O documento discute desafios e tendências da construção sustentável no Brasil. Aborda temas como mudanças climáticas, materiais de baixo impacto, análise de ciclo de vida e rotulagem ambiental. Apresenta também a trajetória da empresa MateriaBrasil em gestão ambiental e estratégias para sustentabilidade aplicadas à construção civil.
Construções Sustentáveis & Profissionais de Sustentabilidade, por Dra Sasquia...
Ecogerma 2012 - Carolina Piccin
1. Construção
Sustentável:
Desafios
e
Tendências
-‐
Abraps
-‐
Percepção
de
mercado
Mudanças
ClimáPcas
–
Fornecedores
-‐
Construção
baixa
renda
-‐
MateriaBrasil
–
ACV
–
Rotulangem
Carolina
Piccin:
Advogada,
especialista
em
gestão
ambiental,
MBA
em
Gestão
para
Sustentabilidade
Empresarial,
membro
do
CBCS,
membro
da
ABCV,
atuação
em
arquitetura
e
design.
Sócia
da
Sistema
Ambiental
e
da
MateriaBrasil.
www.sistemambiental.com.br
www.materiabrasil.com
Junho_2012
4. Visão
Ser referência como
movimento de profissionais
que atuam decisivamente em
processos e iniciativas com
foco na sustentabilidade para
a preservação da vida.
6. Promover
ações
que
busquem
o
desenvolvimento
sustentável
Representar
formalmente
os
profissionais
de
sustentabilidade
na
defesa
de
seus
interesses,
OBJETIVOS
tornando
a
a=vidade
legí=ma
e
reconhecida
na
sociedade
Ar=cular
e
mobilizar
profissionais
dedicados
ao
assunto
na
sociedade
Compar=lhar,
fomentar
e
construir
conhecimento
7. BeneLcios
Associados
• Ter acesso preferencial a eventos gratuitos promovidos pela Associação,
ou, conforme o caso, acesso a preços e/ou condições de pagamento
diferenciadas quando forem pagos (dependendo de cessão/parceria com
entidades promotoras do evento);
• Cursos;
• Palestras e seminários;
• Encontros e happy hours;
• Ter desconto em eventos promovidos por outras associações parceiras da
ABRAPS;
• Participar ativamente dos Grupos de Trabalho;
• Participar da rede de comunicação virtual e ter acesso ao conteúdo da
área restrita;
• Participar da rede online de profissionais (fóruns de debate online, acesso
online às pesquisas);
• Usar a rede como local de networking;
• Obter conhecimento sobre a área;
• Compartilhar conhecimento sobre a área;
• Receber as comunicações e newsletter enviados pela ABRAPS e, de
forma prioritária, bem como os resultados de pesquisas e publicações
desenvolvidas pela ABRAPS;
• Apresentar propostas de projetos e estratégias de atuação, com o objetivo
de fomentar as atividades da ABRAPS, observada sua finalidade social;
• Solicitar apoio da ABRAPS na defesa de interesses relacionados com a
sua finalidade social;
• Participar das Assembléias Gerais, com direito a voz.
8. Contatos
contato@abraps.org.br
hYp://abraps.blogspot.com
hYp://twiYer.com/abraps
hYp://migre.me/8o1rX
http://www.facebook.com/abraps
NOVO
SITE:
www.abraps.org.br
10. 8 anos no mercado
Foco: Gestão Ambiental e Estratégias para
Sustentabilidade
Construção civil:
• Desenvolvimento de estratégias
• Projeto Arquitetura Sustentável
Construção
Civil
> • SGA em canteiro
• Gerenciamento Resíduos
• Banco Real / Santander – 5 anos Programa Obra
Sustentável
Arquitetura e design:
• Busca de materiais de baixo impacto ambiental
• ACV – Análise de ciclo de vida
• Rotulagem ambiental e ficha técnica
12. Governo
CooperaPvas/
Catadores
Pesquisadores
Fornecedores
Comunidade
Consumidor
Indústria/Serviços
Concorrentes
Designer
Órgãos
Indústria
reguladores
Mídia
MulPprofissões
Parceiros
Gerenciamento
com
Stakeholders
13. ATUAÇAO
ESTRATÉGIA: CONSTRUÇÃO CIVIL
CONFORMIDADE BOAS
LEGAL: PRÁTICAS:
Diagnóstico Implantação
LEVANTAMENTO DE PRÁTICAS ATUAIS:
Visitas / Documentação / Entrevistas
LISTA DE ASPECTOS E IMPACTOS
14. ATUAÇAO
Sofware
com
todos
os
dados
da
empresa,
atualização
de
ações,
e
fácil
comunicação.
