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Aula	01.	Abraã o:	Submissã o	atravé s	da	fé




D
Absalã o:	Rebeldia,	pecado	que	gera	morte
Asafe:	O	caminho	da	prosperidade	bı́blica
“ 17 Porém, quando fui ao teu Templo, entendi o que acontecerá no fim com os maus. 18 Tu os pões em lugares
onde eles escorregam e fazes com que caiam mortos. 19 Eles são destruídos num momento e têm um fim horrível. 20 Quando te
levantas, Senhor, tu não lembras dos maus, pois eles são como um sonho que a gente esquece quando acorda de manhã. ”
(Salmos 73:17-20 NTLH)
Elias:	O	perigo	da	falsa	religiã o
Eliseu: Milagres ontem e hoje
                                       Texto: II Reis 2:12-25
"Pois assim diz o Senhor: Comerão e ainda sobrará. Então ele o pôs diante deles, e comeram, e ainda
sobrou, conforme a palavra do Senhor", II Reis 4: 43, 44.
INTRODUÇÃO
Eliseu foi ungido por Elias para exercer o ofício profético como seu sucessor, I Rs. 19:16. Homem de
importância na história de Israel, seu ministério foi marcado por grandes milagres. O estudo da vida
de Eliseu é um desafio a fazermos a obra de Deus com poder e autoridade, vendo os milagres
acontecerem. Deus não mudou, Hb. 13: 8.
O estudo desta ocasião nos dá uma rica oportunidade para refletirmos acerca da necessidade de uma
vida mais consagrada ao Senhor.
I - A DIVERSIFICAÇÃO DOS MILAGRES
Houve diferentes períodos na história bíblica com maior incidência de milagres. Um deles foi o
de Moisés. Séculos mais tarde, muitos sinais ocorreram à época dos profetas Elias e de Eliseu.
Finalmente, ao tempo do Novo Testamento, houve, de novo, muitas maravilhas operadas pelo próprio
Jesus e pelos apóstolos. O objetivo dos milagres era sempre o de autenticar a mensagem que estava
sendo pregada.
A operação de milagres ao tempo do Novo Testamento é um dos dons que podem ser
concedidos pelo Espírito Santo ao crente, I Co. 12: 8-10. Neste texto, Paulo faz referencia a
diversos dons. Entre eles é citado dons de curar, e dons para operação de milagres. É importante
lembrar que há uma soberania de Deus em conceder estes dons como particularmente Ele quer a
cada um de nós (v.11). Além disso, os dons são distribuídos de modo que cada crente possui dons
individualmente diferentes de outro irmão em Cristo.
No Antigo Testamento, a operação de milagres e de sinais eram manifestações poderosas do
poder de Deus para oferecer livramentos ou convencer gerações incrédulas. É o que ocorreu
com Eliseu. Os milagres através dele realizados podem ser assim classificados:
      a) Milagres de multiplicação. Esse tipo de milagre acontece quando do nada ou do pouco
      Deus faz aparecer o muito. A viúva que precisava pagar sua dívida experimentou esta bênção,
      4: 1-7. Ver também II Rs 4: 42-44; Mt 14: 13-21;
      b) Milagres de solução. Quando tudo parece estar perdido ou não haver mais saída, Deus se
      manifesta trazendo uma alternativa para se sair do problema. Veja o relato de II Rs 4: 38-41.
      Jesus trouxe solução à casa de Jairo, Mc. 5: 40-43;
      c) Milagres de restauração. Nada é impossível para Deus, Lc 1: 37. Ele tem poder para
      restaurar a saúde, o casamento que está ameaçado pela separação, as finanças, etc. Naamã
      teve sua saúde restaurada por Deus, II Rs. 5: 14.
II - O PROPÓSITO DOS MILAGRES
Cada milagre que a Bíblia registra teve uma finalidade importante. Vejamos:
      a) Manifestação da glória de Deus. O texto de Jo. 9 relata a cura de um cego de nascença.
      Quando os discípulos perguntaram a Jesus quem havia pecado para que aquele homem
nascesse cego, o Senhor respondeu que isso ocorrera "para que nele se manifestassem as
      obras de Deus", v. 3. Assim, também, os milagres realizados através de Eliseu revelavam o
      glória de Deus;
      b) Oportunidade de salvação. Os milagres falam da existência de um Deus Todo-poderoso,
      que não está preso às leis naturais. Somente depois de sua restauração, Naamã reconheceu
      que o Deus de Israel era verdadeiramente Deus, II Rs 5: 15. O milagre é um meio que Deus
      usa para levar a pessoa a quebrantar-se e a aceitar a salvação;
      c) Paz em meio ao desespero. A narrativa de II Rs 6:1-7 fala do desespero de um jovem,
      quando percebe que o machado que havia emprestado caíra no rio. Eliseu restaurou-lhe o
      objeto, trazendo segurança ao seu coração. Somente Deus pode proporcionar tranqüilidade,
      paz e alegria ao coração aflito.
III - A ATUALIDADE DOS MILAGRES
Os sinais fazem parte da promessa de Jesus aos que crêem em seu nome, Mc 16: 17-20. Estão à
disposição da Igreja. A mensagem da atualidade dos milagres está fundamentada na imutabilidade de
Deus, Hb 6: 18; 7: 24; 13: 8.
      a) Jesus opera milagres hoje. Mais do que nunca, a igreja precisa santificar-se e buscar ao
      Senhor para que seus dias sejam marcados pelos milagres de Deus. Cristo operava milagres,
      movido pela compaixão, Mt 9: 36. Ele, portanto, atende aos necessitados hoje, porque é o
      mesmo. No entanto precisamos atentar para o perigo de buscarmos a Deus por causa
      dos milagres e não por aquilo que Ele é. O próprio exortou uma grande multidão que o
      procurava por causa dos sinais. Em João 6:27, Ele declara para estes: “Trabalhai, não pela
      comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos
      dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo.”
      b) Milagres e autoridade. Temos muitos exemplos de homens que exerceram a fé no nome
      de Jesus com autoridade. Pedro e João, em nome de Jesus, mandaram que o coxo se
      levantasse e andasse, e imediatamente o milagre aconteceu, At 3: 4-6. Como crentes
      precisamos confiar no poder que há no nome de Jesus. Ele declarou: “ 17 Estes sinais hão
      de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas;
      18 pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se
      impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.” (Marcos 16:17-18 RA)
      c) Os sinais não são um fim em si mesmos; São o instrumento para promover a fé e a
      salvação de vidas. A pregação não deve ser centrada na realização de milagres, como um
      apelo sensacionalista. Os milagres acontecem em circunstâncias especiais, e são sempre
      usados por Deus para trazer vidas a Cristo e exaltar o nome do Senhor, não o de lideres
      carismáticos. Acontece que, hoje muitos estão sendo tentados a glorificar pessoas em vez de
      Deus. Ao encontrar marta e Maria que vivenciavam o luto da morte de Lázaro, Jesus declara:
      “Se creres verás a glória de Deus”. Observe que o milagre realizado por Cristo, exalta ao
      próprio Deus, destacando que toda glória é unicamente sua.
INTRODUÇÃO
Embora tenhamos dedicado a maior parte dos nossos estudos nos cultos de doutrina à análise de biografias
de personagens do Antigo Testamento, reservamos as duas últimas lições para estudar a vida de dois
grandes homens da história da Igreja: Estêvão e Paulo.
Hoje abordaremos a vida de Estêvão, diácono, pregador e mártir do Cristianismo. Aprendemos inúmeras
lições com o estudo da vida desse homem.
Devemos iniciar a lição, perguntando: a que se deve o crescimento e o dinamismo da igreja nos primeiros
séculos? Como explicar seu avanço, mesmo em meio às perseguições que tentavam impedir, a todo custo,
sua marcha? Será que era uma igreja que dispunha de recursos que desconhecemos hoje?
O segredo do crescimento da igreja primitiva estava no vigor espiritual dos homens de Deus, mesmo
nas dificuldades. Houve intensa perseguição aos cristãos nos primeiros séculos, mas esse tratamento
cruel teve um papel fundamental na expansão do Cristianismo. Em toda sua história, a igreja sempre
triunfou em meio às lutas e contratempos. O que se vê nas páginas da história da igreja é que, quanto
maior a perseguição, maior o avanço.


