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2
Nível
A medida do nível de um reservatório contendo líquido ou
sólido, é efetuada a fim de manter esta variável em um valor
fixo ou entre dois valores determinados (controle on-off), ou
ainda para determinar a quantidade (volume ou massa) do
fluido em questão.
Existem dois métodos de medição que são usados nos
processos em geral:
a) Medida Direta
b) Medida Indireta ou Inferencial
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3
Nível
a) Medida Direta
É a medição para a qual toma-se como referência a posição
do plano superior da substância medida.
Neste tipo de medição podemos utilizar réguas, visores de
nível, boia, ultrassom*, radar*, etc.
b) Medida Indireta ou Inferencial
Neste tipo de medição, o nível é medido indiretamente em
função de grandezas físicas.
Por exemplo: pressão, empuxo (deslocadores),
propriedades elétricas (capacitivo), etc.
* Algumas literaturas consideram ultrassom e radar como medições indiretas
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4
Nível
Consiste em uma régua graduada que tem um comprimento
adequado para ser introduzida no reservatório a ser
medido.
A determinação do nível se
efetuará através da leitura
direta do comprimento
marcado na régua pelo líquido.
1) Régua ou gabarito
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5
Nível
Aplica-se nestes instrumentos o princípio
dos vasos comunicantes.
Um tubo transparente é colocado a partir
da base do reservatório até o seu ponto
mais alto, permitindo a leitura do nível do
líquido, mesmo para altas pressões*.
2) Visores de Nível
Os visores de nível se destinam exclusivamente à monitoração
do nível de líquido ou da interface entre dois líquidos imiscíveis.
* Para altas pressões, deve-se utilizar visores apropriados.
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6
Nível
Devido ao seu baixo custo* em comparação com outros tipos de
instrumentos, os visores de nível são largamente aplicados na
monitoração local de nível.
2) Visores de Nível
Devido às suas características construtivas, os visores de nível
são de fácil manutenção e construídos de maneira a oferecer
segurança na operação.
Existem basicamente 4 tipos de visores: vidro tubular, vidro
plano (transparente e reflexivo) e magnéticos.
* Casos onde a pressão e a temperatura sejam excessivas o custo pode se tornar alto.
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7
Nível
Estes visores são normalmente fabricados com tubos de vidro
retos com paredes de espessuras adequada a cada aplicação.
Visores de Vidro Tubular
Estes tubos são fixados
entre duas válvulas de
bloqueio, de desenho
especial, utilizando
hastes para união e
juntas de vedação.
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8
Nível
O comprimento e o diâmetro do tubo irão
depender das condições a que estará submetido
o visor, porém convêm observar que os mesmos
não suportam altas pressões e temperaturas.
Visores de Vidro Tubular
Para proteção do tubo de vidro contra eventuais
choques externos, são utilizadas hastes
protetoras metálicas colocadas em torno do
tubo de vidro ou chapas plásticas
envolvendo o mesmo.
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9
Nível
Os tubos de vidro tem o diâmetro definido
por norma. Cada dimensão está relacionada
com valores de pressão e temperatura
máximas permissíveis.
Visores de Vidro Tubular
Devido às limitações quanto a sua resistência, os visores de
vidro tubular são recomendados para uso em processos que não
apresentam pressões superiores a 2,0 bar e em temperaturas
que não excedam 100 graus Celsius.
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10
Nível
Não se recomenda o seu uso com líquidos
tóxicos, inflamáveis ou corrosivos, visto que a
fragilidade destes instrumentos aumenta a
possibilidade de acidentes.
Visores de Vidro Tubular
Recomenda-se que o comprimento do
tubo não exceda os 750 mm. Caso seja
necessário cobrir faixas de variação de
nível maiores, recomenda-se usar dois
ou mais visores com sobreposição de
faixas visíveis.
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11
Nível
Os vidros planos substituíram, ao longo dos anos, quase a
totalidade dos visores tubulares de uso industrial.
Visores de Vidro Plano
Esse fato decorre da inerente falta de segurança
apresentada pelos visores tubulares em
aplicações com pressões elevadas.
São compostos de um ou vários módulos
onde se fixam barras planas de vidro. Estes
módulos são conhecidos como seções dos
visores.
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12
Nível
Cada seção apresenta uma altura variando
de 100 a 350 mm e dependendo da altura a
ser medida, os visores podem ser compostos
de várias seções (visor multisseção).
Visores de Vidro Plano
Recomenda-se que cada visor tenha, no
máximo, quatro seções. Acima disso, o
peso da unidade torna-se excessivo e o
visor pode deixar de ser autossustentável,
necessitando de suportes adicionais.
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13
Nível
Quando a altura a ser medida exigir um
número de seções adicionais, recomenda-se
usar dois ou mais visores com sobreposição.
Visores de Vidro Plano
A principal desvantagem dos visores
multisseções são os pontos de não
visibilidade entre as seções adjacentes que
medem tipicamente 38 mm.
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14
Nível
Visores de Vidro Plano
Corpo do Visor: câmara por onde
passa o fluido é geralmente em aço
carbono usinado. Para fluidos corrosivos é
utilizado aço inoxidável (AISI 304 ou 316).
Espelho: tampa frontal, que deve suportar altas
tensões, é fabricada em ferro nodular, aço
carbono ou aço inoxidável.
Componentes dos visores planos:
Corpo
Espelho
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15
Nível
Visores de Vidro Plano
Juntas: as juntas de vedação são em
papelão hidráulico e as juntas
almofadas são de amianto.
Parafusos e Porcas: fazem a fixação do conjunto.
Vidro: borossilicato temperado
capaz de suportar choques
térmicos e mecânicos. Não pode
ser aplicado qualquer esforço que
resulte em flexão.
Vidro
Juntas
Parafuso
Porcas
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16
Nível
Visores de Vidro Plano
1 - Parafuso tipo “U” 2 - Corpo 3 - Junta de vedação
4 - Vidro 5 - Junta almofada 6 - Espelho 7 - Porca
Reflexivo Transparente
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17
Nível
Visores de Vidro Plano REFLEX
O visor plano reflex ou reflexivo, possui um
vidro com ranhuras prismáticas na face
interna. Seu funcionamento baseia-se na lei
ótica da reflexão total da luz.
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19
Nível
Visores de Vidro Plano REFLEX
A superfície interna do vidro é composta de prismas normais no
sentido longitudinal do visor.
Nesta condição, o visor apresenta-se para o
observador uma cor prata brilhante.
Os raios de luz normais à face do visor
atingem a superfície do prisma com um
ângulo de 45o, sofrendo reflexão total, pois o
ângulo crítico é ultrapassado (para a
superfície vidro-ar o ângulo crítico é de 42o ).
Vidro
Corpo
Ar
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20
Nível
Visores de Vidro Plano REFLEX
Na região do visor onde existe líquido, não ocorre a reflexão
total, pois o ângulo não é ultrapassado (para a superfície vidro-
água é de 62o).
Consequentemente, é
possível ver a superfície
interna da câmara do visor
que para maior contraste ,
geralmente é pintada na
cor preta.
Vidro
Corpo
Água Ar
(prata)
Água
(preto)
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21
Nível
Visores de Vidro Plano REFLEX
Os visores reflex não devem ser utilizados nos seguintes casos:
- Fluidos corrosivos ao vidro: neste caso inclui-se também o
vapor d’água saturado a pressões superiores a 30 bar. Tais
aplicações requerem que a superfície interna do vidro seja
protegida contra o ataque do agente corrosivo, prejudicando a
ação dos prismas.
