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BR-153 – Discussões sobre as Linhas de Relevo do
PlanoViário Nacional
As Estratégias do PlanoViário Nacional
• O Plano Viário Nacional tem suas raízes mais fundamentais nas estratégias de
ocupação do território brasileiro levadas a cabo pelos Portugueses, os quais,
definiram linhas de meridiano e longitude comuns ao alinhamento de várias
cidades, tais como, para Fortaleza eVitória ou São Luís e Rio de Janeiro.
• As bases da ocupação estratégica desse nosso vasto território brasileiro, e que, no
final, o tornou tão imensamente grande foram as linhas de defesa formadas pelos
portugueses na embocadura do rio Amazonas, o que vem impedindo invasões
estrangeiras até os dias de hoje.
• Partindo-se desse raciocínio, duas cidades ou povoamentos foram chaves na
definição dessas estratégias de ocupação e defesa: Macapá na longitude de 51º
Oeste, e Belém-Marabá a partir da longitude de 50º Oeste. Essas duas linhas de
meridiano coincidiam com as rotas de navegação do curso dos Rios Araguaia e
Tocantins, definindo no Brasil Central os eixos mais básicos da ocupação territorial
que ainda temos até os dias de hoje.
Linhas de Relevo e de Clima
• Modernamente, para a configuração do Plano Viário Nacional a questão da
definição de rotas de transportes passou a obedecer claras linhas de relevo e clima
com o guia orientador para o traçado das estradas, pois que dessa maneira ficam
claras as linhas de erosão e o melhor sentido que o rumo que essas estradas devem
tomar.
• Tendo como base a longitude de 50º oeste, a partir da embocadura dos rios Pará e
Amazonas em Belém e dos Rios Tocantins e Araguaia em Marabá, o traçado da BR-
153 mostra claramente como se juntam as duas bacias hidrográficas: a do rio
Paraná e a dos riosTocantins-Araguaia.
• Dessa forma, as caneletas de drenagem desses rios e seus afluentes mostram, ao
mesmo tempo, quais são as condições climática de temperatura e precipitações,
como também, quais são as linhas de erosão que carreavam sedimentos tanto em
direção a foz do Amazonas, quanto à foz do Rio da Prata através do curso dos rios
Araguaia,Tocantins e Paraná.
Linhas de Relevo e de Clima
• Quanto ao clima, o posicionamento da BR-153 (Transbrasiliana) entre o curso dos rios
Araguaia e Tocantins mostra, claramente, como as perturbações meteorológicas
intertropicais (trópicos de Câncer e Capricórnio) definem um cone de chuvas na América do
Sul amparados desde os Andes até, aproximadamente, São Luís do Maranhão, tenho sua
mais consistente linha de ação climática bem representada pelo meridiano de 50º oeste
(BR-153) desde Marabá, embora essas condições mudem conforme a época do ano,
movendo-se em direção ao norte para a Amazônia ou em direção ao sul para a bacia do rio
Paraná.
• Quanto ás condições do relevo, elas são consequências dessas condições climáticas, já
que o curso dos rios Araguaia e Tocantins carreiam sedimentos, os quais, por sua vez,
definem linhas de erosão, mudando substancialmente as configurações de relevo dessas
duas bacias hidrográficas tanto do Araguaia-Tocantins quanto do próprio Rio Paraná e de
seus afluentes.
• O eixo da atuação central esperado para o rumo dado à BR-153 era unir essas configurações
de relevo dessas duas bacias mencionadas acima, servindo como normalizador das
ondulações, as veze suaves, as vezes muito intensas, assim como, dos patamares e
depressões tão comuns no PlanaltoCentral Brasileiro.
O Ponto de Equilíbrio da BR-153
• O ponto de equilíbrio da BR-153, desde Marabá no Pará, até Ourinho em São Paulo, indo
talvez até próximo de Ventania no Estado do Paraná é a cidade de Anápolis em Goiás
situada aproximadamente em 1.000 metros acima do nível do mar. Assim, a partir de
Anápolis seguem-se dois cursos de declividade diferentes de relevo e erosão; um ao norte
em direção à Amazônia e outro ao sul em direção a bacia do Paraná, fato esse que provoca
linhas de erosão diferenciados já que ora cava a bacia do Paraná em direção sul, ora cava a
bacia do Araguaia-Tocantins em direção a foz do Amazonas.