CONFORMIDADE LEGAL
15. ATUAÇAO
BOAS PRÁTICAS
Análise de Impactos Assessoria para
Levantados e Práticas Implantação de
Atuais Ações
• VISITA EM OBRA • ASSESSORIA NO DESENVOLVIMENTO DE PLANOS
• ENTREVISTA COM COLABORADORES DE AÇÃO E MONITORAMENTO
• ANÁLISE DE LISTAGEM DE ASPECTOS E • REUNIÕES MENSAIS COM O COMITÊ DE
IMPACTOS SUSTENTABILIDADE (DEFINIÇÃO CONJUNTA DE
• INDICAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS AÇÕES / ANÁLISE CRÍTICA DE PROCEDIMENTOS E
• REUNIÃO COM DIREÇÃO PARA DECISÕES / APRESENTAÇÕES DE CASES /
DETERMINAÇÃO DE AÇÕES PRIORITÁRIAS ASSESSORIA A POSSÍVEIS DEMANDAS /)
• ATENDIMENTO REMOTO À DEMANDAS AMBIENTAIS
(E-MAIL / TELEFONE)
Podendo ser para uma obra ou para a empresa como
um todo, aplicável a diversas obras
16. ATUAÇAO
BOAS PRÁTICAS
Governança Podendo abranger:
Corporativa • Terreno / Uso e Ocupação
• Água
Projetos de • Energia
• Materiais / Fornecedores
Arquitetura • Emissões / Resíduos
• Ruídos / Vibrações
Canteiro de • Saúde e Segurança
• Comunidade / Responsabilidade Social
Obras
Auxilio na definição de planos de ação, desenvolvimento de estratégias e critérios de
avaliação, determinação de formas de controle e monitoramento, escolha de equipe
envolvida, desenvolvimento de indicadores, etc.
18. ATUAÇAO
BOAS PRÁTICAS
Ferramenta de Relatório
ConsulPvo,
com
gráficos
avaliação
> comparaPvos
19. Banco
Real
Consultoria
para
elaboração
do
“Guia
de
Boas
PráPcas
na
Construção
Civil”,
publicado
em
2006
e
reeditado
posteriormente.
O
guia
conta
com
informações
para
planejamento
e
construção
de
empreendimentos
mais
sustentáveis.
20. Banco
Santander
Elaboração
de
metodologia
e
realização
das
avaliações
técnicas
de
planejamento,
projeto
e
canteiro
de
obras,
para
o
“Programa
Obra
Sustentável”.
74
empreendimentos
avaliados:
-‐Cyrela
(SP,
RS,
PR,
RN,
MA)
-‐Even
(SP,
RS)
-‐Via
Engenharia
(DF)
-‐Syene
(BA)
-‐Cosil
(SE)
etc...
21. Reconhecimento
de
Obra
Sustentável
Ao final das análises, caso atinja a pontuação acima de 70% de desempenho
total, com no mínimo de 50% de desempenho na fase de projeto, o
empreendimento ganha o reconhecimento do Banco Santander como Obra
Sustentável.
22. Média
dos
itens
avaliados
em
Planejamento
2012
• Política: 65,06%
• Organograma: 60,15%
• Stakeholders: 68,32%
• Viabilidade: 63,93%
• Entorno: 35,12%
• Comunicação: 49,67%
23. Média
dos
itens
avaliados
em
Projeto
2012
• Projeto: 43,02%
• Concepção: 43,09%
• Energia: 37,67%
• Automação: 23,44%
• Conforto: 32,1%
• Água:61,83%
• Materiais: 47,91%
• Coleta: 27,27%
• Acessibilidade: 56,67%
25. Even
Melhoria
significaPva
em
planejamento,
projeto
e
canteiro
de
obras,
ao
longo
das
avaliações
de
sustentabilidade.
Obtenção,
em
2010,
da
cerPficação
AQUA
(programa
e
concepção),
para
o
empreendimento
True.
Melhoria
de
pontuação
de
projeto:
2008:
28,41%
e
34,55%
2009:
54,14%
e
62,18%
2010:
74,27%
(True)
• DESTAQUE para o inventário de carbono (padrões do Greenhouse Gas Protocol-GHG), escopo 3 (emissões
indiretas da atividade que ocorrem fora da empresa – como, por exemplo, a produção da matéria-prima
pelos fornecedores). A maior parte das emissões está dentro do escopo 3, ou seja, diretamente ligadas às
atividades dos fornecedores que, apesar de não ser um escopo obrigatório (98% das nossas emissões).
