Antes mesmo do presidente francês François Hollande realizar a sua primeira declaração sobre a série de ataques terroristas em Paris, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, já havia se posicionado contra as ações que resultaram em uma fatídica sexta-feira 13 para os franceses e que chocaram o mundo. Não por menos, o mandatário estadunidense foi a voz da comoção que ganhou os quatro cantos do planeta, após a morte de mais de 120 civis, além de 200 feridos, sendo 80 destes em estado graves, em ataques, posteriormente, assumidos pelo Estado Islâmico. As ações, orquestradas em seis pontos de Paris, atingiram os bares LA Belle Equipe e o Le Carillon, além dos restaurantes La Cosa Nostra e no Le Petit Cambodge, bem como o mais grave deles, na casa de show Bataclan. A tragédia só não foi maior porque a polícia conseguiu impedir a entrada de terroristas no Stade de France, onde acontecia o amistoso entre Alemanha e França, inclusive, com a presença do presidente francês. O presidente francês decretou estado de emergência em todo o país e ordenou o fechamento das fronteiras, fortalecendo o clima de pânico que permanece na cidade luz, após autoridades locais pedirem aos parisienses que permaneçam em suas casas. Ao decretar luto, a prefeitura da capital francesa determinou o fechamento de diversos pontos de encontro em massa, como prevenção a novos ataques terroristas. Opinião - a sexta-feira 13 por VittorioTedeschi: covardia e crueldade são as únicas palavras que me vêm à cabeça para descrever o ocorrido na fatídica sexta-feira 13 de Paris. O Estado Islâmico acaba de assumir não só a autoria do atentado, mas, também, de assinar a própria sentença, se considerarmos as declarações de François Hollande e de Barack Obama. Essa guerra está apenas começando, infelizmente, enquanto choramos a morte de inocentes e tememos pela vida de tantos outros.