a 2500g > 2500g 0,35 s 0,4 s 0,45 s 0,5/0,6 s • PEEP (cm H2O) < 1200 g 1200 a 1800 g 1800 a 2500g > 2500g 3–5 3–5 3–6 3-6 • Pinsp • Aquela que permitir uma expansão torácica adequada com volume corrente entre 6 e 10 ml/Kg • CUIDADO COM A HIPERINSUFLAÇÃO
  • 37.
  • 38. Oxigênio • Sempre utilizar a menor FiO2 possível para se manter a Sat entre 88% e 92% • Sempre Sat > 92% diminuir a FiO2 em 0,5 e aguardar 5 minutos • Começamos a controlar rigorosamente na nossa Unidade a hiperóxia. Estamos hoje usando saturação entre 85-92%. José Maria Lopes (RJ) 4o Simpósio Internacional de Neonatologia do Rio de Janeiro, 26-28 de agosto de 2005
  • 39. Oxigênio • Sempre testar a necessidade de oxigênio • Sat > 92% diminuir a FiO2 em 0,5 e aguardar 5 minutos
  • 40. Suporte ventilatório José Maria Lopes (RJ) 4o Simpósio Internacional de Neonatologia do Rio de Janeiro, 26-28 de agosto de 2005 - Trabalhar com boas práticas na UTI Neonatal : ressuscitação e ventilação gentis baixo volume corrente e hipercapnia permissiva aumento do uso do CPAP nasal objetivo principal foi reduzir a necessidade de oxigênio na 36a semana Entre as boas práticas, também incluir o uso do surfactante antes de 2 horas de vida. (Kaempf JW, et al. Implementing potentially better practices to improve neonatal outcomes after reducing postnatal dexamethasone use in infants born between 501 and 1250grams. Pediatrics. 2003;111:e534-41; Sharek P, et al. Evaluation and development of potentially better practices to prevent chronic lung disease and reduce lung injury in neonates. Pediatrics 2003 111:e426-31)
  • 42. Risco infeccioso FATORES de RISCO – ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS – HISTÓRIA PRÉVIA DE MÃE PORTADORA DE EGB – CORIOAMNIONITE ( CRITÉRIOS DE GIBBS) – FEBRE MATERNA > 38 C SEM LOCALIZAÇÃO – FISOMETRIA – LEUCOCITOSE MATERNA ( LEUCÓCITOS > 13 000) – ITU MATERNA NÃO TRATADA OU TRATAMENTO < 72 HORAS – LEUCORRÉIA MATERNA – ROTURA DE MEMBRANAS FORA DO TRABALHO DE PARTO – MÃE SEM PRÉ-NATAL
  • 43. Risco infeccioso FATORES de RISCO • Incidência de infecção é maior nos RN até 34 semanas. A partir de 34 semanas há o aparecimento de substâncias protetoras do líquido amniótico (LA) como peptídeos catiônicos, betalisina, complexo de Zinco, transferrina, peroxidase e imunoglobulinas; isto confirma porque os RN a termo são de menor risco de desenvolver sequelas de corioamnionite.
  • 44. Risco infeccioso RN pretermo < 34 S + Fator de risco e/ou ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS > 12 h • Laboratório = Hemograma / Hemocultura Iniciar Ampicilina + Amicacina (dose mínima) • Escore infeccioso = PCR/LCR/UrinaI • 2 hemogramas normais + Hemocultura negativa ( 5 dias) Suspender antibiótico
  • 45. Risco infeccioso RN pretermo > 34 S + Fator de risco e/ou ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS > 12 h • Laboratório = Hemograma • Hemograma normal = repetir em 72 h • Escore infeccioso = PCR/LCR/Hemocultura/UrinaI Iniciar Ampicilina + Amicacina
  • 46. Sepse neonatal • Laboratório (antes de iniciar a antibioticoterapia) – Hemograma, PCR (repetir após 24 h) – Hemocultura, LCR, Urina, Raio x tórax – Hemograma de controle após 72 h • Sepse precoce < 72 h • Ampicilina + Amicacina por 10 dias • Sepse tardia > 72 h • Oxacilina + Amicacina
  • 47. Sepse grave / Choque séptico • Instabilidade hemodinâmica / VPM • Dose máxima de antibiótico e nos 1os 30 minutos • Sepse precoce = Ampicilina + Cefepima • Sepse tardia = Cefepima • Hidrocortisona (Disfunção adrenal do RN) • 2 mg/kg/ataque + 2 mg/Kg/dia • NA DÚVIDA ENTUBE E COLOQUE EM VPM
  • 48. Clinical practice parameters for hemodynamic support of pediatric and neonatal patients in septic shock* (Crit Care Med 2002; 30:1365–1378)
  • 49. Infecção refratária • Progressão empírica Ampicilina/Oxacilina + Amicacina Vancomicina + Cefepima Vancomicina ? + Piperaciliana/Tazobactam + Fluconazol ? Imunoglobulina humana EV Meropenem + Fluconazol
  • 50. Infecção refratária • Agente isolado (hemocultura) • Antibiótico adequado pelo antibiograma com má evolução clínica e laboratorial, PCR mantido > 48 • Ampliar espectro específico • Imunoglobulina humana EV 500 a 700 mg/Kg a cada 7 dias (2 a 3 doses)
  • 51. Though there are a number of immuno-modulatory therapies available, this paper reviews the evidence on the use of Intravenous Immunoglobulin therapy in the prevention and treatment of neonatal sepsis. This review concludes that whilst there is insufficient evidence for routine use of standard polyvalent Intravenous Immunoglobulin (ivIgG) to prevent neonatal sepsis, There is compelling evidence that the use of ivIgG, as an adjunct, would be a beneficial addition to standard treatment of neonatal sepsis.
