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“Como a Internet pode Mudar o Mundo Líquido”: 08.05.2012

                     Sérgio Costa Taldo
                     Engenheiro Mecânico, formado na UCP, em dez/1986, com
                     especialização em Engª Térmica e Engª de Produção.
                     Experiência de 9 anos, em revisão de turbinas de avião
                     (turbinas GE/CFMI), nas empresas GE CELMA e GE
                     VARIG. Possui um SOHO - Small Office Home Office,
                     sendo Consultor em Tecnologia da Informação e Internet,
                     desde 2000. Realizou os Cursos de Extensão: (1)-
                     Marketing Digital, com Carol Hoffmann, na UCP, no período
                     de abril/maio, 2011 (36 horas/aula); (2) Os 8Ps do
                     Marketing Digital, com Conrado Adolpho, no Rio de
                     Janeiro, em 01-02.07.2011 (14 horas presenciais e 16
                     horas online). É um Consultor Certificado 8Ps do Marketing
                     Digital (Turma 2 – RJ); (3) Curso Marketing na Era Digital,
                     com Martha Gabriel (em São Paulo, em 18-19.11.2011).

                     Também podemos nos encontrar aqui:
                     Blog: aconscienciaeabusca.blogspot.com
                     Facebook: facebook.com/sergiotaldo
                     Twitter: twitter.com/sergiotaldo
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                     YouTube: youtube.com/sergiocostataldo1
                     Para trocar informações: staldo@uol.com.br
Livro: “Como a Web transforma o Mundo”
             Como a Web Transforma o Mundo?
             A Alquimia das Multidões.

             Aproximadamente 1,6 bilhão de pessoas no
             mundo utilizam a Internet, alguns destes são
             participantes da revolução da troca de infor-
             mações. Estes usuários que navegam de modo
             simples em sites, hoje, compram on-line,
             procuram sua alma gêmea, trocam e-mails e
             criam grupos.

             Por meio de entrevistas com especialistas na
             área, este livro mostra como esse movimento
             participativo, o qual chamam de Alquimia das
             Multidões, está transformando o modo de se
             pensar o mundo.

             Autores: Francis Pisani e Dominique Piotet.
Zygmunt Bauman: 44 Cartas do Mundo Líquido Moderno
                   Twitter, iPod, Facebook, sexo virtual, cele-
                   bridades, moda, cartões de crédito, indús-
                   tria cosmética, remédios, crise da educa-
                   ção, filmes, livros, Barack Obama, telefo-
                   nes celulares, proliferação de doenças ner-
                   vosas, solidão e isolamento, terceirização
                   do trabalho – estes são alguns dos temas
                   que marcam o itinerário da viagem de
                   Zygmunt Bauman pelo mundo líquido
                   moderno.

                   Ao longo do caminho, nos envia cartas es-
                   clarecedoras sobre nossa condição atual,
                   alertando para que não nos percamos nos
                   meandros criados pela sociedade de con-
                   sumidores e, sobretudo, para que resista-
                   mos ao “canto da sereia” do apelo à indi-
                   vidualização.
Obras de Zigmunt Bauman
     1) 44 Cartas do Mundo Líquido Moderno.
     2) Amor Líquido.
     3) Aprendendo a Pensar com a Sociologia.
     4) A Arte da Vida.
     5) Bauman sobre Bauman.
     6) Capitalismo Parasitário.
     7) Comunidade.
     8) Confiança e Medo na Cidade.
     9) Em Busca da Política.
     10) Europa.
     11) Globalização: As Consequências Humanas.
     12) Identidade.
     13) Legisladores e Intérpretes.
     14) O Mal-estar da Pós-modernidade.
     15) Vida para Consumo.
     16) Medo Líquido.
     17) Modernidade e Ambivalência.
     18) Tempos Líquidos.
     19) Modernidade e Holocausto.
     20) Vida à Crédito.
     21) Vida em Fragmentos.
     22) Modernidade Líquida.
     23)A Sociedade Individualizada.
     24) Vida Líquida.
     25) Vidas Desperdiçadas.

     Zygmunt Bauman nasceu na Polônia e mora na Inglaterra, des-
     de 1971. Professor emérito das universidades de Varsóvia e
     Leeds, é autor de vasta obra que analisa as transformações
     socioculturais e políticas de nosso tempo.
Historiando...
Zigmunt Bauman foi convidado (2008), pela revista italiana
La Repubblica delle Donne, para escrever cartas comen-
tando aspectos do que chama de “mundo moderno”. Por
quase dois anos, publicou, quinzenalmente, sua contribui-
ção – temas atuais da cultura, política e cotidiano.

No mundo líquido moderno, em que padecemos de exces-
so de informações, como filtrar as notícias que importam
em meio a tanto lixo inútil? Como captar mensagens sig-
nificativas entre o alarido sem nexo? Como nosso mundo
líquido está em constante movimento, somos sempre ar-
rastados em suas ondas.

Poucos eventos escapam ao olhar atento de Bauman. Sur-
preende a capacidade que ele tem de descobrir significa-
dos sob atos simples – uma chamada no smartphone, a
lis-ta de gastos do cartão de crédito, a exposição de uma
foto no Facebook, um outdoor, o relacionamento nas redes
so-ciais. Encontra-se aqui a aflição do homem no mundo
líqui-do: um indivíduo em busca de sua identidade.

Disso tudo, restam um alerta e uma mensagem: se não re-
sistirmos à sociedade de consumidores, se nos fecharmos
no individualismo imposto, só cabe nos preparar para nos-
sa biodegradação e reciclagem. Apenas juntos poderemos
travar essa luta contra os “males sociais” – do contrário,
perderemos...
Sobre escrever cartas... de um Mundo Líquido Moderno!
                    Cartas que vêm do “Mundo Líquido Moderno”: o mundo
                                                          Moderno
                    que eu, o autor das missivas, e vocês, possíveis, prová-
                    veis, esperados leitores, compartilhamos.

                    O mundo que chamo de “líquido”, porque, como todos os
                                              líquido
                    líquidos, ele jamais se imobiliza nem conserva sua forma
                    por muito tempo. Tudo ou quase tudo está sempre em um-
                    dança: as modas que seguimos e os objetos que desper-
                    tam nossa atenção – uma atenção, aliás, em constante mu-
                    dança de foco, que hoje se afasta das coisas e dos aconte-
                    cimentos que nos atraíam ontem, que amanhã se
                    distancia-rá das coisas e dos acontecimentos que nos
                    instigam hoje; as coisas que sonhamos e que tememos,
                    aquelas que de-sejamos e odiamos, as que nos enchem de
                    esperanças e as que nos enchem de aflição.

                    As circunstâncias que nos cercam – oportunidades de ale-
                    gria e ameaças de novos sofrimentos – fluem ou flutuam
                    no ar, vêm, voltam e mudam de lugar. Fazem isso com ta-
                    manha rapidez e agilidade, que não conseguimos tomar
                    uma providência sensata e eficaz, para direcioná-las, para
                    conservá-las ou interceptá-las.

                    Para resumir a história: nosso mundo líquido moderno
                    sempre nos surpreende; o que hoje parede correto e apro-
                    priado, amanhã, pode muito bem se tornar fútil, fantasioso
                    ou lamentavelmente equivocado. Todos precisamos ser,
                    como diz a palavra da moda: “Flexíveis”.
                                                “Flexíveis”
Ainda escrevendo cartas...
      Ansiamos por mais informações sobre o que ocorre e o
      que poderá ocorrer. Felizmente, dispomos hoje de algo
                              Felizmente
      que nossos pais nunca puderam imaginar: a Internet e a
      Web Mundial, as “autoestradas de informação” que nos
           Mundial                          informação
      conec-tam, de imediato, “em tempo real”, a todo e
                                                 real
      qualquer canto remoto da Terra. E, tudo isso dentro de
      pequenos celulares ou iPods, que carregamos conosco no
      bolso, dia e noite, para onde quer que nos desloquemos.

      Felizmente? Bem, talvez nem tanto, pois o pesadelo da
      Felizmente
      informação insuficiente que fez nossos pais sofrerem foi
      substituído pelo pesadelo ainda mais terrível da enxurrada
      de informação, que ameaça nos afogar, nos impede de na-
      dar ou mergulhar – coisas diferentes de flutuar ou surfar.

      Na balbúrdia de opiniões/sugestões contraditórias, parece
      que nos falta uma máquina de debulhar, para separar o
                                      debulhar
      joio do trigo, na montanha de mentiras, ilusões, refugo e
      lixo.

      Walter Benjamin, filósofo com um olhar especialmente ar-
      guto para qualquer indício de lógica e sistemática, nas ter-
      pidações culturais em aparência mais difusas e aleatórias,
      costumava distinguir dois tipos de narrativa: as histórias
      de marinheiro e as histórias de camponês.
                                      camponês

      As 1ªs são narrativas de ações bizarras e inauditas, que se
      passam em lugares distantes. As 2ªs são narrativas de a-
      contecimentos próximos, familiares e tarefas cotidianas.
+ Zigmunt Bauman!
  As histórias de marinheiro falam de monstros, feiticeiros,
  cavaleiros galantes e cruéis malfeitores. As histórias de
  camponês mostram tarefas da terra e da lavoura e de casa.
  Estas últimas, aparentemente familiares, nos dão a sensa-
                                familiares
  ção ilusória de as conhecermos bem e de confiarmos que
  nada de novo há a aprender com elas – consequência de
  serem esses eventos próximos demais de nossos olhos,
  para podermos enxergá-los com a devida nitidez.

  Hoje, marinheiros não têm mais o monopólio de visitar ter-
  ras estranhas. Num mundo globalizado, onde lugar algum
  está de fato isolado e a salvo do impacto de qualquer outro
  lugar, deve ser difícil até distinguir as histórias narradas
  por um camponês daquelas contadas por um marinheiro.
                                                 marinheiro

  Se quisermos tornar, verdadeiramente, familiares coisas
  que parecem familiares, é preciso antes de mais nada fazê-
  las estranhas. A missão é bem difícil. O sucesso não é ga-
      estranhas
  rantido, e o êxito completo, para dizer o mínimo, é bastante
  duvidoso.

  Por que, exatamente, 44 cartas? Será que a escolha desse
  número tem um significado especial, ou é fruto do acaso,
  de uma decisão arbitrária, de uma escolha aleatória? Adam
  Mickiewicz, maior poeta romântico polonês, evocou uma fi-
  gura misteriosa, mistura ou híbrido de embaixador da
  liber-dade, seu porta-voz e procurador-legal, de um lado, e
  go-vernador ou vice-regente na Terra, de outro.
As 44 Cartas do Mundo Líquido Moderno
            “O nome dele é Quarenta e Quatro”. Seu número foi esco-
                                          Quatro
            lhido arbitrariamente. Por que 44 e não outro qualquer?
            Porque 44, graças à Adam Mickiewicz, representa o respei-
            to e a esperança, pela chegada da liberdade. A maioria dos
                                                liberdade
            leitores se faria a pergunta – todos, à exceção dos polone-
            ses. O espectro da liberdade está presente nas 44 cartas,
            cujos temas são variados – mesmo que de maneira invisí-
            vel, como é da natureza dos espectros dignos deste nome.

