O documento descreve a evolução da arte brasileira no século XIX, desde as influências acadêmicas e neoclássicas da Missão Artística Francesa até o surgimento de estilos como o Romantismo, o Realismo, o Impressionismo e o Simbolismo. Menciona também pintores como Debret, Pedro Américo e Vitor Meirelles que produziram obras históricas e românticas idealizadas, assim como Almeida Júnior, Belmiro de Almeida e Estevão Silva associados ao Realismo, e Eliseu Vis
2. A produção de Arte Brasileira foi
dominada pelo modelo
Acadêmico de Arte, não obstante,
o caráter Neoclássico da maioria
dessas obras, quando olhadas de
maneira superficial, não inibe as
influências de outras correntes
estilísticas ao longo dos
Oitocentos a um olhar mais
atento.
3. A vinda da Missão Artística
Francesa inicialmente privilegiava
a pintura histórica. Percebemos
isto claramente nas obras de
artistas da Missão como Debret e
ainda, nas obras dos artistas da
primeira geração de alunos da
Academia Imperial de Belas
Artes.
11. Muitas dessas obras aos poucos
vão adquirindo uma feição
romântica idealizada, com a
inserção de um passado nacional
de glórias agregando ainda a
figura do índio idealizado, como
um modelo de nacionalidade
ancestral, pura – tal como
pregava Rosseau.
44. No final do século Os estilos modernos
vão influenciar diversas obras de
nossos pintores. Entre estes
destacamos a influencia do
Impressionismo e do Simbolismo
que as obras de pintores como
Eliseu Visconti, Belmiro de Almeida e
Batista da Costa nos remetem.
49. Deve-se fazer também uma menção ao
chamados pintores viajantes. Eram
artistas que vinham acompanhando as
missões científicas ao Brasil. A presença
de um artista tinha o propósito de
documentar aspectos da fauna, da flora,
bem como um caráter etnográfico de
apresentar o modo como vivia a nossa
população. Hoje essas obras além de seu
caráter artístico, são valiosos documentos
de um período da História e do ambiente
brasileiro.