SlideShare a Scribd company logo
1 of 19
Cabeças no ar
1. Hora de acordar
2. A seita tem um radar
3. O cheiro dos livros
4. Orlando de vez em quando
5. A corrente do jogo
6. O nó da gravata
7. Primeiro Beijo
8. A explicação das estrelas
9. Baile da biblioteca
10. O deserto da Sara
11. Jesus no secundário
12. A fonte das palavras
13. Jardim da mocidade
14. Pequena dor
Índice
 “O Baile da Biblioteca”
 “Ulisses”
 Fernando Pessoa
 Gil Vicente
 António Aleixo
 “António Aleixo O poeta do povo”
 “Zorro”
 “Ilha do Tesouro”
 “Conde d’Abranhos”
 “Dom Quixote”
                  Francisca
Baile Da Biblioteca
Cabeças no Ar
Composição: Carlos Tê / João Gil

Sou o vosso professor
E sei de um baile de gala
Que se dá todas as noites
Nas estantes da tua sala

Olha Ulisses o Argonauta
A dançar com o mar à proa
Aquele é o senhor Fernando
A dançar com a sua Pessoa

Olha o mestre Gil Vicente
Entre a raínha e o bobo
E aquele à frente é o Aleixo
É o poeta do povo

É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile, é o baile
Da biblioteca
Sai o Zorro de rompante
Numa lombada de couro
A declarar ser migrante
Para a ilha do tesouro

Ao piano o Conde d'Abranhos
Não dá sinais de abrandar
É preciso o sol nascer
Para o baile acabar

Como se anda Dom Quixote
Largando da mão a lança
Vamos dormir criaturas
Que amanhã também se dança

É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile, é o baile
Da biblioteca
“Ulisses”
  Ulisses é uma personagem e também o nome de uma obra de Maria Alberta
  Menéres.
TÍTULO DO LIVRO: Ulisses
ILUSTRADOR: Isabel Lobinho
AUTOR DO TEXTO: Maria Alberta Menéres
EDITORA: ASA
ANO DE PUBLICAÇÃO: 2003
Fernando Pessoa (1888-
        1935)
NOME COMPLETO: Fernando António Nogueira Pessoa
CURSO: Letras (este curso foi frequentado durante poucos meses)
PROFISSÃO: Poeta e tradutor
As obras de Fernando Pessoa foram algumas assinadas com o seu próprio nome
(ortónimo) e outras assinadas com o nome de poetas que o mesmo inventou
(heterónima). São seus heterónimos: Alberto Caeiro, poeta simples e de pouca
escolaridade, inspirado na vida do campo que acredita no uso das sensações para
relacionar-se com a natureza. Outro heterónimo é Ricardo Reis, clássico,
apresenta poemas melancólicos e sóbrios, mostrando o seu desencanto com a
civilização cristã do século XX. O terceiro heterónimo é Álvaro Campos,
apresenta obediência aos padrões métricos fixos. Posteriormente ele conhece
Alberto Caeiro e este torna-se seu mestre, influenciando a sua produção poética.
Álvaro passa a usar os versos livres e seus poemas traduzem uma inadaptação
social e um profundo sentimento de impotência diante da vida.
Gil Vicente (Não se sabe
a sua data de nascimento)
NOME: Gil Vicente
PROFISSÃO: Poeta, dramaturgo
A obra de Gil Vicente não se resume ao teatro, estendendo-se também à poesia.
António Aleixo (1889-
             1949)
NOME: António Aleixo
PROFISSÃO: Poeta
   “Considerado um dos poetas populares algarvios de maior relevo, famoso pela sua
   ironia e pela crítica social sempre presente nos seus versos, António Aleixo
   também é recordado por ter sido simples, humilde e semi-analfabeto, e ainda
   assim ter deixado como legado uma obra poética singular no panorama literário
   português da primeira metade do século XX.
    No emaranhado de uma vida recheada de pobreza, mudanças de emprego,
   emigração, tragédias familiares e doenças, na sua figura de homem humilde e
   simples, havia o perfil de uma personalidade rica, vincada e conhecedora das
   diversas realidades da cultura e sociedade do seu tempo. Do seu percurso de vida
   fazem parte profissões como tecelão, guarda de polícia e servente de pedreiro,
   trabalho este que, como emigrante foi exercido em França.
    De regresso ao seu país natal, restabeleceu-se novamente em Loulé, onde passou
   a vender cautelas e a cantar as suas produções pelas feiras portuguesas,
   actividades que se juntaram às suas muitas profissões e que lhe renderia a
   alcunha de "poeta-cauteleiro".
    Faleceu por conta de uma tuberculose, em 16 de Novembro de 1949, doença que
   tempos antes havia também vitimado uma de suas filhas.”
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Aleixo
"Dizem que pareço um ladrão,
Mas há daqueles que conheço,
Que não parecendo o que são,
  São aquilo que eu pareço!"
       António Aleixo
“ António Aleixo O poeta
         do povo”
TÍTULO DO LIVRO: António Aleixo O poeta do povo
AUTOR DO TEXTO: António Sousa Duarte
EDITORA: Âncora
ANO DE PUBLICAÇÃO: 1999
“                  orro”
NOME: Zorro
ORIGEM: Los Angeles; Califórnia
SEXO: Masculino
CARCTERÍSTICAS: Cavaleiro, pratica esgrima, atirador, salteador
CRIADO POR: Johnston McCulley
SÉRIE: Zorro
PRIMEIRA APARIÇÃO: 1919
EDITOR(ES): Zorro Productions, Inc.
“ Ilha do Tesouro”
Existem várias capas/ edições deste texto entre os quais está:
Conde d’Abranhos
•   O Conde d’Abranhos é uma obra realizada por Eça de Queiroz:


                                         Autógrafo a lápis com riscados,
                                         emendas e acrescentos. — Tem
                                         como suporte folhas de papel
                                         branco cortadas. — No inventário
                                         preliminar, consta como tendo 194
                                         folhas dactilografadas só de um
                                         lado e, destas, as primeiras 44
                                         fotocopiadas (em falta). —
                                         Publicado postumamente em O
                                         conde d’Abranhos. Porto: Lello &
                                         Irmão, 1925.
Dom Quixote
•   Em princípios de Maio de 2002, uma impressionante comissão de críticos literários de
    várias partes do mundo escolheu o livro Dom Quixote de La Mancha, escrito por Miguel
    de Cervantes y Saavedra (1547-1616), a partir de 1602, como a melhor obra de ficção
    de todos os tempos. Ao tempo em que narrava os feitos do Cavaleiro da Triste Figura
    em ritmo dos romances da cavalaria, Cervantes enervado com o sucesso daquele tipo
    de género literário junto ao grande público, realizou uma das maiores sátiras aos
    preceitos que regiam as histórias fantasiosas daqueles heróis de fancaria.
Trabalho realizado por Francisca Pinto

More Related Content

What's hot (20)

Miguel torga
Miguel torgaMiguel torga
Miguel torga
 
Erico Veríssimo As aventuras de tibicuera (pdf) (rev)
Erico Veríssimo   As aventuras de tibicuera (pdf) (rev)Erico Veríssimo   As aventuras de tibicuera (pdf) (rev)
Erico Veríssimo As aventuras de tibicuera (pdf) (rev)
 
Gonçalves dias 191 por Carvalho Junior
Gonçalves dias 191 por Carvalho JuniorGonçalves dias 191 por Carvalho Junior
Gonçalves dias 191 por Carvalho Junior
 
SEMINÁRIO DE LITERATURA - ÉRICO VERÍSSIMO
SEMINÁRIO DE LITERATURA - ÉRICO VERÍSSIMOSEMINÁRIO DE LITERATURA - ÉRICO VERÍSSIMO
SEMINÁRIO DE LITERATURA - ÉRICO VERÍSSIMO
 
Autores portugueses
Autores portuguesesAutores portugueses
Autores portugueses
 
Castro Alves
Castro  AlvesCastro  Alves
Castro Alves
 
O romantismo - poesia
O romantismo -  poesiaO romantismo -  poesia
O romantismo - poesia
 
Miguel Torga
Miguel TorgaMiguel Torga
Miguel Torga
 
Romantismo Poesia
Romantismo PoesiaRomantismo Poesia
Romantismo Poesia
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Joaquim de sousa andrade
Joaquim de sousa andradeJoaquim de sousa andrade
Joaquim de sousa andrade
 
Miguel Torga Gf
Miguel Torga GfMiguel Torga Gf
Miguel Torga Gf
 
O romantismo no brasil poesia
O romantismo no brasil   poesiaO romantismo no brasil   poesia
O romantismo no brasil poesia
 
MauríCio Francelino De Jesus Mario De Quintana
MauríCio Francelino De Jesus   Mario De QuintanaMauríCio Francelino De Jesus   Mario De Quintana
MauríCio Francelino De Jesus Mario De Quintana
 
