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SABER ESTUDAR 
«O estudo em geral, a busca da verdade e da beleza são 
domínios em que nos é consentido ficar crianças toda a vida.» 
Albert Einstein
Estudar é uma atividade que se aprende, tal 
como se aprende a nadar ou a andar de 
bicicleta. Claro que, nestas situações, o 
treino é fundamental. 
Existem alguns fatores que influenciam o 
interesse e a motivação de quem estuda, 
uma vez que nem todos os locais e 
circunstâncias são adequados. 
Introdução
Condições 
Físicas no 
Ambiente de 
Regras Básicas de Ordem Física 
Estudo  Estuda num local fixo, sempre que possível. 
 Estuda num local que favoreça a concentração e que seja 
sossegado. Não estudes com a televisão ligada. 
 Desliga o telemóvel. 
 Evita a música ruidosa. 
 Não faças interrupções constantes. 
 Se não podes dispensar a música... é preferível ouvir música 
relaxante, de preferência instrumental. 
 Estuda num local confortável, com temperatura adequada, onde 
gostes de estar e te sintas bem. 
 Usa sempre uma mesa e cadeira adequadas. 
 Estuda sempre com boas condições de luz. 
 Tem o material de estudo sempre à mão, incluindo um dicionário 
de Português. 
 Não estejas sempre a levantar-te do lugar.
Condições 
Psicológicas no 
Ambiente de 
Estudo 
Regras Básicas de Ordem Psicológica 
 Organiza um horário de estudo diário ou semanal 
para evitar as maratonas e as diretas nas vésperas 
das provas de avaliação escrita. 
 Faz pausas. Estuda por períodos de 40 a 45 minutos 
e faz em seguida uma pequena pausa de 5 a 10 
minutos. (Não te tentes a ligar a televisão ou o 
computador.) 
 Distribui o tempo por cada disciplina consoante as 
necessidades. Estuda, logo de início, as disciplinas 
de que gostas menos.
Condições 
Psicológicas no 
Ambiente de 
Estudo 
Regras Básicas de Ordem Psicológica 
 Realiza as tarefas que exigem mais tempo, no 
período inicial de estudo. 
 Sê sempre optimista e acredita nas tuas 
capacidades. Rejeita a ideia de que há matérias que 
não entram na tua cabeça. 
 Procura ser capaz de encontrar o teu ritmo de 
trabalho e de o organizar consoante as tuas 
necessidades diárias ou semanais.
Planos de 
Estudo 
É fundamental que elabores um horário 
de estudo. 
Como nos encontramos entre aqueles que 
reconhecem as vantagens da elaboração de 
planos de estudo, aqui deixamos um texto, que 
adaptámos, que consideramos muito claro e 
que te indica as características que deve ter um 
bom plano.
Planos de 
Estudo 
UM BOM PLANO DEVE SER: 
Heterogéneo 
 Prever todas as actividades necessárias ao teu equilíbrio: 
repouso, distrações, contactos sociais, namoro, prática 
desportiva, etc. 
 As previsões devem cobrir todos os domínios, uma vez que 
um mínimo de exercício físico é necessário para eliminar a 
tensão nervosa de um estudante que ficou sete ou oito horas 
sentado no local de trabalho (casa ou escola).
Planos de 
Estudo 
Equilibrado 
UM BOM PLANO DEVE SER: 
 Um bom equilíbrio deve reinar entre os domínios; nem 
demasiadas distracções, nem demasiado estudo. Alguns 
estudantes, demasiado implicados nos seus estudos desde o 
primeiro dia, chegam aos exames extenuados e ansiosos. 
 Encontra um equilíbrio entre as matérias: varia as distrações, 
e o próprio estudo. Não estejas uma semana inteira às voltas 
com a mesma matéria!
