1. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DO RIO GRANDE DO NORTE
CAMPUS EAD
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO PARA O USO DAS NTICS NA EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO SEXUAL E PREVENÇÃO
FALANDO FRANCAMENTE
Valentina Carvalho (Inglês)
Anna Karla da Rocha Medeiros (Espanhol)
Alzeneide Firmino da Silva Lima (Sociologia/História)
2. APRESENTAÇÃO
"Se nossa opção é progressista, se estamos a
favor da vida e não da morte, da eqüidade e não
da injustiça, do direito e não do arbítrio, da
convivência com o diferente e não de sua
negação, não temos outro caminho senão viver
plenamente a nossa opção"...(FREIRE,1967)
3. APRESENTAÇÃO
O projeto aqui apresentado tem por finalidade
buscar orientar de forma acessível e educativa a
sexualidade e as consequências atribuídas às
atividades sexuais realizadas sem orientação e
responsabilidade.
4. APRESENTAÇÃO
A família e a escola, consideradas instituições sociais
adequadas para esclarecer aos jovens sobre as
implicâncias da sexualidade intrínsecas à idade, têm
omitido informações relevantes sobre o assunto
contribuindo com o índice elevado de gravidez no
período da puberdade e de outros fatores inerentes da
prática sexual precoce.
5. APRESENTAÇÃO
Dessa forma, desperta a preocupação de incluir
à formação de nossos alunos a orientação sexual
por acreditar em estar contribuindo para o seu
desenvolvimento físico e cognitivo, ajudando-o a
conhecer-se melhor e ter uma vida mais
saudável.
6. JUSTIFICATIVA
Como se explica que, em uma sociedade como a
nossa, a sexualidade não seja simplesmente aquilo
que permita a reprodução da espécie, da família, dos
indivíduos? Não seja simplesmente alguma coisa que
dê prazer e gozo? Como é possível que ele tenha sido
considerado como o lugar privilegiado em que nossa
“verdade” profunda é lida, é dita? Pois o essencial é
que, a partir do cristianismo, o Ocidente não parou de
dizer “para saber quem és, conheças teu sexo”. O sexo
sempre foi o núcleo onde se aloja, justamente com o
devir de nossa espécie, nossa “verdade” de sujeito
humano. (FOUCAULT, 1999).
7. JUSTIFICATIVA
O ato de educar possui um sentido amplo e está
presente desde os primórdios de nossa
sociedade. Dos povos primitivos aos dias atuais,
a educação vista como papel atribuído somente
ao educador, tem sido discutido, modificado e
redimensionado.
8. JUSTIFICATIVA
Aquele que antes era o doutrinador hoje é visto
como mediador e facilitador da aprendizagem,
aquele que considera as experiências dos alunos
como norteadores para a construção de novos
conhecimentos.
9. JUSTIFICATIVA
A partir de então, o educador começa a se
fortalecer numa perspectiva de mudanças
comportamentais que veem na educação sexual
um caminho novo para se discutir a sexualidade
humana, como uma ação natural como o é beber,
comer e dormir.
11. OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Preparar os adolescentes para a vida sexual de forma segura,
chamando-os à responsabilidade de cuidar de seu próprio corpo para
que não ocorram situações futuras indesejadas, como a contração de
uma doença ou uma gravidez precoce e indesejada;
Ensinar e esclarecer questões relacionadas ao sexo, livre de
preconceito e tabus;
12. OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Fortalecer o aprendizado dos adolescentes nos aspectos
relacionados à educação sexual e reprodutiva;
Promover nos adolescentes a capacidade de analisar sua
vulnerabilidade à infecção pelo HIV e DST, avaliando os
recursos necessários para a sua própria proteção e dos
pares;
Promover o fortalecimento de uma cultura de valorização da
vida e proteção à saúde que inclua a prevenção e o acesso
aos meios de proteção.
13. METODOLOGIA
Os estudos terão inicio a partir de debates sobre a
sexualidade inseridos numa relação de respeito e confiança
abordando o assunto de forma direta e esclarecedora sobre
as questões trazidas pelos alunos dentro de uma
abordagem cientifica no intuito de tornar o diálogo tranquilo
e criar um clima de bem-estar coletivo. A dinâmica intitulada
“Quebra gelo” será aplicada como ferramenta para
beneficiar a espontaneidade do ambiente.
14. AVALIAÇÃO
De acordo com a proposta inovadora do programa Ensino
Médio Inovador, a avaliação será realizada continuamente
durante todo o processo proporcionando a reflexão
individual e coletiva entre os alunos e professores para a
formação de valores em que todos serão responsáveis pela
aquisição de seu próprio aprendizado e capazes de avaliar
pontos negativos que necessitem de reformulação e, a partir
daí, criar estratégias para a superação das dificuldades e
então aprimorar o fazer pedagógico para posteriores
trabalhos.
15. REFERÊNCIAS
WWW.aids.gov.br
Saúde e Prevenção nas Escolas- MEC, Ministério da Saúde,
UNICEF, UNESCO e UNFPA.
COSTA, Antônio Carlos Gomes Da. Protagonismo Juvenil –
Adolescência, Educação e Participação Demográfica. Fundação
Odebrecht. Salvador, 1998.
COSTA, Antônio Carlos Gomes Da. Tempo de Crescer –
Adolescência, Cidadania e Participação. Fundação Odebrecht.
Salvador, 1998 (mimeo).
COSTA, Antônio Gomes da, COSTA, Alfredo Carlos Gomes da &
PIMENTEL, Antônio de Pádua Gomes. Educação de Vida – Um
Guia para o Adolescente. Modus Faciendi. Belo Horizonte, 1998.
16. ANEXO
Música. É (GONZAGUINHA)
É a gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer nosso humor
A gente quer do bom e do melhor
A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração
A gente quer suar mais de prazer
A gente quer viver muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade.
É a gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está com a bunda exposta na janela
Pra passar a mão nela.
É a gente quer viver pelo direito
A gente quer viver todo respeito
A gente viver uma nação
A gente quer nascer um cidadão.