- Fluidos viscosos: um agarramento do fluido sobre o vidro
torna ineficaz a ação dos prismas.
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22
Nível
Visores de Vidro Plano REFLEX
- Falta de Iluminação: a iluminação insuficiente no local de
instalação impossibilita a reflexão.
- Detecção da interface de dois líquidos não miscíveis: caso em
que o visor ficaria escurecido por igual na região onde qualquer
um dos dois líquidos não miscíveis estivesse presente.
A principal vantagem do visor reflex sobre o transparente
decorre da necessidade de somente um vidro.
Por esta razão, suportam pressões mais elevadas, possuem
menos juntas e são mais baratos que os transparentes.
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23
Nível
Visores de Vidro Plano TRANSPARENTE
Utiliza dois vidros localizados um na parte posterior do visor e
outro na parte anterior.
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24
Nível
Visores de Vidro Plano TRANSPARENTE
Os dois vidros vão permitir a transparência do visor à luz. O raio
luminoso entrará por um dos vidros e será absorvido parcial ou
totalmente pelo fluido no interior do visor.
A parte com ar ou vapor absorverá menos luz
que a parte com líquido, proporcionando
assim um contraste ao observador.
Para melhorar a visibilidade, pode-se
instalar lâmpadas, localizadas na parte
posterior do visor.
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25
Nível
Visores de Vidro Plano TRANSPARENTE
Este tipo de visor é utilizado em aplicações com fluidos
coloridos ou viscosos.
É aplicável à supervisão da interface entre dois líquidos.
São usados ainda quando o fluido no interior do visor for
corrosivo ao vidro. Nesse caso é necessário instalar um material
transparente protetor (geralmente mica).
A seleção desse material não deve prejudicar a visibilidade do
instrumento. Por exemplo, alguns materiais plásticos tornam-se
translúcidos com a ação da luz solar e devem ser evitados.
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26
Nível
Instalação e Operação de Visores de Vidro
Geralmente a instalação de um visor de vidro requer os
seguintes acessórios adicionais:
1 - Válvula de isolação
2 - Válvula de isolação
3 - Válvula de bloqueio
4 - Válvula de bloqueio
5 - Válvula de dreno
6 - Plug
7 – Vaso de pressão
8 – Stand Pipe
9 - Visor
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27
Nível
Instalação e Operação de Visores de Vidro
− Válvulas de isolação das tomadas de amostra (1 e 2).
− Válvula de bloqueio junto ao visor,
normalmente, são válvulas de três vias (3 e 4)
que conectam o visor à tomada de medição.
Possuem também conexão para dreno e
respiro (vent).
− Válvula de dreno ( 5 ) instalada na extremidade inferior do
visor. Eventualmente poderá ser instalada também uma válvula
para respiro (vent) no lugar do plug.
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28
Nível
Instalação e Operação de Visores de Vidro
− O “stand pipe” (bridle) é uma coluna de nível
intermediária (geralmente de 4”) onde pode
ser instalado o visor, além de outros
instrumentos para medição do nível.
− Por segurança, as válvulas de bloqueio do
visor podem ser dotadas de uma esfera de
retenção que previne a a descarga de fluido
para atmosfera se, porventura, ocorrer a quebra
do vidro ou vazamento excessivo no visor.
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29
Nível
Visor (Indicador) de Nível Magnético
Uma boia cilíndrica com imã permanente
localizada dentro do tubo transmite um campo
magnético que faz a movimentação das
palhetas na parte externa do tubo (sem
contato com o fluído).
O indicador de nível consiste de um tubo
metálico conectado ao equipamento através
duas conexões de processo.
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30
Nível
Visor (Indicador) de Nível Magnético
Conforme a variação do nível, a boia magnética
faz com que as palhetas girem em um ângulo
de 180° alterando a cor que representa a
indicação do nível.
As palhetas são montadas geralmente com
intervalos de 10 mm, com material plástico ou
cerâmico.
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31
Nível
O termo flutuador designa qualquer elemento que acompanha
a altura do nível do líquido.
3) Flutuadores (Bóias)
São classificados em dois grupos básicos: flutuador-haste e
flutuador-cabo.
Os fabricantes tabelam os volumes dos flutuadores em função
da diferença dos pesos específicos dos meios líquido e gás (ou
vapor) e recomendam que a interface entre os dois meios fique
na linha de centro do flutuador (maximizar a sensibilidade as
variações).
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32
Nível
O flutuador ao acompanhar a variação do nível em um tanque
ou vaso, transmite um movimento giratório através de
engrenagens para um mostrador externo.
Medidores Flutuador-Haste
O comprimento da haste é o principal
limitante da faixa de medição que o
instrumento pode operar.
3) Flutuadores (Bóias)
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33
Nível
Indica a variação do nível do
líquido através do movimento de
um flutuador ligado por meio de
uma fita, cabo ou corrente a um
peso.
Medidores Flutuador-Cabo
O alcance medição deste tipo
de instrumento é de
aproximadamente 30m.
3) Flutuadores (Bóias)
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34
Nível
4) Deslocadores (Displacer)
Diferentemente do flutuador os deslocadores
são medidores indiretos, que utilizam o
empuxo como principio de medição.
O deslocador comumente utilizado como
sensor tem a forma de um cilindro oco,
fabricado de materiais como aço inox
304/316, monel, hastelloy, teflon, etc.
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35
Nível
4) Deslocadores (Displacer)
O corpo do deslocador deve possuir peso maior que a
quantidade de líquido que seu volume desloca, ou seja, deve ser
mais denso que o líquido.
No interior do cilindro, se necessário, são depositados
contrapesos granulados, a fim de ajustar o peso do deslocador.
Para não afundar e para responder as variações de nível, o
deslocador é suspenso através de um mecanismo de
sustentação (mola linear ou torcional).
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36
Nível
4) Deslocadores (Displacer)
Quando o nível está baixo, o empuxo
sobre o deslocador é menor,
resultando num maior peso aparente
sobre o mecanismo de sustentação.
Conforme o nível aumenta, o empuxo
também aumenta, aliviando
continuamente o peso sobre o
mecanismo de sustentação.
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37
Nível
4) Deslocadores (Displacer)
O deslocador pode trabalhar diretamente
no interior do equipamento ou dentro de
um compartimento denominado câmara.
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38
Nível
4) Deslocadores (Displacer)
A câmara é constituída de duas partes. A câmara inferior que
abriga o deslocador e a câmara superior onde é fixado o braço
de torque.
( a ) Conexão TB
( b ) Conexão TL
( c ) Conexão LL
( d ) Conexão LB
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39
Nível
4) Deslocadores (Displacer)
Componentes de um
transmissor tipo displacer
1. Braço de torque
2. Câmara superior
3. Haste do deslocador
4. Conexão flangeada
5. Conversor
6. Câmara inferior
7. Nível no interior do equipamento
8. Conexão flangeada
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40
Nível
4) Deslocadores (Displacer)
Um dos elementos de sustentação de grande
utilização com os deslocadores é o tubo de
torque (verdadeiros displacers).
O tubo de torque
consiste em um tubo
metálico oco, fechado
em uma das
extremidades.
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41
Nível
4) Deslocadores (Displacer)
Quando o nível desce, o
deslocador movimenta-se
para baixo causando uma
torção no tubo de torque.
Esta torção equivale à distensão de uma mola (mesmo
princípio de funcionamento dos torquímetros).
O ângulo com que a extremidade livre do tubo gira é
proporcional ao momento com que o tubo reage em resposta
ao acréscimo do peso aparente.
