O livro "IMPRENSA MOÇAMBICANA: DO PAPEL AO DIGITAL" será lançado no dia 30 de Março na UEM. O livro discute a continuidade e descontinuidade do modelo mediático da imprensa moçambicana e propõe uma transição mais rápida para o digital. Ele sintetiza debates teóricos sobre a mudança no cenário mediático global e descreve a evolução da imprensa moçambicana desde a primeira tipografia até a transição para a TV digital.
1. JOANGUETE LANÇA “IMPRENSA MOÇAMBICANA: DO PAPEL AO DIGITAL
TEORIAS, HISTÓRIA E DIGITALIZAÇÃO”
A ser lançado no dia 30 de Março as 16 horas, no Complexo Pedagógico da Universidade Eduardo
Mondlane (Campus principal da UEM), o livro levanta um debate sobre a continuidade e
descontinuidade do modelo mediáticos que tem sido o dilema que resume história da imprensa
moçambicana.
Com a obra, o autor, Celestino Joanguete, Docente na Escola de Comunicacao e Artes da UEM,
pretende reavivar a questão das transformações tecnológicas dos media, quer no seu carácter
institucional quer no exercício de jornalismo baseado na Internet, propondo celeridade da transição
dos media analógicos para o sistema digital, de modo a responder à velocidade, à mobilidade e
avidez da audiência em participar e contribuir na produção e distribuição de conteúdos noticiosos
de forma instantânea e próximo do tempo real de ocorrência dos factos.
Segundo Joanguete, “mais do que uma história da imprensa moçambicana, o livro sintetiza os
principais debates teóricos da mudança do cenário mediático global e numa perspectiva
transdiciplinar, são convocados para a reflexão alguns teóricos da “mediamorfose”, que na década
de 90 abriram os primeiros territórios de investigação em torno do fenómeno de transformação
sócio-organizacional da indústria mediática”.
A obra apresenta, por um lado, os primeiros momentos de pesquisa caracterizados pela
“tecnorresistência” e críticas ao novo modelo digital de comunicação. O segundo momento é de
generalização de dúvidas de ruptura ou continuidade dos sistemas mediáticos e por fim, segundo
o autor, a obra relata, descreve e critica os processos mutacionais da imprensa moçambicana, desde
o período da implantação da primeira tipografia em Moçambique, até ao actual cenário de transição
da televisão analógica para o digital.
Sérgio dos Céus Nelson