O documento discute as humanidades digitais, metodologias ativas de aprendizagem e metodologias de pesquisa. Apresenta definições e exemplos dessas áreas, incluindo o uso de tecnologias digitais nas ciências humanas e novas abordagens de ensino como aprendizagem baseada em problemas.
2. Humanidades Digitais
Metodologias ativas de aprendizagem
Metodologias de pesquisa (ou de investigação)
INTRODUÇÃO
3. INTRODUÇÃO
Humanidades digitais. Porquê?
• Perante um contexto de crescimento de novos ambientes digitais e novas plataformas
online para distribuir novos media;
• Fomento do diálogo entre as Humanidades, a Informática, as Tecnologias da Computação e
Informação e as Ciências Exatas.
4. HUMANIDADES DIGITAIS
Termo utilizado pela primeira vez na obra “Companion to digital humanities”,
(Schreibman, Siemens e Unsworth, 2004)
Alves, Daniel (2021). Ensinar Humanidades Digitais sem as Humanidades Digitais: um olhar a partir das licenciaturas em História. Revista
EducaOnline, Vol. 15, Nº 2, Maio / Agosto de 2021.
2015 - primeiro congresso sobre Humanidades Digitais em Portugal
De acordo com Guerreiro & Borbinha (2014) corresponde à utilização dos recursos digitais no
âmbito das ciências sociais e humanas, tornando-os mais intuitivos e acessíveis.
5. HUMANIDADES DIGITAIS
Alves, Daniel (2021). Ensinar
Humanidades Digitais sem as
Humanidades Digitais: um olhar a
partir das licenciaturas em História.
Revista EducaOnline, Vol. 15, Nº 2,
Maio / Agosto de 2021.
6. HUMANIDADES DIGITAIS
Dos 1.096 participantes, apenas cinco eram portugueses
Alves, Daniel (2021). Ensinar
Humanidades Digitais sem as
Humanidades Digitais: um olhar a
partir das licenciaturas em História.
Revista EducaOnline, Vol. 15, Nº 2,
Maio / Agosto de 2021.
O interesse atual pelo campo
contrasta com o ambiente que se
vivia há cerca de uma década
7. HUMANIDADES DIGITAIS
Mestrado em Humanidades Digitais:
1.ª edição do Curso em 2018/2019.
Primeiro Mestrado em Portugal.
Saídas profissionais:
preservação digital de património
documental, à criação de edições,
coleções e arquivos digitais e à gestão
de informação e documentação.
https://www.a3es.pt/pt/resultados-acreditacao/mestrado-em-
humanidades-digitais
Instituição de Ensino Superior: Universidade Do Minho
Unidade Orgânica: Instituto De Letras e Ciências Humanas (UM)
N.º do Processo: NCE/17/1700047
Grau: Mestre
ECTS: 120,0
Decisão: Acreditado
Número de Anos de Acreditação: 6
Data da Publicação: 14-03-2018
8. HUMANIDADES DIGITAIS
Pós-Graduação em Humanidades Digitais
Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais - Universidade Católica Portuguesa
https://ffcs.braga.ucp.pt/pt-pt/pos-graduacoes-e-formacao-avancada/pos-
graduacoes/pos-graduacao-em-humanidades-digitais
Pós-Graduação em Humanidades Digitais (2016)
Universidade Autónoma de Lisboa “Luís de Camões
10. METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM
• Aposta num modelo focado em desenvolver habilidades, competências e
autonomia para que as próprias pessoas possam aprender por si mesmas
(iniciar a aprendizagem por si).
• A perspetiva do ensinar (centrado no professor) dá lugar à perspetiva do
aprender (centrada no aluno).
• Mas, ainda há focos de resistência: pais desconhecem as metodologias;
direções resistentes ou professores resistentes à aplicação das
metodologias; professores com pouco tempo disponível para planear aulas
baseadas em metodologias ativas.
11. METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM
Aprendizagem baseada em problemas (Project-based learning (PBL))
Problema apresentado aos alunos (história, caso ou narrativa).
Pequenos grupos de alunos pensam soluções.
Relaciona teoria e prática.
12. METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM
Gamificação (Gamification)
Utilização de elementos e mecânicas de jogos para tornar a aula
mais engajadora e melhorar a dedicação e a aprendizagem.
13. METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM
Sala de aula invertida (Flipped classroom)
Contacto com o conteúdo acontece em casa.
Na sala de aula resolvem-se exercícios e
atividades, sendo a mentoria do professor
crucial para guiar os alunos no caminho
certo da aprendizagem, ajudando os alunos
com suas dúvidas.
Posteriormente os alunos sistematizam e
estendem a sua aprendizagem.
14. METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM
Ensino híbrido (misto):
Procura unir as melhores práticas tanto do ensino
tradicional presencial quanto do ensino a distância (EAD).
Integração de materiais e tecnologias digitais de forma
personalizada para acrescentar ou facilitar a
aprendizagem.
“A personalização significa respeitar o momento em que o
aluno se encontra.” Um pode estar a trabalhar um
conteúdo e o outro já estar a trabalhar o próximo.
15. METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM
Design Thinking:
Normalmente, os alunos percorrem
cinco fases para propor soluções:
descoberta,
interpretação,
ideação (usando brainstorming),
experimentação
e evolução.
16. METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM
Tempestade de ideias (Brain Storming)
Problema simples lançado à turma. Todos contribuem
com ideias de soluções.