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42
Nível
4) Deslocadores (Displacer)
1. Eixo de transmissão
2. Tubo de torque
3. Braço de torque
4. Extremidade do tubo
5. Haste do deslocador
6. Corpo do
instrumento
7. Movimento do
deslocador
8. Deslocador
9. Rotor
10.Estator
Funcionamento do
tubo de torque
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43
Nível
4) Deslocadores (Displacer)
A rotação transmitida pelo eixo de
transmissão e convertida pelo
conjunto rotor/estator se situa entre
4 e 5 graus, para uma excursão
completa do nível ao longo do
comprimento do deslocador.
A movimentação do deslocador
é da ordem de 1mm
(imobilidade virtual).
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44
Nível
4) Deslocadores (Displacer)
Desta forma, após fixada a elasticidade do elemento de
sustentação e a densidade do líquido de processo, o alcance
do sinal de entrada no transmissor é determinado pelo peso
e volume do deslocador (comprimento 0,35 ~ 3,00m).
A rotação total do eixo de transmissão é
aproximadamente a mesma quando o
nível excursiona do mínimo ao máximo,
independente da faixa de medição.
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45
Nível
4) Deslocadores (Displacer)
Um outro tipo de elemento de sustentação utilizado nos
deslocadores é a mola balanceadora.
No entanto, a mola possui uma constante
elástica menor e desta forma, a excursão do
deslocador é maior, tipicamente da ordem de
20 a 30mm.
O comportamento dinâmico da mola é muito
semelhante ao tubo de torque, pois ambos
resultam da ação de um efeito elástico.
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46
Nível
5) Pressão Diferencial
Na medição de nível, utilizando-se dispositivos do tipo pressão
diferencial, mede-se a pressão da coluna líquida produzida
pelo líquido para determinar o seu nível.
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47
Nível
5) Pressão Diferencial
Onde:
ρ – densidade absoluta (massa esp.)
g – aceleração da gravidade
h – altura da coluna de líquido
Conforme já visto na medição de pressão, o valor da pressão
exercida pela coluna líquida é dada por:
h
g
P .
.


h
G
P L.

Ou simplificando:
Se a densidade do líquido for conhecida e ela não variar de
forma substancial, o nível (altura da coluna líquida) pode ser
medida de forma inferencial através da medição da pressão.
GL – densidade relativa do líquido
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48
Nível
5) Pressão Diferencial
L
H P
P
P 


Por se tratar de um transmissor de pressão diferencial a
equação de medição é dada por:
PH – Pressão na
tomada de alta
PL – Pressão na
tomada de baixa
ΔP – Pressão
diferencial
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49
Nível
5) Pressão Diferencial
no mesmo nível da sua
tomada de alta pressão, a
medição da pressão
diferencial dividida pela
densidade relativa (h=ΔP/GL)
irá fornecer diretamente a
altura da coluna de líquido.
Nível da tomada
Desta forma, para a situação de um tanque aberto para a
atmosfera com o transmissor de pressão diferencial instalado
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50
Nível
5) Pressão Diferencial
Tomando como exemplo um tanque com água (GL=1), aberto para
a atmosfera.
L
H P
P
P 


atm
atm
L P
P
h
G
P 


 .
atm
L
H P
h
G
P 
 .
atm
L P
P 
h
G
P L.


L
G
P
h


Se
ΔP = 500 mmH2O
então
h = 500 mm
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51
GL = 1
Nível
5) Pressão Diferencial
Considerando o fluido como sendo água, a configuração do
transmissor (URV e LRV) deverá ser feita da seguinte maneira:
Configuração: 0 a 1000 mmH2O
Pressão no instrumento para o tanque
vazio (LRV):
ΔP0% = PH - PL = 0 . GL = 0 mmH2O
Pressão no instrumento para o tanque
cheio (URV):
ΔP100% = PH - PL = 1000 . GL = 1000 mmH2O
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52
Nível da tomada
Nível do instrumento
Nível
5) Pressão Diferencial
Neste caso existe a necessidade de
compensação da coluna de líquido
formada acima do instrumento
conhecida como supressão de zero.
Existem situações que exigem a instalação do transmissor em um
plano situado em um nível inferior à tomada de alta pressão,
como por exemplo, a falta de uma
plataforma em torno de um tanque
elevado ou a localização da tomada muito
próxima da plataforma.
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53
Nível
5) Pressão Diferencial
A configuração do transmissor é efetuada da seguinte maneira:
ΔP100% = 1000 . GL + 500 . GL
ΔP100% = 1000 + 500 = 1500 mmH2O
ΔP0% = 500 . GL
ΔP0% = 500 mmH2O
Supressão de zero: 500 mmH2O
Configuração: 500 a 1500 mmH2O
GL = 1
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54
Nível zero
Nível da tomada
Nível do instrumento
Nível
5) Pressão Diferencial
Pode existir também a situação em
que o nível zero considerado no
tanque esteja acima da tomada de
alta pressão do instrumento.
Neste caso também é
necessário fazer uma supressão
de zero correspondente a esta
coluna de líquido.
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55
GL = 1
Nível
5) Pressão Diferencial
A configuração do transmissor é efetuada da seguinte maneira:
ΔP100% = 800 . GL + 200 . GL + 500 . GL
ΔP100% = 800 + 200 + 500 = 1500 mmH2O
ΔP0% = 200 . GL + 500 . GL
ΔP0% = 700 mmH2O
Supressão de zero: 700 mmH2O
Configuração: 700 a 1500 mmH2O
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56
Nível da tomada
Nível do instrumento
Nível
5) Pressão Diferencial
líquido), conectando a tomada de
baixa pressão no topo do vaso.
Além disso, se o transmissor
estiver instalado abaixo do nível
da tomada de alta pressão,
existe a necessidade de
compensar também a coluna de
líquido desta tomada.
Para um vaso pressurizado (fechado), é necessário compensar a
pressão interna do vaso (que exerce influência sobre a coluna de
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57
GL = 1
Nível
5) Pressão Diferencial
A configuração do transmissor é efetuada da seguinte maneira:
ΔP100% = 800 . GL + 200 . GL + 500 . GL
ΔP100% = 800 + 200 + 500 = 1500 mmH2O
ΔP0% = 200 . GL + 500 . GL
ΔP0% = 700 mmH2O
Supressão de zero: 700 mmH2O
Configuração: 700 a 1500 mmH2O
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58
Nível
5) Pressão Diferencial
Nível da tomada H
Nível do instrumento
Nível da tomada L
Para um vaso de pressão
fechado com o transmissor de
pressão diferencial selado
instalado abaixo do nível da
sua tomada, existe a
necessidade de compensação
na tomada de alta pressão.
Neste caso também há a necessidade de compensação da
tomada de baixa pressão em função do líquido de selagem.
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59
Nível
5) Pressão Diferencial
A configuração do transmissor é efetuada da seguinte maneira:
ΔP100% = 800.GL+200.GL+500.GS – 1600.GS
ΔP100% = –320 mmH2O
ΔP0% = 200.GL+500.GS – 1600.GS
ΔP0% = –1120 mmH2O
Elevação de zero: 1120 mmH2O
Configuração: -1120 a -320 mmH2O
GL = 1
GS = 1,2 (dens. rel. liq. selagem)
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60
Nível
5) Pressão Diferencial
Instalação aplicando supressão e elevação de zero.
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61
Nível
5) Pressão Diferencial
Importância da utilização da válvula manifold 3 ou 5 vias para
altas pressões.
