1. UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADE E TECNOLOGIAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
MODULO DISCIPLINAR: “DIDÁTICA NO ENSINO SUPERIOR ”.
DOCENTE PROFª. MESTRE MARÍLIA PASCARELLI AGRELLO
Portfólio
Cruz, março de 2012
2. UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADE E TECNOLOGIAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
MODULO DISCIPLINAR: “DIDÁTICA NO ENSINO SUPERIOR ”.
DOCENTE PROFª. MESTRE MARÍLIA PASCARELLI AGRELLO
ALUNOS: JOSÉ CLAUDENIR SILVEIRA SOUSA
MARIA NEILIANA LINO
MARIA VALDENIR ALVES
RAIMUNDO VALDEMIR LOPES
Portfólio
Cruz, março de 2012
3. INTRODUÇÃO
Neste trabalho abordaremos as temáticas sobre o processo ensino aprendizagem
ministrado durante a docência na disciplina Didática do Ensino do Superior no curso de
mestrado em ciências da educação.
Percebe-se que a Didática passou por um processo de adaptação até que estudiosos
convenceram que a mesma é uma ferramenta essencial em sala de aula, devido a
evolução no que diz respeito a percepção de conhecimentos, assim certifica-se de que
ela não pode faltar em hipótese alguma na prática educacional, bem como na utilização
dos meios pedagógicos, em pesquisas e por fim na avaliação.
A didática em sua amplitude deve ajudar de forma precisa na formação do educador,
viabilizando ao mesmo a capacidade de formular seus objetivos a serem atingidos no
decorrer de sua carreira. Segundo (Candau 1999, p.26) “O papel da didática destina-se a
atingir um fim a formação do educador”. Assim percebe-se que o educador não pode
deixar de trabalhar a didática em hipótese alguma, uma vez que ela faz parte da sua
prática profissional.
Nesse contexto os professores são parte integrante do processo educativo, sendo
importantes para a formação das gerações e para os padrões de sociedade que buscamos.
Libâneo situa a educação como fenômeno social universal determinando o caráter
existencial e essencial da mesma. Estuda também os tipos de educação, a não
intencional, refere-se a influências do contexto social e do meio ambiente sobre os
indivíduos. Já a intencional refere-se àquelas que têm objetivos e intenções definidos. A
educação pode ser também, formal ou não-formal, dependendo sempre dos objetivos.
Assim afirma-se que o principal objetivo deste trabalho é a aquisição de conhecimentos
voltados para o ramo educacional, podendo contribuir de forma sensível com os
parceiros deste grande bem da humanidade.
Para a realização desse trabalho utilizamos o portfólio, uma metodologia bastante
usada nos cursos de Ensino superior.. O objetivo é o de compreender como estes podem
ser empregados de modo a contribuir com a aprendizagem dos discentes, oportunizando
a regulação e a autorregulação constante de cada discente e da turma como um todo.
4. “A EDUCAÇÃO EXIGE OS MAIORES CUIDADOS PORQUE INFLUI SOBRE
TODA VIDA”. Séneca
No Painel de expectativas
De forma dinâmica fomos convidados a refletir um pouco sobre nossa infância e
buscarmos no painel de nossa memória um brinquedo querido e fazer ponte com nossa
profissão. Todos nos apresentamos dizendo o nome, onde trabalha e fazendo ponte entre
o brinquedo de infância e a profissão docente uma vez que todos na turma são
educadores.
Ensinar. O que é ensinar?
O ato de ensinar é muito mais difícil do que aprender porque exige que deixe que
aprenda. E neste processo o professor não deve deixar que nada mais seja aprendido a
não ser a própria aprendizagem, sendo que ele próprio tem muito a aprender.
O homem é um ser constituído humanamente como um ser inacabado e como educador
deve sempre ter em mente que tornar-se um mestre é muito diferente de tornar-se um
professor famoso, e que sua postura de respeito e atenção pelo aluno faz total diferença.
