Na edição Junho e Julho o Jovem João Marcos Santos Figueredo de 21 anos, Pescador e morador da Barra é destaque na capa do "O Samburá". Profissional da pesca, desde os seus 12 anos de idade, hoje com 21 anos também é um profissional na construção de barcos. Seu primeiro barco foi feito para seu pai.
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Samburá 64
1. MENSAL - Período de Junho/Julho 2015
O Samburá
Tiragem 2.000 Exemplares
BARRA DE CARAVELAS, BAHIA - ANO VI - EDIÇÃO NÚMERO 64- jornalosambura@gmail.com
Jovem barrense se destaca
construindo barco para
pesca
Festa de São Pedro
Julho é o mês das
baleias-jubarte em
Abrolhos.
Página 05
Atividades da Resex
de Cassurubá realiza-
da no mês de Junho e
Julho
Página 04
Terminal da Fibria em
Caravelas investe na
manutenção da frota de
caminhões
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Lei Tripoli, aumenta
pena para Crimes
contra Cães e Gatos.
Página 03
2. Página 2 O Samburá
O Samburá
O Jornal Comunitário O Samburá surgiu entre um grupo de jovens da pequena comunidade de pescadores e
pescadoras artesanais de Barra de Caravelas em 2009 e hoje tem distribuição gratuita mensal de 2.000 exemplares
em toda região de Caravelas. ♦ Para saber mais visite o BLOG: http://jornalcomunitarioosambura.blogspot.com/ ou
entre em contato: jornalosambura@gmail.com ♦ DIAGRAMAÇÃO: Robson Falcão ♦ REPORTAGEM: Adriene Coelho
Edvaldo Souza e Robson Falcão ♦ IMAGENS: Robson Falcão, Girlândia Rodrigues, Resex♦ SUPERVISÃO: Antônio Emídio.
♦ Colaboradores nesta Edição: IBJ, Resex do Cassurubá, ICMBio, Profª Lina, Pe. Ronaldo.
numa Igreja particular (diocese) por
um tempo determinado pelo seu supe-
rior religioso.
Dentro do mês vocacional, temos ain-
da o dia dos catequistas, leigos e lei-
gas, solteiros ou casados, que servem
nas comunidades, catequizando crian-
ças, jovens, adultos voluntariamente,
mas com muito amor e dedicação.
Temos também o dia dos pais, todo
vocacionado nasceu de uma família,
pai e mãe; temos os dias das religio-
sas e religiosos. Então, o mês de
agosto é um mês em que temos opor-
tunidade de refletir sobre nosso cha-
mado, nossa vocação. Sempre é opor-
tuno nos questionar: como estou vi-
vendo esta minha vida, e a que Deus
me chama...
Parabéns a todos os que se encontra-
ram na vida e se decidiram corajosa-
mente...
AMIGOS DO
SAMBURÁ*
Amarina Antunes
Célia Siquara
Cida Macário
Corina Melgaço
Ceça de Yayá
Dadá Souza
Emerson Barbosa
Fábio Pinheiro
Jose Esperidião
Jorge Magalhães
Jorge Oliveira
Mª de Lourdes P.
Inácio
Marinalva Tavares
Vanessa Santana
*É Amigo do Samburá
quem acredita na
força da comunicação
de base comunitária.
Obrigado a todos por
nos ajudar a produzir
e divulgar esse
importante veículo
de comunicação da
Comunidade de Barra
de Caravelas.