DESTAQUE
para
o
Projeto
Escola:
Ensino
Fundamental
e
Médio,
ministrados
no
canteiro
de
obras.
26.
27.
28. Protocolo
de
Cooperação
CBCS
e
Secretaria
de
Estado
da
Habitação
• A Secretaria de Estado da Habitação assinou Protocolo de Cooperação com o
presidente do CBCS, Marcelo Takaoka, em evento realizado no dia 27 de setembro de
2011 com a presença do governador Geraldo Alckmin. Na ocasião a questão da
sustentabilidade foi incluída oficialmente na pauta das políticas públicas com o
objetivo de viabilizar estratégias e soluções que assegurem a sustentabilidade em
Habitação de Interesse Social (HIS). Trata-se de um compromisso de união de
esforços na busca pela diminuição de impactos, prevenção de desperdício de recursos
naturais e financeiros e busca de alternativas sustentáveis nos empreendimentos
habitacionais da CDHU - Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano. "A
assinatura do Protocolo, sinaliza a continuidade de parceria, exitosa, com o CBCS,
que reúne os profissionais, pesquisadores universitários e o setor público na busca de
melhores soluções de sustentabilidade para a habitação social", conclui Eduardo
Trani, assessor de planejamento da CDHU.
29. Protocolo
de
Cooperação
CBCS
e
Secretaria
de
Estado
da
Habitação
• Disso, nasceu a Casa Paulista - Agência Paulista de Habitação Social
• A Agência é um novo braço da Secretaria da Habitação que vai viabilizar a operação dos fundos
habitacionais recém-instalados: o Fundo Paulista de Habitação de Interesse Social (FPHIS) e o
Fundo Garantidor Habitacional (FGH). Com isso, vai ampliar a participação da iniciativa privada e
agentes públicos na produção de imóveis para população de baixa renda.
• De 2012 a 2015, por meio da Agência Paulista de Habitação Social e da CDHU, o Governo do Estado
de São Paulo vai investir R$ 7,9 bilhões para viabilizar 150 mil novas moradias e implementar ações
de urbanização de favelas e regularização fundiária.
A principal missão da Agência Paulista de Habitação Social é ampliar a oferta de moradias e a
captação de recursos, sendo seus principais objetivos:
- Mobilizar a iniciativa privada, agentes públicos de todas as esferas, associações e cooperativas
habitacionais e sindicatos para a produção de moradias de interesse social;
- Direcionar a aplicação dos subsídios públicos;
- Garantir o risco para novos investimentos em habitação social;
- Fomentar a construção de moradias sustentáveis e acessíveis.
•
A Agência Paulista de Habitação Social vai desenvolver programas e ações alinhados com as
seguintes diretrizes da Secretaria Estadual de Habitação:
•
1) Ação Estratégica em Áreas de Risco.
2) Habitação, Proteção Ambiental, Urbanização de Favelas e Atuação em Cortiços.
3) Habitação Sustentável no Litoral Paulista.
•
30. Projeto
Sushi
O Projeto SUSHI - Sustainable Social Housing Iniciative, faz parte do SBCI Sustainable Building Iniciative
(Iniciativa da Edificação Sustentável), e é representado no Brasil pelo PNUMA e o CBCS - Conselho Brasileiro de
Construção Sustentável.
• A situação encontrada em programas de habitação social promovidos pelos governos:
Habitações com baixa durabilidade;
Problemas de qualidade da construção;
Conforto interno inadequado,;
Altos custos de manutenção, o que implicam em um potencial obsolescência prematura;
Desperdício de recursos naturais não renováveis, desperdícios de água e energia que são consumidos
ao longo da vida útil destes edifícios;
Impacto no orçamento familiar em função dos valores pagos nas contas de água e energia.
• O produto final do projeto SUSHI:
Habitação social com melhor desempenho ambiental;
Menor custo de ciclo de vida;
Promover maior satisfação do usuário final;
Promover mudanças das práticas vigentes na produção de habitação de interesse social com
recursos públicos, por meio de uma mobilização da cadeia produtiva do setor, que deverá estar engajado no
projeto.
• Objetivo do SUSHI – estudo de práticas de construção sustentável em Habitações de Interesse Social (HIS)
em dois países em desenvolvimento: Brasil e Tailândia
• Busca-se todas as alternativas tecnológicas existentes no mercado local visando alcançar a
sustentabilidade , respeitando a capacidade financeira de pagamento das famílias para aquisição e
manutenção dos seus respectivos imóveis.