5. Ensinar é dividir sabedoria, transmitindo o que se sabe a quem quer, e ao contrário das
leis matemáticas nesta divisão o conhecimento não diminui, pelo contrário ganha-se
sempre algo a mais. Sendo o ato de ensinar um ato coletivo o professor deve
disponibilizar a todos igual oportunidade de aprendizagem para que dentro de suas
capacidades, que são individuais para que cada aluno possa desenvolver-se de forma
integral.
E a didática?
A didática deve ser para o educador a mola mestra para o bom desenvolvimento do seu
trabalho docente levando em consideração toda sua trajetória.
Ensinar é uma realidade de natureza relacional, podendo ser interrogada e pesquisada
não somente pela percepção de atos visíveis, mas também pela reflexão sobre seu
significado na formação da personalidade e suas consequências na vida social.
Missão do educador.
A missão do educador é delicada exigente, permitindo que o estudante aprenda,
alimentando sua curiosidade e criatividade. Nesta missão não deve haver espaço para o
autoritarismo.
6. E como se dá a aprendizagem?
O ser humano aprende o tempo todo. O aprender é um processo pessoal que acontece
dentro da cabeça de cada um, exigindo que cada um pense por si próprio. O educador
deve ser o mediador desse processo, respeitando os limites e possibilidades de cada
estudante.
Há docência sem deiscência?
Ensinar inexiste sem aprender e vice versa e foi aprendendo socialmente, que os seres
humanos descobriram esta possibilidade. Quem ensina, ensina alguma coisa a alguém.
Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.
7. O poder da visão.
Para viver nesse novo mundo temos que ser ousados, trocar os sonhos em realizações,
trocar o medo pela coragem. É preciso usar a força que muitas vezes está escondida
dentro de nós e nos perguntar sempre: O que tenho feito de realmente bom na minha
vida? E o que tenho feito de novo para engrandecê-la? Não estamos nesta vida para
sermos meros espectadores, podemos e devemos fazer diferente, tornando-nos atores
principais e não apenas coadjuvantes.
JÚRI SIMULADO
Analisamos o artigo sobre a vida d e Anísio Teixeira. Nesse percebemos que Anísio teve
uma vida bastante paradoxal, entre a doutrina católica e sua filosofia de vida. Em forma
de júri, se comportou a classe, para entender o seu posicionamento. Foi de riquíssima
importância esse método de apresentação tanto para, aqueles que não conheciam,
descobrir como funciona o desenrolar dos trabalhos em uma audiência de condenação
ou absolvição de um réu. Como contou com grande envolvimento da turma e debate
inflamado de que não poderíamos simplesmente julgá-lo hoje, olhando apenas o texto.
Existe todo um contexto histórico impossível de ser retratado e subsidiado apenas pelo
artigo estudado, seria desonesto e arriscado. Porém a metodologia do trabalhado
abordado pela professora tornou o entendimento do conteúdo prazeroso e bem mais
contundente.
8. QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO
Esta é uma historinha tirada do livro de Spence Johnson ( Who Moved My Cheese?,
) poderia ser um peixe, uma fruta e animais quaisquer, mais interessantemente são
ratinhos ilustrando a fábula com duendes que em um labirinto acharam comida em
quantidade, a priori suficiente, para o resto de suas vidas, Os ratinhos sempre
fiscalizavam o estoque de comida e diferente dos companheiros duendes, percebiam
que a comida estava ficando escassa. Sempre com os sapatos amarrados em volta do
pescoço mostrando, embora que ainda implicitamente, consciência que a qualquer
momentos estariam sujeitos a mudanças. E como previam os ratinhos, esse dia chegou.
Absorveram com certa naturalidade e partiram correndo com seus sapatinhos em busca
de novo alimento. Enquanto isso os duendes se lamentavam indagado, “Quem mexeu
no meu queijo?” regados de insatisfação e angustiados porque seu queijo não durara
para sempre. Até que um dos duendes deixa as lamentações de lado e passa a procurar
comida, deixando um rastro para que seu companheiro quando desistir de reclamar e
resolver correr atrás do objetivo, que seu caminho seja mais curto.