• Dessa forma, a BR-153 tem dois perfis distintos: em direção à bacia do rio Paraná, a partir
do Planalto de Goiânia, definem-se linhas de relevo planas e pouco onduladas
escorregando para o sul, entrando no Estado de São Paulo, e acentuando o papel do rio
Tietê, o qual, aplaina acentuadamente a região oeste desse Estado ou, ainda, entrando no
Paraná; ora aplainando o planalto de Ponta Grossa; ora resistindo as duras formações de
granito, as quais provocam depressões profundas e ondulações acentuadas no terreno do
Estado do Paraná. Ainda, em direção norte, a partir de Anápolis as linhas de erosão
aplainam o terreno em direção as planícies amazônicas ou cavam linhas de depressões ao
longo da bacia hidrográfica conjunta do Araguaia-Tocantins.
• Aproximadamente em Ventania no Paraná, a BR-153 faz conexão com a BR-376, seguindo-
se as linhas de erosão e de clima dessa região, as quais, escavam o Planalto de Ponta Grossa
em direção ao Planalto de Curitiba, até encontrar-se com a BR-101, já em Santa Catarina,
ajudando a erodir, dessa forma, as estruturas de relevo da Serra do Mar.
Conclusões
• A BR-153 tem duas funções: uma de “regular, (por assim dizer), as linhas de relevo do Brasil
Central, as quais, como foi dito antes, apresentam planaltos desde levemente ondulados
até bem planos, assim como, profundas depressões, as quais, sempre dificultaram
historicamente a ocupação dessa região do país.
• A outra função da BR-153 é a de ser orientadora das linhas de clima, mostrando áreas mais
propícias a precipitações, seguindo-se as orientações dos rios Araguaia, Tocantins, Paraná e
seus afluentes, sendo um bom indicador das áreas mais sujeitas a estiagens na região, que
vai do oeste do Estado de São Paulo em São José do Rio Preto até o sul da Amazônia em
Marabá. Já as condições climáticas do Estado do Paraná seguem outra lógica nos Planaltos
de Ponta Grossa e Curitiba, a menos do arco que vai desde Foz de Iguaçu, Cascavel,
Londrina até Ourinhos, esta no Estado de São Paulo, as quais, seguem as mesmas
influências quentes e úmidas da bacia rio Paraná.
• Prof. Ricardo Gomes Rodrigues
• São Carlos, 14 de outubro de 2017
BR-153 - BR-376 -BR-277 – Discussões sobre as Linhas de Relevo do Plano Viário Nacional

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BR-153 - BR-376 -BR-277 – Discussões sobre as Linhas de Relevo do Plano Viário Nacional

  • 1. BR-153 – Discussões sobre as Linhas de Relevo do PlanoViário Nacional
  • 2. As Estratégias do PlanoViário Nacional • O Plano Viário Nacional tem suas raízes mais fundamentais nas estratégias de ocupação do território brasileiro levadas a cabo pelos Portugueses, os quais, definiram linhas de meridiano e longitude comuns ao alinhamento de várias cidades, tais como, para Fortaleza eVitória ou São Luís e Rio de Janeiro. • As bases da ocupação estratégica desse nosso vasto território brasileiro, e que, no final, o tornou tão imensamente grande foram as linhas de defesa formadas pelos portugueses na embocadura do rio Amazonas, o que vem impedindo invasões estrangeiras até os dias de hoje. • Partindo-se desse raciocínio, duas cidades ou povoamentos foram chaves na definição dessas estratégias de ocupação e defesa: Macapá na longitude de 51º Oeste, e Belém-Marabá a partir da longitude de 50º Oeste. Essas duas linhas de meridiano coincidiam com as rotas de navegação do curso dos Rios Araguaia e Tocantins, definindo no Brasil Central os eixos mais básicos da ocupação territorial que ainda temos até os dias de hoje.
  • 3. Linhas de Relevo e de Clima • Modernamente, para a configuração do Plano Viário Nacional a questão da definição de rotas de transportes passou a obedecer claras linhas de relevo e clima com o guia orientador para o traçado das estradas, pois que dessa maneira ficam claras as linhas de erosão e o melhor sentido que o rumo que essas estradas devem tomar. • Tendo como base a longitude de 50º oeste, a partir da embocadura dos rios Pará e Amazonas em Belém e dos Rios Tocantins e Araguaia em Marabá, o traçado da BR- 153 mostra claramente como se juntam as duas bacias hidrográficas: a do rio Paraná e a dos riosTocantins-Araguaia. • Dessa forma, as caneletas de drenagem desses rios e seus afluentes mostram, ao mesmo tempo, quais são as condições climática de temperatura e precipitações, como também, quais são as linhas de erosão que carreavam sedimentos tanto em direção a foz do Amazonas, quanto à foz do Rio da Prata através do curso dos rios Araguaia,Tocantins e Paraná.