À posteriori as ideias podem ser refinadas através de um
processo de SCAMPER (Substituir, Combinar, Modificar,
Por outras utilizações, Eliminar, Reverter).
Estudo de caso (Case Study):
Narrativas que incluem um problema a ser resolvido e,
normalmente, uma personagem. O aluno é desafiado a
ajudar a personagem a resolver o problema. Para tal,
pesquisam, aprendem e mobilizam saberes.
17. METODOLOGIAS DE PESQUISA
(OU DE INVESTIGAÇÃO)
A escolha por uma metodologia depende
do objeto e objetivos de estudo
privilegiados pelo investigador.
O interesse atual pelo campo contrasta
com o ambiente que se vivia há cerca
de uma década
18. METODOLOGIAS DE INVESTIGAÇÃO
Cardoso, A. P., & Rego, B. (2017). Metodologias de investigação na formação de professores: A investigação-
ação e o estudo de caso. In L. Menezes et al. (Eds), Olhares sobre a Educação: Em torno da formação de
professores (pp. 21-33). Viseu: Escola Superior de Educação de Viseu. ISBN:978-989-96261 (E-book).
Metodologias de investigação na formação de professores:
• a investigação-ação
• estudo de caso
• Design Research
http://hdl.handle.net/10400.19/4631
20. INOVAÇÃO FORMATIVA
A inovação formativa no contexto do
ensino superior é caracterizada por uma
ação intencional que visa melhorar a
aprendizagem dos estudantes de forma
sustentável. A evolução social e
tecnológica exige uma constante
adaptação do professor, a quem os
estudantes, os empregadores e ele próprio
colocam sucessivamente novos desafios.
21. INOVAÇÃO FORMATIVA
Estágio de Iniciação Científica
Os proporcionar um primeiro contacto com atividades de
investigação, nomeadamente através da sua integração em
projetos de investigação em curso nas unidades de
investigação do IPB. Tal permitirá ao aluno desenvolver o
pensamento científico e criatividade, bem como aprender
técnicas e métodos de investigação. O estudante será
integrado em equipas com os investigadores de cada centro
de investigação.
22. INOVAÇÃO FORMATIVA
Inovação Baseada em Desafios
Desafios reais colocados por estruturas do IPB ou de
parceiros externos são apresentados a equipas de
estudantes, que ao longo de um semestre, realizando
trabalho de equipa, demonstrarão e desenvolverão saberes
e competências técnicas e transversais necessárias à
execução de um plano de trabalho. No final deste módulo
os estudantes serão estimulados a manifestar competências
de comunicação, apresentando de forma clara,
fundamentada e sustentável as ideias e soluções
desenvolvidas.
23. INOVAÇÃO FORMATIVA
Projeto Demola
O projeto Demola baseia-se no desenvolvimento de
projetos multidisciplinares baseados em desafios reais ou
problemas da comunidade (empresas e instituições) que
exigem inovação e onde é necessária uma ampla variedade
de competências. O estudante será colocado em contexto
de trabalho em equipa, em ambientes multidisciplinares,
multinacionais, multiculturais e de co-criação.
https://if.ipb.pt
26. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• diálogo mais fluído e mais simplificado entre as Humanidades e o Digital, em língua
portuguesa, com recursos e materiais em português.
• não basta apenas a literacia digital e gestão de informação dos alunos, mas também o
desenvolvimento das suas competências para utilização das tecnologias digitais de
pesquisa, extração, organização, análise e interpretação de dados em formato digital.
• As humanidades digitais vêm certamente beneficiar a pesquisa e outros projetos de
investigação.
27. BIBLIOGRAFIA
Guerreiro, Dália Maria & José António Calixto & José Luís Borbinha. 2012. Bibliotecas Digitais para as Humanidades: novos
desafios e oportunidades. 11.º Congresso da Congressos Nacionais de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas:
Integração, Acesso e Valor Social. Lisboa, 18-20 out. 2012.
Terras, M, Nyhan, J., Vanhoutte, E, ed. (2013). Defining Digital Humanities: a reader. Surrey: Ashgate
Warwick, C., Terras, M., Nyhan, J. (2012). Digital Humanities in Practice. London: CILIP
Cohen, J; Scheinfeldt, Tom (eds.) (2013). Hacking the Academy: New Approaches to Scholarship and Teaching from Digital
Humanities. Ann Arbor, MI: University of Michigan Press.
Metodologias ativas de aprendizagem: saberes, possibilidades e experiências compartilhadas - 1ª Ed. (2020)
Organizadores: Antonio Botelho | Claudionor Alves da Silva | Lucimara Penha | Ronney Cabral
A Companion to Digital Humanities
Editor(s):Susan Schreibman, Ray Siemens, John Unsworth
28. Obrigado!
Vitor Gonçalves
Polytechnic Institute of Bragança - CIEB
Santa Apolónia Campus - 5300-253 Bragança
Phone (+351) 273 330 613 / 658 - Mobile (+351) 936 351 813
____________________
https://www.cienciavitae.pt/A310-FFD6-55A1
https://orcid.org/0000-0002-0645-6776
https://www.scopus.com/authid/detail.uri?authorId=57197390255
https://scholar.google.com/citations?hl=pt-PT&user=i1fgXnAAAAAJ
____________________
https://www.facebook.com/vgportal/
https://www.linkedin.com/in/vgportal/
https://twitter.com/vgportal