31. Projeto
Sushi
• RESULTADOS:
– Relatório 1 MAPEAMENTO - Mapeamento dos principais interessados e dos processos
que afetam a seleção de soluções (tecnologias e materiais) para projetos de
habitação social São Paulo, Brasil. Visa proporcionar uma análise do estado atual
dos projetos de habitação de interesse social (HIS) no estado de São Paulo, afim de
definir ações concretas para remover as barreiras à introdução de soluções sustentáveis,
e selecionar soluções apropriada levando em conta a agenda local
– Relatório 2 LIÇÕES APRENDIDAS - Soluções para sustentabilidade em Habitação de
Interesse Social com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do
Estado de São Paulo (CDHU). Este relatório aborda as tecnologias existentes em uso
racional da água e eficiência energética, a partir da experiência da Companhia de
Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), maior agente
promotor de habitação popular no Brasil.
– Relatório 3 AVALIAÇÃO - Avaliação das tecnologias existentes no mercado e soluções
para melhorar a eficiência energética e o uso racional da água em projetos de
Habitação de Interesse Social no Brasil.
Relatório final abordando às tecnologias e às modificações de projeto em potencial que
poderiam ser aplicadas aos projetos de HIS, fornecendo uma análise de custos, benefícios e
eficiência das alternativas selecionadas para melhorar o desempenho sustentável das
unidades habitacionais sociais.
Fonte: http://www.cbcs.org.br/sushi/projeto_sushi.html
32. Projeto
Sushi
Inovações
dos
Projetos
Habitacionais
da
CDHU
• A Secretaria da Habitação e a CDHU incorporaram a sustentabilidade como eixo para
desenvolvimento de suas ações, que se dão em três focos:
1. Reversão do passivo de problemas socioambientais (ações em favelas, recuperação de áreas
protegidas (como por exemplo, a ação na Serra do Mar) regularização de terrenos, melhorias nos
conjuntos já construídos etc).
2. Sustentabilidade do produto da política Estadual de Habitação (melhoria no produto, adoção de novo
padrão de moradia, adoção das diretrizes de Desenho Universal etc).
3. Sustentabilidade socioeconômica para a população (capacidade de manutenção e usufruto dos
benefícios recebidos pelo atendimento habitacional, com trabalhos sócio-organizativos, promoção de
ações de geração de renda, subsídios etc).
INOVAÇÕES:
- Aquecedor Solar
- Aquecedor Híbrido Solar Elétrico
- Uso de Laje e Forro
- Uso de Estrutura de Telhado de Aço
- Medição Individualizada de Água
- Aproveitamento de Água de Chuva
- Equipamentos Hidráulicos Economizadores
- Desenho Universal
- QualiHab - Programa de Qualidade na Construção Habitacional do Estado de São Paulo
Fonte: http://www.cbcs.org.br/sushi/eficiencia_energetica.html
33. Projeto
Sushi
Inovações
dos
Projetos
Habitacionais
da
CDHU
• Tabela 1: Incremento da área médio das edificações
34. Projeto
Sushi
Inovações
dos
Projetos
Habitacionais
da
CDHU
35. Projeto
Sushi
Inovações
dos
Projetos
Habitacionais
da
CDHU
• Sistema de captação e utilização da água da
chuva • A equipe de projetos da CDHU verificou que, em
conjuntos habitacionais, o uso e águas pluviais para fins
não potáveis só é viável com área de telhado para coleta
de no mínimo 300 m2 e, dessa forma, a utilização desta
ação é restrita a grandes empreendimentos.
• No conjunto do Jardim Pantanal localizado na capital
paulista, a água da chuva tem sido utilizada para a
irrigação do viveiro construído no local. Da mesma
forma, este uso tem sido adotado em parques
construídos pela CDHU
• Atualmente, estuda-se o aproveitamento de águas
pluviais para as bacias sanitárias dos conjuntos
habitacionais, que seria obtido através de um filtro
mecânico simples de drenagem da água.
• A retenção de água de chuva para reduzir o volume de
água escoada para os sistemas de drenagem urbana
tem sido realizada por meio de piscininhas localizadas
internamente nos conjuntos habitacionais. Esses
reservatórios retêm a água por um determinado período
de tempo e, após esse período, descartam lentamente a
água no sistema coletivo de águas pluviais do município.
.
36. Projeto
Sushi
Inovações
dos
Projetos
Habitacionais
da
CDHU
Comparativo de consumo
após a individualização da
medição de água no projeto
piloto no município de
Itapetininga
37. Construtora
CRV
-‐Empreendimento
Terra
Mundi
(Goiania/GO)
-‐
Sustentabilidade
Baixa
Renda
A concepção do projeto foi realizada com o apoio e auxílio de historiadores, psicólogos, biólogos,
•
consultoria ambiental, ong socioambiental etc. E considerou as relações do empreendimento com seu
entorno de modo que foi possível avaliar os impactos visando melhoria da segurança saúde e bem estar
dos moradores.
