SlideShare a Scribd company logo
1 of 35
Ecologia Bucal Renato Varges
CONCEITOS IMPORTANTES é um microrganismo capaz de causar doença. Inficere  (impregnar) - é a implantação e colonização do hospedeiro por um agente (do latim  dolentia , padecimento) é o estado resultante da perda da homeostasia de um organismo vivo.  capacidade do agente invasor de causar doença com suas manifestações clínicas nos hospedeiros suscetíveis. capacidade patogênica de um microrganismo, medida pela mortalidade que ele produz e/ou por seu poder de invadir tecidos do hospedeiro. ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
CONCEITOS IMPORTANTES A patogenicidade pode ser expressa pela relação Patogenicidade = Nº microrganismos infectantes X Virulência Resistência do hospedeiro Fórmula de Theobald Smith  (1859 – 1934)  X Alergia
O caráter de patogenicidade bacteriana é conferido por duas ordens de fatores de virulência CONCEITOS IMPORTANTES ,[object Object],[object Object]
Fatores de colonização ,[object Object],Os receptores para as adesinas fimbriais e não-fimbriais são carboidratos de glicoproteínas e glicolipídeos, presentes nas células epiteliais.  Moléculas diferenciadas presentes na extremidade distal das  fímbrias , dedicadas a ligação específica com um receptor celular
Fatores de colonização ,[object Object]
Fatores de colonização
Fatores de colonização Processada a adesão, é necessário que a bactéria encontre no tecido infectado condições ecológicas ideais para seu desenvolvimento. Quando estas condições são favoráveis, há uma intensa multiplicação bacteriana que resulta na colonização tecidual. Somente após a colonização tecidual, as bactérias podem, eventualmente, invadir os tecidos e determinar lesão ao hospedeiro.
2. Invasinas Fatores de colonização Ambiente extracelular  –  stress  físico (pH, fluxo de líquidos e muco), exfoliação celular, deposição de complemento,  anticorpos e ação de macrófagos e células citotóxicas Moléculas que promovem a invasão das células do hospedeiro.  É um processo ativo, induzido pela própria bactéria! As invasinas desencadeiam ou ativam sinais que levam a célula do hospedeiro a internalizar a bactéria, usando para isto a maquinaria do seu cito-equeleto, principalmente a actina e as proteínas a ele associadas.
A invasina interage com integrinas, que indiretamente modulam  o metabolismo celular para induzir o rearranjo da actina no sítio de aderência.  A. Ligação a receptores da célula-alvo
Proteinas efetoras são translocadas e modulam o metabolismo celular, o que resulta em mobilização local da membrana (ruffling) e internalização bacteriana B. Translocação de proteínas bacterianas e remodelagem da membrana para internalização do microrganismo
Fatores de colonização 3. Evasinas Termo usado para incluir todas as substâncias ou estruturas bacterianas que tornam a bactéria capaz de evadir-se da fagocitose, complemento e anticorpos. EVASINA FUNÇÃO SigA protease Degradação de IgA Cápsulas, antígeno K Impedimento da fagocitose. Redução da ativação do complemento LPS (cadeias longas) Impedimento do contato do complexo de ataque à membrana (MAC) com a membrana celular Peptidase C5a Interferência com a função sinalizadora do complemento Toxina (leucocidina) Inviabilização de fagócitos Variação antigênica Evasão da resposta em anticorpos.
São múltiplos os fatores de virulência que provocam lesão no organismo  Fatores de lesão ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Microbiota Bucal ,[object Object],[object Object]
Tipos de Microbiota ,[object Object],[object Object],Indígena (>1%)  x  Suplementar  (<1%)
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Tipos de Microbiota
Infecções causadas por microorganismos aos quais o organismo é, normalmente, imunocompetente. Infecções Oportunistas Gengivite
Microbiota Bucal ,[object Object]
Microbiota Bucal QUANDO SE INICIA A FORMAÇÃO DA MICROBIOTA ???
Microbiota Bucal NOSSA MICROBIOTA É IGUAL EM TODAS AS REGIÕES DO CORPO???
Microbiota Bucal A MICROBIOTA É IGUAL EM TODAS AS REGIÕES DA BOCA???
Microbiota Bucal Analisada como um todo, a microbiota bucal é a mais complexa de todo  organismo. Mais de 30 gêneros, mais de 500 espécies diferentes
Evolução da Microbiota Bucal Vida intrauterina – Boca isenta de microrganismos Parto – 1ºs microrganismos transitórios  ( Streptococcus, Lactobacillus, Candida albicans,  Coliformes)
Evolução da Microbiota Bucal Horas após o parto – Transmissão bacteriana vertical ou pelo contato com as pessoas mais próximas Boca é apenas uma mucosa lisa, bastante arejada. Streptococcus salivarius, Streptococcus oralis, S. mitis 1º ano de vida 70% dos microrganismos que colonizam a boca são  Streptococcus  spp.  Staphylococcus  spp.,  Veillonella  spp. e  Neisseria  spp.
Evolução da Microbiota Bucal -  Superfície dental  – Adesão bacteriana ( Streptococcus oralis, S. gordonii) Actinomyces –  Colonizadores iniciais da superfície do esmalte – PLACA DENTAL Streptococcus mutans –  Colonizadores secundários da superfície dental – CÁRIE -  Sulco gengival  – Baixíssimo teor de Oxigênio – favorecimento de anaeróbias Complexidade da microbiota se inicia com a erupção dos dentes.
Evolução da Microbiota Bucal ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Evolução da Microbiota Bucal A perda total ou parcial dos dentes faz desaparecer as bactérias com tropismo por dentes e periodonto, voltando o predomínio de aeróbias e facultativas que apresentam afinidade pelas mucosas.
Evolução da Microbiota Bucal Em pacientes com dentadura existe predominância de bactérias anaeróbias e aquelas que se aderem a superfícies duras. Em próteses implanto-suportadas haverá recolonização de espécies adaptadas ao periodonto.
Estabelecimento da Microbiota Bucal O estabelecimento de uma espécie num determinado nicho bucal depende de diversos fatores, desde a nutrição bacteriana até sua capacidade de aderência àquele local. ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
Influências do hospedeiro sobre a Microbiota Bucal ,[object Object],[object Object],[object Object]
Influências do hospedeiro sobre a Microbiota Bucal ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Influências do hospedeiro sobre a Microbiota Bucal Dieta do hospedeiro Tudo que comemos e bebemos deixa resquícios na boca A dieta influencia qualitativa e quantitativamente a microbiota Streptococcus mutans  dependem de uma dieta rica em sacarídeos para o desenvolvimento de placas cariogênicas. Alimentos pegajosos tem maior potencial cariogênico Carboidratos  Fermentação ácida  Desmineralização
Influências do hospedeiro sobre a Microbiota Bucal Higiene bucal Uso constante de escova, fio dental, remoção de tártaro e correção ortodôntica É a melhor forma de mantermos a microbiota em níveis fisiológicos
Benefícios da Microbiota Bucal para o hospedeiro ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]

