SlideShare a Scribd company logo
1 of 23
Roberto de Pinho
17-mai-18 1
roberto.depinho@mctic.gov.br
17-mai-18 2
 Insumo (input indicators):
 são indicadores ex-ante facto que têm relação direta com os recursos a serem
alocados, ou seja, com a disponibilidade dos recursos humanos, materiais,
financeiros e outros a serem utilizados pelas ações de governo. Pode-ser citar
como exemplos médicos/mil habitantes e gasto per capita com educação;
 Processo (throughput indicators):
 são medidas in curso ou intermediárias que traduzem o esforço empreendido
na obtenção dos resultados, ou seja, medem o nível de utilização dos insumos
alocados como, por exemplo, o percentual de atendimento de um público-alvo
e o percentual de liberação dos recursos financeiros;
 Produto (output indicators):
 medem o alcance das metas físicas. São medidas ex-post facto que expressam
as entregas de produtos ou serviços ao público-alvo do Programa. São
exemplos o percentual de quilômetros de estrada entregues, de armazéns
construídos e de crianças vacinadas em relação às metas físicas estabelecidas;
17-mai-18 3
 Resultado (outcome indicators):
 essas medidas expressam, direta ou indiretamente, os benefícios
no público-alvo decorrentes das ações empreendidas no contexto
do Programa e têm particular importância no contexto de gestão
pública orientada a resultados. São exemplos as taxas de
morbidade (doenças), taxa de reprovação escolar e de homicídios;
 Impacto (impact indicators):
 possuem natureza abrangente e multidimensional, têm relação
com a sociedade como um todo e medem os efeitos das
estratégias governamentais de médio e longo prazos. Na maioria
dos casos estão associados aos objetivos setoriais e de governo
(veja Figura 8). São exemplos o Índice Gini de distribuição de
renda e o PIB per capita.
17-mai-18 4
17-mai-18 5
 Economicidade:
 medem os gastos envolvidos na obtenção dos insumos (materiais,
humanos, financeiros etc.) necessários às ações que produzirão os
resultados planejados.Visa a minimizar custos sem comprometer
os padrões de qualidade estabelecidos e requer um sistema que
estabeleça referenciais de comparação e negociação;
 Eficiência:
 essa medida possui estreita relação com produtividade, ou seja, o
quanto se consegue produzir com os meios disponibilizados.
Assim, a partir de um padrão ou referencial, a eficiência de um
processo será tanto maior quanto mais produtos forem
entregues com a mesma quantidade de insumos, ou os mesmos
produtos e/ou serviços sejam obtidos com menor quantidade de
recursos;
17-mai-18 6
 Eficácia:
 aponta o grau com que um Programa atinge as metas e
objetivos planejados, ou seja, uma vez estabelecido o
referencial (linha de base) e as metas a serem alcançadas,
utiliza-se indicadores de resultado para avaliar se estas
foram atingidas ou superadas;
 Efetividade:
 mede os efeitos positivos ou negativos na realidade que
sofreu a intervenção, ou seja, aponta se houve mudanças
socioeconômicas, ambientais ou institucionais decorrentes
dos resultados obtidos pela política, plano ou programa.
17-mai-18 7
 Validade:
 capacidade de representar, com a maior proximidade
possível, a realidade que se deseja medir e modificar. Um
indicador deve ser significante ao que está sendo medido
e manter essa significância ao longo do tempo;
 Confiabilidade:
 indicadores devem ter origem em fontes confiáveis, que
utilizem metodologias reconhecidas e transparentes de
coleta, processamento e divulgação;
 Simplicidade:
 indicadores devem ser de fácil obtenção, construção,
manutenção, comunicação e entendimento pelo público
em geral, interno ou externo.
17-mai-18 8
 Sensibilidade:
 capacidade que um indicador possui de refletir
tempestivamente as mudanças decorrentes das
intervenções realizadas;
 Desagregabilidade:
 capacidade de representação regionalizada de grupos
sociodemográficos, considerando que a dimensão
territorial se apresenta como um componente essencial na
implementação de políticas públicas;
 Economicidade:
 capacidade do indicador de ser obtido a custos módicos; a
relação entre os custos de obtenção e os benefícios
advindos deve ser favorável;
17-mai-18 9
 Estabilidade:
 capacidade de estabelecimento de séries históricas
estáveis que permitam monitoramentos e comparações;
 Mensurabilidade:
 capacidade de alcance e mensuração quando necessário,
na sua versão mais atual, com maior precisão possível e
sem ambiguidade;
 Auditabilidade:
 qualquer pessoa deve sentir-se apta a verificar a boa
aplicação das regras de uso dos indicadores (obtenção,
tratamento, formatação, difusão, interpretação).
17-mai-18 10
 Publicidade:
 os indicadores devem ser públicos, isto é, conhecidos e acessíveis a todos os
níveis da instituição, bem como à sociedade e aos demais entes da
administração pública.
 Temporalidade:
 a identificação dos indicadores de desempenho deve considerar algumas
questões temporais: em primeiro lugar o momento em que deve começar a
medição; em segundo lugar a disponibilidade de obtenção quando os
diferentes resultados começarem a acontecer; e, por fim, a possibilidade de