O mês de agosto é um mês que para
os supersticiosos não permite realizar
projetos, por exemplo, conheço gente
que no mês de agosto não casa, não
faz mudança... pra mim, aprendi na
filosofia, e também com a minha fé,
que tudo isso é bobagem, mera su-
perstição, e deixar de seguir adiante
na administração do dom extraordiná-
rio da vida é, realmente perder oportu-
nidade que poderá ser única... o Salmo
22, nos diz que: “O SENHOR É O
MEU PASTOR, E NADA ME FALTA-
RÁ”. Então, na vida daquele que crer
em Deus, não há lugar para nenhum
tipo de superstição ou crendice. Mas, o
que quero deixar aqui não é que sou
contra a superstição, e sim dizer aos
leitores que agosto é um mês como
outro, que compõe o nosso calendário,
porém no campo eclesial (Igreja),
agosto se celebra o mês das voca-
ções. Por vocação, se entende chama-
do. Deus é quem chama. Primeiro
chamou-nos a vida, o primeiro chama-
do, somos chamados à vida. Somos
frutos do pensamento criativo do Pai
eterno, que puro amor nos criou. De-
pois, Deus nos faz um chamado mais
no sentido de realização; aí entra en-
tão as vocações, no nosso caso; voca-
ção ao sacerdócio, ser padre; vocação
a vida religiosa, popularmente conhe-
cido como consagrado, exemplo: ser
freira, frade, membro de uma ordem
ou congregação religiosa, masculina e
feminina, ou Institutos religiosos, secu-
lares. Jovens de ambos os sexos, sen-
tem-se chamados e se consagram a
Deus; alguns além de serem religio-
sos, sentem-se também chamados ao
sacerdócio, no caso ser um padre dio-
cesano, que é ordenado e se incardina
a uma diocese, que é um circunscrição
religiosa territorial com paróquias e
comunidades, confiada a um bispo
com seu presbitério (padres). Há tam-
bém os padre religiosos, que neste
caso não são vinculados a uma dioce-
se e sim a ordem, mas que servem
Pe. Ronaldo Cardoso de Oliveira
pároco da paróquia Santo Antônio de Caravelas - BA
Licenciado em filosofia- Puc - MG
Bacharel em Teologia – ITI- Ilhéus.
Pós - graduado em docência superior – Fasb - Ba
Pós – graduado em comunicação social – Puc -
AGOSTO MÊS DAS VOCAÇOES
Luar do rio Caravelas
Lua minguante que brilha distante...
Faz deste cais um eterno mirante!
Lua que cai sobre o mangue
Seu brilho ofuscante,
Sua aureola constante
Se alarga num instante!
Brilha e reflete na água
Riscando o rio sereno de suave maré
crescendo!
Algum tempo se passa
Sem que a auréola se desfaça
De prata fica avermelhada
Que nem uma menina corada!
Pequena se esconde - sombreada
Atrás da mata densa - criada
Na linha do horizonte - formada
Pelo extenso manguezal caravelense!
Profª: Lina - Polivalente
3. Página 3O Samburá
O Samburá
Além de serem refúgio para peixes e crustáceos, os
manguezais são fonte de renda para muitas famílias
CADEIA PARA AGRESSORES
O projeto criado tem por objetivos fun-
damentais dar ao Poder Judiciário, a efetiva
punição de quem mata, abandona, deixa de
prestar socorro, promove lutas e expõe a pe-
rigo a vida, a saúde e a integridade física de
cães e gatos. Quem matar um cão ou gato
estará sujeito à detenção de um a três anos
(o texto original previa reclusão de cinco a
oito anos). Se o crime for cometido com em-
prego de veneno, fogo, asfixia, espancamen-
to, arrastadura, tortura ou outro meio cruel, a
pena será aumentada em um terço.
Deixar de socorrer um cão ou gato em
vias públicas ou particulares pode sujeitar o
infrator à pena de detenção de um a três
anos. O abandono de cães e gatos, um dos
maiores dramas enfrentados na maior parte
das cidades brasileiras, passa a ser punido
com detenção de até um ano. Promover luta
entre cães, a cruel rinha, pode levar o infrator
à detenção de três a cinco anos. O projeto
também inova ao estabelecer como crime o
ato de “expor a perigo a vida, a saúde ou a integridade física de cão ou gato”, que pode ser punido com deten-
ção, de três meses a um ano.
4. O Samburá
O Samburá
Página 4
Atividades da Resex de Cassurubá realizada no mês de Junho e Julho
Atividade 1: A primeira atividade da Resex de Cassurubá aconteceu no dia 04 de
junho na Tapera e Miringaba com o intuito de compartilhar com a comunidade sobre
a possibilidade de iniciar uma Rede Solidária do Caranguejo – Uçá. A equipe conver-
sou sobre os princípios da Economia Solidária e a imensa possibilidade dos extrati-
vistas se apropriarem desta nova relação de trabalho e produção. Dessa forma será
possível melhorar a renda das famílias, valorizar o trabalho extrativista e como
consequência manter ou estabelecer prática que sejam sustentável .
O projeto Cassuruçá é uma iniciativa da Associação dos Moradores da Tapera e
Miringaba e da Resex de Cassurubá, com o apoio das associações Ampac, Asmap e
Barra de Caravelas. Os demais parceiros são: UNISOL/Bahia, a Teia Agroecológica
dos Povos da Cabruca e Mata Atlântica e o Artemanha.