More Related Content

What's hot

Nomenclatura e classificação de cavidades
Nomenclatura e classificação de cavidadesNomenclatura e classificação de cavidades
Nomenclatura e classificação de cavidades
profcelsoklein
 
Principios de oclusão
Principios de oclusãoPrincipios de oclusão
Principios de oclusão
Italo Gabriel
 
Principios gerais do preparo cavitário
Principios gerais do preparo cavitárioPrincipios gerais do preparo cavitário
Principios gerais do preparo cavitário
profcelsoklein
 
Isolamento do Campo Operatório
Isolamento do Campo OperatórioIsolamento do Campo Operatório
Isolamento do Campo Operatório
profcelsoklein
 
Classificacão da protese parcial removível
Classificacão da protese parcial removívelClassificacão da protese parcial removível
Classificacão da protese parcial removível
Rhuan
 
Anestesia local em odontologia
Anestesia local em odontologiaAnestesia local em odontologia
Anestesia local em odontologia
Lucas Almeida Sá
 

What's hot (20)

Microbiota bucal 2014
Microbiota bucal 2014Microbiota bucal 2014
Microbiota bucal 2014
 
Nomenclatura e classificação de cavidades
Nomenclatura e classificação de cavidadesNomenclatura e classificação de cavidades
Nomenclatura e classificação de cavidades
 
aula 6 - CF2
aula 6 - CF2aula 6 - CF2
aula 6 - CF2
 
Cariologia
CariologiaCariologia
Cariologia
 
Principios de oclusão
Principios de oclusãoPrincipios de oclusão
Principios de oclusão
 
Proteção do complexo dentino-pulpar
Proteção do complexo dentino-pulparProteção do complexo dentino-pulpar
Proteção do complexo dentino-pulpar
 
Preparo biomecânico
Preparo biomecânico  Preparo biomecânico
Preparo biomecânico
 
Materiais Dentários
Materiais DentáriosMateriais Dentários
Materiais Dentários
 
Farmacologia dos anestésicos locais em Odontologia
Farmacologia dos anestésicos locais em OdontologiaFarmacologia dos anestésicos locais em Odontologia
Farmacologia dos anestésicos locais em Odontologia
 
