Palestra: Os 8Ps do Marketing Digital, UCP, Petrópolis, 25.10.2011
Minicurso: Como a Internet pode mudar o Mundo Líquido
1. “Como a Internet pode Mudar o Mundo Líquido”: 08.05.2012
Sérgio Costa Taldo
Engenheiro Mecânico, formado na UCP, em dez/1986, com
especialização em Engª Térmica e Engª de Produção.
Experiência de 9 anos, em revisão de turbinas de avião
(turbinas GE/CFMI), nas empresas GE CELMA e GE
VARIG. Possui um SOHO - Small Office Home Office,
sendo Consultor em Tecnologia da Informação e Internet,
desde 2000. Realizou os Cursos de Extensão: (1)-
Marketing Digital, com Carol Hoffmann, na UCP, no período
de abril/maio, 2011 (36 horas/aula); (2) Os 8Ps do
Marketing Digital, com Conrado Adolpho, no Rio de
Janeiro, em 01-02.07.2011 (14 horas presenciais e 16
horas online). É um Consultor Certificado 8Ps do Marketing
Digital (Turma 2 – RJ); (3) Curso Marketing na Era Digital,
com Martha Gabriel (em São Paulo, em 18-19.11.2011).
Também podemos nos encontrar aqui:
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2. Livro: “Como a Web transforma o Mundo”
Como a Web Transforma o Mundo?
A Alquimia das Multidões.
Aproximadamente 1,6 bilhão de pessoas no
mundo utilizam a Internet, alguns destes são
participantes da revolução da troca de infor-
mações. Estes usuários que navegam de modo
simples em sites, hoje, compram on-line,
procuram sua alma gêmea, trocam e-mails e
criam grupos.
Por meio de entrevistas com especialistas na
área, este livro mostra como esse movimento
participativo, o qual chamam de Alquimia das
Multidões, está transformando o modo de se
pensar o mundo.
Autores: Francis Pisani e Dominique Piotet.
3. Zygmunt Bauman: 44 Cartas do Mundo Líquido Moderno
Twitter, iPod, Facebook, sexo virtual, cele-
bridades, moda, cartões de crédito, indús-
tria cosmética, remédios, crise da educa-
ção, filmes, livros, Barack Obama, telefo-
nes celulares, proliferação de doenças ner-
vosas, solidão e isolamento, terceirização
do trabalho – estes são alguns dos temas
que marcam o itinerário da viagem de
Zygmunt Bauman pelo mundo líquido
moderno.
Ao longo do caminho, nos envia cartas es-
clarecedoras sobre nossa condição atual,
alertando para que não nos percamos nos
meandros criados pela sociedade de con-
sumidores e, sobretudo, para que resista-
mos ao “canto da sereia” do apelo à indi-
vidualização.
4. Obras de Zigmunt Bauman
1) 44 Cartas do Mundo Líquido Moderno.
2) Amor Líquido.
3) Aprendendo a Pensar com a Sociologia.
4) A Arte da Vida.
5) Bauman sobre Bauman.
6) Capitalismo Parasitário.
7) Comunidade.
8) Confiança e Medo na Cidade.
9) Em Busca da Política.
10) Europa.
11) Globalização: As Consequências Humanas.
12) Identidade.
13) Legisladores e Intérpretes.
14) O Mal-estar da Pós-modernidade.
15) Vida para Consumo.
16) Medo Líquido.
17) Modernidade e Ambivalência.
18) Tempos Líquidos.
19) Modernidade e Holocausto.
20) Vida à Crédito.
21) Vida em Fragmentos.
22) Modernidade Líquida.
23)A Sociedade Individualizada.
24) Vida Líquida.
25) Vidas Desperdiçadas.
Zygmunt Bauman nasceu na Polônia e mora na Inglaterra, des-
de 1971. Professor emérito das universidades de Varsóvia e
Leeds, é autor de vasta obra que analisa as transformações
socioculturais e políticas de nosso tempo.
5. Historiando...
Zigmunt Bauman foi convidado (2008), pela revista italiana
La Repubblica delle Donne, para escrever cartas comen-
tando aspectos do que chama de “mundo moderno”. Por
quase dois anos, publicou, quinzenalmente, sua contribui-
ção – temas atuais da cultura, política e cotidiano.
No mundo líquido moderno, em que padecemos de exces-
so de informações, como filtrar as notícias que importam
em meio a tanto lixo inútil? Como captar mensagens sig-
nificativas entre o alarido sem nexo? Como nosso mundo
líquido está em constante movimento, somos sempre ar-
rastados em suas ondas.
Poucos eventos escapam ao olhar atento de Bauman. Sur-
preende a capacidade que ele tem de descobrir significa-
dos sob atos simples – uma chamada no smartphone, a
lis-ta de gastos do cartão de crédito, a exposição de uma
foto no Facebook, um outdoor, o relacionamento nas redes
so-ciais. Encontra-se aqui a aflição do homem no mundo
líqui-do: um indivíduo em busca de sua identidade.
Disso tudo, restam um alerta e uma mensagem: se não re-
sistirmos à sociedade de consumidores, se nos fecharmos
no individualismo imposto, só cabe nos preparar para nos-
sa biodegradação e reciclagem. Apenas juntos poderemos
travar essa luta contra os “males sociais” – do contrário,
perderemos...