            Vamos assistir ao vídeo “Modernidade Líquida”:
            http://www.youtube.com/watch?v=4kga8RlKsSk

            Baseado no livro “Amor Líquido”, de Zigmunt Bauman
            (percebe-se uma crítica ao posicionamento de muitos
            relacionamentos): “A modernidade líquida em que vive-
            mos traz consigo uma misteriosa fragilidade de laços
            humanos, um amor líquido. Bauman investiga de que
            forma as relações tornam-se cada vez mais ‘flexíveis’,
            gerando níveis de insegurança sempre maiores. A
            prioridade a relacionamentos em ‘redes’, às quais po-
            dem ser tecidos ou desmanchados com facilidade (sem
            que isso envolva nenhum contato além do virtual), faz
            com que não saibamos mais manter laços a longo pra-
            zo. Mais que uma mera e triste constatação, é um aler-
            ta – não apenas as relações amorosas e os vínculos fa-
            miliares são afetados, mas também a capacidade de
            tratar um estranho com humanidade é prejudicada”.
                                                 prejudicada
Interrupção, incoerência, surpresa
          “Essas são as condições comuns da vida humana. Elas se
          tornaram mesmo necessidades reais para muitas pessoas,
          cujas mentes deixaram de ser alimentadas... por outra coi-
          as que não mudanças repentinas e estímulos constante-
          mente renovados... Não podemos mais tolerar o que dura.
          Não sabemos mais fazer com que o tédio dê frutos. Assim,
          toda a questão se reduz a isto: pode a mente humana do-
          minar o que a mente humana criou?” – Paul Valéry.
                                       criou?

          Se essas tendências entrelaçadas se desenvolvessem sem
          freios, homens e mulheres seriam reformulados no padrão
          da “toupeira eletrônica” – a orgulhosa invenção dos tem-
                       eletrônica
          pos pioneiros da cibernética, imediatamente aclamada co-
          mo arauto do porvir: um plugue em castores atarantados
          na desesperada busca de tomadas a que se ligar.
                                                     ligar

          Na individualidade, podemos citar Lewis Carroll: “Agora,
              individualidade
          aqui, veja, é preciso correr o máximo que você puder para
          permanecer no mesmo lugar. Se quiser ir a algum outro lu-
          gar, deve correr pelo menos duas vezes mais depressa do
          que isso!”.
               isso!

          Há não mais de 50 anos, a disputa sobre a essência dos
          prognósticos populares, sobre o que se deveria temer e
          que tipos de horrores o futuro estava fadado a trazer, se
          não fosse parado a tempo, se travava entre o Brave New
          World, de Aldous Huxley, e o 1984, de George Orwell.
          World                        1984
Ser leve e líquido
  “Fluidez” é a qualidade dos líquidos e ga-
  ses. Sendo uma variedade dos fluidos, têm
  suas “moléculas mantidas num arranjo
  ordenado que atinge poucos diâmetros
  moleculares”. Os líquidos, diferentemente
  dos sólidos, não mantém sua forma com
  facilidade. Em relação aos tempos atuais,
  ditos “modernos”, a situação presente e-
  mergiu do derretimento radical dos grilhões
  e das algemas que, certo ou errado, eram
  suspeitos de limitar a liberdade individual
  de escolher e de agir.

  A rigidez da ordem é o artefato e o sedi-
  mento da liberdade dos agentes hu-
  manos. O que está acontecendo hoje é a
  redistribuição e realocação dos “poderes
  de derretimento” da modernidade..
Sobre a vida num mundo líquido moderno
             “Vida líquida” e “Modernidade líquida”:
             estão intimamente ligadas. “Vida líquida” é
             uma forma de vida que tende a ser levada
             adiante numa sociedade líquido-moderna.

             “Líquido-moderna” é uma sociedade em
             que as condições sob as quais agem seus
             membros mudam num tempo mais curto do
             que aquele necessário para a consoli-
             dação, em hábitos e rotinas, das formas de
             agir. A liquidez da vida e da sociedade
             se alimentam e se revigoram mutuamente.

             A vida líquida, como a sociedade líquido-
             moderna, não pode manter a forma ou
             permanecer por muito tempo. As realiza-
             ções individuais não podem solidificar-se
             em posses permanentes, porque, em um
             piscar de olhos, ativos se tornam passivos.
O que é e o que significa uma família, hoje em dia?
                  É claro que há crianças, meus filhos, nos-
                  sos filhos. Mas, mesmo a paternidade e a
                  maternidade, o núcleo da vida familiar, es-
                  tão começando a se desintegrar no divór-
                  cio – avós e avôs são incluídos e excluí-
                  dos sem meios de participar nas decisões
                  de seus filhos e filhas. Do ponto de vista de
                  seus netos, o significado das avós e avôs
                  tem que ser determinado por decisões e
                  escolhas individuais.

                  Configurações, constelações, padrões de
                  dependência e interação – tudo isso foi
                  posto de lado a “derreter no cadinho”,
                  para ser depois, novamente, moldado e re-
                  feito. Essa foi a fase de “quebrar a forma”
                  na história da modernidade inerentemente
                  transgressiva, rompedora de fronteiras e
                  capaz de tudo desmoronar.
Modernidade fluida
  Seria imprudente negar, ou mesmo subes-
  timar, a profunda mudança que o advento
  da “modernidade fluida” produziu na con-
  dição humana: necessidade de repensar
  velhos conceitos, que, hoje, são como
  zumbis ou mortos-vivos.

  A modernidade significa: “a diferença faz
  a diferença”, como atributo crucial que
  todas as demais características seguem.

  A modernidade começa quando o espaço
  e o tempo são separados na prática da
  vida e são teorizados como categorias
  distintas e independentes da estratégia e
  da ação.

  Na modernidade, o tempo tem história –
  por causa de sua “capacidade de carga”,
  perpetuamente em expansão.
A ideia de velocidade e aceleração
          A ideia de velocidade e aceleração, em
          relação ao tempo-espaço, supõe a varia-
          bilidade e, dificilmente, teria significado se
          não fosse uma relação variável.

          Quando a distância percorrida numa unida-
          de de tempo passou a depender da tec-
          nologia, de meios artificiais de transporte,
          todos os limites à velocidade do movimen-
          to, existentes ou herdados, poderiam, em
          princípio, ser transgredidos.

          A desintegração da rede social, a derroca-
          da das agências efetivas de ação coletiva,
          é recebida com grande ansiedade e la-
          mentada como efeito “colateral”, não
          previsto da nova leveza e fluidez do poder
          cada vez mais móvel, escorregadio, evasi-
          vo e fugitivo.
Desintegração social
   A desintegração social é tanto uma con-
   dição quanto um resultado da nova técni-
   ca do poder, que tem como ferramentas
   principais: o desengajamento e a arte da
   fuga. Para que o poder tenha liberdade de
   fluir, o mundo deve estar livre de cercas,
   barreiras, fronteiras fortificadas e barri-
   cadas.

   Qualquer rede densa de laços sociais e,
   em particular, esteja territorialmente enrai-
   zada, é um obstáculo a ser eliminado.

   Os poderes globais se inclinam a desman-
   telar tais redes, em proveito de sua contí-
   nua e crescente fluidez – principal fonte de
   sua força e garantia de sua invencibilidade.
   Esse derrocar, a fragilidade, o quebradiço,
   são o imediato dos laços e redes humanos.
Sozinhos no meio da multidão
       O prof. Jonathan Zimmerman, da New York University, ob-
       servou que: três entre quatro adolescentes dos EUA gas-
       tam todos os minutos de seu tempo útil em bate-papos no
       Facebook ou no MySpace.
                       MySpace

       É possível citar muitas razões para conceber a solidão co-
       mo uma situação extremamente incômoda, ameaçadora e
       aterrorizante. Esquecidas ou jamais aprendidas as habili-
       dades da interação face a face, tudo ou quase tudo que se
       poderia lamentar como insuficiência da conexão virtual on-
       line, foi saldado como vantajoso. O que o Facebook, o
       MySpace e similares ofereciam foi recebido, alegremente,
       como o melhor dos mundos.

       Para começo de conversa, nunca mais precisaremos estar
       sós. O dia inteiro, sete dias por semana, basta apertar um
       botão para fazer aparecer uma companhia do meio de uma
       coleção de solitários.
                   solitários

       Se você está sempre “conectado”, pode ser que nunca es-
       teja verdadeira e completamente só. Se nunca está só, em-
       tão, segundo Zimmerman: “Tem menos chance de ler um
       livro por prazer, de desenhar um retrato, de contemplar a
       paisagem pela janela e imaginar outros mundos diferen-tes
       do seu. É menos provável que você estabeleça comunica-
       ção com pessoas reais em seu meio imediato. Quem vai
       querer conversar com parentes, quando os amigos estão a
       um clique do teclado? Há cerca de 500 ou mais, no
       Facebook...”.
       Facebook...
On-line, off-line
 Numa vida de contínuas emergências, as relações vir-
 tuais derrotam, facilmente, a “vida real”. As relações
                                      real
 virtuais contam com teclas de “excluir” e de “remover
                                  excluir
 spams”, que protegem contra as consequências incon-
 spams
 venientes – e, principalmente, consumidores de tempo.

 Em sua versão eletrônica, é a quantidade de conexões
 e não sua qualidade que faz toda a diferença – para as
 chances de sucesso ou fracasso.

 Músicas mais ouvidas, camisetas da moda, últimas a-
 venturas das celebridades, festas mais badaladas, fes-
 tivais e eventos comentados – é isso que possibilita
 manter-se “au courant” do que “todo mundo está fa-
                courant
 lando” e das escolhas indispensáveis do momento.
 lando

 A Internet facilita, incentiva e impõe o exercício inces-
 sante da reinvenção – numa extensão inalcançável na
 vida off-line. Essa é uma das explicações para o tempo
 que a “geração eletrônica” gasta no universo virtual: o
                   eletrônica
 tempo gradual e crescente, no mundo virtual, em detri-
 mento do tempo passado no mundo “real” e off-line.

 O mundo do dia-a-dia, onde o jovem tem experiência
 pessoal, está sendo gradual e continuamente trans-
 pessoal
 plantado do espeço off-line para o on-line: “contato”,
 “encontro”, “reunião”, “comunidade” e “amizade”.
Conversas de pais e filhos
      Há uma longa história de incompreensão recí-
      proca entre gerações, entre os “velhos” e os “jo-
      vens”, de consequente desconfiança mútua. Sin-
      tomas desse descompasso já foram percebidos
      em épocas remotas. Essa desconfiança tornou-
      se mais visível em nossa era moderna, marcada
                                    moderna
      por profundas, contínuas e aceleradas mudanças
      nas condições de vida.