que, por meio dessas medidas, seja possível realizar um acompanhamento
periódico do desempenho do Programa.
 Factibilidade:
 os dados necessários para as medições se constituem em informações que
fazem parte dos processos de gestão da instituição e, portanto, obtidas
através de instrumentos de coleta, seja por amostra ou censo, estatísticas,
aplicação de questionários, observação etc., dependendo do aspecto a ser
medido. Uma proposta de elaboração de indicadores deverá permitir dispor
de indicadores de medição factível, em momentos adequados e com uma
periodicidade que equilibre as necessidades de informação com os recursos
técnicos e financeiros.
17-mai-18 11
17-mai-18 12
 Etapa 1:
 Considerando um objetivo, iniciativa ou projeto
(“unidade de análise”), confrontar a unidade de
análise com cada uma das 5 dimensões de fluxo e
das 4 dimensões de avaliação;
 Relacionar, se houver, um ou mais indicadores
sugeridos por e para cada uma das dimensões;
 Não considerar nesta etapa o atendimento a
requisitos;
 Resultado: lista extensa de possíveis indicadores.
17-mai-18 13
 Etapa 2:
 Avaliar cada indicador possível quanto ao atendimento
aos requisitos, eliminando eventuais redundâncias e
priorizando-os;
 O atendimento de todos os requisitos é difícil de ser
alcançado. É necessário realizar escolhas e fazer
concessões.
 Caso não haja indicadores para avaliar dimensões
importantes, proxys e alternativas podem ser buscadas;
 Resultado: lista avaliada de indicadores.
 Etapa 3:
 Consolidar a lista de indicadores considerando as listas
elaboradas para outros objetivos, iniciativas ou projetos,
eliminando redundâncias;
 Resultado: lista consolidada de indicadores.
17-mai-18 14
 Etapa 1:
 A escolha deve ter como base o processo de produção
do resultado;
 Considerando um objetivo, iniciativa ou projeto
(“unidade de análise”), buscar par ou pares de
indicadores que contraponham dimensões de efeito e
contra efeito. Por exemplo:
 Bom: Indicadores de qualidade do resultado;
&
 Barato: Indicadores de volume ou custo da produção;
 Evite medidas de atividade, subjetivas ou não
quantificáveis;
 Resultado: 1 (ou mais) par de possíveis indicadores.
17-mai-18 15
 Etapa 2:
 Avaliar cada indicador possível quanto ao atendimento
aos requisitos, eliminando eventuais redundâncias e
priorizando-os;
 O atendimento de todos os requisitos é difícil de ser
alcançado. É necessário realizar escolhas e fazer
concessões.
 Caso não haja indicadores para avaliar dimensões
importantes, proxys e alternativas podem ser buscadas;
 Resultado: lista avaliada de indicadores.
 Etapa 3:
 Consolidar a lista de indicadores considerando as listas
elaboradas para outros objetivos, iniciativas ou projetos,
eliminando redundâncias;
 Resultado: lista consolidada de indicadores.
17-mai-18 16
 Etapa 1:
 Elencar os objetivos da
mensuração.
 Etapa 2
 Elencar 1 ou mais perguntas
relacionadas a cada objetivo
de mensuração.
 Ex.:
 Reduzir o custo de produção
 Aumentar o alcance do
programa
 Aumentar a satisfação dos
clientes
 Ex.:
 Qual o custo de produção em
relação ao observado em
outros projetos?
 Quantos são os munícipios
alcançados?
 Quantas reclamações foram
registradas?
17-mai-18 17
 Etapa 3:
 Para cada pergunta, listar 1 ou mais indicadores possíveis;
 Resultado: lista extensa de possíveis indicadores.
 Etapa 4:
 Avaliar cada indicador possível quanto ao
atendimento aos requisitos, eliminando eventuais
redundâncias e priorizando-os;
 O atendimento de todos os requisitos é difícil de ser
alcançado. É necessário realizar escolhas e fazer
concessões.
 Caso não haja indicadores para avaliar dimensões
importantes, proxys e alternativas podem ser
buscadas;
 Resultado: lista avaliada de indicadores.
17-mai-18 18
 Etapa 5:
 Consolidar a lista de indicadores considerando as
listas elaboradas para outros objetivos, iniciativas
ou projetos, eliminando redundâncias;
 Resultado: lista consolidada de indicadores.
17-mai-18 19
 Para os Slides 2 a 12, todos
os textos e imagens
extraídos de:
 Brasil. Ministério do
Planejamento,Orçamento e
Gestão. Secretaria de
Planejamento e
Investimentos Estratégicos -
SPI. “Indicadores de
programas:Guia
Metodológico” Ministério do
Planejamento,Orçamento e
Gestão, Secretaria de
Planejamento e
Investimentos Estratégicos -
Brasília : MP, 2010.
17-mai-18 20
 Abordagem II inspirada
no Capítulo 2 de:
 Grove, Andrew S. High
output management.
Vintage, 2015.
17-mai-18 21
 Abordagem III inspirada em:
 Basili,V. R., Caldiera, G., &
Rombach, H. D. (1994).
Encyclopedia of Software
Engineering, chapterThe goal
question metric approach,
pages 528--532.
 Basili,V. R., Heidrich, J.,
Lindvall, M., Münch, J.,
Seanian, C., Regardie, M., &
Trendowicz, A. (2009,
February). Determining the
Impact of Business Strategies
Using Principles from Goal-
oriented Measurement. In
Wirtschaftsinformatik (1) (pp.
545-554).
17-mai-18 22
Imagem:
https://www.leadingagile.com/2
013/07/gqm-how-do-you-know-
your-metrics-are-any-good/
Roberto de Pinho
17-mai-18 23
roberto.depinho@mctic.gov.br