I - UM CRISTÃO PREPARADO
Não fossem as condições espirituais de Estêvão, ele jamais suportaria as afrontas de seus algozes. Devemos
dar graças a Deus porque Ele conhece a fragilidade humana, SI 103: 14, e, por isso, dá meios ao cristão para
enfrentar as perseguições. Não pense você que ser crente consiste apenas em possuir uma carteira de
membro de igreja. Ser cristão é estar preparado para os momentos mais difíceis desta vida.
Por que Estêvão venceu a perseguição?
       a) Era cheio Espírito Santo, 6: 3. Sua boa reputação perante a comunidade era resultado das
       qualidades que possuía. O Espírito Santo capacitou e encorajou Estêvão para enfrentar até mesmo a
       morte. Veja o que Deus pode fazer em nossas vidas, tomando como exemplo o apóstolo Pedro.
       Compare o homem tímido que negou a Jesus, Mt 26: 69-75, com o ousado e corajoso Pedro, cheio do
       Espírito, que enfrentou autoridades, At 4: 20;
       b) Era cheio de sabedoria, 6: 3, 10. Estêvão era um homem sábio na exposição da Palavra. Não se
       trata de uma sabedoria humana, mas da sabedoria que vem de Deus para ensinar as verdades do
       Evangelho. Deus concede sabedoria, mas usa o conhecimento da Palavra que se adquire pelo estudo
       e pelo esforço pessoal. Na hora da pregação ou de precisar defender a fé, essa sabedoria é a arma de
       que o cristão dispõe;
       c) Era cheio de graça e poder, 6: 8. Por ser um homem de fé, sinais e maravilhas aconteciam
       através de sua vida. Quando todos se levantaram contra ele com pedras e ameaças, manteve-se
       firme. Mas por quê? Porque a vitória que vence a perseguição é a fé, I Jo 5: 4 e Ap 2: 10.


II - O CRISTÃO E SUA COROA
Afirmar que a perseguição e o sofrimento por causa do evangelho são motivo de alegria e de glória para o
cristão (veja I Pedro 4: 13-16) parece ser uma mensagem que não encoraja a ninguém. Mas é isso que vemos
na vida de Estêvão e de todos os homens que entregaram suas vidas por amor a Jesus. Fizeram isso com
alegria, apesar da dor. Há uma coroa de glória para aquele que perseverar até o fim, Mt 24: 13. Estêvão
recebeu o seu prêmio, At 7: 56.
       a) Estêvão confessa a Jesus, At 7: 54. Mesmo diante de uma atitude de revolta e agressão, Estêvão
       teve forças para dizer: "Senhor, lhes imputes este pecado", v. 60. Ele estava confessando Jesus
       diante dos homens, Mt 10: 32 e Mc 8: 38;
       b) Jesus recebe-o diante do Pai, At 7: 56. Ao partir para a eternidade, Estêvão exclama: "Eis que
       vejo os céus abertos e o Filho do homem, em pé à destra de Deus". Jesus dá as boas-vindas ao
       primeiro mártir da história do Cristianismo, que morria por amor a Ele.


III - CHAMADO À PERSEGUIÇÃO
Depois da morte de Estêvão, desencadeou-se uma grande perseguição contra a igreja. Quem seria o próximo
a morrer por amor a Jesus? Naqueles dias, homens e mulheres eram presos e açoitados, e muitos foram
mortos, At 8: 2; 22: 19, 20; 26: 10, 11. Era o início de uma perseguição que atravessaria os séculos e chegaria
até nossos dias. Deus usou a perseguição daqueles dias para dar impulso à obra missionária, 8: 4. A igreja
precisa conhecer, pelo menos, três grandes verdades a respeito da perseguição:
       a) Designados para a perseguição, I Ts 3: 3. tribulação, perseguição e aflição são fatos que fazem
       parte da vida cristã. Deus não nos chamou para uma vida de mar de rosas, mas para sofrermos o
       restante das aflições de Cristo, Cl 1: 24.
       b) Os bem-aventurados. Em Mateus 5: 1-12 encontramos a lista dos bem-aventurados. No verso 10,
       Jesus promete o Reino dos céus àqueles que forem perseguidos por causa da justiça, Mt 6: 33. Nessa
       palavra está implícita a glória do cristão que é a sua coroa, Tg 1: 12, Ap 2: 10, 3: 11 eIITm4: 8;
       c) O preço de uma vida piedosa, II Tm 3: 12. Quanto mais o cristão procura santificar-se, pregar a
       Palavra, orar, jejuar, contribuir com a obra Senhor, parece que as lutas mais aumentam. Uma vida
       piedosa e consagrada a Deus tem como preço as perseguições, problemas e dissabores.


CONCLUSÃO
Em seu ministério, John Wesley enfrentou várias dificuldades, oposições, perseguições, e somente anos
depois, ao retornar, é que podia então declarar que a vitória foi alcançada. Quando retornou À Irlanda, havia
frutificação; o número de membros multiplicava, em muitos lugares eram construídas capelas espaçosas e
cômodas em todos os sentidos, graças à liberalidade do povo cristão.
Embora Wesley muito se regozijasse com esta prosperidade, compreendia que a existência desta
prosperidade havia levado muitos a ficarem acomodados. Então ele declarou: "não há agora, nenhuma
oposição da parte dos ricos nem dos pobres. Em consequência disso, não há muito zelo, pois o povo vive
satisfeito com sua comodidade. Quando se levanta a perseguição, quantos buscam mais a Deus! Quando
tudo está em paz, quantos se esfriam e perdem o primeiro amor! Alguns perecem na tempestade, porém, a
maioria esfria na calmaria. Senhor, salva-nos, senão pereceremos!"
Ainda hoje está comprovado que a igreja, quando enfrenta intensas perseguições, cresce mais. Deus usa
essas situações para burilar nossa vida cristã, e para em alguns momentos nos despertar mais a busca-lo.
Jó :	Perseverança	nas	tribulaçõ es
                           O Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor", Jó 1: 21
Texto base: Jó 1:1-21
INTRODUÇÃO
Ninguém melhor do que Jó tem autoridade para ensinar sobre provações, lutas e dificuldades. Mesmo depois de perder
tudo o que possuía, e de viver dias de muito sofrimento, Jó não negou sua fé em Deus.
Na provação, encontrou forças para glorificar ao Senhor, dizendo: "... bendito seja o nome do Senhor". Sua história é
uma lição de ânimo para aquele que pensa que nada mais dá certo e que tudo está perdido.
Os ensinos bíblicos vão mostrar que o sofrimento e as provações fazem parte da vida cristã e que, por muitas
tribulações, nos importa entrar no reino de Deus, At 14: 22. As provações serão o assunto desta lição.


I - DESTRUIÇÃO REPENTINA, Jó 1: 15
Quem não está sujeito aos dissabores desta vida? Eles acontecem quando menos se espera. Jó era um homem
íntegro, reto, temente a Deus e muito rico, w. 1-3. A julgar pelas suas virtudes espirituais, ninguém diria que ele
merecia tanto sofrimento. Nem de longe ele poderia imaginar que iria passar por tamanha dor. No entanto, Jó aceitou
tudo como conseqüência da vontade permissiva de Deus.
        a) A ousadia de Satanás, Jó 1: 9, 10. Jó era um homem de vida reta. Isso não agrada a Satanás. Ele
        argumenta com Deus que Jó era fiel somente porque possuía bens materiais, mas no dia em que Deus tirasse
        dele toda riqueza, com certeza abandonaria os caminhos do Senhor. Satanás é o acusador dos filhos de Deus,
        Ap 12: 10. Ele procura falhas em nossas vidas para poder denunciar-nos;
        b) A vontade permissiva de Deus, Jó 1: 11-12. Deus permitiu a Santanás destruir os bens e a família de Jó,
        mas fixou os limites de sua ação. Autorizado por Deus, ele lançou tempestades e levantou pessoas violentas
        contra o servo de Deus, w. 13-19. Mais tarde, Deus permitiu que Satanás infligisse mais sofrimento a Jó,
        ferindo-o com uma chaga maligna, 2:1. Nenhuma provação atinge o homem de Deus sem a permissão do
        Senhor, Jó 1: 20; 42: 2 e I Co 10: 13. Em qualquer circunstância, o cristão deve procurar permanecer
        inabalável, I Co 15: 58.