Romantismo poesia power point
Romantismo poesia power pointRomantismo poesia power point
Romantismo poesia power point
 
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa Fernando Pessoa
Fernando Pessoa
 
Fernando pessoa
Fernando pessoaFernando pessoa
Fernando pessoa
 
Parnasianismo e pré modernismo no brasil
Parnasianismo e pré modernismo no brasilParnasianismo e pré modernismo no brasil
Parnasianismo e pré modernismo no brasil
 
Miguel Torga
Miguel TorgaMiguel Torga
Miguel Torga
 
SLIDES – LITERATURA DE CORDEL.
SLIDES – LITERATURA DE CORDEL.SLIDES – LITERATURA DE CORDEL.
SLIDES – LITERATURA DE CORDEL.
 

Similar to Baile Biblioteca

Dia mundial da poesia
Dia mundial da poesiaDia mundial da poesia
Dia mundial da poesiaAna Matias
 
Autores de língua portuguesa
Autores de língua portuguesaAutores de língua portuguesa
Autores de língua portuguesaArmanda Ribeiro
 
Aula 01 introdução e trovadorismo
Aula 01   introdução e trovadorismoAula 01   introdução e trovadorismo
Aula 01 introdução e trovadorismoJonatas Carlos
 
Dia mundial da poesia
Dia mundial da poesiaDia mundial da poesia
Dia mundial da poesiaAna Matias
 
Dia mundial da poesia
Dia mundial da poesiaDia mundial da poesia
Dia mundial da poesiaAna Matias
 
Dia mundial da poesia
Dia mundial da poesiaDia mundial da poesia
Dia mundial da poesiaAna Matias
 
Dia mundial da poesia
Dia mundial da poesiaDia mundial da poesia
Dia mundial da poesiaAna Matias
 
Dia mundial da poesia
Dia mundial da poesiaDia mundial da poesia
Dia mundial da poesiaAna Matias
 
2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.
2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.
2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.Lucas Pascoaloto
 
Fernando Pessoa
Fernando PessoaFernando Pessoa
Fernando Pessoafromgaliza
 
Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)Blog Estudo
 
Ilustres figuras portuquesas do sec XX
Ilustres figuras portuquesas do sec XXIlustres figuras portuquesas do sec XX
Ilustres figuras portuquesas do sec XXAgostinho.Gouveia
 
Ilustres figuras portuquesas do sec xx
Ilustres figuras portuquesas do sec xxIlustres figuras portuquesas do sec xx
Ilustres figuras portuquesas do sec xxAgostinho.Gouveia
 
Ilustres figuras portuquesas do sec xx
Ilustres figuras portuquesas do sec xxIlustres figuras portuquesas do sec xx
Ilustres figuras portuquesas do sec xxPelo Siro
 

Similar to Baile Biblioteca (20)

Dia mundial da poesia
Dia mundial da poesiaDia mundial da poesia
Dia mundial da poesia
 
Autores de língua portuguesa
Autores de língua portuguesaAutores de língua portuguesa
Autores de língua portuguesa
 
Aula 01 introdução e trovadorismo
Aula 01   introdução e trovadorismoAula 01   introdução e trovadorismo
Aula 01 introdução e trovadorismo
 
Dia mundial da poesia
Dia mundial da poesiaDia mundial da poesia
Dia mundial da poesia
 
Dia mundial da poesia
Dia mundial da poesiaDia mundial da poesia
Dia mundial da poesia
 
Dia mundial da poesia
Dia mundial da poesiaDia mundial da poesia
Dia mundial da poesia
 
Dia mundial da poesia
Dia mundial da poesiaDia mundial da poesia
Dia mundial da poesia
 
Dia mundial da poesia
Dia mundial da poesiaDia mundial da poesia
Dia mundial da poesia
 
Modernismo2
Modernismo2Modernismo2
Modernismo2
 
Segunda Tarefa
Segunda TarefaSegunda Tarefa
Segunda Tarefa
 
Fernando pessoa
Fernando pessoaFernando pessoa
Fernando pessoa
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.
2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.
2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.
 