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62
Nível
6) Ultrassônico
Os transmissores do tipo ultrassônico utilizam o som em alta
frequência (acima de 20kHz) para fazer a medição do nível.
A propagação da velocidade do som depende do
meio em que a onda sonora está se propagando,
porém é constante neste meio determinado.
Conhecendo a velocidade de propagação da onda
no meio e medindo-se o tempo por ela
percorrida, é possível determinar a distância
equivalente ao nível do produto.
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63
Nível
6) Ultrassônico
O funcionamento do instrumento ultrassônico depende da
reflexão da onda na superfície do produto.
Como o som se propaga com velocidade
constante, o tempo entre a emissão e
recepção da onda refletida (ECO) será
proporcional a distância entre o sensor e a
superfície que ocasionou a reflexão.
2
Tempo
Velocidade
Distância 

Distância
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64
343m/s
20oC
Nível
6) Ultrassônico
A maioria dos instrumentos
ultrassônicos utiliza como base a
propagação da velocidade da
onda no ar (343m/s).
Desta forma, se o meio não for o ar, a velocidade deverá ser
compensada considerando o meio onde ela se propaga.
Variações de temperatura também afetam a velocidade de
propagação, por isso a maioria dos instrumentos incorpora um
sensor de temperatura que corrige a velocidade do som.
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65
Nível
6) Ultrassônico
As ondas de ultrassom são geradas
pela excitação elétrica de materiais
piezelétricos (normalmente quartzo
ou cerâmicas piezelétricas).
Quando aplicada uma tensão, eles produzem
um deslocamento físico gerando o ultrassom
(transmissores de ultrassom).
Inversamente, ao serem deslocados por
uma onda, produzem uma tensão no
terminal elétrico (receptores de ultrassom).
Transdutor Piezelétrico
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66
Nível
6) Ultrassônico
Como a reflexão da onda ocorre na interface de duas
substâncias de densidades diferentes, se um reservatório
possuir substâncias de diferentes densidades, a onda incidente
irá gerar mais de uma onda refletida.
A presença de espuma no processo tem efeitos imprevisíveis,
pois a onda pode ser refletida no topo da espuma, refletida
por algo existente dentro da espuma, absorvida totalmente
pela espuma, ou não ser afetado pela espuma.
Considerações
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67
Nível
6) Ultrassônico
As ondas ultrassônicas são refletidas com o mesmo ângulo de
incidência, por isso é importante que o instrumento seja
montado perpendicularmente a superfície do produto.
Neste caso, a medição de sólidos pode ser
problemática, pois como a superfície é irregular,
ela tende a dissipar a reflexão do som.
Um desalinhamento pode causar significativa
degradação na performance do instrumento.
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68
Nível
6) Ultrassônico
As principais vantagens da medição ultrassônica
é a inexistência de partes móveis no sistema,
além da capacidade de medição sem contato
com o produto.
A medição de nível com este instrumento não depende do
conhecimento de diversas propriedades do processo
(densidade, condutividade, capacitância, etc.)
Dispositivos ultrassônicos não devem ser instalados em áreas
onde existam fortes campos elétricos (motores, geradores, etc.)
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69
Nível
7) Radar
Os transmissores do tipo Radar emitem ondas
eletromagnéticas curtas com frequência na faixa de 5 a 25Ghz e
se propagam na velocidade da luz (300.000 km/s).
O sinal eletromagnético emitido (ECO) é
refletido ao incidir sobre a superfície do
produto (líquido ou sólido) com constante
dielétrica diferente do meio gasoso
(usualmente ar). O sinal refletido é captado
e utilizado na medição do nível do produto.
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70
Nível
Os instrumentos do tipo radar podem operar com base no
tempo decorrido entre a emissão e recepção da onda refletida,
ou podem operar com base na diferença de frequência entre a
onda emitida e refletida (FMCW – Modulação Contínua de
Frequência de Onda).
Os dispositivos que operam com base no tempo decorrido
funcionam de maneira semelhante aos dispositivos
ultrassônicos. Exatidão de ±0,03% ou 3mm (o que for maior).
São aplicados em medições rotineiras de nível, não sendo
utilizados para operações comerciais de produtos.
7) Radar
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71
Nível
No método da diferença de frequência (FMCW), a frequência
transmitida é modulada (aumentada e diminuída) entre dois
valores conhecidos (f1 e f2).
A diferença de frequência (Δf) que
é medida entre o valor
transmitido (vermelho) e o valor
recebido (azul), é proporcional a
diferença do tempo decorrido (Δt)
entre a transmissão e recepção do
sinal. Exatidão de ±0,5 mm.
7) Radar
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72
Nível
7) Radar
Os medidores do tipo radar podem
utilizar antenas do tipo parabólica
ou do tipo cônica, podendo medir
níveis de até 40m.
Quanto maior o diâmetro da antena maior o
ganho do sinal, pois a potência do sinal recebido
é proporcional ao diâmetro da antena.
Uma antena mais comprida fornece um feixe mais estreito e com
maior foco. É ideal para produtos com baixa constante dielétrica,
(baixa reflexão) distâncias maiores e aplicações com poeiras.
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73
Nível
7) Radar
Os dispositivo do tipo radar podem utilizar também hastes ou
cabos no lugar da antena.
Conhecidos como radar com onda guiada
ou TDR (Reflectometria no Domínio do
Tempo), estes medidores enviam pulsos de
sinais eletromagnéticos guiados através de
condutores (haste, coax ou cabo),
diminuindo a perda do sinal no meio.
Indicados para produtos com baixa
constante dielétrica.
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74
Nível
7) Radar
Considerações
Quanto maior a distância percorrida pela onda, menor será a
potência do sinal refletido e consequentemente, mais difícil é
a medição do nível.
A constante dielétrica é o único parâmetro relativo às
propriedades do produto que influencia na qualidade da
medição. Quanto maior esta constante, mais fácil é a medição,
devendo ser superior ao mínimo admitido pelo instrumento
utilizado.
Vídeo: Ultrassônico e Radar
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75
Nível
7) Radar
Sólidos
Material K
Asfalto 27
Celulose 3,9
Nylon 45
Cimento 2.1
Borracha 3,0
Açucar 3,0
Enxofre 3,4
Arroz 5,0
Líquidos
Material Temp. K
Amônia -32 22,4
Butano -1 1,4
Etanol 25 24,3
Querosene 21 1,8
Óleo Mineral 27 2,1
Propano 0 1,6
Água 20 80
Água 100 48
Constantes dielétricas de alguns materiais:
Constante dielétrica do ar = 1,0
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76
Nível
Variações na pressão e temperatura não influenciam a medição,
sendo pouco influenciado também pela presença de vapores,
espumas e poeiras.
A presença de pó depositado na antena, pode afetar a
qualidade da medição. Nos dispositivos TDR (onda guiada), não
existe este problema.
A presença de ondulações pode dissipar as reflexões da onda
para o sensor. Neste caso é indicado uma antena com maior
diâmetro ou dispositivo TDR, que não é afetado pela turbulência.
7) Radar
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77
Nível
Outras formas de medição:
- Capacitivo
- Célula de Carga
- Eletromecânico
- Eletrodo
- Etc.

