SlideShare a Scribd company logo
1 of 37
O Segundo Reinado
    (1840-1889)
            D. PEDRO II
            A POLÍTICA
           A ECONOMIA
          A SOCIEDADE
       A POLÍTICA EXTERNA
     A CRISE DA MONARQUIA
 A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Orientações Gerais:
 Esse power point não substitui a leitura do capítulo 14 do
  seu livro didático;
 Esse arquivo digital tem o objetivo de dar ênfase ao
  conteúdo do livro;
 Consultar os exercícios referentes a este conteúdo presentes
  no livro e no caderno de exercícios;
 Bons estudos!

                           Professora Cynthia
D. Pedro II e família em
Petrópolis, em foto de
Otto Hees, a última
antes do fim do Império.
Da esquerda para a
direita: a imperatriz, D.
Antonio,    a    princesa
Isabel, o imperador, D.
Pedro Augusto (filho de
D. Leopoldina, duquesa
de Saxe), D. Luís, o
conde D'Eu e D. Pedro
de Alcântara (príncipe
do Grão-Pará)




                            A família Imperial
A crise da Regência

• Início com a política centralizadora com Araújo Lima
• Não conseguiu reunir forças suficientes para levar adiante a
  política centralizadora (muitas províncias criaram uma
  série de dificuldades, pois temiam perder sua autonomia).
• Surgiu, assim um movimento progressista (liberal), que
  reivindicava a antecipação da maioridade de D. Pedro de
  Alcântara.
• Embora as divergências entre os grupos políticos
  crescessem a cada dia, a antecipação da maioridade de D.
  Pedro passou a ser vista como uma solução para ambos os
  lados.
Além disso, a imagem de um imperador fazia muita
 diferença na liderança do país.
Desta forma, em julho de 1840, o imperador, com
 apenas 14 anos, foi declarado maior de idade,
 assumindo então o trono.




            Golpe da Maioridade
 Que comparações podem ser feitas entre a política
  praticada no século XIX e nos dias atuais?
 Há grandes semelhanças: a disputa entre os partidos
  marcou a história do período imperial brasileiro no século
  XIX e mantém-se como uma característica da história
  política recente.
 Mas também há diferenças. Durante o Primeiro
  Reinado (1822-1831) e no período das Regências (1831-
  1840), o governo central, os grupos reunidos em partidos e
  as elites provinciais enfrentaram-se diversas vezes
  (recorrendo às armas).
Jogo Político: Disputa entre Liberais e
                     Conservadores



 Dois   partidos fortaleceram-se ao longo do Segundo
  Reinado e se constituíram nas correntes dominantes da
  política imperial. As origens dos dois partidos podem ser
  encontradas no Primeiro Reinado e nas Regências:

1- Partido Conservador ( Antigos regressistas)
2- Partido Liberal (Antigos progressistas)
“Nada mais parecido com um conservador do que
              um liberal no poder”



Com base nessa afirmação, muitos historiadores declaram
que conservadores e liberais, ao assumirem o poder,
comportavam-se de forma parecida.
Eleições do “Cacete”


 D. Pedro II escolheu homens ligados ao partido Liberal para
  compor o primeiro ministério de seu reinado.

 Convocação das eleições para escolher os novos deputados que
  comporiam a Câmara → disputa acirrada e violenta entre
  candidatos liberais e conservadores.

 Eleições fraudulentas e conflituosas. Os políticos conservadores
  exigiram que o Imperador anulasse as eleições.

 Dissolução da Câmara e convocação de novas eleições.
O Parlamentarismo no Brasil


 Em 1847 foi criado o cargo de presidente do Conselho de
  Ministros, ou ministério, o que alguns autores consideram como
  o início do parlamentarismo.

 Além de chefiar o ministério, o presidente do conselho também
  organizava o gabinete ministerial. Um dos objetivos dessa
  medida era pôr fim às constantes crises políticas.

 Entretanto, o funcionamento do “parlamentarismo à brasileira”
  não deve ser confundido com o modelo clássico britânico.
O Parlamentarismo Inglês




            ↑
        Os cidadãos
         elegem o
        Parlamento
O Parlamentarismo às avessas




               ↑
           Os cidadãos
            elegem a
            Câmara
As transformações: Economia e Sociedade

 A segunda metade do século XIX foi um período de intensas
  transformações econômicas e sociais no Brasil. Muitas dessas
  transformações ocorreram na esfera do trabalho.

 O centro econômico do país deslocou-se das antigas áreas
  agrícolas do nordeste para o centro-sul, devido principalmente
  à expansão da lavoura cafeeira.

 Em algumas fazendas de café do oeste paulista o trabalho
  escravo foi sendo substituído pelo trabalho assalariado,
  sobretudo de imigrantes europeus, mas também de ex-
  escravos.
 Os   centros urbanos passaram a representar papel
  importante na economia nacional:
 o comércio oferecia grande variedade de artigos importados
  da Europa;
 Presença dos escravos de ganho: escravos que trabalham
  por conta própria, entregando uma quantia fixa, diária ou
  semanal, a seus senhores. Alguns indivíduos conseguiram
  comprar a carta de Alforria com o resultado do seu
  trabalho. Diferentemente do que ocorria nas áreas rurais,
  os escravos urbanos tinham certa autonomia, pois
  trabalhavam longe do controle do senhor.
 Presença do escravo de aluguel: Os senhores cediam
  seus escravos a donos de estabelecimentos comerciais e
  industriais em troca de pagamento periódico.
 Em meados do século XIX, a cidade brasileira de maior
  importância era o Rio de Janeiro.
 De modo geral, os centros portuários estavam em melhor
  situação do que os estabelecidos no interior, e eram um
  reflexo da estrutura econômica voltada para as exportações
  de produtos primários.
O fim do Tráfico Negreiro