  • 4. Linhas de Relevo e de Clima • Quanto ao clima, o posicionamento da BR-153 (Transbrasiliana) entre o curso dos rios Araguaia e Tocantins mostra, claramente, como as perturbações meteorológicas intertropicais (trópicos de Câncer e Capricórnio) definem um cone de chuvas na América do Sul amparados desde os Andes até, aproximadamente, São Luís do Maranhão, tenho sua mais consistente linha de ação climática bem representada pelo meridiano de 50º oeste (BR-153) desde Marabá, embora essas condições mudem conforme a época do ano, movendo-se em direção ao norte para a Amazônia ou em direção ao sul para a bacia do rio Paraná. • Quanto ás condições do relevo, elas são consequências dessas condições climáticas, já que o curso dos rios Araguaia e Tocantins carreiam sedimentos, os quais, por sua vez, definem linhas de erosão, mudando substancialmente as configurações de relevo dessas duas bacias hidrográficas tanto do Araguaia-Tocantins quanto do próprio Rio Paraná e de seus afluentes. • O eixo da atuação central esperado para o rumo dado à BR-153 era unir essas configurações de relevo dessas duas bacias mencionadas acima, servindo como normalizador das ondulações, as veze suaves, as vezes muito intensas, assim como, dos patamares e depressões tão comuns no PlanaltoCentral Brasileiro.
  • 5. O Ponto de Equilíbrio da BR-153 • O ponto de equilíbrio da BR-153, desde Marabá no Pará, até Ourinho em São Paulo, indo talvez até próximo de Ventania no Estado do Paraná é a cidade de Anápolis em Goiás situada aproximadamente em 1.000 metros acima do nível do mar. Assim, a partir de Anápolis seguem-se dois cursos de declividade diferentes de relevo e erosão; um ao norte em direção à Amazônia e outro ao sul em direção a bacia do Paraná, fato esse que provoca linhas de erosão diferenciados já que ora cava a bacia do Paraná em direção sul, ora cava a bacia do Araguaia-Tocantins em direção a foz do Amazonas. • Dessa forma, a BR-153 tem dois perfis distintos: em direção à bacia do rio Paraná, a partir do Planalto de Goiânia, definem-se linhas de relevo planas e pouco onduladas escorregando para o sul, entrando no Estado de São Paulo, e acentuando o papel do rio Tietê, o qual, aplaina acentuadamente a região oeste desse Estado ou, ainda, entrando no Paraná; ora aplainando o planalto de Ponta Grossa; ora resistindo as duras formações de granito, as quais provocam depressões profundas e ondulações acentuadas no terreno do Estado do Paraná. Ainda, em direção norte, a partir de Anápolis as linhas de erosão aplainam o terreno em direção as planícies amazônicas ou cavam linhas de depressões ao longo da bacia hidrográfica conjunta do Araguaia-Tocantins. • Aproximadamente em Ventania no Paraná, a BR-153 faz conexão com a BR-376, seguindo- se as linhas de erosão e de clima dessa região, as quais, escavam o Planalto de Ponta Grossa em direção ao Planalto de Curitiba, até encontrar-se com a BR-101, já em Santa Catarina, ajudando a erodir, dessa forma, as estruturas de relevo da Serra do Mar.
  • 6. Conclusões • A BR-153 tem duas funções: uma de “regular, (por assim dizer), as linhas de relevo do Brasil Central, as quais, como foi dito antes, apresentam planaltos desde levemente ondulados até bem planos, assim como, profundas depressões, as quais, sempre dificultaram historicamente a ocupação dessa região do país. • A outra função da BR-153 é a de ser orientadora das linhas de clima, mostrando áreas mais propícias a precipitações, seguindo-se as orientações dos rios Araguaia, Tocantins, Paraná e seus afluentes, sendo um bom indicador das áreas mais sujeitas a estiagens na região, que vai do oeste do Estado de São Paulo em São José do Rio Preto até o sul da Amazônia em Marabá. Já as condições climáticas do Estado do Paraná seguem outra lógica nos Planaltos de Ponta Grossa e Curitiba, a menos do arco que vai desde Foz de Iguaçu, Cascavel, Londrina até Ourinhos, esta no Estado de São Paulo, as quais, seguem as mesmas influências quentes e úmidas da bacia rio Paraná. • Prof. Ricardo Gomes Rodrigues • São Carlos, 14 de outubro de 2017