  • 52. Fototerapia profilática por 5 dias RN < 1600g
  • 53. Organização Todos devem colaborar no sentido de manter a ordem da unidade Preenchimento da documentação Respeitar os protocolos Utilização dos equipamentos e cuidado destes Os horários de visita
  • 54. é
  • 55. Prescrição médica • A prescrição médica deve sempre ser digitalizada e impressa • Seguir a prescrição padrão • Lembrar de preencher todos os campos • Lembrar de salvar com o nome do paciente e não perder a padrão • Prescrever de forma organizada • Respeitar os campos específicos
  • 56. Prescrição Médica UTI NEONATAL – HPA Nome: RN de RG: Identificação completa Idade: (Nasc:) d Data: Gen: Peso: DI: SC: 0,1m2 Prescrição Dose V Freq. Horários Qdade 1 SG 2 S Glicosado 10%................................. ml Prescrição S Glicosado 5%................................. Cloreto de Na 20%.............................. ml ml ml/h EV Cloreto de K 19,1%............................. ml Gluconato de Ca 10%......................... ml Sulfato de Mg 10%.............................. ml 24 h 3 Aa ped 10%......................................... ml 1.Dieta Soro glicosado 5%............................. Fósforo orgânico................................. Oligoel ped.......................................... ml ml ml ml/h ml EV Cerne-12............................................. ml 2.Hidratação 4 TCL/TCM 20%.................................... Oxigeniterapia/ Ventilação Pulmonar ml ACM 24 h mecânica 3.Nutrição parenteral 5 6 Glucometer Fototerapia contínua c/ proteção ACM 7 Curativo umbilical c/ álcool 70% 3xd M–T–N 4.Suporte ventilatório/O2 8 9 Sonda gástrica fechada Oxímetro de pulso, Monitor cardíaco 10 FC, FR,T, Sat de 3/3 h 5.Antibióticos 11 12 Diurese por peso de fralda Pesar RN 2x/ d 2ª - 5ª 13 Cuidados e controles gerais 6.Inotrópicos 14 Acompanhamento diário c/ a Psicóloga (Paciente/Família) 15 7.Medicamentos mais importantes 8.Sintomáticos 9.Controles S. asp. Traq. A Tricotomia Cateter O2 Torneirinha 10.Monitorização Eq. BI Microfix S. enteral S. Folley Cateter V Fio naylon Neofix Fita optium Microfix 150 S. traq (COT) Scalp Agulha Lanceta 11.Controles de enfermagem C. umbil Eletrodo Seringa 12.Exames solicitados Antonio Souto CRM 62974
  • 57. Reducing Medication Errors through Computerized Physician Order Entry (CPOE) http://virtualmentor.ama-assn.org/2004/03/pfor3-0403.html
  • 58. Condutas • Ao longo do dia as condutas devem ser alteradas somente em situações críticas • As condutas de rotina não devem ser prescritas ao longo do dia mas podem e devem ser sugeridas para prescrição no dia seguinte
  • 59. Exames • Todo RN internado deve ser submetido a coleta de exame, no momento da internação, para realização do escore de gravidade (SNAP) • Exames de rotina serão solicitados somente no período da manhã de 2a a 6a feira • Ao longo do dia só deverão ser realizados exames em situações de urgência
  • 60. Se for indicada a realização de exames no fim-de-semana, ou feriados, verificar se já não é o momento de colher todos os exames de controle para evitar uma nova coleta no dia seguinte (Nunca fazer só hemograma no domingo)
  • 61. Protocolos de diagnóstico • Ulta-som de fontanela • Todo RN < 32 semans de IG (1500 g) deve ser submetido ao exame no 7o dia de vida de acordo com agenda a seguir • Avaliação oftalmológica na 6a semana de vida • RN < 1500 g (32 S) • RN > 1500 g c/ fator de risco (Oxigênio)
  • 64. Infants with a birth weight of less than 1500 g or gestational age of 32 weeks or less (as defined by the attending neonatologist) and selected infants with a birth weight between 1500 and 2000 g or gestational age of more than 32 weeks with an unstable clinical course, including those requiring cardiorespiratory support and who are believed by their attending pediatrician or neonatologist to be at high risk, should have retinal screening examinations to detect ROP. One examination is sufficient only if it unequivocally shows the retina to be fully vascularized in each eye.
  • 65. Table 1 was developed from an evidence-based analysis of the Multicenter Trial of Cryotherapy for Retinopathy of Prematurity natural history data and confirmed by the Light Reduction in ROP Study, which was conducted a decade later. It represents a suggested schedule for the timing of the initial eye examinations based on postmenstrual age and chronologic (postnatal) age to detect ROP before it becomes severe enough to result in retinal detachment while minimizing the number of potentially traumatic examinations. Table 1 provides a schedule for detecting ROP potentially damaging to the retina with 99% confidence.