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Romantismo 
Estética e História da Arte II 
Viviane Marques
Introdução 
• O Romantismo começa com o fim da epopéia napoleônica, o que gera grandes 
conseqüências para a arte. 
• Com a queda de Napoleão, inicia uma fase de sensação de vazio, desânimo dos 
jovens destituídos de seus sonhos de glória e o horizonte se estreita com 
sentimentos dramáticos relativos a existência. 
• A realidade dos povos são agora suas entidades geográficas, históricas, religiosas e 
lingüísticas. 
• A arte é inspiração, mas a inspiração não é a intuição do mundo, nem revelação ou 
profecia, e sim um estado de recolhimento e reflexão, a renúncia do mundo pagão 
dos sentidos e o pensamento de Deus. 
• A estética encara o problema como a relação entre o artista e a sociedade de seu 
tempo, considerando a ascensão da burguesia numa relação hostil e polêmica com 
os artistas. 
• O mundo não é, mas quer ser, a qualquer preço, moderno. 
• As técnicas industriais apesar de seu vínculo com a ciência, constituem uma grande 
força criativa. 
• Os artistas recusam a estreiteza mental da burguesia (conformismo, negocismo), 
querem estimular a coragem, a genialidade e o espírito de aventura. 
• Buscam uma arte que não seja apenas religiosa, mas expresse o ethos religioso do 
povo, que restitua seus fundamentos éticos, que a indústria tende a mecanizar. 
• Surge o conceito de estilo na arquitetura, como a redução a esquemas de manual 
dos elementos recorrentes ou mais comuns de uma determinada época, tendo em 
vista sua repetição banal e adaptação superficial à funções e condições de espaço 
totalmente diferentes.
Pintura 
• A pintura foi a disciplina mais representativa do romantismo. 
• Foi ela o veículo que consolidaria definitivamente o ideal de uma época. 
• As cores se libertaram e fortaleceram, dando a impressão, às vezes, de serem mais 
importantes que o próprio conteúdo da obra. 
• A paisagem passou a desempenhar o papel principal, não mais como cenário da 
composição, mas em estreita relação com os personagens das obras e como seu 
meio de expressão. 
• Na França e na Espanha, o romantismo produziu uma pintura de grande força 
narrativa e de um ousado cromatismo, ao mesmo tempo dramático e tenebroso. 
• Um parágrafo à parte merecem nesse período da arte os avanços nos métodos de 
reprodução de obras pictóricas: a litografia (melhorada) e a xilografia (novidade). 
• Para Stendhal, o romantismo não se expressa na escolha dos temas ou na verdade 
exata, mas na maneira de sentir. 
• Tomando esse conceito ao pé da letra, Charles Baudelaire afirma, logo à primeira 
página de seu livro L'Art Romantique, que quando se diz romantismo se diz arte 
moderna, isto é, se diz intimidade, espiritualidade, cor, aspiração para o infinito. 
• No romantismo, portanto, predomina o sentimento: antes de compreender é preciso 
sentir. 
• O belo é uma revelação divina. E por ser obra de inspiração, que é um dom divino, 
no romantismo proliferam os "gênios". 
• O artista romântico buscou na África, na Ásia e na América Latina uma espécie de 
sêmen vivificador para sua criação. 
• Com as trocas econômicas entre a Europa e suas colônias, vieram também os 
modismos culturais, turqueries, japoneries e outros orientalismos. 
