SlideShare a Scribd company logo
1 of 35
PARNASIANISMO
“Não há nada mais belo do que
algo que não serve para nada”
“A poesia parnasiana é fruto da
TRANSPIRAÇÃO e não da
INSPIRAÇÃO”
O nome parnasianismo surgiu na França e
deriva do termo "Parnaso", que na mitologia
grega era o monte do deus Apolo e das
musas da poesia.
Parnasianismo é o nome que se dá à
produção poética mais importante da época
realista/naturalista. O movimento parnasiano
divulgava poemas que revelavam uma nova
maneira de escrever, oposta à subjetividade, à
emotividade e à idealização; é a convergência de
ideais antirromânticos, como a objetividade no
trato dos temas e o culto da forma.
Ao escrever poesia, os parnasianos tinham na
cultura greco-romana clássica o seu ponto de
referência. Recuperavam, portanto, os
princípios da poesia clássica rejeitados pelos
românticos.
Um dos princípios norteadores dos
parnasianos era a “arte pela arte”, ou
seja, a concepção de que a arte deve
estar descompromissada da realidade,
procurando atingir sobretudo a
perfeição formal, sem se preocupar com
questões sociais, políticas, econômicas
ou religiosas.
No Brasil, o Parnasianismo teve início
com publicação da obra Fanfarras, de
Teófilo Dias, em 1882.
Os poetas parnasianos brasileiros
representativos são: Alberto de Oliveira,
Raimundo Correia e Olavo Bilac – que
formam a famosa “tríade ou trindade
parnasiana”.
A "Tríade Parnasiana": Olavo Bilac,
Raimundo Correia e Alberto de Oliveira
1) OBJETIVISMO E IMPESSOALIDADE
O poeta deve ser neutro diante da realidade,
esconder seus sentimentos, sua vida pessoal. A
confissão íntima e o extravasamento subjetivo, tão
caros aos românticos, são vistos como inimigos da
poesia. O Eu precisa se apagar frente do mundo
objetivo
Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
Mas que na forma se disfarce o emprego
Do esforço; e a trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua,
Rica mas sóbria, como um templo grego.
Não se mostre na fábrica o suplício
Do mestre. E, natural, o efeito agrade,
Sem lembrar os andaimes do edifício:
Porque a Beleza, gêmea da Verdade,
Arte pura, inimiga do artifício,
E a força e a graça na simplicidade.
A um poeta
Busca da
solidão para
escrever, bem
como do
trabalho formal
que serve
como andaime
para a obra de
arte
Musa! um gesto sequer de dor ou de sincero
Luto jamais te afeie o cândido semblante!
Diante de Jó, conserva o mesmo orgulho; e diante
De um morto, o mesmo olhar e sobrecenho austero.
Em teus olhos não quero a lágrima; não quero
Em tua boca o suave e idílico descante.
Celebra ora um fantasma angüiforme de Dante,
Ora o vulto marcial de um guerreiro de Homero.
Dá-me o hemistíquio d' ouro, a imagem atrativa;
A rima, cujo som, de uma harmonia crebra,
Cante aos ouvidos d' alma; a estrofe limpa e viva;
Versos que lembrem, com seus bárbaros ruídos,
Ora o áspero rumor de um calhau que se quebra,
Ora o surdo rumor de mármores partidos.
2) ARTE PELA ARTE
 Os parnasianos ressuscitam o preceito
latino de que a arte é gratuita, que só vale
por si própria. Ela não tem nenhum
sentido utilitário, nenhum tipo de
compromisso.
VASO CHINÊS
Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármor luzidio,
Entre um leque e o começo de um bordado.
Fino artista chinês, enamorado,
Nele pusera o coração doentio
Em rubras flores de um sutil lavrado,
Na tinta ardente, de um calor sombrio.
Mas, talvez por contraste à desventura,
Quem o sabe?... de um velho mandarim
Também lá estava a singular figura.
Que arte em pintá-la! A gente acaso vendo-a,
Sentia um não sei quê com aquele chim
De olhos cortados à feição de amêndo
3) CULTO DA FORMA
 O resultado da visão descompromissada é a
celebração dos processos formais do poema.
A verdade de uma obra de arte passa a
residir apenas em sua beleza. E a beleza é
evidenciada pela elaboração formal.
VERDADE = BELEZA = FORMA
Invejo o ourives quando
escrevo:
Imito o amor
Com que ele, em ouro, o alto
relevo
Faz de uma flor.
(Profissão de Fé)
POESIA
 A mitologia da perfeição formal constitui o
alvo e a angústia básica dos parnasianos. A
beleza deve ser alcançada a qualquer custo e
o artista sente-se, muitas vezes, impotente
para a realização desta tarefa.
O pensamento ferve, e é um turbilhão de lava:
A forma, fria e espessa, é um sepulcro de neve...
E a Palavra pesada abafa a Idéia leve,
Que, perfume e clarão, refulgia e voava.
Poesia
 a) Metrificação rigorosa
Os versos devem ter o mesmo número de
sílabas poéticas, preferencialmente doze
sílabas (versos alexandrinos), os preferidos
na época.
Ah! quem há de exprimir, alma impotente e escrava,
O que a boca não diz, o que a mão não escreve ?
- Ardes, sangras, pregada à tua cruz, e, em breve,
Olhas, desfeito em lodo, o que te deslumbrava...
b) Rimas ricas
 Os poetas devem evitar as rimas pobres, isto
é, aquelas estabelecidas por palavras da
mesma classe gramatical, como substantivo
com substantivo, adjetivo com adjetivo, etc.
No período há uma ênfase no tipo de rima
ABAB para as estrofes de quatro versos,
isto é o primeiro verso rima com o terceiro,
o segundo com o quarto.
“Sonha ... Porém de súbito a violento
Abalo acorda. Em torno as folhas bolem ...
É o vento! E o ninho lhe arrebata o vento”.
c) Preferência pelo soneto
 Os parnasianos reivindicam a tradição
clássica do soneto, composição poética de
quatorze versos - articulada
obrigatoriamente em dois quartetos e dois
tercetos - e que se encerra com uma "chave
de ouro", espécie de síntese do poema,
manifesta tão somente no último verso.
d) Descritivismo
 Eliminando o Eu, a participação pessoal e
social, só resta ao parnasiano uma poética
baseada no mundo dos objetos, objetos
mortos: vasos, colares, muros, etc. São
pequenos quadros, fortemente plásticos
(visuais), fechados em si mesmos, com
grande precisão vocabular e freqüente
superficialidade.
Esta de áureos relevos, trabalhada
De divas mãos, brilhante copa, um dia,
Já de aos deuses servir como cansada,
Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.
Era o poeta de Teos que a suspendia
Então, e, ora repleta ora esvazada,
A taça amiga aos dedos seus tinia,
Toda de roxas pétalas colmada.
Depois ... Mais o lavor da taça admira,
Toca-a, e do ouvido aproximando-a, à bordas