 Lei Bill Aberdeen (lei inglesa 1845): Tornava legal a
  apreensão de navios negreiros de qualquer nacionalidade
  pela Marinha Britânica. Além disso, estabelecia que o
  julgamento dos infratores fosse da competência dos juízes
  ingleses. Pressionado pela lei britância, o governo brasileiro
  não teve como recuar.
 Lei Eusébio de Queiróz (1850): proibiu a entrada de
  escravos no Brasil e liberando os capitais anteriormente
  empregados no tráfico negreiro para atividades cafeeira e
  industrial.
Razões das pressões inglesas para o fim do tráfico

 Existia um interesse econômico: com o fim do tráfico
  teríamos a liberação de capital no Brasil (o que aumentaria
  o consumo de produtos ingleses);
 Interesse político: A Inglaterra desejava mostrar que era a
  toda poderosa e que suas ordens deveriam ser obedecidas;
 Ideológico: Pregava o discurso do iluminismo e que era
  humanista.
 Ela não foi boazinha, pois caso os navios ingleses
  encontrassem os navios tumbeiros (desobediência as
  ordens) , estes eram afundados como todos dentro!
 Não há um motivo único para as pressões inglesas.
Produtos primários

 Atividades complementares:
 a extração do látex e plantio de algodão ganharam destaque a partir da
    Revolução Industrial;
   a seringueira tornou-se uma riqueza importante no século XIX;
   o algodão ganhou mercado garantido no comércio inglês;
   desenvolvimento da cultura do cacau (Bahia), tabaco, açúcar e a
    pecuária (espalhados por todo país);
   desenvolvimento do tabaco;
   É importante destacar que grande parte da população manteve-se à
    margem das melhorias econômicas. As dificuldades econômicas
    levaram parte da população nordestina a migrar para a Amazônia e
    dedicar-se à produção de borracha.
O carro chefe da economia: O café

Razões da ascensão:
 Quadro natural favorável;
 Contribuição técnica dos imigrantes;
 Ausência de países concorrentes no mercado internacional;
 Ausência de produtos concorrentes no mercado interno;
 Presença das ferrovias no transporte;
 Lei Eusébio de Queiróz.
As fases e os locais de produção do café:

     1° FASE: Vale do Paraíba          2ª FASE: Oeste Paulista S.P.
             R.J. (1840-1870)                       (1870-1889)
   Formas tradicionais de trabalho;      Formas capitalistas de ocupação
   Agricultura arcaica - solo             e uso da terra;
    montanhoso e mal utilizado;           Agricultura moderna – solo
   Aristocracia escravocrata e            menos montanhoso e bem
    conservadora;                          utilizado;
   Dependência do patrocínio             Aristocracia imigrantista e
    oficial;                               liberal;
   Resistência ao movimento              Iniciativa privada independente;
    abolicionista;                        Indiferença ao movimento
   Ideologia monarquista;                 abolicionista;
   Inércia cultural                      Ideologia Republicana;
                                          Intensidade do mov. Cultural.
O incipiente processo de industrialização:

 Razões da ascensão:
 Lei Eusébio de Queirós – Com essa lei os preços dos escravos se
    elevam, estimulando a vinda dos imigrantes;
   Contribuição dos imigrantes (mão-de-obra mais qualificada e
    assalariada);
   Não renovação em 1843 dos Tratados de 1810 com os ingleses
    favoreceu a economia brasileira;
   Tarifa Alves Branco (1844): Com esta tarifa o imposto da maioria
    dos produtos importados passou a ser de 30%; mas se no Brasil fosse
    fabricado um produto semelhante, o imposto chegava a 60%. A nova
    política de taxação abalou os exportadores ingleses.
   Expansão da lavoura cafeeira –crescimento dos centros urbanos,
    multiplicando ferrovias.
   Destaque: Atuação de Irineu Evangelista de Souza (Barão de Mauá);
Era Mauá (1845-1863)


 A sua capacidade empresarial e visão capitalista são
  responsáveis, dentre outras, pelas seguintes realizações:
 Primeira ferrovia do país: Rio-Petrópolis;
 Iluminação pública a gás, no Rio de Janeiro;
 Fundação de Bancos (Casas Bancárias Mauá)
 Construção de estaleiros;
 Estímulo à navegação no Rio Amazonas;
 Ligação telegráfica Brasil-Europa.
A fragilidade

 Não se deve entretanto, supervalorizar a indústria nacional.
  É uma atividade ainda incipiente no século XIX.

 Utilizou-se capital inglês, sobretudo nos setores bancário,
  de transportes (bondes e ferrovias) e de serviços gerais
  (correios, por exemplo), fornecedores de uma infra-
  estrutura adequada ao crescimento inicial da indústria.
  Destacam-se indústrias de moagem e torrefação de café,
  sacarias, tecidos, chapéus, farinhas, etc...
A presença de imigrantes

 Com    a proibição do tráfico negreiro muitos fazendeiros passaram a
  fazer o tráfico interprovincial, porém esse não resolveu o problema da
  mão-de-obra.
 Os imigrantes (a partir de 1845) :
 Sistema de parceria: As despesas com a viagem do imigrante eram
  pagas pelo fazendeiro. O imigrante assumia o compromisso de cultivar,
  colher e beneficiar o café, dividindo com o proprietário da terra os
  lucros com a venda do produto. O imigrante, chamado de colono,
  assumia a dívida contraída pelo preço da passagem, incluindo os juros
  de 6% ao ano, e custos com a alimentação. Diante das dificuldades de
  efetuar os pagamentos exigidos, e por serem em geral maltratados
  pelos fazendeiros, muitos imigrantes acabaram se revoltando contra
  seus patrões.
 A partir de 1870, o governo brasileiro e as autoridades
 paulistas passaram a investir em propaganda na Europa,
 para atrair imigrantes.

 Alguns países europeus, como a Itália e a Alemanha, viviam
 em períodos de crise política devido a desemprego e às
 guerras associadas á unificação italiana e alemã. Essa
 conjuntura acabou trazendo milhares de trabalhadores
 europeus para a América.

 Vieram, nesse momento, através do sistema de contrato:
 que definia salários e prêmios em função da colheitas.
A concentração do latifúndio

 Lei de Terras (1850):
  Determinava que as terras públicas fossem vendidas e não doadas. E a
  posse da terra somente teria validade após o registro nos cartórios
  apropriados.