      “Mais velhos” temem que “recém-chegados” ao
      mundo acabem estragando e destruindo a “nor-
      malidade” que conhecem e lhes parece con-
      fortável e decente, mas que custaram tanto a
      construir e preservar com carinho.

      Os “mais jovens”, ao contrário, têm uma enorme
      urgência de consertar o que os “mais velhos”
      estragaram.

      O estado de felicidade, otimismo e confiança que
      o jovem pensava ser o estado “natural” do mun-
      do, pode não durar muito tempo.
Sexo virtual
Emily Dubberley, autora de Brief Encounters: The
Women’s Guide to Casual Sex, escreveu que, hoje: “Obter
                          Sex
sexo é como pedir pizza... Você conecta-se à Internet e
encomen-da genitália”. Não há mais necessidade de
               genitália
flertar, empe-nhar energias para obter aprovação do(a)
parceiro(a), nem merecer e conquistar o consentimento do
outro – é dispen-sável insinuar-se aos olhos dele(a) e
esperar um tempo, para que todos esforços deem
resultados.

Não há ganhos nem perdas. O sexo pela Internet não é ex-
                     perdas
ceção a essa regra melancólica. Os ganhos são:
- Conveniência: redução do esforço a um mínimo;
  Conveniência
- Velocidade: encurtamento da distância desejo-satisfação;
  Velocidade
- Garantia contra as consequências: nem sempre seguem
                      consequências
o roteiro estabelecido e desejado.

A publicidade de um site que vende sexo rápido e seguro
(“sexo sem compromisso”) e se vangloria de ter 2,5 mi-
lhões de assinantes, diz: “Encontre parceiros sexuais de
verdade esta noite mesmo!” Outro site, especializado em
                     mesmo!
satisfazer o espírito aventureiro de parte do público gay,
diz: “O que você quiser, quando quiser!”.
                                 quiser!

A sabedoria popular antiga e atemporal adverte-nos que:
“Não se deve contar com os ovos antes de serem postos”.
                                                postos
Ganhou-se em quantidade o que se perdeu em qualidade.
                                               qualidade
Escolher seu parceiro sexual num catálogo de traços
pecu-liares e usos desejáveis, perpetua o mito que o ato
Como fazem os pássaros
     “Twitter” (gorjear) é o que os pássaros fazem quando
      Twitter
     tweet (gorjeiam). Não sei se Jack Dorsey (criador do
     Twitter, em 2006), quando era estudante universitário,
     Twitter
     inspirou-se ou não no hábito milenar dos pássaros.

     Os 55 milhões de visitantes mensais, do Twitter, parecem
                                              Twitter
     ter seguido esse hábito – sabedores disso ou não.

     “Twitter é um serviço para a comunicação entre amigos,
     parentes e colegas de trabalho, pela troca rápida de res-
     postas a uma pergunta: ‘O que você está fazendo?’ ”. Con-
                                               fazendo?
     cisas e curtas – como a melodia do gorjeio do pássaro –
     nunca excedem 140 caracteres: “Estou comendo pizza 4
     queijos”, “Estou olhando pela janela” ou “Morto de tédio”.
     queijos                       janela               tédio

     Não há importância saber porque fazemos tal coisa, o que
     estamos pensando, desejando, o que nos alegra ou entris-
     tece, ou outras razões que nos inspiraram a usar o Twitter,
     além de manifestar nossa presença.
                               presença

     Depois do Twitter, a “prova da existência” de Descartes:
                 Twitter
     “Penso, logo existo”, tem sido substituída pela versão a-
                   existo
     tualizada: “Sou visto, logo existo”.
                                 existo

     O padrão é estabelecido por celebridades: “A celebridade
     é uma pessoa famosa por ser famosa”. O Twitter é para
                                   famosa
     nós, pessoas comuns: “O substituto da igualdade para os
     destituídos”.
     destituídos
Consumismo é mais que consumo
        Todos nós somos consumidores, é óbvio... Em-
        quanto vivermos. Não pode ser de outro modo,
        porque, se pararmos de consumir, morremos. A
        única dúvida é quantos dias vai du-rar o des-
        fecho fatal.

        O consumo – “comer”, “ingerir” (líquido ou
        comi-da), “gastar”, “dilapidar”, “exaurir” – é uma
        ne-cessidade. O “consumismo”, a tendência a
        situar a preocupação com o consumo no centro
        de to-dos os demais focos de interesse e quase
        sem-pre como aquilo que distingue o foco último
        des-ses interesses, não é. O consumismo é um
        pro-duto social e não o veredicto inegociável da
        evolução biológica.
                  biológica

        Entendendo a questão do consumo, vemos a 1ª
        mensagem do Pres. George W. Bush aos ameri-
        canos, chocados e estupefatos, diante da visão
        do desmoronamento das Torres Gêmeas – em-
        blemáticas da supremacia mundial dos EUA – a-
        travessadas por aviões pilotados por terroristas:
        “Voltem às compras!”. Mensagem: “Americanos,
                   compras!
        retornem à vida normal...” (?).
                        normal...
O falso alvorecer da liberdade

        Vida à crédito: as empresa de crédito vivem
               crédito
        dos lucros gerados pelos tomadores de em-
        préstimos; os que resistem a viver de crédi-
        to e se recusam a pedir dinheiro empresta-
        do, não têm para elas qualquer utilidade.

        Já as pessoas que se endividam, pesada-
        mente, e contraem empréstimos “acima de
        suas posses”, são recebidas com efusão –
        são essas as fontes constantes de lucro das
        empresas de crédito, porque as pessoas se
        mantém como eternas pagadoras de juros.

        Uma vez que o jovem se inicia nessa roda-
        viva de “viver de empréstimos”, o hábito de
                          empréstimos
        pedir novos financiamentos para pagar o
        anterior parece-lhe, perfeitamente, normal.
        Na realidade, ele entrou num círculo
        vicioso: esses círculos não podem ser
        desfeitos, so-mente cortados.
O fenômeno Barack Obama
     Obama teve o cuidado de não se candidatar ao governo em
     nome das massas “oprimidas e subjugadas”, que, exata-
     mente, por essa razão, são consideradas inferiores e, cuja
     inépcia e infâmia, forçada e esteriotipada, se transmitiria
     ao candidato graças à sua herança étnica e racial.

     Obama também não chegou ao poder impulsionado pela
     onda de rebeliões lideradas pelos “oprimidos e subjuga-
     dos”, ou pelo “movimento político ou social” do qual fosse
     porta-voz, representante e vingador.

     A intenção do êxito/ascensão foi provar que indivíduos
     provenientes de categorias oprimidas e discriminadas pos-
     suem qualidades que “sobrepujam” sua participação numa
     categoria coletiva da inferioridade.

     O fenômeno pode ser entendido como uma reafirmação a-
     berrante desse pressuposto: eis aqui um indvíduo que,
     quase no estilo do Barão de Münchausen, subiu, por seus
     próprios esforços, com seu talento e forças individuais, e
     não graças a participação num grupo étnico ou racial.

     Os negros e latinos não ligados à elite estão perdendo ter-
     reno, significativamente, à medida que suas casas e seus
     empregos lhes escapam das mãos, em taxa muito mais al-
     ta que no caso dos brancos. Até agora, Obama tem reluta-
     do em adotar políticas específicas orientadas para superar
     essa distância crescente
Fantasmas de Ano-Novo: do que passou e dos que virão
                   Ano-Novo? O que celebramos na véspera do Ano-Novo, no
                   Ano-Novo
                   1º dia do ano e no momento mágico separando as 2 datas,
                   aquela meia-noite diferente das outras do ano que acaba e
                   é diferente das que estão por vir, no ano que chega?

                   Pergunta difícil! 2 dias – 31/12 e 1º/01 – são semelhantes,
                   indistinguíveis, com 24 horas ou 1440 minutos cada um,
                   separados pela distância que não é nem 1s. maior que a
                   que desune quaisquer outros dias consecutivos.

                   O que existe para celebrar no dia 1º? Nada demais, exceto
                   a sensação de ter cumprido uma coisa que sentimos ne-
                   cessidade de cumprir: a sensação de fechar um capítulo e
                   abrir outro, talvez completamente diferente do anterior; a
                   sensação de virar a página de velhos problemas e preo-
                   cupações, coisas que já são parte do passado, consolida-
                   das demais para se mexer nelas agora, melhor enterrá-las
                   ou esquecê-las; também, um sentimento de começar um
                   novo tempo diferente do que passou – um futuro ainda ten-
                   ro, flexível e obediente à nossa vontade, um tempo no qual
                   nada ainda se perdeu e tudo ainda está por conquistar.
                                                               conquistar

                   Celebramos a possibilidade de minimizar perdas e come-
                   çar de novo. O Ano-Novo é a festa anual da ressurreição
                          novo
                   das esperanças. Todos sabem o que nossas resoluções
                        esperanças
                   deveriam conter: a última hora para tomá-las e sustentá-
                   las em bons e maus momentos. Estes são meus votos de
                                       momentos
                   Ano-Novo para vocês, para os meus e os vossos filhos e
                   netos. E, para mim mesmo!
Obsolescência e vida precária
        As condições de ação e as estratégias de reação envelhe-
        cem rapidamente e se tornam obsoletas, antes dos atores
        terem uma chance de aprendê-las efetivamente.

        Aprender com a experiência, a fim de se basear em movi-
        mentos táticos empregados com sucesso no passado, é
        pouco recomendável: testes anteriores, quase sempre, não
        podem dar conta das rápidas e quase imprevistas mudan-
        ças de circunstâncias. Prever tendências futuras, a partir
               circunstâncias
        de eventos passados, torna-se cada vez mais arriscado e
        enganoso. É cada vez mais difícil fazer cálculos exatos,
        uma vez que os prognósticos seguros são inimagináveis:
        a maioria das variáveis das equações (se não todas) é
        desconhecida e nenhuma estimativa de suas possíveis
        tendências pode ser considerada plena e verdadeiramente
        confiável.
        confiável

        Em suma: a vida líquida é uma vida precária, vivida em
        condições de incerteza constante. As preocupações mais
        intensas e obstinadas, que assombram este tipo de vida,
        são: os temores de ser pego tirando uma soneca, não con-
        seguir acompanhar a rapidez dos eventos, ficar para trás,
        deixar passar as datas de vencimento, ficar sobrecarrega-
        do de bens agora indesejáveis, perder o momento que pe-
        de mudança e mudar de rumo antes de tomar um caminho
        sem volta. A vida líquida é uma sucessão de reinícios,
             volta
        onde os finais rápidos e indolores tendem a ser momentos
        mais desafiadores e as dores de cabeça mais inquietantes.
Como escapar da crise?
     Um leitor de La Repubblica, David Bernardi, perguntou o
                      Repubblica
     que podemos fazer para escapar da situação em que nos
     encontramos, após a crise do crédito, e como evitar as
     consequências. Como nos comportar e viver? Quais pos-
     sibilidades de que outras pessoas sigam o bom exemplo?