• Artistas mais destacados: Delacroix, Goya, Turner, Géricaut, Constable
Características da Pintura 
• Aproximação das formas barrocas; 
• Composição em diagonal sugerindo instabilidade e dinamismo ao 
observador; 
• Valorização das cores e do claro-escuro; 
• Dramaticidade
Temas da Pintura 
• Fatos reais da história nacional e contemporânea da vida dos artistas; 
• Natureza revelando um dinamismo equivalente as emoções humanas; 
• Mitologia Grega
Eugene Delacroix, Liberty Leading the People 
1830, 260 cm × 325 cm,Oil on canvas, Louvre, Paris
Goya, Francisco, Self-portrait, c. 1790-95 
Oil on canvas, 42 x 28 cm,Royal Academy of San Fernando, Madrid
GOYA, Francisco, The Shootings of May Third 1808 
1814, Oil on canvas, 268 cm × 347cm. Museo del Prado, Madrid
Goya, Francisco, Two Old Women Eating from a Bowl, 1821-1823, 
46 x 55cm, Oil on plaster remounted on canvas, Museo del Prado, Madrid
Turner, Joseph Mallord William, The Burning of the Houses of Lords and 
Commons, 16th October, 1834-1835, Oil on canvas 
92 x 123 cm, Philadelphia Museum of Art
Turner, Joseph Mallord William, Moonlight, c. 1840 
Watercolor with dabs of body color, 24.5 x 30.3 cm 
Tate Gallery, London
Friedrich, Caspar David, The Sea of Ice, c. 1823-25 
Oil on canvas, 96.7 x 126.9 cm, Kunsthalle, Hamburg
Gericault, Theodore, The Raft of the Medusa, 1819 
Oil on canvas, 491 x 716 cm, Musee du Louvre, Paris
Fussli, Johann Heinrich (Henry Fuseli), The Nightmare, 1781 
Oil on canvas, 127 x 102 cm, Detroit Institute of the Arts
Gericault, Theodore, The Raft of the Medusa, 1819 
Oil on canvas, 491 x 716 cm, Musee du Louvre, Paris
Arquitetura 
• A arquitetura do romantismo foi definitivamente historicista. 
• No início do século XIX, deu-se o movimento do ressurgimento das formas clássicas, 
chamado de neoclassicismo; mais tarde, apareceram as manifestações neogóticas, 
consideradas ideais para igrejas e castelos e, em determinados casos, como na 
Inglaterra, inclusive para edifícios governamentais. 
• Esse reaparecimento de estilos mais antigos teve relação com a recuperação da 
identidade nacional. 
• Em Paris experimentou-se um renascimento do barroco, como aconteceu em Viena. 
• Um caso à parte foi a Alemanha, que, sob a orientação de Luís II da Baviera, 
experimentou arquiteturas neo-românicas e neogóticas, além das neoclássicas já 
existentes. 
• A Europa estava voltada para a construção de edifícios públicos e, esquecendo-se 
do fim último da arquitetura, abandonava as classes menos favorecidas em bairros 
cujas condições eram calamitosas 
• Entre os arquitetos mais reconhecidos desse período historicista ou eclético, deve-se 
mencionar Garnier, responsável pelo teatro de Ópera de Paris; Barry e Puguin, que 
reconstruíram o Parlamento de Londres; e Waesemann, na Alemanha, responsável 
pelo distrito neogótico de Berlim. 
• O neobarroco do Teatro de Ópera de Paris é o exemplo da tendência que 
predominou durante todo o século passado: a opulência monumental que aproveita 
os elementos arquitetônicos da história da arte que mais lhe convêm. 
• O imponente estilo gótico do Parlamento de Londres é uma recriação anacrônica dos 
arquitetos Barry e Puguin. Nele, a exaltação dos estilos nacionais (gótico vertical 
inglês) é a constante do período.
Arquitetura 
• Na Espanha deu-se um renascimento curioso na arte mudéjar na construção de 
conventos e igrejas, e na Inglaterra surgiu o chamado neogótico hindu. Este último, 
em alguns casos, revelou mais mau gosto do que arte. 
• Este capricho oriental do inglês Nash, fusão desconcertante dos estilos chinês, 
hindu, islâmico e bizantino é uma boa amostra do extremo a que se chegou durante 
o período na busca do exótico e na exaltação do passado.
Charles Garnier, Paris Opera, at Paris, France, 1857 to 1874.