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  • 2. www.iesa.com.br 2 Nível A medida do nível de um reservatório contendo líquido ou sólido, é efetuada a fim de manter esta variável em um valor fixo ou entre dois valores determinados (controle on-off), ou ainda para determinar a quantidade (volume ou massa) do fluido em questão. Existem dois métodos de medição que são usados nos processos em geral: a) Medida Direta b) Medida Indireta ou Inferencial
  • 3. www.iesa.com.br 3 Nível a) Medida Direta É a medição para a qual toma-se como referência a posição do plano superior da substância medida. Neste tipo de medição podemos utilizar réguas, visores de nível, boia, ultrassom*, radar*, etc. b) Medida Indireta ou Inferencial Neste tipo de medição, o nível é medido indiretamente em função de grandezas físicas. Por exemplo: pressão, empuxo (deslocadores), propriedades elétricas (capacitivo), etc. * Algumas literaturas consideram ultrassom e radar como medições indiretas
  • 4. www.iesa.com.br 4 Nível Consiste em uma régua graduada que tem um comprimento adequado para ser introduzida no reservatório a ser medido. A determinação do nível se efetuará através da leitura direta do comprimento marcado na régua pelo líquido. 1) Régua ou gabarito
  • 5. www.iesa.com.br 5 Nível Aplica-se nestes instrumentos o princípio dos vasos comunicantes. Um tubo transparente é colocado a partir da base do reservatório até o seu ponto mais alto, permitindo a leitura do nível do líquido, mesmo para altas pressões*. 2) Visores de Nível Os visores de nível se destinam exclusivamente à monitoração do nível de líquido ou da interface entre dois líquidos imiscíveis. * Para altas pressões, deve-se utilizar visores apropriados.
  • 6. www.iesa.com.br 6 Nível Devido ao seu baixo custo* em comparação com outros tipos de instrumentos, os visores de nível são largamente aplicados na monitoração local de nível. 2) Visores de Nível Devido às suas características construtivas, os visores de nível são de fácil manutenção e construídos de maneira a oferecer segurança na operação. Existem basicamente 4 tipos de visores: vidro tubular, vidro plano (transparente e reflexivo) e magnéticos. * Casos onde a pressão e a temperatura sejam excessivas o custo pode se tornar alto.
  • 7. www.iesa.com.br 7 Nível Estes visores são normalmente fabricados com tubos de vidro retos com paredes de espessuras adequada a cada aplicação. Visores de Vidro Tubular Estes tubos são fixados entre duas válvulas de bloqueio, de desenho especial, utilizando hastes para união e juntas de vedação.
  • 8. www.iesa.com.br 8 Nível O comprimento e o diâmetro do tubo irão depender das condições a que estará submetido o visor, porém convêm observar que os mesmos não suportam altas pressões e temperaturas. Visores de Vidro Tubular Para proteção do tubo de vidro contra eventuais choques externos, são utilizadas hastes protetoras metálicas colocadas em torno do tubo de vidro ou chapas plásticas envolvendo o mesmo.
  • 9. www.iesa.com.br 9 Nível Os tubos de vidro tem o diâmetro definido por norma. Cada dimensão está relacionada com valores de pressão e temperatura máximas permissíveis. Visores de Vidro Tubular Devido às limitações quanto a sua resistência, os visores de vidro tubular são recomendados para uso em processos que não apresentam pressões superiores a 2,0 bar e em temperaturas que não excedam 100 graus Celsius.
  • 10. www.iesa.com.br 10 Nível Não se recomenda o seu uso com líquidos tóxicos, inflamáveis ou corrosivos, visto que a fragilidade destes instrumentos aumenta a possibilidade de acidentes. Visores de Vidro Tubular Recomenda-se que o comprimento do tubo não exceda os 750 mm. Caso seja necessário cobrir faixas de variação de nível maiores, recomenda-se usar dois ou mais visores com sobreposição de faixas visíveis.
  • 11. www.iesa.com.br 11 Nível Os vidros planos substituíram, ao longo dos anos, quase a totalidade dos visores tubulares de uso industrial. Visores de Vidro Plano Esse fato decorre da inerente falta de segurança apresentada pelos visores tubulares em aplicações com pressões elevadas. São compostos de um ou vários módulos onde se fixam barras planas de vidro. Estes módulos são conhecidos como seções dos visores.
  • 12. www.iesa.com.br 12 Nível Cada seção apresenta uma altura variando de 100 a 350 mm e dependendo da altura a ser medida, os visores podem ser compostos de várias seções (visor multisseção). Visores de Vidro Plano Recomenda-se que cada visor tenha, no máximo, quatro seções. Acima disso, o peso da unidade torna-se excessivo e o visor pode deixar de ser autossustentável, necessitando de suportes adicionais.
  • 13. www.iesa.com.br 13 Nível Quando a altura a ser medida exigir um número de seções adicionais, recomenda-se usar dois ou mais visores com sobreposição. Visores de Vidro Plano A principal desvantagem dos visores multisseções são os pontos de não visibilidade entre as seções adjacentes que medem tipicamente 38 mm.
  • 14. www.iesa.com.br 14 Nível Visores de Vidro Plano Corpo do Visor: câmara por onde passa o fluido é geralmente em aço carbono usinado. Para fluidos corrosivos é utilizado aço inoxidável (AISI 304 ou 316). Espelho: tampa frontal, que deve suportar altas tensões, é fabricada em ferro nodular, aço carbono ou aço inoxidável. Componentes dos visores planos: Corpo Espelho
  • 15. www.iesa.com.br 15 Nível Visores de Vidro Plano Juntas: as juntas de vedação são em papelão hidráulico e as juntas almofadas são de amianto. Parafusos e Porcas: fazem a fixação do conjunto. Vidro: borossilicato temperado capaz de suportar choques térmicos e mecânicos. Não pode ser aplicado qualquer esforço que resulte em flexão. Vidro Juntas Parafuso Porcas
  • 16. www.iesa.com.br 16 Nível Visores de Vidro Plano 1 - Parafuso tipo “U” 2 - Corpo 3 - Junta de vedação 4 - Vidro 5 - Junta almofada 6 - Espelho 7 - Porca Reflexivo Transparente
  • 17. www.iesa.com.br 17 Nível Visores de Vidro Plano REFLEX O visor plano reflex ou reflexivo, possui um vidro com ranhuras prismáticas na face interna. Seu funcionamento baseia-se na lei ótica da reflexão total da luz.
  • 18. www.iesa.com.br 19 Nível Visores de Vidro Plano REFLEX A superfície interna do vidro é composta de prismas normais no sentido longitudinal do visor. Nesta condição, o visor apresenta-se para o observador uma cor prata brilhante. Os raios de luz normais à face do visor atingem a superfície do prisma com um ângulo de 45o, sofrendo reflexão total, pois o ângulo crítico é ultrapassado (para a superfície vidro-ar o ângulo crítico é de 42o ). Vidro Corpo Ar
  • 19. www.iesa.com.br 20 Nível Visores de Vidro Plano REFLEX Na região do visor onde existe líquido, não ocorre a reflexão total, pois o ângulo não é ultrapassado (para a superfície vidro- água é de 62o). Consequentemente, é possível ver a superfície interna da câmara do visor que para maior contraste , geralmente é pintada na cor preta. Vidro Corpo Água Ar (prata) Água (preto)
  • 20. www.iesa.com.br 21 Nível Visores de Vidro Plano REFLEX Os visores reflex não devem ser utilizados nos seguintes casos: - Fluidos corrosivos ao vidro: neste caso inclui-se também o vapor d’água saturado a pressões superiores a 30 bar. Tais aplicações requerem que a superfície interna do vidro seja protegida contra o ataque do agente corrosivo, prejudicando a ação dos prismas. - Fluidos viscosos: um agarramento do fluido sobre o vidro torna ineficaz a ação dos prismas.