6. Sobre escrever cartas... de um Mundo Líquido Moderno!
Cartas que vêm do “Mundo Líquido Moderno”: o mundo
Moderno
que eu, o autor das missivas, e vocês, possíveis, prová-
veis, esperados leitores, compartilhamos.
O mundo que chamo de “líquido”, porque, como todos os
líquido
líquidos, ele jamais se imobiliza nem conserva sua forma
por muito tempo. Tudo ou quase tudo está sempre em um-
dança: as modas que seguimos e os objetos que desper-
tam nossa atenção – uma atenção, aliás, em constante mu-
dança de foco, que hoje se afasta das coisas e dos aconte-
cimentos que nos atraíam ontem, que amanhã se
distancia-rá das coisas e dos acontecimentos que nos
instigam hoje; as coisas que sonhamos e que tememos,
aquelas que de-sejamos e odiamos, as que nos enchem de
esperanças e as que nos enchem de aflição.
As circunstâncias que nos cercam – oportunidades de ale-
gria e ameaças de novos sofrimentos – fluem ou flutuam
no ar, vêm, voltam e mudam de lugar. Fazem isso com ta-
manha rapidez e agilidade, que não conseguimos tomar
uma providência sensata e eficaz, para direcioná-las, para
conservá-las ou interceptá-las.
Para resumir a história: nosso mundo líquido moderno
sempre nos surpreende; o que hoje parede correto e apro-
priado, amanhã, pode muito bem se tornar fútil, fantasioso
ou lamentavelmente equivocado. Todos precisamos ser,
como diz a palavra da moda: “Flexíveis”.
“Flexíveis”
7. Ainda escrevendo cartas...
Ansiamos por mais informações sobre o que ocorre e o
que poderá ocorrer. Felizmente, dispomos hoje de algo
Felizmente
que nossos pais nunca puderam imaginar: a Internet e a
Web Mundial, as “autoestradas de informação” que nos
Mundial informação
conec-tam, de imediato, “em tempo real”, a todo e
real
qualquer canto remoto da Terra. E, tudo isso dentro de
pequenos celulares ou iPods, que carregamos conosco no
bolso, dia e noite, para onde quer que nos desloquemos.
Felizmente? Bem, talvez nem tanto, pois o pesadelo da
Felizmente
informação insuficiente que fez nossos pais sofrerem foi
substituído pelo pesadelo ainda mais terrível da enxurrada
de informação, que ameaça nos afogar, nos impede de na-
dar ou mergulhar – coisas diferentes de flutuar ou surfar.
Na balbúrdia de opiniões/sugestões contraditórias, parece
que nos falta uma máquina de debulhar, para separar o
debulhar
joio do trigo, na montanha de mentiras, ilusões, refugo e
lixo.
Walter Benjamin, filósofo com um olhar especialmente ar-
guto para qualquer indício de lógica e sistemática, nas ter-
pidações culturais em aparência mais difusas e aleatórias,
costumava distinguir dois tipos de narrativa: as histórias
de marinheiro e as histórias de camponês.
camponês
As 1ªs são narrativas de ações bizarras e inauditas, que se
passam em lugares distantes. As 2ªs são narrativas de a-
contecimentos próximos, familiares e tarefas cotidianas.
8. + Zigmunt Bauman!
As histórias de marinheiro falam de monstros, feiticeiros,
cavaleiros galantes e cruéis malfeitores. As histórias de
camponês mostram tarefas da terra e da lavoura e de casa.
Estas últimas, aparentemente familiares, nos dão a sensa-
familiares
ção ilusória de as conhecermos bem e de confiarmos que
nada de novo há a aprender com elas – consequência de
serem esses eventos próximos demais de nossos olhos,
para podermos enxergá-los com a devida nitidez.
Hoje, marinheiros não têm mais o monopólio de visitar ter-
ras estranhas. Num mundo globalizado, onde lugar algum
está de fato isolado e a salvo do impacto de qualquer outro
lugar, deve ser difícil até distinguir as histórias narradas
por um camponês daquelas contadas por um marinheiro.
marinheiro
Se quisermos tornar, verdadeiramente, familiares coisas
que parecem familiares, é preciso antes de mais nada fazê-
las estranhas. A missão é bem difícil. O sucesso não é ga-
estranhas
rantido, e o êxito completo, para dizer o mínimo, é bastante
duvidoso.
Por que, exatamente, 44 cartas? Será que a escolha desse
número tem um significado especial, ou é fruto do acaso,
de uma decisão arbitrária, de uma escolha aleatória? Adam
Mickiewicz, maior poeta romântico polonês, evocou uma fi-
gura misteriosa, mistura ou híbrido de embaixador da
liber-dade, seu porta-voz e procurador-legal, de um lado, e
go-vernador ou vice-regente na Terra, de outro.
9. As 44 Cartas do Mundo Líquido Moderno
“O nome dele é Quarenta e Quatro”. Seu número foi esco-
Quatro
lhido arbitrariamente. Por que 44 e não outro qualquer?
Porque 44, graças à Adam Mickiewicz, representa o respei-
to e a esperança, pela chegada da liberdade. A maioria dos
liberdade
leitores se faria a pergunta – todos, à exceção dos polone-
ses. O espectro da liberdade está presente nas 44 cartas,
cujos temas são variados – mesmo que de maneira invisí-
vel, como é da natureza dos espectros dignos deste nome.