     Nossa confiança nas estratégias de vida, modos de agir,
     padrões de sucesso e ideal de felicidade que, nos últimos
     anos, nos disseram que valia a pena seguir, foi abalado e
     perdeu parte de sua autoridade e poder de atração. Como
     observou Mark Furlong, da La Trove University, Michigan:
     “Acabou, foi tudo ralo abaixo...”.
                            abaixo...

     “Os melhores e brilhantes” e “os caras mais inteligentes
                        brilhantes
     da turma”, fizeram tudo, espetacularmente, errado. Haverá
         turma                                   errado
     um caminho de volta ao passado – caminhos para percor-
     rer na vida real, como nos filmes de Hollywood?

     Que depressão? Reação à perda de ilusões e à evaporação
     de sonhos, sentimento de que o mundo ao redor “está
     indo para o brejo”, nos levando junto. Não podemos fazer
                 brejo
     gran-de coisa para resistir ao fracasso ou mudar sua
     direção.

     O terremoto que afetou o crédito e sacudiu o mundo, após
     o ataque terrorista ao World Trade Center, talvez venha a
     ter efeitos similares. Segundo Mark Furlong, é a “militariza-
     ção do eu”. É o que vão fazer os produtores e comercian-
              eu
     tes interessados em capitalizar a catástrofe, transforman-
Modernidade, Holocausto e Estratégias de Guerra
            Robert Greene, em “33 Estratégias de Guerra”, temos:
                                                 Guerra

            PARTE 1: GUERRA AUTODIRIGIDA: Estratégias:
            1) Polaridade: declare guerra a seus inimigos.
            2) Guerrilha mental: não combata a guerra que já passou.
            3) Contrapeso: não perca a presença de espírito.
            4) Zona de morte: crie uma sensação de urgência e desespero.

            PARTE 2: GUERRA ORGANIZACIONAL (de equipe): Estratégias:
            5) Comando-e-controle: evite armadilha do pensamento em grupo.
            6) Caos controlado: segmente suas forças.
            7) Levantar o moral: transforma sua guerra em uma cruzada.

            PARTE 3: GUERRA DEFENSIVA: Estratégias:
            8) Economia perfeita: escolha suas batalhas com cuidado.
            9) Contra-ataque: vire a mesa.
            10) Dissuasão: crie uma presença ameaçadora.
            11) Não compromisso: troque espaço por tempo.

            PARTE 4: GUERRA OFENSIVA: Estratégias:
            12) A grande estratégia: perca batalhas, mas ganhe a guerra.
            13) Inteligência: conheça seu inimigo.
            14) Blitzkrieg: vença a resistência com movimentos imprevisíveis.
            15) Forçando estratégias: controle a dinâmica.
            16) Centro de gravidade: atinja-os onde dói.
            17) Dividir-e-conquistar: derrote-o em detalhes.
Modernidade, Holocausto e Estratégias de Guerra
            18) Crucial: exponha/ataque o lado frágil dos adversários.
            19) Aniquilação: cerque o inimigo.
            20) Amadurecimento-para-a-foice: manobre-os em direção à
            fraqueza.
            21) Guerra diplomática: negocie enquanto avança.
            22) Saída: saiba como terminar as coisas.

            PARTE 5: GUERRA (SUJA) NÃO CONVENCIONAL: Estra-tégias:
            23) Percepções erradas: teça uma mescla imperceptível de fato e
            de ficção.
            24) Ordinário-extraordinário: o mínimo de expectativas.
            25) Justa: ocupe o terreno elevado da moral.
            26) Vazio: negue-lhes alvos.
            27) Aliança: faça de conta que está trabalhando pelos inte-resses
            alheios, enquanto promove os seus.
            28) Manobra para ganhar vantagem: dê a seus inimigos corda
            para se enforcarem.
            29) Fait accompli: morda aos bocadinhos.
            30) Comunicação: penetre em suas mentes.
            31) Fronte-interior: destrua de dentro para fora.
            32) Agressão passiva: domine enquanto parece se submeter.
            33) Reação em cadeia: semeie incerteza e pânico com atos de
            terror.

            “A vida do homem na Terra é uma guerra.” – Jó, 7:1.
“As 22 Consagradas Leis do Marketing”
            Com Al Ries & Jack Trout, temos:
            1) A Lei da Liderança.
            2) A Lei da Categoria.
            3) A Lei da Mente.
            4) A Lei da Percepção.
            5) A Lei do Foco.
            6) A Lei da Exclusividade.
            7) A Lei da Escada.
            8) A Lei da Dualidade.
            9) A Lei do Oposto.
            10) A Lei da Divisão 40.
            11) A Lei da Perspectiva.
            12) A Lei da Extensão de Linha.
            13) A Lei do Sacrifício.
            14) A Lei de Atributos.
            15) A Lei da Sinceridade.
            16) A Lei da Singularidade.
            17) A Lei da Imprevisibilidade.
            18) A Lei do Sucesso.
            19) A Lei do Fracasso.
            20) A Lei do Alarde.
            21) A Lei da Aceleração.
            22) A Lei de Recursos.
“The Power of Foursquare”, de Carmine Gallo
               7 innovative ways to get your customers to
               Check In Wherever They Are.

               1) Connect your Brand.
               2) Connection Superstars.
               3) Harness New Fans.
               4) Newbie Ringleaders.
               5) Engage your Followers.
               6) Superusers.
               7) Create Rewards.
               8) Super Mayors.
               9) Knock Out the Competition.
               10) Swarm Masters.
               11) Incentive your Customers.
               12) Local Heroes.
               13) Never Stop Entertaining.
               14) Crunked Kings.
               15) 10 Pitfalls to Avoid.
               16) Foursquare Founders in their Own Words: “Don’t
               let people tell you that your ideas can’t work.” –
                                                         work.
               Dennis Crowley, Cofounder, foursquare.
A ambivalência da modernidade
        E, Polo disse: “O inferno dos vivos não é algo que
        será; se existe, é aquele que já está aqui, o in-
        ferno no qual vivemos todos os dias, que forma-
        mos ao estar juntos. Existem duas maneiras de
        não sofrer: (1) É fácil para a maioria das pessoas:
        aceitar o inferno e tornar-se parte dele até deixar
        de percebê-lo; (2) É arriscada: exige atenção e
        aprendizagem contínuas. Tentar saber reconhe-
        cer quem e o que, no meio do inferno, não é in-
        ferno, e preservá-lo, abrir espaço para ele”. Italo
                                                   ele
        Calvino, em As Cidades Invisíveis.

        “Era da pós-modernidade”: aquela em que a postu-
        ra pós-moderna veio a se conhecer e “conhecer-se”
        significa perceber que o trabalho crítico não tem limi-
        tes e não poderia jamais alcançar seu ponto termi-
        nal – o “projeto da modernidade” não está apenas
        “inacabado”, mas é inacabável e essa “inacababili-
        dade” constitui a essência da era moderna.
        dade

        Em outras palavras, o que o Criador determinou foi a
        indeterminação humana, não a autossuficiência.
                         humana           autossuficiência
        A modernidade é um longo e contínuo esforço para
        chegar a essa autossuficiência.
                      autossuficiência
A Era do Crescimento Exponencial, por Ray Kurzweil
                  O futurista, inventor e empreendedor americano convoca
                  gestores e empresas a preparar-se para o cenário de uma
                  economia explosiva, com um sistema de produção e uma
                  força de trabalho reinventados pela tecnologia acessível.

                  A descentralização é característica do novo cenário, no
                  mundo moderno. A revolução tecnológica ocorrerá também
                  nos países em desenvolvimento. Creio que nem tudo terá
                  patente, haverá muitas tecnologias de código aberto tam-
                  bém, em alimentação, vestuário, etc.

                  A maior das inovações não fracassa por falta de P&D ou
                  modelo de negócio: elas poderiam vingar se seu timing es-
                  tivesse certo.

                  No século 21, não teremos 100 anos de progresso, mas 20
                  mil, por conta do crescimento exponencial.

                  Ray Kurzweil fundou a Singularity University (SU), dentro
                  do Campus da NASA, em Mountain View, no Vale do
                  Silício, Califórnia. Lá, ele auxilia na criação do futuro.

                  A avatar de computador, Ramona – fusão de Ray com
                  Monalisa, – inspirou o filme Simone, com Al Pacino. Agora,
                  estrela sua própria película no cinema: “The Singularity is
                  Near”. Conheça mais, em http://www.kurzweilai.net.
“United Breaks Guitars”: A United quebra violões
                  Ilustrando o Mundo Líquido Moderno, citado por
                                                   Moderno
                  Zigmunt Bauman. O consumidor não aceita um "não"
                  como resposta e usa sua inteligência e novas tecnolo-
                  gias para expressar seu sentimento. Dave Carroll teve
                  seu violão danificado durante um vôo da United Airlines
                  e usou sua habilidade de músico para expressar sua in-
                  dignação com a forma como foi tratado pela United. A
                  a-titude se transformou num hit da Internet. Você
                  também pode fazer valer seus direitos! O vídeo pode
                  ser visto em: http://goo.gl/Mble: 463.373 de acessos
                  para o vídeo legendado e 11.194.882 de acessos para
                  o       vídeo       origi-nal     (inglês)!    Acesse
                  http://www.davecarrollmusic.com.
Para ler, estudar e pesquisar – “de forma circular”:

                   50 Livros da Biblioteca Básica de Marketing Digital
                   (texto adaptado): http://goo.gl/nW6eV

                   Marketing na Era Digital, da Martha Gabriel:
                   http://www.slideshare.net/marthagabriel/marketing-na-era-digital-po

                   Google: Nossa Filosofia – Dez verdades em que
                   acreditamos: http://goo.gl/KkJeE

                   Download do livro-beta colaborativo: Para entender a Internet
Mudanças rápidas à vista...




        “Um clique só não basta: Ser a empresa mais
        focada no cliente da face da Terra, onde as
        pessoas possam encontrar e descobrir tudo
        o que querem comprar online.” – Jeff Bezos,
        missão da Amazon.com.
... sempre para melhor! 




         “Mercados são conversações, paranóia aca-
         ba com elas e a comunidade do discurso é
         o mercado.” – “95 Theses”, em “The
         Cluetrain Manifesto: The End of Business as
         Usual”.
Consegue perceber o grau da mudança?




           Branding, Inovação, Inteligência de Mer-
           cado, Estratégias e Reposicionamento,
           Planejamento e Marketing.
O local virtual fundindo-se ao local físico...




                Bill Gates: “Kurzweil oferece um olhar
                para um futuro no qual as capacidades
                do computador e da espécie que o criou
                ficarão mais próximas uma da outra”.
                                               outra
Relatividade Tempo-Espaço




            “Quando se patina sobre o gelo fino, a
            segurança está na velocidade.” – Ralph
            Waldo Emerson, Sobre a prudência.
Sem a intenção de colocar um “ponto final”!