II - PERSEVERANÇA NAS PROVAÇÕES, At 14: 22
Não foi fácil para Jó triunfar em meio às provações. Além de perder todos os bens, e de não ter o apoio de sua esposa,
três de seus amigos que vieram para consolá-lo acreditavam que ele houvera cometido algum tipo de pecado e que
seria necessário fazer confissão da iniqüidade, Jó 3: 1 e 42: 7. A luta era tão grande que até as crianças fugiam de Jó.
Sentia-se como se Deus o houvesse abandonado, cap. 3. Mas, apesar de tudo, permaneceu fiel ao Senhor.
   a) Tributação produz perseverança, Rm 5: 3, 4. Nos momentos de dificuldade é que o homem de Deus deve
      demonstrar sua perseverança. Um exemplo bem claro está na parábola do juiz iníquo, em Lucas 18: 1-8. Nela
      Jesus ensina sobre o dever de orar sempre, sem jamais esmorecer.
        b) O objetivo da provação, Tg 1: 2-4. As lutas que sobrevêm ao crente são o meio que Deus usa para
        aperfeiçoar seu caráter e comportamento. Abraão passou por um duro teste. Deus colocou em prova a sua
        confiança, Gn 22: 1. Mas foi aprovado. José foi testado em sua fidelidade. Mas foi aprovado. E outros tantos
        foram testados e aprovados. Quando o crente enfrenta com vitória uma prova permitida por Deus, ele se
        autoconhece mais e passa a amar mais ao Senhor.
        Geralmente questionamos com Deus o motivo das lutas e provações que enfrentamos. Há uma tendência
        humana de querer questionar a justiça de Deus. Talvez fosse mais edificante para a própria alma perguntar
        não o porquê, mas o para quê. Há sempre uma finalidade maior atrás da dor ou da dificuldade enfrentada, Rm
        8: 28. Vale a pena suportar as provações e esperar em Deus, I Pe 4: 13.
III - RECEBENDO TUDO EM DOBRO
Jó, repentinamente, perdeu tudo que possuía. Mas, depois de tanto sofrimento, o Senhor concedeu-lhe em dobro todos
os seus bens, 42: 10. A restituição de suas riquezas revela o propósito de Deus para com todos os crentes fiéis. Deus
nunca permite que o crente sofra sem um propósito espiritual, ainda que desconheça o motivo de sua provação.
Depois de tudo que lhe acontecera, Jó viveu 140 anos e morreu farto de dias, Jó 42: 16, 17.
       a) A fidelidade, 1: 22. Não é fácil manter-se fiel quando as coisas não acontecem como a gente deseja. O
       homem gosta de atribuir a Deus a culpa de tudo. Jó ora, dizendo: "Por isso me abomino e me arrependo no pó
       e na cinza", 42: 6. Ele reconhece que é inadmissível ao homem, finito que é, reclamar e queixar-se de Deus;
       b) Presos pela esperança, Zc 9: 12. O profeta Zacarias traz mensagem de esperança ao povo judeu. A
       palavra do Senhor é de que todos seriam recompensados em dobro, tendo em vista o sofrimento suportado. Jó
       estava preso pela esperança quando disse: "Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará
       sobre a terra", 19: 25. Quantos que estão presos pelo medo, desespero, angústia, pavor, insegurança, etc, ao
       invés de estarem presos pela esperança, Cl 1: 27.


CONCLUSÃO
O estudo do livro de Jó levanta a questão do sofrimento, embora não ofereça uma explicação final para o problema.
Nem Jesus prometeu livrar-nos das aflições: "No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o
mundo", Jo 16: 33. Paulo, que também passou por muito sofrimento, diz que todas as coisas cooperam para o bem
daqueles que amam a Deus, Rm 8: 28. Na vida do cristão não há coincidência, mas sim realização dos planos de
Deus.
Uma das mais bonitas afirmações de Jó está em 19: 25. Ali Jó declara: “Meu Redentor Vive”. Ele declara sua fé no
Redentor, sem permitir que o seu sofrimento abale sua confiança. Jó não estava vendo o presente, mas, pela fé, via
sua salvação.
Mefibosete: A superabundancia da Graça
                                        Texto base: II Samuel 9:1-13

              “....mas onde abundou o pecado, superabundou a graça". ‘ Romanos 5: 20


INTRODUÇÃO
A graça de Deus é um dos pilares da doutrina da salvação. Enquanto o termo graça aparece
com freqüência no Novo Testamento, no Antigo é usado o termo misericórdia. Os dois são
equivalentes. Somos salvos pela graça de Deus, Ef 2: 8. Os reformadores do século XVI
reafirmaram essa doutrina, em oposição ao ensino da salvação pelas obras.

Hoje estudaremos a narrativa de II Samuel 9: 1-13, que relata a história de Mefibosete.
Neste texto, existe uma tipologia da graça redentora de Deus revelada na pessoa de Jesus.
Esta passagem pode ser vista assim: o amor de Davi a Mefibosete é uma figura do amor de
Deus ao homem; Mefibosete é uma figura da raça humana; Lo-Debar, cidade onde morava
Mefibosete, tipifica o mundo, e Jerusalém "Casa da Paz", a Igreja.

Significado do nome de Mefibosete: "Vergonha destruidora" é o significado do seu nome. Era filho de Jônatas e neto de
Saul. Como conseqüência de uma queda, ficou coxo dos pés, II Sm 4: 4. Mefibosete passou a morar em Jerusalém depois
da morte de seu pai, à convite do rei Davi, II Sm 9:13.



I - O FRACASSO DA HUMANIDADE
Mefibosete era neto do rei Saul. Os filisteus, em batalha contra Israel, haviam matado Saul,
seus filhos, inclusive Jônatas, pai de Mefibosete. Sua ama, tentando proteger o menino de 5
anos, fugiu, mas houve uma queda e a criança ficou aleijada, II Sm 4: 4. Esse fato ilustra a
história da queda do homem no Jardim do Éden, Gn 3. Vejamos:

       a) Resultado da queda, II Sm 4: 4. Mefibosete ficou aleijado de ambos os pés devido
       à queda. Tornou-se dependente de favores. Como resultado da desobediência de
       Adão e Eva, a humanidade também sofreu problemas físicos e espirituais. O homem
       sem Deus não tem vida própria, Ef 2: 1. As doenças, os problemas e toda dificuldade
       que atormentam a humanidade têm suas origens no pecado original;

       b) Todos caíram, Rm 3: 23. O fracasso do homem no Éden marcou a queda de toda
       humanidade. Em Adão, todos pecaram e afastados estão da glória de Deus, Rm 5:
       12. O salmista declarou: "Eu nasci na iniqüidade...", SI 51: 5. O pecado de Adão foi
       resultado de sua desobediência e cobiça.


II - RESTAURAÇÃO CONCEDIDA, II Sm 9
Mefibosete, que antes morava em Jerusalém, foi levado pela sua ama para Lo-Debar. Esta
palavra tem o sentido de "lugar árido, deserto". No segundo ano de seu reinado, Davi
soube da existência de Mefibosete, filho de Jônatas. Querendo usar de misericórdia,
mandou buscá-lo para viver no palácio, em Jerusalém. A atitude de Davi de enviar seu
servo Ziba para buscar Mefibosete, fala da atitude de Deus ao enviar Jesus ao mundo para
salvar os pecadores. O homem, após o pecado, passou a viver distante de Deus,
Pag. 2

desprovido de seu amor e bondade. Mas Deus veio ao seu encontro, através de Jesus, para
resgatá-lo.
      a) O amor de Deus, v. 7. Davi havia feito um pacto com Jônatas, comprometendo-se
      a demonstrar bondade à sua família, I Sm 20: 11-23, 42. Causa admiração a gene-
      rosidade desse ato de Davi, mas isto falava da velha aliança que ele fizera com
      Jônatas. Assim, também, o sofrimento e morte de Jesus são prova do amor de Deus
      pela humanidade e cumprimento de suas promessas, Gn 3: 15 e Jo 3: 16;
      b) "Miserável homem que sou", v. 8. Mefibosete humilha-se ao encontrar-se com o
      rei Davi: "Quem é teu servo, para tu teres olhado para um cão morto". Sua atitude fala da
      miserabilidade do homem, Rm 7: 24. À semelhança de Davi, que restitui a
      Mefibosete todas,as terras que lhe eram devidas, em Cristo podemos reconquistar as
      bênçãos perdidas com a queda de Adão, Is 53: 5 e Fp 4: 13;

      c) Participando da mesa do Senhor, v. 10. Agora Mefibosete tem uma nova vida.
      Passa a viver no Palácio. Que privilégio! Pela bondade do rei, ele iria comer à mesa
      do rei Davi pelo resto da vida, 9: 13. O salvo em Cristo também tem a honra de
      participar da mesa do Senhor, I Co 11: 24-28, ou seja, desfrutar da comunhão com
      Deus.