  Na prática, os grupos que aprovavam a lei queriam garantir que o alto
  custo do registro imobiliário impedisse os posseiros mais pobres de
  obterem a propriedade plena do solo onde plantavam. Aumento dos
  latifúndios.

  Observação: Aprovada no mesmo ano da extinção do tráfico e da
  entrada de imigrantes no Brasil - Dificultar que esses grupos tivessem
  acesso as terras.
Processo Abolicionista

 Lei Eusébio de Queirós (1850);
 Lei do Ventre Livre (1871): Assegurou que os filhos de
  escravas nascidos após aquela determinação seriam livres.
  Os seus donos poderiam entregá-los ao governo e receber
  uma indenização ou só os manteriam como escravos até
  completarem 21 anos.
 Década de 1880: Intensos debates          sobre a questão
  abolicionista. destaque para o pernambucano Joaquim
  Nabuco e José do Patrocínio.
 Lei dos Sexagenário (1885): Declarava livres todos os
  escravos com mais de 60 anos. Essa lei ainda desobrigava
  os proprietários de sustentar os escravos idosos, que já não
  tinham condições de trabalhar.
Essas leis que não puseram fim a escravidão,
 permitiram aos senhores de escravos que ganhassem
 tempo até o momento da abolição.

É importante destacar que durante todo o processo
 escravagista no Brasil sempre ocorreu alguma forma
 de resistência: quilombos, revoltas, fugas, abortos,
 suicídios, etc..
Lei Áurea (1888): Fim da escravidão.


Os sentidos da Lei:
1- Libertação: a data é vista positivamente . É comemorada como uma
   doação de liberdade da monarquia, representada pela princesa Isabel, a
   "Redentora".
2- Enganação: a data é vista negativamente, pois a abolição legal da
   escravidão não aboliu efetivamente a opressão que o negro sofria.
   Construíram uma outra data história para a comemoração da abolição:
   20/11 (consciência negra - data provável da morte de Zumbi.
3- Crítico: a data é vista positivamente, mas sob novo enfoque: Não se
   valoriza a "dádiva" da monarquia abolindo a escravidão, mas sim a
   pressão do movimento popular (incluindo alguns proprietários de
   escravos). Em vez da doação real, a data é vista como conquista
   popular.
Versões sobre a Guerra do Paraguai

 1ª: O Brasil, Argentina e Uruguai iniciaram a guerra para tirar Solano
  López do poder por contar do seu governo ditatorial;

 2ª:  A guerra teria sido incentivada pelos interesses ingleses
  (imperialismo inglês) em prejudicar a economia paraguaia, uma vez
  que esta não dependia dos seus produtos;

 3ª: Disputa pela hegemonia na região do rio da Prata. Chama atenção,
  assim para o processo de formação dos Estados nacionais da América
  latina e da luta deles para assumir uma posição dominante no
  continente.
 VERIFICAR MAPA PÁG. 233.
Guerra do Paraguai
                         1865-1870
 Os atuais Paraguai, Argentina e Uruguai faziam parte do domínio
  espanhol com o nome de Vice-reino da Prata;
 Independência da Argentina em 1810;
 Contrariando os interesses argentinos, um ano depois o Paraguai
  tornou-se independente. A Argentina recusou-se a reconhecer a
  independência do país vizinho;
 Após a independência o Paraguai deu início ao projeto de
  desenvolvimento autônomo:confisco de propriedades particulares,
  abolição do trabalho escravo; distribuição de terras aos camponeses,
  combate ao analfabetismo, crescimento das indústrias.
    É importante salientar que este país importava produtos
                                ingleses.
 Em 1854, os argentinos reconheceram a independência do Paraguai e
  estabeleceram um acordo de livre navegação na bacia do prata e no rio
  Paraná.
 Entre o Brasil e o Paraguai havia uma tensão permanente em relação ao
  uso da Bacia do Prata para a navegação
  (Garantir o acesso ao Mato Grosso pelo Rio Paraguai – viagem por
  terra do RJ até Mato Grosso demorava, em média, quatro meses e
  meio. Logo, o Brasil defendia a livre circulação na bacia platina, com
  que os paraguaios não concordavam.)
 O precário equilíbrio diplomático entre o Brasil e o Paraguai foi abalado
  devido a uma disputa política ocorrida no Uruguai, antigo território
  brasileiro.
 O governo brasileiro alegou que os estancieiros blancos estavam
  invadindo as terras do sul do Brasil e que não garantiam a segurança
  dos brasileiros que residiam no Uruguai. Os blancos que estavam fora
  do poder, sentindo-se sob a ameaça de uma intervenção brasileira no
  país, aproximaram-se de Solano López (presidente do Paraguai)
 Em 1864, o governo brasileiro enviou um ultimato ao Uruguai. O não-
  cumprimento dessas exigências levou o Brasil a invadir o país, em
  1864.
 Solano López (presidente do Paraguai) interessado em ser a maior
  potência na América do Sul colocou-se contra a invasão do Uruguai, e
  tropas paraguaias apreenderam o navio brasileiro Marquês de Olinda
  no rio Paraná. Em seguida, as tropas paraguaias lançaram-se em
  ofensiva contra o Mato Grosso, e ocuparam parte da província.
 Solano acreditava que teria o apoio dos argentinos, devido a existência
  de divergências políticas com o Brasil, contudo ele não sabia que o atual
  presidente da Argentina Bartolomeu Mitre tinha assinado acordos com
  o Brasil no mesmo período; que teria o apoio do Uruguai, principal
  interessado, porém o presidente era colorado (grupo político aliado do
  Brasil)
 Diante dessa ofensiva paraguaia quem obteve o apoio foi o Brasil e o
  Solano López ficou sozinho.
 Em maio de 1865 foi assinado o Tratado da Tríplice Aliança, reunindo
  Brasil, Argentina e Uruguai → Início da Guerra.
Importante:
 Paraguai contava com 77 mil combatentes contra 18 mil do Brasil, 6 mil
  da Argentina e 3 mil do Uruguai. População brasileira cerca de 11
  milhões e do Paraguai 406 mil.
 Por causa da guerra o governo imperial subordinou a Guarda nacional
  ao Exército;
 Os paraguaios perderam o controle do rio Paraná, sua única via de
  acesso ao exterior. Sem abastecimento, as tropas paraguaias em
  território gaúcho renderam-se em setembro de 1865. Desse momento,
  até o final da guerra, os paraguaios estiveram na defensiva.
 A guerra durou cinco anos, e só acabou no combate de Cerro Corá
  quando López foi derrotado e assassinado.
 Ao terminar a guerra, o Paraguai se encontrava arrasado: perdera todo
  o seu exército e quase a metade de sua população.
A queda da Monarquia