Vamos assistir ao vídeo “Modernidade Líquida”:
http://www.youtube.com/watch?v=4kga8RlKsSk
Baseado no livro “Amor Líquido”, de Zigmunt Bauman
(percebe-se uma crítica ao posicionamento de muitos
relacionamentos): “A modernidade líquida em que vive-
mos traz consigo uma misteriosa fragilidade de laços
humanos, um amor líquido. Bauman investiga de que
forma as relações tornam-se cada vez mais ‘flexíveis’,
gerando níveis de insegurança sempre maiores. A
prioridade a relacionamentos em ‘redes’, às quais po-
dem ser tecidos ou desmanchados com facilidade (sem
que isso envolva nenhum contato além do virtual), faz
com que não saibamos mais manter laços a longo pra-
zo. Mais que uma mera e triste constatação, é um aler-
ta – não apenas as relações amorosas e os vínculos fa-
miliares são afetados, mas também a capacidade de
tratar um estranho com humanidade é prejudicada”.
prejudicada
10. Interrupção, incoerência, surpresa
“Essas são as condições comuns da vida humana. Elas se
tornaram mesmo necessidades reais para muitas pessoas,
cujas mentes deixaram de ser alimentadas... por outra coi-
as que não mudanças repentinas e estímulos constante-
mente renovados... Não podemos mais tolerar o que dura.
Não sabemos mais fazer com que o tédio dê frutos. Assim,
toda a questão se reduz a isto: pode a mente humana do-
minar o que a mente humana criou?” – Paul Valéry.
criou?
Se essas tendências entrelaçadas se desenvolvessem sem
freios, homens e mulheres seriam reformulados no padrão
da “toupeira eletrônica” – a orgulhosa invenção dos tem-
eletrônica
pos pioneiros da cibernética, imediatamente aclamada co-
mo arauto do porvir: um plugue em castores atarantados
na desesperada busca de tomadas a que se ligar.
ligar
Na individualidade, podemos citar Lewis Carroll: “Agora,
individualidade
aqui, veja, é preciso correr o máximo que você puder para
permanecer no mesmo lugar. Se quiser ir a algum outro lu-
gar, deve correr pelo menos duas vezes mais depressa do
que isso!”.
isso!
Há não mais de 50 anos, a disputa sobre a essência dos
prognósticos populares, sobre o que se deveria temer e
que tipos de horrores o futuro estava fadado a trazer, se
não fosse parado a tempo, se travava entre o Brave New
World, de Aldous Huxley, e o 1984, de George Orwell.
World 1984
11. Ser leve e líquido
“Fluidez” é a qualidade dos líquidos e ga-
ses. Sendo uma variedade dos fluidos, têm
suas “moléculas mantidas num arranjo
ordenado que atinge poucos diâmetros
moleculares”. Os líquidos, diferentemente
dos sólidos, não mantém sua forma com
facilidade. Em relação aos tempos atuais,
ditos “modernos”, a situação presente e-
mergiu do derretimento radical dos grilhões
e das algemas que, certo ou errado, eram
suspeitos de limitar a liberdade individual
de escolher e de agir.
A rigidez da ordem é o artefato e o sedi-
mento da liberdade dos agentes hu-
manos. O que está acontecendo hoje é a
redistribuição e realocação dos “poderes
de derretimento” da modernidade..
12. Sobre a vida num mundo líquido moderno
“Vida líquida” e “Modernidade líquida”:
estão intimamente ligadas. “Vida líquida” é
uma forma de vida que tende a ser levada
adiante numa sociedade líquido-moderna.
“Líquido-moderna” é uma sociedade em
que as condições sob as quais agem seus
membros mudam num tempo mais curto do
que aquele necessário para a consoli-
dação, em hábitos e rotinas, das formas de
agir. A liquidez da vida e da sociedade
se alimentam e se revigoram mutuamente.
A vida líquida, como a sociedade líquido-
moderna, não pode manter a forma ou
permanecer por muito tempo. As realiza-
ções individuais não podem solidificar-se
em posses permanentes, porque, em um
piscar de olhos, ativos se tornam passivos.
13. O que é e o que significa uma família, hoje em dia?
É claro que há crianças, meus filhos, nos-
sos filhos. Mas, mesmo a paternidade e a
maternidade, o núcleo da vida familiar, es-
tão começando a se desintegrar no divór-
cio – avós e avôs são incluídos e excluí-
dos sem meios de participar nas decisões
de seus filhos e filhas. Do ponto de vista de
seus netos, o significado das avós e avôs
tem que ser determinado por decisões e
escolhas individuais.
Configurações, constelações, padrões de
dependência e interação – tudo isso foi
posto de lado a “derreter no cadinho”,
para ser depois, novamente, moldado e re-
feito. Essa foi a fase de “quebrar a forma”
na história da modernidade inerentemente
transgressiva, rompedora de fronteiras e
capaz de tudo desmoronar.
14. Modernidade fluida
Seria imprudente negar, ou mesmo subes-
timar, a profunda mudança que o advento
da “modernidade fluida” produziu na con-
dição humana: necessidade de repensar
velhos conceitos, que, hoje, são como
zumbis ou mortos-vivos.
A modernidade significa: “a diferença faz
a diferença”, como atributo crucial que
todas as demais características seguem.
A modernidade começa quando o espaço
e o tempo são separados na prática da
vida e são teorizados como categorias
distintas e independentes da estratégia e
da ação.
Na modernidade, o tempo tem história –
por causa de sua “capacidade de carga”,
perpetuamente em expansão.