Biossegurança dental care
Biossegurança dental careBiossegurança dental care
Biossegurança dental care
 
Controle de biofilme 2 blog
Controle de biofilme  2 blogControle de biofilme  2 blog
Controle de biofilme 2 blog
 
Principios gerais do preparo cavitário
Principios gerais do preparo cavitárioPrincipios gerais do preparo cavitário
Principios gerais do preparo cavitário
 
Relações intermaxilares em Prótese Total
Relações intermaxilares em Prótese TotalRelações intermaxilares em Prótese Total
Relações intermaxilares em Prótese Total
 
Cimento de ionômero de vidro civ
Cimento de ionômero de vidro  civCimento de ionômero de vidro  civ
Cimento de ionômero de vidro civ
 
Isolamento do Campo Operatório
Isolamento do Campo OperatórioIsolamento do Campo Operatório
Isolamento do Campo Operatório
 
Delineamento em prótese parcial removível
Delineamento em prótese parcial removívelDelineamento em prótese parcial removível
Delineamento em prótese parcial removível
 
Odontologia- Anestesia local
Odontologia- Anestesia localOdontologia- Anestesia local
Odontologia- Anestesia local
 
Classificacão da protese parcial removível
Classificacão da protese parcial removívelClassificacão da protese parcial removível
Classificacão da protese parcial removível
 
Proteção do complexo dentino pulpar 2012-1
Proteção do complexo dentino pulpar 2012-1Proteção do complexo dentino pulpar 2012-1
Proteção do complexo dentino pulpar 2012-1
 
Anestesia local em odontologia
Anestesia local em odontologiaAnestesia local em odontologia
Anestesia local em odontologia
 

Viewers also liked

Microbiota normal
Microbiota normal Microbiota normal
Microbiota normal
Jessica Oyie
 
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da boca
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da bocaRepercussões sistêmicas das doenças infecciosas da boca
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da boca
Renato Varges - UFF
 
Estatistica anual 2010
Estatistica anual 2010Estatistica anual 2010
Estatistica anual 2010
ameliamandane
 
Clase 2. determinantes ecológicos orales
Clase 2.  determinantes ecológicos oralesClase 2.  determinantes ecológicos orales
Clase 2. determinantes ecológicos orales
Natalia GF
 

Viewers also liked (20)

Microbiota normal
Microbiota normal Microbiota normal
Microbiota normal
 
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da boca
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da bocaRepercussões sistêmicas das doenças infecciosas da boca
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da boca
 
Microbiota Normal
Microbiota NormalMicrobiota Normal
Microbiota Normal
 
Pre modernismo.lobato.augusto&aranha
Pre modernismo.lobato.augusto&aranhaPre modernismo.lobato.augusto&aranha
Pre modernismo.lobato.augusto&aranha
 
Aas
AasAas
Aas
 
Microbiologia oral
Microbiologia oralMicrobiologia oral
Microbiologia oral
 
Aula 8 microbiota normal
Aula 8   microbiota normalAula 8   microbiota normal
Aula 8 microbiota normal
 
Microbiota Oral - UAP filial Tacna
Microbiota Oral - UAP filial TacnaMicrobiota Oral - UAP filial Tacna
Microbiota Oral - UAP filial Tacna
 
Biofilme dentário
Biofilme dentárioBiofilme dentário
Biofilme dentário
 
BIOFILMES
BIOFILMESBIOFILMES
BIOFILMES
 
Aas
AasAas
Aas
 
Biofilme
BiofilmeBiofilme
Biofilme
 
Estatistica anual 2010
Estatistica anual 2010Estatistica anual 2010
Estatistica anual 2010
 
Controle microbiano - Renato Varges
Controle microbiano - Renato VargesControle microbiano - Renato Varges
Controle microbiano - Renato Varges
 
Microbiota oral
Microbiota oralMicrobiota oral
Microbiota oral
 
Seminário imuno
Seminário imunoSeminário imuno
Seminário imuno
 
Aula Saúde Coletiva III - Profa Ana Carla
Aula Saúde Coletiva III - Profa Ana CarlaAula Saúde Coletiva III - Profa Ana Carla
Aula Saúde Coletiva III - Profa Ana Carla
 
Clase 2. determinantes ecológicos orales
Clase 2.  determinantes ecológicos oralesClase 2.  determinantes ecológicos orales
Clase 2. determinantes ecológicos orales
 
