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Introdução
 Este trabalho foi feito por Miguel Ponte nº18 e Telmo
Gonçalo nº27 da turma 12ºc no âmbito da disciplina de
Sociologia, lecionada por Leonor Alves.
 Com a realização deste trabalho pretendemos dar a
conhecer o movimento feminista emergente na
América Latina, o seu impacto, e a maneira como tal
movimento está a quebrar barreiras e tabus.
Feminismo
 Feminismo é um conjunto de movimentos politicos, sociais, ideologias
e filosofias que têm como objetivo comum: direitos iguais e uma
vivência humana por meio do empoderamento feminino e da libertação
de padrões patriarcais, baseados em normas de género.
 De acordo com Maggie Humm e Rebecca Walter a história do
feminismo é dividido por 3 ondas, a primeira no séc. xix ate ao inicio do
séc. xx, a segunda onde é nas décadas de 1960 e 1970 e a terceira onde é
da década de 1990 até a atualidade.
Feminismo Radical
 O feminismo radical é uma perspectiva dentro do feminismo que exige
um reordenamento radical da sociedade em que a supremacia
masculina é eliminada em todos os contextos sociais e económicos.
 As feministas radicais em geral concordam com os seguintes pontos: as
mulheres foram, historicamente, o primeiro grupo oprimido, a
opressão das mulheres é a mais difundida (existe em todas as
sociedades), a opressão das mulheres é a mais enraizada (não pode ser
removida como classes sociais podem ser removidas da sociedade), é a
opressão que causa mais sofrimentos (ex.: falsa consciência) e a
opressão das mulheres providencia um modelo conceitual para a
compreensão de todas as outras formas de opressão.
Feminismo radical
 As feministas radicais afirmam que a sociedade é um patriarcado em
que a classe dos homens são os opressores da classe das mulheres.[8]
Elas postulam que, por causa do patriarcado, as mulheres passaram a
ser vistas como o "outro" à norma masculina e, como tal, a mulher têm
sido sistematicamente oprimida e marginalizada.
Feminismo na América latina
 Com a entrada do homem ocidental na América latina
na época dos descobrimentos, onde a sociedade era
uma sociedade machista, fazendo assim com que as
comunidades latinas fossem machistas também.
 À medida que os movimentos feministas começavam a
parecer na Europa, os movimentos feministas na
América latina também.
Feminismo no México
 O feminismo no México iniciou-se no séc. xx mais
concretamente no ano de 1910, quando dois
camponeses contra o imperialismo do governo e assim
as mulheres que desejavam a igualdade de gênero
decidiram também fazer uma revolução. Apesar de ter
sido um trabalho lento em 1917 foi reconhecido o
trabalho feito pelas mulheres.
Feminismo no Chile
 No Chile as feministas procuravam mais o
reconhecimento da possibilidade laboral, ter os seus
próprios salários e o reconhecimento da capacidade
civil.
 No entanto com estes direitos a serem perseguidos, as
mulheres casadas juntaram-se e formaram uma “elite”
da época, desejando debates que originaram duas
organizações: Dignas senhoras e donas de casa.
Feminismo na Argentina
 Na Argentina o movimento feminismo veio através de
uma lei, quando impulsionada por senadores
socialistas, quando deu o reconhecimento da
capacidade civil da mulher que fosse maior de idade,
solteira, viúva ou divorciada.
Feminismo no Brasil
 O movimento feminista no Brasil surgiu no século 19 com a luta pela
educação feminina, direito de voto e abolição dos escravos.
 Durante o Império foi reconhecido o direito à educação feminina.
 Com o advento da República, o movimento feminista no Brasil se torna
mais amplo. O novo regime não concede o direito de voto às mulheres e
nem facilita o acesso ao mercado de trabalho à mulher branca de classe
média urbana ou rica. Já a mulher negra, a indígena e a mulher branca
pobre sempre tiveram que trabalhar para sobreviver.
 Nos tempos de hoje no Brasil os casos mais populares ondes a
feministas atuam é nos casos de violação ou de abuso infantil.
Ni Una Menos
 Foi um protesto contra a violência de gênero que se
deu em várias cidades como Argentina, Chile e
Uruguai, estes protestos foram desencadeados pelo
assassinato de Chiara Páez, de 14 anos, grávida e de
outras 4 mulheres incluindo Lucia Pérez, de 16 anos,
que foi drogadas, violada e empalada.
Primavera Feminista
 Foi em 2015 que os meios de comunicação começaram a
usar o termo “Primavera Feminista” para definir os atos nas
ruas e as mobilizações nas redes sociais contra a cultura do
estupro, o machismo e a desigualdade de gênero no Brasil.
 Esta organização foi ganhando visibilidade aos poucos com
campanhas como #EuNãoMereçoSerEstrupada de 2014 e
como #MeuPrimeiroAbuso sobre caso de abuso sexual e até
violações na pré-adolescência e na infância.
Conclusão
 Mulheres têm quebrado barreiras nos últimos 200
anos, lutando com resiliência contra a opressão e a
favor dos seus direitos.
 Estes movimentos feministas na América latina são a
prova que grandes mudanças ainda estão por vir no
que toca aos direitos das mulheres, e que o futuro
reserva ainda gigantes mudanças e queda de barreiras,
fazendo com que a mulher tenha cada vez uma voz
mais ativa no nosso mundo.