Finas hás de lhe ouvir, canora e doce.
Ignota voz, qual se da antiga lira
Fosse a encantada música das cordas,
Qual se essa voz de Anacreonte fosse.
TEMÁTICA GRECO-ROMANA
 Apesar de todo o esforço, os parnasianos
não conseguem articular poemas sem
conteúdo e são obrigados a encontrar um
assunto desvinculado no mundo concreto
para motivo de suas criações. Escolhem a
Antigüidade Clássica, aspectos de sua
história e de sua mitologia.
“Que ouço ao longe o oráculo de Elêusis.
Se um dia eu fosse teu e fosses minha,
O nosso amor conceberia um mundo
E de teu ventre nasceriam deuses”.
 Nasceu no Rio de Janeiro, em 1865.
 Bilac foi um poeta brilhante. Aliou uma
destreza técnica de perito à sutileza de
espírito, ao olhar lírico dos grandes poetas.
Apesar de ter escrito poemas
absolutamente parnasianos, na maior parte
de sua produção o que se vê é o rigor formal
aliado a uma sensibilidade quase em tudo
romântica. Em muitos momentos ele
questiona a eficiência da palavra para
expressar os estados da alma.
 Morreu em 1918.
 Olavo Bilac foi um dos mais louvados poetas de seu tempo, e ainda
hoje tem prestígio. Foi um artífice da palavra, sabendo conjugar o
rigor formal parnasiano com grande expressividade, obtendo efeitos
imagéticos e ritmos interessantes, depositando no último terceto de
seus sonetos a síntese de suas ideias, a chamada “chave de ouro”.
Seus temas mais frequentes são:
Amor sensual: vazado num erotismo que oscila entre o explícito
e o requintando; mas essa sensualidade não vulgariza o amor, que
sempre aparece como sentimento nobre e transcendente.
O nacionalismo: em que o autor revela seu conservadorismo;
episódios da história do Brasil e suas personagens são frequentes
nessas poesias.
A mitologia greco-latina: assiduamente abordada pelo poeta.
A metalinguagem: eleição da própria poesia como tema poético,
está entre as preferências de Bilac.
O índio: aparece em sua obra como um eco romântico tardio.
Um certo decadentismo da vida e das coisas é também uma
das tônicas de sua poesia.
Nua, de pé, solto o cabelo às costas,
Sorri. Na alcova perfumada e quente,
Pela janela, como um rio enorme
Profusamente a luz do meio-dia
Entra e se espalha, palpitante e viva. (...)
Como uma vaga preguiçosa e lenta
Vem beijar-lhe a pequenina ponta
Do pequenino pé macio e branco (...)
Lambe-lhe o ventre, abraça-lhe a cintura
Morde-lhe os bicos túmidos dos seios
Corre-lhe a espádua, espia-lhe o recôncavo
Da axila, acende-lhe o coral da boca. (...)
E aos mornos beijos, às carícias ternas
Da luz, cerrando levemente os cílios
Satânia ... Abre um curto sorriso de volúpia.
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! não verás nenhum país como este!
Olha que céu! que mar! que rios! que floresta!
A Natureza, aqui, perpetuamente em festa,
É um seio de mãe a transbordar carinhos.
Vê que vida há no chão! vê que vida há nos ninhos,
Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos!
Vê que luz, que calor, que multidão de insetos!
Vê que grande extensão de matas, onde impera
Fecunda e luminosa, a eterna primavera!
Boa terra! jamais negou a quem trabalha
O pão que mata a fome, o teto que agasalha…
Quem com seu suor a fecunda e umedece,
Vê pago o sue esforço, e é feliz, e enriquece!
Torce, aprimora, alteia, lima
A frase; e, enfim,
No verso de ouro engasta a rima,
Como um rubim.
Quero a estrofe cristalina,
Dobrada ao jeito
Do ourives, saia da oficina
Sem um defeito.
(...)
Assim, procedo. Minha pena
Segue esta norma,
Por te servir, Deusa serena,
Serena Forma!”
Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!” E eu direi, no entanto!
Que, para ouvi-las, muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: ‘Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?
E eu vos direi: ‘Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas’”
 Nasceu em Palmital de Saquarema, Rio de Janeiro, em 1857.
 Em seu primeiro livro, Canções Românticas, a influência do
Romantismo é nítida, mas, apesar disso, nota-se que ele prioriza o
rigor formal e já apresenta certa contenção emocional, a partir de
Meridionais, abraça o ideário parnasiano ao qual se manteria fiel, e
algumas nuanças simbolistas em suas obras finais. Isso não impediu
que ele fosse tido pela crítica como o mais radical dos nossos
parnasianos.
 Morreu em Niterói, em 1937.
Móvel, festivo, trépido, arrolando,
À clara voz, talvez da turba iriada
De sereias de cauda prateada,
Que vão com o vento os carmes concertando,
O mar, - turquesa enorme, iluminada,
Era, ao clamor das águas, murmurando,
Como um bosque pagão de deuses, quando
Rompeu no Oriente o pálio da alvorada.
As estrelas clarearam repentinas,
E logo as vagas são no verde plano
Tocadas de ouro e irradiações divinas;
O oceano estremece, abrem-se as brumas,
E ela aparece nua, à flor de oceano,
Coroada de um círculo de espumas.
 Nasceu no Maranhão (baía de Mongúcia), em 1860.
 Seu livro de estréia, Primeiros Sonhos, traz poemas sentimentais,
ainda sob influência romântica. A partir do segundo, Sinfonias, Raimundo
Correia rendeu-se aos ideais da estética parnasiana, tornando-se um de
seus melhores representantes em língua portuguesa, não apenas pelo
apurado requinte formal, mas também pela profundidade com que
desenvolveu seus temas.
 Soube driblar a impessoalidade proposta pelo
Parnasianismo e atingir o universalismo,
desenvolvendo temas sociais e, sobretudo,
filosóficos : a busca de uma verdade essencial e
imorredoura, os conflitos da condição humana,
etc. Seus poemas têm uma suavidade e uma
melancolia acalentadas pela influência de
Schopenhauer, pensador alemão que acreditava
que a arte é a sublimação da dor, e o
sofrimento é inerente à condição humana.
 Morreu em Paris, em 1911, de problemas
renais.
Eu amo os gregos tipos de escultura;
Pagãs nuas no mármore entalhadas;
Não essas produções que a estufa escura
Das modas cria, tortas e enfezadas.
Quero em pleno esplendor, viço e frescura
Os corpos nus; as linhas onduladas
Livres: da carne exuberante e pura
Todas as saliências destacadas ...
Não quero, a Vênus opulenta e bela
De luxuriantes formas, entrevê-la
Da transparente túnica através:
Quero vê-la, sem pejo, sem receios,
Os braços nus, o dorso nu, os seios
Nus ... toda nua, da cabeça os pés!