Aspirina (Anti-inflamatório Não Esteroide)
Aspirina  (Anti-inflamatório Não Esteroide)Aspirina  (Anti-inflamatório Não Esteroide)
Aspirina (Anti-inflamatório Não Esteroide)
 
Técnicas de estudo - Renato Varges
Técnicas de estudo - Renato VargesTécnicas de estudo - Renato Varges
Técnicas de estudo - Renato Varges
 

Similar to Microbiota normal odonto

Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
Bantim27
 
Slide microbiologia2 2
Slide microbiologia2  2Slide microbiologia2  2
Slide microbiologia2 2
Inês Santos
 
Slide microbiologia2 2
Slide microbiologia2  2Slide microbiologia2  2
Slide microbiologia2 2
Inês Santos
 

Similar to Microbiota normal odonto (20)

Aula 1-ecologia-e-biofilmes-
Aula 1-ecologia-e-biofilmes-Aula 1-ecologia-e-biofilmes-
Aula 1-ecologia-e-biofilmes-
 
Aula 05 bacterias
Aula   05  bacteriasAula   05  bacterias
Aula 05 bacterias
 
Microbiologia Geral - Microbiota Normal
Microbiologia Geral - Microbiota NormalMicrobiologia Geral - Microbiota Normal
Microbiologia Geral - Microbiota Normal
 
ECOLOGIA2010-I AULA PRESENCIAL-polos.ppt
ECOLOGIA2010-I AULA PRESENCIAL-polos.pptECOLOGIA2010-I AULA PRESENCIAL-polos.ppt
ECOLOGIA2010-I AULA PRESENCIAL-polos.ppt
 
Virulencia amanda guimaraes
Virulencia amanda guimaraesVirulencia amanda guimaraes
Virulencia amanda guimaraes
 
Controle e crescimento Microbiano, sua importanacia
Controle e crescimento Microbiano, sua importanaciaControle e crescimento Microbiano, sua importanacia
Controle e crescimento Microbiano, sua importanacia
 
Aula 2 - M
Aula 2 - MAula 2 - M
Aula 2 - M
 
Artigo abmba v9_n1_2021_02
Artigo abmba v9_n1_2021_02Artigo abmba v9_n1_2021_02
Artigo abmba v9_n1_2021_02
 
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
 
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdf
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdfAPOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdf
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdf
 
Slide microbiologia2 2
Slide microbiologia2  2Slide microbiologia2  2
Slide microbiologia2 2
 
Slide microbiologia2 2
Slide microbiologia2  2Slide microbiologia2  2
Slide microbiologia2 2
 
Micróbios e Vacinas
Micróbios e VacinasMicróbios e Vacinas
Micróbios e Vacinas
 
10 Microbiologia - MICROBIOTA NORMAL.ppt
10 Microbiologia - MICROBIOTA NORMAL.ppt10 Microbiologia - MICROBIOTA NORMAL.ppt
10 Microbiologia - MICROBIOTA NORMAL.ppt
 
789 3004-2-pb
789 3004-2-pb789 3004-2-pb
789 3004-2-pb
 
Biossegurança
BiossegurançaBiossegurança
Biossegurança
 
Aula de bacterias pdf104201112530
Aula de bacterias pdf104201112530Aula de bacterias pdf104201112530
Aula de bacterias pdf104201112530
 
Biofilmes_2018_Noturno.pdf
Biofilmes_2018_Noturno.pdfBiofilmes_2018_Noturno.pdf
Biofilmes_2018_Noturno.pdf
 
Aula 02 principios_basicos_de_sanidade_de_peixes
Aula 02 principios_basicos_de_sanidade_de_peixesAula 02 principios_basicos_de_sanidade_de_peixes
Aula 02 principios_basicos_de_sanidade_de_peixes
 

Recently uploaded

Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 

Recently uploaded (20)

LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 

Microbiota normal odonto

  • 2.
  • 3. CONCEITOS IMPORTANTES A patogenicidade pode ser expressa pela relação Patogenicidade = Nº microrganismos infectantes X Virulência Resistência do hospedeiro Fórmula de Theobald Smith (1859 – 1934) X Alergia
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 8. Fatores de colonização Processada a adesão, é necessário que a bactéria encontre no tecido infectado condições ecológicas ideais para seu desenvolvimento. Quando estas condições são favoráveis, há uma intensa multiplicação bacteriana que resulta na colonização tecidual. Somente após a colonização tecidual, as bactérias podem, eventualmente, invadir os tecidos e determinar lesão ao hospedeiro.
  • 9. 2. Invasinas Fatores de colonização Ambiente extracelular – stress físico (pH, fluxo de líquidos e muco), exfoliação celular, deposição de complemento, anticorpos e ação de macrófagos e células citotóxicas Moléculas que promovem a invasão das células do hospedeiro. É um processo ativo, induzido pela própria bactéria! As invasinas desencadeiam ou ativam sinais que levam a célula do hospedeiro a internalizar a bactéria, usando para isto a maquinaria do seu cito-equeleto, principalmente a actina e as proteínas a ele associadas.
  • 10. A invasina interage com integrinas, que indiretamente modulam o metabolismo celular para induzir o rearranjo da actina no sítio de aderência. A. Ligação a receptores da célula-alvo
  • 11. Proteinas efetoras são translocadas e modulam o metabolismo celular, o que resulta em mobilização local da membrana (ruffling) e internalização bacteriana B. Translocação de proteínas bacterianas e remodelagem da membrana para internalização do microrganismo
  • 12. Fatores de colonização 3. Evasinas Termo usado para incluir todas as substâncias ou estruturas bacterianas que tornam a bactéria capaz de evadir-se da fagocitose, complemento e anticorpos. EVASINA FUNÇÃO SigA protease Degradação de IgA Cápsulas, antígeno K Impedimento da fagocitose. Redução da ativação do complemento LPS (cadeias longas) Impedimento do contato do complexo de ataque à membrana (MAC) com a membrana celular Peptidase C5a Interferência com a função sinalizadora do complemento Toxina (leucocidina) Inviabilização de fagócitos Variação antigênica Evasão da resposta em anticorpos.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Infecções causadas por microorganismos aos quais o organismo é, normalmente, imunocompetente. Infecções Oportunistas Gengivite
  • 18.
  • 19. Microbiota Bucal QUANDO SE INICIA A FORMAÇÃO DA MICROBIOTA ???
  • 20. Microbiota Bucal NOSSA MICROBIOTA É IGUAL EM TODAS AS REGIÕES DO CORPO???
  • 21. Microbiota Bucal A MICROBIOTA É IGUAL EM TODAS AS REGIÕES DA BOCA???
  • 22. Microbiota Bucal Analisada como um todo, a microbiota bucal é a mais complexa de todo organismo. Mais de 30 gêneros, mais de 500 espécies diferentes
  • 23. Evolução da Microbiota Bucal Vida intrauterina – Boca isenta de microrganismos Parto – 1ºs microrganismos transitórios ( Streptococcus, Lactobacillus, Candida albicans, Coliformes)
  • 24. Evolução da Microbiota Bucal Horas após o parto – Transmissão bacteriana vertical ou pelo contato com as pessoas mais próximas Boca é apenas uma mucosa lisa, bastante arejada. Streptococcus salivarius, Streptococcus oralis, S. mitis 1º ano de vida 70% dos microrganismos que colonizam a boca são Streptococcus spp. Staphylococcus spp., Veillonella spp. e Neisseria spp.
  • 25. Evolução da Microbiota Bucal - Superfície dental – Adesão bacteriana ( Streptococcus oralis, S. gordonii) Actinomyces – Colonizadores iniciais da superfície do esmalte – PLACA DENTAL Streptococcus mutans – Colonizadores secundários da superfície dental – CÁRIE - Sulco gengival – Baixíssimo teor de Oxigênio – favorecimento de anaeróbias Complexidade da microbiota se inicia com a erupção dos dentes.
  • 26.
  • 27. Evolução da Microbiota Bucal A perda total ou parcial dos dentes faz desaparecer as bactérias com tropismo por dentes e periodonto, voltando o predomínio de aeróbias e facultativas que apresentam afinidade pelas mucosas.
  • 28. Evolução da Microbiota Bucal Em pacientes com dentadura existe predominância de bactérias anaeróbias e aquelas que se aderem a superfícies duras. Em próteses implanto-suportadas haverá recolonização de espécies adaptadas ao periodonto.
  • 29.
  • 30.  
  • 31.
  • 32.
  • 33. Influências do hospedeiro sobre a Microbiota Bucal Dieta do hospedeiro Tudo que comemos e bebemos deixa resquícios na boca A dieta influencia qualitativa e quantitativamente a microbiota Streptococcus mutans dependem de uma dieta rica em sacarídeos para o desenvolvimento de placas cariogênicas. Alimentos pegajosos tem maior potencial cariogênico Carboidratos Fermentação ácida Desmineralização
  • 34. Influências do hospedeiro sobre a Microbiota Bucal Higiene bucal Uso constante de escova, fio dental, remoção de tártaro e correção ortodôntica É a melhor forma de mantermos a microbiota em níveis fisiológicos
  • 35.