More Related Content

What's hot

10ecd48bac7a6e14dfc859ce6c8890ef
10ecd48bac7a6e14dfc859ce6c8890ef10ecd48bac7a6e14dfc859ce6c8890ef
10ecd48bac7a6e14dfc859ce6c8890efAnderson Tiago
 
Aula9 TEES UFS Gestao de Configuração de SW
Aula9 TEES UFS  Gestao de Configuração de SWAula9 TEES UFS  Gestao de Configuração de SW
Aula9 TEES UFS Gestao de Configuração de SWRogerio P C do Nascimento
 
Apresentação | Gestão de QA | Modelo Human driven | Qualidade de software | ...
Apresentação | Gestão de QA |  Modelo Human driven | Qualidade de software | ...Apresentação | Gestão de QA |  Modelo Human driven | Qualidade de software | ...
Apresentação | Gestão de QA | Modelo Human driven | Qualidade de software | ...Rosa Sampaio
 
QUALIDADE DE SOFTWARE
QUALIDADE DE SOFTWAREQUALIDADE DE SOFTWARE
QUALIDADE DE SOFTWARENilo Basílio
 
Quality assurance e a hitória da falta de qualidade
Quality assurance e a hitória da falta de qualidadeQuality assurance e a hitória da falta de qualidade
Quality assurance e a hitória da falta de qualidadeRosa Sampaio
 
Análise de Valor Agregado no Controle de Projetos: Sucesso ou Fracasso?
Análise de Valor Agregado no Controle de Projetos: Sucesso ou Fracasso?Análise de Valor Agregado no Controle de Projetos: Sucesso ou Fracasso?
Análise de Valor Agregado no Controle de Projetos: Sucesso ou Fracasso?Ricardo Viana Vargas
 
ENGENHARIA DE MÉTODOS 2014_2 AULA 2_3_4.pdf
ENGENHARIA DE MÉTODOS 2014_2 AULA 2_3_4.pdfENGENHARIA DE MÉTODOS 2014_2 AULA 2_3_4.pdf
ENGENHARIA DE MÉTODOS 2014_2 AULA 2_3_4.pdfLink Linkado
 
DMAIC - Ferramentas para projetos Six Sigma - Lean
DMAIC - Ferramentas para projetos Six Sigma - LeanDMAIC - Ferramentas para projetos Six Sigma - Lean
DMAIC - Ferramentas para projetos Six Sigma - LeanAragon Vieira
 
Analise de viabilidade econômica portal de conhecimentos
Analise de viabilidade econômica portal de conhecimentosAnalise de viabilidade econômica portal de conhecimentos
Analise de viabilidade econômica portal de conhecimentosjustojoseroberts
 
Escopo ou desejo como atender com sucesso gerenciamento de projetos
Escopo ou desejo como atender com sucesso gerenciamento de projetosEscopo ou desejo como atender com sucesso gerenciamento de projetos
Escopo ou desejo como atender com sucesso gerenciamento de projetosMauricio Santos
 
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 09
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 09Gestão de Projetos e Programas - Aula # 09
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 09Ethel Capuano
 
Ferramentas da Qualidade
Ferramentas da QualidadeFerramentas da Qualidade
Ferramentas da QualidadeMayra de Souza
 
Gestão de indicadores de desempenho roberto de assis nogueira
Gestão de indicadores de desempenho roberto de assis nogueiraGestão de indicadores de desempenho roberto de assis nogueira
Gestão de indicadores de desempenho roberto de assis nogueiraWilsonSilveira12
 
Análise de Projetos - Aula I e II
Análise de Projetos - Aula I e IIAnálise de Projetos - Aula I e II
Análise de Projetos - Aula I e IIDenise Nascimento
 
10 qualidade pitagoras
10 qualidade    pitagoras10 qualidade    pitagoras
10 qualidade pitagorasfernandao777
 
Métodos Ágeis - Guia para Projetos Eficientes
Métodos Ágeis - Guia para Projetos EficientesMétodos Ágeis - Guia para Projetos Eficientes
Métodos Ágeis - Guia para Projetos EficientesGabriela Giacomini
 
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 14
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 14Gestão de Projetos e Programas - Aula # 14
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 14Ethel Capuano
 

What's hot (20)

10ecd48bac7a6e14dfc859ce6c8890ef
10ecd48bac7a6e14dfc859ce6c8890ef10ecd48bac7a6e14dfc859ce6c8890ef
10ecd48bac7a6e14dfc859ce6c8890ef
 
Aula9 TEES UFS Gestao de Configuração de SW
Aula9 TEES UFS  Gestao de Configuração de SWAula9 TEES UFS  Gestao de Configuração de SW
Aula9 TEES UFS Gestao de Configuração de SW
 
Apresentação | Gestão de QA | Modelo Human driven | Qualidade de software | ...
Apresentação | Gestão de QA |  Modelo Human driven | Qualidade de software | ...Apresentação | Gestão de QA |  Modelo Human driven | Qualidade de software | ...
Apresentação | Gestão de QA | Modelo Human driven | Qualidade de software | ...
 
QUALIDADE DE SOFTWARE
QUALIDADE DE SOFTWAREQUALIDADE DE SOFTWARE
QUALIDADE DE SOFTWARE
 
Quality assurance e a hitória da falta de qualidade
Quality assurance e a hitória da falta de qualidadeQuality assurance e a hitória da falta de qualidade
Quality assurance e a hitória da falta de qualidade
 
2012 10-22 - aula 11 - dominando o processo
2012 10-22 - aula 11 - dominando o processo2012 10-22 - aula 11 - dominando o processo
2012 10-22 - aula 11 - dominando o processo
 
Análise de Valor Agregado no Controle de Projetos: Sucesso ou Fracasso?
Análise de Valor Agregado no Controle de Projetos: Sucesso ou Fracasso?Análise de Valor Agregado no Controle de Projetos: Sucesso ou Fracasso?
Análise de Valor Agregado no Controle de Projetos: Sucesso ou Fracasso?
 
