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OPINIÃO
SALVADOR DOMINGO 6/10/2013A2
opiniao@grupoatarde.com.br
Os artigos assinados publicados nas páginas A2 e A3 não expressam necessariamente a opinião de A TARDE.
Participe desta página: e-mail: opiniao@grupoatarde.com.br
Cartas: Redação de A TARDE/Opinião - R. Professor Milton Cayres de Brito, 204, Caminho das Árvores, Salvador-BA, CEP 41822-900
ESPAÇO DO LEITOR
Cumplicidade silenciosao
A um ano das eleições gerais o sistema elei-
toral informatizado continua sem teste ope-
racional de qualificação tecnicamente válido.
Enquanto as campanhas são antecipadas em
grande escala nos meios de comunicação,
pouco é o interesse sobre o sistema que re-
gistra, transmite, totaliza os votos e define os
eleitos. A situação é a mesma há várias elei-
ções, pouco ou nada é dito sobre o teste ope-
racional que comprove o perfeito funciona-
mento dos programas utilizados. Os divul-
gados pelos tribunais eleitorais como com-
provação da qualificação do sistema, são rea-
lizados em datas anterior e posterior ao dia
das eleições, contra a determinação do TSE
que define uma Votação Paralela, no dia e no
horário da votação oficial, em 2 ou 4 urnas
eletrônicassorteadasnodiaanterior*.Elacon-
tará com a presença de fiscais dos partidos e
coligações, representantes da OAB e outras
entidades sociais importantes. Acrescento:
empresas de comunicação, entidades tecno-
lógicas e organizacionais. Data venia, essa
determinação não foi cumprida na Bahia em
2012. JOSÉ RENATO M. DE ALMEIDA, SALVADOR
- BA, JRMALMEID@GMAIL.COM
Segurança e caça níqueis
Segundo palavras proferidas pelo superin-
tendente de trânsito da capital - Sr. Fabrizzio
Muller, o objetivo de se instalar 300 novos
fotossensoreséparaaumentarasegurançano
trânsito. Ledo engano. Seria mais elegante,
mais digno e mais honesto se o Sr. Supe-
rintendente declarasse que a verdadeira fi-
nalidade da instalação desses parelhos (caça
níquel). Este servirá precipuamente como
mais uma fonte de renda visto que o Alcaíde
na sua campanha política declarou que iria
tornar esta cidade auto suficiente economi-
camente e o tributo será por excelência o fato
gerador de arrecadação monetária.. Por outro
aspecto, em se tratando de arrecadação (do
real), a máquina torna-se mais eficaz que o
homempornãotercomocorrompê-la.Nãohá
pode ser subornada. Esta é a verdadeira razão
da instalação de 300 de fotossensores.É o big
brother no trânsito. SILVIOROBERTOISMERIM
SILVA, ISMERIMSILVIO@GMAIL.COM
Cartas marcadas
Quem poderá sair vitorioso no Brasil, se Mi-
nistros de governo, TSE, STF, CGU, TCU e por
aí afora são indicados na sua maioria a dedo
porLulaeDilma?OExeaatualpresidentenão
iriam criar cobras para serem picados. A der-
rota de Marina Silva já estava encomendada
assim como a pizza do mensalão. Vitória con-
tra este governo, somente em 2014 através do
cidadão Brasileiro usando a sua arma que é o
voto.. JORGE EDUARDO MACEDO, JORGEJMACE-
DO@HOTMAIL.COM
Armação anunciada
DirigentesdeBA-VIdevemficaratentosquan-
to às tramoias da CBF, refém dos principais
clubes do eixo Rio-São Paulo. O empate no
primeiro turno, para eles, foi um excelente
resultado. A prova disso se viu e escutou à
noite no Fantástico que sucedeu ao jogo, onde
Tadeu Schmidt, sem qualquer pudor ou cons-
trangimento, disse que “se o Vitória ganhasse
seria líder; se fosse o Bahia vencedor, iria para
a 3ª colocação”. E concluiu: “... um dos dois iria
ficar perigosamente na ponta”. Surge uma
pergunta: o que há por trás de “perigosa-
mente”? Agora essa de “estupro”, denegrindo
aimagemeatingindooegodosprofissionais!