15. A ideia de velocidade e aceleração
A ideia de velocidade e aceleração, em
relação ao tempo-espaço, supõe a varia-
bilidade e, dificilmente, teria significado se
não fosse uma relação variável.
Quando a distância percorrida numa unida-
de de tempo passou a depender da tec-
nologia, de meios artificiais de transporte,
todos os limites à velocidade do movimen-
to, existentes ou herdados, poderiam, em
princípio, ser transgredidos.
A desintegração da rede social, a derroca-
da das agências efetivas de ação coletiva,
é recebida com grande ansiedade e la-
mentada como efeito “colateral”, não
previsto da nova leveza e fluidez do poder
cada vez mais móvel, escorregadio, evasi-
vo e fugitivo.
16. Desintegração social
A desintegração social é tanto uma con-
dição quanto um resultado da nova técni-
ca do poder, que tem como ferramentas
principais: o desengajamento e a arte da
fuga. Para que o poder tenha liberdade de
fluir, o mundo deve estar livre de cercas,
barreiras, fronteiras fortificadas e barri-
cadas.
Qualquer rede densa de laços sociais e,
em particular, esteja territorialmente enrai-
zada, é um obstáculo a ser eliminado.
Os poderes globais se inclinam a desman-
telar tais redes, em proveito de sua contí-
nua e crescente fluidez – principal fonte de
sua força e garantia de sua invencibilidade.
Esse derrocar, a fragilidade, o quebradiço,
são o imediato dos laços e redes humanos.
17. Sozinhos no meio da multidão
O prof. Jonathan Zimmerman, da New York University, ob-
servou que: três entre quatro adolescentes dos EUA gas-
tam todos os minutos de seu tempo útil em bate-papos no
Facebook ou no MySpace.
MySpace
É possível citar muitas razões para conceber a solidão co-
mo uma situação extremamente incômoda, ameaçadora e
aterrorizante. Esquecidas ou jamais aprendidas as habili-
dades da interação face a face, tudo ou quase tudo que se
poderia lamentar como insuficiência da conexão virtual on-
line, foi saldado como vantajoso. O que o Facebook, o
MySpace e similares ofereciam foi recebido, alegremente,
como o melhor dos mundos.
Para começo de conversa, nunca mais precisaremos estar
sós. O dia inteiro, sete dias por semana, basta apertar um
botão para fazer aparecer uma companhia do meio de uma
coleção de solitários.
solitários
Se você está sempre “conectado”, pode ser que nunca es-
teja verdadeira e completamente só. Se nunca está só, em-
tão, segundo Zimmerman: “Tem menos chance de ler um
livro por prazer, de desenhar um retrato, de contemplar a
paisagem pela janela e imaginar outros mundos diferen-tes
do seu. É menos provável que você estabeleça comunica-
ção com pessoas reais em seu meio imediato. Quem vai
querer conversar com parentes, quando os amigos estão a
um clique do teclado? Há cerca de 500 ou mais, no
Facebook...”.
Facebook...
18. On-line, off-line
Numa vida de contínuas emergências, as relações vir-
tuais derrotam, facilmente, a “vida real”. As relações
real
virtuais contam com teclas de “excluir” e de “remover
excluir
spams”, que protegem contra as consequências incon-
spams
venientes – e, principalmente, consumidores de tempo.
Em sua versão eletrônica, é a quantidade de conexões
e não sua qualidade que faz toda a diferença – para as
chances de sucesso ou fracasso.
Músicas mais ouvidas, camisetas da moda, últimas a-
venturas das celebridades, festas mais badaladas, fes-
tivais e eventos comentados – é isso que possibilita
manter-se “au courant” do que “todo mundo está fa-
courant
lando” e das escolhas indispensáveis do momento.
lando
A Internet facilita, incentiva e impõe o exercício inces-
sante da reinvenção – numa extensão inalcançável na
vida off-line. Essa é uma das explicações para o tempo
que a “geração eletrônica” gasta no universo virtual: o
eletrônica
tempo gradual e crescente, no mundo virtual, em detri-
mento do tempo passado no mundo “real” e off-line.
O mundo do dia-a-dia, onde o jovem tem experiência
pessoal, está sendo gradual e continuamente trans-
pessoal
plantado do espeço off-line para o on-line: “contato”,
“encontro”, “reunião”, “comunidade” e “amizade”.
19. Conversas de pais e filhos
Há uma longa história de incompreensão recí-
proca entre gerações, entre os “velhos” e os “jo-
vens”, de consequente desconfiança mútua. Sin-
tomas desse descompasso já foram percebidos
em épocas remotas. Essa desconfiança tornou-
se mais visível em nossa era moderna, marcada
moderna
por profundas, contínuas e aceleradas mudanças
nas condições de vida.
“Mais velhos” temem que “recém-chegados” ao
mundo acabem estragando e destruindo a “nor-
malidade” que conhecem e lhes parece con-
fortável e decente, mas que custaram tanto a
construir e preservar com carinho.
Os “mais jovens”, ao contrário, têm uma enorme
urgência de consertar o que os “mais velhos”
estragaram.
O estado de felicidade, otimismo e confiança que
o jovem pensava ser o estado “natural” do mun-
do, pode não durar muito tempo.