 Questão militar:    Mudança de situação alcançada pelo Exército
  Brasileiro: com a vitória no Paraguai, o prestígio dos militares
  aumentou e muitos oficiais passaram a se envolver com os rumos da
  política do país. A monarquia saía enfraquecida, pois os militares
  passaram a defender o abolicionismo e a republicanismo.
 A formação do partido Liberal Radical: reivindicou reformas políticas e
  econômicas, como a abolição da escravidão, maior autonomia para as
  províncias e a extinção do poder moderador. Esse grupo deu origem ao
  Partido Republicano (1870).
 Campanhas abolicionistas e dos republicanos se reforçavam
  mutuamente
 Em 1870, publicado o Manifesto Republicano que apresentava críticas
  a monarquia. Apoio nas províncias de São Paulo, Rio Grande do Sul e
  Minas.
 A formação do Clube Militar, fundado em 1887 e presidido por
  Deodoro da Fonseca, passa conspirar contra a realeza.
 Questão religiosa: Desentendimento do Imperador com a Igreja, por
  conta da maçonaria;
 Questão com os latifundiários: Falta de apoio desse grupo social por
  conta da abolição da escravatura.
 Baile da Ilha Fiscal;
 Proclamação da República;
 O povo sem saber de nada assistiu bestializado a proclamação da
  república.
 D. Pedro II e sua família foram expulsos do país.

More Related Content

What's hot

Rep Velha Ate Suicidio
Rep Velha Ate SuicidioRep Velha Ate Suicidio
Rep Velha Ate SuicidioCarlos Glufke
 
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)isameucci
 
Brasil Segundo Reinado
Brasil Segundo ReinadoBrasil Segundo Reinado
Brasil Segundo ReinadoRamon Chieppe
 
Segundo reinado slide
Segundo reinado slideSegundo reinado slide
Segundo reinado slideIsabel Aguiar
 
Aulão história ufsc 2014 - história do brasil
Aulão história ufsc 2014 -  história do brasilAulão história ufsc 2014 -  história do brasil
Aulão história ufsc 2014 - história do brasilDaniel Alves Bronstrup
 
Independência da américa portuguesa
Independência da américa portuguesaIndependência da américa portuguesa
Independência da américa portuguesaRodrigo Luiz
 
Brasil: Revoltas, Lutas e Conquistas - Prof. Medeiros 2015
Brasil: Revoltas, Lutas e Conquistas - Prof. Medeiros 2015Brasil: Revoltas, Lutas e Conquistas - Prof. Medeiros 2015
Brasil: Revoltas, Lutas e Conquistas - Prof. Medeiros 2015João Medeiros
 
A POLÍTICA DO 2º REINADO
A POLÍTICA DO 2º REINADOA POLÍTICA DO 2º REINADO
A POLÍTICA DO 2º REINADOMarcelo Celloto
 
Brasil Colônia: revoltas nativistas e separatistas
Brasil Colônia: revoltas nativistas e separatistasBrasil Colônia: revoltas nativistas e separatistas
Brasil Colônia: revoltas nativistas e separatistasPortal do Vestibulando
 
2º ano revolução francesa - parte 1
2º ano   revolução francesa - parte 12º ano   revolução francesa - parte 1
2º ano revolução francesa - parte 1Daniel Alves Bronstrup
 
REVOLUÇÃO PRAIEIRA Governo de Penambuco
REVOLUÇÃO PRAIEIRA Governo de PenambucoREVOLUÇÃO PRAIEIRA Governo de Penambuco
REVOLUÇÃO PRAIEIRA Governo de Penambucohumberto145
 
Pre colombianos ate euro XIX
Pre colombianos ate euro XIXPre colombianos ate euro XIX
Pre colombianos ate euro XIXCarlos Glufke
 
Movimentos Nativistas x Movimentos Emancipacionistas
Movimentos Nativistas x Movimentos EmancipacionistasMovimentos Nativistas x Movimentos Emancipacionistas
Movimentos Nativistas x Movimentos EmancipacionistasClara Mendes
 
www.CentroApoio.com - História - Revoltas Coloniais - Vídeo Aula
www.CentroApoio.com - História - Revoltas Coloniais - Vídeo Aulawww.CentroApoio.com - História - Revoltas Coloniais - Vídeo Aula
www.CentroApoio.com - História - Revoltas Coloniais - Vídeo AulaVídeo Aulas Apoio
 

What's hot (20)

A crise do sistema colonial e a independência
A crise do sistema colonial e a independênciaA crise do sistema colonial e a independência
A crise do sistema colonial e a independência
 
2ano - Inconfidência Mineira
2ano - Inconfidência Mineira2ano - Inconfidência Mineira
2ano - Inconfidência Mineira
 
Rep Velha Ate Suicidio
Rep Velha Ate SuicidioRep Velha Ate Suicidio
Rep Velha Ate Suicidio
 
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)
 
Brasil Segundo Reinado
Brasil Segundo ReinadoBrasil Segundo Reinado
Brasil Segundo Reinado
 
Segundo reinado slide
Segundo reinado slideSegundo reinado slide
Segundo reinado slide
 
Aulão história ufsc 2014 - história do brasil
Aulão história ufsc 2014 -  história do brasilAulão história ufsc 2014 -  história do brasil
Aulão história ufsc 2014 - história do brasil
 
Independência da américa portuguesa
Independência da américa portuguesaIndependência da américa portuguesa
Independência da américa portuguesa
 