  • 21. www.iesa.com.br 22 Nível Visores de Vidro Plano REFLEX - Falta de Iluminação: a iluminação insuficiente no local de instalação impossibilita a reflexão. - Detecção da interface de dois líquidos não miscíveis: caso em que o visor ficaria escurecido por igual na região onde qualquer um dos dois líquidos não miscíveis estivesse presente. A principal vantagem do visor reflex sobre o transparente decorre da necessidade de somente um vidro. Por esta razão, suportam pressões mais elevadas, possuem menos juntas e são mais baratos que os transparentes.
  • 22. www.iesa.com.br 23 Nível Visores de Vidro Plano TRANSPARENTE Utiliza dois vidros localizados um na parte posterior do visor e outro na parte anterior.
  • 23. www.iesa.com.br 24 Nível Visores de Vidro Plano TRANSPARENTE Os dois vidros vão permitir a transparência do visor à luz. O raio luminoso entrará por um dos vidros e será absorvido parcial ou totalmente pelo fluido no interior do visor. A parte com ar ou vapor absorverá menos luz que a parte com líquido, proporcionando assim um contraste ao observador. Para melhorar a visibilidade, pode-se instalar lâmpadas, localizadas na parte posterior do visor.
  • 24. www.iesa.com.br 25 Nível Visores de Vidro Plano TRANSPARENTE Este tipo de visor é utilizado em aplicações com fluidos coloridos ou viscosos. É aplicável à supervisão da interface entre dois líquidos. São usados ainda quando o fluido no interior do visor for corrosivo ao vidro. Nesse caso é necessário instalar um material transparente protetor (geralmente mica). A seleção desse material não deve prejudicar a visibilidade do instrumento. Por exemplo, alguns materiais plásticos tornam-se translúcidos com a ação da luz solar e devem ser evitados.
  • 25. www.iesa.com.br 26 Nível Instalação e Operação de Visores de Vidro Geralmente a instalação de um visor de vidro requer os seguintes acessórios adicionais: 1 - Válvula de isolação 2 - Válvula de isolação 3 - Válvula de bloqueio 4 - Válvula de bloqueio 5 - Válvula de dreno 6 - Plug 7 – Vaso de pressão 8 – Stand Pipe 9 - Visor
  • 26. www.iesa.com.br 27 Nível Instalação e Operação de Visores de Vidro − Válvulas de isolação das tomadas de amostra (1 e 2). − Válvula de bloqueio junto ao visor, normalmente, são válvulas de três vias (3 e 4) que conectam o visor à tomada de medição. Possuem também conexão para dreno e respiro (vent). − Válvula de dreno ( 5 ) instalada na extremidade inferior do visor. Eventualmente poderá ser instalada também uma válvula para respiro (vent) no lugar do plug.
  • 27. www.iesa.com.br 28 Nível Instalação e Operação de Visores de Vidro − O “stand pipe” (bridle) é uma coluna de nível intermediária (geralmente de 4”) onde pode ser instalado o visor, além de outros instrumentos para medição do nível. − Por segurança, as válvulas de bloqueio do visor podem ser dotadas de uma esfera de retenção que previne a a descarga de fluido para atmosfera se, porventura, ocorrer a quebra do vidro ou vazamento excessivo no visor.
  • 28. www.iesa.com.br 29 Nível Visor (Indicador) de Nível Magnético Uma boia cilíndrica com imã permanente localizada dentro do tubo transmite um campo magnético que faz a movimentação das palhetas na parte externa do tubo (sem contato com o fluído). O indicador de nível consiste de um tubo metálico conectado ao equipamento através duas conexões de processo.
  • 29. www.iesa.com.br 30 Nível Visor (Indicador) de Nível Magnético Conforme a variação do nível, a boia magnética faz com que as palhetas girem em um ângulo de 180° alterando a cor que representa a indicação do nível. As palhetas são montadas geralmente com intervalos de 10 mm, com material plástico ou cerâmico.
  • 30. www.iesa.com.br 31 Nível O termo flutuador designa qualquer elemento que acompanha a altura do nível do líquido. 3) Flutuadores (Bóias) São classificados em dois grupos básicos: flutuador-haste e flutuador-cabo. Os fabricantes tabelam os volumes dos flutuadores em função da diferença dos pesos específicos dos meios líquido e gás (ou vapor) e recomendam que a interface entre os dois meios fique na linha de centro do flutuador (maximizar a sensibilidade as variações).
  • 31. www.iesa.com.br 32 Nível O flutuador ao acompanhar a variação do nível em um tanque ou vaso, transmite um movimento giratório através de engrenagens para um mostrador externo. Medidores Flutuador-Haste O comprimento da haste é o principal limitante da faixa de medição que o instrumento pode operar. 3) Flutuadores (Bóias)
  • 32. www.iesa.com.br 33 Nível Indica a variação do nível do líquido através do movimento de um flutuador ligado por meio de uma fita, cabo ou corrente a um peso. Medidores Flutuador-Cabo O alcance medição deste tipo de instrumento é de aproximadamente 30m. 3) Flutuadores (Bóias)
  • 33. www.iesa.com.br 34 Nível 4) Deslocadores (Displacer) Diferentemente do flutuador os deslocadores são medidores indiretos, que utilizam o empuxo como principio de medição. O deslocador comumente utilizado como sensor tem a forma de um cilindro oco, fabricado de materiais como aço inox 304/316, monel, hastelloy, teflon, etc.
  • 34. www.iesa.com.br 35 Nível 4) Deslocadores (Displacer) O corpo do deslocador deve possuir peso maior que a quantidade de líquido que seu volume desloca, ou seja, deve ser mais denso que o líquido. No interior do cilindro, se necessário, são depositados contrapesos granulados, a fim de ajustar o peso do deslocador. Para não afundar e para responder as variações de nível, o deslocador é suspenso através de um mecanismo de sustentação (mola linear ou torcional).
  • 35. www.iesa.com.br 36 Nível 4) Deslocadores (Displacer) Quando o nível está baixo, o empuxo sobre o deslocador é menor, resultando num maior peso aparente sobre o mecanismo de sustentação. Conforme o nível aumenta, o empuxo também aumenta, aliviando continuamente o peso sobre o mecanismo de sustentação.
  • 36. www.iesa.com.br 37 Nível 4) Deslocadores (Displacer) O deslocador pode trabalhar diretamente no interior do equipamento ou dentro de um compartimento denominado câmara.
  • 37. www.iesa.com.br 38 Nível 4) Deslocadores (Displacer) A câmara é constituída de duas partes. A câmara inferior que abriga o deslocador e a câmara superior onde é fixado o braço de torque. ( a ) Conexão TB ( b ) Conexão TL ( c ) Conexão LL ( d ) Conexão LB
  • 38. www.iesa.com.br 39 Nível 4) Deslocadores (Displacer) Componentes de um transmissor tipo displacer 1. Braço de torque 2. Câmara superior 3. Haste do deslocador 4. Conexão flangeada 5. Conversor 6. Câmara inferior 7. Nível no interior do equipamento 8. Conexão flangeada
  • 39. www.iesa.com.br 40 Nível 4) Deslocadores (Displacer) Um dos elementos de sustentação de grande utilização com os deslocadores é o tubo de torque (verdadeiros displacers). O tubo de torque consiste em um tubo metálico oco, fechado em uma das extremidades.
  • 40. www.iesa.com.br 41 Nível 4) Deslocadores (Displacer) Quando o nível desce, o deslocador movimenta-se para baixo causando uma torção no tubo de torque. Esta torção equivale à distensão de uma mola (mesmo princípio de funcionamento dos torquímetros). O ângulo com que a extremidade livre do tubo gira é proporcional ao momento com que o tubo reage em resposta ao acréscimo do peso aparente.