Levantadas as deficiências do entorno, decidiram que criariam dentro do empreendimento algumas
facilidades para os moradores – consultório odontológico, infra estrutura para creche e sala de cinema/
anfiteatro onde podem ser realizados cursos para os moradores.
Equipamentos esportivos dentro do condominio (quadra e piscina) em dimensões profissionais para
ministrar aulas para os condônimos.
Também haverá pista de caminhada arborizada ao redor do empreendimento aberta ao publico
Parceria com Ong para ministrar os primeiros cursos profissionalizantes, as aulas esportivas e a gestão
do consultório odontológico.
- Dois espaços de 250 m2 que serão flexibilizados (e entregue mobiliado) de acordo com o público que
habitar o edificio. Se houver idosos poderá adequar um espaço para eles o mesmo para crianças etc.
- 100% dos chuveiros aquecidos por energia solar.
- Elevadores de maior dimensão para permitir circulação de bicicletas.
- Estudos de trajetória solar para definição do posicionamento das torres (insolação e direção dos ventos)
- Possuem ETE para reuso das águas do chuveiros , segundo estudo haverá um superávit de água então
está prevista tubulação para disponibilizá-la a prefeitura para regar plantas da região
- 100% dos apartamentos permitem entrada e movimentação interna para cadeirantes
38.
39. Comunidade
Obra
Sustentável
Portal
da
Universia
para
troca
de
conhecimentos
e
experiências
sobre
sustentabilidade
na
construção
civil.
Blog
da
Sistema
Ambiental:
atualizado
quinzenalmente
com
noucias
e
informações
de
cases
e
boas
práPcas.
hYp://
www.comunidadeobrasustentavel.com.br/
blog.php?user=SistemAmbiental
40. Projeto
Reuso Extração
Operação Transporte
Obra Manufatura
/Produção
Transporte
41. Materiais - Impactos
De onde vem seu material?
Do que seu material é feito?
- Cadeia Produtiva da Construção consome até 75% dos Recursos Naturais
- Pensar na análise do ciclo de vida do
material (desde extração da matéria –
produção –aplicação – uso – descarte)
- Estabelecer procedimento de avaliação
de fornecedores e especificidades de
produtos
43. Materiais - Impactos
Aquecimento Global : cimento CPIII = diminuição de 78% de Kg CO2
comparado ao cimento tradicional (CPI)
1000
800
kg CO2/t cimento
600
78%
400
200
0
CP I CP II E CP III CP IV
44. Controle
de Fornecedores
Homologação de fornecedores – critérios socioambientais
Procedimento para entregas e estocagem de materiais
Contratação de mão de obra local.
Materiais de menor impacto ambiental
Quem tem ISO 9001 é obrigado a cumprir estes requisito
Como a construtora vai dar atenção ao manuseio e a estocagem, se não tem
informação do fabricante ?
Ficha técnica associada a uma análise socioambiental, é um diferencial!!!
45. Qual
o
impacto
em
materiais
e
insumos?
1
PRINCIPAIS
ÁREAS
AVALIADAS
• Espaço
Sustentável
• Qualidade
do
Ar
Interior
• Uso
Eficiente
da
Água
• Localização
&
Conexões
• Energia
&
Atmosfera
• ConscienPzação
&
Educação
• Materiais
&
Recursos
• Inovação
em
Design
• Prioridade
Regional
Adaptação
brasileira
Novos
Créditos
o
–
2
CRITÉRIOS
PARA
MATERIAIS
(LEED-‐NC)
• MR
2.3
-‐
Gestão
de
Resídu
em
Limitar
a
geração
de
resíduos
Prereq
1
Storage
&
CollecPon
of
Recyclables
Required
10%
Credit
1.1
Building
Reuse,
Maintain
75%
of
ExisPng
Walls,
Floors
&
Roof
• MR
3.3
-‐
Projetar
para
o
Credit
1.2
Building
Reuse,
Maintain
95%
of
ExisPng
Walls,
Floors
&
Roof
Credit
1.3
Building
Reuse,
Maintain
50%
of
Interior
Non-‐Structural
Elements
Desmonte
Credit
2.1
ConstrucPon
Waste
Management,
Divert
50%
from
Disposal
plares
Credit
2.2
ConstrucPon
Waste
Management,
Divert
75%
from
Disposal
Novas
Performances
Exem
Credit
3.1
Materials
Reuse,
5%
e
requisitos
legais
-‐
10%
Credit
3.2
Materials
Reuse,
10%
• MR
5.1
Materiais
Regionais
Credit
4.1
Recycled
Content,
10%
(post-‐consumer
+
1/2
pre-‐consumer)
Extraído,
Processado
e
Credit
4.2
Recycled
Content,
20%
(post-‐consumer
+
1/2
pre-‐consumer)
te
Manufaturado
Regionalmen
Credit
5.1
Regional
Materials,
10%
Extracted,
Processed
&
Manufactured
Regionally
-‐
20%
Credit
5.2
Regional
Materials,
20%
Extracted,
Processed
&
Manufactured
Regionally
• MR
5.2
Materiais
Regionais
Credit
6
Rapidly
Renewable
Materials
Extraído,
Processado
e
te
Credit
7
CerPfied
Wood
Manufaturado
Regionalmen
47. Qual
o
impacto
em
materiais
e
insumos?