III - A SUPERABUNDÂNCIA DA GRAÇA, Rm 5: 20
A vida de Mefibosete é fruto do favor imerecido concedido por Davi. Não fosse a imensa
bondade do rei, ele jamais teria voltado a Jerusalém. Mas o ato de benevolência salvou,
restaurou e protegeu este homem. Descrever a extensão da graça de Deus seria impossível.
No entanto, vejamos em que se resume a superabundância da graça divina:
        a) Graça salvadora, Ef 2: 8. Ninguém é salvo porque merece, ou porque pratica boas
        obras. Salvação não se compra, mas se recebe pela fé em Jesus, Rm 10: 9. A graça
        salvadora aponta para um só caminho que conduz o homem ao céu: Jesus, Jo 14: 6 e
        I Tm 2: 5;
        b) Graça protetora, Mt 6: 13. Torna reais a proteção, o cuidado e o amor do Senhor
        para com os seus. Não fosse a graça protetora de Deus, Asafe teria fracassado, SI 73:
        2. Nenhum cristão precisa viver sob a pressão do medo de um fracasso. Ele deve
        estar certo de que a graça de Deus o cerca, protege e ampara, livrando seus pés do
        pecado;
        c) Graça restauradora, I Co 10: 12. O cristão está sujeito a pecar. Quando isso
        ocorrer, ele deve buscar forças em Deus e voltar-se para o aprisco do Senhor. A
        graça restauradora dá ao fracassado o perdão divino, I Jo 1: 7 e 2: 9. Deus não
        condena os pecadores que se arrependem.
À semelhança de Mefibosete, que fora trazido de Lo-De-bar para Jerusalém, o salvo em
Jesus tem o direito de vida eterna. Deus nos libertou do império das trevas e nos
transportou para o reino do Filho do seu amor, Cl 1: 13. Sendo salvos, iremos morar para
sempre com o Senhor na Nova Jerusalém, Jo 5: 24, 1 Ts 4: 17 e Ap 21: 27.
Moisé s:	Uma	liderança	eficiente
Texto base: Atos 9:1-9
"Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele
que crê, primeiro do judeu e também do grego..." Romanos 1: 16.


INTRODUÇÃO
Para concluir esta série de estudos sobre personagens bíblicos, escolhemos a biografia do apóstolo
Paulo. Sua história mostra que a conversão do pecador é o maior milagre. Este acontecimento
sobrenatural, obra do poder transformador do Evangelho, é o mais fascinante projeto de vida que
Deus tem para oferecer ao homem perdido: reconstrói lares, restaura vidas e reintegra o homem à
sociedade. Toda essa transformação surpreendente aconteceu com Saulo de Tarso que, depois de
convertido, passou a se chamar Paulo. Sua vida mudou-se radicalmente depois que ele foi alcançado
pelo Senhor.


I - TRANSFORMAÇÃO TOTAL
Saulo era um homem extremamente religioso. Como fariseu, era irrepreensível na prática da lei, Fp. 3:
4-7. Isso o levou a perseguir a Igreja de Jesus por achar que se tratava de um movimento perigoso ao
Judaísmo.
Certo dia, dirigia-se a Damasco, a fim de prender cristãos, At 9: 2. Ele jamais esperava que sua
viagem seria interrompida e seu objetivo frustrado. Ao aproximar-se de Damasco, o Senhor Jesus
revelou-se a Ele: uma luz do céu brilhou e ele caiu por terra.
Ouviu, então, a voz do próprio Senhor, que lhe perguntava O motivo por que O perseguia. Era o fim
do velho Saulo e nascia, com esse encontro, uma nova criatura. Levado a Damasco, foi para casa de
Judas, At 9: 11. Nesse tempo, o Senhor já havia falado com Ananias, que fosse encontrar-se com
Saulo e lhe revela quem fora Saulo e o que iria fazer através dessa vida. Foi batizado e logo começou
a pregar a Palavra. Agora, o perseguidor passa a ser perseguido, At 9: 23.
O que acontece com o homem que é transformado pelo poder do Evangelho?
      a) Cai por terra a religiosidade. Paulo era fariseu, Fp 3: 5, um dos ramos do judaísmo que era
      zeloso pelo cumprimento da Lei. No entanto, Jesus condenou os fariseus por sua formalidade e
      falsa religiosidade, Mt 23. O que, de fato, o homem precisa conhecer é o poder transformador
      do Evangelho;
      b) Cai por terra o orgulho. Antes de sua conversão, Saulo se orgulhava de suas origens:
      judeu, fariseu, cumpridor da Lei, Fp 3: 4-6. Mas esses valores, meramente humanos, relativos
      à sua origem e vínculos religiosos caíram por terra quando foi transformado por Jesus;
      c) Cai por terra a violência. O propósito de Saulo era acabar com o Cristianismo, At 9: 1-2.
      Prendia, castigava, forçava a blasfemar de Jesus e dava voto favorável à morte de cristãos, At
      26: 10-11. A violência é uma característica daquele que não tem Deus em sua vida. O
      Evangelho faz do homem violento uma pessoa amigável e mansa.
II - UM VASO ESCOLHIDO
A conversão de Saulo transformou-o por completo. E o Senhor o escolheu para anunciar o Evangelho
entre os gentios, At 9: 15. Depois de batizado e cheio do Espírito Santo, recebeu uma nova tarefa, 9:
15-18. Dali para frente, chamado de Paulo, é visto pregando nas sinagogas e em diversos lugares, ou
empreendendo longas viagens para anunciar a Palavra de Deus.
A vida ministerial de Paulo pode ser vista assim:
      a) Um obreiro polivalente. Destacou-se em todas as áreas do ministério, Ef 4: 11. Era
      apóstolo, II Co 12: 12, profeta, At 13: 1, evangelista, At 13: 44, pastor, II Co 11: 28, e mestre, I
      Tm 2: 7;
      b) Um grande orador e escritor. Sua intrepidez na Palavra é vista quando lemos o livro de
      Atos. Os reis e autoridades se calavam diante dele, At 23. É considerado o maior escritor do
      NT Escreveu 13 Cartas, elaborando e interpretando a doutrina cristã, expondo e explicando os
      ensinos de Jesus. Suas Cartas contêm doutrina, orientação e instrução para líderes e toda a
      Igreja;
      c) Um missionário modelo. Paulo teve uma extraordinária experiência missionária. Fundou
      igrejas e teve o cuidado de consolidar os trabalhos, At 14: 22. O livro de Atos registra suas
      viagens missionárias, tidas como modelo para missões hoje.