ENGENHARIA DE MÉTODOS 2014_2 AULA 2_3_4.pdf
ENGENHARIA DE MÉTODOS 2014_2 AULA 2_3_4.pdfENGENHARIA DE MÉTODOS 2014_2 AULA 2_3_4.pdf
ENGENHARIA DE MÉTODOS 2014_2 AULA 2_3_4.pdf
 
DMAIC - Ferramentas para projetos Six Sigma - Lean
DMAIC - Ferramentas para projetos Six Sigma - LeanDMAIC - Ferramentas para projetos Six Sigma - Lean
DMAIC - Ferramentas para projetos Six Sigma - Lean
 
Analise de viabilidade econômica portal de conhecimentos
Analise de viabilidade econômica portal de conhecimentosAnalise de viabilidade econômica portal de conhecimentos
Analise de viabilidade econômica portal de conhecimentos
 
Slideshare green belt
Slideshare green beltSlideshare green belt
Slideshare green belt
 
Escopo ou desejo como atender com sucesso gerenciamento de projetos
Escopo ou desejo como atender com sucesso gerenciamento de projetosEscopo ou desejo como atender com sucesso gerenciamento de projetos
Escopo ou desejo como atender com sucesso gerenciamento de projetos
 
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 09
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 09Gestão de Projetos e Programas - Aula # 09
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 09
 
Ferramentas da Qualidade
Ferramentas da QualidadeFerramentas da Qualidade
Ferramentas da Qualidade
 
Gestão de indicadores de desempenho roberto de assis nogueira
Gestão de indicadores de desempenho roberto de assis nogueiraGestão de indicadores de desempenho roberto de assis nogueira
Gestão de indicadores de desempenho roberto de assis nogueira
 
Análise de Projetos - Aula I e II
Análise de Projetos - Aula I e IIAnálise de Projetos - Aula I e II
Análise de Projetos - Aula I e II
 
10 qualidade pitagoras
10 qualidade    pitagoras10 qualidade    pitagoras
10 qualidade pitagoras
 
Métodos Ágeis - Guia para Projetos Eficientes
Métodos Ágeis - Guia para Projetos EficientesMétodos Ágeis - Guia para Projetos Eficientes
Métodos Ágeis - Guia para Projetos Eficientes
 
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 14
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 14Gestão de Projetos e Programas - Aula # 14
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 14
 
MASP - Metodologia de Análise e Solução de Problemas
MASP - Metodologia de Análise e Solução de Problemas MASP - Metodologia de Análise e Solução de Problemas
MASP - Metodologia de Análise e Solução de Problemas
 

Similar to Elaboração de Indicadores para quem tem pressa

Aula 1 - GESTÃO DE PROCESSOS.pdf
Aula 1 - GESTÃO DE PROCESSOS.pdfAula 1 - GESTÃO DE PROCESSOS.pdf
Aula 1 - GESTÃO DE PROCESSOS.pdfDenise459384
 
Sistema de medição de desempenho (smd)
Sistema de medição de desempenho (smd)Sistema de medição de desempenho (smd)
Sistema de medição de desempenho (smd)Robinson
 
Aula ¨6 -Avaliação em Projetos de Intervenção (CEEPIS Curso de elaboração de ...
Aula ¨6 -Avaliação em Projetos de Intervenção (CEEPIS Curso de elaboração de ...Aula ¨6 -Avaliação em Projetos de Intervenção (CEEPIS Curso de elaboração de ...
Aula ¨6 -Avaliação em Projetos de Intervenção (CEEPIS Curso de elaboração de ...Cleide Magáli dos Santos
 
2019-11-26 - Monitoramento, Sistemas e Painéis-convertido.pdf
2019-11-26 - Monitoramento, Sistemas e Painéis-convertido.pdf2019-11-26 - Monitoramento, Sistemas e Painéis-convertido.pdf
2019-11-26 - Monitoramento, Sistemas e Painéis-convertido.pdf9hkwvkytfh
 
2016 11 16_indicadores
2016 11 16_indicadores2016 11 16_indicadores
2016 11 16_indicadoresCarlos Sousa
 
Indicadores de Políticas Públicas
Indicadores de Políticas PúblicasIndicadores de Políticas Públicas
Indicadores de Políticas PúblicasJackson De Toni
 
Exercício de mapeamento
Exercício de mapeamentoExercício de mapeamento
Exercício de mapeamentopscwep
 
Bpm curso indicadores_deprocessos
Bpm curso indicadores_deprocessosBpm curso indicadores_deprocessos
Bpm curso indicadores_deprocessosAdinilson Martins
 
Elaboração de projetos sociais avaliação parte i
Elaboração de projetos sociais avaliação parte iElaboração de projetos sociais avaliação parte i
Elaboração de projetos sociais avaliação parte iJosé Adriano M C Marinho
 
Oficina_Avaliacao_de_Politicas_Publicasm
Oficina_Avaliacao_de_Politicas_PublicasmOficina_Avaliacao_de_Politicas_Publicasm
Oficina_Avaliacao_de_Politicas_PublicasmMemoriarUnibra
 