Planos de 
Estudo 
UM BOM PLANO DEVE SER: 
Pessoal - Uma vez mais, não há receitas. Determina um horário 
em função das tuas aulas, das tuas deslocações, das tuas 
preferências, das tuas atividades extra-escolares, etc. Mas depois, 
experimenta-o! 
Maleável - Acontecimentos imprevistos prejudicam a tua 
organização: esqueceste-te, por exemplo, do aniversário de um 
amigo… Deves elaborar planos semanais. No fim da semana, todo 
o trabalho previsto deve ter sido realizado, sejam quais forem os 
imprevistos. Podes modificar o teu plano... mas não deixes de 
realizar, noutra altura, o trabalho que deverias ter feito.
Planos de 
Estudo 
UM BOM PLANO DEVE SER: 
Realista - Tenta prever um plano que possas cumprir. Não sejas 
demasiado ambicioso, principalmente, nas primeiras semanas de 
utilização desse sistema. 
Controlável - Impõe a ti próprio pequenos objetivos concretos, 
para que possas verificar no fim da semana se os atingiste ou não. 
Por exemplo: rever e completar os apontamentos do capítulo X, 
da disciplina Y, em vez de estudar a matéria Z.
Técnicas e 
Métodos de 
Estudo Temos encontrado muitos alunos e alunas 
que nos confessam que não sabem estudar e 
que se queixam de que nunca ninguém os 
ensinou. 
Não temos qualquer pretensão em ensinar-te 
aqui os únicos métodos de estudo, eficazes e 
infalíveis. Os dois métodos que propomos, de 
seguida, são métodos possíveis entre muitos 
outros.
Técnicas e 
Métodos de 
Estudo 
MÉTODO PLEMA 
A leitura é imprescindível. Sem ela nada se 
consegue. 
Aqui ficam algumas pistas que podes e deves seguir 
para que a leitura de um texto seja frutuosa e o teu 
estudo eficaz. 
O primeiro método que aqui te apresentamos é 
conhecido como PLEMA, nome que resulta das letras 
iniciais de cada um dos 5 pontos seguintes.
Técnicas e 
Métodos de 
Estudo 
1. PRIMEIRA LEITURA 
MÉTODO PLEMA 
O objetivo desta etapa é permitir que fiques com uma ideia geral do 
texto ou do tema a estudar. Para isso: 
 Faz uma leitura ao teu ritmo normal, que te dê uma noção global 
do texto e do tema nele tratado; 
 Tem em conta os títulos, resumos ou esquemas, se os houver; 
 Procura saber se o texto tem alguma relação com outros já 
estudados; 
 Presta muita atenção aos subtítulos, aos sublinhados, às palavras ou 
frases destacadas, aos itálicos, às frases do tipo “há três fatores” ou 
“três questões” a considerar.
Técnicas e 
Métodos de 
Estudo 
MÉTODO PLEMA 
2. LEITURA 
Trata-se de uma segunda leitura que tem de ser mais atenta, mais 
analítica, pormenorizada e em que podes já sublinhar o mais 
importante e destacar as ideias principais, para as dividir. 
Por isso: 
 Sublinha as noções fundamentais ou que julgues mais importantes; 
 Utiliza sublinhados diferentes: enquadra títulos e teses principais 
num retângulo; sublinha com um traço mais carregado ou de cor 
diferente as secundárias.
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Métodos de 
Estudo 
3. ESQUEMATIZAR 
MÉTODO PLEMA 
Trata-se de fazer um esquema ou um resumo da matéria. É um momento 
muito importante porque: 
 Os esquemas e os resumos devem condensar a matéria e são uma 
ajuda preciosa nas alturas em que se fazem revisões; 
 Enquanto escreves as ideias, a compreensão e a formulação dessas 
aumenta; 
 Favorecem a concentração pela mudança de tipo de trabalho; 
 Ajudam a memorizar.
Técnicas e 
Métodos de 
Estudo 4. MEMORIZAR 
MÉTODO PLEMA 
Memorizar não é decorar. Não deves decorar as palavras dos textos. 