Atividade 2: No dia 10/06 na sede da Colônia Z29, município de Nova Viçosa foi realizada
a 22° Reunião da Comissão de Dragagem.
Esteve presente a Comissão de Dragagem independente do Município de Nova Viçosa.
Apóa a fala da Dona Lú, uma das representantes da comissão de dragagem, foi apresentan-
do um curto vídeo que registra a atual situação da praia da Barra Velha, com grande acumu-
lo de lama na faixa da areia, algo inédito naquela comunidade.
No mesmo evento, também foi apresentando o resultado parcial do programa de Apoio a
Atividade Pesqueira, documento este elaborado pelo colegiado de lideres com apoio da
equipe técnica da Resex e que ainda está em fase de aperfeiçoamento.
Atividade 3: Nos dias 06 e 10 de julho a equipe da Resex de Cassurubá realizou ações
de fiscalização com o objetivo de atender denúncias feitas pelos caranguejeiros do município de Nova Viçosa. Nos foi informado
que um grupo de caranguejeiros provenientes do município de Canavieiras estava acampado no interior da Resex.
No dia 10/07 conseguimos encontrar no acampamento um caranguejeiro proveniente de Canavieiras, no entanto o mesmo alegou
estar sozinho, o que pôde ser confirmado pela presença de uma única cama e demais vestígios.
O profissional do mangue foi informado que a deliberação dos caranguejeiros de Nova Viçosa era que não seria permitida a pre-
sença de caranguejeiros de outras localidades atuando no mangue do município. Sendo assim, o próprio caranguejeiro entendeu a
sua situação e nos ajudou a desmobilizar o acampamento.
Atividade 4: Nos dias 14 e 15 deste mês foi realizado o Plano de
Ação do Conselho Deliberativo da Resex de Cassurubá. O evento ocor-
reu no Centro de Visitantes do Parque Nacional Marinho de Abrolhos e
contou com a participação da maior parte dos conselheiros da unidades.
O Plano de Ação está sendo construído a partir das habilidades proporci-
onadas pelo Ciclo de Gestão Participativa. As ferramentas e as dinâmi-
cas participativas utilizadas durante os dois dias de oficina encantaram
sobremaneira os conselheiros e os demais presentes, e foram desta for-
ma elementares para a boa condução dos trabalhos.
Os conselheiros tiveram uma excelente oportunidade de socialização, já
que os trabalhos em grupo e duplas foram as principais metodologias
utilizadas. Nestes momentos puderam abordar os principais temas da
Resex de Cassurubá e, coletivamente, definiram as prioridades e princi-
pais linhas de ação para a atuação do Conselho Deliberativo nos próxi-
mos dois anos. O resultado final do Plano de Ação será validado na pró-
xima reunião do Conselho que será realizada no dia 27 de agosto.
Atividade 5:
No último dia 17, na sede da Apesca, cidade de Caravelas, ocorreu a reunião entre as
Lideranças Comunitárias e a Fibria Celulose. A pauta foi o Programa de Apoio a Atividade Pes-
queira, condicionante referente ao empreendimento de Dragagem do Canal do Tomba.
A empresa apresentou uma série de cortes na proposta apresentada pelas lideranças comuni-
tárias, fato este que gerou a necessidade do agendamento de uma nova reunião para que se
alcance o consenso.
O Programa de Comunicação e Educação Ambienta informa:
Estamos passando por reformulação no escopo de atividades para melhor atender a
comunidade, por enquanto não haverá matérias do Programa de Comunicação e Educa-
ção Ambiental nesta página do Jornal “O Samburá”.
5. Página 5O Samburá
O Samburá
Começa no mês de julho a
temporada de observação
da baleia Jubarte na costa
da Bahia. É entre os meses
de julho e novembro que
cerca de 15 mil desses ma-
míferos marinhos vêm da
Antártida para o litoral brasi-
leiro a fim de se reproduzi-
rem e acasalarem, um ritual
da natureza que se transfor-
mou em uma grande atração
turística. O principal berço
fica no Parque Nacional dos
Abrolhos, em Caravelas.
O turismo de natureza é a
segunda modalidade mais
procurada por estrangeiros
no país, com 19% da prefe-
rência, segundo estudo do
Ministério do Turismo. So-
mente em 2014, os parques
nacionais receberam quase
6,6 milhões de turistas,
10,8% a mais do que no ano
anterior.