A situação atual dos clubes baianos, prin-
cipalmente o Vitória, incomoda o “sul ma-
ravilha”. Ao observar o comportamento desse
pessoal, é possível que a orquestra toque para
que do Nordeste não saia mais nenhum cam-
peão! E com tudo isso, grande parte da im-
prensa local e tolos torcedores têm grande
culpa, pois “puxam o saco” dos times do sul...
E eles de lá não estão nem aí pra nós de
cá! RONALDO ALVES, RONALDOALVES54@HOT-
MAIL.COM
Um herói malandro
Reporto-me a vocês acerca da matéria Um
herói malandro, publicada na edição de sex-
ta-feira (04.10) do jornal. Se, há cerca de dois
meses, protestei contra um famigerado texto
que abordava 'garanhões' e 'panicats', desta
vez parabenizo o Suzart. O texto é leve, in-
teressante,divertidoe,apardenostrazermais
informações sobre o William Henrique (que,
espero, não seja mais uma 'promessa' fugaz),
reportamilharesdeleitoresàsimpáticafigura
do Pica-Pau, que vem divertindo gerações,
desde'coroas',comoeu,atéascriançasdehoje.
Gostei, também, das informações sobre as
origens do personagem. MEYANT NASFER,
NASMEYFERANT@GMAIL.COM>
Alunos chantageados
Bem dizia o saudoso Octávio Mangabeira;
pense no absurdo, na Bahia há precedentes.
Como pode um "professor" de direito Cons-
titucional, chantagear alunos de um curso de
direito, para que os mesmos pudessem con-
sultar a Constituição Federal durante a rea-
lizaçãodeumaprova,osobrigandoavestirem
a camisa do clube do coração do mesmo. E o
pior; o tal "professor", é vice presidente da
subseção feirense da OAB. Não seria mais
proveito se o "professor" se preocupasse em
oferecer um ensino de qualidade aos seus
alunos ? Os ensinando seus deveres e ga-
rantias individuais. RUFINO ARGOLO, RALF_
8872@HOTMAIL.COM
Lourenço Mueller
Arquiteto e urbanista
muellercosta@gmail.com
E
ureca! O jornalista Rafael Cariello
encontrou uma forma de escrever
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ventando uma linguagem que mistura
romance, documentário, fantasia e rea-
lidade.
O título desta coluna é o mesmo do
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nº 84), em que se gestam e abortam ques-
tões centrais das reivindicações de massa
no ventre contorcido do movimento de
moradia para todos (MMPT) em São Pau-
lo, problemas e soluções da habitação
pobre no Brasil. Paralelamente à descri-
ção do evento de invasão de um prédio
onde ele apresenta Welita, “uma moça
magra de aparência frágil” que coorde-
nou toda a ação, ele mostra como Philip
Yang, 51 anos, ex-diplomata e pianista
brasileiro apesar do nome, transfor-
mou-se num urbanista acidental capaz
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glio da moradia po-
pular, inserindo-a no
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estado através das
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co privadas), estas
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gando à Bahia trazi-
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manentemente inte-
ressada em grandes
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fraestrutura urbanís-
tica, mas social nem
tanto...