                  "Concentre-se nos pontos fortes, reconheça
                  as fraquezas, agarre as oportunidades e
                  proteja-se contra as ameaças." - Sun Tzu,
                  500 a.C.
"Como a Internet pode Mudar o Mundo Líquido“: 18.01.2012

                     Sérgio Costa Taldo
                     Engenheiro Mecânico, formado na UCP, em dez/1986, com
                     especialização em Engª Térmica e Engª de Produção.
                     Experiência de 9 anos, em revisão de turbinas de avião
                     (turbinas GE/CFMI), nas empresas GE CELMA e GE
                     VARIG. Possui um SOHO - Small Office Home Office,
                     sendo Consultor em Tecnologia da Informação e Internet,
                     desde 2000. Realizou os Cursos de Extensão: (1)-
                     Marketing Digital, com Carol Hoffmann, na UCP, no período
                     de abril/maio, 2011 (36 horas/aula); (2) Os 8Ps do
                     Marketing Digital, com Conrado Adolpho, no Rio de
                     Janeiro, em 01-02.07.2011 (14 horas presenciais e 16
                     horas online). É um Consultor Certificado 8Ps do Marketing
                     Digital (Turma 2 – RJ); (3) Curso Marketing na Era Digital,
                     com Martha Gabriel (em São Paulo, em 18-19.11.2011).

                     Também podemos nos encontrar aqui
                     Blog: aconscienciaeabusca.blogspot.com
                     Facebook: facebook.com/sergiotaldo
                     Twitter: twitter.com/sergiotaldo
                     Google+: gplus.to/sergiotaldo
                     Slideshare: slideshare.net/sergiocostataldo
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                     YouTube: youtube.com/sergiocostataldo1
                     Para trocar informações: staldo@uol.com.br
                     Obrigado pela sua presença e participação! 

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Minicurso: Como a Internet pode mudar o Mundo Líquido