1
Escolha
de
produtos,
sistemas
e
processos
construPvos
a
fim
de
limitar
os
impactos
socioambientais
da
construção
• Conformidade
de
produtos,
sistemas
e
processos
• Escolha
de
produtos
• Materiais
renováveis
• Baixas
taxas
de
emissão
de
COV
e
formaldeído.
2
Escolhas
construPvas
adaptadas
à
vida
ú=l
desejada
• Durabilidade
do
edi|cio
adaptada
à
vida
úPl
da
construção
3
Escolhas
construPvas
considerando
a
facilidade
de
conservação
da
construção
• Escolher
produtos
de
construção
de
fácil
conservação
• Assegurar
a
facilidade
de
acesso
para
a
conservação
dos
elementos
construPvos
4
Escolha
de
fabricantes
que
não
praPquem
a
informalidade
na
cadeia
produ=va
48. Qual
o
impacto
em
materiais
e
insumos?
1
CRITÉRIOS
EM
6
CATEGORIAS:
• Qualidade
Urbana
• Conservação
de
Recursos
Materiais
• Projeto
e
Conforto
• Gestão
da
Água
• Eficiência
EnergéPca
• PráPcas
Sociais
2
CRITÉRIOS
PARA
MATERIAIS
4.1
Coordenação
Modular
4.2
Qualidade
de
Materiais
e
Componentes
obrigatórios
4.3
Componentes
Industrializados
ou
Pré-‐fabricados
4.4
Formas
e
Escoras
ReuPlizáveis
4.5
Gestão
de
Resíduos
de
Construção
e
Demolição
(RCD)
obrigatório
4.6
Concreto
com
Dosagem
OPmizada
4.7
Cimento
de
Alto-‐Forno
(CPIII)
e
Pozolânico
(CP
IV)
4.8
Pavimentação
com
RCD
4.9
Facilidade
de
Manutenção
da
Fachada
4.10
Madeira
Plantada
ou
CerPficada
49. Qual
o
impacto
em
materiais
e
insumos?
1
CRITÉRIOS
:
• Gerenciamento
(12%)
• Poluição
(10%)
• Energia
(19%)
• Saúde
e
bem-‐estar
(15%)
• Água
(6%)
• Uso
da
terra
e
ecologia
(10%)
• Transporte
(8%)
• Resíduos
(7,5%)
• Materiais
(12,5%)
2
CRITÉRIOS
PARA
MATERIAIS
• Reuso
de
estruturas
• Reuso
de
fachadas
• Uso
de
materiais
de
construção
com
baixo
impacto
ambiental
para
áreas
de
paisagismo
do
terreno
• Uso
de
materiais
de
fontes
responsáveis
• Isolamento
–
análise
de
ciclo
de
vida
e
fonte
responsável
• Projeto
para
robustez
-‐
especificação
para
resistência
e
durabilidade
• Uso
de
materiais
de
construção
com
baixo
impacto
no
seu
ciclo
de
vida
completo,
distancia
800km,
não
tóxico
e
madeira
100%
cerPficada
FSC
• Extração
responsável
de
materiais
básicos,
distancia
800km,
não
tóxico
e
madeira
100%
cerPficada
FSC
• Extração
responsável
de
materiais
de
acabamento,
distancia
800km,
não
tóxico
e
madeira
100%
cerPficada
FSC
50. Qual
o
impacto
em
materiais
e
insumos?
1
CRITÉRIOS
:
• Nos
edi|cios
comerciais,
de
serviços
e
públicos
são
avaliados
três
sistemas:
envoltória,
iluminação
e
condicionamento
de
ar.
Dessa
forma,
a
ePqueta
pode
ser
concedida
de
forma
parcial,
desde
que
sempre
contemple
a
avaliação
da
envoltória.
