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# 03_JESUS SOB O OLHAR DE AMÉLIA RODRIGUES
RESPINGOS HISTÓRICOS 2
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• A história da Palestina é, antes de tudo, a história de um povo sofredor em luta
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Escrava de vários povos:
• Egípcios – +- 1.250 a.C. retornam à Canaã após 400 anos/cativeiro;
• Assírios – 722 a.C;
• Babilônios invadem Judá – 586 a.C/539 a.C.;
• Persas invadem a Babilônia – 539 a.C.: Ciro, o Grande devolve os judeus às suas terras;
• Sofre o jugo do Império Selêucida após 143 a.C.;
• Jugo do Império Romano após 63 a.C.;
• GRANDE DIÁSPORA: 70 d.C./ 1948 d.C (O Estado de Israel).
Os Impérios
após
Alexandre
Magno
Conclusão
1ª Parte:
• Reis e governantes que por ali passaram
celebrizaram-se pelo saque, pela
perversidade, pela sórdida indiferença
aos interesses nacionais e aos do povo,
pelos assassínios que atingiram seus
palácios e os príncipes, o Sinédrio e o
templo... De Herodes a Arquelau, seu
herdeiro, as atrocidades foram tamanhas
e o rio de sangue tão volumoso que o
próprio César depôs o último, quando no
trono, após a morte do hediondo genitor.
• O servilismo, a bajulação e a vilania
tinham presença garantida no mundo de
então, e, particularmente, em Israel.
(Até o Fim dos Tempos, cap. 8)
E Jesus viveu a
sua infância,
juventude e morte
como súdito de
Herodes-Ântipas...
Mas, antes...
Ântipas, também responsável pela morte de João, o Batista Onorio Marinari, 1670.
RESPINGOS HISTÓRICOS_parte 02
• Jesus inicia Seu ministério quando a Palestina estava sob fiscalização da Síria –
legado Pompônio Flaco.
• Era procurador romano da Judéia: Pôncio Pilatos. Vivia ele em seu palácio, em
Cesaréia Marítima, mas dominava tudo, desde “Don a Bethsabé”. Além de seus
homens, recrutava sírios, samaritanos, gregos e árabes para controlar o povo. Sua
presença em Jerusalém se dava quase que exclusivamente no período das festas
judaicas, principalmente a Páscoa.
CLASSES SOCIAIS DA
PALESTINA
• Diferenciavam-se social, política e
religiosamente.
• O Conselho dos Anciãos, constituído por 72
membros, incluindo o Sumo-Sacerdote,
legislava sobre a vida e a morte dos súditos.
• SADUCEUS: zadokim, “filhos de Zadok” (líder
e fundador da classe). Aristocracia feudal da
época, invariavelmente ricos, fruíam de
consideração e destaque.
• Classe encarregada dos ministérios
religiosos, e zelosos observadores da
aplicação rigorosa dos códigos da Torah
ou Lei.
CLASSES SOCIAIS...
• FARISEUS: perushim- separados. Constituíam a classe média. Independentes
economicamente.
• Criam-se mais “judeus que os judeus”;
• Continuadores da severa exigência ortodoxa, na prática religiosa.
• Prática religiosa ortodoxa surgiu na época dos Macabeus.
• Por comodidade, procuravam unir-se aparentemente aos romanos,
embora os detestassem, e, por sua vez, fossem detestados.
• Enfrentando com altivez o
farisaísmo, [Jesus] jamais se
atemorizou com as ameaças
diretas ou veladas,
prosseguindo no Ministério
sem qualquer ressentimento
dos perseguidores, calmo e
nobre, demonstrando a
elevação de que era investido
pelo Pai e que lograra ao longo
dos milênios de evolução.
CLASSES SOCIAIS...
• O POVO: Am Ha-aretz (“pessoas da terra”).
• Fusão entre mendigos, tecelões, trabalhadores
braçais, artesãos de todas as procedências,
pequenos agricultores. Odiado pelas outras classes.
• Reduzidos à extrema miséria pelos impostos
exagerados.
• O povo da terra, os verdadeiros Am Há-aretz,
detestados, era perseguido e desdenhado.