Oficina_Avaliacao_de_Politicas_Publicas_e_Impacto_Regulatorio_R02.pptx
Oficina_Avaliacao_de_Politicas_Publicas_e_Impacto_Regulatorio_R02.pptxOficina_Avaliacao_de_Politicas_Publicas_e_Impacto_Regulatorio_R02.pptx
Oficina_Avaliacao_de_Politicas_Publicas_e_Impacto_Regulatorio_R02.pptxJoaoSmeira
 
(Transformar) Sessão 06
(Transformar) Sessão 06 (Transformar) Sessão 06
(Transformar) Sessão 06 Ink_conteudos
 
3 unidade eng economica
3 unidade eng economica3 unidade eng economica
3 unidade eng economicaMoises Souza
 
Excelência em Gestão (Indicadores Desempenho)
Excelência em Gestão (Indicadores Desempenho)Excelência em Gestão (Indicadores Desempenho)
Excelência em Gestão (Indicadores Desempenho)FabricioFalcao.com
 
Boas Práticas Regulatórias: Análise de Impacto Regulatório
Boas Práticas Regulatórias: Análise de Impacto RegulatórioBoas Práticas Regulatórias: Análise de Impacto Regulatório
Boas Práticas Regulatórias: Análise de Impacto RegulatórioOxya Agro e Biociências
 

Similar to Elaboração de Indicadores para quem tem pressa (20)

Aula 1 - GESTÃO DE PROCESSOS.pdf
Aula 1 - GESTÃO DE PROCESSOS.pdfAula 1 - GESTÃO DE PROCESSOS.pdf
Aula 1 - GESTÃO DE PROCESSOS.pdf
 
Sistema de medição de desempenho (smd)
Sistema de medição de desempenho (smd)Sistema de medição de desempenho (smd)
Sistema de medição de desempenho (smd)
 
Aula ¨6 -Avaliação em Projetos de Intervenção (CEEPIS Curso de elaboração de ...
Aula ¨6 -Avaliação em Projetos de Intervenção (CEEPIS Curso de elaboração de ...Aula ¨6 -Avaliação em Projetos de Intervenção (CEEPIS Curso de elaboração de ...
Aula ¨6 -Avaliação em Projetos de Intervenção (CEEPIS Curso de elaboração de ...
 
2019-11-26 - Monitoramento, Sistemas e Painéis-convertido.pdf
2019-11-26 - Monitoramento, Sistemas e Painéis-convertido.pdf2019-11-26 - Monitoramento, Sistemas e Painéis-convertido.pdf
2019-11-26 - Monitoramento, Sistemas e Painéis-convertido.pdf
 
2016 11 16_indicadores
2016 11 16_indicadores2016 11 16_indicadores
2016 11 16_indicadores
 
Indicadores de Políticas Públicas
Indicadores de Políticas PúblicasIndicadores de Políticas Públicas
Indicadores de Políticas Públicas
 
Exercício de mapeamento
Exercício de mapeamentoExercício de mapeamento
Exercício de mapeamento
 
Bpm curso indicadores_deprocessos
Bpm curso indicadores_deprocessosBpm curso indicadores_deprocessos
Bpm curso indicadores_deprocessos
 
Elaboração de projetos sociais avaliação parte i
Elaboração de projetos sociais avaliação parte iElaboração de projetos sociais avaliação parte i
Elaboração de projetos sociais avaliação parte i
 
Mini curso aula 01
Mini curso aula 01Mini curso aula 01
Mini curso aula 01
 
Aula 8
Aula 8Aula 8
Aula 8
 
Oficina_Avaliacao_de_Politicas_Publicasm
Oficina_Avaliacao_de_Politicas_PublicasmOficina_Avaliacao_de_Politicas_Publicasm
Oficina_Avaliacao_de_Politicas_Publicasm
 
Oficina_Avaliacao_de_Politicas_Publicas_e_Impacto_Regulatorio_R02.pptx
Oficina_Avaliacao_de_Politicas_Publicas_e_Impacto_Regulatorio_R02.pptxOficina_Avaliacao_de_Politicas_Publicas_e_Impacto_Regulatorio_R02.pptx
Oficina_Avaliacao_de_Politicas_Publicas_e_Impacto_Regulatorio_R02.pptx
 
(Transformar) Sessão 06
(Transformar) Sessão 06 (Transformar) Sessão 06
(Transformar) Sessão 06
 
3 unidade eng economica
3 unidade eng economica3 unidade eng economica
3 unidade eng economica
 
Excelência em Gestão (Indicadores Desempenho)
Excelência em Gestão (Indicadores Desempenho)Excelência em Gestão (Indicadores Desempenho)
Excelência em Gestão (Indicadores Desempenho)
 
Os indicadores na gestão
Os indicadores na gestãoOs indicadores na gestão
Os indicadores na gestão
 
Boas Práticas Regulatórias: Análise de Impacto Regulatório
Boas Práticas Regulatórias: Análise de Impacto RegulatórioBoas Práticas Regulatórias: Análise de Impacto Regulatório
Boas Práticas Regulatórias: Análise de Impacto Regulatório
 
Mini curso aula 03
Mini curso aula 03Mini curso aula 03
Mini curso aula 03
 
Mini curso aula 02
Mini curso aula 02Mini curso aula 02
Mini curso aula 02
 

More from Roberto de Pinho

Avaliação de impacto em Ciência, Tecnologia e Inovação
Avaliação de impacto em Ciência, Tecnologia e InovaçãoAvaliação de impacto em Ciência, Tecnologia e Inovação
Avaliação de impacto em Ciência, Tecnologia e InovaçãoRoberto de Pinho
 
Rumo a uma política de dados científicos
Rumo a uma política de dados científicosRumo a uma política de dados científicos
Rumo a uma política de dados científicosRoberto de Pinho
 