Segundo reinado
Segundo reinadoSegundo reinado
Segundo reinado
 
Brasil: Revoltas, Lutas e Conquistas - Prof. Medeiros 2015
Brasil: Revoltas, Lutas e Conquistas - Prof. Medeiros 2015Brasil: Revoltas, Lutas e Conquistas - Prof. Medeiros 2015
Brasil: Revoltas, Lutas e Conquistas - Prof. Medeiros 2015
 
A POLÍTICA DO 2º REINADO
A POLÍTICA DO 2º REINADOA POLÍTICA DO 2º REINADO
A POLÍTICA DO 2º REINADO
 
Revoltas do Brasil Colônia
Revoltas do Brasil ColôniaRevoltas do Brasil Colônia
Revoltas do Brasil Colônia
 
Brasil Colônia: revoltas nativistas e separatistas
Brasil Colônia: revoltas nativistas e separatistasBrasil Colônia: revoltas nativistas e separatistas
Brasil Colônia: revoltas nativistas e separatistas
 
2º ano revolução francesa - parte 1
2º ano   revolução francesa - parte 12º ano   revolução francesa - parte 1
2º ano revolução francesa - parte 1
 
Segundo reinado
Segundo reinadoSegundo reinado
Segundo reinado
 
REVOLUÇÃO PRAIEIRA Governo de Penambuco
REVOLUÇÃO PRAIEIRA Governo de PenambucoREVOLUÇÃO PRAIEIRA Governo de Penambuco
REVOLUÇÃO PRAIEIRA Governo de Penambuco
 
História de Santa Catarina -parte 03
História de Santa Catarina -parte 03História de Santa Catarina -parte 03
História de Santa Catarina -parte 03
 
Pre colombianos ate euro XIX
Pre colombianos ate euro XIXPre colombianos ate euro XIX
Pre colombianos ate euro XIX
 
Movimentos Nativistas x Movimentos Emancipacionistas
Movimentos Nativistas x Movimentos EmancipacionistasMovimentos Nativistas x Movimentos Emancipacionistas
Movimentos Nativistas x Movimentos Emancipacionistas
 
www.CentroApoio.com - História - Revoltas Coloniais - Vídeo Aula
www.CentroApoio.com - História - Revoltas Coloniais - Vídeo Aulawww.CentroApoio.com - História - Revoltas Coloniais - Vídeo Aula
www.CentroApoio.com - História - Revoltas Coloniais - Vídeo Aula
 

Viewers also liked

Atividade de revisão 8º ano 4ª etapa
Atividade de revisão 8º ano 4ª etapaAtividade de revisão 8º ano 4ª etapa
Atividade de revisão 8º ano 4ª etapaCristinaPenha
 
Atividade de revisão 8º ano 5ª etapa
Atividade de revisão 8º ano 5ª etapaAtividade de revisão 8º ano 5ª etapa
Atividade de revisão 8º ano 5ª etapaCristinaPenha
 
Atividade de revisão 9º ano 5ª etapa
Atividade de revisão 9º ano 5ª etapaAtividade de revisão 9º ano 5ª etapa
Atividade de revisão 9º ano 5ª etapaCristinaPenha
 
Atividade de revisão 9º ano 4ª etapa
Atividade de revisão 9º ano 4ª etapaAtividade de revisão 9º ano 4ª etapa
Atividade de revisão 9º ano 4ª etapaCristinaPenha
 
Roteiro de estudos para a prova de 3ª etapa 8º ano
Roteiro de estudos para a prova de 3ª etapa 8º anoRoteiro de estudos para a prova de 3ª etapa 8º ano
Roteiro de estudos para a prova de 3ª etapa 8º anoProfessoresColeguium
 
Aspectos sociales de venezuela
Aspectos sociales  de venezuela Aspectos sociales  de venezuela
Aspectos sociales de venezuela Gabie-M
 

Viewers also liked (8)

Atividade de revisão 8º ano 4ª etapa
Atividade de revisão 8º ano 4ª etapaAtividade de revisão 8º ano 4ª etapa
Atividade de revisão 8º ano 4ª etapa
 
Atividade de revisão 8º ano 5ª etapa
Atividade de revisão 8º ano 5ª etapaAtividade de revisão 8º ano 5ª etapa
Atividade de revisão 8º ano 5ª etapa
 
Linha do tempo 8º ano
Linha do tempo   8º anoLinha do tempo   8º ano
Linha do tempo 8º ano
 
Atividade de revisão 9º ano 5ª etapa
Atividade de revisão 9º ano 5ª etapaAtividade de revisão 9º ano 5ª etapa
Atividade de revisão 9º ano 5ª etapa
 
Atividade de revisão 9º ano 4ª etapa
Atividade de revisão 9º ano 4ª etapaAtividade de revisão 9º ano 4ª etapa
Atividade de revisão 9º ano 4ª etapa
 
Roteiro de estudos para a prova de 3ª etapa 8º ano
Roteiro de estudos para a prova de 3ª etapa 8º anoRoteiro de estudos para a prova de 3ª etapa 8º ano
Roteiro de estudos para a prova de 3ª etapa 8º ano
 
As revoltas regenciais
As revoltas regenciaisAs revoltas regenciais
As revoltas regenciais
 
Aspectos sociales de venezuela
Aspectos sociales  de venezuela Aspectos sociales  de venezuela
Aspectos sociales de venezuela
 

Similar to O Segundo Reinado: a consolidação do Brasil imperial

Apresentação segundo reinado 2011
Apresentação segundo reinado 2011Apresentação segundo reinado 2011
Apresentação segundo reinado 2011ProfessoresColeguium
 
Segundo Reinado Módulo
Segundo Reinado  Módulo Segundo Reinado  Módulo
Segundo Reinado Módulo CarlosNazar1
 
2º Reinado
2º Reinado2º Reinado
2º ReinadoBigaplle
 
Segundo Reinado- Colégio Módulo
Segundo Reinado- Colégio Módulo Segundo Reinado- Colégio Módulo
Segundo Reinado- Colégio Módulo CarlosNazar1
 