  • 1. “Como a Internet pode Mudar o Mundo Líquido”: 08.05.2012 Sérgio Costa Taldo Engenheiro Mecânico, formado na UCP, em dez/1986, com especialização em Engª Térmica e Engª de Produção. Experiência de 9 anos, em revisão de turbinas de avião (turbinas GE/CFMI), nas empresas GE CELMA e GE VARIG. Possui um SOHO - Small Office Home Office, sendo Consultor em Tecnologia da Informação e Internet, desde 2000. Realizou os Cursos de Extensão: (1)- Marketing Digital, com Carol Hoffmann, na UCP, no período de abril/maio, 2011 (36 horas/aula); (2) Os 8Ps do Marketing Digital, com Conrado Adolpho, no Rio de Janeiro, em 01-02.07.2011 (14 horas presenciais e 16 horas online). É um Consultor Certificado 8Ps do Marketing Digital (Turma 2 – RJ); (3) Curso Marketing na Era Digital, com Martha Gabriel (em São Paulo, em 18-19.11.2011). Também podemos nos encontrar aqui: Blog: aconscienciaeabusca.blogspot.com Facebook: facebook.com/sergiotaldo Twitter: twitter.com/sergiotaldo Google+: gplus.to/sergiotaldo Slideshare: slideshare.net/sergiocostataldo Foursquare: foursquare.com/sergiotaldo LinkedIn: br.linkedin.com/in/sergiocostataldo YouTube: youtube.com/sergiocostataldo1 Para trocar informações: staldo@uol.com.br
  • 2. Livro: “Como a Web transforma o Mundo” Como a Web Transforma o Mundo? A Alquimia das Multidões. Aproximadamente 1,6 bilhão de pessoas no mundo utilizam a Internet, alguns destes são participantes da revolução da troca de infor- mações. Estes usuários que navegam de modo simples em sites, hoje, compram on-line, procuram sua alma gêmea, trocam e-mails e criam grupos. Por meio de entrevistas com especialistas na área, este livro mostra como esse movimento participativo, o qual chamam de Alquimia das Multidões, está transformando o modo de se pensar o mundo. Autores: Francis Pisani e Dominique Piotet.
  • 3. Zygmunt Bauman: 44 Cartas do Mundo Líquido Moderno Twitter, iPod, Facebook, sexo virtual, cele- bridades, moda, cartões de crédito, indús- tria cosmética, remédios, crise da educa- ção, filmes, livros, Barack Obama, telefo- nes celulares, proliferação de doenças ner- vosas, solidão e isolamento, terceirização do trabalho – estes são alguns dos temas que marcam o itinerário da viagem de Zygmunt Bauman pelo mundo líquido moderno. Ao longo do caminho, nos envia cartas es- clarecedoras sobre nossa condição atual, alertando para que não nos percamos nos meandros criados pela sociedade de con- sumidores e, sobretudo, para que resista- mos ao “canto da sereia” do apelo à indi- vidualização.
  • 4. Obras de Zigmunt Bauman 1) 44 Cartas do Mundo Líquido Moderno. 2) Amor Líquido. 3) Aprendendo a Pensar com a Sociologia. 4) A Arte da Vida. 5) Bauman sobre Bauman. 6) Capitalismo Parasitário. 7) Comunidade. 8) Confiança e Medo na Cidade. 9) Em Busca da Política. 10) Europa. 11) Globalização: As Consequências Humanas. 12) Identidade. 13) Legisladores e Intérpretes. 14) O Mal-estar da Pós-modernidade. 15) Vida para Consumo. 16) Medo Líquido. 17) Modernidade e Ambivalência. 18) Tempos Líquidos. 19) Modernidade e Holocausto. 20) Vida à Crédito. 21) Vida em Fragmentos. 22) Modernidade Líquida. 23)A Sociedade Individualizada. 24) Vida Líquida. 25) Vidas Desperdiçadas. Zygmunt Bauman nasceu na Polônia e mora na Inglaterra, des- de 1971. Professor emérito das universidades de Varsóvia e Leeds, é autor de vasta obra que analisa as transformações socioculturais e políticas de nosso tempo.
  • 5. Historiando... Zigmunt Bauman foi convidado (2008), pela revista italiana La Repubblica delle Donne, para escrever cartas comen- tando aspectos do que chama de “mundo moderno”. Por quase dois anos, publicou, quinzenalmente, sua contribui- ção – temas atuais da cultura, política e cotidiano. No mundo líquido moderno, em que padecemos de exces- so de informações, como filtrar as notícias que importam em meio a tanto lixo inútil? Como captar mensagens sig- nificativas entre o alarido sem nexo? Como nosso mundo líquido está em constante movimento, somos sempre ar- rastados em suas ondas. Poucos eventos escapam ao olhar atento de Bauman. Sur- preende a capacidade que ele tem de descobrir significa- dos sob atos simples – uma chamada no smartphone, a lis-ta de gastos do cartão de crédito, a exposição de uma foto no Facebook, um outdoor, o relacionamento nas redes so-ciais. Encontra-se aqui a aflição do homem no mundo líqui-do: um indivíduo em busca de sua identidade. Disso tudo, restam um alerta e uma mensagem: se não re- sistirmos à sociedade de consumidores, se nos fecharmos no individualismo imposto, só cabe nos preparar para nos- sa biodegradação e reciclagem. Apenas juntos poderemos travar essa luta contra os “males sociais” – do contrário, perderemos...
  • 6. Sobre escrever cartas... de um Mundo Líquido Moderno! Cartas que vêm do “Mundo Líquido Moderno”: o mundo Moderno que eu, o autor das missivas, e vocês, possíveis, prová- veis, esperados leitores, compartilhamos. O mundo que chamo de “líquido”, porque, como todos os líquido líquidos, ele jamais se imobiliza nem conserva sua forma por muito tempo. Tudo ou quase tudo está sempre em um- dança: as modas que seguimos e os objetos que desper- tam nossa atenção – uma atenção, aliás, em constante mu- dança de foco, que hoje se afasta das coisas e dos aconte- cimentos que nos atraíam ontem, que amanhã se distancia-rá das coisas e dos acontecimentos que nos instigam hoje; as coisas que sonhamos e que tememos, aquelas que de-sejamos e odiamos, as que nos enchem de esperanças e as que nos enchem de aflição. As circunstâncias que nos cercam – oportunidades de ale- gria e ameaças de novos sofrimentos – fluem ou flutuam no ar, vêm, voltam e mudam de lugar. Fazem isso com ta- manha rapidez e agilidade, que não conseguimos tomar uma providência sensata e eficaz, para direcioná-las, para conservá-las ou interceptá-las. Para resumir a história: nosso mundo líquido moderno sempre nos surpreende; o que hoje parede correto e apro- priado, amanhã, pode muito bem se tornar fútil, fantasioso ou lamentavelmente equivocado. Todos precisamos ser, como diz a palavra da moda: “Flexíveis”. “Flexíveis”
  • 7. Ainda escrevendo cartas... Ansiamos por mais informações sobre o que ocorre e o que poderá ocorrer. Felizmente, dispomos hoje de algo Felizmente que nossos pais nunca puderam imaginar: a Internet e a Web Mundial, as “autoestradas de informação” que nos Mundial informação conec-tam, de imediato, “em tempo real”, a todo e real qualquer canto remoto da Terra. E, tudo isso dentro de pequenos celulares ou iPods, que carregamos conosco no bolso, dia e noite, para onde quer que nos desloquemos. Felizmente? Bem, talvez nem tanto, pois o pesadelo da Felizmente informação insuficiente que fez nossos pais sofrerem foi substituído pelo pesadelo ainda mais terrível da enxurrada de informação, que ameaça nos afogar, nos impede de na- dar ou mergulhar – coisas diferentes de flutuar ou surfar. Na balbúrdia de opiniões/sugestões contraditórias, parece que nos falta uma máquina de debulhar, para separar o debulhar joio do trigo, na montanha de mentiras, ilusões, refugo e lixo. Walter Benjamin, filósofo com um olhar especialmente ar- guto para qualquer indício de lógica e sistemática, nas ter- pidações culturais em aparência mais difusas e aleatórias, costumava distinguir dois tipos de narrativa: as histórias de marinheiro e as histórias de camponês. camponês As 1ªs são narrativas de ações bizarras e inauditas, que se passam em lugares distantes. As 2ªs são narrativas de a- contecimentos próximos, familiares e tarefas cotidianas.
  • 8. + Zigmunt Bauman! As histórias de marinheiro falam de monstros, feiticeiros, cavaleiros galantes e cruéis malfeitores. As histórias de camponês mostram tarefas da terra e da lavoura e de casa. Estas últimas, aparentemente familiares, nos dão a sensa- familiares ção ilusória de as conhecermos bem e de confiarmos que nada de novo há a aprender com elas – consequência de serem esses eventos próximos demais de nossos olhos, para podermos enxergá-los com a devida nitidez. Hoje, marinheiros não têm mais o monopólio de visitar ter- ras estranhas. Num mundo globalizado, onde lugar algum está de fato isolado e a salvo do impacto de qualquer outro lugar, deve ser difícil até distinguir as histórias narradas por um camponês daquelas contadas por um marinheiro. marinheiro Se quisermos tornar, verdadeiramente, familiares coisas que parecem familiares, é preciso antes de mais nada fazê- las estranhas. A missão é bem difícil. O sucesso não é ga- estranhas rantido, e o êxito completo, para dizer o mínimo, é bastante duvidoso. Por que, exatamente, 44 cartas? Será que a escolha desse número tem um significado especial, ou é fruto do acaso, de uma decisão arbitrária, de uma escolha aleatória? Adam Mickiewicz, maior poeta romântico polonês, evocou uma fi- gura misteriosa, mistura ou híbrido de embaixador da liber-dade, seu porta-voz e procurador-legal, de um lado, e go-vernador ou vice-regente na Terra, de outro.
  • 9. As 44 Cartas do Mundo Líquido Moderno “O nome dele é Quarenta e Quatro”. Seu número foi esco- Quatro lhido arbitrariamente. Por que 44 e não outro qualquer? Porque 44, graças à Adam Mickiewicz, representa o respei- to e a esperança, pela chegada da liberdade. A maioria dos liberdade leitores se faria a pergunta – todos, à exceção dos polone- ses. O espectro da liberdade está presente nas 44 cartas, cujos temas são variados – mesmo que de maneira invisí- vel, como é da natureza dos espectros dignos deste nome. Vamos assistir ao vídeo “Modernidade Líquida”: http://www.youtube.com/watch?v=4kga8RlKsSk Baseado no livro “Amor Líquido”, de Zigmunt Bauman (percebe-se uma crítica ao posicionamento de muitos relacionamentos): “A modernidade líquida em que vive- mos traz consigo uma misteriosa fragilidade de laços humanos, um amor líquido. Bauman investiga de que forma as relações tornam-se cada vez mais ‘flexíveis’, gerando níveis de insegurança sempre maiores. A prioridade a relacionamentos em ‘redes’, às quais po- dem ser tecidos ou desmanchados com facilidade (sem que isso envolva nenhum contato além do virtual), faz com que não saibamos mais manter laços a longo pra- zo. Mais que uma mera e triste constatação, é um aler- ta – não apenas as relações amorosas e os vínculos fa- miliares são afetados, mas também a capacidade de tratar um estranho com humanidade é prejudicada”. prejudicada
  • 10. Interrupção, incoerência, surpresa “Essas são as condições comuns da vida humana. Elas se tornaram mesmo necessidades reais para muitas pessoas, cujas mentes deixaram de ser alimentadas... por outra coi- as que não mudanças repentinas e estímulos constante- mente renovados... Não podemos mais tolerar o que dura. Não sabemos mais fazer com que o tédio dê frutos. Assim, toda a questão se reduz a isto: pode a mente humana do- minar o que a mente humana criou?” – Paul Valéry. criou? Se essas tendências entrelaçadas se desenvolvessem sem freios, homens e mulheres seriam reformulados no padrão da “toupeira eletrônica” – a orgulhosa invenção dos tem- eletrônica pos pioneiros da cibernética, imediatamente aclamada co- mo arauto do porvir: um plugue em castores atarantados na desesperada busca de tomadas a que se ligar. ligar Na individualidade, podemos citar Lewis Carroll: “Agora, individualidade aqui, veja, é preciso correr o máximo que você puder para permanecer no mesmo lugar. Se quiser ir a algum outro lu- gar, deve correr pelo menos duas vezes mais depressa do que isso!”. isso! Há não mais de 50 anos, a disputa sobre a essência dos prognósticos populares, sobre o que se deveria temer e que tipos de horrores o futuro estava fadado a trazer, se não fosse parado a tempo, se travava entre o Brave New World, de Aldous Huxley, e o 1984, de George Orwell. World 1984
  • 11. Ser leve e líquido “Fluidez” é a qualidade dos líquidos e ga- ses. Sendo uma variedade dos fluidos, têm suas “moléculas mantidas num arranjo ordenado que atinge poucos diâmetros moleculares”. Os líquidos, diferentemente dos sólidos, não mantém sua forma com facilidade. Em relação aos tempos atuais, ditos “modernos”, a situação presente e- mergiu do derretimento radical dos grilhões e das algemas que, certo ou errado, eram suspeitos de limitar a liberdade individual de escolher e de agir. A rigidez da ordem é o artefato e o sedi- mento da liberdade dos agentes hu- manos. O que está acontecendo hoje é a redistribuição e realocação dos “poderes de derretimento” da modernidade..
  • 12. Sobre a vida num mundo líquido moderno “Vida líquida” e “Modernidade líquida”: estão intimamente ligadas. “Vida líquida” é uma forma de vida que tende a ser levada adiante numa sociedade líquido-moderna. “Líquido-moderna” é uma sociedade em que as condições sob as quais agem seus membros mudam num tempo mais curto do que aquele necessário para a consoli- dação, em hábitos e rotinas, das formas de agir. A liquidez da vida e da sociedade se alimentam e se revigoram mutuamente. A vida líquida, como a sociedade líquido- moderna, não pode manter a forma ou permanecer por muito tempo. As realiza- ções individuais não podem solidificar-se em posses permanentes, porque, em um piscar de olhos, ativos se tornam passivos.
