O documento discute a anatomia, fisiologia e cuidados relacionados ao sistema cardiovascular. Ele descreve as estruturas do coração e vasos sanguíneos, assim como a circulação pulmonar e sistêmica. Também aborda arteriosclerose, seus fatores de risco, tratamentos e cuidados de enfermagem necessários.
1. Sistema
Cardiovascular
Escola Técnica Estadual Carlos de Campos – 2º semestre 2014
UTI – Prof.ª Cleuza
3º enfermagem B
Flávia Sayuri, 04
Juliana Cristina, 07
Kátia Teresa, 08
Michele Soares, 12
Sara Vital, 16
Vanessa Melo, 19
Vinicius Lopes, 20
2. Sistema Cardiovascular – Anatomia e fisiologia
A função básica do sistema cardiovascular é a de levar
material nutritivo e oxigênio às células.
É um sistema fechado, sem comunicação com o exterior,
constituído por tubos (vasos), e por uma bomba
percussora (coração) que tem como função impulsionar
o sangue por toda a rede vascular.
3. Sistema Cardiovascular – Anatomia e fisiologia
Coração
Pericárdio;
Epicárdio;
Miocárdio;
Endocárdio.
5. Sistema Cardiovascular – Anatomia e fisiologia
Vasos sanguíneos
Formam uma rede de tubos que transportam sangue do
coração em direção aos tecidos do corpo e de volta ao
coração.
Sistema
arterial
Sistema
venoso
6. Sistema Cardiovascular – Anatomia e fisiologia
Vasos sanguíneos
Circulação pulmonar
(pequena circulação)
Circulação sistêmica
(grande circulação)
7. Arteriosclerose
• É caracterizada pelo depósito de gordura, cálcio e outros
elementos na parede das artérias, reduzindo seu calibre;
• É necessário haver uma obstrução de cerca de 75% do
calibre da artéria, para que surjam os primeiros sintomas
isquêmicos.
8. Arteriosclerose
• O quadro clínico apresentado pelo paciente vai depender
de qual artéria está mais significativamente obstruída;
• Coronárias (artérias do coração): Angina durante o
esforço ou o Enfarte na evolução aguda.
9. Arteriosclerose
• Carótidas (artérias do pescoço): Perturbações visuais,
paralisias transitórias e desmaios na evolução crônica ou
o AVE na evolução aguda;
10. Prognóstico
• O endurecimento das artérias não pode ser revertido.
Entretanto, as mudanças no estilo de vida e o tratamento
de níveis altos de colesterol podem impedir que o
processo piore ou reduzir seu avanço.
12. Fatores de risco
• Estudos epidemiológicos mostraram que a arteriosclerose
incide com maior frequência e intensidade em indivíduos
que têm algumas características, que foram denominadas
"fatores de risco"
13. Fatores de risco
• Idade: Predominante na faixa de 50 a 70 anos.
• Sexo: Predominante no sexo masculino.
• Hiperlipidemia: Indivíduos que têm altos níveis de
gorduras circulantes no sangue depositam este excesso na
circulação.
14. Fatores de risco
• Tabagismo: Fumantes têm um risco nove vezes maior de
desenvolver a arteriosclerose que o não fumante;
• Hipertensão: Prova alterações na superfície interna das
artérias, facilitando a penetração das gorduras na parede
arterial;
• Sedentarismo: A atividade física reduz os níveis de
colesterol e favorece a circulação;
15. Fatores de risco
• Histórico familiar: Assim como a idade e o sexo, não
podemos mudar nossa herança genética. Há famílias que,
por diversos desvios metabólicos, estão mais sujeitos à
doença.
16. Tratamento
• Medicamentos: anticoagulantes, diuréticos,
betabloqueadores, nitratos e estatinas;
• Cirurgias: Angioplastia e colocação de stent;
• Cirurgia cardíaca minimamente invasiva.
18. Cuidados gerais de enfermagem na
administração dos medicamentos
• Certificar-se que a medicação e dose estão corretas;
• Atentar a via de administração da droga;
• Não administrar vasodilatadores de efeitos vasculares
pulmonares se a PO2 for muito baixa.
19. Cuidados gerais de enfermagem na
administração dos medicamentos
• Suspender gradualmente a terapia vasodilatadora, para
evitar falência ventricular esquerda aguda;
• Realizar balanço hídrico;
• Aferir pressão arterial antes de administrar medicações
vasoativas.
20. Cuidados gerais de enfermagem na
administração dos medicamentos
• Não administrar vasodilatadores em casos de hipotensão;
• Checar a FC antes de administrar digitálicos, se menor
que 60 bpm consultar o médico da unidade;
• Perguntar para o paciente se ele tem alergia a algum
medicamento.
21. Cuidados gerais de enfermagem na
administração dos medicamentos
• Não administrar trombolíticos quando há suspeitas de
dissecção da aorta ou doença hemorrágica conhecida;
• Quando possível, perguntar ao paciente se possui reação
alérgica a alguma medicação;
• Não administrar medicação a que o paciente tenha
sensibilidade.
22. Cuidados gerais de enfermagem na
administração dos medicamentos
• Atentar para possíveis reações adversas;
• Avaliar a eficácia do tratamento medicamentoso;
• Checar a medicação administrada.
23. Cuidados de
Enfermagem
• Realizar uma verificação da dor que inclua as
características, aparecimento, duração, frequência e
intensidade;
• Favorecer períodos de descanso / sono adequados que
facilitem o alívio da dor;
24. Cuidados de Enfermagem
• Vigiar a oxigenação e colocar em ação medidas que
promovam uma oxigenação adequada dos órgãos vitais;
• Controlar a ingestão de líquidos em intervalos regulares;
• Realizar medição da diurese.
25. Cuidados de Enfermagem
• Monitorar o ritmo e FC;
• Controlar o estado respiratório para avaliar se há sintomas
de insuficiência cardíaca;
• Controlar a ingestão de líquidos em intervalos regulares.
26. Bibliografia
• Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia
Vascular:
http://www.sbacv.com.br/index.php/publico/arterioscleros
e.html
• Cuidado de Enfermagem na Unidade Coronariana Com
Enfoque no Autocuidado de Pacientes Pós Infarto Agudo
do Miocárdio. De Fernanda Bressan, Laura de Cássia
Jorge e Tiago Rakoski Zientarski