More Related Content

What's hot (20)

Vanguardas europeias 2016
Vanguardas europeias 2016Vanguardas europeias 2016
Vanguardas europeias 2016
 
Augusto dos Anjos
Augusto dos AnjosAugusto dos Anjos
Augusto dos Anjos
 
Modernismo
Modernismo Modernismo
Modernismo
 
LITERATURA: ESCOLAS LITERÁRIAS
LITERATURA: ESCOLAS LITERÁRIASLITERATURA: ESCOLAS LITERÁRIAS
LITERATURA: ESCOLAS LITERÁRIAS
 
Vanguarda europeia
Vanguarda europeiaVanguarda europeia
Vanguarda europeia
 
O barroco
O barrocoO barroco
O barroco
 
Poesia 2ª fase modernista
Poesia 2ª fase modernistaPoesia 2ª fase modernista
Poesia 2ª fase modernista
 
Terceira geração modernista
Terceira geração modernista Terceira geração modernista
Terceira geração modernista
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Parnasianismo de Olavo Bilac
Parnasianismo de Olavo BilacParnasianismo de Olavo Bilac
Parnasianismo de Olavo Bilac
 
Fanzines: uma cultura do faça você mesmo.
Fanzines: uma cultura do faça você mesmo. Fanzines: uma cultura do faça você mesmo.
Fanzines: uma cultura do faça você mesmo.
 