As peripécias pessoais de Yang são re-
latadas por Cariello de forma quase no-
velesca, enquanto o drama vivido por
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vai se desenhando num cenário de ten-
são crescente em que se espera um des-
fecho dramático. Em outra direção des-
critiva, o jornalista esquematiza clara-
mente – se é que se pode ser claro nesta
questão – como o estado e a iniciativa
privada podem se juntar para montar o
sistema de parceria que viabiliza lucro
para empreendedores e moradia para os
grupos mais pobres. Entrevistando vá-
rios atores dos dois lados desse esquema,
invasores e burocratas, líderes sindicais e
empresários ou gestores municipais, ele
mostra como é ambígua a noção de gen-
trificação (revalorização de áreas centrais
de cidades) no confronto do capital imo-
biliário com os possíveis beneficiários do
movimento. E como prédios altos podem
aumentar a densidade urbana no Centro,
diminuindo a necessidade do uso de car-
ros e ônibus, pois as pessoas moram e
trabalham no mesmo lugar. Leiam o ar-
tigo!
A coincidência é que Cariello rima com
caramelo, e aqui lembro o colega arqui-
teto Antonio Caramelo que, ao inaugurar
um novo “escritório inteligente”, vem fa-
zendo um trabalho de divulgação de no-
vos materiais e técnicas construtivas com
eventos promovidos em parceria com os
representantes mais atualizados e habi-
litados que fazem exposições nos audi-
tórios do escritório, para as quais ele
convida outros colegas e sua própria
equipe; outro arquiteto, Lourenço Vala-
dares, cuja empresa se qualificou para
projetos de valorização urbana, os tem
discutido coletivamente. Nossa atividade
(arquitetura, urbanismo, planejamento
regional) poderia compartilhar a infor-
mação, se agregar mais, se organizar me-
lhor.
Isso seria possível promovendo discus-
sões sobre o tema entre instituições: Con-
cidades, IAB, as universidades, a facul-
dade de urbanismo no curso isolado da
Uneb criado pelo eco-
nomista Ney Castro,
os jornais, a Fieb, que
convidou o ex-prefei-
to de Bogotá Enrique
Peñalosa para con-
tar-nos o que deu cer-
to lá, e mais alguns
heróis anônimos e...
acidentais.
Nossa cidade preci-
sa de coisas assim pa-
ra ajudar os organis-
mos de (des)gover-
nança estadual e mu-
nicipal a, digamos,
um claro e atualizado
entendimento da cidade e até copiar ini-
ciativas exemplares de metrópoles, como
aquela de São Paulo descrita acima, cuja
administração não teme associar-se às
empresas para enfrentar questões às
quais não consegue responder com agi-
lidade e competência necessárias.
O primeiro mundo vem construindo
edifícios-torre que são verdadeiras cida-
des, enquanto Salvador se contenta com
pequenos prédios um pouco mais altos
aqui e ali, sem perceber que as densi-
dades importantes para a vida urbana
têm melhor custo-benefício em assen-
tamentos mais verticais do que subur-
banamente estendidos horizontal e po-
bremente. De província mesmo.
LOURENÇO MUELLER ESCREVE NO DOMINGO,
QUINZENALMENTE
Prédios altos
podem aumentar a
densidade urbana no
Centro, diminuindo
a necessidade do uso
de carros e ônibus,
pois as pessoas
moram e trabalham
no mesmo lugar
A oposição animada
Finda a temporada do troca-troca partidário
2013, não houve mudanças expressivas de
governistasparaaoposiçãoouvice-versa,mas
um fato ficou evidente, a animação dos opo-
sitores baianos nos atos de filiação entre os
mesmos (só ajuste, nada de adesão).
Paulo Souto chegou a evocar lembranças
colegiais de um professor de história (leia
matérianapáginaA12)paralembrarque2014
está cheirando a 1990, quando ACM retomou
opoderapósaestrepitosaderrotaparaWaldir
Pires em 1986. A oposição conta só com um
fato, o desgaste do governo de Jaques Wagner.
E vislumbra a vitória em Salvador e Feira de
Santana e derrotas honrosas em grandes mu-
nicípios como sinais de que o castelo gover-
nista está desmoronando.
Curiosamente, são os mesmos sinais que os
hoje governistas vislumbravam quando eram
oposição.AvitóriaemSalvadoreCamaçariem
2004 seria o sinal capital de que em 2006 a
competitividade seria boa. Bateu.