Procura sempre usar palavras tuas. Memorizar é aprender e fixar ideias e 
noções devidamente estruturadas e não somente os termos que as 
exprimem. Deves repetir a leitura do esquema. 
5. AUTOAVALIAÇÃO 
Verifica sempre se és capaz de repetir por palavras tuas o que estudaste. A 
auto-avaliação permite testar a aprendizagem, ver o que sabes e não 
sabes. Uma boa técnica que podes usar, nesta fase, é formular questões e 
procurar responder, por escrito a essas questões.
Técnicas e 
Métodos de 
Estudo 
É fundamental a reflexão sobre o texto ou sobre o assunto de estudo. 
Refletir é pensar sobre um assunto com o fim de se chegar a uma 
conclusão pessoal. Por isso se costumam apontar à reflexão as 
seguintes características: 
 Profundidade - deve ir ao fundo do questão, procurando atingir 
todos os aspectos ainda ocultos: não pode ficar à superfície! 
 Persistência - deve ser continuada. Não podes desistir facilmente. 
Não basta ler um texto uma só vez! 
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ou não concordar com o autor. Mas não podes desistir quando não 
concordas!
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Estudo 
Método Passo-a-Passo ou CRILPRARI 
Facilmente se entende porque é que a proposta de estudo que se segue 
se intitula Passo-a-Passo. Se observares com atenção também descobres 
porque é que se pode também chamar CRILPRARI. O nome, mais uma 
vez resulta das iniciais das palavras, devidamente destacadas. 
Podemos considerar 3 fases na situação de estudo: 
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Estudo A. Na fase inicial, temos de considerar 3 aspetos: 
Concentração – Tens de estar concentrado no que vais fazer. Logo, é 
fundamental evitar tudo o que possa distrair-te. 
Revisão - Faz uma rápida revisão da matéria a estudar. Para isso podes: 
folhear o capítulo fazendo uma rápida leitura em diagonal; consultar o 
plano de desenvolvimento do capítulo; consultar o índice; observar as 
fotografias, os esquemas, os gráficos e respectivas legendas; observar 
as partes em que o capítulo está dividido; dar atenção aos títulos, aos 
subtítulos, às palavras destacadas. 
Interrogação - Após este primeiro contacto rápido podes fazer as 
primeiras perguntas e esboçar uma primeira resposta rápida.
Técnicas e 
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Estudo 
B. Na fase do estudo propriamente dita, são fundamentais a captação, o 
processamento e a verificação. 
A captação implica a: 
Leitura - da matéria a estudar, sem a qual não poderá haver assimilação. 
Produção - implica transformar a matéria estudada, reelaborar os dados, 
sublinhar as ideias mais importantes; realizar os exercícios propostos, 
anotar à margem usando palavras próprias, dividir em partes, fazer 
resumos, fazer síntese, expor oralmente a matéria… 
Recordar – Revê a matéria, na noite ou no dia seguinte, a partir dos 
resumos, esquemas etc, para evitar o esquecimento. 
Verificação – Constatação do que sabes (autoavaliação)
Técnicas e 
Métodos de 
Estudo 
C. Quanto ao estudo posterior, destina-se ao enriquecimento ou 
aperfeiçoamento, o que implica: 
Reforço - encontrar novos materiais relacionados; 
Integração - ser capaz de interligar os conhecimentos. 
NOTA: A leitura em diagonal é uma leitura seletiva, cujo objetivo é extrair 
rapidamente de um texto aquilo que é importante ou novo. Neste tipo de 
leitura o leitor deve deslocar os seus olhos em diagonal sobre o texto. 
Podes fazê-lo com o auxílio de um lápis. Quando, por exemplo, queremos 
recordar um romance já lido, mas não o queremos fazer integralmente, 
podemos usar esta técnica de leitura e facilmente recordaremos os 
momentos principais da obra.