20. Sexo virtual
Emily Dubberley, autora de Brief Encounters: The
Women’s Guide to Casual Sex, escreveu que, hoje: “Obter
Sex
sexo é como pedir pizza... Você conecta-se à Internet e
encomen-da genitália”. Não há mais necessidade de
genitália
flertar, empe-nhar energias para obter aprovação do(a)
parceiro(a), nem merecer e conquistar o consentimento do
outro – é dispen-sável insinuar-se aos olhos dele(a) e
esperar um tempo, para que todos esforços deem
resultados.
Não há ganhos nem perdas. O sexo pela Internet não é ex-
perdas
ceção a essa regra melancólica. Os ganhos são:
- Conveniência: redução do esforço a um mínimo;
Conveniência
- Velocidade: encurtamento da distância desejo-satisfação;
Velocidade
- Garantia contra as consequências: nem sempre seguem
consequências
o roteiro estabelecido e desejado.
A publicidade de um site que vende sexo rápido e seguro
(“sexo sem compromisso”) e se vangloria de ter 2,5 mi-
lhões de assinantes, diz: “Encontre parceiros sexuais de
verdade esta noite mesmo!” Outro site, especializado em
mesmo!
satisfazer o espírito aventureiro de parte do público gay,
diz: “O que você quiser, quando quiser!”.
quiser!
A sabedoria popular antiga e atemporal adverte-nos que:
“Não se deve contar com os ovos antes de serem postos”.
postos
Ganhou-se em quantidade o que se perdeu em qualidade.
qualidade
Escolher seu parceiro sexual num catálogo de traços
pecu-liares e usos desejáveis, perpetua o mito que o ato
21. Como fazem os pássaros
“Twitter” (gorjear) é o que os pássaros fazem quando
Twitter
tweet (gorjeiam). Não sei se Jack Dorsey (criador do
Twitter, em 2006), quando era estudante universitário,
Twitter
inspirou-se ou não no hábito milenar dos pássaros.
Os 55 milhões de visitantes mensais, do Twitter, parecem
Twitter
ter seguido esse hábito – sabedores disso ou não.
“Twitter é um serviço para a comunicação entre amigos,
parentes e colegas de trabalho, pela troca rápida de res-
postas a uma pergunta: ‘O que você está fazendo?’ ”. Con-
fazendo?
cisas e curtas – como a melodia do gorjeio do pássaro –
nunca excedem 140 caracteres: “Estou comendo pizza 4
queijos”, “Estou olhando pela janela” ou “Morto de tédio”.
queijos janela tédio
Não há importância saber porque fazemos tal coisa, o que
estamos pensando, desejando, o que nos alegra ou entris-
tece, ou outras razões que nos inspiraram a usar o Twitter,
além de manifestar nossa presença.
presença
Depois do Twitter, a “prova da existência” de Descartes:
Twitter
“Penso, logo existo”, tem sido substituída pela versão a-
existo
tualizada: “Sou visto, logo existo”.
existo
O padrão é estabelecido por celebridades: “A celebridade
é uma pessoa famosa por ser famosa”. O Twitter é para
famosa
nós, pessoas comuns: “O substituto da igualdade para os
destituídos”.
destituídos
22. Consumismo é mais que consumo
Todos nós somos consumidores, é óbvio... Em-
quanto vivermos. Não pode ser de outro modo,
porque, se pararmos de consumir, morremos. A
única dúvida é quantos dias vai du-rar o des-
fecho fatal.
O consumo – “comer”, “ingerir” (líquido ou
comi-da), “gastar”, “dilapidar”, “exaurir” – é uma
ne-cessidade. O “consumismo”, a tendência a
situar a preocupação com o consumo no centro
de to-dos os demais focos de interesse e quase
sem-pre como aquilo que distingue o foco último
des-ses interesses, não é. O consumismo é um
pro-duto social e não o veredicto inegociável da
evolução biológica.
biológica
Entendendo a questão do consumo, vemos a 1ª
mensagem do Pres. George W. Bush aos ameri-
canos, chocados e estupefatos, diante da visão
do desmoronamento das Torres Gêmeas – em-
blemáticas da supremacia mundial dos EUA – a-
travessadas por aviões pilotados por terroristas:
“Voltem às compras!”. Mensagem: “Americanos,
compras!
retornem à vida normal...” (?).
normal...
23. O falso alvorecer da liberdade
Vida à crédito: as empresa de crédito vivem
crédito
dos lucros gerados pelos tomadores de em-
préstimos; os que resistem a viver de crédi-
to e se recusam a pedir dinheiro empresta-
do, não têm para elas qualquer utilidade.
Já as pessoas que se endividam, pesada-
mente, e contraem empréstimos “acima de
suas posses”, são recebidas com efusão –
são essas as fontes constantes de lucro das
empresas de crédito, porque as pessoas se
mantém como eternas pagadoras de juros.
Uma vez que o jovem se inicia nessa roda-
viva de “viver de empréstimos”, o hábito de
empréstimos
pedir novos financiamentos para pagar o
anterior parece-lhe, perfeitamente, normal.
Na realidade, ele entrou num círculo
vicioso: esses círculos não podem ser
desfeitos, so-mente cortados.
24. O fenômeno Barack Obama
Obama teve o cuidado de não se candidatar ao governo em
nome das massas “oprimidas e subjugadas”, que, exata-
mente, por essa razão, são consideradas inferiores e, cuja
inépcia e infâmia, forçada e esteriotipada, se transmitiria
ao candidato graças à sua herança étnica e racial.