Towards a scientific data policy
Towards a scientific data policy Towards a scientific data policy
Towards a scientific data policy Roberto de Pinho
 
Cientometria: Duas xícaras de ciência e três pitadas de citações
Cientometria: Duas xícaras de ciência e três pitadas de citações Cientometria: Duas xícaras de ciência e três pitadas de citações
Cientometria: Duas xícaras de ciência e três pitadas de citações Roberto de Pinho
 
Metodologia de Análise e Solução de Problemas (MASP)
Metodologia de Análise e Solução de Problemas (MASP)Metodologia de Análise e Solução de Problemas (MASP)
Metodologia de Análise e Solução de Problemas (MASP)Roberto de Pinho
 
Indicadores bibliométricos
Indicadores bibliométricosIndicadores bibliométricos
Indicadores bibliométricosRoberto de Pinho
 
Evolução e perspectivas dos investimentos em CTI no Brasil
Evolução e perspectivas dos investimentos em CTI no BrasilEvolução e perspectivas dos investimentos em CTI no Brasil
Evolução e perspectivas dos investimentos em CTI no BrasilRoberto de Pinho
 
Key words of Brazilian science
Key words of Brazilian scienceKey words of Brazilian science
Key words of Brazilian scienceRoberto de Pinho
 
Doutores 2010-word-clouds_apres
 Doutores 2010-word-clouds_apres Doutores 2010-word-clouds_apres
Doutores 2010-word-clouds_apresRoberto de Pinho
 
Dados abertos: dados pessoais e anonimização de bases" no II Encontro Naciona...
Dados abertos: dados pessoais e anonimização de bases" no II Encontro Naciona...Dados abertos: dados pessoais e anonimização de bases" no II Encontro Naciona...
Dados abertos: dados pessoais e anonimização de bases" no II Encontro Naciona...Roberto de Pinho
 
In vino veritas - Dans le vin la vérité - L’étiquette de vin
In vino veritas -  Dans le vin la vérité - L’étiquette de vinIn vino veritas -  Dans le vin la vérité - L’étiquette de vin
In vino veritas - Dans le vin la vérité - L’étiquette de vinRoberto de Pinho
 
Espaço incremental para a mineração visual de conjuntos dinâmicos de documentos
Espaço incremental para a mineração visual de conjuntos dinâmicos de documentosEspaço incremental para a mineração visual de conjuntos dinâmicos de documentos
Espaço incremental para a mineração visual de conjuntos dinâmicos de documentosRoberto de Pinho
 
Dados abertos: dados pessoais e anonimização de bases
Dados abertos: dados pessoais e anonimização de basesDados abertos: dados pessoais e anonimização de bases
Dados abertos: dados pessoais e anonimização de basesRoberto de Pinho
 

More from Roberto de Pinho (18)

Avaliação de impacto em Ciência, Tecnologia e Inovação
Avaliação de impacto em Ciência, Tecnologia e InovaçãoAvaliação de impacto em Ciência, Tecnologia e Inovação
Avaliação de impacto em Ciência, Tecnologia e Inovação
 
Rumo a uma política de dados científicos
Rumo a uma política de dados científicosRumo a uma política de dados científicos
Rumo a uma política de dados científicos
 
Towards a scientific data policy
Towards a scientific data policy Towards a scientific data policy
Towards a scientific data policy
 
Cientometria: Duas xícaras de ciência e três pitadas de citações
Cientometria: Duas xícaras de ciência e três pitadas de citações Cientometria: Duas xícaras de ciência e três pitadas de citações
Cientometria: Duas xícaras de ciência e três pitadas de citações
 
Fábrica de Experiência
Fábrica de ExperiênciaFábrica de Experiência
Fábrica de Experiência
 
Metodologia de Análise e Solução de Problemas (MASP)
Metodologia de Análise e Solução de Problemas (MASP)Metodologia de Análise e Solução de Problemas (MASP)
Metodologia de Análise e Solução de Problemas (MASP)
 
Natureza dos Problemas
Natureza dos ProblemasNatureza dos Problemas
Natureza dos Problemas
 
Indicadores bibliométricos
Indicadores bibliométricosIndicadores bibliométricos
Indicadores bibliométricos
 
Evolução e perspectivas dos investimentos em CTI no Brasil
Evolução e perspectivas dos investimentos em CTI no BrasilEvolução e perspectivas dos investimentos em CTI no Brasil
Evolução e perspectivas dos investimentos em CTI no Brasil
 
As Coisas e Os Dados
As Coisas e Os DadosAs Coisas e Os Dados
As Coisas e Os Dados
 
Key words of Brazilian science
Key words of Brazilian scienceKey words of Brazilian science
Key words of Brazilian science
 
Doutores 2010-word-clouds_apres
 Doutores 2010-word-clouds_apres Doutores 2010-word-clouds_apres
Doutores 2010-word-clouds_apres
 
Dados abertos: dados pessoais e anonimização de bases" no II Encontro Naciona...
Dados abertos: dados pessoais e anonimização de bases" no II Encontro Naciona...Dados abertos: dados pessoais e anonimização de bases" no II Encontro Naciona...
Dados abertos: dados pessoais e anonimização de bases" no II Encontro Naciona...
 