A diferença é que em 1990 ACM tinha Fer-
nando Collor recém-eleito presidente e cheio
de gás. Em 2006 Wagner tinha Lula (eleito em
2002) e o Bolsa Família no apogeu.
Em 2014, temos Dilma ainda favorita, mas
nem tanto. E os humores federais sempre
influenciam os estaduais. Seja como for, a
festa é pertinente. O jogo está em aberto.
SOUTO E GEDDEL — Pelo que se deduziu dos
humores oposicionistas, no frigir dos ovos, a
disputa pela cabeça de chapa na oposição está
mais ou menos afunilada.
Da seguinte forma: se Paulo Souto quiser,
será ele o nome. Se não, é Geddel.
Virada no cacau
O secretário Eugênio Splenger (Meio Ambien-
te) divulgou, para apreciação e sugestões até
o dia 20, a minuta do decreto que cria o
Programa de Regularização Ambiental dos
Imóveis Rurais da Bahia, documento que, se-
gundo o superintendente da Ceplac na Bahia,
Juvenal Maynart, será o upgrade da região
cacaueira: vai provocar, com boas práticas
ambientais, a valorização das terras hoje qua-
se desprezadas e reabilitar a autoestima dos
produtores, com a volta à cena produtiva.
— Ainda acredito no homem público.
Juvenal e sua fé são joias raras.
Pesquisa na Uneb
Pesquisa realizada pelo Instituto P&P sobre a
eleição para reitor da Uneb que será realizada
quarta, sob encomenda de José Bites, um dos
candidatos, mostra o próprio Bites favorito,
mas, no conjunto, um quadro indefinido.
Votam professores, corpo técnico (servido-
res) e alunos, cada grupo com peso de 33%.
Os candidatos são Bites, Adriana Marmori
e José Cláudio. O universo de votantes é de
mais de 40 mil pessoas, voto facultativo.
A pesquisa foi feita entre 25 e 30 de se-
tembro e ouviu 1.048. Veja os números:
PROFESSORES Bites 40%, Adriana 21%, José
Cláudio 3%. E 34% dizem que não vão votar.
ESTUDANTES — Bites 27%, Adriana 18% e José
Cláudio 5%. Outros 5% estão indecisos e 43%
se dizem inclinados a não votar.
TÉCNICOS — Bites 31%, Adriana 18%, José
Cláudio 12%, indecisos 4%, não votarão 42%.
PRÓ-FORMA — Eleição de reitor e vice na
Uneb é trincada, mas apenas pró-forma. Na
real,ostrêscandidatosirãoparaogovernador
na forma de lista tríplice.
O governador sempre escolhe o vencedor.
POLÍTICA COM VATAPÁ
Poeira, sal e salgadinho
Em maio deste ano, Jaques Wagner, acom-
panhado do então ministro da Integração,
Fernando Bezerra, foi a Itaguaçu inaugurar a
primeira etapa do Projeto Baixio de Irecê.
Pousou em Xique-Xique, o local mais pró-
ximo, onde foi recepcionado pelo prefeito
Alfredo Ricardo Magalhães, o Dr. Ricardo, que
era do PSDB e se filiou ao PT ano passado.
Conversa amena, os aliados do prefeito ten-
tando ganhar as simpatias de Wagner para se
vacinar contra o grupo do deputado Reinaldo
Braga (PR), que perambulou pela oposição,
mas voltou aos braços do governo junto com
César Borges (ministro dos Transportes).
Um deles evocou a máxima prenunciada
por Wagner logo depois de eleito em 2006, de
que ia ter vez ‘quem comeu poeira e sal’.
— O senhor sabe que em 2006 estávamos
no time que comia poeira e sal, não é?
Passou um tempinho, pouco antes da via-
gem seguir, um aliado de Reinaldo aproxi-
mou-se de Wagner, cochichou:
— Poeira e sal coisa nenhuma, governador.