Obama também não chegou ao poder impulsionado pela
onda de rebeliões lideradas pelos “oprimidos e subjuga-
dos”, ou pelo “movimento político ou social” do qual fosse
porta-voz, representante e vingador.
A intenção do êxito/ascensão foi provar que indivíduos
provenientes de categorias oprimidas e discriminadas pos-
suem qualidades que “sobrepujam” sua participação numa
categoria coletiva da inferioridade.
O fenômeno pode ser entendido como uma reafirmação a-
berrante desse pressuposto: eis aqui um indvíduo que,
quase no estilo do Barão de Münchausen, subiu, por seus
próprios esforços, com seu talento e forças individuais, e
não graças a participação num grupo étnico ou racial.
Os negros e latinos não ligados à elite estão perdendo ter-
reno, significativamente, à medida que suas casas e seus
empregos lhes escapam das mãos, em taxa muito mais al-
ta que no caso dos brancos. Até agora, Obama tem reluta-
do em adotar políticas específicas orientadas para superar
essa distância crescente
25. Fantasmas de Ano-Novo: do que passou e dos que virão
Ano-Novo? O que celebramos na véspera do Ano-Novo, no
Ano-Novo
1º dia do ano e no momento mágico separando as 2 datas,
aquela meia-noite diferente das outras do ano que acaba e
é diferente das que estão por vir, no ano que chega?
Pergunta difícil! 2 dias – 31/12 e 1º/01 – são semelhantes,
indistinguíveis, com 24 horas ou 1440 minutos cada um,
separados pela distância que não é nem 1s. maior que a
que desune quaisquer outros dias consecutivos.
O que existe para celebrar no dia 1º? Nada demais, exceto
a sensação de ter cumprido uma coisa que sentimos ne-
cessidade de cumprir: a sensação de fechar um capítulo e
abrir outro, talvez completamente diferente do anterior; a
sensação de virar a página de velhos problemas e preo-
cupações, coisas que já são parte do passado, consolida-
das demais para se mexer nelas agora, melhor enterrá-las
ou esquecê-las; também, um sentimento de começar um
novo tempo diferente do que passou – um futuro ainda ten-
ro, flexível e obediente à nossa vontade, um tempo no qual
nada ainda se perdeu e tudo ainda está por conquistar.
conquistar
Celebramos a possibilidade de minimizar perdas e come-
çar de novo. O Ano-Novo é a festa anual da ressurreição
novo
das esperanças. Todos sabem o que nossas resoluções
esperanças
deveriam conter: a última hora para tomá-las e sustentá-
las em bons e maus momentos. Estes são meus votos de
momentos
Ano-Novo para vocês, para os meus e os vossos filhos e
netos. E, para mim mesmo!
26. Obsolescência e vida precária
As condições de ação e as estratégias de reação envelhe-
cem rapidamente e se tornam obsoletas, antes dos atores
terem uma chance de aprendê-las efetivamente.
Aprender com a experiência, a fim de se basear em movi-
mentos táticos empregados com sucesso no passado, é
pouco recomendável: testes anteriores, quase sempre, não
podem dar conta das rápidas e quase imprevistas mudan-
ças de circunstâncias. Prever tendências futuras, a partir
circunstâncias
de eventos passados, torna-se cada vez mais arriscado e
enganoso. É cada vez mais difícil fazer cálculos exatos,
uma vez que os prognósticos seguros são inimagináveis:
a maioria das variáveis das equações (se não todas) é
desconhecida e nenhuma estimativa de suas possíveis
tendências pode ser considerada plena e verdadeiramente
confiável.
confiável
Em suma: a vida líquida é uma vida precária, vivida em
condições de incerteza constante. As preocupações mais
intensas e obstinadas, que assombram este tipo de vida,
são: os temores de ser pego tirando uma soneca, não con-
seguir acompanhar a rapidez dos eventos, ficar para trás,
deixar passar as datas de vencimento, ficar sobrecarrega-
do de bens agora indesejáveis, perder o momento que pe-
de mudança e mudar de rumo antes de tomar um caminho
sem volta. A vida líquida é uma sucessão de reinícios,
volta
onde os finais rápidos e indolores tendem a ser momentos
mais desafiadores e as dores de cabeça mais inquietantes.
27. Como escapar da crise?
Um leitor de La Repubblica, David Bernardi, perguntou o
Repubblica
que podemos fazer para escapar da situação em que nos
encontramos, após a crise do crédito, e como evitar as
consequências. Como nos comportar e viver? Quais pos-
sibilidades de que outras pessoas sigam o bom exemplo?
Nossa confiança nas estratégias de vida, modos de agir,
padrões de sucesso e ideal de felicidade que, nos últimos
anos, nos disseram que valia a pena seguir, foi abalado e
perdeu parte de sua autoridade e poder de atração. Como
observou Mark Furlong, da La Trove University, Michigan:
“Acabou, foi tudo ralo abaixo...”.
abaixo...
“Os melhores e brilhantes” e “os caras mais inteligentes
brilhantes
da turma”, fizeram tudo, espetacularmente, errado. Haverá
turma errado
um caminho de volta ao passado – caminhos para percor-
rer na vida real, como nos filmes de Hollywood?
Que depressão? Reação à perda de ilusões e à evaporação
de sonhos, sentimento de que o mundo ao redor “está
indo para o brejo”, nos levando junto. Não podemos fazer
brejo
gran-de coisa para resistir ao fracasso ou mudar sua
direção.