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Feminismo (2)

  • 1.
  • 2. Introdução  Este trabalho foi feito por Miguel Ponte nº18 e Telmo Gonçalo nº27 da turma 12ºc no âmbito da disciplina de Sociologia, lecionada por Leonor Alves.  Com a realização deste trabalho pretendemos dar a conhecer o movimento feminista emergente na América Latina, o seu impacto, e a maneira como tal movimento está a quebrar barreiras e tabus.
  • 3. Feminismo  Feminismo é um conjunto de movimentos politicos, sociais, ideologias e filosofias que têm como objetivo comum: direitos iguais e uma vivência humana por meio do empoderamento feminino e da libertação de padrões patriarcais, baseados em normas de género.  De acordo com Maggie Humm e Rebecca Walter a história do feminismo é dividido por 3 ondas, a primeira no séc. xix ate ao inicio do séc. xx, a segunda onde é nas décadas de 1960 e 1970 e a terceira onde é da década de 1990 até a atualidade.
  • 4. Feminismo Radical  O feminismo radical é uma perspectiva dentro do feminismo que exige um reordenamento radical da sociedade em que a supremacia masculina é eliminada em todos os contextos sociais e económicos.  As feministas radicais em geral concordam com os seguintes pontos: as mulheres foram, historicamente, o primeiro grupo oprimido, a opressão das mulheres é a mais difundida (existe em todas as sociedades), a opressão das mulheres é a mais enraizada (não pode ser removida como classes sociais podem ser removidas da sociedade), é a opressão que causa mais sofrimentos (ex.: falsa consciência) e a opressão das mulheres providencia um modelo conceitual para a compreensão de todas as outras formas de opressão.
  • 5. Feminismo radical  As feministas radicais afirmam que a sociedade é um patriarcado em que a classe dos homens são os opressores da classe das mulheres.[8] Elas postulam que, por causa do patriarcado, as mulheres passaram a ser vistas como o "outro" à norma masculina e, como tal, a mulher têm sido sistematicamente oprimida e marginalizada.
  • 6. Feminismo na América latina  Com a entrada do homem ocidental na América latina na época dos descobrimentos, onde a sociedade era uma sociedade machista, fazendo assim com que as comunidades latinas fossem machistas também.  À medida que os movimentos feministas começavam a parecer na Europa, os movimentos feministas na América latina também.
  • 7. Feminismo no México  O feminismo no México iniciou-se no séc. xx mais concretamente no ano de 1910, quando dois camponeses contra o imperialismo do governo e assim as mulheres que desejavam a igualdade de gênero decidiram também fazer uma revolução. Apesar de ter sido um trabalho lento em 1917 foi reconhecido o trabalho feito pelas mulheres.
  • 8. Feminismo no Chile  No Chile as feministas procuravam mais o reconhecimento da possibilidade laboral, ter os seus próprios salários e o reconhecimento da capacidade civil.  No entanto com estes direitos a serem perseguidos, as mulheres casadas juntaram-se e formaram uma “elite” da época, desejando debates que originaram duas organizações: Dignas senhoras e donas de casa.
  • 9. Feminismo na Argentina  Na Argentina o movimento feminismo veio através de uma lei, quando impulsionada por senadores socialistas, quando deu o reconhecimento da capacidade civil da mulher que fosse maior de idade, solteira, viúva ou divorciada.
  • 10. Feminismo no Brasil  O movimento feminista no Brasil surgiu no século 19 com a luta pela educação feminina, direito de voto e abolição dos escravos.  Durante o Império foi reconhecido o direito à educação feminina.  Com o advento da República, o movimento feminista no Brasil se torna mais amplo. O novo regime não concede o direito de voto às mulheres e nem facilita o acesso ao mercado de trabalho à mulher branca de classe média urbana ou rica. Já a mulher negra, a indígena e a mulher branca pobre sempre tiveram que trabalhar para sobreviver.  Nos tempos de hoje no Brasil os casos mais populares ondes a feministas atuam é nos casos de violação ou de abuso infantil.
  • 11. Ni Una Menos  Foi um protesto contra a violência de gênero que se deu em várias cidades como Argentina, Chile e Uruguai, estes protestos foram desencadeados pelo assassinato de Chiara Páez, de 14 anos, grávida e de outras 4 mulheres incluindo Lucia Pérez, de 16 anos, que foi drogadas, violada e empalada.
  • 12. Primavera Feminista  Foi em 2015 que os meios de comunicação começaram a usar o termo “Primavera Feminista” para definir os atos nas ruas e as mobilizações nas redes sociais contra a cultura do estupro, o machismo e a desigualdade de gênero no Brasil.  Esta organização foi ganhando visibilidade aos poucos com campanhas como #EuNãoMereçoSerEstrupada de 2014 e como #MeuPrimeiroAbuso sobre caso de abuso sexual e até violações na pré-adolescência e na infância.
  • 13. Conclusão  Mulheres têm quebrado barreiras nos últimos 200 anos, lutando com resiliência contra a opressão e a favor dos seus direitos.  Estes movimentos feministas na América latina são a prova que grandes mudanças ainda estão por vir no que toca aos direitos das mulheres, e que o futuro reserva ainda gigantes mudanças e queda de barreiras, fazendo com que a mulher tenha cada vez uma voz mais ativa no nosso mundo.