Em 2006 eles estavam comendo era salga-
dinho junto com Paulo Souto.
Levi Vasconcelos
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  • 1. OPINIÃO SALVADOR DOMINGO 6/10/2013A2 opiniao@grupoatarde.com.br Os artigos assinados publicados nas páginas A2 e A3 não expressam necessariamente a opinião de A TARDE. Participe desta página: e-mail: opiniao@grupoatarde.com.br Cartas: Redação de A TARDE/Opinião - R. Professor Milton Cayres de Brito, 204, Caminho das Árvores, Salvador-BA, CEP 41822-900 ESPAÇO DO LEITOR Cumplicidade silenciosao A um ano das eleições gerais o sistema elei- toral informatizado continua sem teste ope- racional de qualificação tecnicamente válido. Enquanto as campanhas são antecipadas em grande escala nos meios de comunicação, pouco é o interesse sobre o sistema que re- gistra, transmite, totaliza os votos e define os eleitos. A situação é a mesma há várias elei- ções, pouco ou nada é dito sobre o teste ope- racional que comprove o perfeito funciona- mento dos programas utilizados. Os divul- gados pelos tribunais eleitorais como com- provação da qualificação do sistema, são rea- lizados em datas anterior e posterior ao dia das eleições, contra a determinação do TSE que define uma Votação Paralela, no dia e no horário da votação oficial, em 2 ou 4 urnas eletrônicassorteadasnodiaanterior*.Elacon- tará com a presença de fiscais dos partidos e coligações, representantes da OAB e outras entidades sociais importantes. Acrescento: empresas de comunicação, entidades tecno- lógicas e organizacionais. Data venia, essa determinação não foi cumprida na Bahia em 2012. JOSÉ RENATO M. DE ALMEIDA, SALVADOR - BA, JRMALMEID@GMAIL.COM Segurança e caça níqueis Segundo palavras proferidas pelo superin- tendente de trânsito da capital - Sr. Fabrizzio Muller, o objetivo de se instalar 300 novos fotossensoreséparaaumentarasegurançano trânsito. Ledo engano. Seria mais elegante, mais digno e mais honesto se o Sr. Supe- rintendente declarasse que a verdadeira fi- nalidade da instalação desses parelhos (caça níquel). Este servirá precipuamente como mais uma fonte de renda visto que o Alcaíde na sua campanha política declarou que iria tornar esta cidade auto suficiente economi- camente e o tributo será por excelência o fato gerador de arrecadação monetária.. Por outro aspecto, em se tratando de arrecadação (do real), a máquina torna-se mais eficaz que o homempornãotercomocorrompê-la.Nãohá pode ser subornada. Esta é a verdadeira razão da instalação de 300 de fotossensores.É o big brother no trânsito. SILVIOROBERTOISMERIM SILVA, ISMERIMSILVIO@GMAIL.COM Cartas marcadas Quem poderá sair vitorioso no Brasil, se Mi- nistros de governo, TSE, STF, CGU, TCU e por aí afora são indicados na sua maioria a dedo porLulaeDilma?OExeaatualpresidentenão iriam criar cobras para serem picados. A der- rota de Marina Silva já estava encomendada assim como a pizza do mensalão. Vitória con- tra este governo, somente em 2014 através do cidadão Brasileiro usando a sua arma que é o voto.. JORGE EDUARDO MACEDO, JORGEJMACE- DO@HOTMAIL.COM Armação anunciada DirigentesdeBA-VIdevemficaratentosquan- to às tramoias da CBF, refém dos principais clubes do eixo Rio-São Paulo. O empate no primeiro turno, para eles, foi um excelente resultado. A prova disso se viu e escutou à noite no Fantástico que sucedeu ao jogo, onde Tadeu Schmidt, sem qualquer pudor ou cons- trangimento, disse que “se o Vitória ganhasse seria líder; se fosse o Bahia vencedor, iria para a 3ª colocação”. E concluiu: “... um dos dois iria ficar perigosamente na ponta”. Surge