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O SERVIÇO SOCIAL E A POSSIBILIDADE DE UMA SALA DE
ESPERA HUMANIZADA NO ATENDIMENTO AOS
USUÁRIOS PORTADORES DE (CA).
VILMA PEREIRA DA SILVA
ASSISTENTE SOCIAL,RESIDENTE-HUAP-UFF
VILMAP.FARIASUFF@GMAIL.COM
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
EM SAÚDE DA HUAP
EIXO PRÁTICO-UNACON
• Considerando ser notório, que a sala de espera em
uma unidade hospitalar é a porta de entrada dos
usuários que buscam atendimento pela primeira vez,
ou que já se encontram em tratamento, retornando
após avaliação de rotina para prosseguir com
procedimentos ambulatoriais e que pode leva-los a
uma internação evoluindo para o tratamento
paliativo.
• É importante avaliar o quanto este espaço torna-se
um ambiente íntimo do usuário e seus
acompanhantes, principalmente quando se trata de
pacientes portadores de (CA),que chegam ansiosos
criando uma atmosfera de expectativa.
Os grupos de sala de espera neste sentido configuram
uma estratégia de atuação dentre as práticas grupais
em oncologia, constituindo uma forma de encontro
entre os profissionais da saúde,usuários e seus
familiares em diversos contextos.
No grupo, vínculos positivos e transformadores são
criados, construindo-se um espaço de sustentação e
continência criando-se possibilidades para reflexões e
mudanças (VERISSIMO, 2005 citado por DOMINGUES,
1992). Na atenção aos portadores de (CA),
frequentemente verificamos a ocorrência de situações
críticas e estressantes, envolvendo relações
interpessoais e indivíduos portando algum grau de
sofrimento físico ou psíquico.
Por isso, enquanto espera pelo atendimento, é muito importante
que o usuário portador de (CA) esteja acomodado em local
confortável, para evitar o mal estar e ansiedade aspecto
preponderante nos pacientes de (CA). A própria ambientação de
uso social da sala de espera deve ser explorada com recursos de
design e luz natural, para dar mais riqueza e humanizar os
espaços.
Para melhor elucidar a proposta de trabalho considera-se
apresentar o resultado de pesquisa realizada no setor da
UNACON-HUAP observando o comportamento dos usuários que
adentram a sala de espera para iniciar ou dar continuidade ao
seu tratamento verificando que o tempo de permanência desses
usuários no espaço clínico é muito longo, devido ao aumento da
demanda hospitalar, muitos permanecem na sala de espera por
cinco, seis horas ou mais.
Através de entrevista social, avaliou-se que dentre os
usuários entrevistados até o momento,verificou-se que
os mesmos chegam ao Serviço Social completamente
ansiosos, com dúvidas sobre o seu estado clínico e
direitos sociais. As ações sócio assistenciais têm se
constituído como as principais demandas aos
profissionais de Serviço Social. Segundo Costa (2000), a
inserção dos assistentes sociais nos serviços de saúde é
mediada pelo reconhecimento social da profissão e por
um conjunto de necessidades que se definem e
redefinem a partir das condições
históricas sob as quais a saúde pública se desenvolveu
no Brasil.
A sala de espera de uma unidade hospitalar deve ser
projetada de forma a oferecer “algo mais” para seus
usuários, neste caso, o foco é oferecer conforto ao
usuário e aos acompanhantes, já que o hospital é
referência para o tratamento dos portadores de (CA)
em Niterói,sendo estes oriundos de outras cidades no
arco metropolitano II, abrangendo Niterói,São
Gonçalo,Itaboraí,Maricá,Rio Bonito,São Gonçalo,Silva
Jardim e Tanguá.
Em média passam pela sala de espera diariamente de cem a
cento e cinquenta pessoas. Algumas pela primeira vez outros
dando prosseguimento ao tratamento ou estágio avançado da
doença. Desnutridos por pertencerem a camadas mais pobres da
população ou mesmo pela fragilidade da própria enfermidade;
precisam permanecer bem acomodados ou até mesmo deitados.