Bibliografia 
Consultada 
 Lourenço, J. Vieira. Ferramentas do aprendiz de 
filósofo. Porto: Porto Editora, 2004. 
 Marc Romainville; Concetta Gentile, 
Métodos para Aprender. Porto: Porto 
Editora, 1995, pp.l41-142

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  • 1. SABER ESTUDAR «O estudo em geral, a busca da verdade e da beleza são domínios em que nos é consentido ficar crianças toda a vida.» Albert Einstein
  • 2. Estudar é uma atividade que se aprende, tal como se aprende a nadar ou a andar de bicicleta. Claro que, nestas situações, o treino é fundamental. Existem alguns fatores que influenciam o interesse e a motivação de quem estuda, uma vez que nem todos os locais e circunstâncias são adequados. Introdução
  • 3. Condições Físicas no Ambiente de Regras Básicas de Ordem Física Estudo  Estuda num local fixo, sempre que possível.  Estuda num local que favoreça a concentração e que seja sossegado. Não estudes com a televisão ligada.  Desliga o telemóvel.  Evita a música ruidosa.  Não faças interrupções constantes.  Se não podes dispensar a música... é preferível ouvir música relaxante, de preferência instrumental.  Estuda num local confortável, com temperatura adequada, onde gostes de estar e te sintas bem.  Usa sempre uma mesa e cadeira adequadas.  Estuda sempre com boas condições de luz.  Tem o material de estudo sempre à mão, incluindo um dicionário de Português.  Não estejas sempre a levantar-te do lugar.
  • 4. Condições Psicológicas no Ambiente de Estudo Regras Básicas de Ordem Psicológica  Organiza um horário de estudo diário ou semanal para evitar as maratonas e as diretas nas vésperas das provas de avaliação escrita.  Faz pausas. Estuda por períodos de 40 a 45 minutos e faz em seguida uma pequena pausa de 5 a 10 minutos. (Não te tentes a ligar a televisão ou o computador.)  Distribui o tempo por cada disciplina consoante as necessidades. Estuda, logo de início, as disciplinas de que gostas menos.
  • 5. Condições Psicológicas no Ambiente de Estudo Regras Básicas de Ordem Psicológica  Realiza as tarefas que exigem mais tempo, no período inicial de estudo.  Sê sempre optimista e acredita nas tuas capacidades. Rejeita a ideia de que há matérias que não entram na tua cabeça.  Procura ser capaz de encontrar o teu ritmo de trabalho e de o organizar consoante as tuas necessidades diárias ou semanais.
  • 6. Planos de Estudo É fundamental que elabores um horário de estudo. Como nos encontramos entre aqueles que reconhecem as vantagens da elaboração de planos de estudo, aqui deixamos um texto, que adaptámos, que consideramos muito claro e que te indica as características que deve ter um bom plano.
  • 7. Planos de Estudo UM BOM PLANO DEVE SER: Heterogéneo  Prever todas as actividades necessárias ao teu equilíbrio: repouso, distrações, contactos sociais, namoro, prática desportiva, etc.  As previsões devem cobrir todos os domínios, uma vez que um mínimo de exercício físico é necessário para eliminar a tensão nervosa de um estudante que ficou sete ou oito horas sentado no local de trabalho (casa ou escola).
  • 8. Planos de Estudo Equilibrado UM BOM PLANO DEVE SER:  Um bom equilíbrio deve reinar entre os domínios; nem demasiadas distracções, nem demasiado estudo. Alguns estudantes, demasiado implicados nos seus estudos desde o primeiro dia, chegam aos exames extenuados e ansiosos.  Encontra um equilíbrio entre as matérias: varia as distrações, e o próprio estudo. Não estejas uma semana inteira às voltas com a mesma matéria!