uma pergunta: o que há por trás de “perigosa- mente”? Agora essa de “estupro”, denegrindo aimagemeatingindooegodosprofissionais! A situação atual dos clubes baianos, prin- cipalmente o Vitória, incomoda o “sul ma- ravilha”. Ao observar o comportamento desse pessoal, é possível que a orquestra toque para que do Nordeste não saia mais nenhum cam- peão! E com tudo isso, grande parte da im- prensa local e tolos torcedores têm grande culpa, pois “puxam o saco” dos times do sul... E eles de lá não estão nem aí pra nós de cá! RONALDO ALVES, RONALDOALVES54@HOT- MAIL.COM Um herói malandro Reporto-me a vocês acerca da matéria Um herói malandro, publicada na edição de sex- ta-feira (04.10) do jornal. Se, há cerca de dois meses, protestei contra um famigerado texto que abordava 'garanhões' e 'panicats', desta vez parabenizo o Suzart. O texto é leve, in- teressante,divertidoe,apardenostrazermais informações sobre o William Henrique (que, espero, não seja mais uma 'promessa' fugaz), reportamilharesdeleitoresàsimpáticafigura do Pica-Pau, que vem divertindo gerações, desde'coroas',comoeu,atéascriançasdehoje. Gostei, também, das informações sobre as origens do personagem. MEYANT NASFER, NASMEYFERANT@GMAIL.COM> Alunos chantageados Bem dizia o saudoso Octávio Mangabeira; pense no absurdo, na Bahia há precedentes. Como pode um "professor" de direito Cons- titucional, chantagear alunos de um curso de direito, para que os mesmos pudessem con- sultar a Constituição Federal durante a rea- lizaçãodeumaprova,osobrigandoavestirem a camisa do clube do coração do mesmo. E o pior; o tal "professor", é vice presidente da subseção feirense da OAB. Não seria mais proveito se o "professor" se preocupasse em oferecer um ensino de qualidade aos seus alunos ? Os ensinando seus deveres e ga- rantias individuais. RUFINO ARGOLO, RALF_ 8872@HOTMAIL.COM Lourenço Mueller Arquiteto e urbanista muellercosta@gmail.com E ureca! O jornalista Rafael Cariello encontrou uma forma de escrever sobre o sonho da cidade ideal in- ventando uma linguagem que mistura romance, documentário, fantasia e rea- lidade. O título desta coluna é o mesmo do artigo de Cariello (na Piauí de setembro, nº 84), em que se gestam e abortam ques- tões centrais das reivindicações de massa no ventre contorcido do movimento de moradia para todos (MMPT) em São Pau- lo, problemas e soluções da habitação pobre no Brasil. Paralelamente à descri- ção do evento de invasão de um prédio onde ele apresenta Welita, “uma moça magra de aparência frágil” que coorde- nou toda a ação, ele mostra como Philip Yang, 51 anos, ex-diplomata e pianista brasileiro apesar do nome, transfor- mou-se num urbanista acidental capaz de resolver o imbró- glio da moradia po- pular, inserindo-a no contexto dos interes- ses do capitalismo de estado através das PPPs (parcerias públi- co privadas), estas que agora estão che- gando à Bahia trazi- das por empresa per- manentemente inte- ressada em grandes investimentos de in- fraestrutura urbanís- tica, mas social nem tanto... As peripécias pessoais de Yang são re- latadas por Cariello de forma quase no- velesca, enquanto o drama vivido por centenas de famílias de sem-teto que se organizam para ocupar prédios vazios vai se desenhando num cenário de ten- são crescente em que se espera um des- fecho dramático. Em outra direção des- critiva, o jornalista esquematiza clara- mente – se é que se pode ser claro nesta questão – como o estado e a iniciativa privada podem se juntar para montar o sistema de parceria que viabiliza lucro para empreendedores e moradia