2. Estrutura e dinâmica interna
4. Quais são os fundamentos da estrutura e da dinâmica da Terra?
- Quais são os argumentos que apoiaram e fragilizaram a Teoria
da Deriva Continental?
- Em que consiste a expansão dos fundos oceânicos?
- Qual é a morfologia dos fundos oceânicos?
- Quais são as evidências que fundamentam a Teoria da Tectónica de Placas?
- Como ocorre a expansão e a destruição dos fundos oceânicos?
- Quais foram os contributos dos cientistas para a Teoria da Deriva Continental?
- Que tipo de limites existem entre as placas?
- O que são correntes de convecção?
3. Quando os mapas dos continentes foram elaborados, diversos cientistas
identificaram semelhanças entre as linhas de costa.
Francis Bacon, em 1620, reparou que a linha de costa da América do Sul
encaixava na linha de costa africana.
Esta semelhança levou alguns
cientistas a sugerir que no passado
estes continentes estariam unidos, e
que se teriam separado ao longo do
tempo.
Teoria da Deriva Continental
4. Teoria da Deriva Continental
Para além dos dados geográficos, os geólogos analisaram as rochas e os fósseis
do continente africano e do subcontinente sul americano, tendo verificado que
apresentavam origem e idades semelhantes.
Também estudaram os vestígios da existência de glaciares (massas de gelo que
se movimentam), que deixaram registos nas rochas e depósitos de sedimentos
glaciares.
5. Um dos cientistas que analisou os dados paleoclimáticos e as
semelhanças entre as margens dos continentes com maior
cuidado foi Alfred Wegener.
Em 1915 apresentou a Teoria da Deriva dos Continentes, que defendia o movimento
dos continentes.
Teoria da Deriva Continental
6. Proposta por Wegener
Teoria da Deriva Continental
Os continentes estiveram todos unidos há 225 M.a., formando o supercontinente
Pangeia. Este supercontinente estava rodeado por um único oceano – a
Pantalassa.
7. Teoria da Deriva Continental
A Pangeia fragmentou-se e os diferentes continentes deslocaram-se ao
longo do tempo até às posições que conhecemos atualmente.
9. Argumentos que apoiam a Teoria da Deriva Continental ̶ morfológicos
Wegener baseou a sua hipótese nas
evidências morfológicas de encaixe
entre as margens de alguns continentes
hoje separados.
• Argumentos morfológicos –
semelhança de encaixe entre
as margens dos continentes.
10. Wegener baseou a sua hipótese nas evidências litológicas recolhidas
nas margens atlânticas dos continentes africano e sul-americano.
Argumentos que apoiam a Teoria da Deriva Continental ̶ litológicos
• Argumentos litológicos –
comparação das rochas em
continentes diferentes.
11. Wegener baseou a sua hipótese nos fósseis da
flora de Glossopteris e nos répteis Mesosaurus,
Lystrosaurus e Cynognathus, encontrados em
locais atualmente muito distantes.
Argumentos que apoiam a Teoria da Deriva Continental ̶ paleontológicos
• Argumentos paleontológicos
– distribuição de fósseis
em continentes diferentes.
12. Argumentos que apoiam a Teoria da Deriva Continental ̶ paleontológicos
• Argumentos paleontológicos – distribuição de fósseis em continentes diferentes.
Lystrosaurus
Cynognathus Mesosaurus
Flora de Glossopteris
14. Wegener baseou a sua hipótese nas evidências paleoclimáticas.
Encontrou marcas de glaciares em locais que atualmente têm climas
temperados e tropicais. Tal comprova que os continentes estiveram
unidos e ocuparam posições diferentes das atuais.
Argumentos que apoiam a Teoria da Deriva Continental ̶ paleoclimáticos
• Argumentos paleoclimáticos –
marcas de erosão pelos glaciares
em continentes diferentes.
15. As ilhas Sptizberg, na Noruega, possuem,
atualmente, um clima polar. Debaixo de uma
enorme camada de gelo encontra-se carvão
formado há 300 milhões de anos.
Segundo Wegener, este facto é explicado pela
posição da ilha perto do equador, há 300
milhões de anos.
Argumentos que apoiam a Teoria da Deriva Continental ̶ paleoclimáticos
16. Argumentos contra a
Teoria da Deriva Continental
Wegener não conseguiu
explicar de forma convincente
qual era a força que fazia
mover os continentes.
A correspondência entre as costas
dos continentes não era assim tão
evidente, na opinião de muitos
cientistas.