O terremoto que afetou o crédito e sacudiu o mundo, após
o ataque terrorista ao World Trade Center, talvez venha a
ter efeitos similares. Segundo Mark Furlong, é a “militariza-
ção do eu”. É o que vão fazer os produtores e comercian-
eu
tes interessados em capitalizar a catástrofe, transforman-
28. Modernidade, Holocausto e Estratégias de Guerra
Robert Greene, em “33 Estratégias de Guerra”, temos:
Guerra
PARTE 1: GUERRA AUTODIRIGIDA: Estratégias:
1) Polaridade: declare guerra a seus inimigos.
2) Guerrilha mental: não combata a guerra que já passou.
3) Contrapeso: não perca a presença de espírito.
4) Zona de morte: crie uma sensação de urgência e desespero.
PARTE 2: GUERRA ORGANIZACIONAL (de equipe): Estratégias:
5) Comando-e-controle: evite armadilha do pensamento em grupo.
6) Caos controlado: segmente suas forças.
7) Levantar o moral: transforma sua guerra em uma cruzada.
PARTE 3: GUERRA DEFENSIVA: Estratégias:
8) Economia perfeita: escolha suas batalhas com cuidado.
9) Contra-ataque: vire a mesa.
10) Dissuasão: crie uma presença ameaçadora.
11) Não compromisso: troque espaço por tempo.
PARTE 4: GUERRA OFENSIVA: Estratégias:
12) A grande estratégia: perca batalhas, mas ganhe a guerra.
13) Inteligência: conheça seu inimigo.
14) Blitzkrieg: vença a resistência com movimentos imprevisíveis.
15) Forçando estratégias: controle a dinâmica.
16) Centro de gravidade: atinja-os onde dói.
17) Dividir-e-conquistar: derrote-o em detalhes.
29. Modernidade, Holocausto e Estratégias de Guerra
18) Crucial: exponha/ataque o lado frágil dos adversários.
19) Aniquilação: cerque o inimigo.
20) Amadurecimento-para-a-foice: manobre-os em direção à
fraqueza.
21) Guerra diplomática: negocie enquanto avança.
22) Saída: saiba como terminar as coisas.
PARTE 5: GUERRA (SUJA) NÃO CONVENCIONAL: Estra-tégias:
23) Percepções erradas: teça uma mescla imperceptível de fato e
de ficção.
24) Ordinário-extraordinário: o mínimo de expectativas.
25) Justa: ocupe o terreno elevado da moral.
26) Vazio: negue-lhes alvos.
27) Aliança: faça de conta que está trabalhando pelos inte-resses
alheios, enquanto promove os seus.
28) Manobra para ganhar vantagem: dê a seus inimigos corda
para se enforcarem.
29) Fait accompli: morda aos bocadinhos.
30) Comunicação: penetre em suas mentes.
31) Fronte-interior: destrua de dentro para fora.
32) Agressão passiva: domine enquanto parece se submeter.
33) Reação em cadeia: semeie incerteza e pânico com atos de
terror.
“A vida do homem na Terra é uma guerra.” – Jó, 7:1.
30. “As 22 Consagradas Leis do Marketing”
Com Al Ries & Jack Trout, temos:
1) A Lei da Liderança.
2) A Lei da Categoria.
3) A Lei da Mente.
4) A Lei da Percepção.
5) A Lei do Foco.
6) A Lei da Exclusividade.
7) A Lei da Escada.
8) A Lei da Dualidade.
9) A Lei do Oposto.
10) A Lei da Divisão 40.
11) A Lei da Perspectiva.
12) A Lei da Extensão de Linha.
13) A Lei do Sacrifício.
14) A Lei de Atributos.
15) A Lei da Sinceridade.
16) A Lei da Singularidade.
17) A Lei da Imprevisibilidade.
18) A Lei do Sucesso.
19) A Lei do Fracasso.
20) A Lei do Alarde.
21) A Lei da Aceleração.
22) A Lei de Recursos.
31. “The Power of Foursquare”, de Carmine Gallo
7 innovative ways to get your customers to
Check In Wherever They Are.
1) Connect your Brand.
2) Connection Superstars.
3) Harness New Fans.
4) Newbie Ringleaders.
5) Engage your Followers.
6) Superusers.
7) Create Rewards.
8) Super Mayors.
9) Knock Out the Competition.
10) Swarm Masters.
11) Incentive your Customers.
12) Local Heroes.
13) Never Stop Entertaining.
14) Crunked Kings.
15) 10 Pitfalls to Avoid.
16) Foursquare Founders in their Own Words: “Don’t
let people tell you that your ideas can’t work.” –
work.
Dennis Crowley, Cofounder, foursquare.
32. A ambivalência da modernidade
E, Polo disse: “O inferno dos vivos não é algo que
será; se existe, é aquele que já está aqui, o in-
ferno no qual vivemos todos os dias, que forma-
mos ao estar juntos. Existem duas maneiras de
não sofrer: (1) É fácil para a maioria das pessoas:
aceitar o inferno e tornar-se parte dele até deixar
de percebê-lo; (2) É arriscada: exige atenção e
aprendizagem contínuas. Tentar saber reconhe-
cer quem e o que, no meio do inferno, não é in-
ferno, e preservá-lo, abrir espaço para ele”. Italo
ele
Calvino, em As Cidades Invisíveis.