para os grupos mais pobres. Entrevistando vá- rios atores dos dois lados desse esquema, invasores e burocratas, líderes sindicais e empresários ou gestores municipais, ele mostra como é ambígua a noção de gen- trificação (revalorização de áreas centrais de cidades) no confronto do capital imo- biliário com os possíveis beneficiários do movimento. E como prédios altos podem aumentar a densidade urbana no Centro, diminuindo a necessidade do uso de car- ros e ônibus, pois as pessoas moram e trabalham no mesmo lugar. Leiam o ar- tigo! A coincidência é que Cariello rima com caramelo, e aqui lembro o colega arqui- teto Antonio Caramelo que, ao inaugurar um novo “escritório inteligente”, vem fa- zendo um trabalho de divulgação de no- vos materiais e técnicas construtivas com eventos promovidos em parceria com os representantes mais atualizados e habi- litados que fazem exposições nos audi- tórios do escritório, para as quais ele convida outros colegas e sua própria equipe; outro arquiteto, Lourenço Vala- dares, cuja empresa se qualificou para projetos de valorização urbana, os tem discutido coletivamente. Nossa atividade (arquitetura, urbanismo, planejamento regional) poderia compartilhar a infor- mação, se agregar mais, se organizar me- lhor. Isso seria possível promovendo discus- sões sobre o tema entre instituições: Con- cidades, IAB, as universidades, a facul- dade de urbanismo no curso isolado da Uneb criado pelo eco- nomista Ney Castro, os jornais, a Fieb, que convidou o ex-prefei- to de Bogotá Enrique Peñalosa para con- tar-nos o que deu cer- to lá, e mais alguns heróis anônimos e... acidentais. Nossa cidade preci- sa de coisas assim pa- ra ajudar os organis- mos de (des)gover- nança estadual e mu- nicipal a, digamos, um claro e atualizado entendimento da cidade e até copiar ini- ciativas exemplares de metrópoles, como aquela de São Paulo descrita acima, cuja administração não teme associar-se às empresas para enfrentar questões às quais não consegue responder com agi- lidade e competência necessárias. O primeiro mundo vem construindo edifícios-torre que são verdadeiras cida- des, enquanto Salvador se contenta com pequenos prédios um pouco mais altos aqui e ali, sem perceber que as densi- dades importantes para a vida urbana têm melhor custo-benefício em assen- tamentos mais verticais do que subur- banamente estendidos horizontal e po- bremente. De província mesmo. LOURENÇO MUELLER ESCREVE NO DOMINGO, QUINZENALMENTE Prédios altos podem aumentar a densidade urbana no Centro, diminuindo a necessidade do uso de carros e ônibus, pois as pessoas moram e trabalham no mesmo lugar A oposição animada Finda a temporada do troca-troca partidário 2013, não houve mudanças expressivas de governistasparaaoposiçãoouvice-versa,mas um fato ficou evidente, a animação dos opo- sitores baianos nos atos de filiação entre os mesmos (só ajuste, nada de adesão). Paulo Souto chegou a evocar lembranças colegiais de um professor de história (leia matérianapáginaA12)paralembrarque2014 está cheirando a 1990, quando ACM retomou opoderapósaestrepitosaderrotaparaWaldir Pires em 1986. A oposição conta só com um fato, o desgaste do governo de Jaques Wagner. E vislumbra a vitória em Salvador e Feira de Santana e derrotas honrosas em grandes mu- nicípios como sinais de que o castelo gover- nista está desmoronando. Curiosamente, são os mesmos sinais que os hoje governistas vislumbravam quando eram oposição.AvitóriaemSalvadoreCamaçariem 2004 seria o sinal capital de que em 2006 a competitividade seria boa. Bateu. A diferença é que