• Nos
edi|cios
residenciais
são
avaliados:
a
envoltória
e
o
sistema
de
aquecimento
de
água,
além
dos
sistemas
presentes
nas
áreas
comuns
dos
edi|cios
mulPfamiliares,
como
iluminação,
elevadores,
bombas
centrífugas
etc.
• Há
ainda
bônus
para
inovações
que
promovam
eficiência
energéPca.
52. Conforto Ambiental: sistema integrado
Térmico
Ventilação natural
Brises Materiais:massa
Fachadas - ar condicionado
isolamento,
+ bem estar duplas tetos verdes
- Energia elétrica - aquecedor
Iluminação vidros de alto
natural desempenho
Luminoso Acústico + economia
53.
“A
sociedade
deve
tomar
consciência
dos
processos
de
produção
que
envolve
tudo
aquilo
que
se
consome.”
Daniel
Goleman,
Ïnteligência
Ecológica
54. Esquema linear da economia
Matéria-‐ Fabricaç Distribui UPliza-‐ Resí-‐
Prima
ão
ção
ção
duos
Aumento da
Esgotamento geração de
Dos recursos resíduos
naturais
55. Ciclo de Vida do
Produto Compostagem,
reciclagem, rec
Reutilização em energética
outra função Valorização
Utilização Matéria-prima
Instrução para
reutilizar e usar
os componentes
Transporte Transporte
Uso de
matérias-primas
secundárias,
Distribuição
Manufatura/ volta para a
Produção
fabricação
Embalagem vai
e vem Transporte
56. ANÁLISE
DO
CICLO
DE
VIDA
DE
PRODUTOS
•
Analisar
o
desempenho
ambiental
em
cada
fase
da
produção
ou
do
ciclo
de
vida
do
produto.
•
Fazer
uma
comparação
entre
dois
produtos
ou
processos
com
mesma
função.
O
estudo
é
feito
desde
a
rePrada
de
matéria-‐prima
da
natureza
até
a
disposição
final
do
produto,
ou
seja,
é
realizado
do
“berço
ao
túmulo”.
Entretanto,
a
avaliação
também
pode
ser
realizada
do
berço
ao
portão
do
distribuidor,
pois
consideramos
até
o
transporte
para
a
distribuição.
57. ANÁLISE
DO
CICLO
DE
VIDA
DE
PRODUTOS
OPORTUNIDADES:
•
Iden=fica
os
pontos
fortes
e
fracos
de
um
processo
produPvo
e
indica
onde
os
invesPmentos
em
melhorias
devem
ser
concentrados;
•
Auxilia
o
planejamento
estratégico
ou
desenvolvimento
de
estratégias
ambientais;
•
Uso
do
marke=ng
e
comunicação;
•
Suporte
à
declarações
ambientais
específicas
e/ou
cerPficações;
•
Definição
dos
objePvos
da
polí=ca
ambiental.
58. ROTULAGEM
AMBIENTAL
DE
PRODUTOS
Eficiência
Energé=ca
Informação
sobre
os
aspectos/impactos
Uso
Responsabil Racional
da
ambientais
de
um
produto
ou
serviço.
idade
Social
Água
Aplicado
nas
embalagens,
traz
informações
para
a
tomada
de
decisão
Produto
dos
consumidores.
Extração
de
Emissões
Recursos
de
CO2
Naturais
Geração
de
Resíduos
59. ROTULAGEM
AMBIENTAL
DE
PRODUTOS
Rotulagem Ambiental
0% 25% 50% 75% 100%
Eficiência
Energética
Uso
Racional
da
Água
Extração
de
Recursos
Naturais
Geração
de
Resíduos
Emissões
de
CO2
Responsabilidade
Social
60. Selos verdes
O que é isso? Selos priorizados
Certificação de produtos/serviços com
Selo: Selo Sustentax
qualidade ambiental que atesta, através de Entidade: Sustentax
uma marca colocada no produto ou na
embalagem, menor impacto ambiental em
relação a outros produtos "comparáveis"
disponíveis no mercado. Selo: Selo Ecológico
Entidade: Instituto Falcão Bauer
Programa de rotulagem ambiental
(Ecolabelling), é uma metodologia
voluntária de certificação conferida por
terceira parte. Selo: Rótulo Ecológico
Entidade: ABNT
É um importante mecanismo de
implementação de políticas ambientais
dirigido aos consumidores, auxiliando-os RGMat
Selo: RGMat
Entidade: Fundação Vanzolini
na escolha de produtos. É também um
instrumento de marketing.