Essa fábula é contada com a moral de despertas nos humanos a observação do mundo
que estar ao seu redor, que o mesmo é mutável e precisamos nos adapta , comodismo e
reclamações de oportunidades que ficaram no passado de nada adianta, ao contrario ,
como diz Darwin, quem sobreviverá não são os mais inteligente, nem os mais forte,
todavia os mais adaptado.
9. HABITUS PROFESSORAL
A apresentação dos trabalhos foi uma discussão comparativa com os estudos científicos
do artigo habitus professoral: o objeto dos estudo sobre o ato de ensinar na sala de aula
de Marilda da silva, e sua semelhança com os acontecidos no município de cruz . A
principal discussão girou em torno do próprio relato de professores que afirmam só
aprender realmente a lecionar na sala de aula e que o estágio e cursos que fizera, em
quase nada lhe auxiliaram na arte de atuar na sala de aula. Claro que isso seria mais
uma fala de impulso, visto que hoje se deparam com situações nas quais não fora
preparado para resolver. Os curso de preparação do magistério não se atentaram ou
fecharam os olhos para a evolução, ou involução social que houve no pais. A violência
chegou as salas de aulas, as famílias já não são aquela composição velha de pai ,mãe e
filho. A escola perde atenção para novas tecnologias que estão na causada da mesma ,
porém na própria ainda engatinham na luta para adaptação de seus próprios professores
ao mundo digital.
O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
N Neste texto foi trabalhado através de uma
reflexão crítica, onde foi discutido sobre o processo
de ensino aprendizagem e que a prática correta do
professor de ensino superior deve estar assentada
em três pontos principais_ o conteúdo da área na
qual é um especialista, sua visão de educação, de
homem e de mundo e as habilidades e
conhecimentos que lhe permitem uma efetiva ação
pedagógica em sala de aula. E que na prática
observamos uma
lacuna no desempenho do docente de ensino superior, pois o mesmo se denomina como
um especialista, mas não domina a área educacional pedagógica. E que apesar da
aprendizagem e ensino não serem indissociável, as orientações das escolas são
diversificadas. E que conhecendo somente os interesses e necessidades dos seus alunos
é que os professores poderão criar situações de ensino que atendam às características de
aprendizagem dos estudantes e com isso garantirão a eficácia do seu papel de educador.
Pois essa diversidade deriva das formas singulares de nos adaptarmos cognitivamente a
um dado conteúdo e da possibilidade de nos expressarmos pela autorização do outro e
do acreditar em nossas potencialidades.
10. DINÂMICA: TENDÊNCIAS E TALENTOS
No desenvolvimento desse trabalho houve uma auto reflexão, onde foram trabalhados
os pontos da personalidade de cada um. E nessa dinâmica tinham três pontos cruciais:
a) PERSONALIDADE ESSENCIAL_ Nesse ponto a pessoa descreveria a si mesmo, e
diria se era uma pessoa comunicativa, extrovertida ou se tinha tendência para alguma
coisa. Sendo assim destacados alguns pontos como:
_nesse ponto foram trabalhados os pontos em que a pessoa tem tendência para a timidez
e introspecção, natureza cautelosa, que aprecia estabilização ou prefere correr riscos e
ser ousado;
_ se uma pessoa era desafiadora, que toma atitudes agressivas, ou se é uma pessoa
conciliadora e acha difícil e desagradável adotar uma postura agressiva;
_ se após uma decepção a pessoa se tornava resistente, se reagia ou se a recuperação era
rápida ou se ainda precisava de tempo para se recuperar;
_ outro ponto era o que a pessoa gostava de fazer no seu tempo livre, se gostava de
praticar esporte, fazer exercícios físicos, se gostava de ler, escrever, pesquisar, entre
outros;
_ se planejava e preparava com antecedência suas coisas ou se reagia por impulso do
momento;
_ se era um pensador linear ou se suas reflexões se moviam simultaneamente em
diversas direções.
b) INFLUÊNCIAS FAMILIARES_ Nesse ponto era trabalhado se a pessoa era
amável, inteligente, estudiosa; se agia bem ou explosivamente. Sendo assim trabalhados
os pontos:
_ se a pessoa recordava das palavras de seus pais e dos principais elogios;
11. _ e as situações em que os pais mais brigavam.