III - PODER TRANSFORMADOR, Rm 1: 16
O evangelho é poder, Rm 1: 16, Lc 24: 49 e Atos 1: 8. A palavra grega "dynamis" (poder) deu origem
às palavras dinamite, dínamo e dinâmico. Esses termos traduzem um pouco da idéia do termo grego
"dynamis", usado para referir-se ao grande poder do Espírito Santo na vida do crente, capacitando-o
para fazer a obra de Deus. Vejamos:
      a) Dinamite: é um explosivo e seus efeitos são irreparáveis. O evangelho é a dinamite de Deus
      para destruir as obras do diabo, Jo 3: 8. O crente cheio do poder do Espírito tem autoridade
      para enfrentar e destruir as obras do diabo;
      b) Dínamo: máquina que produz energia elétrica. O poder do evangelho gera na igreja energia
      espiritual. Jesus disse: "Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de
      águas viuas", Jo 7: 38. Poder é o combustível que move a igreja;
      c) Dinâmico: tudo que é ativo ou diligente em alto grau; muito empreendedor. O poder do
      Evangelho dá ao crente dinamismo para realizar a obra de Deus. Por isso ele precisa ser cheio
      do poder do Espírito, At 6: 3 e Ef 5: 18.
A conversão de Saulo foi uma chamada não só para crer em Cristo, mas também para pregar o
Evangelho, pagando o preço, 9: 16, 20: 23, 2 Co 4: 8-18 e Gl 6: 17. Esse é o desafio para nós, hoje.
A vida de Paulo também nos mostra que até mesmo as pessoas mais resistentes a Deus podem ter o
coração mudado por meio de uma experiência de novo nascimento, passando a ser instrumentos nas
mãos do Senhor.
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Sansã o:	A	força	Cristã 	e	o	Espı́rito	Santo
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A lição de fé de Estêvão: preparação espiritual e coroa da vitória