História 9°ano - imperialismo - escravidão no brasil imperial
História   9°ano - imperialismo - escravidão no brasil imperialHistória   9°ano - imperialismo - escravidão no brasil imperial
História 9°ano - imperialismo - escravidão no brasil imperialProfessor de História
 
Segundo Reinado (1840-1889)
Segundo Reinado (1840-1889)Segundo Reinado (1840-1889)
Segundo Reinado (1840-1889)Edenilson Morais
 
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)Gretiane Pinheiro
 
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano - Brasil Império: Segundo ReinadoDaniel Alves Bronstrup
 
Revisopas 2pptx-101126170357-phpapp01
Revisopas 2pptx-101126170357-phpapp01Revisopas 2pptx-101126170357-phpapp01
Revisopas 2pptx-101126170357-phpapp01Zeze Silva
 
Segundo Reinado (1840 – 1889).pptx
Segundo Reinado (1840 – 1889).pptxSegundo Reinado (1840 – 1889).pptx
Segundo Reinado (1840 – 1889).pptxÉrika Araújo
 
Aula 9 - História do Brasil - Prof. Fezão
Aula 9 - História do Brasil - Prof. FezãoAula 9 - História do Brasil - Prof. Fezão
Aula 9 - História do Brasil - Prof. FezãoFelipe Vaitsman
 
O café no Segundo Reinado e a Proclamação da República
O café no Segundo Reinado e a Proclamação da RepúblicaO café no Segundo Reinado e a Proclamação da República
O café no Segundo Reinado e a Proclamação da RepúblicaAlinnie Moreira
 

Similar to O Segundo Reinado: a consolidação do Brasil imperial (20)

Apresentação segundo reinado 2011
Apresentação segundo reinado 2011Apresentação segundo reinado 2011
Apresentação segundo reinado 2011
 
Segundo Reinado Módulo
Segundo Reinado  Módulo Segundo Reinado  Módulo
Segundo Reinado Módulo
 
2º Reinado
2º Reinado2º Reinado
2º Reinado
 
Segundo Reinado- Colégio Módulo
Segundo Reinado- Colégio Módulo Segundo Reinado- Colégio Módulo
Segundo Reinado- Colégio Módulo
 
História 9°ano - imperialismo - escravidão no brasil imperial
História   9°ano - imperialismo - escravidão no brasil imperialHistória   9°ano - imperialismo - escravidão no brasil imperial
História 9°ano - imperialismo - escravidão no brasil imperial
 
Segundo Reinado (1840-1889)
Segundo Reinado (1840-1889)Segundo Reinado (1840-1889)
Segundo Reinado (1840-1889)
 
História do brasil 8
História do brasil 8História do brasil 8
História do brasil 8
 
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
Segundoreinadomestresdahistoria 110501080754-phpapp02 (1)
 
2º SEGUNDO REINADO.ppt
2º SEGUNDO REINADO.ppt2º SEGUNDO REINADO.ppt
2º SEGUNDO REINADO.ppt
 
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
 
Revisopas 2pptx-101126170357-phpapp01
Revisopas 2pptx-101126170357-phpapp01Revisopas 2pptx-101126170357-phpapp01
Revisopas 2pptx-101126170357-phpapp01
 
Segundo reinado (1840 1889)
Segundo reinado (1840 1889)Segundo reinado (1840 1889)
Segundo reinado (1840 1889)
 
2º ano - Brasil segundo reinado
2º ano - Brasil segundo reinado2º ano - Brasil segundo reinado
2º ano - Brasil segundo reinado
 
Segundo Reinado
Segundo ReinadoSegundo Reinado
Segundo Reinado
 
Segundo Reinado (1840 – 1889).pptx
Segundo Reinado (1840 – 1889).pptxSegundo Reinado (1840 – 1889).pptx
Segundo Reinado (1840 – 1889).pptx
 
Segundo reinado
Segundo reinadoSegundo reinado
Segundo reinado
 
Aula 9 - História do Brasil - Prof. Fezão
Aula 9 - História do Brasil - Prof. FezãoAula 9 - História do Brasil - Prof. Fezão
Aula 9 - História do Brasil - Prof. Fezão
 
O Segundo Reinado - D. Pedro II
O Segundo Reinado - D. Pedro IIO Segundo Reinado - D. Pedro II
O Segundo Reinado - D. Pedro II
 
O café no Segundo Reinado e a Proclamação da República
O café no Segundo Reinado e a Proclamação da RepúblicaO café no Segundo Reinado e a Proclamação da República
O café no Segundo Reinado e a Proclamação da República
 
Questoeshist3
Questoeshist3Questoeshist3
Questoeshist3
 

More from ProfessoresColeguium (20)

Banquete grego
Banquete gregoBanquete grego
Banquete grego
 
A transferência da corte para o brasil 1808
A transferência da corte para o brasil 1808A transferência da corte para o brasil 1808
A transferência da corte para o brasil 1808
 
Guerra dos colossos
Guerra dos colossosGuerra dos colossos
Guerra dos colossos
 
O século de péricles e troia
O século de péricles e troiaO século de péricles e troia
O século de péricles e troia
 
Projeto x modelo para a pesquisa bibliográfica
Projeto x   modelo para a pesquisa bibliográficaProjeto x   modelo para a pesquisa bibliográfica
Projeto x modelo para a pesquisa bibliográfica
 
Gabaritos
GabaritosGabaritos
Gabaritos
 
Gabaritos
GabaritosGabaritos
Gabaritos
 
O realismo
O realismoO realismo
O realismo
 
Oceania
OceaniaOceania
Oceania
 
Oceania
OceaniaOceania
Oceania
 
Socialismos e anarquismo
Socialismos e anarquismoSocialismos e anarquismo
Socialismos e anarquismo
 
Socialismos e anarquismo
Socialismos e anarquismoSocialismos e anarquismo
Socialismos e anarquismo
 
Egito antigo
Egito antigoEgito antigo
Egito antigo
 
Mesopotâmia
MesopotâmiaMesopotâmia
Mesopotâmia
 
Roteiro 1ª suplementat 9º ano 2012
Roteiro 1ª suplementat 9º ano 2012Roteiro 1ª suplementat 9º ano 2012
Roteiro 1ª suplementat 9º ano 2012
 