As mesmas espécies nos dois
lados do atlântico deviam-se à
existência de pontes naturais
entre os dois continentes.
Argumentos que fragilizaram a Teoria da Deriva Continental
17. Em que consiste a expansão dos fundos oceânicos?
Os navios
oceanográficos, como
o NRP D. Carlos I,
estão equipados com
vários instrumentos.
Contributo da ciência e da tecnologia para o conhecimento da expansão do fundo dos oceanos
• O desenvolvimento científico e tecnológico dos navios oceanográficos permitiu
continuar a recolher novos dados sobre a morfologia dos fundos oceânicos.
NRP D. Carlos I
Navio de investigação arquipélago
18. Qual é a morfologia dos fundos oceânicos?
Morfologia dos fundos oceânicos
1
4
2
7
3
Planície abissal – extensa
área plana e submersa de
elevada profundidade.
Dorsal oceânica
– grande cadeia
montanhosa
submarina.
Fossa oceânica – depressão
alongada submersa
associada a fronteira
destrutiva.
Rifte – depressão
submarina alongada por
onde ascendem materiais
que originam nova crosta
oceânica.
Ilha – zona emersa do
fundo oceânico.
5
Plataforma continental
– zona submersa com
inclinação fraca
adjacente às zonas
litorais.
Talude continental
– zona submersa com inclinação
forte adjacente à plataforma
continental.
6
19. Quais são as evidências que fundamentam a Teoria da Tectónica de Placas?
Principais placas litosféricas
• Em 1968 foi proposta a Teoria da Tectónica de Placas –
a litosfera está dividida em várias placas que se
movem lentamente umas em relação às outras.
• A litosfera oceânica é formada nas dorsais, move-se
lateralmente a partir do rifte e mergulha nas fossas
oceânicas onde é destruída.
As oito principais placas litosféricas.
20. Quais são as evidências que fundamentam a Teoria da Tectónica de Placas?
Cordilheira dos Himalaias
As montanhas são uma evidência da da
tectónica de placas.
Ex: os Himalaias. Nos seus picos
encontram-se fósseis de organismos
marinhos que provam que os picos já
foram fundos oceânicos.
21. Quais são as evidências que fundamentam a Teoria da Tectónica de Placas?
Formação da cordilheira dos Himalaias
A cordilheira dos Himalaias resulta da colisão entre as placas Indo-Australiana e Euro-Asiática.
A placa Indo-Australiana foi sendo subductada até os continentes ficarem juntos. Depois
começou a elevar-se ,tal como a placa Euro-Asiática, originando a cadeia montanhosa.
Formação dos Himalaias
22. Quais são as evidências que fundamentam a Teoria da Tectónica de Placas?
Processos tectónicos
Separação dos
continentes
Abertura de
oceanos
Formação
de ilhas
Formação de
montanhas
Distribuição atual das espécies
Evidências que fundamentam a Teoria da Tectónica de Placas
23. Como ocorre a expansão e a destruição dos fundos oceânicos?
Durante a Segunda Guerra Mundial, o geólogo americano Harry
Hess cumpriu o serviço militar a bordo de submarinos, estudando
os fundos oceânicos.
Expansão dos fundos oceânicos
Expansão dos fundos oceânicos
• Hess sugeriu que os
fundos oceânicos
se formavam
continuamente.
24. Como ocorre a expansão e a destruição dos fundos oceânicos?
Expansão dos fundos oceânicos
Na dorsal Médio-Atlântica, a lava sai pelo rifte, originando crosta oceânica dos dois lados do rifte.
A placa Norte-Americana e a placa Euro-Asiática afastam-se e ocorre a expansão do fundo oceânico.
Rifte
25. Como ocorre a expansão e a destruição dos fundos oceânicos?
Destruição dos fundos oceânicos
Fossa
Na fossa oceânica (linha vermelha), a placa de Nazca (mais densa) afunda por baixo
da placa Sul-Americana, ocorrendo a destruição da crosta oceânica.
26. Como ocorre a expansão e a destruição dos fundos oceânicos?
Idade das rochas dos fundos oceânicos
• Ao estudarem os fundos marinhos, os cientistas
descobriram que as rochas eram mais jovens junto ao
rifte e mais antigas junto aos continentes.
• Os fundos oceânicos estão constantemente a ser
destruídos nas fossas.
• Os fundos oceânicos estão constantemente a ser
formados nos riftes.
Vermelho – crosta oceânica recente.
Verde – crosta oceânica antiga.