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  • 7. “ 17 Porém, quando fui ao teu Templo, entendi o que acontecerá no fim com os maus. 18 Tu os pões em lugares onde eles escorregam e fazes com que caiam mortos. 19 Eles são destruídos num momento e têm um fim horrível. 20 Quando te levantas, Senhor, tu não lembras dos maus, pois eles são como um sonho que a gente esquece quando acorda de manhã. ” (Salmos 73:17-20 NTLH)
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  • 12. Eliseu: Milagres ontem e hoje Texto: II Reis 2:12-25 "Pois assim diz o Senhor: Comerão e ainda sobrará. Então ele o pôs diante deles, e comeram, e ainda sobrou, conforme a palavra do Senhor", II Reis 4: 43, 44. INTRODUÇÃO Eliseu foi ungido por Elias para exercer o ofício profético como seu sucessor, I Rs. 19:16. Homem de importância na história de Israel, seu ministério foi marcado por grandes milagres. O estudo da vida de Eliseu é um desafio a fazermos a obra de Deus com poder e autoridade, vendo os milagres acontecerem. Deus não mudou, Hb. 13: 8. O estudo desta ocasião nos dá uma rica oportunidade para refletirmos acerca da necessidade de uma vida mais consagrada ao Senhor. I - A DIVERSIFICAÇÃO DOS MILAGRES Houve diferentes períodos na história bíblica com maior incidência de milagres. Um deles foi o de Moisés. Séculos mais tarde, muitos sinais ocorreram à época dos profetas Elias e de Eliseu. Finalmente, ao tempo do Novo Testamento, houve, de novo, muitas maravilhas operadas pelo próprio Jesus e pelos apóstolos. O objetivo dos milagres era sempre o de autenticar a mensagem que estava sendo pregada. A operação de milagres ao tempo do Novo Testamento é um dos dons que podem ser concedidos pelo Espírito Santo ao crente, I Co. 12: 8-10. Neste texto, Paulo faz referencia a diversos dons. Entre eles é citado dons de curar, e dons para operação de milagres. É importante lembrar que há uma soberania de Deus em conceder estes dons como particularmente Ele quer a cada um de nós (v.11). Além disso, os dons são distribuídos de modo que cada crente possui dons individualmente diferentes de outro irmão em Cristo. No Antigo Testamento, a operação de milagres e de sinais eram manifestações poderosas do poder de Deus para oferecer livramentos ou convencer gerações incrédulas. É o que ocorreu com Eliseu. Os milagres através dele realizados podem ser assim classificados: a) Milagres de multiplicação. Esse tipo de milagre acontece quando do nada ou do pouco Deus faz aparecer o muito. A viúva que precisava pagar sua dívida experimentou esta bênção, 4: 1-7. Ver também II Rs 4: 42-44; Mt 14: 13-21; b) Milagres de solução. Quando tudo parece estar perdido ou não haver mais saída, Deus se manifesta trazendo uma alternativa para se sair do problema. Veja o relato de II Rs 4: 38-41. Jesus trouxe solução à casa de Jairo, Mc. 5: 40-43; c) Milagres de restauração. Nada é impossível para Deus, Lc 1: 37. Ele tem poder para restaurar a saúde, o casamento que está ameaçado pela separação, as finanças, etc. Naamã teve sua saúde restaurada por Deus, II Rs. 5: 14. II - O PROPÓSITO DOS MILAGRES Cada milagre que a Bíblia registra teve uma finalidade importante. Vejamos: a) Manifestação da glória de Deus. O texto de Jo. 9 relata a cura de um cego de nascença. Quando os discípulos perguntaram a Jesus quem havia pecado para que aquele homem
  • 13. nascesse cego, o Senhor respondeu que isso ocorrera "para que nele se manifestassem as obras de Deus", v. 3. Assim, também, os milagres realizados através de Eliseu revelavam o glória de Deus; b) Oportunidade de salvação. Os milagres falam da existência de um Deus Todo-poderoso, que não está preso às leis naturais. Somente depois de sua restauração, Naamã reconheceu que o Deus de Israel era verdadeiramente Deus, II Rs 5: 15. O milagre é um meio que Deus usa para levar a pessoa a quebrantar-se e a aceitar a salvação; c) Paz em meio ao desespero. A narrativa de II Rs 6:1-7 fala do desespero de um jovem, quando percebe que o machado que havia emprestado caíra no rio. Eliseu restaurou-lhe o objeto, trazendo segurança ao seu coração. Somente Deus pode proporcionar tranqüilidade, paz e alegria ao coração aflito. III - A ATUALIDADE DOS MILAGRES Os sinais fazem parte da promessa de Jesus aos que crêem em seu nome, Mc 16: 17-20. Estão à disposição da Igreja. A mensagem da atualidade dos milagres está fundamentada na imutabilidade de Deus, Hb 6: 18; 7: 24; 13: 8. a) Jesus opera milagres hoje. Mais do que nunca, a igreja precisa santificar-se e buscar ao Senhor para que seus dias sejam marcados pelos milagres de Deus. Cristo operava milagres, movido pela compaixão, Mt 9: 36. Ele, portanto, atende aos necessitados hoje, porque é o mesmo. No entanto precisamos atentar para o perigo de buscarmos a Deus por causa dos milagres e não por aquilo que Ele é. O próprio exortou uma grande multidão que o procurava por causa dos sinais. Em João 6:27, Ele declara para estes: “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo.” b) Milagres e autoridade. Temos muitos exemplos de homens que exerceram a fé no nome de Jesus com autoridade. Pedro e João, em nome de Jesus, mandaram que o coxo se levantasse e andasse, e imediatamente o milagre aconteceu, At 3: 4-6. Como crentes precisamos confiar no poder que há no nome de Jesus. Ele declarou: “ 17 Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; 18 pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.” (Marcos 16:17-18 RA) c) Os sinais não são um fim em si mesmos; São o instrumento para promover a fé e a salvação de vidas. A pregação não deve ser centrada na realização de milagres, como um apelo sensacionalista. Os milagres acontecem em circunstâncias especiais, e são sempre usados por Deus para trazer vidas a Cristo e exaltar o nome do Senhor, não o de lideres carismáticos. Acontece que, hoje muitos estão sendo tentados a glorificar pessoas em vez de Deus. Ao encontrar marta e Maria que vivenciavam o luto da morte de Lázaro, Jesus declara: “Se creres verás a glória de Deus”. Observe que o milagre realizado por Cristo, exalta ao próprio Deus, destacando que toda glória é unicamente sua.
  • 14. INTRODUÇÃO Embora tenhamos dedicado a maior parte dos nossos estudos nos cultos de doutrina à análise de biografias de personagens do Antigo Testamento, reservamos as duas últimas lições para estudar a vida de dois grandes homens da história da Igreja: Estêvão e Paulo. Hoje abordaremos a vida de Estêvão, diácono, pregador e mártir do Cristianismo. Aprendemos inúmeras lições com o estudo da vida desse homem. Devemos iniciar a lição, perguntando: a que se deve o crescimento e o dinamismo da igreja nos primeiros séculos? Como explicar seu avanço, mesmo em meio às perseguições que tentavam impedir, a todo custo, sua marcha? Será que era uma igreja que dispunha de recursos que desconhecemos hoje? O segredo do crescimento da igreja primitiva estava no vigor espiritual dos homens de Deus, mesmo nas dificuldades. Houve intensa perseguição aos cristãos nos primeiros séculos, mas esse tratamento cruel teve um papel fundamental na expansão do Cristianismo. Em toda sua história, a igreja sempre triunfou em meio às lutas e contratempos. O que se vê nas páginas da história da igreja é que, quanto maior a perseguição, maior o avanço. I - UM CRISTÃO PREPARADO Não fossem as condições espirituais de Estêvão, ele jamais suportaria as afrontas de seus algozes. Devemos dar graças a Deus porque Ele conhece a fragilidade humana, SI 103: 14, e, por isso, dá meios ao cristão para enfrentar as perseguições. Não pense você que ser crente consiste apenas em possuir uma carteira de membro de igreja. Ser cristão é estar preparado para os momentos mais difíceis desta vida. Por que Estêvão venceu a perseguição? a) Era cheio Espírito Santo, 6: 3. Sua boa reputação perante a comunidade era resultado das qualidades que possuía. O Espírito Santo capacitou e encorajou Estêvão para enfrentar até mesmo a morte. Veja o que Deus pode fazer em nossas vidas, tomando como exemplo o apóstolo Pedro. Compare o homem tímido que negou a Jesus, Mt 26: 69-75, com o ousado e corajoso Pedro, cheio do Espírito, que enfrentou autoridades, At 4: 20; b) Era cheio de sabedoria, 6: 3, 10. Estêvão era um homem sábio na exposição da Palavra. Não se trata de uma sabedoria humana, mas da sabedoria que vem de Deus para ensinar as verdades do Evangelho. Deus concede sabedoria, mas usa o conhecimento da Palavra que se adquire pelo estudo e pelo esforço pessoal. Na hora da pregação ou de precisar defender a fé, essa sabedoria é a arma de que o cristão dispõe; c) Era cheio de graça e poder, 6: 8. Por ser um homem de fé, sinais e maravilhas aconteciam através de sua vida. Quando todos se levantaram contra ele com pedras e ameaças, manteve-se firme. Mas por quê? Porque a vitória que vence a perseguição é a fé, I Jo 5: 4 e Ap 2: 10. II - O CRISTÃO E SUA COROA