• Sem qualquer direito.
• Estigmatizado pelo ódio generalizado, se uniram no
partido dos fanáticos, mais tarde dividido em
zelotes e sicários.
• A diferença das classes sociais, então, estigmatizava
os pobres e sofredores, expulsando do convívio das
cidades os enfermos de toda ordem, alguns dos
quais considerados condenados por Deus, que
tinham os seus nomes retirados do rol dos vivos.
(AOFDT: cap.8)
OS FANÁTICOS
• ZELOTES: formavam uma facção judaica nacionalista que lutava contra o domínio romano
sobre Israel. O nome Zelote significa “zeloso” no sentido de “fanático”. zelo pelas
escrituras sagradas. Isto é, basicamente alguém que tem zelo e fervor em nome de Deus
(dos judeus). Esse mesmo grupo também era conhecido como “nacionalistas” ou
“cananeus”...
• SICÁRIOS: (em latim: sicarius - "homem da adaga"; pl. sicarii) é um termo aplicado, nas
décadas imediatamente precedentes à destruição de Jerusalém em 70, para definir um
grupo de zelotas judeus, que tentaram expulsar os romanos e seus simpatizantes da
Judeia. Insurretos, perseguiam os próprios judeus simpatizantes dos romanos, aos quais
apunhalavam, às vezes, na praça pública.
• Espalhavam o terror, conclamavam à rebelião, destruindo, em consequência, aldeias
e povoados que se negavam segui-los.
Roma, através dos seus diversos
procuradores, insistia em colocar no
Templo de Jerusalém os símbolos
do seu poder: a água dominadora
ou a estátua do Imperador,
motivando reações sangrentas.
Simão, o Zelote, de Caravaggio.
CAMINHANDO PARA O FIM ...
• Em 66 d.C. nova onda de libertação.
• Derrotados, muitos ricos se salvaram por
intermédio do rabino fariseu Jochanan bem
Sakkai, que comprou a pretensa paz.
• Os pequenos comerciantes, artesãos e “homens
da terra”, porém, inconformados, refugiaram-se no
palácio real, que foi saqueado, e lutaram até a
destruição total do Templo, em 70.
• Tito, general romano manda matar mais de
600.000 rebeldes em toda a Palestina.
E FOI O FIM...
• Fins de 132 d.C.: Simeão Bar Cocheba, que se
dizia o Redentor, comanda novo levante.
• Totalmente destruídos, morre Cocheba, em
Bithar.
• Os romanos mataram mais de 500.000 judeus,
destruindo mais de 900 aldeias, descendo o
“preço de um israelita, como escravo, a menos do
valor de um cavalo.”
• Adriano: Aélia Capitolina.
• Dispersão dolorosa. Séculos para recuperar-se.
• Jamais um povo sofreu tão longo e cruel exílio!
PANORAMA SÓCIO-POLÍTICO-RELIGIOSO e MORAL
DA ÉPOCA
A alma de Israel estava muito sofrida. Os longos séculos de
sujeição a outros povos guerreiros que a esmagaram mais
de uma vez, deixaram sulcos profundos de desconfiança e
de amargura, ferindo-lhe o orgulho de nação e imprimindo-
lhe rebeldia sistemática.
A religião se transformara em um movimento político-
social, no qual se destacavam os chefes das sinagogas, os
ricos, os fariseus e todos quantos possuíam tendência para
as discussões infindáveis quão inócuas.
Havia desemprego e fome. Os campos estavam ficando
desertos, ao tempo em que Jerusalém e as cidades de
grande porte se encontravam abarrotadas de desocupados
e aventureiros.
• Nesse clima social a intriga
fomentava tragédias, a insegurança
fazia-se ameaçadora e o medo crescia
assustadoramente, intimidando os
mais simples.
• A fé modorrenta continuava no
comércio ilegal de aves e animais para
serem abatidos em ofertórios absurdos
para a liberação de pecados, enquanto
outras exigências descabidas
amarfanhavam a convicção dos
indivíduos, que se lhes submetiam por
temor, sem significativa vinculação
com o Senhor. (Mais de 600 exigências)
• Imediatistas, necessitavam ver para crer.