  • 9. Planos de Estudo UM BOM PLANO DEVE SER: Pessoal - Uma vez mais, não há receitas. Determina um horário em função das tuas aulas, das tuas deslocações, das tuas preferências, das tuas atividades extra-escolares, etc. Mas depois, experimenta-o! Maleável - Acontecimentos imprevistos prejudicam a tua organização: esqueceste-te, por exemplo, do aniversário de um amigo… Deves elaborar planos semanais. No fim da semana, todo o trabalho previsto deve ter sido realizado, sejam quais forem os imprevistos. Podes modificar o teu plano... mas não deixes de realizar, noutra altura, o trabalho que deverias ter feito.
  • 10. Planos de Estudo UM BOM PLANO DEVE SER: Realista - Tenta prever um plano que possas cumprir. Não sejas demasiado ambicioso, principalmente, nas primeiras semanas de utilização desse sistema. Controlável - Impõe a ti próprio pequenos objetivos concretos, para que possas verificar no fim da semana se os atingiste ou não. Por exemplo: rever e completar os apontamentos do capítulo X, da disciplina Y, em vez de estudar a matéria Z.
  • 11. Técnicas e Métodos de Estudo Temos encontrado muitos alunos e alunas que nos confessam que não sabem estudar e que se queixam de que nunca ninguém os ensinou. Não temos qualquer pretensão em ensinar-te aqui os únicos métodos de estudo, eficazes e infalíveis. Os dois métodos que propomos, de seguida, são métodos possíveis entre muitos outros.
  • 12. Técnicas e Métodos de Estudo MÉTODO PLEMA A leitura é imprescindível. Sem ela nada se consegue. Aqui ficam algumas pistas que podes e deves seguir para que a leitura de um texto seja frutuosa e o teu estudo eficaz. O primeiro método que aqui te apresentamos é conhecido como PLEMA, nome que resulta das letras iniciais de cada um dos 5 pontos seguintes.
  • 13. Técnicas e Métodos de Estudo 1. PRIMEIRA LEITURA MÉTODO PLEMA O objetivo desta etapa é permitir que fiques com uma ideia geral do texto ou do tema a estudar. Para isso:  Faz uma leitura ao teu ritmo normal, que te dê uma noção global do texto e do tema nele tratado;  Tem em conta os títulos, resumos ou esquemas, se os houver;  Procura saber se o texto tem alguma relação com outros já estudados;  Presta muita atenção aos subtítulos, aos sublinhados, às palavras ou frases destacadas, aos itálicos, às frases do tipo “há três fatores” ou “três questões” a considerar.
  • 14. Técnicas e Métodos de Estudo MÉTODO PLEMA 2. LEITURA Trata-se de uma segunda leitura que tem de ser mais atenta, mais analítica, pormenorizada e em que podes já sublinhar o mais importante e destacar as ideias principais, para as dividir. Por isso:  Sublinha as noções fundamentais ou que julgues mais importantes;  Utiliza sublinhados diferentes: enquadra títulos e teses principais num retângulo; sublinha com um traço mais carregado ou de cor diferente as secundárias.
  • 15. Técnicas e Métodos de Estudo 3. ESQUEMATIZAR MÉTODO PLEMA Trata-se de fazer um esquema ou um resumo da matéria. É um momento muito importante porque:  Os esquemas e os resumos devem condensar a matéria e são uma ajuda preciosa nas alturas em que se fazem revisões;  Enquanto escreves as ideias, a compreensão e a formulação dessas aumenta;  Favorecem a concentração pela mudança de tipo de trabalho;  Ajudam a memorizar.
  • 16. Técnicas e Métodos de Estudo 4. MEMORIZAR MÉTODO PLEMA Memorizar não é decorar. Não deves decorar as palavras dos textos. Procura sempre usar palavras tuas. Memorizar é aprender e fixar ideias e noções devidamente estruturadas e não somente os termos que as exprimem. Deves repetir a leitura do esquema. 5. AUTOAVALIAÇÃO Verifica sempre se és capaz de repetir por palavras tuas o que estudaste. A auto-avaliação permite testar a aprendizagem, ver o que sabes e não sabes. Uma boa técnica que podes usar, nesta fase, é formular questões e procurar responder, por escrito a essas questões.
