O documento discute a dependência química, definindo-a como uma doença física e psicológica causada pelo consumo constante de substâncias psicoativas. Apresenta fatores biológicos, sociais e psicológicos que contribuem para o desenvolvimento da dependência e descreve os tipos de dependência física e psicológica. Também fornece recomendações sobre como lidar com dependentes químicos.
6. Pesquisa realizada entre 2000 e 2006 apontòu que,
somente no estado de São Paulo, 70% das famílias
enfrentavam, naquela época, problemas com alcoolismo
em um ou mais de seus membros [8].
7. • É uma condição física e psicológica causada pelo consumo
constante de substâncias psicoativas. Devido a constante
utilização desses tipos de drogas, o corpo humano torna-se
cada vez mais dependente dos mesmos, tendo como
consequência sintomas que afetam o sistema nervoso. [1].
• Doença (bio, psico-social) crônica e recorrente [2].
• Dependência é uma doença tratável que afeta tanto a função
cerebral quanto o comportamento do indivíduo [3].
8. • Fatores biológicos: genética e resistência ao
uso da substância, toxicófilos [2].
• Fatores Sociais: baixa escolaridade, exclusão
social, família desestruturada, ambientes
permissivos, estímulo ao consumo,
ociosidade [2].
• Fatores psicológicos: doenças psiquiátricas
associadas, abuso na infância, consumo
como forma de resolução de conflitos,
apreço pelos efeitos vivenciados,
imaturidade da personalidade [2].
9. • A dependência psicológica é a necessidade
da droga para atingir o máximo da sensação
desejada [8].
• A dependência física indica adaptação do
organismo ao uso crônico da substância,
com o desenvolvimento de sintomas quando
a droga não é usada [8].
• Síndrome da abstinência leva o indivíduo a
retomar o uso da substância descontinuada
em razão dos efeitos opostos aos oferecidos
pela(s) droga(s).
10. BEBER SOCIALMENTE: Há algum proveito ou
consumo seguro do álcool [6]?
Conversa com Divaldo Franco sobre o tema
durante o 9º Congresso Espírita do Rio
Grande do Sul. 2017
11. Questão 952 do Livro dos Espíritos: Comete
suicídio o homem que perece vítima de paixões
que ele sabia lhe haviam de apressar o fim,
porém a que já não podia resistir, por havê-las o
hábito mudado em verdadeiras necessidades
físicas?
Resposta: “É um suicídio moral. Não percebeis
que, nesse caso, o homem é duplamente
culpado? Há nele então falta de coragem e
bestialidade, acrescidas do esquecimento de
Deus.” [7].
12. Q.952.a) - Será mais, ou menos, culpado do que
o que tira a si mesmo a vida por desespero?
Resposta: “É mais culpado, porque tem tempo
de refletir sobre o seu suicídio. Naquele que o faz
instantaneamente, há, muitas vezes, uma espécie
de desvairamento, que alguma coisa tem da
loucura. O outro será muito mais punido, por isso
que as penas são proporcionadas sempre à
consciência que o culpado tem das faltas que
comete.” [7].
Dependência Química
14. Obsessões diversas em vários níveis.
Impregnação perispirítica dos agentes tóxicos.
Prolongamento do estado de perturbação pós-
desencarne.
Entorpecimento psíquico pós-desencarne.
Escravização do desencarnado pela dependência
química.
Dificuldade para assimilação de influências benéficas
oferecidas por Espíritos protetores.
Necessidade de tratamento perispiritual por tempo
indeterminado.
Necessidade de reparação de danos perispirituais em
futura reencarnação.
15. Meu marido é dependente químico (seja
no caso concreto álcool, cocaína, crack, drogas
injetáveis, anfetaminas, outros tipos de
substâncias tóxicas sintéticas ou não).
O que eu digo aos meus filhos?
16. DIGA A VERDADE [4].
Ouça a entrevista com Divaldo Franco. Link nas referências
bibliográficas.
17. COMO AGIR COM O DEPENDENTE QUÍMICO [8]?
Não o rejeite.
Não fuja do problema.
Jamais o maltrate.
Não tente apenas controlar o uso.
Não censure, não faça sermões, não implore.
Não o superproteja.
Não o ameace.
Não esconda o fato de que está buscando ajuda.
Não perca a calma.
Não cultive culpa e ansiedade.
Não permita agressões.
18. Desafio para a saúde física
Desafio para a aprendizagem
Desafio para a saúde psicológica
Desafio para os relacionamentos
19. Não devem ser tratados como doentes! [5]
Não sejam pais ou mães helicópteros! [5]
Crianças que não
Pais superproterores = sabem lidar
com suas emoções. [5]
20. Segundo pesquisadores, os pais DEVEM [5]:
Ser sensíveis às necessidades de seus filhos.
Orientar a criança, sem interferir nem solucionar o problema.