Roxo – crosta oceânica com
aproximadamente 180 milhões de
anos.
Na imagem, o fundo do oceano Atlântico
tem cores diferentes.
27. Como ocorre a expansão e a destruição dos fundos oceânicos?
Magnetismo das rochas dos fundos oceânicos
• O campo magnético terrestre tem sofrido inversões
ao longo do tempo geológico.
• As rochas magmáticas ficam com os seus minerais
magnéticos orientados de acordo com a direção da
campo magnético terrestre
• As inversões d o campo magnético terrestre ficaram
registadas nas rochas magmáticas que se formaram
em cada momento.
• .
O fundo dos oceanos mostra
um padrão de bandas de
polaridade normal e inversa,
simétrico em relação à dorsal
oceânica.
28. Que tipo de limites existem entre as placas?
Limites entre placas litosféricas
Limite convergente Limite divergente Limite transformante
Limites das placas litosféricas
Tipos de limites entre placas litosféricas?
29. Que tipo de limites existem entre as placas?
Limites entre placas litosféricas ̶ transformante
Limite transformante
A placa do Pacífico e a placa
Norte-Americana deslizam ao longo
uma da outra, na falha de Sto. André.
Ocorrem violentos sismos.
Não há erupções vulcânicas.
30. Que tipo de limites existem entre as placas?
Limites entre placas litosféricas ̶ divergente
A placa Norte-Americana e a placa Euro-Asiática afastam-se. Na dorsal Médio-Atlântica, o
material quente do manto sai pelo rifte, originando crosta oceânica. A atividade vulcânica
e a atividade sísmica são variáveis.
Limite divergente
31. Que tipo de limites existem entre as placas?
Limites entre placas litosféricas ̶ convergente
A placa de Nazca move-se em direção à placa Sul-Americana. A crosta oceânica, mais pesada,
mergulha. Ocorrem violentos sismos, violentas erupções vulcânicas e formação de montanhas.
Limite convergente
32. Que tipo de limites existem entre as placas?
Limites entre placas litosféricas ̶ convergente
Limite convergente
A placa Indo-Australiana move-se em direção à placa Euro-Asiática. A crosta continental eleva-se.
Ocorrem violentos sismos e formação de montanhas.
33. O que são correntes de convecção?
Em 1928, Arthur Holmes propôs
que as correntes de convecção
seriam o motor necessário para
fazer mover as grandes massas
continentais.
Correntes de convecção
Correntes de convecção
34. Quais foram os contributos dos cientistas para a Teoria da Deriva Continental?
Em 1569, o mapa do mundo baseado nos conhecimentos da época mostrava a semelhança no encaixe
das margens atlânticas dos continentes.
Os continentes já estiveram unidos
35. Quais foram os contributos dos cientistas para a Teoria da Deriva Continental?
Em 1600, o filósofo Francis Bacon chamou
a atenção para a forma como os continentes
pareciam encaixar uns nos outros.
Os continentes já estiveram unidos
• Desde o século XVI, quando as cartas de
marear do Atlântico passaram a ser mais
precisas, muitos estudiosos notaram
como as costas atlânticas da América do
Sul e de África pareciam o espelho uma
da outra.
36. Quais foram os contributos dos cientistas para a Teoria da Deriva Continental?
• Em 1859, o geógrafo Antonio
Snider-Pellegrini foi o primeiro
a apresentar a ideia de que os
continentes atualmente
separados pelo Atlântico teriam
estado anteriormente unidos.
• Snider-Pellegrini sugeriu a
ligação entre a Europa e a
América do Norte baseado
na semelhança entre os fósseis
destes dois continentes.
Os continentes já estiveram unidos
37. Quais foram os contributos dos cientistas para a Teoria da Deriva Continental?
Em 1859, o geólogo Eduard Suess
defendeu que África, Madagáscar,
América do Sul, Índia e Austrália
tinham estado unidos num único
continente – Gondwana.
Os continentes já estiveram unidos
38. Quais foram os contributos dos cientistas para a Teoria da Deriva Continental?
Em 1915, Alfred Wegener formulou a
hipótese da deriva continental, segundo
a qual os continentes se movimentavam
na Terra.
Os continentes já estiveram unidos
39. Quais foram os contributos dos cientistas para a Teoria da Deriva Continental?
Wegener afirmou que teria existido um único supercontinente
– Pangeia – rodeado por um único oceano – Pantalassa.
Os continentes já estiveram unidos
Deriva dos continentes