“Era da pós-modernidade”: aquela em que a postu-
ra pós-moderna veio a se conhecer e “conhecer-se”
significa perceber que o trabalho crítico não tem limi-
tes e não poderia jamais alcançar seu ponto termi-
nal – o “projeto da modernidade” não está apenas
“inacabado”, mas é inacabável e essa “inacababili-
dade” constitui a essência da era moderna.
dade
Em outras palavras, o que o Criador determinou foi a
indeterminação humana, não a autossuficiência.
humana autossuficiência
A modernidade é um longo e contínuo esforço para
chegar a essa autossuficiência.
autossuficiência
33. A Era do Crescimento Exponencial, por Ray Kurzweil
O futurista, inventor e empreendedor americano convoca
gestores e empresas a preparar-se para o cenário de uma
economia explosiva, com um sistema de produção e uma
força de trabalho reinventados pela tecnologia acessível.
A descentralização é característica do novo cenário, no
mundo moderno. A revolução tecnológica ocorrerá também
nos países em desenvolvimento. Creio que nem tudo terá
patente, haverá muitas tecnologias de código aberto tam-
bém, em alimentação, vestuário, etc.
A maior das inovações não fracassa por falta de P&D ou
modelo de negócio: elas poderiam vingar se seu timing es-
tivesse certo.
No século 21, não teremos 100 anos de progresso, mas 20
mil, por conta do crescimento exponencial.
Ray Kurzweil fundou a Singularity University (SU), dentro
do Campus da NASA, em Mountain View, no Vale do
Silício, Califórnia. Lá, ele auxilia na criação do futuro.
A avatar de computador, Ramona – fusão de Ray com
Monalisa, – inspirou o filme Simone, com Al Pacino. Agora,
estrela sua própria película no cinema: “The Singularity is
Near”. Conheça mais, em http://www.kurzweilai.net.
34. “United Breaks Guitars”: A United quebra violões
Ilustrando o Mundo Líquido Moderno, citado por
Moderno
Zigmunt Bauman. O consumidor não aceita um "não"
como resposta e usa sua inteligência e novas tecnolo-
gias para expressar seu sentimento. Dave Carroll teve
seu violão danificado durante um vôo da United Airlines
e usou sua habilidade de músico para expressar sua in-
dignação com a forma como foi tratado pela United. A
a-titude se transformou num hit da Internet. Você
também pode fazer valer seus direitos! O vídeo pode
ser visto em: http://goo.gl/Mble: 463.373 de acessos
para o vídeo legendado e 11.194.882 de acessos para
o vídeo origi-nal (inglês)! Acesse
http://www.davecarrollmusic.com.
35. Para ler, estudar e pesquisar – “de forma circular”:
50 Livros da Biblioteca Básica de Marketing Digital
(texto adaptado): http://goo.gl/nW6eV
Marketing na Era Digital, da Martha Gabriel:
http://www.slideshare.net/marthagabriel/marketing-na-era-digital-po
Google: Nossa Filosofia – Dez verdades em que
acreditamos: http://goo.gl/KkJeE
Download do livro-beta colaborativo: Para entender a Internet
36. Mudanças rápidas à vista...
“Um clique só não basta: Ser a empresa mais
focada no cliente da face da Terra, onde as
pessoas possam encontrar e descobrir tudo
o que querem comprar online.” – Jeff Bezos,
missão da Amazon.com.
37. ... sempre para melhor!
“Mercados são conversações, paranóia aca-
ba com elas e a comunidade do discurso é
o mercado.” – “95 Theses”, em “The
Cluetrain Manifesto: The End of Business as
Usual”.
38. Consegue perceber o grau da mudança?
Branding, Inovação, Inteligência de Mer-
cado, Estratégias e Reposicionamento,
Planejamento e Marketing.
39. O local virtual fundindo-se ao local físico...
Bill Gates: “Kurzweil oferece um olhar
para um futuro no qual as capacidades
do computador e da espécie que o criou
ficarão mais próximas uma da outra”.
outra
40. Relatividade Tempo-Espaço
“Quando se patina sobre o gelo fino, a
segurança está na velocidade.” – Ralph
Waldo Emerson, Sobre a prudência.
41. Sem a intenção de colocar um “ponto final”!
"Concentre-se nos pontos fortes, reconheça
as fraquezas, agarre as oportunidades e
proteja-se contra as ameaças." - Sun Tzu,
500 a.C.
42. "Como a Internet pode Mudar o Mundo Líquido“: 18.01.2012
Sérgio Costa Taldo
Engenheiro Mecânico, formado na UCP, em dez/1986, com
especialização em Engª Térmica e Engª de Produção.
Experiência de 9 anos, em revisão de turbinas de avião
(turbinas GE/CFMI), nas empresas GE CELMA e GE
VARIG. Possui um SOHO - Small Office Home Office,
sendo Consultor em Tecnologia da Informação e Internet,
desde 2000. Realizou os Cursos de Extensão: (1)-
Marketing Digital, com Carol Hoffmann, na UCP, no período
de abril/maio, 2011 (36 horas/aula); (2) Os 8Ps do
Marketing Digital, com Conrado Adolpho, no Rio de
Janeiro, em 01-02.07.2011 (14 horas presenciais e 16
horas online). É um Consultor Certificado 8Ps do Marketing
Digital (Turma 2 – RJ); (3) Curso Marketing na Era Digital,
com Martha Gabriel (em São Paulo, em 18-19.11.2011).
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