O negro na literatura brasileira
O negro na literatura brasileiraO negro na literatura brasileira
O negro na literatura brasileira
 
Gregório de matos
Gregório de matosGregório de matos
Gregório de matos
 
Ppt realismo (1)
Ppt realismo (1)Ppt realismo (1)
Ppt realismo (1)
 
Romantismo no Brasil - 1ª geração
Romantismo no Brasil - 1ª geraçãoRomantismo no Brasil - 1ª geração
Romantismo no Brasil - 1ª geração
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
O Pre Modernismo No Brasl
O Pre Modernismo No BraslO Pre Modernismo No Brasl
O Pre Modernismo No Brasl
 
Vanguardas europeias slides
Vanguardas europeias slidesVanguardas europeias slides
Vanguardas europeias slides
 
A geração de 45
A geração de 45A geração de 45
A geração de 45
 
Vanguardas Europeias
Vanguardas EuropeiasVanguardas Europeias
Vanguardas Europeias
 

Similar to PARNASIANISMO-AUTORES1.ppt

Aula sobre Parnasianismo
Aula sobre ParnasianismoAula sobre Parnasianismo
Aula sobre ParnasianismoÉrika Lúcia
 
Parnasianismo 2014 power point atual(1)
Parnasianismo 2014   power point atual(1)Parnasianismo 2014   power point atual(1)
Parnasianismo 2014 power point atual(1)Gustavo Cuin
 
Parnasianismo 2014 power point atual
Parnasianismo 2014   power point atualParnasianismo 2014   power point atual
Parnasianismo 2014 power point atualGustavo Cuin
 
2º ANO MATUTINO - PARNASIANISMO NO BRASIL
2º ANO MATUTINO - PARNASIANISMO NO BRASIL2º ANO MATUTINO - PARNASIANISMO NO BRASIL
2º ANO MATUTINO - PARNASIANISMO NO BRASILMarlene Cunhada
 
Parnasianismo i
Parnasianismo   iParnasianismo   i
Parnasianismo iISJ
 
Questões sobre clepsidra, de camilo pessanha
Questões sobre clepsidra, de camilo pessanhaQuestões sobre clepsidra, de camilo pessanha
Questões sobre clepsidra, de camilo pessanhama.no.el.ne.ves
 
Parnasianismo e Simbolismo
Parnasianismo e SimbolismoParnasianismo e Simbolismo
Parnasianismo e SimbolismoCynthia Funchal
 
Baudelaire e mallarmé
Baudelaire e mallarméBaudelaire e mallarmé
Baudelaire e mallarméBeatrice Sadeh
 
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDESNovo.ppt
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDESNovo.pptVANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDESNovo.ppt
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDESNovo.pptAdilsonSevero
 
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES: IMPRESSIONISMO, SURREALISMO, DADAÍSMO, EXPRESSIO...
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES: IMPRESSIONISMO, SURREALISMO, DADAÍSMO, EXPRESSIO...VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES: IMPRESSIONISMO, SURREALISMO, DADAÍSMO, EXPRESSIO...
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES: IMPRESSIONISMO, SURREALISMO, DADAÍSMO, EXPRESSIO...DanyelleRibeiro3
 

Similar to PARNASIANISMO-AUTORES1.ppt (20)

Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
 
Aula sobre Parnasianismo
Aula sobre ParnasianismoAula sobre Parnasianismo
Aula sobre Parnasianismo
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
 
Parnasianismo 2014 power point atual(1)
Parnasianismo 2014   power point atual(1)Parnasianismo 2014   power point atual(1)
Parnasianismo 2014 power point atual(1)
 
Parnasianismo 2014 power point atual
Parnasianismo 2014   power point atualParnasianismo 2014   power point atual
Parnasianismo 2014 power point atual
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
POESIA PARNASIANA.pptx
POESIA PARNASIANA.pptxPOESIA PARNASIANA.pptx
POESIA PARNASIANA.pptx
 
Poetas parnasianos e simbolistas
Poetas parnasianos e simbolistasPoetas parnasianos e simbolistas
Poetas parnasianos e simbolistas
 
Olavo bilac roteiro de estudo
Olavo bilac roteiro de estudoOlavo bilac roteiro de estudo
Olavo bilac roteiro de estudo
 
Olavo bilac roteiro de estudo
Olavo bilac roteiro de estudoOlavo bilac roteiro de estudo
Olavo bilac roteiro de estudo
 
