2. EDMUND HUSSERL (1859-1938)
Estudou matemática
Foi aluno Franz Brentano e mestre de
Martin Heidegger
Principais Obras: As Investigações
Lógicas (1900 – 1901) e A crise das
ciências europeias e a fenomenologia
transcendental (1936)
3. MARTIN HEIDEGGER (1889-1976)
Estudou filosofia com Edmund Husserl
1927: Lança seu trabalho fundamental:
Ser e Tempo
Sempre afirmou trabalhar com o método
fenomenológico
Grande influência para: Jean-Paul Sartre
4. JEAN-PAUL SARTRE (1905-1980)
Filósofo, escritor e crítico francês
Representante do existencialismo
Recusou receber o Nobel de Literatura
de 1964
Duas grandes obras: O Ser e o Nada
(1943) e Crítica da Razão Dialética
(1960)
5. FENOMENOLOGIA
Conceito fundamental: Intencionalidade
Humanização da Ciência: homem e mundo são
inseparáveis
Toda a consciência é consciência de algo
Consciência como doadora de sentido e significado para
o mundo
7. FENOMENOLOGIA
Crítica a filosofia tradicional
Chegar ao fenômeno como ele se apresenta
Descrição da realidade
Redução Fenomenológica = Por entre parêntesis
8. CONCEITOS FUNDAMENTAIS
o Transcendência
o FACTICIDADE
Fu t ur o
en te –
–P res
sado oAngústia
o Pas
o PROJETO
DASEIN
o AUTENTICIDADE/INAUTENTICIDADE
9. EXISTENCIALISMO
Influência de Husserl, Heidegger e Kierkegaard
Soren Kierkegaard (1813 – 1855): filósofo
dinamarquês, foi o primeiro a se denominar existencialista
e a trabalhar o tema a fundo
A existência precede a essência
Fenomenologia como método
12. PSICOTERAPIA E SARTRE
Cliente visto como totalidade
Ser-no-mundo
O indivíduo se define por seu
projeto
Sujeito não é idealizado
13. PSICOTERAPIA E SARTRE
Relação Terapeuta-Paciente como um “encontro”
Ser humano só pode ser compreendido a partir de si
mesmo
Aceitar riscos e responsabilidade
Estágios da Terapia:
PARA – OUTRO
PARA-SI
PARA-SI-PARA-OUTRO
16. O PAPEL DO TERAPEUTA
Envolvimento com o cliente
Espelho de intenções
Empatia como essência do método fenomenológico
Engajamento com o mundo do cliente
Cliente + Intenção
O terapeuta é desafiador
17. O PAPEL DO TERAPEUTA
Criar uma nova saída para si mesmo
A “cura” é a própria autenticidade
A “Alta”
23. REFERÊNCIAS
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 1999.
ERTHAL, Tereza Cristina S. A abordagem Existencial Sartreana: Terapia
Vivencial. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
ERTHAL, Tereza Cristina S. Uma abordagem existencial em
psicoterapia: A terapia vivencial. . Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
FEIJOO, Ana Maria Lopez Calvo. A psicoterapia em uma perspectiva
fenomenológico-existencial. São Paulo: Summus Editorial, 1991, 2ª ed.
In: _____: ANGERAMI-CAMON, Valdemar (Org.)
Psicoterapia Fenomenológico-Existencial.
FIGUEIREDO, Luís C. Matrizes do pensamento psicológico. Petrópolis,
RJ: Vozes, 1991.
24. OBRIGADA!
Sara Campagnaro
Contato: campagnaro4640@gmail.com
Editor's Notes
Tenta aproximar filosofia e matemática em seus estudos. Franz Brentano considerado o pai da Fenomenologia, pois é o criador do conceito.
Ser e Tempo: Foi dedicado a Husserl, que posteriormente não aprovou a obra, ocasionando o rompimento entre ambos (livro lançado antes do período nazista) Diz não ser existencialista por ter falado apenas sobre as bases dessa filosofia e não se aprofundado na mesma.
Apoiou causas políticas de esquerda com a sua vida e a sua obra A filósofa Simone de Beauvoir ( O segundo sexo) foi sua companheira e colaboradora até o fim da vida
Por meio da intencionalidade a fenomenologia se contrapõe a filosofia positivista do século XIX A palavra intencionalidade não significa outra coisa senão esta particularidade da consciência de ser a consciência de alguma coisa
Filosofia tradicional = Explicativa = Psicanálise e interpretação. Husserl: Voltar as coisas mesmas Tem como preocupação central a descrição da realidade, é uma filosofia da vivência O interesse para a Fenomenologia é o modo como o conhecimento do mundo se dá e se realiza para cada pessoa
ser-aí= o homem é um ser-no-mundo Homem é lançado e submetido a uma situação que não escolheu Descobrir o sentido de sua própria existência e orientar suas ações nas direções mais diversas Angústia = Ao se descobrir dono de seu destino Projeto Crítica ao modelo contemplativo e descritivo de Husserl
Nessa nova atitude o filósofo de “carne e osso” se inclui a si mesmo no pensar, que até então se propunha objetivo e distanciado do vivido (Kierkegaard) A fenomenologia é o método e a filosofia que fornece os conceitos básicos para a reflexão existencialista
Somos condenados a ser livres - Livre Arbítrio vs Liberdade Situada Má-Fé Atitude característica do homem que finge escolher Responsabilidade o homem é responsável por aquilo que é Não importa o que as circunstâncias fazem do homem, “mas o que ele faz do que fizeram dele.”
leva-se em consideração o momento histórico e cultural para compreender o indivíduo concreto singular A análise Sartreana é o esclarecimento do projeto de vida de uma pessoa e de como ela o vivência O método fenomenológico é usado rigorosamente para compreender uma pessoa como realmente é, e não como ser idealizado (NÃO INTERPRETA)
relação terapeuta/paciente é um “encontro” existencial único e irrepetível A terapia ajuda o cliente a aceitar os riscos e responsabilidades de suas decisões, a liberdade e as possibilidades de escolha Para-outro: O cliente meramente se limita a descrever fatos Para-si: Há exploração do problema Para-si-para-outro: A presença do outro é um intermediário que remete a ele mesmo
Cliente + Intenção = movimento dialético que explica o ato pelo seu significado Na terapia vivencial o terapeuta desafia o cliente a perceber as formas que o impedem de ser livre
É responsabilidade do cliente descobrir e resolver quando a “alta” da terapia ocorrerá