In vino veritas - Dans le vin la vérité - L’étiquette de vin
In vino veritas -  Dans le vin la vérité - L’étiquette de vinIn vino veritas -  Dans le vin la vérité - L’étiquette de vin
In vino veritas - Dans le vin la vérité - L’étiquette de vin
 
Espaço incremental para a mineração visual de conjuntos dinâmicos de documentos
Espaço incremental para a mineração visual de conjuntos dinâmicos de documentosEspaço incremental para a mineração visual de conjuntos dinâmicos de documentos
Espaço incremental para a mineração visual de conjuntos dinâmicos de documentos
 
Dados abertos: dados pessoais e anonimização de bases
Dados abertos: dados pessoais e anonimização de basesDados abertos: dados pessoais e anonimização de bases
Dados abertos: dados pessoais e anonimização de bases
 
Basic R
Basic RBasic R
Basic R
 
Curso Básico de R
Curso Básico de RCurso Básico de R
Curso Básico de R
 

Elaboração de Indicadores para quem tem pressa

  • 1. Roberto de Pinho 17-mai-18 1 roberto.depinho@mctic.gov.br
  • 3.  Insumo (input indicators):  são indicadores ex-ante facto que têm relação direta com os recursos a serem alocados, ou seja, com a disponibilidade dos recursos humanos, materiais, financeiros e outros a serem utilizados pelas ações de governo. Pode-ser citar como exemplos médicos/mil habitantes e gasto per capita com educação;  Processo (throughput indicators):  são medidas in curso ou intermediárias que traduzem o esforço empreendido na obtenção dos resultados, ou seja, medem o nível de utilização dos insumos alocados como, por exemplo, o percentual de atendimento de um público-alvo e o percentual de liberação dos recursos financeiros;  Produto (output indicators):  medem o alcance das metas físicas. São medidas ex-post facto que expressam as entregas de produtos ou serviços ao público-alvo do Programa. São exemplos o percentual de quilômetros de estrada entregues, de armazéns construídos e de crianças vacinadas em relação às metas físicas estabelecidas; 17-mai-18 3
  • 4.  Resultado (outcome indicators):  essas medidas expressam, direta ou indiretamente, os benefícios no público-alvo decorrentes das ações empreendidas no contexto do Programa e têm particular importância no contexto de gestão pública orientada a resultados. São exemplos as taxas de morbidade (doenças), taxa de reprovação escolar e de homicídios;  Impacto (impact indicators):  possuem natureza abrangente e multidimensional, têm relação com a sociedade como um todo e medem os efeitos das estratégias governamentais de médio e longo prazos. Na maioria dos casos estão associados aos objetivos setoriais e de governo (veja Figura 8). São exemplos o Índice Gini de distribuição de renda e o PIB per capita. 17-mai-18 4
  • 6.  Economicidade:  medem os gastos envolvidos na obtenção dos insumos (materiais, humanos, financeiros etc.) necessários às ações que produzirão os resultados planejados.Visa a minimizar custos sem comprometer os padrões de qualidade estabelecidos e requer um sistema que estabeleça referenciais de comparação e negociação;  Eficiência:  essa medida possui estreita relação com produtividade, ou seja, o quanto se consegue produzir com os meios disponibilizados. Assim, a partir de um padrão ou referencial, a eficiência de um processo será tanto maior quanto mais produtos forem entregues com a mesma quantidade de insumos, ou os mesmos produtos e/ou serviços sejam obtidos com menor quantidade de recursos; 17-mai-18 6
  • 7.  Eficácia:  aponta o grau com que um Programa atinge as metas e objetivos planejados, ou seja, uma vez estabelecido o referencial (linha de base) e as metas a serem alcançadas, utiliza-se indicadores de resultado para avaliar se estas foram atingidas ou superadas;  Efetividade:  mede os efeitos positivos ou negativos na realidade que sofreu a intervenção, ou seja, aponta se houve mudanças socioeconômicas, ambientais ou institucionais decorrentes dos resultados obtidos pela política, plano ou programa. 17-mai-18 7
  • 8.  Validade:  capacidade de representar, com a maior proximidade possível, a realidade que se deseja medir e modificar. Um indicador deve ser significante ao que está sendo medido e manter essa significância ao longo do tempo;  Confiabilidade:  indicadores devem ter origem em fontes confiáveis, que utilizem metodologias reconhecidas e transparentes de coleta, processamento e divulgação;  Simplicidade:  indicadores devem ser de fácil obtenção, construção, manutenção, comunicação e entendimento pelo público em geral, interno ou externo. 17-mai-18 8
  • 9.  Sensibilidade:  capacidade que um indicador possui de refletir tempestivamente as mudanças decorrentes das intervenções realizadas;  Desagregabilidade:  capacidade de representação regionalizada de grupos sociodemográficos, considerando que a dimensão territorial se apresenta como um componente essencial na implementação de políticas públicas;  Economicidade:  capacidade do indicador de ser obtido a custos módicos; a relação entre os custos de obtenção e os benefícios advindos deve ser favorável; 17-mai-18 9
  • 10.  Estabilidade:  capacidade de estabelecimento de séries históricas estáveis que permitam monitoramentos e comparações;  Mensurabilidade:  capacidade de alcance e mensuração quando necessário, na sua versão mais atual, com maior precisão possível e sem ambiguidade;  Auditabilidade:  qualquer pessoa deve sentir-se apta a verificar a boa aplicação das regras de uso dos indicadores (obtenção, tratamento, formatação, difusão, interpretação). 17-mai-18 10