Nascida em divinópolis
Nascida em divinópolisNascida em divinópolis
Nascida em divinópolis
 
Fernando Pessoa
Fernando PessoaFernando Pessoa
Fernando Pessoa
 
Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)
 
Naturalismo- No Brasil
Naturalismo- No BrasilNaturalismo- No Brasil
Naturalismo- No Brasil
 
Ilustres figuras portuquesas do sec XX
Ilustres figuras portuquesas do sec XXIlustres figuras portuquesas do sec XX
Ilustres figuras portuquesas do sec XX
 
Ilustres figuras portuquesas do sec xx
Ilustres figuras portuquesas do sec xxIlustres figuras portuquesas do sec xx
Ilustres figuras portuquesas do sec xx
 
Ilustres figuras portuquesas do sec xx
Ilustres figuras portuquesas do sec xxIlustres figuras portuquesas do sec xx
Ilustres figuras portuquesas do sec xx
 

More from Teresa Maia

Relatório visita de estudo alunos
Relatório visita de estudo alunosRelatório visita de estudo alunos
Relatório visita de estudo alunosTeresa Maia
 
Guiao pesquisa biografia
Guiao pesquisa biografiaGuiao pesquisa biografia
Guiao pesquisa biografiaTeresa Maia
 
Guiaodotrabalho3periodo
Guiaodotrabalho3periodoGuiaodotrabalho3periodo
Guiaodotrabalho3periodoTeresa Maia
 
Communicatingand sharingwithparents actionplan_teresamaia
Communicatingand sharingwithparents actionplan_teresamaiaCommunicatingand sharingwithparents actionplan_teresamaia
Communicatingand sharingwithparents actionplan_teresamaiaTeresa Maia
 
Trabalho sobre a formacao portugal
Trabalho sobre a formacao portugalTrabalho sobre a formacao portugal
Trabalho sobre a formacao portugalTeresa Maia
 
O mundo romano no apogeu do império i
O mundo romano no apogeu do império iO mundo romano no apogeu do império i
O mundo romano no apogeu do império iTeresa Maia
 
As sociedades recolectoras
As sociedades recolectorasAs sociedades recolectoras
As sociedades recolectorasTeresa Maia
 
Portugal do autoritarismo à democracia
Portugal do autoritarismo à democraciaPortugal do autoritarismo à democracia
Portugal do autoritarismo à democraciaTeresa Maia
 
Holocausto: espaços, vítimas e heróis
Holocausto: espaços, vítimas e heróisHolocausto: espaços, vítimas e heróis
Holocausto: espaços, vítimas e heróisTeresa Maia
 
As consequências da 2ª Guerra Mundial
As consequências da 2ª Guerra MundialAs consequências da 2ª Guerra Mundial
As consequências da 2ª Guerra MundialTeresa Maia
 
Estado novo portugal
Estado novo portugalEstado novo portugal
Estado novo portugalTeresa Maia
 
Estaline a respostadospaisessacrise
Estaline a respostadospaisessacriseEstaline a respostadospaisessacrise
Estaline a respostadospaisessacriseTeresa Maia
 
Transformações socioculturais dos inícios do século XX
Transformações socioculturais dos inícios do século XXTransformações socioculturais dos inícios do século XX
Transformações socioculturais dos inícios do século XXTeresa Maia
 
Revolução soviética
Revolução soviéticaRevolução soviética
Revolução soviéticaTeresa Maia
 
As transformações provocadas pela I Guerra Mundial
As transformações provocadas pela I Guerra MundialAs transformações provocadas pela I Guerra Mundial
As transformações provocadas pela I Guerra MundialTeresa Maia
 
I Guerra Mundial
I Guerra MundialI Guerra Mundial
I Guerra MundialTeresa Maia
 
A Europa e o mundo no limiar do século xx
A Europa e o mundo no limiar do século xx A Europa e o mundo no limiar do século xx
A Europa e o mundo no limiar do século xx Teresa Maia
 

More from Teresa Maia (20)

Relatório visita de estudo alunos
Relatório visita de estudo alunosRelatório visita de estudo alunos
Relatório visita de estudo alunos
 
Guiao pesquisa biografia
Guiao pesquisa biografiaGuiao pesquisa biografia
Guiao pesquisa biografia
 
Guiaodotrabalho3periodo
Guiaodotrabalho3periodoGuiaodotrabalho3periodo
Guiaodotrabalho3periodo
 
Communicatingand sharingwithparents actionplan_teresamaia
Communicatingand sharingwithparents actionplan_teresamaiaCommunicatingand sharingwithparents actionplan_teresamaia
Communicatingand sharingwithparents actionplan_teresamaia
 
Trabalho sobre a formacao portugal
Trabalho sobre a formacao portugalTrabalho sobre a formacao portugal
Trabalho sobre a formacao portugal
 