O vasto e competitivo poten-
cial para o turismo de natu-
reza, aliás, é uma das pau-
tas estratégicas do MTur. A
estruturação dessas unida-
des de conservação e o au-
mento da visitação a essas
áreas estão entre as priori-
dades do Plano Nacional do
Turismo (PNT).
Por se tratar de
uma área de conserva-
ção, as regras são rígi-
das para a chegada em
Abrolhos. A porta de
entrada é o município
de Caravelas e as em-
barcações levam cerca
de três horas para
chegar ao arquipélago.
A cerca de 70km da costa estão as
ilhas vulcânicas Redonda, Siriba, Gua-
rita, Sueste e o Recife dos Timbebas.
O desembarque só é permitido na ilha
Siriba, onde também é possível fazer
trilha e observar aves.
A riqueza biológica do parque de
Abrolhos é tamanha que, nos anos
1830, a região foi objeto de pesquisa
do cientista Charles Darwin, criador da
teoria da evolução das espécies.
Com o fim da caça e o aumento da
população das baleias, cada vez mais
é possível avistá-las em diferentes
pontos da costa baiana. Hoje, empre-
sas especializadas oferecem esse tipo
de turismo em quase todo o litoral do
estado. Nesta época, as baleias cos-
tumam ficar em águas rasas, bem pró-
ximas da costa, a fim de proteger os
filhotes de predadores. Isso facilita a
aproximação e observação.
Sérgio Cipolotti, do Projeto Baleia Ju-
barte, afirma que desde que feito de
maneira responsável, esse tipo de
turismo ajuda a viabilizar economica-
mente a preservação desses gigantes
marinhos. “O Projeto Baleia Jubarte
incentiva o turismo de observação, por
entender que ele ajuda a viabilizar
economicamente a preservação da
espécie”, diz Cipolotti. Em média, os
filhotes medem quatro metros e pe-
sam 1,5 tonelada. Já os adultos che-
gam a 16 metros de comprimento e 40
toneladas, o que equivale ao peso de
oito elefantes juntos.
Além de se admirar com a beleza e
tamanho das baleias, os turistas po-
dem ver acrobacias e saltos nos quais
as baleias chegam a expor até dois
terços do corpo. A fim de não prejudi-
car o ecossistema, entretanto, é fun-
damental conscientizar os turistas so-
bre o equilíbrio ecológico na região e
sobre a importância de respeitar os
animais. Por isso, o passeio deve ser
feito por meio da contratação de ope-
radoras capacitadas em lidar com a
espécie marinha.
Também é preciso seguir regras co-
mo: não aproximar o barco a menos
de 100 metros das baleias; desligar as
hélices do barco durante o período de
observação; não permanecer mais de
30 minutos próximo às baleias e res-
peitar o limite de velocidade. As em-
barcações devem ter sempre um bió-
logo a bordo que, além de coletar in-
formações para pesquisas, ajuda a
orientar os turistas e tripulantes.
Abrolhos e o visitante
Julho é o mês das baleias-jubarte em Abrolhos, na Bahia
Foto: Wikimedia Commons
Foto da Monitora Ambiental Berna Barbosa.
6. Página 6
O Samburá
O Samburá
Samburá: Você diz que
seu dom era outro, e
quando foi que você per-
cebeu realmente qual
era a sua vocação profis-
sional?
Entrevistado: Na verda-
de, vem desde pequeno,
que eu fazia barquinho
de artesanato; Mas, de-
pois fui completando a
idade e parei. Afirmou.
Perguntamos a João se
em algum momento ele
fez um curso técnico que
o capacitasse a trabalhar
com carpintaria naval.
“Não posso negar que
vem de dom! mas, quan-
do eu tinha 17 anos eu
trabalhei com Adenilson,
lá em Caravelas, durante
quatro meses, ele é car-
pinteiro profissional. Du-
rante esse tempo peguei
a base, o resto eu de-
senvolvi na pratica,”.
Samburá: E quando foi
que você percebeu que
podia construir uma em-
barcação?
Entrevistado: Há pouco
tempo, com 21 anos. Foi
depois de uma conversa
que estava tendo na me-
sa de casa em família,
com meu irmão, minha
mãe e meu primo. Aí eu
falei; Pode deixar que
vou construir o barco do
meu pai! Eles não leva-
ram a serio. Eu estava
trabalhando sai do meu
emprego e comprei as
maquinas e comecei.