2º ANO MATUTINO - PARNASIANISMO NO BRASIL
2º ANO MATUTINO - PARNASIANISMO NO BRASIL2º ANO MATUTINO - PARNASIANISMO NO BRASIL
2º ANO MATUTINO - PARNASIANISMO NO BRASIL
 
Espumas flutuantes
Espumas flutuantesEspumas flutuantes
Espumas flutuantes
 
Parnasianismo i
Parnasianismo   iParnasianismo   i
Parnasianismo i
 
PARNASIANISMO.ppt
PARNASIANISMO.pptPARNASIANISMO.ppt
PARNASIANISMO.ppt
 
Questões sobre clepsidra, de camilo pessanha
Questões sobre clepsidra, de camilo pessanhaQuestões sobre clepsidra, de camilo pessanha
Questões sobre clepsidra, de camilo pessanha
 
Parnasianismo e Simbolismo
Parnasianismo e SimbolismoParnasianismo e Simbolismo
Parnasianismo e Simbolismo
 
Baudelaire e mallarmé
Baudelaire e mallarméBaudelaire e mallarmé
Baudelaire e mallarmé
 
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDESNovo.ppt
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDESNovo.pptVANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDESNovo.ppt
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDESNovo.ppt
 
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES: IMPRESSIONISMO, SURREALISMO, DADAÍSMO, EXPRESSIO...
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES: IMPRESSIONISMO, SURREALISMO, DADAÍSMO, EXPRESSIO...VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES: IMPRESSIONISMO, SURREALISMO, DADAÍSMO, EXPRESSIO...
VANGUARDAS EUROPEIAS_SLIDES: IMPRESSIONISMO, SURREALISMO, DADAÍSMO, EXPRESSIO...
 

More from RildeniceSantos

More from RildeniceSantos (20)

Policarpo Quaresma.pptx
Policarpo Quaresma.pptxPolicarpo Quaresma.pptx
Policarpo Quaresma.pptx
 
SONETO-CAMÕES.ppt
SONETO-CAMÕES.pptSONETO-CAMÕES.ppt
SONETO-CAMÕES.ppt
 
Lima _Barreto.pptx
Lima _Barreto.pptxLima _Barreto.pptx
Lima _Barreto.pptx
 
BOM-CRIOULO (1).ppt
BOM-CRIOULO (1).pptBOM-CRIOULO (1).ppt
BOM-CRIOULO (1).ppt
 
pós-impressionismo.pptx
pós-impressionismo.pptxpós-impressionismo.pptx
pós-impressionismo.pptx
 
Romantismo.ppt
Romantismo.pptRomantismo.ppt
Romantismo.ppt
 
O Cortiço.ppt
O Cortiço.pptO Cortiço.ppt
O Cortiço.ppt
 
ARCADISMO.ppt
ARCADISMO.pptARCADISMO.ppt
ARCADISMO.ppt
 
variedades_linguisticas.ppt
variedades_linguisticas.pptvariedades_linguisticas.ppt
variedades_linguisticas.ppt
 
vidas-secas-16438 (1).ppt
vidas-secas-16438 (1).pptvidas-secas-16438 (1).ppt
vidas-secas-16438 (1).ppt
 
INTERTEXTUALIDADE.pptx
INTERTEXTUALIDADE.pptxINTERTEXTUALIDADE.pptx
INTERTEXTUALIDADE.pptx
 
INTERTEXTUALIDADE.pptx
INTERTEXTUALIDADE.pptxINTERTEXTUALIDADE.pptx
INTERTEXTUALIDADE.pptx
 
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS.ppt
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS.pptVARIAÇÕES LINGUÍSTICAS.ppt
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS.ppt
 
ABSTRACIONISMO – A ARTE DA NÃO REPRESENTAÇÃO.pptx
ABSTRACIONISMO – A ARTE DA NÃO REPRESENTAÇÃO.pptxABSTRACIONISMO – A ARTE DA NÃO REPRESENTAÇÃO.pptx
ABSTRACIONISMO – A ARTE DA NÃO REPRESENTAÇÃO.pptx
 
ARTE BRASILEIRA SÉCULO XIX.pptx
ARTE BRASILEIRA SÉCULO XIX.pptxARTE BRASILEIRA SÉCULO XIX.pptx
ARTE BRASILEIRA SÉCULO XIX.pptx
 
O Cortiço.ppt
O Cortiço.pptO Cortiço.ppt
O Cortiço.ppt
 
IMPRESSIONISMO.pptx
IMPRESSIONISMO.pptxIMPRESSIONISMO.pptx
IMPRESSIONISMO.pptx
 
NEOPLASTICISMO.pptx
NEOPLASTICISMO.pptxNEOPLASTICISMO.pptx
NEOPLASTICISMO.pptx
 
Apresentação 1.pptx
Apresentação 1.pptxApresentação 1.pptx
Apresentação 1.pptx
 
SENHORA.ppt
SENHORA.pptSENHORA.ppt
SENHORA.ppt
 

Recently uploaded

apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...AndreaCavalcante14
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Ilda Bicacro
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 