Apresentaram-se tantos falsos Messias no
passado, que o povo se tornara armado
contra os aventureiros, aqueles que
desejassem explorá-los em nome de Deus,
utilizar-se da sua credulidade para retirar
proveito e destaque.
• Seria por isso, certamente, que o Mestre
defrontaria sempre a dúvida soez e as
hábeis ciladas dos fariseus que, de alguma
forma, eram os intelectuais do seu tempo,
tentando dificultar-lhe o ministério.
ANELAVAM O MESSIAS. Será?
• O povo, desse modo, anelava por um Messias violento, que lhe
restituísse o status perdido há muito tempo. O seu orgulho ancestral,
aquele de pertencer a Deus, conforme as profecias, não podia ceder
indefinidamente às conjunturas vergonhosas. Agora, sob a dominação
romana, tinha novamente a sua liberdade tomada, o seu culto
vigiado, os seus passos controlados.
• Quando Jesus deu início à Sua pregação, era natural que a suspeita
e o descrédito fizessem parte do comportamento de todos que O
buscavam.
MAS,ESTE MESSIAS ERA DIFERENTE...
• A Sua proposta se firmava na construção da
criatura integral, na qual predominassem a
abnegação, o espírito de sacrifício, a
compreensão e a renúncia de si mesmo.
• Não havia promessas vãs nos Seus discursos,
nem alento para as atitudes frívolas. Inteiriço,
sempre igual na proposta, na discussão e na
conclusão, a Sua era uma linguagem lapidar,
inimitável, jamais superada. (DV: cap. 17)
• Nesse clima de ódios de toda a espécie,
entre os sofrimentos mais diversos,
Jesus disseminou o amor, a liberdade, a
paz, conclamando ao Reino de Deus e
pregando a “não violência” até o próprio
sacrifício. Sintetizando os objetivos da
vida no “amor a Deus sobre todas as
coisas e ao próximo como a si mesmo”,
fez esse legado de amor, em torrentes
luminosas e soberanas.
(PDR: Respingos Históricos)

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Respingos Históricos 02_Primicias do Reino_15out21

  • 1. # 03_JESUS SOB O OLHAR DE AMÉLIA RODRIGUES RESPINGOS HISTÓRICOS 2 Reviver e Regina Baldovino – 15/out/2021
  • 2. FONTES DE CONSULTAS •Respingos Históricos_02 Primícias do Reino.
  • 3. RESPINGOS HISTÓRICOS ... relembrando • A história da Palestina é, antes de tudo, a história de um povo sofredor em luta angustiante pela sobrevivência e a paz. Escrava de vários povos: • Egípcios – +- 1.250 a.C. retornam à Canaã após 400 anos/cativeiro; • Assírios – 722 a.C; • Babilônios invadem Judá – 586 a.C/539 a.C.; • Persas invadem a Babilônia – 539 a.C.: Ciro, o Grande devolve os judeus às suas terras; • Sofre o jugo do Império Selêucida após 143 a.C.; • Jugo do Império Romano após 63 a.C.; • GRANDE DIÁSPORA: 70 d.C./ 1948 d.C (O Estado de Israel).
  • 5. Conclusão 1ª Parte: • Reis e governantes que por ali passaram celebrizaram-se pelo saque, pela perversidade, pela sórdida indiferença aos interesses nacionais e aos do povo, pelos assassínios que atingiram seus palácios e os príncipes, o Sinédrio e o templo... De Herodes a Arquelau, seu herdeiro, as atrocidades foram tamanhas e o rio de sangue tão volumoso que o próprio César depôs o último, quando no trono, após a morte do hediondo genitor. • O servilismo, a bajulação e a vilania tinham presença garantida no mundo de então, e, particularmente, em Israel. (Até o Fim dos Tempos, cap. 8)
  • 6.
  • 7. E Jesus viveu a sua infância, juventude e morte como súdito de Herodes-Ântipas... Mas, antes...
  • 8. Ântipas, também responsável pela morte de João, o Batista Onorio Marinari, 1670.