  • 15. Afirmar que a perseguição e o sofrimento por causa do evangelho são motivo de alegria e de glória para o cristão (veja I Pedro 4: 13-16) parece ser uma mensagem que não encoraja a ninguém. Mas é isso que vemos na vida de Estêvão e de todos os homens que entregaram suas vidas por amor a Jesus. Fizeram isso com alegria, apesar da dor. Há uma coroa de glória para aquele que perseverar até o fim, Mt 24: 13. Estêvão recebeu o seu prêmio, At 7: 56. a) Estêvão confessa a Jesus, At 7: 54. Mesmo diante de uma atitude de revolta e agressão, Estêvão teve forças para dizer: "Senhor, lhes imputes este pecado", v. 60. Ele estava confessando Jesus diante dos homens, Mt 10: 32 e Mc 8: 38; b) Jesus recebe-o diante do Pai, At 7: 56. Ao partir para a eternidade, Estêvão exclama: "Eis que vejo os céus abertos e o Filho do homem, em pé à destra de Deus". Jesus dá as boas-vindas ao primeiro mártir da história do Cristianismo, que morria por amor a Ele. III - CHAMADO À PERSEGUIÇÃO Depois da morte de Estêvão, desencadeou-se uma grande perseguição contra a igreja. Quem seria o próximo a morrer por amor a Jesus? Naqueles dias, homens e mulheres eram presos e açoitados, e muitos foram mortos, At 8: 2; 22: 19, 20; 26: 10, 11. Era o início de uma perseguição que atravessaria os séculos e chegaria até nossos dias. Deus usou a perseguição daqueles dias para dar impulso à obra missionária, 8: 4. A igreja precisa conhecer, pelo menos, três grandes verdades a respeito da perseguição: a) Designados para a perseguição, I Ts 3: 3. tribulação, perseguição e aflição são fatos que fazem parte da vida cristã. Deus não nos chamou para uma vida de mar de rosas, mas para sofrermos o restante das aflições de Cristo, Cl 1: 24. b) Os bem-aventurados. Em Mateus 5: 1-12 encontramos a lista dos bem-aventurados. No verso 10, Jesus promete o Reino dos céus àqueles que forem perseguidos por causa da justiça, Mt 6: 33. Nessa palavra está implícita a glória do cristão que é a sua coroa, Tg 1: 12, Ap 2: 10, 3: 11 eIITm4: 8; c) O preço de uma vida piedosa, II Tm 3: 12. Quanto mais o cristão procura santificar-se, pregar a Palavra, orar, jejuar, contribuir com a obra Senhor, parece que as lutas mais aumentam. Uma vida piedosa e consagrada a Deus tem como preço as perseguições, problemas e dissabores. CONCLUSÃO Em seu ministério, John Wesley enfrentou várias dificuldades, oposições, perseguições, e somente anos depois, ao retornar, é que podia então declarar que a vitória foi alcançada. Quando retornou À Irlanda, havia frutificação; o número de membros multiplicava, em muitos lugares eram construídas capelas espaçosas e cômodas em todos os sentidos, graças à liberalidade do povo cristão. Embora Wesley muito se regozijasse com esta prosperidade, compreendia que a existência desta prosperidade havia levado muitos a ficarem acomodados. Então ele declarou: "não há agora, nenhuma oposição da parte dos ricos nem dos pobres. Em consequência disso, não há muito zelo, pois o povo vive satisfeito com sua comodidade. Quando se levanta a perseguição, quantos buscam mais a Deus! Quando tudo está em paz, quantos se esfriam e perdem o primeiro amor! Alguns perecem na tempestade, porém, a maioria esfria na calmaria. Senhor, salva-nos, senão pereceremos!" Ainda hoje está comprovado que a igreja, quando enfrenta intensas perseguições, cresce mais. Deus usa essas situações para burilar nossa vida cristã, e para em alguns momentos nos despertar mais a busca-lo.
  • 16. Jó : Perseverança nas tribulaçõ es O Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor", Jó 1: 21 Texto base: Jó 1:1-21 INTRODUÇÃO Ninguém melhor do que Jó tem autoridade para ensinar sobre provações, lutas e dificuldades. Mesmo depois de perder tudo o que possuía, e de viver dias de muito sofrimento, Jó não negou sua fé em Deus. Na provação, encontrou forças para glorificar ao Senhor, dizendo: "... bendito seja o nome do Senhor". Sua história é uma lição de ânimo para aquele que pensa que nada mais dá certo e que tudo está perdido. Os ensinos bíblicos vão mostrar que o sofrimento e as provações fazem parte da vida cristã e que, por muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus, At 14: 22. As provações serão o assunto desta lição. I - DESTRUIÇÃO REPENTINA, Jó 1: 15 Quem não está sujeito aos dissabores desta vida? Eles acontecem quando menos se espera. Jó era um homem íntegro, reto, temente a Deus e muito rico, w. 1-3. A julgar pelas suas virtudes espirituais, ninguém diria que ele merecia tanto sofrimento. Nem de longe ele poderia imaginar que iria passar por tamanha dor. No entanto, Jó aceitou tudo como conseqüência da vontade permissiva de Deus. a) A ousadia de Satanás, Jó 1: 9, 10. Jó era um homem de vida reta. Isso não agrada a Satanás. Ele argumenta com Deus que Jó era fiel somente porque possuía bens materiais, mas no dia em que Deus tirasse dele toda riqueza, com certeza abandonaria os caminhos do Senhor. Satanás é o acusador dos filhos de Deus, Ap 12: 10. Ele procura falhas em nossas vidas para poder denunciar-nos; b) A vontade permissiva de Deus, Jó 1: 11-12. Deus permitiu a Santanás destruir os bens e a família de Jó, mas fixou os limites de sua ação. Autorizado por Deus, ele lançou tempestades e levantou pessoas violentas contra o servo de Deus, w. 13-19. Mais tarde, Deus permitiu que Satanás infligisse mais sofrimento a Jó, ferindo-o com uma chaga maligna, 2:1. Nenhuma provação atinge o homem de Deus sem a permissão do Senhor, Jó 1: 20; 42: 2 e I Co 10: 13. Em qualquer circunstância, o cristão deve procurar permanecer inabalável, I Co 15: 58. II - PERSEVERANÇA NAS PROVAÇÕES, At 14: 22 Não foi fácil para Jó triunfar em meio às provações. Além de perder todos os bens, e de não ter o apoio de sua esposa, três de seus amigos que vieram para consolá-lo acreditavam que ele houvera cometido algum tipo de pecado e que seria necessário fazer confissão da iniqüidade, Jó 3: 1 e 42: 7. A luta era tão grande que até as crianças fugiam de Jó. Sentia-se como se Deus o houvesse abandonado, cap. 3. Mas, apesar de tudo, permaneceu fiel ao Senhor. a) Tributação produz perseverança, Rm 5: 3, 4. Nos momentos de dificuldade é que o homem de Deus deve demonstrar sua perseverança. Um exemplo bem claro está na parábola do juiz iníquo, em Lucas 18: 1-8. Nela Jesus ensina sobre o dever de orar sempre, sem jamais esmorecer. b) O objetivo da provação, Tg 1: 2-4. As lutas que sobrevêm ao crente são o meio que Deus usa para aperfeiçoar seu caráter e comportamento. Abraão passou por um duro teste. Deus colocou em prova a sua confiança, Gn 22: 1. Mas foi aprovado. José foi testado em sua fidelidade. Mas foi aprovado. E outros tantos foram testados e aprovados. Quando o crente enfrenta com vitória uma prova permitida por Deus, ele se autoconhece mais e passa a amar mais ao Senhor. Geralmente questionamos com Deus o motivo das lutas e provações que enfrentamos. Há uma tendência humana de querer questionar a justiça de Deus. Talvez fosse mais edificante para a própria alma perguntar não o porquê, mas o para quê. Há sempre uma finalidade maior atrás da dor ou da dificuldade enfrentada, Rm 8: 28. Vale a pena suportar as provações e esperar em Deus, I Pe 4: 13.
  • 17. III - RECEBENDO TUDO EM DOBRO Jó, repentinamente, perdeu tudo que possuía. Mas, depois de tanto sofrimento, o Senhor concedeu-lhe em dobro todos os seus bens, 42: 10. A restituição de suas riquezas revela o propósito de Deus para com todos os crentes fiéis. Deus nunca permite que o crente sofra sem um propósito espiritual, ainda que desconheça o motivo de sua provação. Depois de tudo que lhe acontecera, Jó viveu 140 anos e morreu farto de dias, Jó 42: 16, 17. a) A fidelidade, 1: 22. Não é fácil manter-se fiel quando as coisas não acontecem como a gente deseja. O homem gosta de atribuir a Deus a culpa de tudo. Jó ora, dizendo: "Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza", 42: 6. Ele reconhece que é inadmissível ao homem, finito que é, reclamar e queixar-se de Deus; b) Presos pela esperança, Zc 9: 12. O profeta Zacarias traz mensagem de esperança ao povo judeu. A palavra do Senhor é de que todos seriam recompensados em dobro, tendo em vista o sofrimento suportado. Jó estava preso pela esperança quando disse: "Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra", 19: 25. Quantos que estão presos pelo medo, desespero, angústia, pavor, insegurança, etc, ao invés de estarem presos pela esperança, Cl 1: 27. CONCLUSÃO O estudo do livro de Jó levanta a questão do sofrimento, embora não ofereça uma explicação final para o problema. Nem Jesus prometeu livrar-nos das aflições: "No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo", Jo 16: 33. Paulo, que também passou por muito sofrimento, diz que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, Rm 8: 28. Na vida do cristão não há coincidência, mas sim realização dos planos de Deus. Uma das mais bonitas afirmações de Jó está em 19: 25. Ali Jó declara: “Meu Redentor Vive”. Ele declara sua fé no Redentor, sem permitir que o seu sofrimento abale sua confiança. Jó não estava vendo o presente, mas, pela fé, via sua salvação.
