O documento discute o modal ferroviário na Bahia, destacando: (1) A malha ferroviária da região apresenta carência e limitações; (2) Isso prejudica a competitividade econômica; (3) São necessários investimentos para melhorar a infraestrutura e integrá-la a projetos nacionais como a FIOL.
Technological Innovation Creating Opportunities for Development
O Modal Ferroviário na Bahia - Jose Mascarenhas - FIEB
1.
2. O Modal Ferroviário na Bahia
Federação das Indústrias do Estado da Bahia - FIEB
José de F. Mascarenhas
Presidente
Salvador, 23 de setembro de 2011
3. Ferrovia na Bahia
• A malha ferroviária da Região Nordeste apresenta quadro de carência,
inclusive por omissão, até recentemente, da concessionária.
• A baixa oferta de infraestrutura ferroviária prejudica a competitividade da
economia local e regional.
• A malha ferroviária da Bahia segue padrões construtivos e traçado antigos
(parte com origem no século XIX). Isso explica, em parte, a baixa
velocidade de transporte e eficiência do modal.
• A indústria baiana não vem utilizando a linha férrea para transferência de
cargas, pois a mesma não tem oferecido qualidade, prazo de entrega e
custo competitivo.
5. Atual movimentação da FCA e restrições
FCA – Movimentação na Bahia Restrições
Mil toneladas
Portos
(1) Restrição de acesso ferroviário
(TPC, Salvador, Ilhéus)
(2) Limitações de capacidade e
Crise integração ferroviária (Aratu)
mundial
Ferrovias
(3) Interferências urbanas na malha do
Recôncavo Baiano: contornos de
Cachoeira – São Félix e variante de
Camaçari.
(4) Trecho Alagoinhas-BA – Propriá-SE
encontra-se sem manutenção, inativo.
6. Investimentos Prioritários
FCA/Parceiros1
Obra Valor (R$)
Recuperação do Trecho Mapele-Paripe ( acesso a Aratu e TPC) 4,3 milhões
Acesso ao Terminal Portuário de Cotegipe (nova linha) 26,4 milhões
Recuperação do Trecho Brumado-Mapele (capacitação da malha) 68,8 milhões
Governo Federal2
Obra Valor (R$)
Variante Camaçari-Aratu (escoamento do Polo de Camaçari/
123 milhões
em curso)
Contorno de Cachoeira-São Félix (novo projeto/em elaboração) 7,1 milhões
FIOL (escoamento de commodities agrícolas e minerais/
em curso) 4,8 bilhões
1 Fonte: FCA, 2011
2 Divulgação: Casa Civil, 2011. Recursos oriundos do PAC 1
7. Projetos da FCA para viabilizar o acesso ao Porto de Aratu
e ao Terminal Portuário de Cotegipe
Aratu – acessado por ferrovia e
apto para operar com granéis
minerais, mas requer
investimentos no aumento da
capacidade portuária
Cotegipe – terminal portuário
privado eficiente, com foco em
granéis agrícolas, mas sem
ligação ferroviária (projeto em
andamento)
Trecho em recuperação
Trecho em implantação
8. Novo Sistema Ferroviário:
FIOL e o modelo de integração nacional
Projeto importante e
estruturante é a ligação
ferroviária da FIOL do oeste
do Estado com o Porto Sul.
Posteriormente, está prevista
a conexão com a Norte-Sul
em Figueirópolis/TO, e com a
Transcontinental, chegando
aos portos do Peru (trecho
ainda em estudo)
9. A FCA poderá complementar a FIOL
GRÃOS
ALGODÃO A colocação de terceiro trilho
para bitola mista no trecho
Brumado-Ilhéus, pode criar mais
FIOL
uma alternativa de logística para a
economia baiana
MINEIRAIS
GRÃOS
FCA
FNS
FIOL
MINEIRAIS
Fonte: Valec
10. Apoio à Nova Regulamentação
• As novas Resoluções da ANTT devem atuar no sentido de ampliar a
competitividade do País e modernizar a gestão do sistema ferroviário.
• Esse novo marco regulatório é importante para o desenvolvimento da
indústria baiana e tem o apoio da CNI e da FIEB.
11. Projeto Nordeste Competitivo
O Projeto Nordeste Competitivo, patrocinado pela CNI, em início de
execução, propiciará uma importante ferramenta de planejamento
estratégico da infraestrutura de transporte e logística de cargas da
região. Seus objetivos são:
1. Integrar física e economicamente os estados da Região Nordeste;
2. Identificar e selecionar os Sistemas Logísticos de menor custo,
voltados para os mercados interno e externo, formados pela
infraestrutura de transporte de cargas da região e torná-los mais
competitivos;
3. Complementar esses Sistemas de Logística com energia, telemática e
capital humano de forma a transformá-los em Eixos Integrados de
Desenvolvimento;
4. Liderar o processo de reconstrução e melhoria da infraestrutura, com a
participação da iniciativa privada.