O mundo romano no apogeu do império i
O mundo romano no apogeu do império iO mundo romano no apogeu do império i
O mundo romano no apogeu do império i
 
As sociedades recolectoras
As sociedades recolectorasAs sociedades recolectoras
As sociedades recolectoras
 
Entrevista
EntrevistaEntrevista
Entrevista
 
Portugal do autoritarismo à democracia
Portugal do autoritarismo à democraciaPortugal do autoritarismo à democracia
Portugal do autoritarismo à democracia
 
Holocausto: espaços, vítimas e heróis
Holocausto: espaços, vítimas e heróisHolocausto: espaços, vítimas e heróis
Holocausto: espaços, vítimas e heróis
 
A guerra fria
A guerra friaA guerra fria
A guerra fria
 
As consequências da 2ª Guerra Mundial
As consequências da 2ª Guerra MundialAs consequências da 2ª Guerra Mundial
As consequências da 2ª Guerra Mundial
 
Estado novo portugal
Estado novo portugalEstado novo portugal
Estado novo portugal
 
Estaline a respostadospaisessacrise
Estaline a respostadospaisessacriseEstaline a respostadospaisessacrise
Estaline a respostadospaisessacrise
 
A crise de 1929
A crise de 1929A crise de 1929
A crise de 1929
 
Transformações socioculturais dos inícios do século XX
Transformações socioculturais dos inícios do século XXTransformações socioculturais dos inícios do século XX
Transformações socioculturais dos inícios do século XX
 
Revolução soviética
Revolução soviéticaRevolução soviética
Revolução soviética
 
As transformações provocadas pela I Guerra Mundial
As transformações provocadas pela I Guerra MundialAs transformações provocadas pela I Guerra Mundial
As transformações provocadas pela I Guerra Mundial
 
I Guerra Mundial
I Guerra MundialI Guerra Mundial
I Guerra Mundial
 
A Europa e o mundo no limiar do século xx
A Europa e o mundo no limiar do século xx A Europa e o mundo no limiar do século xx
A Europa e o mundo no limiar do século xx
 