  • 17. Técnicas e Métodos de Estudo É fundamental a reflexão sobre o texto ou sobre o assunto de estudo. Refletir é pensar sobre um assunto com o fim de se chegar a uma conclusão pessoal. Por isso se costumam apontar à reflexão as seguintes características:  Profundidade - deve ir ao fundo do questão, procurando atingir todos os aspectos ainda ocultos: não pode ficar à superfície!  Persistência - deve ser continuada. Não podes desistir facilmente. Não basta ler um texto uma só vez!  Precisão - deve proceder logicamente sem se desviar do caminho traçado;  Calma - deve ser desapaixonada, quanto possível. Podes concordar ou não concordar com o autor. Mas não podes desistir quando não concordas!
  • 18. Técnicas e Métodos de Estudo Método Passo-a-Passo ou CRILPRARI Facilmente se entende porque é que a proposta de estudo que se segue se intitula Passo-a-Passo. Se observares com atenção também descobres porque é que se pode também chamar CRILPRARI. O nome, mais uma vez resulta das iniciais das palavras, devidamente destacadas. Podemos considerar 3 fases na situação de estudo: A. Estudo inicial ou a preparação para a tarefa; B. Estudo propriamente dito; C. Estudo posterior.
  • 19. Técnicas e Métodos de Estudo A. Na fase inicial, temos de considerar 3 aspetos: Concentração – Tens de estar concentrado no que vais fazer. Logo, é fundamental evitar tudo o que possa distrair-te. Revisão - Faz uma rápida revisão da matéria a estudar. Para isso podes: folhear o capítulo fazendo uma rápida leitura em diagonal; consultar o plano de desenvolvimento do capítulo; consultar o índice; observar as fotografias, os esquemas, os gráficos e respectivas legendas; observar as partes em que o capítulo está dividido; dar atenção aos títulos, aos subtítulos, às palavras destacadas. Interrogação - Após este primeiro contacto rápido podes fazer as primeiras perguntas e esboçar uma primeira resposta rápida.
  • 20. Técnicas e Métodos de Estudo B. Na fase do estudo propriamente dita, são fundamentais a captação, o processamento e a verificação. A captação implica a: Leitura - da matéria a estudar, sem a qual não poderá haver assimilação. Produção - implica transformar a matéria estudada, reelaborar os dados, sublinhar as ideias mais importantes; realizar os exercícios propostos, anotar à margem usando palavras próprias, dividir em partes, fazer resumos, fazer síntese, expor oralmente a matéria… Recordar – Revê a matéria, na noite ou no dia seguinte, a partir dos resumos, esquemas etc, para evitar o esquecimento. Verificação – Constatação do que sabes (autoavaliação)
  • 21. Técnicas e Métodos de Estudo C. Quanto ao estudo posterior, destina-se ao enriquecimento ou aperfeiçoamento, o que implica: Reforço - encontrar novos materiais relacionados; Integração - ser capaz de interligar os conhecimentos. NOTA: A leitura em diagonal é uma leitura seletiva, cujo objetivo é extrair rapidamente de um texto aquilo que é importante ou novo. Neste tipo de leitura o leitor deve deslocar os seus olhos em diagonal sobre o texto. Podes fazê-lo com o auxílio de um lápis. Quando, por exemplo, queremos recordar um romance já lido, mas não o queremos fazer integralmente, podemos usar esta técnica de leitura e facilmente recordaremos os momentos principais da obra.
  • 22. Bibliografia Consultada  Lourenço, J. Vieira. Ferramentas do aprendiz de filósofo. Porto: Porto Editora, 2004.  Marc Romainville; Concetta Gentile, Métodos para Aprender. Porto: Porto Editora, 1995, pp.l41-142