Roteiro 1ª suplementar 8º ano 2012
Roteiro 1ª suplementar  8º ano 2012Roteiro 1ª suplementar  8º ano 2012
Roteiro 1ª suplementar 8º ano 2012
 
Egito antigo
Egito antigoEgito antigo
Egito antigo
 
Japão
JapãoJapão
Japão
 
Tomás antonio gonzaga cartas chilenas
Tomás antonio gonzaga   cartas chilenasTomás antonio gonzaga   cartas chilenas
Tomás antonio gonzaga cartas chilenas
 
Atividade de revisão 8º ano 2ª etapa
Atividade de revisão 8º ano 2ª etapaAtividade de revisão 8º ano 2ª etapa
Atividade de revisão 8º ano 2ª etapa
 

O Segundo Reinado: a consolidação do Brasil imperial

  • 1. O Segundo Reinado (1840-1889) D. PEDRO II A POLÍTICA A ECONOMIA A SOCIEDADE A POLÍTICA EXTERNA A CRISE DA MONARQUIA A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
  • 2. Orientações Gerais:  Esse power point não substitui a leitura do capítulo 14 do seu livro didático;  Esse arquivo digital tem o objetivo de dar ênfase ao conteúdo do livro;  Consultar os exercícios referentes a este conteúdo presentes no livro e no caderno de exercícios;  Bons estudos! Professora Cynthia
  • 3. D. Pedro II e família em Petrópolis, em foto de Otto Hees, a última antes do fim do Império. Da esquerda para a direita: a imperatriz, D. Antonio, a princesa Isabel, o imperador, D. Pedro Augusto (filho de D. Leopoldina, duquesa de Saxe), D. Luís, o conde D'Eu e D. Pedro de Alcântara (príncipe do Grão-Pará) A família Imperial
  • 4. A crise da Regência • Início com a política centralizadora com Araújo Lima • Não conseguiu reunir forças suficientes para levar adiante a política centralizadora (muitas províncias criaram uma série de dificuldades, pois temiam perder sua autonomia). • Surgiu, assim um movimento progressista (liberal), que reivindicava a antecipação da maioridade de D. Pedro de Alcântara. • Embora as divergências entre os grupos políticos crescessem a cada dia, a antecipação da maioridade de D. Pedro passou a ser vista como uma solução para ambos os lados.
  • 5. Além disso, a imagem de um imperador fazia muita diferença na liderança do país. Desta forma, em julho de 1840, o imperador, com apenas 14 anos, foi declarado maior de idade, assumindo então o trono. Golpe da Maioridade
  • 6.  Que comparações podem ser feitas entre a política praticada no século XIX e nos dias atuais?  Há grandes semelhanças: a disputa entre os partidos marcou a história do período imperial brasileiro no século XIX e mantém-se como uma característica da história política recente.  Mas também há diferenças. Durante o Primeiro Reinado (1822-1831) e no período das Regências (1831- 1840), o governo central, os grupos reunidos em partidos e as elites provinciais enfrentaram-se diversas vezes (recorrendo às armas).
  • 7. Jogo Político: Disputa entre Liberais e Conservadores  Dois partidos fortaleceram-se ao longo do Segundo Reinado e se constituíram nas correntes dominantes da política imperial. As origens dos dois partidos podem ser encontradas no Primeiro Reinado e nas Regências: 1- Partido Conservador ( Antigos regressistas) 2- Partido Liberal (Antigos progressistas)
  • 8. “Nada mais parecido com um conservador do que um liberal no poder” Com base nessa afirmação, muitos historiadores declaram que conservadores e liberais, ao assumirem o poder, comportavam-se de forma parecida.
  • 9. Eleições do “Cacete”  D. Pedro II escolheu homens ligados ao partido Liberal para compor o primeiro ministério de seu reinado.  Convocação das eleições para escolher os novos deputados que comporiam a Câmara → disputa acirrada e violenta entre candidatos liberais e conservadores.  Eleições fraudulentas e conflituosas. Os políticos conservadores exigiram que o Imperador anulasse as eleições.  Dissolução da Câmara e convocação de novas eleições.
  • 10. O Parlamentarismo no Brasil  Em 1847 foi criado o cargo de presidente do Conselho de Ministros, ou ministério, o que alguns autores consideram como o início do parlamentarismo.  Além de chefiar o ministério, o presidente do conselho também organizava o gabinete ministerial. Um dos objetivos dessa medida era pôr fim às constantes crises políticas.  Entretanto, o funcionamento do “parlamentarismo à brasileira” não deve ser confundido com o modelo clássico britânico.
  • 11. O Parlamentarismo Inglês ↑ Os cidadãos elegem o Parlamento
  • 12. O Parlamentarismo às avessas ↑ Os cidadãos elegem a Câmara
  • 13. As transformações: Economia e Sociedade  A segunda metade do século XIX foi um período de intensas transformações econômicas e sociais no Brasil. Muitas dessas transformações ocorreram na esfera do trabalho.  O centro econômico do país deslocou-se das antigas áreas agrícolas do nordeste para o centro-sul, devido principalmente à expansão da lavoura cafeeira.  Em algumas fazendas de café do oeste paulista o trabalho escravo foi sendo substituído pelo trabalho assalariado, sobretudo de imigrantes europeus, mas também de ex- escravos.
  • 14.  Os centros urbanos passaram a representar papel importante na economia nacional:  o comércio oferecia grande variedade de artigos importados da Europa;  Presença dos escravos de ganho: escravos que trabalham por conta própria, entregando uma quantia fixa, diária ou semanal, a seus senhores. Alguns indivíduos conseguiram comprar a carta de Alforria com o resultado do seu trabalho. Diferentemente do que ocorria nas áreas rurais, os escravos urbanos tinham certa autonomia, pois trabalhavam longe do controle do senhor.
  • 15.  Presença do escravo de aluguel: Os senhores cediam seus escravos a donos de estabelecimentos comerciais e industriais em troca de pagamento periódico.  Em meados do século XIX, a cidade brasileira de maior importância era o Rio de Janeiro.  De modo geral, os centros portuários estavam em melhor situação do que os estabelecidos no interior, e eram um reflexo da estrutura econômica voltada para as exportações de produtos primários.