Esses usuários são amparados pelos seus acompanhantes devido
á longas intercorrências de dispneia ou ansiedade pelo quadro
clínico que apresentam. Neste sentido sugere-se ao invés da TV
apresentando uma programação que nem sempre agrada a
todos e uma alternativa é fazer um vídeo educativo de curta
duração que se repetiria nos intervalos, com informações de
prevenção do (CA) e apresentação de direitos sociais dos
usuários.
Não cabe ao profissional de Serviço Social se utilizar no
exercício de suas funções de terapias individuais, de grupo,de
família ou comunitárias, mas sim potencializar a orientação
social com vistas à ampliação do acesso dos indivíduos e da
coletividade aos direitos sociais (CFESS/CRESS,2010,p.42).
Outra sugestão para a sala de espera é utilização das novas
tecnologias, além de trazer diferentes informações sobre
doenças-causas,sintomas,diagnósticos e principalmente sobre
tratamento e que seria através da musicoterapia. Um recurso
terapêutico estudado largamente pela medicina. Pesquisas
comprovam seu poder de levar o indivíduo a uma condição
biológica, seja ela de aspecto imunológico ou cerebral, mais
equilibrada - indo além da sua capacidade relaxante.
Atualmente já se sabe que a música é processada em áreas
que potencializam a reabilitação de portadores de doenças
orgânicas do cérebro,como o mal de Parkinson e demências
ou de natureza psiquiátrica, como ansiedade e oscilações de
humor. Minayo (1999) ressalta ainda que alguns aspectos
relevantes nessa perspectiva seriam: a ênfase no contexto; a
busca por respostas que deviam ser aprofundadas e a certeza
da complexidade permeando o foco da pesquisa.
A musicoterapia recebe as mais diversas definições. Para
Cristiane Ferraz, musicoterapeuta do Serviço de Terapia da
Dor e Cuidados Paliativos e Oncologia do Hospital Israelita
Albert Einstein (HIAE), significa usar a música e propriedades
do som em uma relação terapêutica, seja para fins
psicoterapêuticos de reabilitação, ou conforto e bem-estar.
O impacto dessa terapia em quem passa por uma doença
grave ou crônica é positivo. “Por meio da música e da letra de
canções, o paciente consegue exteriorizar o que sente,
expressar desejos, medos, insegurança e dúvidas”, explica
Cristiane. Segundo a musicoterapeuta, a maioria dos
pacientes reflete a sensação de conforto e bem-estar durante
e depois das sessões. Isso ocorre porque a música – ao chegar
ao cérebro – ajuda na liberação de endorfina, o
neurotransmissor considerado analgésico natural que
promove a sensação de prazer, regula as emoções e a
percepção da dor pelo organismo.
O oncologista americano Mitchell L. Gaynor, diretor de
oncologia médica do Strang-Cornell Cancer Prevention Center,
filiado ao New York Hospital, demonstra em seu livro Sons que
Curam estudos que comprovam os efeitos proporcionados
pela música, em especial nas pessoas que passaram por
problemas graves de saúde. Realizados entre as décadas de 80
e 90, os estudos apontaram que a música é capaz de
modificar a fisiologia. As técnicas utilizadas na pesquisa foram
as mais diversas, de exposição dos pacientes à música clássica,
marchas militares e trilhas sonoras de filmes (PRECIOSO,
KARLA;2010).
REFERÊNCIAS:
COSTA,Maria Dalva Horácio da. O trabalho nos serviços de saúde
e a inserção dos(as) assistentes sociais.Serviço Social e
Sociedade, São Paulo,no.62,Cortez,2000.
HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN (HIAE)
MINAYO,M. C. de S .(1999). Pesquisa Social: Teoria,Método e
Criatividade. Petrópolis,Editora Vozes.
PARÂMETROS PARA ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS NA
POLÍTICA DA SAÚDE. CFESS/CRESS,Brasília,2010.p.40.