Baile Biblioteca

  • 1.
  • 2.
  • 3. Cabeças no ar 1. Hora de acordar 2. A seita tem um radar 3. O cheiro dos livros 4. Orlando de vez em quando 5. A corrente do jogo 6. O nó da gravata 7. Primeiro Beijo 8. A explicação das estrelas 9. Baile da biblioteca 10. O deserto da Sara 11. Jesus no secundário 12. A fonte das palavras 13. Jardim da mocidade 14. Pequena dor
  • 4. Índice “O Baile da Biblioteca” “Ulisses” Fernando Pessoa Gil Vicente António Aleixo “António Aleixo O poeta do povo” “Zorro” “Ilha do Tesouro” “Conde d’Abranhos” “Dom Quixote” Francisca
  • 5. Baile Da Biblioteca Cabeças no Ar Composição: Carlos Tê / João Gil Sou o vosso professor E sei de um baile de gala Que se dá todas as noites Nas estantes da tua sala Olha Ulisses o Argonauta A dançar com o mar à proa Aquele é o senhor Fernando A dançar com a sua Pessoa Olha o mestre Gil Vicente Entre a raínha e o bobo E aquele à frente é o Aleixo É o poeta do povo É o baile, é o baile, é o baile É o baile, é o baile, é o baile É o baile, é o baile, é o baile, é o baile Da biblioteca
  • 6. Sai o Zorro de rompante Numa lombada de couro A declarar ser migrante Para a ilha do tesouro Ao piano o Conde d'Abranhos Não dá sinais de abrandar É preciso o sol nascer Para o baile acabar Como se anda Dom Quixote Largando da mão a lança Vamos dormir criaturas Que amanhã também se dança É o baile, é o baile, é o baile É o baile, é o baile, é o baile É o baile, é o baile, é o baile, é o baile Da biblioteca
  • 7. “Ulisses” Ulisses é uma personagem e também o nome de uma obra de Maria Alberta Menéres. TÍTULO DO LIVRO: Ulisses ILUSTRADOR: Isabel Lobinho AUTOR DO TEXTO: Maria Alberta Menéres EDITORA: ASA ANO DE PUBLICAÇÃO: 2003
  • 8. Fernando Pessoa (1888- 1935) NOME COMPLETO: Fernando António Nogueira Pessoa CURSO: Letras (este curso foi frequentado durante poucos meses) PROFISSÃO: Poeta e tradutor As obras de Fernando Pessoa foram algumas assinadas com o seu próprio nome (ortónimo) e outras assinadas com o nome de poetas que o mesmo inventou (heterónima). São seus heterónimos: Alberto Caeiro, poeta simples e de pouca escolaridade, inspirado na vida do campo que acredita no uso das sensações para relacionar-se com a natureza. Outro heterónimo é Ricardo Reis, clássico, apresenta poemas melancólicos e sóbrios, mostrando o seu desencanto com a civilização cristã do século XX. O terceiro heterónimo é Álvaro Campos, apresenta obediência aos padrões métricos fixos. Posteriormente ele conhece Alberto Caeiro e este torna-se seu mestre, influenciando a sua produção poética. Álvaro passa a usar os versos livres e seus poemas traduzem uma inadaptação social e um profundo sentimento de impotência diante da vida.
  • 9. Gil Vicente (Não se sabe a sua data de nascimento) NOME: Gil Vicente PROFISSÃO: Poeta, dramaturgo A obra de Gil Vicente não se resume ao teatro, estendendo-se também à poesia.
  • 10. António Aleixo (1889- 1949) NOME: António Aleixo PROFISSÃO: Poeta “Considerado um dos poetas populares algarvios de maior relevo, famoso pela sua ironia e pela crítica social sempre presente nos seus versos, António Aleixo também é recordado por ter sido simples, humilde e semi-analfabeto, e ainda assim ter deixado como legado uma obra poética singular no panorama literário português da primeira metade do século XX. No emaranhado de uma vida recheada de pobreza, mudanças de emprego, emigração, tragédias familiares e doenças, na sua figura de homem humilde e simples, havia o perfil de uma personalidade rica, vincada e conhecedora das diversas realidades da cultura e sociedade do seu tempo. Do seu percurso de vida fazem parte profissões como tecelão, guarda de polícia e servente de pedreiro, trabalho este que, como emigrante foi exercido em França. De regresso ao seu país natal, restabeleceu-se novamente em Loulé, onde passou a vender cautelas e a cantar as suas produções pelas feiras portuguesas, actividades que se juntaram às suas muitas profissões e que lhe renderia a alcunha de "poeta-cauteleiro". Faleceu por conta de uma tuberculose, em 16 de Novembro de 1949, doença que tempos antes havia também vitimado uma de suas filhas.” http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Aleixo
  • 11. "Dizem que pareço um ladrão, Mas há daqueles que conheço, Que não parecendo o que são, São aquilo que eu pareço!" António Aleixo
  • 12. “ António Aleixo O poeta do povo” TÍTULO DO LIVRO: António Aleixo O poeta do povo AUTOR DO TEXTO: António Sousa Duarte EDITORA: Âncora ANO DE PUBLICAÇÃO: 1999
  • 13. orro” NOME: Zorro ORIGEM: Los Angeles; Califórnia SEXO: Masculino CARCTERÍSTICAS: Cavaleiro, pratica esgrima, atirador, salteador CRIADO POR: Johnston McCulley SÉRIE: Zorro PRIMEIRA APARIÇÃO: 1919 EDITOR(ES): Zorro Productions, Inc.
  • 14.
  • 15. “ Ilha do Tesouro” Existem várias capas/ edições deste texto entre os quais está:
  • 16. Conde d’Abranhos • O Conde d’Abranhos é uma obra realizada por Eça de Queiroz: Autógrafo a lápis com riscados, emendas e acrescentos. — Tem como suporte folhas de papel branco cortadas. — No inventário preliminar, consta como tendo 194 folhas dactilografadas só de um lado e, destas, as primeiras 44 fotocopiadas (em falta). — Publicado postumamente em O conde d’Abranhos. Porto: Lello & Irmão, 1925.
  • 17.
  • 18. Dom Quixote • Em princípios de Maio de 2002, uma impressionante comissão de críticos literários de várias partes do mundo escolheu o livro Dom Quixote de La Mancha, escrito por Miguel de Cervantes y Saavedra (1547-1616), a partir de 1602, como a melhor obra de ficção de todos os tempos. Ao tempo em que narrava os feitos do Cavaleiro da Triste Figura em ritmo dos romances da cavalaria, Cervantes enervado com o sucesso daquele tipo de género literário junto ao grande público, realizou uma das maiores sátiras aos preceitos que regiam as histórias fantasiosas daqueles heróis de fancaria.
  • 19. Trabalho realizado por Francisca Pinto