Ajudar seus filhos a controlarem suas emoções.
Ser um bom exemplo para seus filhos.
“Crianças com pais intrusos e controladores podem
ser mais propensas a se tornarem altamente
autocríticas, ansiosas e deprimidas. [5]”
21. Benefícios da autonomia infantil [5]:
Aumento da autoestima.
Melhor controle do medo, da ansiedade e da frustração.
“Fomente a autonomia adequada para a idade da
criança.” [5].
22.
23. Questão 644 do Livro dos Espíritos: Para certos homens,
o meio onde se acham colocados não representa a causa
primária de muitos vícios e crimes?
Resposta: Sim, mas ainda aí há uma prova que o Espírito
escolheu, quando em liberdade, levado pelo desejo de
expor-se à tentação para ter o mérito da resistência.
24. Dependência química, doença do Espírito [8].
Vidas
passadas
associadas ao
abuso
Reencarnação
predisponente como
forma de superação e
depuração por meio da
provação, expiação ou
serviço ao próximo.
Implica em
Hereditariedade psíquica
25. Dependência química, doença do Espírito [8].
“(...) próprio homem, à medida que se torna
responsável, organiza o determinismo da sua
existência, agravando-o ou amenizando-lhe
os rigores, até poder elevar-se
definitivamente aos planos superiores do
Universo. [9]”
26. Questão 909 do Livro dos Espíritos: O Homem poderia
sempre vencer suas más tendências pelos seus esforços?
Resposta: Sim, e, algumas vezes, por fracos esforços. É a
vontade que lhe falta. Ah! Quão poucos dentre vós fazem
esforços!
27. Acautela-te nas atitudes e comportamentos
preservando a dádiva do corpo.
Ora e medita, anulando as influências
negativas às quais te avizinhastes.
Ajuda-te a ti mesmo e o céu te ajudará.
Joanna de Ângelis
28. “(...) A educação moral à luz do Evangelho sem disfarces
nem distorções; a conscientização espiritual
sem alardes; a liberdade e a orientação com bases na
responsabilidade; as disciplinas morais desde cedo;
a vigilância carinhosa dos pais e mestres cautelosos; a
assistência social e médica em contribuição fraternal
constituem antídotos eficazes para o aberrante problema
dos tóxicos - autoflagelo que a Humanidade está
sofrendo, por haver trocado os valores reais do amor e da
verdade pelos comportamentos irrelevantes quão
insensatos na frivolidade. O problema, portanto, é de
educação na família cristianizada, na escola enobrecida, na
comunidade honrada e não de repressão policial...[10]”
29. O passe espírita para auxílio no reequilíbrio.
A água fluidificada que contribui para a saúde
integral.
A desobsessão, interrompendo intercâmbio mental
deletério.
Contato com ensinamentos da Doutrina Espírita.
A oração, haurindo força necessária para
reconquista da confiança.
Contato com Benfeitores Espirituais.
Extensão dos laços fraternais, no auxílio e amor ao
próximo.
Possibilidades de crescimento íntimo.
Oportunidades de realização no bem.
31. 1. Significados.com.br; acessado em 21 set 2019.
2. PACHECO, Silvia Leite, Dra. Dependência Química. UNIFESP.
2017. https://slideplayer.com.br/slide/3170439/; acessado em
21 set 2019.
3. Tratamento da dependência química: conceitos e abordagens.
Projeto Reinserir. Confederação Nacional de Municípios - CNM.
2015.
4. FRANCO, Divaldo. Como Conviver com o Alcoolismo na Família.
Entrevista concedida ao Grupo Doutrinário Amigos da Luz.
https://www.youtube.com/watch?v=Vdj3k2jIQmI&t=33s;
acessado em 16 set 2019.
5. Estudo Crianças e Adolescentes que Convivem com a
Dependência Química em suas Famílias. I Seminário do Instituto
Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do
Álcool e outras Drogas – INPAD. 2013.
https://inpad.org.br/criancas-e-adolescentes-que-convivem-
com-a-dependencia-quimica-em-suas-familias/; acessado em
22 set 2019.
32. 6. FRANCO, Divaldo. Beber Socialmente na Visão Espírita. 9º
Congresso Espírita do Rio Grande do Sul. 2017.
https://www.youtube.com/watch?v=RXs0iSwbPlM&t=6s;
acessado em 14 set 2019.
7. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 76ª edição. 1995.
8. Dependência Química. CEFAK Centro Espírita Fraternidade Allan
Kardec. 2006.
9. XAVIER, Chico (pelo Espírito Emmanuel). O Consolador. FEB.
1941.
10. MARANHÃO DE LIMA, Carlos A. Um Dependente Químico no
Umbral, apud FRANCO, Divaldo. (pelo Espírito Joanna de
Ângelis), Após a Tempestade. pag. 83,84. Clube de Autores.
2009.