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Sir Charles Barry , Westminster Palace, or Houses of Parliament 
1836 to 1868
Sir Charles Barry , Westminster Palace, or Houses of Parliament 
1836 to 1868
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Royal Pavilion, John Nash, 1815-23, Brighton
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Castelo de Neuschwanstein 
construídas pelo rei Ludwig II – O Louco
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Escultura 
• A escultura romântica não brilhou exatamente pela sua originalidade, nem tampouco 
pela maestria de seus artistas. 
• Talvez se possa pensar nesse período como um momento de calma necessário 
antes da batalha que depois viriam a travar o impressionismo e as vanguardas 
modernas. 
• Do ponto de vista funcional, a escultura romântica não se afastou dos monumentos 
funerários, da estátua eqüestre e da decoração arquitetônica, num estilo indefinido a 
meio caminho entre o classicismo e o barroco. 
• A grande novidade temática da escultura romântica foi a representação de animais 
de terras exóticas em cenas de caça ou de luta, no melhor estilo das exuberantes 
cenas de Rubens. 
• Não se abandonaram os motivos heróicos e as homenagens solenes na forma de 
estátuas superdimensionadas de reis e militares. 
• Em compensação, tornou-se mais rara a temática religiosa.
François Rude, A marcha dos voluntários, XIX, 
Arco do Triunfo de L’ Etoile, Paris
Bartolini, Lorenzo, Le Ballerine (The Campbell Sisters) 
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1821, marble, 165 x 80 x 53 cm

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Romantismo na Arte: Pintura, Arquitetura e Escultura

  • 1. Romantismo Estética e História da Arte II Viviane Marques
  • 2. Introdução • O Romantismo começa com o fim da epopéia napoleônica, o que gera grandes conseqüências para a arte. • Com a queda de Napoleão, inicia uma fase de sensação de vazio, desânimo dos jovens destituídos de seus sonhos de glória e o horizonte se estreita com sentimentos dramáticos relativos a existência. • A realidade dos povos são agora suas entidades geográficas, históricas, religiosas e lingüísticas. • A arte é inspiração, mas a inspiração não é a intuição do mundo, nem revelação ou profecia, e sim um estado de recolhimento e reflexão, a renúncia do mundo pagão dos sentidos e o pensamento de Deus. • A estética encara o problema como a relação entre o artista e a sociedade de seu tempo, considerando a ascensão da burguesia numa relação hostil e polêmica com os artistas. • O mundo não é, mas quer ser, a qualquer preço, moderno. • As técnicas industriais apesar de seu vínculo com a ciência, constituem uma grande força criativa. • Os artistas recusam a estreiteza mental da burguesia (conformismo, negocismo), querem estimular a coragem, a genialidade e o espírito de aventura. • Buscam uma arte que não seja apenas religiosa, mas expresse o ethos religioso do povo, que restitua seus fundamentos éticos, que a indústria tende a mecanizar. • Surge o conceito de estilo na arquitetura, como a redução a esquemas de manual dos elementos recorrentes ou mais comuns de uma determinada época, tendo em vista sua repetição banal e adaptação superficial à funções e condições de espaço totalmente diferentes.