  • 41. www.iesa.com.br 42 Nível 4) Deslocadores (Displacer) 1. Eixo de transmissão 2. Tubo de torque 3. Braço de torque 4. Extremidade do tubo 5. Haste do deslocador 6. Corpo do instrumento 7. Movimento do deslocador 8. Deslocador 9. Rotor 10.Estator Funcionamento do tubo de torque
  • 42. www.iesa.com.br 43 Nível 4) Deslocadores (Displacer) A rotação transmitida pelo eixo de transmissão e convertida pelo conjunto rotor/estator se situa entre 4 e 5 graus, para uma excursão completa do nível ao longo do comprimento do deslocador. A movimentação do deslocador é da ordem de 1mm (imobilidade virtual).
  • 43. www.iesa.com.br 44 Nível 4) Deslocadores (Displacer) Desta forma, após fixada a elasticidade do elemento de sustentação e a densidade do líquido de processo, o alcance do sinal de entrada no transmissor é determinado pelo peso e volume do deslocador (comprimento 0,35 ~ 3,00m). A rotação total do eixo de transmissão é aproximadamente a mesma quando o nível excursiona do mínimo ao máximo, independente da faixa de medição.
  • 44. www.iesa.com.br 45 Nível 4) Deslocadores (Displacer) Um outro tipo de elemento de sustentação utilizado nos deslocadores é a mola balanceadora. No entanto, a mola possui uma constante elástica menor e desta forma, a excursão do deslocador é maior, tipicamente da ordem de 20 a 30mm. O comportamento dinâmico da mola é muito semelhante ao tubo de torque, pois ambos resultam da ação de um efeito elástico.
  • 45. www.iesa.com.br 46 Nível 5) Pressão Diferencial Na medição de nível, utilizando-se dispositivos do tipo pressão diferencial, mede-se a pressão da coluna líquida produzida pelo líquido para determinar o seu nível.
  • 46. www.iesa.com.br 47 Nível 5) Pressão Diferencial Onde: ρ – densidade absoluta (massa esp.) g – aceleração da gravidade h – altura da coluna de líquido Conforme já visto na medição de pressão, o valor da pressão exercida pela coluna líquida é dada por: h g P . .   h G P L.  Ou simplificando: Se a densidade do líquido for conhecida e ela não variar de forma substancial, o nível (altura da coluna líquida) pode ser medida de forma inferencial através da medição da pressão. GL – densidade relativa do líquido
  • 47. www.iesa.com.br 48 Nível 5) Pressão Diferencial L H P P P    Por se tratar de um transmissor de pressão diferencial a equação de medição é dada por: PH – Pressão na tomada de alta PL – Pressão na tomada de baixa ΔP – Pressão diferencial
  • 48. www.iesa.com.br 49 Nível 5) Pressão Diferencial no mesmo nível da sua tomada de alta pressão, a medição da pressão diferencial dividida pela densidade relativa (h=ΔP/GL) irá fornecer diretamente a altura da coluna de líquido. Nível da tomada Desta forma, para a situação de um tanque aberto para a atmosfera com o transmissor de pressão diferencial instalado
  • 49. www.iesa.com.br 50 Nível 5) Pressão Diferencial Tomando como exemplo um tanque com água (GL=1), aberto para a atmosfera. L H P P P    atm atm L P P h G P     . atm L H P h G P   . atm L P P  h G P L.   L G P h   Se ΔP = 500 mmH2O então h = 500 mm
  • 50. www.iesa.com.br 51 GL = 1 Nível 5) Pressão Diferencial Considerando o fluido como sendo água, a configuração do transmissor (URV e LRV) deverá ser feita da seguinte maneira: Configuração: 0 a 1000 mmH2O Pressão no instrumento para o tanque vazio (LRV): ΔP0% = PH - PL = 0 . GL = 0 mmH2O Pressão no instrumento para o tanque cheio (URV): ΔP100% = PH - PL = 1000 . GL = 1000 mmH2O
  • 51. www.iesa.com.br 52 Nível da tomada Nível do instrumento Nível 5) Pressão Diferencial Neste caso existe a necessidade de compensação da coluna de líquido formada acima do instrumento conhecida como supressão de zero. Existem situações que exigem a instalação do transmissor em um plano situado em um nível inferior à tomada de alta pressão, como por exemplo, a falta de uma plataforma em torno de um tanque elevado ou a localização da tomada muito próxima da plataforma.
  • 52. www.iesa.com.br 53 Nível 5) Pressão Diferencial A configuração do transmissor é efetuada da seguinte maneira: ΔP100% = 1000 . GL + 500 . GL ΔP100% = 1000 + 500 = 1500 mmH2O ΔP0% = 500 . GL ΔP0% = 500 mmH2O Supressão de zero: 500 mmH2O Configuração: 500 a 1500 mmH2O GL = 1
  • 53. www.iesa.com.br 54 Nível zero Nível da tomada Nível do instrumento Nível 5) Pressão Diferencial Pode existir também a situação em que o nível zero considerado no tanque esteja acima da tomada de alta pressão do instrumento. Neste caso também é necessário fazer uma supressão de zero correspondente a esta coluna de líquido.
  • 54. www.iesa.com.br 55 GL = 1 Nível 5) Pressão Diferencial A configuração do transmissor é efetuada da seguinte maneira: ΔP100% = 800 . GL + 200 . GL + 500 . GL ΔP100% = 800 + 200 + 500 = 1500 mmH2O ΔP0% = 200 . GL + 500 . GL ΔP0% = 700 mmH2O Supressão de zero: 700 mmH2O Configuração: 700 a 1500 mmH2O
  • 55. www.iesa.com.br 56 Nível da tomada Nível do instrumento Nível 5) Pressão Diferencial líquido), conectando a tomada de baixa pressão no topo do vaso. Além disso, se o transmissor estiver instalado abaixo do nível da tomada de alta pressão, existe a necessidade de compensar também a coluna de líquido desta tomada. Para um vaso pressurizado (fechado), é necessário compensar a pressão interna do vaso (que exerce influência sobre a coluna de
  • 56. www.iesa.com.br 57 GL = 1 Nível 5) Pressão Diferencial A configuração do transmissor é efetuada da seguinte maneira: ΔP100% = 800 . GL + 200 . GL + 500 . GL ΔP100% = 800 + 200 + 500 = 1500 mmH2O ΔP0% = 200 . GL + 500 . GL ΔP0% = 700 mmH2O Supressão de zero: 700 mmH2O Configuração: 700 a 1500 mmH2O
  • 57. www.iesa.com.br 58 Nível 5) Pressão Diferencial Nível da tomada H Nível do instrumento Nível da tomada L Para um vaso de pressão fechado com o transmissor de pressão diferencial selado instalado abaixo do nível da sua tomada, existe a necessidade de compensação na tomada de alta pressão. Neste caso também há a necessidade de compensação da tomada de baixa pressão em função do líquido de selagem.
  • 58. www.iesa.com.br 59 Nível 5) Pressão Diferencial A configuração do transmissor é efetuada da seguinte maneira: ΔP100% = 800.GL+200.GL+500.GS – 1600.GS ΔP100% = –320 mmH2O ΔP0% = 200.GL+500.GS – 1600.GS ΔP0% = –1120 mmH2O Elevação de zero: 1120 mmH2O Configuração: -1120 a -320 mmH2O GL = 1 GS = 1,2 (dens. rel. liq. selagem)
  • 59. www.iesa.com.br 60 Nível 5) Pressão Diferencial Instalação aplicando supressão e elevação de zero.