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  • 20. Mefibosete: A superabundancia da Graça Texto base: II Samuel 9:1-13 “....mas onde abundou o pecado, superabundou a graça". ‘ Romanos 5: 20 INTRODUÇÃO A graça de Deus é um dos pilares da doutrina da salvação. Enquanto o termo graça aparece com freqüência no Novo Testamento, no Antigo é usado o termo misericórdia. Os dois são equivalentes. Somos salvos pela graça de Deus, Ef 2: 8. Os reformadores do século XVI reafirmaram essa doutrina, em oposição ao ensino da salvação pelas obras. Hoje estudaremos a narrativa de II Samuel 9: 1-13, que relata a história de Mefibosete. Neste texto, existe uma tipologia da graça redentora de Deus revelada na pessoa de Jesus. Esta passagem pode ser vista assim: o amor de Davi a Mefibosete é uma figura do amor de Deus ao homem; Mefibosete é uma figura da raça humana; Lo-Debar, cidade onde morava Mefibosete, tipifica o mundo, e Jerusalém "Casa da Paz", a Igreja. Significado do nome de Mefibosete: "Vergonha destruidora" é o significado do seu nome. Era filho de Jônatas e neto de Saul. Como conseqüência de uma queda, ficou coxo dos pés, II Sm 4: 4. Mefibosete passou a morar em Jerusalém depois da morte de seu pai, à convite do rei Davi, II Sm 9:13. I - O FRACASSO DA HUMANIDADE Mefibosete era neto do rei Saul. Os filisteus, em batalha contra Israel, haviam matado Saul, seus filhos, inclusive Jônatas, pai de Mefibosete. Sua ama, tentando proteger o menino de 5 anos, fugiu, mas houve uma queda e a criança ficou aleijada, II Sm 4: 4. Esse fato ilustra a história da queda do homem no Jardim do Éden, Gn 3. Vejamos: a) Resultado da queda, II Sm 4: 4. Mefibosete ficou aleijado de ambos os pés devido à queda. Tornou-se dependente de favores. Como resultado da desobediência de Adão e Eva, a humanidade também sofreu problemas físicos e espirituais. O homem sem Deus não tem vida própria, Ef 2: 1. As doenças, os problemas e toda dificuldade que atormentam a humanidade têm suas origens no pecado original; b) Todos caíram, Rm 3: 23. O fracasso do homem no Éden marcou a queda de toda humanidade. Em Adão, todos pecaram e afastados estão da glória de Deus, Rm 5: 12. O salmista declarou: "Eu nasci na iniqüidade...", SI 51: 5. O pecado de Adão foi resultado de sua desobediência e cobiça. II - RESTAURAÇÃO CONCEDIDA, II Sm 9 Mefibosete, que antes morava em Jerusalém, foi levado pela sua ama para Lo-Debar. Esta palavra tem o sentido de "lugar árido, deserto". No segundo ano de seu reinado, Davi soube da existência de Mefibosete, filho de Jônatas. Querendo usar de misericórdia, mandou buscá-lo para viver no palácio, em Jerusalém. A atitude de Davi de enviar seu servo Ziba para buscar Mefibosete, fala da atitude de Deus ao enviar Jesus ao mundo para salvar os pecadores. O homem, após o pecado, passou a viver distante de Deus,
  • 21. Pag. 2 desprovido de seu amor e bondade. Mas Deus veio ao seu encontro, através de Jesus, para resgatá-lo. a) O amor de Deus, v. 7. Davi havia feito um pacto com Jônatas, comprometendo-se a demonstrar bondade à sua família, I Sm 20: 11-23, 42. Causa admiração a gene- rosidade desse ato de Davi, mas isto falava da velha aliança que ele fizera com Jônatas. Assim, também, o sofrimento e morte de Jesus são prova do amor de Deus pela humanidade e cumprimento de suas promessas, Gn 3: 15 e Jo 3: 16; b) "Miserável homem que sou", v. 8. Mefibosete humilha-se ao encontrar-se com o rei Davi: "Quem é teu servo, para tu teres olhado para um cão morto". Sua atitude fala da miserabilidade do homem, Rm 7: 24. À semelhança de Davi, que restitui a Mefibosete todas,as terras que lhe eram devidas, em Cristo podemos reconquistar as bênçãos perdidas com a queda de Adão, Is 53: 5 e Fp 4: 13; c) Participando da mesa do Senhor, v. 10. Agora Mefibosete tem uma nova vida. Passa a viver no Palácio. Que privilégio! Pela bondade do rei, ele iria comer à mesa do rei Davi pelo resto da vida, 9: 13. O salvo em Cristo também tem a honra de participar da mesa do Senhor, I Co 11: 24-28, ou seja, desfrutar da comunhão com Deus. III - A SUPERABUNDÂNCIA DA GRAÇA, Rm 5: 20 A vida de Mefibosete é fruto do favor imerecido concedido por Davi. Não fosse a imensa bondade do rei, ele jamais teria voltado a Jerusalém. Mas o ato de benevolência salvou, restaurou e protegeu este homem. Descrever a extensão da graça de Deus seria impossível. No entanto, vejamos em que se resume a superabundância da graça divina: a) Graça salvadora, Ef 2: 8. Ninguém é salvo porque merece, ou porque pratica boas obras. Salvação não se compra, mas se recebe pela fé em Jesus, Rm 10: 9. A graça salvadora aponta para um só caminho que conduz o homem ao céu: Jesus, Jo 14: 6 e I Tm 2: 5; b) Graça protetora, Mt 6: 13. Torna reais a proteção, o cuidado e o amor do Senhor para com os seus. Não fosse a graça protetora de Deus, Asafe teria fracassado, SI 73: 2. Nenhum cristão precisa viver sob a pressão do medo de um fracasso. Ele deve estar certo de que a graça de Deus o cerca, protege e ampara, livrando seus pés do pecado; c) Graça restauradora, I Co 10: 12. O cristão está sujeito a pecar. Quando isso ocorrer, ele deve buscar forças em Deus e voltar-se para o aprisco do Senhor. A graça restauradora dá ao fracassado o perdão divino, I Jo 1: 7 e 2: 9. Deus não condena os pecadores que se arrependem. À semelhança de Mefibosete, que fora trazido de Lo-De-bar para Jerusalém, o salvo em Jesus tem o direito de vida eterna. Deus nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, Cl 1: 13. Sendo salvos, iremos morar para sempre com o Senhor na Nova Jerusalém, Jo 5: 24, 1 Ts 4: 17 e Ap 21: 27.
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  • 24. Texto base: Atos 9:1-9 "Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego..." Romanos 1: 16. INTRODUÇÃO Para concluir esta série de estudos sobre personagens bíblicos, escolhemos a biografia do apóstolo Paulo. Sua história mostra que a conversão do pecador é o maior milagre. Este acontecimento sobrenatural, obra do poder transformador do Evangelho, é o mais fascinante projeto de vida que Deus tem para oferecer ao homem perdido: reconstrói lares, restaura vidas e reintegra o homem à sociedade. Toda essa transformação surpreendente aconteceu com Saulo de Tarso que, depois de convertido, passou a se chamar Paulo. Sua vida mudou-se radicalmente depois que ele foi alcançado pelo Senhor. I - TRANSFORMAÇÃO TOTAL Saulo era um homem extremamente religioso. Como fariseu, era irrepreensível na prática da lei, Fp. 3: 4-7. Isso o levou a perseguir a Igreja de Jesus por achar que se tratava de um movimento perigoso ao Judaísmo. Certo dia, dirigia-se a Damasco, a fim de prender cristãos, At 9: 2. Ele jamais esperava que sua viagem seria interrompida e seu objetivo frustrado. Ao aproximar-se de Damasco, o Senhor Jesus revelou-se a Ele: uma luz do céu brilhou e ele caiu por terra. Ouviu, então, a voz do próprio Senhor, que lhe perguntava O motivo por que O perseguia. Era o fim do velho Saulo e nascia, com esse encontro, uma nova criatura. Levado a Damasco, foi para casa de Judas, At 9: 11. Nesse tempo, o Senhor já havia falado com Ananias, que fosse encontrar-se com Saulo e lhe revela quem fora Saulo e o que iria fazer através dessa vida. Foi batizado e logo começou a pregar a Palavra. Agora, o perseguidor passa a ser perseguido, At 9: 23. O que acontece com o homem que é transformado pelo poder do Evangelho? a) Cai por terra a religiosidade. Paulo era fariseu, Fp 3: 5, um dos ramos do judaísmo que era zeloso pelo cumprimento da Lei. No entanto, Jesus condenou os fariseus por sua formalidade e falsa religiosidade, Mt 23. O que, de fato, o homem precisa conhecer é o poder transformador do Evangelho; b) Cai por terra o orgulho. Antes de sua conversão, Saulo se orgulhava de suas origens: judeu, fariseu, cumpridor da Lei, Fp 3: 4-6. Mas esses valores, meramente humanos, relativos à sua origem e vínculos religiosos caíram por terra quando foi transformado por Jesus; c) Cai por terra a violência. O propósito de Saulo era acabar com o Cristianismo, At 9: 1-2. Prendia, castigava, forçava a blasfemar de Jesus e dava voto favorável à morte de cristãos, At 26: 10-11. A violência é uma característica daquele que não tem Deus em sua vida. O Evangelho faz do homem violento uma pessoa amigável e mansa.
  • 25. II - UM VASO ESCOLHIDO A conversão de Saulo transformou-o por completo. E o Senhor o escolheu para anunciar o Evangelho entre os gentios, At 9: 15. Depois de batizado e cheio do Espírito Santo, recebeu uma nova tarefa, 9: 15-18. Dali para frente, chamado de Paulo, é visto pregando nas sinagogas e em diversos lugares, ou empreendendo longas viagens para anunciar a Palavra de Deus. A vida ministerial de Paulo pode ser vista assim: a) Um obreiro polivalente. Destacou-se em todas as áreas do ministério, Ef 4: 11. Era apóstolo, II Co 12: 12, profeta, At 13: 1, evangelista, At 13: 44, pastor, II Co 11: 28, e mestre, I Tm 2: 7; b) Um grande orador e escritor. Sua intrepidez na Palavra é vista quando lemos o livro de Atos. Os reis e autoridades se calavam diante dele, At 23. É considerado o maior escritor do NT Escreveu 13 Cartas, elaborando e interpretando a doutrina cristã, expondo e explicando os ensinos de Jesus. Suas Cartas contêm doutrina, orientação e instrução para líderes e toda a Igreja; c) Um missionário modelo. Paulo teve uma extraordinária experiência missionária. Fundou igrejas e teve o cuidado de consolidar os trabalhos, At 14: 22. O livro de Atos registra suas viagens missionárias, tidas como modelo para missões hoje. III - PODER TRANSFORMADOR, Rm 1: 16 O evangelho é poder, Rm 1: 16, Lc 24: 49 e Atos 1: 8. A palavra grega "dynamis" (poder) deu origem às palavras dinamite, dínamo e dinâmico. Esses termos traduzem um pouco da idéia do termo grego "dynamis", usado para referir-se ao grande poder do Espírito Santo na vida do crente, capacitando-o para fazer a obra de Deus. Vejamos: a) Dinamite: é um explosivo e seus efeitos são irreparáveis. O evangelho é a dinamite de Deus para destruir as obras do diabo, Jo 3: 8. O crente cheio do poder do Espírito tem autoridade para enfrentar e destruir as obras do diabo; b) Dínamo: máquina que produz energia elétrica. O poder do evangelho gera na igreja energia espiritual. Jesus disse: "Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de águas viuas", Jo 7: 38. Poder é o combustível que move a igreja; c) Dinâmico: tudo que é ativo ou diligente em alto grau; muito empreendedor. O poder do Evangelho dá ao crente dinamismo para realizar a obra de Deus. Por isso ele precisa ser cheio do poder do Espírito, At 6: 3 e Ef 5: 18. A conversão de Saulo foi uma chamada não só para crer em Cristo, mas também para pregar o Evangelho, pagando o preço, 9: 16, 20: 23, 2 Co 4: 8-18 e Gl 6: 17. Esse é o desafio para nós, hoje. A vida de Paulo também nos mostra que até mesmo as pessoas mais resistentes a Deus podem ter o coração mudado por meio de uma experiência de novo nascimento, passando a ser instrumentos nas mãos do Senhor.
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