c) INFLUÊNCIAS SOCIAIS_ Nesse ponto foram trabalhados:
_ quais os termos que as pessoas mais próximas usavam para elogiá-la, que termos eram
esses e que papel desempenhava em sua vida;
_ quando essas mesmas pessoas o corrigiam ou criticavam que palavras usavam;
_quais os professores que mais lhe incentivaram;
_ que palavras descreveriam para seguir sua carreira;
_ se a pessoa já tinha aceitado uma promoção mesmo sabendo que não seria bom pra si;
_ que experiência positiva ou não que contribuíra para a sua carreira.
FOTOS TIRADAS DURANTE A APRESENTAÇÃO DO DEBATE
12. FILME: A PAREDE
Este filme trata da historia de um rapaz, Pink astro do rock que vive em um quarto de
hotel e aos poucos enlouquece com suas próprias lembranças. Ele é um menino igual a
muitos da época, brincando de militar com as roupas do pai morto durante a 2ª Guerra
Mundial. É uma criança sofrida pela ausência paterna e por represália na escola.
Quando adulto, um homem casada com uma mulher mas que lhe trai e lhe abandona.
O filme tem uma característica depressiva e sombrio. O passado e o presente se cruzam
durante todo o filme. Sua música é subjetiva e relata temas críticos como
relacionamento, drogas, guerra, educação e relação mãe e filho.
Numa visão educacional do filme a escola mostrada é a tradicional. Crianças não
passam de carne moída, sem diferenças. O professor repreende a brincadeiras nos
trilhos. Na sala de aula o professor dirige a imagem dos alunos como todos sendo
inferiores a ele, não passando de taboas rasas.
13. O CASO DE HEINZ (ESTUDO DO CASO)
REFLITAM!
VAMOS EMITIR NOSSA OPINIÃO
DIREITO A RÉPLICA E TRÉPLICA
O Dilema de Heinz
Imagem de Autor Desconhecido
“Este é um texto sobre a virtude. Mas não fora apenas de uma virtude que se
esperava que a comunicação tratasse? Que estranha mudança é essa, dirão, se o tema da
comunicação é “A justiça”? O que é a justiça, se eu a identifico com a virtude? E como
podemos então definir as outras virtudes? Que dizer da coragem, da temperança e da
prudência, para ficarmos apenas com as virtudes cardeais se chama a virtude de justiça,
e a justiça de virtude? Reduzir-se-ão, elas também, à justiça?”.
Este é um do texto “O dilema de Heinz”. Nele foram trabalhado vários pontos como:
por que deve aplicar a lei contra Heinz e não contra o farmacêutico? Entre outros.
Foi aberta uma discussão em que cada equipe defendia seu ponto de vista. Alguns
defendiam Heinz por precisar do remédio tão caro e não ter meios em adquiri-lo, outros
defendiam o farmacêutico por cobrar tão caro devido aos custos e a raridade do
remédio. E assim prosseguiu o debate por algumas horas.
14.
15. DINÂMICA DOS QUEBRA-CABEÇAS
Nessa dinâmica foram distribuídos encartes em que cada um iria procurar sua metade.
Ao encontrar sua metade, na junção das mesmas tinha uma pergunta reflexiva em que a
dupla teria que comentar sobre o assunto em questão.
Podemos apreciar em seguida várias fotos tiradas durante a apresentação de cada dupla.
VALDENIR E GLAICIANE NEILIANA E MAURA
VALDEMIR E LOURDES
CLAUDENIR E RAI
16. ENCERRAMENTO
A professora fez o encerramento da disciplina com uma adaptação do texto “Gaiolas e
Asas”, de Ruben Alves, que por sinal foi muito bonito e bastante reflexivo; como
também ao final apresentou o vídeo, com uma mensagem motivacional” Sapateado”, de
J Rocha, no qual podemos compará-lo a nossa vida de educadores, aprendizado,
determinação, criatividade, persistência, sincronia, trabalho em equipe, liderança,
disciplina, motivação, harmonia e superação.
VALEU, PROFESSORA MARISA...