  • 60. www.iesa.com.br 61 Nível 5) Pressão Diferencial Importância da utilização da válvula manifold 3 ou 5 vias para altas pressões.
  • 61. www.iesa.com.br 62 Nível 6) Ultrassônico Os transmissores do tipo ultrassônico utilizam o som em alta frequência (acima de 20kHz) para fazer a medição do nível. A propagação da velocidade do som depende do meio em que a onda sonora está se propagando, porém é constante neste meio determinado. Conhecendo a velocidade de propagação da onda no meio e medindo-se o tempo por ela percorrida, é possível determinar a distância equivalente ao nível do produto.
  • 62. www.iesa.com.br 63 Nível 6) Ultrassônico O funcionamento do instrumento ultrassônico depende da reflexão da onda na superfície do produto. Como o som se propaga com velocidade constante, o tempo entre a emissão e recepção da onda refletida (ECO) será proporcional a distância entre o sensor e a superfície que ocasionou a reflexão. 2 Tempo Velocidade Distância   Distância
  • 63. www.iesa.com.br 64 343m/s 20oC Nível 6) Ultrassônico A maioria dos instrumentos ultrassônicos utiliza como base a propagação da velocidade da onda no ar (343m/s). Desta forma, se o meio não for o ar, a velocidade deverá ser compensada considerando o meio onde ela se propaga. Variações de temperatura também afetam a velocidade de propagação, por isso a maioria dos instrumentos incorpora um sensor de temperatura que corrige a velocidade do som.
  • 64. www.iesa.com.br 65 Nível 6) Ultrassônico As ondas de ultrassom são geradas pela excitação elétrica de materiais piezelétricos (normalmente quartzo ou cerâmicas piezelétricas). Quando aplicada uma tensão, eles produzem um deslocamento físico gerando o ultrassom (transmissores de ultrassom). Inversamente, ao serem deslocados por uma onda, produzem uma tensão no terminal elétrico (receptores de ultrassom). Transdutor Piezelétrico
  • 65. www.iesa.com.br 66 Nível 6) Ultrassônico Como a reflexão da onda ocorre na interface de duas substâncias de densidades diferentes, se um reservatório possuir substâncias de diferentes densidades, a onda incidente irá gerar mais de uma onda refletida. A presença de espuma no processo tem efeitos imprevisíveis, pois a onda pode ser refletida no topo da espuma, refletida por algo existente dentro da espuma, absorvida totalmente pela espuma, ou não ser afetado pela espuma. Considerações
  • 66. www.iesa.com.br 67 Nível 6) Ultrassônico As ondas ultrassônicas são refletidas com o mesmo ângulo de incidência, por isso é importante que o instrumento seja montado perpendicularmente a superfície do produto. Neste caso, a medição de sólidos pode ser problemática, pois como a superfície é irregular, ela tende a dissipar a reflexão do som. Um desalinhamento pode causar significativa degradação na performance do instrumento.
  • 67. www.iesa.com.br 68 Nível 6) Ultrassônico As principais vantagens da medição ultrassônica é a inexistência de partes móveis no sistema, além da capacidade de medição sem contato com o produto. A medição de nível com este instrumento não depende do conhecimento de diversas propriedades do processo (densidade, condutividade, capacitância, etc.) Dispositivos ultrassônicos não devem ser instalados em áreas onde existam fortes campos elétricos (motores, geradores, etc.)
  • 68. www.iesa.com.br 69 Nível 7) Radar Os transmissores do tipo Radar emitem ondas eletromagnéticas curtas com frequência na faixa de 5 a 25Ghz e se propagam na velocidade da luz (300.000 km/s). O sinal eletromagnético emitido (ECO) é refletido ao incidir sobre a superfície do produto (líquido ou sólido) com constante dielétrica diferente do meio gasoso (usualmente ar). O sinal refletido é captado e utilizado na medição do nível do produto.
  • 69. www.iesa.com.br 70 Nível Os instrumentos do tipo radar podem operar com base no tempo decorrido entre a emissão e recepção da onda refletida, ou podem operar com base na diferença de frequência entre a onda emitida e refletida (FMCW – Modulação Contínua de Frequência de Onda). Os dispositivos que operam com base no tempo decorrido funcionam de maneira semelhante aos dispositivos ultrassônicos. Exatidão de ±0,03% ou 3mm (o que for maior). São aplicados em medições rotineiras de nível, não sendo utilizados para operações comerciais de produtos. 7) Radar
  • 70. www.iesa.com.br 71 Nível No método da diferença de frequência (FMCW), a frequência transmitida é modulada (aumentada e diminuída) entre dois valores conhecidos (f1 e f2). A diferença de frequência (Δf) que é medida entre o valor transmitido (vermelho) e o valor recebido (azul), é proporcional a diferença do tempo decorrido (Δt) entre a transmissão e recepção do sinal. Exatidão de ±0,5 mm. 7) Radar
  • 71. www.iesa.com.br 72 Nível 7) Radar Os medidores do tipo radar podem utilizar antenas do tipo parabólica ou do tipo cônica, podendo medir níveis de até 40m. Quanto maior o diâmetro da antena maior o ganho do sinal, pois a potência do sinal recebido é proporcional ao diâmetro da antena. Uma antena mais comprida fornece um feixe mais estreito e com maior foco. É ideal para produtos com baixa constante dielétrica, (baixa reflexão) distâncias maiores e aplicações com poeiras.
  • 72. www.iesa.com.br 73 Nível 7) Radar Os dispositivo do tipo radar podem utilizar também hastes ou cabos no lugar da antena. Conhecidos como radar com onda guiada ou TDR (Reflectometria no Domínio do Tempo), estes medidores enviam pulsos de sinais eletromagnéticos guiados através de condutores (haste, coax ou cabo), diminuindo a perda do sinal no meio. Indicados para produtos com baixa constante dielétrica.
  • 73. www.iesa.com.br 74 Nível 7) Radar Considerações Quanto maior a distância percorrida pela onda, menor será a potência do sinal refletido e consequentemente, mais difícil é a medição do nível. A constante dielétrica é o único parâmetro relativo às propriedades do produto que influencia na qualidade da medição. Quanto maior esta constante, mais fácil é a medição, devendo ser superior ao mínimo admitido pelo instrumento utilizado. Vídeo: Ultrassônico e Radar
  • 74. www.iesa.com.br 75 Nível 7) Radar Sólidos Material K Asfalto 27 Celulose 3,9 Nylon 45 Cimento 2.1 Borracha 3,0 Açucar 3,0 Enxofre 3,4 Arroz 5,0 Líquidos Material Temp. K Amônia -32 22,4 Butano -1 1,4 Etanol 25 24,3 Querosene 21 1,8 Óleo Mineral 27 2,1 Propano 0 1,6 Água 20 80 Água 100 48 Constantes dielétricas de alguns materiais: Constante dielétrica do ar = 1,0
  • 75. www.iesa.com.br 76 Nível Variações na pressão e temperatura não influenciam a medição, sendo pouco influenciado também pela presença de vapores, espumas e poeiras. A presença de pó depositado na antena, pode afetar a qualidade da medição. Nos dispositivos TDR (onda guiada), não existe este problema. A presença de ondulações pode dissipar as reflexões da onda para o sensor. Neste caso é indicado uma antena com maior diâmetro ou dispositivo TDR, que não é afetado pela turbulência. 7) Radar
  • 76. www.iesa.com.br 77 Nível Outras formas de medição: - Capacitivo - Célula de Carga - Eletromecânico - Eletrodo - Etc.