Recently uploaded (20)

apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 

PARNASIANISMO-AUTORES1.ppt

  • 1. PARNASIANISMO “Não há nada mais belo do que algo que não serve para nada” “A poesia parnasiana é fruto da TRANSPIRAÇÃO e não da INSPIRAÇÃO”
  • 2. O nome parnasianismo surgiu na França e deriva do termo "Parnaso", que na mitologia grega era o monte do deus Apolo e das musas da poesia.
  • 3. Parnasianismo é o nome que se dá à produção poética mais importante da época realista/naturalista. O movimento parnasiano divulgava poemas que revelavam uma nova maneira de escrever, oposta à subjetividade, à emotividade e à idealização; é a convergência de ideais antirromânticos, como a objetividade no trato dos temas e o culto da forma. Ao escrever poesia, os parnasianos tinham na cultura greco-romana clássica o seu ponto de referência. Recuperavam, portanto, os princípios da poesia clássica rejeitados pelos românticos.
  • 4. Um dos princípios norteadores dos parnasianos era a “arte pela arte”, ou seja, a concepção de que a arte deve estar descompromissada da realidade, procurando atingir sobretudo a perfeição formal, sem se preocupar com questões sociais, políticas, econômicas ou religiosas.
  • 5. No Brasil, o Parnasianismo teve início com publicação da obra Fanfarras, de Teófilo Dias, em 1882. Os poetas parnasianos brasileiros representativos são: Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac – que formam a famosa “tríade ou trindade parnasiana”.
  • 6. A "Tríade Parnasiana": Olavo Bilac, Raimundo Correia e Alberto de Oliveira
  • 7. 1) OBJETIVISMO E IMPESSOALIDADE O poeta deve ser neutro diante da realidade, esconder seus sentimentos, sua vida pessoal. A confissão íntima e o extravasamento subjetivo, tão caros aos românticos, são vistos como inimigos da poesia. O Eu precisa se apagar frente do mundo objetivo
  • 8. Longe do estéril turbilhão da rua, Beneditino, escreve! No aconchego Do claustro, na paciência e no sossego, Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua! Mas que na forma se disfarce o emprego Do esforço; e a trama viva se construa De tal modo, que a imagem fique nua, Rica mas sóbria, como um templo grego. Não se mostre na fábrica o suplício Do mestre. E, natural, o efeito agrade, Sem lembrar os andaimes do edifício: Porque a Beleza, gêmea da Verdade, Arte pura, inimiga do artifício, E a força e a graça na simplicidade. A um poeta Busca da solidão para escrever, bem como do trabalho formal que serve como andaime para a obra de arte
  • 9. Musa! um gesto sequer de dor ou de sincero Luto jamais te afeie o cândido semblante! Diante de Jó, conserva o mesmo orgulho; e diante De um morto, o mesmo olhar e sobrecenho austero. Em teus olhos não quero a lágrima; não quero Em tua boca o suave e idílico descante. Celebra ora um fantasma angüiforme de Dante, Ora o vulto marcial de um guerreiro de Homero. Dá-me o hemistíquio d' ouro, a imagem atrativa; A rima, cujo som, de uma harmonia crebra, Cante aos ouvidos d' alma; a estrofe limpa e viva; Versos que lembrem, com seus bárbaros ruídos, Ora o áspero rumor de um calhau que se quebra, Ora o surdo rumor de mármores partidos.
  • 10. 2) ARTE PELA ARTE  Os parnasianos ressuscitam o preceito latino de que a arte é gratuita, que só vale por si própria. Ela não tem nenhum sentido utilitário, nenhum tipo de compromisso.
  • 11. VASO CHINÊS Estranho mimo aquele vaso! Vi-o, Casualmente, uma vez, de um perfumado Contador sobre o mármor luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado. Fino artista chinês, enamorado, Nele pusera o coração doentio Em rubras flores de um sutil lavrado, Na tinta ardente, de um calor sombrio. Mas, talvez por contraste à desventura, Quem o sabe?... de um velho mandarim Também lá estava a singular figura. Que arte em pintá-la! A gente acaso vendo-a, Sentia um não sei quê com aquele chim De olhos cortados à feição de amêndo
  • 12. 3) CULTO DA FORMA  O resultado da visão descompromissada é a celebração dos processos formais do poema. A verdade de uma obra de arte passa a residir apenas em sua beleza. E a beleza é evidenciada pela elaboração formal. VERDADE = BELEZA = FORMA
  • 13. Invejo o ourives quando escrevo: Imito o amor Com que ele, em ouro, o alto relevo Faz de uma flor. (Profissão de Fé)
  • 14. POESIA  A mitologia da perfeição formal constitui o alvo e a angústia básica dos parnasianos. A beleza deve ser alcançada a qualquer custo e o artista sente-se, muitas vezes, impotente para a realização desta tarefa.