  • 13. O que é e o que significa uma família, hoje em dia? É claro que há crianças, meus filhos, nos- sos filhos. Mas, mesmo a paternidade e a maternidade, o núcleo da vida familiar, es- tão começando a se desintegrar no divór- cio – avós e avôs são incluídos e excluí- dos sem meios de participar nas decisões de seus filhos e filhas. Do ponto de vista de seus netos, o significado das avós e avôs tem que ser determinado por decisões e escolhas individuais. Configurações, constelações, padrões de dependência e interação – tudo isso foi posto de lado a “derreter no cadinho”, para ser depois, novamente, moldado e re- feito. Essa foi a fase de “quebrar a forma” na história da modernidade inerentemente transgressiva, rompedora de fronteiras e capaz de tudo desmoronar.
  • 14. Modernidade fluida Seria imprudente negar, ou mesmo subes- timar, a profunda mudança que o advento da “modernidade fluida” produziu na con- dição humana: necessidade de repensar velhos conceitos, que, hoje, são como zumbis ou mortos-vivos. A modernidade significa: “a diferença faz a diferença”, como atributo crucial que todas as demais características seguem. A modernidade começa quando o espaço e o tempo são separados na prática da vida e são teorizados como categorias distintas e independentes da estratégia e da ação. Na modernidade, o tempo tem história – por causa de sua “capacidade de carga”, perpetuamente em expansão.
  • 15. A ideia de velocidade e aceleração A ideia de velocidade e aceleração, em relação ao tempo-espaço, supõe a varia- bilidade e, dificilmente, teria significado se não fosse uma relação variável. Quando a distância percorrida numa unida- de de tempo passou a depender da tec- nologia, de meios artificiais de transporte, todos os limites à velocidade do movimen- to, existentes ou herdados, poderiam, em princípio, ser transgredidos. A desintegração da rede social, a derroca- da das agências efetivas de ação coletiva, é recebida com grande ansiedade e la- mentada como efeito “colateral”, não previsto da nova leveza e fluidez do poder cada vez mais móvel, escorregadio, evasi- vo e fugitivo.
  • 16. Desintegração social A desintegração social é tanto uma con- dição quanto um resultado da nova técni- ca do poder, que tem como ferramentas principais: o desengajamento e a arte da fuga. Para que o poder tenha liberdade de fluir, o mundo deve estar livre de cercas, barreiras, fronteiras fortificadas e barri- cadas. Qualquer rede densa de laços sociais e, em particular, esteja territorialmente enrai- zada, é um obstáculo a ser eliminado. Os poderes globais se inclinam a desman- telar tais redes, em proveito de sua contí- nua e crescente fluidez – principal fonte de sua força e garantia de sua invencibilidade. Esse derrocar, a fragilidade, o quebradiço, são o imediato dos laços e redes humanos.
  • 17. Sozinhos no meio da multidão O prof. Jonathan Zimmerman, da New York University, ob- servou que: três entre quatro adolescentes dos EUA gas- tam todos os minutos de seu tempo útil em bate-papos no Facebook ou no MySpace. MySpace É possível citar muitas razões para conceber a solidão co- mo uma situação extremamente incômoda, ameaçadora e aterrorizante. Esquecidas ou jamais aprendidas as habili- dades da interação face a face, tudo ou quase tudo que se poderia lamentar como insuficiência da conexão virtual on- line, foi saldado como vantajoso. O que o Facebook, o MySpace e similares ofereciam foi recebido, alegremente, como o melhor dos mundos. Para começo de conversa, nunca mais precisaremos estar sós. O dia inteiro, sete dias por semana, basta apertar um botão para fazer aparecer uma companhia do meio de uma coleção de solitários. solitários Se você está sempre “conectado”, pode ser que nunca es- teja verdadeira e completamente só. Se nunca está só, em- tão, segundo Zimmerman: “Tem menos chance de ler um livro por prazer, de desenhar um retrato, de contemplar a paisagem pela janela e imaginar outros mundos diferen-tes do seu. É menos provável que você estabeleça comunica- ção com pessoas reais em seu meio imediato. Quem vai querer conversar com parentes, quando os amigos estão a um clique do teclado? Há cerca de 500 ou mais, no Facebook...”. Facebook...
  • 18. On-line, off-line Numa vida de contínuas emergências, as relações vir- tuais derrotam, facilmente, a “vida real”. As relações real virtuais contam com teclas de “excluir” e de “remover excluir spams”, que protegem contra as consequências incon- spams venientes – e, principalmente, consumidores de tempo. Em sua versão eletrônica, é a quantidade de conexões e não sua qualidade que faz toda a diferença – para as chances de sucesso ou fracasso. Músicas mais ouvidas, camisetas da moda, últimas a- venturas das celebridades, festas mais badaladas, fes- tivais e eventos comentados – é isso que possibilita manter-se “au courant” do que “todo mundo está fa- courant lando” e das escolhas indispensáveis do momento. lando A Internet facilita, incentiva e impõe o exercício inces- sante da reinvenção – numa extensão inalcançável na vida off-line. Essa é uma das explicações para o tempo que a “geração eletrônica” gasta no universo virtual: o eletrônica tempo gradual e crescente, no mundo virtual, em detri- mento do tempo passado no mundo “real” e off-line. O mundo do dia-a-dia, onde o jovem tem experiência pessoal, está sendo gradual e continuamente trans- pessoal plantado do espeço off-line para o on-line: “contato”, “encontro”, “reunião”, “comunidade” e “amizade”.
  • 19. Conversas de pais e filhos Há uma longa história de incompreensão recí- proca entre gerações, entre os “velhos” e os “jo- vens”, de consequente desconfiança mútua. Sin- tomas desse descompasso já foram percebidos em épocas remotas. Essa desconfiança tornou- se mais visível em nossa era moderna, marcada moderna por profundas, contínuas e aceleradas mudanças nas condições de vida. “Mais velhos” temem que “recém-chegados” ao mundo acabem estragando e destruindo a “nor- malidade” que conhecem e lhes parece con- fortável e decente, mas que custaram tanto a construir e preservar com carinho. Os “mais jovens”, ao contrário, têm uma enorme urgência de consertar o que os “mais velhos” estragaram. O estado de felicidade, otimismo e confiança que o jovem pensava ser o estado “natural” do mun- do, pode não durar muito tempo.
  • 20. Sexo virtual Emily Dubberley, autora de Brief Encounters: The Women’s Guide to Casual Sex, escreveu que, hoje: “Obter Sex sexo é como pedir pizza... Você conecta-se à Internet e encomen-da genitália”. Não há mais necessidade de genitália flertar, empe-nhar energias para obter aprovação do(a) parceiro(a), nem merecer e conquistar o consentimento do outro – é dispen-sável insinuar-se aos olhos dele(a) e esperar um tempo, para que todos esforços deem resultados. Não há ganhos nem perdas. O sexo pela Internet não é ex- perdas ceção a essa regra melancólica. Os ganhos são: - Conveniência: redução do esforço a um mínimo; Conveniência - Velocidade: encurtamento da distância desejo-satisfação; Velocidade - Garantia contra as consequências: nem sempre seguem consequências o roteiro estabelecido e desejado. A publicidade de um site que vende sexo rápido e seguro (“sexo sem compromisso”) e se vangloria de ter 2,5 mi- lhões de assinantes, diz: “Encontre parceiros sexuais de verdade esta noite mesmo!” Outro site, especializado em mesmo! satisfazer o espírito aventureiro de parte do público gay, diz: “O que você quiser, quando quiser!”. quiser! A sabedoria popular antiga e atemporal adverte-nos que: “Não se deve contar com os ovos antes de serem postos”. postos Ganhou-se em quantidade o que se perdeu em qualidade. qualidade Escolher seu parceiro sexual num catálogo de traços pecu-liares e usos desejáveis, perpetua o mito que o ato
  • 21. Como fazem os pássaros “Twitter” (gorjear) é o que os pássaros fazem quando Twitter tweet (gorjeiam). Não sei se Jack Dorsey (criador do Twitter, em 2006), quando era estudante universitário, Twitter inspirou-se ou não no hábito milenar dos pássaros. Os 55 milhões de visitantes mensais, do Twitter, parecem Twitter ter seguido esse hábito – sabedores disso ou não. “Twitter é um serviço para a comunicação entre amigos, parentes e colegas de trabalho, pela troca rápida de res- postas a uma pergunta: ‘O que você está fazendo?’ ”. Con- fazendo? cisas e curtas – como a melodia do gorjeio do pássaro – nunca excedem 140 caracteres: “Estou comendo pizza 4 queijos”, “Estou olhando pela janela” ou “Morto de tédio”. queijos janela tédio Não há importância saber porque fazemos tal coisa, o que estamos pensando, desejando, o que nos alegra ou entris- tece, ou outras razões que nos inspiraram a usar o Twitter, além de manifestar nossa presença. presença Depois do Twitter, a “prova da existência” de Descartes: Twitter “Penso, logo existo”, tem sido substituída pela versão a- existo tualizada: “Sou visto, logo existo”. existo O padrão é estabelecido por celebridades: “A celebridade é uma pessoa famosa por ser famosa”. O Twitter é para famosa nós, pessoas comuns: “O substituto da igualdade para os destituídos”. destituídos
  • 22. Consumismo é mais que consumo Todos nós somos consumidores, é óbvio... Em- quanto vivermos. Não pode ser de outro modo, porque, se pararmos de consumir, morremos. A única dúvida é quantos dias vai du-rar o des- fecho fatal. O consumo – “comer”, “ingerir” (líquido ou comi-da), “gastar”, “dilapidar”, “exaurir” – é uma ne-cessidade. O “consumismo”, a tendência a situar a preocupação com o consumo no centro de to-dos os demais focos de interesse e quase sem-pre como aquilo que distingue o foco último des-ses interesses, não é. O consumismo é um pro-duto social e não o veredicto inegociável da evolução biológica. biológica Entendendo a questão do consumo, vemos a 1ª mensagem do Pres. George W. Bush aos ameri- canos, chocados e estupefatos, diante da visão do desmoronamento das Torres Gêmeas – em- blemáticas da supremacia mundial dos EUA – a- travessadas por aviões pilotados por terroristas: “Voltem às compras!”. Mensagem: “Americanos, compras! retornem à vida normal...” (?). normal...
  • 23. O falso alvorecer da liberdade Vida à crédito: as empresa de crédito vivem crédito dos lucros gerados pelos tomadores de em- préstimos; os que resistem a viver de crédi- to e se recusam a pedir dinheiro empresta- do, não têm para elas qualquer utilidade. Já as pessoas que se endividam, pesada- mente, e contraem empréstimos “acima de suas posses”, são recebidas com efusão – são essas as fontes constantes de lucro das empresas de crédito, porque as pessoas se mantém como eternas pagadoras de juros. Uma vez que o jovem se inicia nessa roda- viva de “viver de empréstimos”, o hábito de empréstimos pedir novos financiamentos para pagar o anterior parece-lhe, perfeitamente, normal. Na realidade, ele entrou num círculo vicioso: esses círculos não podem ser desfeitos, so-mente cortados.
  • 24. O fenômeno Barack Obama Obama teve o cuidado de não se candidatar ao governo em nome das massas “oprimidas e subjugadas”, que, exata- mente, por essa razão, são consideradas inferiores e, cuja inépcia e infâmia, forçada e esteriotipada, se transmitiria ao candidato graças à sua herança étnica e racial. Obama também não chegou ao poder impulsionado pela onda de rebeliões lideradas pelos “oprimidos e subjuga- dos”, ou pelo “movimento político ou social” do qual fosse porta-voz, representante e vingador. A intenção do êxito/ascensão foi provar que indivíduos provenientes de categorias oprimidas e discriminadas pos- suem qualidades que “sobrepujam” sua participação numa categoria coletiva da inferioridade. O fenômeno pode ser entendido como uma reafirmação a- berrante desse pressuposto: eis aqui um indvíduo que, quase no estilo do Barão de Münchausen, subiu, por seus próprios esforços, com seu talento e forças individuais, e não graças a participação num grupo étnico ou racial. Os negros e latinos não ligados à elite estão perdendo ter- reno, significativamente, à medida que suas casas e seus empregos lhes escapam das mãos, em taxa muito mais al- ta que no caso dos brancos. Até agora, Obama tem reluta- do em adotar políticas específicas orientadas para superar essa distância crescente
