1. Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares
2014/2015
Separar e purificar
Realizado por: Manuel Gouveia 10ºD
Rodrigo Miguel 10ºD
21 de Outubro de 2014
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Introdução Teórica:
Na aula de físico-química foi-nos proposta uma atividade experimental. Para
que pudessemos dar início a esta experiência, era necessario sabermos as técnicas
de separação adequadas a cada tipo de situação. Depois de avaliarmos as misturas
que tínhamos que separar (água, azeite e cloreto de sódio), chegamos à conclusão
que:
A água e o azeite são líquidos não miscíveis com densidades diferentes,
sendo a água, o líquido com maior densidade.
A água com cloreto de sódio, é uma solução homogénea, na qual se obtém
um soluto (o cloreto de sódio) e um solvente (a água), com pontos de
ebulição muito distantes.
Para separar líquidos de líquidos não miscíveis (água e azeite), usamos uma
decantação, sendo preciso que ambos líquidos estejam em repouso e
separados visivelmente, para depois, abrir lentamente a torneira da ampola
de decantação.
Para separar uma mistura homogénia, recorre-se a uma destilação simples,
este processo é usado quando as substâncias a separar possuem pontos de
ebulição diferentes. Consiste então, este proc esso, em aquecer a mistura
até à ebulição controlada. A água transforma-se em vapor, passando pelo
condensador, onde passa novamente ao estado líquido, ficando assim cada
substância num recipiente diferente.
Objectivos:
Temos uma mistura de água, azeite e cloreto de sódio em que se pretende
separar os três componentes.
Assim os objectivos são:
1. Separar a água com cloreto de sódio do azeite, utilizando uma decantação
simples.
2. Depois, para separar a água do cloreto de sódio, recorrendo a uma
destilação simples.
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Material:
Água
Azeite
Cloreto de Sódio
Mistura inicial
Gobelé
Suporte Universal
Noz
Argola
Ampola de Decantação
Manta de aquecimento
Gobelé de recolha de destilado
Condensador Liebig
Mangueira
Suporte Universal com garra e noz
Balão de fundo redondo
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Procedimento Experimental:
Para a separação A - Decantação:
1. Foi-se buscar o material de laboratório necessário para a decantação.
2. Num gobelé colocou-se a mistura de água, cloreto de sódio e azeite.
3. Lentamente, foi passada a solução do gobelé inicial para dentro da ampola de
decantação.
4. Esperamos que a solução repousa-se uns minutos para que os dois líquidos
não miscíveis ficassem claramente separados.
5. Abriu-se, lentamente, a torneira da ampola de decantação até que a água com
cloreto de sódio saisse completamente da ampola de decantação e passa-se
para um outro gobelé.
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Para a separação B - Destilação Simples:
6. Foi-se buscar o material de laboratório necessário para a destilação simples, e
montou-se a estrutura para a separação.
7. Colocou-se a solução obtida no ponto 5 dentro do balão de de fundo redondo.
8. Ligou-se a manta de aquecimento á eletricidade para aquecer a solução que
estava dentro do balão de fundo redondo para desencadear a ebulição da
mesma.
9. Abriu-se um pouco a torneira, (quando o balão de destilação e o condensador
se encontravam com vapor).
10. Foi-se esperando até á separação estar finalizada.
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Interpretação de Resultados:
Na separação A (líquidos não miscíveis), a decantação foi bem sucedida,
obtendo assim o resultado esperado, tendo ficado o azeite separado da água com
cloreto de sódio.
Na separação B (mistura homogénea água-cloreto de sódio), a destilação
também foi bem sucedida obtendo ambos componente em recipientes diferentes.
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Conclusão:
Esta atividade experimental demostra como devemos proceder para
separar uma mistura de líquidos não miscíveis e uma mistura colodial onde os
componentes têm pontos de ebulição diferentes.
Começamos a nossa experiência tendo como base que iríamos proceder a
duas técnicas de separação, a decantação e a destilação simples.
Iniciámos a separação dos líquidos não miscíveis com uma decantação, um
processo no qual é preciso precição e atenção para separar corretamente os
componentes. Ao fazer a decantação o resultado pode não ser muito preciso visto
que ao abrir e fechar a torneira da ampola de decantação um pouco de agua
poderá ter ficado dentro da ampola tal como um pouco de azeite poderia ter
passado para o gobelé.
Terminámos a atividade experimental com a destilação simples, uma
técnica de separação de componentes com pontos de ebulição distantes. Este
procedimento fez com que no balão de destilação ficasse o c loreto de sódio e a
água passa-se do balão de destilação pelo condensador de Liebig, para o gobelé,
sendo um processo muito demorado pois mistura tem de entrar em ebulição
controlada e a água tem de passar ao estado gasoso condensar nas paredes do
condensador e passar pela alonga para chegar ao gobelé.