PRECIOSO, Karla. Disponível em:
<http://mdemulher.abril.com.br/blogs/karlinha/geral/10-
beneficios-da-musicoterapia/>
SILVA, V.C.E. O impacto da revelação do diagnóstico de câncer na
percepção do paciente. Ribeirão Preto 2005, 218,p.
VERISSIMO, D.S. A pessoa com tumor cerebral e seus familiares
em grupo de sala de espera: investigação da experiência vivida.
Ribeirão Preto 2005,p.135.

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  • 2. • Considerando ser notório, que a sala de espera em uma unidade hospitalar é a porta de entrada dos usuários que buscam atendimento pela primeira vez, ou que já se encontram em tratamento, retornando após avaliação de rotina para prosseguir com procedimentos ambulatoriais e que pode leva-los a uma internação evoluindo para o tratamento paliativo. • É importante avaliar o quanto este espaço torna-se um ambiente íntimo do usuário e seus acompanhantes, principalmente quando se trata de pacientes portadores de (CA),que chegam ansiosos criando uma atmosfera de expectativa.
  • 3. Os grupos de sala de espera neste sentido configuram uma estratégia de atuação dentre as práticas grupais em oncologia, constituindo uma forma de encontro entre os profissionais da saúde,usuários e seus familiares em diversos contextos. No grupo, vínculos positivos e transformadores são criados, construindo-se um espaço de sustentação e continência criando-se possibilidades para reflexões e mudanças (VERISSIMO, 2005 citado por DOMINGUES, 1992). Na atenção aos portadores de (CA), frequentemente verificamos a ocorrência de situações críticas e estressantes, envolvendo relações interpessoais e indivíduos portando algum grau de sofrimento físico ou psíquico.
  • 4. Por isso, enquanto espera pelo atendimento, é muito importante que o usuário portador de (CA) esteja acomodado em local confortável, para evitar o mal estar e ansiedade aspecto preponderante nos pacientes de (CA). A própria ambientação de uso social da sala de espera deve ser explorada com recursos de design e luz natural, para dar mais riqueza e humanizar os espaços. Para melhor elucidar a proposta de trabalho considera-se apresentar o resultado de pesquisa realizada no setor da UNACON-HUAP observando o comportamento dos usuários que adentram a sala de espera para iniciar ou dar continuidade ao seu tratamento verificando que o tempo de permanência desses usuários no espaço clínico é muito longo, devido ao aumento da demanda hospitalar, muitos permanecem na sala de espera por cinco, seis horas ou mais.
  • 5. Através de entrevista social, avaliou-se que dentre os usuários entrevistados até o momento,verificou-se que os mesmos chegam ao Serviço Social completamente ansiosos, com dúvidas sobre o seu estado clínico e direitos sociais. As ações sócio assistenciais têm se constituído como as principais demandas aos profissionais de Serviço Social. Segundo Costa (2000), a inserção dos assistentes sociais nos serviços de saúde é mediada pelo reconhecimento social da profissão e por um conjunto de necessidades que se definem e redefinem a partir das condições históricas sob as quais a saúde pública se desenvolveu no Brasil.
  • 6. A sala de espera de uma unidade hospitalar deve ser projetada de forma a oferecer “algo mais” para seus usuários, neste caso, o foco é oferecer conforto ao usuário e aos acompanhantes, já que o hospital é referência para o tratamento dos portadores de (CA) em Niterói,sendo estes oriundos de outras cidades no arco metropolitano II, abrangendo Niterói,São Gonçalo,Itaboraí,Maricá,Rio Bonito,São Gonçalo,Silva Jardim e Tanguá.
  • 7. Em média passam pela sala de espera diariamente de cem a cento e cinquenta pessoas. Algumas pela primeira vez outros dando prosseguimento ao tratamento ou estágio avançado da doença. Desnutridos por pertencerem a camadas mais pobres da população ou mesmo pela fragilidade da própria enfermidade; precisam permanecer bem acomodados ou até mesmo deitados. Esses usuários são amparados pelos seus acompanhantes devido á longas intercorrências de dispneia ou ansiedade pelo quadro clínico que apresentam. Neste sentido sugere-se ao invés da TV apresentando uma programação que nem sempre agrada a todos e uma alternativa é fazer um vídeo educativo de curta duração que se repetiria nos intervalos, com informações de prevenção do (CA) e apresentação de direitos sociais dos usuários.