  • 9. RESPINGOS HISTÓRICOS_parte 02 • Jesus inicia Seu ministério quando a Palestina estava sob fiscalização da Síria – legado Pompônio Flaco. • Era procurador romano da Judéia: Pôncio Pilatos. Vivia ele em seu palácio, em Cesaréia Marítima, mas dominava tudo, desde “Don a Bethsabé”. Além de seus homens, recrutava sírios, samaritanos, gregos e árabes para controlar o povo. Sua presença em Jerusalém se dava quase que exclusivamente no período das festas judaicas, principalmente a Páscoa.
  • 10. CLASSES SOCIAIS DA PALESTINA • Diferenciavam-se social, política e religiosamente. • O Conselho dos Anciãos, constituído por 72 membros, incluindo o Sumo-Sacerdote, legislava sobre a vida e a morte dos súditos. • SADUCEUS: zadokim, “filhos de Zadok” (líder e fundador da classe). Aristocracia feudal da época, invariavelmente ricos, fruíam de consideração e destaque. • Classe encarregada dos ministérios religiosos, e zelosos observadores da aplicação rigorosa dos códigos da Torah ou Lei.
  • 11. CLASSES SOCIAIS... • FARISEUS: perushim- separados. Constituíam a classe média. Independentes economicamente. • Criam-se mais “judeus que os judeus”; • Continuadores da severa exigência ortodoxa, na prática religiosa. • Prática religiosa ortodoxa surgiu na época dos Macabeus. • Por comodidade, procuravam unir-se aparentemente aos romanos, embora os detestassem, e, por sua vez, fossem detestados.
  • 12. • Enfrentando com altivez o farisaísmo, [Jesus] jamais se atemorizou com as ameaças diretas ou veladas, prosseguindo no Ministério sem qualquer ressentimento dos perseguidores, calmo e nobre, demonstrando a elevação de que era investido pelo Pai e que lograra ao longo dos milênios de evolução.
  • 13. CLASSES SOCIAIS... • O POVO: Am Ha-aretz (“pessoas da terra”). • Fusão entre mendigos, tecelões, trabalhadores braçais, artesãos de todas as procedências, pequenos agricultores. Odiado pelas outras classes. • Reduzidos à extrema miséria pelos impostos exagerados. • O povo da terra, os verdadeiros Am Há-aretz, detestados, era perseguido e desdenhado. • Sem qualquer direito. • Estigmatizado pelo ódio generalizado, se uniram no partido dos fanáticos, mais tarde dividido em zelotes e sicários. • A diferença das classes sociais, então, estigmatizava os pobres e sofredores, expulsando do convívio das cidades os enfermos de toda ordem, alguns dos quais considerados condenados por Deus, que tinham os seus nomes retirados do rol dos vivos. (AOFDT: cap.8)
  • 14. OS FANÁTICOS • ZELOTES: formavam uma facção judaica nacionalista que lutava contra o domínio romano sobre Israel. O nome Zelote significa “zeloso” no sentido de “fanático”. zelo pelas escrituras sagradas. Isto é, basicamente alguém que tem zelo e fervor em nome de Deus (dos judeus). Esse mesmo grupo também era conhecido como “nacionalistas” ou “cananeus”... • SICÁRIOS: (em latim: sicarius - "homem da adaga"; pl. sicarii) é um termo aplicado, nas décadas imediatamente precedentes à destruição de Jerusalém em 70, para definir um grupo de zelotas judeus, que tentaram expulsar os romanos e seus simpatizantes da Judeia. Insurretos, perseguiam os próprios judeus simpatizantes dos romanos, aos quais apunhalavam, às vezes, na praça pública. • Espalhavam o terror, conclamavam à rebelião, destruindo, em consequência, aldeias e povoados que se negavam segui-los.
  • 15. Roma, através dos seus diversos procuradores, insistia em colocar no Templo de Jerusalém os símbolos do seu poder: a água dominadora ou a estátua do Imperador, motivando reações sangrentas. Simão, o Zelote, de Caravaggio.