  • 3. Pintura • A pintura foi a disciplina mais representativa do romantismo. • Foi ela o veículo que consolidaria definitivamente o ideal de uma época. • As cores se libertaram e fortaleceram, dando a impressão, às vezes, de serem mais importantes que o próprio conteúdo da obra. • A paisagem passou a desempenhar o papel principal, não mais como cenário da composição, mas em estreita relação com os personagens das obras e como seu meio de expressão. • Na França e na Espanha, o romantismo produziu uma pintura de grande força narrativa e de um ousado cromatismo, ao mesmo tempo dramático e tenebroso. • Um parágrafo à parte merecem nesse período da arte os avanços nos métodos de reprodução de obras pictóricas: a litografia (melhorada) e a xilografia (novidade). • Para Stendhal, o romantismo não se expressa na escolha dos temas ou na verdade exata, mas na maneira de sentir. • Tomando esse conceito ao pé da letra, Charles Baudelaire afirma, logo à primeira página de seu livro L'Art Romantique, que quando se diz romantismo se diz arte moderna, isto é, se diz intimidade, espiritualidade, cor, aspiração para o infinito. • No romantismo, portanto, predomina o sentimento: antes de compreender é preciso sentir. • O belo é uma revelação divina. E por ser obra de inspiração, que é um dom divino, no romantismo proliferam os "gênios". • O artista romântico buscou na África, na Ásia e na América Latina uma espécie de sêmen vivificador para sua criação. • Com as trocas econômicas entre a Europa e suas colônias, vieram também os modismos culturais, turqueries, japoneries e outros orientalismos. • Artistas mais destacados: Delacroix, Goya, Turner, Géricaut, Constable
  • 4. Características da Pintura • Aproximação das formas barrocas; • Composição em diagonal sugerindo instabilidade e dinamismo ao observador; • Valorização das cores e do claro-escuro; • Dramaticidade
  • 5. Temas da Pintura • Fatos reais da história nacional e contemporânea da vida dos artistas; • Natureza revelando um dinamismo equivalente as emoções humanas; • Mitologia Grega
  • 6. Eugene Delacroix, Liberty Leading the People 1830, 260 cm × 325 cm,Oil on canvas, Louvre, Paris
  • 7. Goya, Francisco, Self-portrait, c. 1790-95 Oil on canvas, 42 x 28 cm,Royal Academy of San Fernando, Madrid
  • 8. GOYA, Francisco, The Shootings of May Third 1808 1814, Oil on canvas, 268 cm × 347cm. Museo del Prado, Madrid
  • 9. Goya, Francisco, Two Old Women Eating from a Bowl, 1821-1823, 46 x 55cm, Oil on plaster remounted on canvas, Museo del Prado, Madrid
  • 10. Turner, Joseph Mallord William, The Burning of the Houses of Lords and Commons, 16th October, 1834-1835, Oil on canvas 92 x 123 cm, Philadelphia Museum of Art
  • 11. Turner, Joseph Mallord William, Moonlight, c. 1840 Watercolor with dabs of body color, 24.5 x 30.3 cm Tate Gallery, London
  • 12. Friedrich, Caspar David, The Sea of Ice, c. 1823-25 Oil on canvas, 96.7 x 126.9 cm, Kunsthalle, Hamburg
  • 13. Gericault, Theodore, The Raft of the Medusa, 1819 Oil on canvas, 491 x 716 cm, Musee du Louvre, Paris
  • 14. Fussli, Johann Heinrich (Henry Fuseli), The Nightmare, 1781 Oil on canvas, 127 x 102 cm, Detroit Institute of the Arts
  • 15. Gericault, Theodore, The Raft of the Medusa, 1819 Oil on canvas, 491 x 716 cm, Musee du Louvre, Paris
  • 16. Arquitetura • A arquitetura do romantismo foi definitivamente historicista. • No início do século XIX, deu-se o movimento do ressurgimento das formas clássicas, chamado de neoclassicismo; mais tarde, apareceram as manifestações neogóticas, consideradas ideais para igrejas e castelos e, em determinados casos, como na Inglaterra, inclusive para edifícios governamentais. • Esse reaparecimento de estilos mais antigos teve relação com a recuperação da identidade nacional. • Em Paris experimentou-se um renascimento do barroco, como aconteceu em Viena. • Um caso à parte foi a Alemanha, que, sob a orientação de Luís II da Baviera, experimentou arquiteturas neo-românicas e neogóticas, além das neoclássicas já existentes. • A Europa estava voltada para a construção de edifícios públicos e, esquecendo-se do fim último da arquitetura, abandonava as classes menos favorecidas em bairros cujas condições eram calamitosas • Entre os arquitetos mais reconhecidos desse período historicista ou eclético, deve-se mencionar Garnier, responsável pelo teatro de Ópera de Paris; Barry e Puguin, que reconstruíram o Parlamento de Londres; e Waesemann, na Alemanha, responsável pelo distrito neogótico de Berlim. • O neobarroco do Teatro de Ópera de Paris é o exemplo da tendência que predominou durante todo o século passado: a opulência monumental que aproveita os elementos arquitetônicos da história da arte que mais lhe convêm. • O imponente estilo gótico do Parlamento de Londres é uma recriação anacrônica dos arquitetos Barry e Puguin. Nele, a exaltação dos estilos nacionais (gótico vertical inglês) é a constante do período.