Com incentivo de seus
familiares João Marcos,
meteu a mão na massa,
e fez seu primeiro experi-
mento, o tão desejado
Barco para seu pai. Para
o jovem construir a pri-
meira embarcação, para
alguém tão próximo foi
bom porque ele teve a
oportunidade de mostrar
seu trabalho. “Até bom
que comecei construindo
o barco do meu pai, por-
que dei inicio a minha
carreira, e agora não fal-
ta gente fazendo enco-
menda, querendo contra-
tar meus serviços. ” Fa-
lou João.
Samburá: Como nasce
um barco, você desenha
faz algum esboço antes,
ou simplesmente todos
tem a mesma forma de
construção?
Entrevistado: Na verda-
de a pessoa vem com o
projeto, aí eu vejo se eu
posso fazer daquele jeito
que ele quer. Porque eu
tenho o meu projeto, só
trabalho com tipo de for-
ma de barco, que é co-
nhecido na região como
fôrma Arraia, aí eu posso
modificar de acordo com
o cliente, vejo se não vai
prejudicar na construção
final e, começo a fabricar
a embarcação.
Depois da conclusão da
embarcação do seu pai,
João iniciou um novo tra-
balho.
As embarcações cons-
truídas por ele medem
Jovem barrense se estaca construindo barco
para Pesca
Na edição deste mês vamos mostrar o que faz um jovem, que acreditou em seu potencial e hoje é um profissional de suces-
so. Estamos falando de João Marcos dos santos Figueiredo, 21 anos de idade, morador da Barra de Caravelas, iniciou suas
atividades profissionais como pescador aos 12 anos, com seu pai, mas, segundo o mesmo nunca levou isso muito a sério.
“Porque o meu dom era outro.” Disse.
7. Página 7O Samburá
O Samburá
em media de 8 a 11 me-
tros de comprimento, por
3½ de largura, porém o
tamanho é devido o gos-
to do cliente. No primei-
ro momento João, não
queria assumir seu dom
profissional, como diz,
porque achava muita
responsabilidade; “Na
verdade eu não queria
exercer essa profissão,
porque é muita respon-
sabilidade, você constrói
uma embarcação é vida
que vai lá dentro. Por
tanto nada pode dar er-
rado”. Falou o Jovem.
Dependendo do tamanho
da embarcação ele leva
aproximadamente quatro
meses e meio para con-
clusão de um projeto.
Além disso, João Marcos
também faz outros traba-
lhos com madeira. “Sou
carpinteiro e marceneiro,
já fiz alguns moveis.
construí equipamento de
academia para malhação
e cama. na verdade ago-
ra estou parado, porque
a construção do barco
não deixa.” Disse.
Quanto o resultado finan-
ceiro, segundo ele da
para sobreviver, levando
em conta que a região
está em falta de profissi-
onais na área de carpin-
taria, especialmente na
construção de embarca-
ção.
Pois para João Marcos,
a realização de seu so-
nho está apenas no co-
meço, pro futuro ele pre-
tende criar uma pequena
escola, para passar seus
conhecimentos de car-
pintaria para outros jo-
vens interessados em
aprender este oficio. “O
meu desejo é abrir uma
escolinha para ensinar
os jovens”. “Fala João
entusiasmado.” Hoje a
pescaria para ele é ape-
nas um robe, apesar do
orgulho de saber que
tem uma família de pes-
cador, o jovem faz ques-
tão de enfatizar: “eu gos-
to mesmo é de fazer bar-
cos!”.
Deseja ver de perto o
João em atividade, vá
até Av: Joaquim Fer-
nandes, na Barra de
Caravelas. Sua oficina
ainda é improvisada e
fica nos fundos, de
frente pra Praia. Temos
certeza que você vai se
encantar com o traba-
lho desse jovem pro-
missor.
Comunidade pesqueira e festeiros homenageiam São Pedro
De 25 a 28 de Junho a comunidade de Nos-
sa Senhora realizou o Tríduo de São Pedro. As Ce-
lebrações aconteceram sempre as 19:30 na Capela
Imaculada Conceição. Durante esse período, os
devotos puderam celebrar e agradecer a são Pedro
pelas as graças recebidas durante o ano. No dia 28
as 10:30 da manhã aconteceu a santa Missa presi-
dida pelo padre Ronaldo Cardoso, e contou com
centenas de fieis que apesar do mal tempo logo
após a celebração, levaram a imagem do Santo até
a praia, onde aas embarcações estavam prepara-
das para procissão marítima, que saiu em cortejo
até praia do Grauçá, e durante o percurso a Flic,
Filarmônica Lira Imaculada Conceição, acompa-
nhou tocando hinos católicos. O encerramento dos
festejos aconteceu na igreja com a bênção do sa-
cerdote e anúncio dos festeiros de 2016, a Comis-
são Amigos de Pedro, realizará a festa pelo segun-
do ano.