Selo: Cradle to Cradle
Entidade: MBDC
61.
62. Centro de referência em modelos de produção e consumo conscientes.
Empresa prestadora de serviços visando Estúdio de Design Sustentável que enxerga a
contribuir para impactos positivos no meio inovação como uma ferramenta capaz de
ambiente e na sociedade. enfrentar a transição da sociedade rumo à
Cria e gerencia projetos na área do meio sustentabilidade e de promover o surgimento
ambiente e sustentabilidade, por meio de de uma nova geração de materiais,
uma equipe técnica multidisciplinar. processos, produtos e serviços mais
Trabalha para fomentar a transformação das sustentáveis.
pessoas, construindo valores em busca de Desenvolve projetos de design de produtos,
uma economia mais sustentável. espaços e materiais, ecobrindes, palestras e
workshops.
63. Reunimos o maior acervo de materiais de
baixo impacto ambiental e alta
contribuição social do Brasil, com o
objetivo de fornecer informação qualificada
sobre materiais e seus fornecedores e
fomentar projetos com pegadas mais leves.
www.materiabrasil.net
Site já no ar com o lançamento do projeto e
em breve disponibilizaremos informações
sobre os materiais cadastrados aos
visitantes.
64. Vemos na troca e disseminação do conhecimento uma forma de estimular e acelerar a inovação e
a transformação da cultura de produção e consumo.
Através do uso responsável dos recursos naturais, com respeito a Biodiversidade, queremos que os
profissionais tenham conhecimento e boas opções para escolher e comprar.
65. Acervo físico da MateriaBrasil:
Materioteca física disponível para visitação em São Paulo e Rio de Janeiro.
Mantemos um acervo de amostras dos materiais constantes na nossa biblioteca virtual, para
apresentarmos aos nossos clientes.
68. Acervo virtual da MateriaBrasil:
Acervo disponível à assinantes no site
www.materiabrasil.net .
Cada material possui um ficha técnica para
os consumidores conhecerem os seus
diferenciais sustentáveis.
69. Serviços
-Análise do Ciclo de Vida -Seleção de materiais e processos
-Ficha técnica de produto/Rotulagem -Educação e treinamento
-Design Sustentável (materiais, produtos e -Kit de amostras
interior)
-”Mini materioteca” em escritórios
70. Rio + Design 2011: exposição de 48 materiais de baixo impacto ambiental da materioteca a um
público formado por profissionais e estudantes ligados ao tema do Design, da Indústria e da Economia
Criativa.
71. Embraer | Material Concept Lab: Conceituação do espaço; Acervo de 150 materiais; Adensamento
da Cadeia Produtiva; Desenvolvimento de Materiais e Processos; Estudo de Viabilidade de Validação
72. Goodyear
Manual
de
Boas
PráPcas.
Assessoria
para
inserção
de
sustentabilidade
no
projeto
de
arquitetura
da
loja
Bellenzier,
revendedora
da
Goodyear,
localizada
no
RS:
-‐Reuniões
visando
subsidiar
a
equipe
de
arquitetos
e
engenheiros.
-‐Indicação
de
técnicas
construPvas,
tecnologias
e
materiais.
-‐Elaboração
de
relatórios
com
diretrizes
conceituais
e
técnicas.
-‐Análise
das
plantas
e
Memorial
DescriPvo.
73. Arthur
Casas
Projeto
de
hotel
mais
sustentável
em
Angola,
elaborado
em
conjunto
com
o
estúdio
de
arquitetura
Arthur
Casas.
Pesquisas
de
materiais
sustentáveis
para
o
projeto
de
uma
residência
em
Itú-‐SP.
74. 120°
Pesquisas
de
materiais
sustentáveis
para
o
projeto
120
graus,
um
centro
de
educação
e
bem
estar
em
SP.
75. Casa Viva: elaboração de Fichas Técnicas para comunicação aos visitantes sobre os diferenciais
sustentáveis de cada um dos produtos utilizados na construção do espaço.
76. Inovar
não
é
descobrir,
não
é
algo
inédito.
“O que é duradouro não é o que resiste ao tempo, mas o que sabiamente
muda com ele."
Petter Muller – sociólogo Alemão
77. Construção
Sustentável:
Desafios
e
Tendências
-‐
Abraps
-‐
Percepção
de
mercado
Mudanças
ClimáPcas
–
Fornecedores
-‐
Construção
baixa
renda
-‐
MateriaBrasil
–
ACV
–
Rotulangem
carolina@sistemambiental.com.br
/
contato@materiabrasil.net
www.sistemambiental.com.br
www.materiabrasil.com
Junho_2012