  • 8. Não cabe ao profissional de Serviço Social se utilizar no exercício de suas funções de terapias individuais, de grupo,de família ou comunitárias, mas sim potencializar a orientação social com vistas à ampliação do acesso dos indivíduos e da coletividade aos direitos sociais (CFESS/CRESS,2010,p.42). Outra sugestão para a sala de espera é utilização das novas tecnologias, além de trazer diferentes informações sobre doenças-causas,sintomas,diagnósticos e principalmente sobre tratamento e que seria através da musicoterapia. Um recurso terapêutico estudado largamente pela medicina. Pesquisas comprovam seu poder de levar o indivíduo a uma condição biológica, seja ela de aspecto imunológico ou cerebral, mais equilibrada - indo além da sua capacidade relaxante.
  • 9. Atualmente já se sabe que a música é processada em áreas que potencializam a reabilitação de portadores de doenças orgânicas do cérebro,como o mal de Parkinson e demências ou de natureza psiquiátrica, como ansiedade e oscilações de humor. Minayo (1999) ressalta ainda que alguns aspectos relevantes nessa perspectiva seriam: a ênfase no contexto; a busca por respostas que deviam ser aprofundadas e a certeza da complexidade permeando o foco da pesquisa. A musicoterapia recebe as mais diversas definições. Para Cristiane Ferraz, musicoterapeuta do Serviço de Terapia da Dor e Cuidados Paliativos e Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), significa usar a música e propriedades do som em uma relação terapêutica, seja para fins psicoterapêuticos de reabilitação, ou conforto e bem-estar.
  • 10. O impacto dessa terapia em quem passa por uma doença grave ou crônica é positivo. “Por meio da música e da letra de canções, o paciente consegue exteriorizar o que sente, expressar desejos, medos, insegurança e dúvidas”, explica Cristiane. Segundo a musicoterapeuta, a maioria dos pacientes reflete a sensação de conforto e bem-estar durante e depois das sessões. Isso ocorre porque a música – ao chegar ao cérebro – ajuda na liberação de endorfina, o neurotransmissor considerado analgésico natural que promove a sensação de prazer, regula as emoções e a percepção da dor pelo organismo.
  • 11. O oncologista americano Mitchell L. Gaynor, diretor de oncologia médica do Strang-Cornell Cancer Prevention Center, filiado ao New York Hospital, demonstra em seu livro Sons que Curam estudos que comprovam os efeitos proporcionados pela música, em especial nas pessoas que passaram por problemas graves de saúde. Realizados entre as décadas de 80 e 90, os estudos apontaram que a música é capaz de modificar a fisiologia. As técnicas utilizadas na pesquisa foram as mais diversas, de exposição dos pacientes à música clássica, marchas militares e trilhas sonoras de filmes (PRECIOSO, KARLA;2010).
  • 12. REFERÊNCIAS: COSTA,Maria Dalva Horácio da. O trabalho nos serviços de saúde e a inserção dos(as) assistentes sociais.Serviço Social e Sociedade, São Paulo,no.62,Cortez,2000. HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN (HIAE) MINAYO,M. C. de S .(1999). Pesquisa Social: Teoria,Método e Criatividade. Petrópolis,Editora Vozes. PARÂMETROS PARA ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS NA POLÍTICA DA SAÚDE. CFESS/CRESS,Brasília,2010.p.40.
  • 13. PRECIOSO, Karla. Disponível em: <http://mdemulher.abril.com.br/blogs/karlinha/geral/10- beneficios-da-musicoterapia/> SILVA, V.C.E. O impacto da revelação do diagnóstico de câncer na percepção do paciente. Ribeirão Preto 2005, 218,p. VERISSIMO, D.S. A pessoa com tumor cerebral e seus familiares em grupo de sala de espera: investigação da experiência vivida. Ribeirão Preto 2005,p.135.