  • 15. O pensamento ferve, e é um turbilhão de lava: A forma, fria e espessa, é um sepulcro de neve... E a Palavra pesada abafa a Idéia leve, Que, perfume e clarão, refulgia e voava.
  • 16. Poesia  a) Metrificação rigorosa Os versos devem ter o mesmo número de sílabas poéticas, preferencialmente doze sílabas (versos alexandrinos), os preferidos na época.
  • 17. Ah! quem há de exprimir, alma impotente e escrava, O que a boca não diz, o que a mão não escreve ? - Ardes, sangras, pregada à tua cruz, e, em breve, Olhas, desfeito em lodo, o que te deslumbrava...
  • 18. b) Rimas ricas  Os poetas devem evitar as rimas pobres, isto é, aquelas estabelecidas por palavras da mesma classe gramatical, como substantivo com substantivo, adjetivo com adjetivo, etc. No período há uma ênfase no tipo de rima ABAB para as estrofes de quatro versos, isto é o primeiro verso rima com o terceiro, o segundo com o quarto.
  • 19. “Sonha ... Porém de súbito a violento Abalo acorda. Em torno as folhas bolem ... É o vento! E o ninho lhe arrebata o vento”.
  • 20. c) Preferência pelo soneto  Os parnasianos reivindicam a tradição clássica do soneto, composição poética de quatorze versos - articulada obrigatoriamente em dois quartetos e dois tercetos - e que se encerra com uma "chave de ouro", espécie de síntese do poema, manifesta tão somente no último verso.
  • 21. d) Descritivismo  Eliminando o Eu, a participação pessoal e social, só resta ao parnasiano uma poética baseada no mundo dos objetos, objetos mortos: vasos, colares, muros, etc. São pequenos quadros, fortemente plásticos (visuais), fechados em si mesmos, com grande precisão vocabular e freqüente superficialidade.
  • 22. Esta de áureos relevos, trabalhada De divas mãos, brilhante copa, um dia, Já de aos deuses servir como cansada, Vinda do Olimpo, a um novo deus servia. Era o poeta de Teos que a suspendia Então, e, ora repleta ora esvazada, A taça amiga aos dedos seus tinia, Toda de roxas pétalas colmada. Depois ... Mais o lavor da taça admira, Toca-a, e do ouvido aproximando-a, à bordas Finas hás de lhe ouvir, canora e doce. Ignota voz, qual se da antiga lira Fosse a encantada música das cordas, Qual se essa voz de Anacreonte fosse.
  • 23. TEMÁTICA GRECO-ROMANA  Apesar de todo o esforço, os parnasianos não conseguem articular poemas sem conteúdo e são obrigados a encontrar um assunto desvinculado no mundo concreto para motivo de suas criações. Escolhem a Antigüidade Clássica, aspectos de sua história e de sua mitologia.
  • 24. “Que ouço ao longe o oráculo de Elêusis. Se um dia eu fosse teu e fosses minha, O nosso amor conceberia um mundo E de teu ventre nasceriam deuses”.
  • 25.  Nasceu no Rio de Janeiro, em 1865.  Bilac foi um poeta brilhante. Aliou uma destreza técnica de perito à sutileza de espírito, ao olhar lírico dos grandes poetas. Apesar de ter escrito poemas absolutamente parnasianos, na maior parte de sua produção o que se vê é o rigor formal aliado a uma sensibilidade quase em tudo romântica. Em muitos momentos ele questiona a eficiência da palavra para expressar os estados da alma.  Morreu em 1918.  Olavo Bilac foi um dos mais louvados poetas de seu tempo, e ainda hoje tem prestígio. Foi um artífice da palavra, sabendo conjugar o rigor formal parnasiano com grande expressividade, obtendo efeitos imagéticos e ritmos interessantes, depositando no último terceto de seus sonetos a síntese de suas ideias, a chamada “chave de ouro”.
  • 26. Seus temas mais frequentes são: Amor sensual: vazado num erotismo que oscila entre o explícito e o requintando; mas essa sensualidade não vulgariza o amor, que sempre aparece como sentimento nobre e transcendente. O nacionalismo: em que o autor revela seu conservadorismo; episódios da história do Brasil e suas personagens são frequentes nessas poesias. A mitologia greco-latina: assiduamente abordada pelo poeta. A metalinguagem: eleição da própria poesia como tema poético, está entre as preferências de Bilac. O índio: aparece em sua obra como um eco romântico tardio. Um certo decadentismo da vida e das coisas é também uma das tônicas de sua poesia.
  • 27. Nua, de pé, solto o cabelo às costas, Sorri. Na alcova perfumada e quente, Pela janela, como um rio enorme Profusamente a luz do meio-dia Entra e se espalha, palpitante e viva. (...) Como uma vaga preguiçosa e lenta Vem beijar-lhe a pequenina ponta Do pequenino pé macio e branco (...) Lambe-lhe o ventre, abraça-lhe a cintura Morde-lhe os bicos túmidos dos seios Corre-lhe a espádua, espia-lhe o recôncavo Da axila, acende-lhe o coral da boca. (...) E aos mornos beijos, às carícias ternas Da luz, cerrando levemente os cílios Satânia ... Abre um curto sorriso de volúpia.