  • 25. Fantasmas de Ano-Novo: do que passou e dos que virão Ano-Novo? O que celebramos na véspera do Ano-Novo, no Ano-Novo 1º dia do ano e no momento mágico separando as 2 datas, aquela meia-noite diferente das outras do ano que acaba e é diferente das que estão por vir, no ano que chega? Pergunta difícil! 2 dias – 31/12 e 1º/01 – são semelhantes, indistinguíveis, com 24 horas ou 1440 minutos cada um, separados pela distância que não é nem 1s. maior que a que desune quaisquer outros dias consecutivos. O que existe para celebrar no dia 1º? Nada demais, exceto a sensação de ter cumprido uma coisa que sentimos ne- cessidade de cumprir: a sensação de fechar um capítulo e abrir outro, talvez completamente diferente do anterior; a sensação de virar a página de velhos problemas e preo- cupações, coisas que já são parte do passado, consolida- das demais para se mexer nelas agora, melhor enterrá-las ou esquecê-las; também, um sentimento de começar um novo tempo diferente do que passou – um futuro ainda ten- ro, flexível e obediente à nossa vontade, um tempo no qual nada ainda se perdeu e tudo ainda está por conquistar. conquistar Celebramos a possibilidade de minimizar perdas e come- çar de novo. O Ano-Novo é a festa anual da ressurreição novo das esperanças. Todos sabem o que nossas resoluções esperanças deveriam conter: a última hora para tomá-las e sustentá- las em bons e maus momentos. Estes são meus votos de momentos Ano-Novo para vocês, para os meus e os vossos filhos e netos. E, para mim mesmo!
  • 26. Obsolescência e vida precária As condições de ação e as estratégias de reação envelhe- cem rapidamente e se tornam obsoletas, antes dos atores terem uma chance de aprendê-las efetivamente. Aprender com a experiência, a fim de se basear em movi- mentos táticos empregados com sucesso no passado, é pouco recomendável: testes anteriores, quase sempre, não podem dar conta das rápidas e quase imprevistas mudan- ças de circunstâncias. Prever tendências futuras, a partir circunstâncias de eventos passados, torna-se cada vez mais arriscado e enganoso. É cada vez mais difícil fazer cálculos exatos, uma vez que os prognósticos seguros são inimagináveis: a maioria das variáveis das equações (se não todas) é desconhecida e nenhuma estimativa de suas possíveis tendências pode ser considerada plena e verdadeiramente confiável. confiável Em suma: a vida líquida é uma vida precária, vivida em condições de incerteza constante. As preocupações mais intensas e obstinadas, que assombram este tipo de vida, são: os temores de ser pego tirando uma soneca, não con- seguir acompanhar a rapidez dos eventos, ficar para trás, deixar passar as datas de vencimento, ficar sobrecarrega- do de bens agora indesejáveis, perder o momento que pe- de mudança e mudar de rumo antes de tomar um caminho sem volta. A vida líquida é uma sucessão de reinícios, volta onde os finais rápidos e indolores tendem a ser momentos mais desafiadores e as dores de cabeça mais inquietantes.
  • 27. Como escapar da crise? Um leitor de La Repubblica, David Bernardi, perguntou o Repubblica que podemos fazer para escapar da situação em que nos encontramos, após a crise do crédito, e como evitar as consequências. Como nos comportar e viver? Quais pos- sibilidades de que outras pessoas sigam o bom exemplo? Nossa confiança nas estratégias de vida, modos de agir, padrões de sucesso e ideal de felicidade que, nos últimos anos, nos disseram que valia a pena seguir, foi abalado e perdeu parte de sua autoridade e poder de atração. Como observou Mark Furlong, da La Trove University, Michigan: “Acabou, foi tudo ralo abaixo...”. abaixo... “Os melhores e brilhantes” e “os caras mais inteligentes brilhantes da turma”, fizeram tudo, espetacularmente, errado. Haverá turma errado um caminho de volta ao passado – caminhos para percor- rer na vida real, como nos filmes de Hollywood? Que depressão? Reação à perda de ilusões e à evaporação de sonhos, sentimento de que o mundo ao redor “está indo para o brejo”, nos levando junto. Não podemos fazer brejo gran-de coisa para resistir ao fracasso ou mudar sua direção. O terremoto que afetou o crédito e sacudiu o mundo, após o ataque terrorista ao World Trade Center, talvez venha a ter efeitos similares. Segundo Mark Furlong, é a “militariza- ção do eu”. É o que vão fazer os produtores e comercian- eu tes interessados em capitalizar a catástrofe, transforman-
  • 28. Modernidade, Holocausto e Estratégias de Guerra Robert Greene, em “33 Estratégias de Guerra”, temos: Guerra PARTE 1: GUERRA AUTODIRIGIDA: Estratégias: 1) Polaridade: declare guerra a seus inimigos. 2) Guerrilha mental: não combata a guerra que já passou. 3) Contrapeso: não perca a presença de espírito. 4) Zona de morte: crie uma sensação de urgência e desespero. PARTE 2: GUERRA ORGANIZACIONAL (de equipe): Estratégias: 5) Comando-e-controle: evite armadilha do pensamento em grupo. 6) Caos controlado: segmente suas forças. 7) Levantar o moral: transforma sua guerra em uma cruzada. PARTE 3: GUERRA DEFENSIVA: Estratégias: 8) Economia perfeita: escolha suas batalhas com cuidado. 9) Contra-ataque: vire a mesa. 10) Dissuasão: crie uma presença ameaçadora. 11) Não compromisso: troque espaço por tempo. PARTE 4: GUERRA OFENSIVA: Estratégias: 12) A grande estratégia: perca batalhas, mas ganhe a guerra. 13) Inteligência: conheça seu inimigo. 14) Blitzkrieg: vença a resistência com movimentos imprevisíveis. 15) Forçando estratégias: controle a dinâmica. 16) Centro de gravidade: atinja-os onde dói. 17) Dividir-e-conquistar: derrote-o em detalhes.
  • 29. Modernidade, Holocausto e Estratégias de Guerra 18) Crucial: exponha/ataque o lado frágil dos adversários. 19) Aniquilação: cerque o inimigo. 20) Amadurecimento-para-a-foice: manobre-os em direção à fraqueza. 21) Guerra diplomática: negocie enquanto avança. 22) Saída: saiba como terminar as coisas. PARTE 5: GUERRA (SUJA) NÃO CONVENCIONAL: Estra-tégias: 23) Percepções erradas: teça uma mescla imperceptível de fato e de ficção. 24) Ordinário-extraordinário: o mínimo de expectativas. 25) Justa: ocupe o terreno elevado da moral. 26) Vazio: negue-lhes alvos. 27) Aliança: faça de conta que está trabalhando pelos inte-resses alheios, enquanto promove os seus. 28) Manobra para ganhar vantagem: dê a seus inimigos corda para se enforcarem. 29) Fait accompli: morda aos bocadinhos. 30) Comunicação: penetre em suas mentes. 31) Fronte-interior: destrua de dentro para fora. 32) Agressão passiva: domine enquanto parece se submeter. 33) Reação em cadeia: semeie incerteza e pânico com atos de terror. “A vida do homem na Terra é uma guerra.” – Jó, 7:1.
  • 30. “As 22 Consagradas Leis do Marketing” Com Al Ries & Jack Trout, temos: 1) A Lei da Liderança. 2) A Lei da Categoria. 3) A Lei da Mente. 4) A Lei da Percepção. 5) A Lei do Foco. 6) A Lei da Exclusividade. 7) A Lei da Escada. 8) A Lei da Dualidade. 9) A Lei do Oposto. 10) A Lei da Divisão 40. 11) A Lei da Perspectiva. 12) A Lei da Extensão de Linha. 13) A Lei do Sacrifício. 14) A Lei de Atributos. 15) A Lei da Sinceridade. 16) A Lei da Singularidade. 17) A Lei da Imprevisibilidade. 18) A Lei do Sucesso. 19) A Lei do Fracasso. 20) A Lei do Alarde. 21) A Lei da Aceleração. 22) A Lei de Recursos.
  • 31. “The Power of Foursquare”, de Carmine Gallo 7 innovative ways to get your customers to Check In Wherever They Are. 1) Connect your Brand. 2) Connection Superstars. 3) Harness New Fans. 4) Newbie Ringleaders. 5) Engage your Followers. 6) Superusers. 7) Create Rewards. 8) Super Mayors. 9) Knock Out the Competition. 10) Swarm Masters. 11) Incentive your Customers. 12) Local Heroes. 13) Never Stop Entertaining. 14) Crunked Kings. 15) 10 Pitfalls to Avoid. 16) Foursquare Founders in their Own Words: “Don’t let people tell you that your ideas can’t work.” – work. Dennis Crowley, Cofounder, foursquare.
  • 32. A ambivalência da modernidade E, Polo disse: “O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o in- ferno no qual vivemos todos os dias, que forma- mos ao estar juntos. Existem duas maneiras de não sofrer: (1) É fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte dele até deixar de percebê-lo; (2) É arriscada: exige atenção e aprendizagem contínuas. Tentar saber reconhe- cer quem e o que, no meio do inferno, não é in- ferno, e preservá-lo, abrir espaço para ele”. Italo ele Calvino, em As Cidades Invisíveis. “Era da pós-modernidade”: aquela em que a postu- ra pós-moderna veio a se conhecer e “conhecer-se” significa perceber que o trabalho crítico não tem limi- tes e não poderia jamais alcançar seu ponto termi- nal – o “projeto da modernidade” não está apenas “inacabado”, mas é inacabável e essa “inacababili- dade” constitui a essência da era moderna. dade Em outras palavras, o que o Criador determinou foi a indeterminação humana, não a autossuficiência. humana autossuficiência A modernidade é um longo e contínuo esforço para chegar a essa autossuficiência. autossuficiência
  • 33. A Era do Crescimento Exponencial, por Ray Kurzweil O futurista, inventor e empreendedor americano convoca gestores e empresas a preparar-se para o cenário de uma economia explosiva, com um sistema de produção e uma força de trabalho reinventados pela tecnologia acessível. A descentralização é característica do novo cenário, no mundo moderno. A revolução tecnológica ocorrerá também nos países em desenvolvimento. Creio que nem tudo terá patente, haverá muitas tecnologias de código aberto tam- bém, em alimentação, vestuário, etc. A maior das inovações não fracassa por falta de P&D ou modelo de negócio: elas poderiam vingar se seu timing es- tivesse certo. No século 21, não teremos 100 anos de progresso, mas 20 mil, por conta do crescimento exponencial. Ray Kurzweil fundou a Singularity University (SU), dentro do Campus da NASA, em Mountain View, no Vale do Silício, Califórnia. Lá, ele auxilia na criação do futuro. A avatar de computador, Ramona – fusão de Ray com Monalisa, – inspirou o filme Simone, com Al Pacino. Agora, estrela sua própria película no cinema: “The Singularity is Near”. Conheça mais, em http://www.kurzweilai.net.
  • 34. “United Breaks Guitars”: A United quebra violões Ilustrando o Mundo Líquido Moderno, citado por Moderno Zigmunt Bauman. O consumidor não aceita um "não" como resposta e usa sua inteligência e novas tecnolo- gias para expressar seu sentimento. Dave Carroll teve seu violão danificado durante um vôo da United Airlines e usou sua habilidade de músico para expressar sua in- dignação com a forma como foi tratado pela United. A a-titude se transformou num hit da Internet. Você também pode fazer valer seus direitos! O vídeo pode ser visto em: http://goo.gl/Mble: 463.373 de acessos para o vídeo legendado e 11.194.882 de acessos para o vídeo origi-nal (inglês)! Acesse http://www.davecarrollmusic.com.
  • 35. Para ler, estudar e pesquisar – “de forma circular”: 50 Livros da Biblioteca Básica de Marketing Digital (texto adaptado): http://goo.gl/nW6eV Marketing na Era Digital, da Martha Gabriel: http://www.slideshare.net/marthagabriel/marketing-na-era-digital-po Google: Nossa Filosofia – Dez verdades em que acreditamos: http://goo.gl/KkJeE Download do livro-beta colaborativo: Para entender a Internet
  • 36. Mudanças rápidas à vista... “Um clique só não basta: Ser a empresa mais focada no cliente da face da Terra, onde as pessoas possam encontrar e descobrir tudo o que querem comprar online.” – Jeff Bezos, missão da Amazon.com.
  • 37. ... sempre para melhor!  “Mercados são conversações, paranóia aca- ba com elas e a comunidade do discurso é o mercado.” – “95 Theses”, em “The Cluetrain Manifesto: The End of Business as Usual”.
  • 38. Consegue perceber o grau da mudança? Branding, Inovação, Inteligência de Mer- cado, Estratégias e Reposicionamento, Planejamento e Marketing.
  • 39. O local virtual fundindo-se ao local físico... Bill Gates: “Kurzweil oferece um olhar para um futuro no qual as capacidades do computador e da espécie que o criou ficarão mais próximas uma da outra”. outra
  • 40. Relatividade Tempo-Espaço “Quando se patina sobre o gelo fino, a segurança está na velocidade.” – Ralph Waldo Emerson, Sobre a prudência.
  • 41. Sem a intenção de colocar um “ponto final”! "Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças." - Sun Tzu, 500 a.C.
  • 42. "Como a Internet pode Mudar o Mundo Líquido“: 18.01.2012 Sérgio Costa Taldo Engenheiro Mecânico, formado na UCP, em dez/1986, com especialização em Engª Térmica e Engª de Produção. Experiência de 9 anos, em revisão de turbinas de avião (turbinas GE/CFMI), nas empresas GE CELMA e GE VARIG. Possui um SOHO - Small Office Home Office, sendo Consultor em Tecnologia da Informação e Internet, desde 2000. Realizou os Cursos de Extensão: (1)- Marketing Digital, com Carol Hoffmann, na UCP, no período de abril/maio, 2011 (36 horas/aula); (2) Os 8Ps do Marketing Digital, com Conrado Adolpho, no Rio de Janeiro, em 01-02.07.2011 (14 horas presenciais e 16 horas online). É um Consultor Certificado 8Ps do Marketing Digital (Turma 2 – RJ); (3) Curso Marketing na Era Digital, com Martha Gabriel (em São Paulo, em 18-19.11.2011). Também podemos nos encontrar aqui Blog: aconscienciaeabusca.blogspot.com Facebook: facebook.com/sergiotaldo Twitter: twitter.com/sergiotaldo Google+: gplus.to/sergiotaldo Slideshare: slideshare.net/sergiocostataldo Foursquare: foursquare.com/sergiotaldo LinkedIn: br.linkedin.com/in/sergiocostataldo YouTube: youtube.com/sergiocostataldo1 Para trocar informações: staldo@uol.com.br Obrigado pela sua presença e participação! 