  • 16. CAMINHANDO PARA O FIM ... • Em 66 d.C. nova onda de libertação. • Derrotados, muitos ricos se salvaram por intermédio do rabino fariseu Jochanan bem Sakkai, que comprou a pretensa paz. • Os pequenos comerciantes, artesãos e “homens da terra”, porém, inconformados, refugiaram-se no palácio real, que foi saqueado, e lutaram até a destruição total do Templo, em 70. • Tito, general romano manda matar mais de 600.000 rebeldes em toda a Palestina.
  • 17. E FOI O FIM... • Fins de 132 d.C.: Simeão Bar Cocheba, que se dizia o Redentor, comanda novo levante. • Totalmente destruídos, morre Cocheba, em Bithar. • Os romanos mataram mais de 500.000 judeus, destruindo mais de 900 aldeias, descendo o “preço de um israelita, como escravo, a menos do valor de um cavalo.” • Adriano: Aélia Capitolina. • Dispersão dolorosa. Séculos para recuperar-se. • Jamais um povo sofreu tão longo e cruel exílio!
  • 18. PANORAMA SÓCIO-POLÍTICO-RELIGIOSO e MORAL DA ÉPOCA A alma de Israel estava muito sofrida. Os longos séculos de sujeição a outros povos guerreiros que a esmagaram mais de uma vez, deixaram sulcos profundos de desconfiança e de amargura, ferindo-lhe o orgulho de nação e imprimindo- lhe rebeldia sistemática. A religião se transformara em um movimento político- social, no qual se destacavam os chefes das sinagogas, os ricos, os fariseus e todos quantos possuíam tendência para as discussões infindáveis quão inócuas. Havia desemprego e fome. Os campos estavam ficando desertos, ao tempo em que Jerusalém e as cidades de grande porte se encontravam abarrotadas de desocupados e aventureiros.
  • 19. • Nesse clima social a intriga fomentava tragédias, a insegurança fazia-se ameaçadora e o medo crescia assustadoramente, intimidando os mais simples. • A fé modorrenta continuava no comércio ilegal de aves e animais para serem abatidos em ofertórios absurdos para a liberação de pecados, enquanto outras exigências descabidas amarfanhavam a convicção dos indivíduos, que se lhes submetiam por temor, sem significativa vinculação com o Senhor. (Mais de 600 exigências)
  • 20. • Imediatistas, necessitavam ver para crer. Apresentaram-se tantos falsos Messias no passado, que o povo se tornara armado contra os aventureiros, aqueles que desejassem explorá-los em nome de Deus, utilizar-se da sua credulidade para retirar proveito e destaque. • Seria por isso, certamente, que o Mestre defrontaria sempre a dúvida soez e as hábeis ciladas dos fariseus que, de alguma forma, eram os intelectuais do seu tempo, tentando dificultar-lhe o ministério.
  • 21. ANELAVAM O MESSIAS. Será? • O povo, desse modo, anelava por um Messias violento, que lhe restituísse o status perdido há muito tempo. O seu orgulho ancestral, aquele de pertencer a Deus, conforme as profecias, não podia ceder indefinidamente às conjunturas vergonhosas. Agora, sob a dominação romana, tinha novamente a sua liberdade tomada, o seu culto vigiado, os seus passos controlados. • Quando Jesus deu início à Sua pregação, era natural que a suspeita e o descrédito fizessem parte do comportamento de todos que O buscavam.
  • 22. MAS,ESTE MESSIAS ERA DIFERENTE... • A Sua proposta se firmava na construção da criatura integral, na qual predominassem a abnegação, o espírito de sacrifício, a compreensão e a renúncia de si mesmo. • Não havia promessas vãs nos Seus discursos, nem alento para as atitudes frívolas. Inteiriço, sempre igual na proposta, na discussão e na conclusão, a Sua era uma linguagem lapidar, inimitável, jamais superada. (DV: cap. 17)
  • 23. • Nesse clima de ódios de toda a espécie, entre os sofrimentos mais diversos, Jesus disseminou o amor, a liberdade, a paz, conclamando ao Reino de Deus e pregando a “não violência” até o próprio sacrifício. Sintetizando os objetivos da vida no “amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, fez esse legado de amor, em torrentes luminosas e soberanas. (PDR: Respingos Históricos)