  • 28. Última flor do Lácio, inculta e bela, És, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela... Amo-te assim, desconhecida e obscura. Tuba de alto clangor, lira singela, Que tens o trom e o silvo da procela, E o arrolo da saudade e da ternura! Amo o teu viço agreste e o teu aroma De virgens selvas e de oceano largo! Amo-te, ó rude e doloroso idioma, em que da voz materna ouvi: "meu filho!", E em que Camões chorou, no exílio amargo, O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
  • 29. Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste! Criança! não verás nenhum país como este! Olha que céu! que mar! que rios! que floresta! A Natureza, aqui, perpetuamente em festa, É um seio de mãe a transbordar carinhos. Vê que vida há no chão! vê que vida há nos ninhos, Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos! Vê que luz, que calor, que multidão de insetos! Vê que grande extensão de matas, onde impera Fecunda e luminosa, a eterna primavera! Boa terra! jamais negou a quem trabalha O pão que mata a fome, o teto que agasalha… Quem com seu suor a fecunda e umedece, Vê pago o sue esforço, e é feliz, e enriquece!
  • 30. Torce, aprimora, alteia, lima A frase; e, enfim, No verso de ouro engasta a rima, Como um rubim. Quero a estrofe cristalina, Dobrada ao jeito Do ourives, saia da oficina Sem um defeito. (...) Assim, procedo. Minha pena Segue esta norma, Por te servir, Deusa serena, Serena Forma!”
  • 31. Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso!” E eu direi, no entanto! Que, para ouvi-las, muitas vezes desperto E abro as janelas, pálido de espanto... E conversamos toda a noite, enquanto A via láctea, como um pálio aberto, Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, Inda as procuro pelo céu deserto. Direis agora: ‘Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido Tem o que dizem, quando estão contigo? E eu vos direi: ‘Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas’”
  • 32.  Nasceu em Palmital de Saquarema, Rio de Janeiro, em 1857.  Em seu primeiro livro, Canções Românticas, a influência do Romantismo é nítida, mas, apesar disso, nota-se que ele prioriza o rigor formal e já apresenta certa contenção emocional, a partir de Meridionais, abraça o ideário parnasiano ao qual se manteria fiel, e algumas nuanças simbolistas em suas obras finais. Isso não impediu que ele fosse tido pela crítica como o mais radical dos nossos parnasianos.  Morreu em Niterói, em 1937.
  • 33. Móvel, festivo, trépido, arrolando, À clara voz, talvez da turba iriada De sereias de cauda prateada, Que vão com o vento os carmes concertando, O mar, - turquesa enorme, iluminada, Era, ao clamor das águas, murmurando, Como um bosque pagão de deuses, quando Rompeu no Oriente o pálio da alvorada. As estrelas clarearam repentinas, E logo as vagas são no verde plano Tocadas de ouro e irradiações divinas; O oceano estremece, abrem-se as brumas, E ela aparece nua, à flor de oceano, Coroada de um círculo de espumas.
  • 34.  Nasceu no Maranhão (baía de Mongúcia), em 1860.  Seu livro de estréia, Primeiros Sonhos, traz poemas sentimentais, ainda sob influência romântica. A partir do segundo, Sinfonias, Raimundo Correia rendeu-se aos ideais da estética parnasiana, tornando-se um de seus melhores representantes em língua portuguesa, não apenas pelo apurado requinte formal, mas também pela profundidade com que desenvolveu seus temas.  Soube driblar a impessoalidade proposta pelo Parnasianismo e atingir o universalismo, desenvolvendo temas sociais e, sobretudo, filosóficos : a busca de uma verdade essencial e imorredoura, os conflitos da condição humana, etc. Seus poemas têm uma suavidade e uma melancolia acalentadas pela influência de Schopenhauer, pensador alemão que acreditava que a arte é a sublimação da dor, e o sofrimento é inerente à condição humana.  Morreu em Paris, em 1911, de problemas renais.
  • 35. Eu amo os gregos tipos de escultura; Pagãs nuas no mármore entalhadas; Não essas produções que a estufa escura Das modas cria, tortas e enfezadas. Quero em pleno esplendor, viço e frescura Os corpos nus; as linhas onduladas Livres: da carne exuberante e pura Todas as saliências destacadas ... Não quero, a Vênus opulenta e bela De luxuriantes formas, entrevê-la Da transparente túnica através: Quero vê-la, sem pejo, sem receios, Os braços nus, o dorso nu, os seios Nus ... toda nua, da cabeça os pés!