em 1990 ACM tinha Fer- nando Collor recém-eleito presidente e cheio de gás. Em 2006 Wagner tinha Lula (eleito em 2002) e o Bolsa Família no apogeu. Em 2014, temos Dilma ainda favorita, mas nem tanto. E os humores federais sempre influenciam os estaduais. Seja como for, a festa é pertinente. O jogo está em aberto. SOUTO E GEDDEL — Pelo que se deduziu dos humores oposicionistas, no frigir dos ovos, a disputa pela cabeça de chapa na oposição está mais ou menos afunilada. Da seguinte forma: se Paulo Souto quiser, será ele o nome. Se não, é Geddel. Virada no cacau O secretário Eugênio Splenger (Meio Ambien- te) divulgou, para apreciação e sugestões até o dia 20, a minuta do decreto que cria o Programa de Regularização Ambiental dos Imóveis Rurais da Bahia, documento que, se- gundo o superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart, será o upgrade da região cacaueira: vai provocar, com boas práticas ambientais, a valorização das terras hoje qua- se desprezadas e reabilitar a autoestima dos produtores, com a volta à cena produtiva. — Ainda acredito no homem público. Juvenal e sua fé são joias raras. Pesquisa na Uneb Pesquisa realizada pelo Instituto P&P sobre a eleição para reitor da Uneb que será realizada quarta, sob encomenda de José Bites, um dos candidatos, mostra o próprio Bites favorito, mas, no conjunto, um quadro indefinido. Votam professores, corpo técnico (servido- res) e alunos, cada grupo com peso de 33%. Os candidatos são Bites, Adriana Marmori e José Cláudio. O universo de votantes é de mais de 40 mil pessoas, voto facultativo. A pesquisa foi feita entre 25 e 30 de se- tembro e ouviu 1.048. Veja os números: PROFESSORES Bites 40%, Adriana 21%, José Cláudio 3%. E 34% dizem que não vão votar. ESTUDANTES — Bites 27%, Adriana 18% e José Cláudio 5%. Outros 5% estão indecisos e 43% se dizem inclinados a não votar. TÉCNICOS — Bites 31%, Adriana 18%, José Cláudio 12%, indecisos 4%, não votarão 42%. PRÓ-FORMA — Eleição de reitor e vice na Uneb é trincada, mas apenas pró-forma. Na real,ostrêscandidatosirãoparaogovernador na forma de lista tríplice. O governador sempre escolhe o vencedor. POLÍTICA COM VATAPÁ Poeira, sal e salgadinho Em maio deste ano, Jaques Wagner, acom- panhado do então ministro da Integração, Fernando Bezerra, foi a Itaguaçu inaugurar a primeira etapa do Projeto Baixio de Irecê. Pousou em Xique-Xique, o local mais pró- ximo, onde foi recepcionado pelo prefeito Alfredo Ricardo Magalhães, o Dr. Ricardo, que era do PSDB e se filiou ao PT ano passado. Conversa amena, os aliados do prefeito ten- tando ganhar as simpatias de Wagner para se vacinar contra o grupo do deputado Reinaldo Braga (PR), que perambulou pela oposição, mas voltou aos braços do governo junto com César Borges (ministro dos Transportes). Um deles evocou a máxima prenunciada por Wagner logo depois de eleito em 2006, de que ia ter vez ‘quem comeu poeira e sal’. — O senhor sabe que em 2006 estávamos no time que comia poeira e sal, não é? Passou um tempinho, pouco antes da via- gem seguir, um aliado de Reinaldo aproxi- mou-se de Wagner, cochichou: — Poeira e sal coisa nenhuma, governador. Em 2006 eles estavam comendo era salga- dinho junto com Paulo Souto. Levi Vasconcelos Jornalista tempopresente@grupoatarde.com.br TEMPO PRESENTE Urbanista acidental Editor Jary Cardoso atarde.com.br/concursos atarde.com.br/bahia DESTAQUES DO PORTAL A TARDE Confira as atrações para as crianças nos shoppings Fique por dentro dos concursos públicos no País Fernando Vivas / Ag. A TARDE Desfile de moda é uma das alternativas