  • 11.  Publicidade:  os indicadores devem ser públicos, isto é, conhecidos e acessíveis a todos os níveis da instituição, bem como à sociedade e aos demais entes da administração pública.  Temporalidade:  a identificação dos indicadores de desempenho deve considerar algumas questões temporais: em primeiro lugar o momento em que deve começar a medição; em segundo lugar a disponibilidade de obtenção quando os diferentes resultados começarem a acontecer; e, por fim, a possibilidade de que, por meio dessas medidas, seja possível realizar um acompanhamento periódico do desempenho do Programa.  Factibilidade:  os dados necessários para as medições se constituem em informações que fazem parte dos processos de gestão da instituição e, portanto, obtidas através de instrumentos de coleta, seja por amostra ou censo, estatísticas, aplicação de questionários, observação etc., dependendo do aspecto a ser medido. Uma proposta de elaboração de indicadores deverá permitir dispor de indicadores de medição factível, em momentos adequados e com uma periodicidade que equilibre as necessidades de informação com os recursos técnicos e financeiros. 17-mai-18 11
  • 13.  Etapa 1:  Considerando um objetivo, iniciativa ou projeto (“unidade de análise”), confrontar a unidade de análise com cada uma das 5 dimensões de fluxo e das 4 dimensões de avaliação;  Relacionar, se houver, um ou mais indicadores sugeridos por e para cada uma das dimensões;  Não considerar nesta etapa o atendimento a requisitos;  Resultado: lista extensa de possíveis indicadores. 17-mai-18 13
  • 14.  Etapa 2:  Avaliar cada indicador possível quanto ao atendimento aos requisitos, eliminando eventuais redundâncias e priorizando-os;  O atendimento de todos os requisitos é difícil de ser alcançado. É necessário realizar escolhas e fazer concessões.  Caso não haja indicadores para avaliar dimensões importantes, proxys e alternativas podem ser buscadas;  Resultado: lista avaliada de indicadores.  Etapa 3:  Consolidar a lista de indicadores considerando as listas elaboradas para outros objetivos, iniciativas ou projetos, eliminando redundâncias;  Resultado: lista consolidada de indicadores. 17-mai-18 14
  • 15.  Etapa 1:  A escolha deve ter como base o processo de produção do resultado;  Considerando um objetivo, iniciativa ou projeto (“unidade de análise”), buscar par ou pares de indicadores que contraponham dimensões de efeito e contra efeito. Por exemplo:  Bom: Indicadores de qualidade do resultado; &  Barato: Indicadores de volume ou custo da produção;  Evite medidas de atividade, subjetivas ou não quantificáveis;  Resultado: 1 (ou mais) par de possíveis indicadores. 17-mai-18 15
  • 16.  Etapa 2:  Avaliar cada indicador possível quanto ao atendimento aos requisitos, eliminando eventuais redundâncias e priorizando-os;  O atendimento de todos os requisitos é difícil de ser alcançado. É necessário realizar escolhas e fazer concessões.  Caso não haja indicadores para avaliar dimensões importantes, proxys e alternativas podem ser buscadas;  Resultado: lista avaliada de indicadores.  Etapa 3:  Consolidar a lista de indicadores considerando as listas elaboradas para outros objetivos, iniciativas ou projetos, eliminando redundâncias;  Resultado: lista consolidada de indicadores. 17-mai-18 16
  • 17.  Etapa 1:  Elencar os objetivos da mensuração.  Etapa 2  Elencar 1 ou mais perguntas relacionadas a cada objetivo de mensuração.  Ex.:  Reduzir o custo de produção  Aumentar o alcance do programa  Aumentar a satisfação dos clientes  Ex.:  Qual o custo de produção em relação ao observado em outros projetos?  Quantos são os munícipios alcançados?  Quantas reclamações foram registradas? 17-mai-18 17
  • 18.  Etapa 3:  Para cada pergunta, listar 1 ou mais indicadores possíveis;  Resultado: lista extensa de possíveis indicadores.  Etapa 4:  Avaliar cada indicador possível quanto ao atendimento aos requisitos, eliminando eventuais redundâncias e priorizando-os;  O atendimento de todos os requisitos é difícil de ser alcançado. É necessário realizar escolhas e fazer concessões.  Caso não haja indicadores para avaliar dimensões importantes, proxys e alternativas podem ser buscadas;  Resultado: lista avaliada de indicadores. 17-mai-18 18
  • 19.  Etapa 5:  Consolidar a lista de indicadores considerando as listas elaboradas para outros objetivos, iniciativas ou projetos, eliminando redundâncias;  Resultado: lista consolidada de indicadores. 17-mai-18 19
  • 20.  Para os Slides 2 a 12, todos os textos e imagens extraídos de:  Brasil. Ministério do Planejamento,Orçamento e Gestão. Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos - SPI. “Indicadores de programas:Guia Metodológico” Ministério do Planejamento,Orçamento e Gestão, Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos - Brasília : MP, 2010. 17-mai-18 20
  • 21.  Abordagem II inspirada no Capítulo 2 de:  Grove, Andrew S. High output management. Vintage, 2015. 17-mai-18 21
  • 22.  Abordagem III inspirada em:  Basili,V. R., Caldiera, G., & Rombach, H. D. (1994). Encyclopedia of Software Engineering, chapterThe goal question metric approach, pages 528--532.  Basili,V. R., Heidrich, J., Lindvall, M., Münch, J., Seanian, C., Regardie, M., & Trendowicz, A. (2009, February). Determining the Impact of Business Strategies Using Principles from Goal- oriented Measurement. In Wirtschaftsinformatik (1) (pp. 545-554). 17-mai-18 22 Imagem: https://www.leadingagile.com/2 013/07/gqm-how-do-you-know- your-metrics-are-any-good/
  • 23. Roberto de Pinho 17-mai-18 23 roberto.depinho@mctic.gov.br