  • 17. Arquitetura • Na Espanha deu-se um renascimento curioso na arte mudéjar na construção de conventos e igrejas, e na Inglaterra surgiu o chamado neogótico hindu. Este último, em alguns casos, revelou mais mau gosto do que arte. • Este capricho oriental do inglês Nash, fusão desconcertante dos estilos chinês, hindu, islâmico e bizantino é uma boa amostra do extremo a que se chegou durante o período na busca do exótico e na exaltação do passado.
  • 18. Charles Garnier, Paris Opera, at Paris, France, 1857 to 1874.
  • 19. Charles Garnier, Paris Opera, at Paris, France, 1857 to 1874.
  • 20. Charles Garnier, Paris Opera, at Paris, France, 1857 to 1874.
  • 21. Charles Garnier, Paris Opera, at Paris, France, 1857 to 1874.
  • 22. Charles Garnier, Paris Opera, at Paris, France, 1857 to 1874.
  • 23. Sir Charles Barry , Westminster Palace, or Houses of Parliament 1836 to 1868
  • 24. Sir Charles Barry , Westminster Palace, or Houses of Parliament 1836 to 1868
  • 25. Sir Charles Barry , Westminster Palace, or Houses of Parliament 1836 to 1868
  • 26. Royal Pavilion, John Nash, 1815-23, Brighton
  • 27. Royal Pavilion, John Nash, 1815-23, Brighton
  • 28. Royal Pavilion, John Nash, 1815-23, Brighton
  • 29. Royal Pavilion, John Nash, 1815-23, Brighton
  • 30. Royal Pavilion, John Nash, 1815-23, Brighton
  • 31. Royal Pavilion, John Nash, 1815-23, Brighton
  • 32. Royal Pavilion, John Nash, 1815-23, Brighton
  • 33. Royal Pavilion, John Nash, 1815-23, Brighton
  • 34. Castelo de Neuschwanstein construídas pelo rei Ludwig II – O Louco
  • 35. Castelo de Neuschwanstein construídas pelo rei Ludwig II – O Louco
  • 36. Castelo de Neuschwanstein construídas pelo rei Ludwig II – O Louco
  • 37. Castelo de Neuschwanstein construídas pelo rei Ludwig II – O Louco
  • 38. Castelo de Neuschwanstein construídas pelo rei Ludwig II – O Louco
  • 39. Escultura • A escultura romântica não brilhou exatamente pela sua originalidade, nem tampouco pela maestria de seus artistas. • Talvez se possa pensar nesse período como um momento de calma necessário antes da batalha que depois viriam a travar o impressionismo e as vanguardas modernas. • Do ponto de vista funcional, a escultura romântica não se afastou dos monumentos funerários, da estátua eqüestre e da decoração arquitetônica, num estilo indefinido a meio caminho entre o classicismo e o barroco. • A grande novidade temática da escultura romântica foi a representação de animais de terras exóticas em cenas de caça ou de luta, no melhor estilo das exuberantes cenas de Rubens. • Não se abandonaram os motivos heróicos e as homenagens solenes na forma de estátuas superdimensionadas de reis e militares. • Em compensação, tornou-se mais rara a temática religiosa.
  • 40. François Rude, A marcha dos voluntários, XIX, Arco do Triunfo de L’ Etoile, Paris
  • 41. Bartolini, Lorenzo, Le Ballerine (The Campbell Sisters) Inverary Castle, Argyll and Bute, Scotland 1821, marble, 165 x 80 x 53 cm