Além dos atos religiosos a população pode festejar
dançando um gotoso forró, no Arraiá de São Pedro,
na praia do Porto, onde foi montada uma pequena
estrutura com palco, sonorização, iluminação e bar-
raquinhas e apresentação de quadrilha Junina. A
festa teve inicio no Sábado às 22:00, com animação
de “Flavinho e Ramiro e seus teclados”. E contou
com o apoio da Prefeitura Municipal de Caravelas,
e organização dos festeiros, Associação dos Mora-
dores, Pescadores e Marisqueiras da Barra de Ca-
ravelas. No Domingo a tarde, mais forró, Pau de
sebo e sorteios de cestas básicas, (os alimentos
foram doados pelos próprios moradores), essa par-
te do evento teve a direção de Angela. A festa de
São Pedro acontece na comunidade há muitas dé-
cadas e todos os anos o fervor e alegria tomam
conta de todos. Que venha 2016!
Um pouco da história
Pedro, cujo nome era Simão, natural de Betsaida, povoado da
Galileia, as margens do lago de Genesaré, também conhecido
como mar de Tiberíades. Filho de Jonas e pescador de profissão.
Foi através de seu irmão André que Pedro se encontrou com Je-
sus, e foi aí que o Messias disse a ele: “Tu és Simão, filho de Jo-
nas, serás chamado Cefas”. (Que quer dizer Pedro). E assim Si-
mão deixou para traz a vida velha, as redes e a família, escreven-
do uma nova história, agora como Pedro não mais o pescador de
peixes e sim, pescador de homens. Jesus edificou sua igreja so-
bre Pedro; “Pedro tu és pedra e sobre esta Pedra edificarei a mi-
nha igreja”. Hoje São Pedro além de ter sido o primeiro Papa é
também considerado pela igreja patrono das Viúvas e seu princi-
pal titulo protetor dos pescadores. E a Barra de Caravelas sendo
um povoado que tem sua maioria pescadores, festeja São Pedro
com muita alegria e devoção.
8. Anuncie
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Uma nova oficina está sendo construída por meio de parceria entre a Fibria e a transportadora JSL, reforçando
a segurança das operações.
O Terminal Marítimo da Fibria, localizado em Caravelas, que responde pela movimentação de 25% da madeira que
abastece a indústria de celulose, no Espírito Santo, passa a contar com um reforço importante. A Fibria, em parceria
com a JSL Transportes, está viabilizando a construção de uma nova oficina de manutenção para atender a frota de
40 caminhões que hoje fazem o transporte da madeira dos plantios até o Terminal.
Localizada ao lado do Terminal de Caravelas, a nova oficina foi projetada com base nos mais adequados padrões de
qualidade e meio ambiente, aprimorando também as condições de trabalho dos profissionais. A oficina começou a ser
construída em abril e a previsão é de que fique pronta no início de setembro. Atualmente, a JSL já opera uma oficina
de manutenção em área mais distante do Terminal de Caravelas.
"Com a parceria entre Fibria e JSL, o objetivo é aprimo-
rar a segurança do transporte, por meio de uma manu-
tenção mais efetiva, e oferecer condições mais adequa-
das à realização do trabalho. Esse é mais um passo para
reforçar a segurança nas operações da Logística Flores-
tal na Bahia", destacou Lucas Bozolan Mendes, coorde-
nador de Logística Florestal da Fibria na Bahia.
A madeira embarcada no Terminal de Caravelas é trans-
portada por modal marítimo até o Terminal de Barra do
Riacho, em Aracruz (ES). O terminal fica em área anexa
ao Portocel, porto controlado pela Fibria localizado a 1,7
km da fábrica. O sistema de transporte marítimo de ma-
deira da Fibria é inédito no país e contribui para retirar
cerca de 100 viagens de caminhões tipo tritrem por dia
da BR 101.
Terminal da Fibria em Caravelas investe na manutenção da frota de caminhões
Foto: Sagrilo