  • 16. O fim do Tráfico Negreiro  Lei Bill Aberdeen (lei inglesa 1845): Tornava legal a apreensão de navios negreiros de qualquer nacionalidade pela Marinha Britânica. Além disso, estabelecia que o julgamento dos infratores fosse da competência dos juízes ingleses. Pressionado pela lei britância, o governo brasileiro não teve como recuar.  Lei Eusébio de Queiróz (1850): proibiu a entrada de escravos no Brasil e liberando os capitais anteriormente empregados no tráfico negreiro para atividades cafeeira e industrial.
  • 17. Razões das pressões inglesas para o fim do tráfico  Existia um interesse econômico: com o fim do tráfico teríamos a liberação de capital no Brasil (o que aumentaria o consumo de produtos ingleses);  Interesse político: A Inglaterra desejava mostrar que era a toda poderosa e que suas ordens deveriam ser obedecidas;  Ideológico: Pregava o discurso do iluminismo e que era humanista.  Ela não foi boazinha, pois caso os navios ingleses encontrassem os navios tumbeiros (desobediência as ordens) , estes eram afundados como todos dentro!  Não há um motivo único para as pressões inglesas.
  • 18. Produtos primários  Atividades complementares:  a extração do látex e plantio de algodão ganharam destaque a partir da Revolução Industrial;  a seringueira tornou-se uma riqueza importante no século XIX;  o algodão ganhou mercado garantido no comércio inglês;  desenvolvimento da cultura do cacau (Bahia), tabaco, açúcar e a pecuária (espalhados por todo país);  desenvolvimento do tabaco;  É importante destacar que grande parte da população manteve-se à margem das melhorias econômicas. As dificuldades econômicas levaram parte da população nordestina a migrar para a Amazônia e dedicar-se à produção de borracha.
  • 19. O carro chefe da economia: O café Razões da ascensão:  Quadro natural favorável;  Contribuição técnica dos imigrantes;  Ausência de países concorrentes no mercado internacional;  Ausência de produtos concorrentes no mercado interno;  Presença das ferrovias no transporte;  Lei Eusébio de Queiróz.
  • 20. As fases e os locais de produção do café:  1° FASE: Vale do Paraíba  2ª FASE: Oeste Paulista S.P. R.J. (1840-1870) (1870-1889)  Formas tradicionais de trabalho;  Formas capitalistas de ocupação  Agricultura arcaica - solo e uso da terra; montanhoso e mal utilizado;  Agricultura moderna – solo  Aristocracia escravocrata e menos montanhoso e bem conservadora; utilizado;  Dependência do patrocínio  Aristocracia imigrantista e oficial; liberal;  Resistência ao movimento  Iniciativa privada independente; abolicionista;  Indiferença ao movimento  Ideologia monarquista; abolicionista;  Inércia cultural  Ideologia Republicana;  Intensidade do mov. Cultural.
  • 21. O incipiente processo de industrialização:  Razões da ascensão:  Lei Eusébio de Queirós – Com essa lei os preços dos escravos se elevam, estimulando a vinda dos imigrantes;  Contribuição dos imigrantes (mão-de-obra mais qualificada e assalariada);  Não renovação em 1843 dos Tratados de 1810 com os ingleses favoreceu a economia brasileira;  Tarifa Alves Branco (1844): Com esta tarifa o imposto da maioria dos produtos importados passou a ser de 30%; mas se no Brasil fosse fabricado um produto semelhante, o imposto chegava a 60%. A nova política de taxação abalou os exportadores ingleses.  Expansão da lavoura cafeeira –crescimento dos centros urbanos, multiplicando ferrovias.  Destaque: Atuação de Irineu Evangelista de Souza (Barão de Mauá);
  • 22. Era Mauá (1845-1863)  A sua capacidade empresarial e visão capitalista são responsáveis, dentre outras, pelas seguintes realizações:  Primeira ferrovia do país: Rio-Petrópolis;  Iluminação pública a gás, no Rio de Janeiro;  Fundação de Bancos (Casas Bancárias Mauá)  Construção de estaleiros;  Estímulo à navegação no Rio Amazonas;  Ligação telegráfica Brasil-Europa.
  • 23. A fragilidade  Não se deve entretanto, supervalorizar a indústria nacional. É uma atividade ainda incipiente no século XIX.  Utilizou-se capital inglês, sobretudo nos setores bancário, de transportes (bondes e ferrovias) e de serviços gerais (correios, por exemplo), fornecedores de uma infra- estrutura adequada ao crescimento inicial da indústria. Destacam-se indústrias de moagem e torrefação de café, sacarias, tecidos, chapéus, farinhas, etc...
  • 24. A presença de imigrantes  Com a proibição do tráfico negreiro muitos fazendeiros passaram a fazer o tráfico interprovincial, porém esse não resolveu o problema da mão-de-obra.  Os imigrantes (a partir de 1845) :  Sistema de parceria: As despesas com a viagem do imigrante eram pagas pelo fazendeiro. O imigrante assumia o compromisso de cultivar, colher e beneficiar o café, dividindo com o proprietário da terra os lucros com a venda do produto. O imigrante, chamado de colono, assumia a dívida contraída pelo preço da passagem, incluindo os juros de 6% ao ano, e custos com a alimentação. Diante das dificuldades de efetuar os pagamentos exigidos, e por serem em geral maltratados pelos fazendeiros, muitos imigrantes acabaram se revoltando contra seus patrões.
  • 25.  A partir de 1870, o governo brasileiro e as autoridades paulistas passaram a investir em propaganda na Europa, para atrair imigrantes.  Alguns países europeus, como a Itália e a Alemanha, viviam em períodos de crise política devido a desemprego e às guerras associadas á unificação italiana e alemã. Essa conjuntura acabou trazendo milhares de trabalhadores europeus para a América.  Vieram, nesse momento, através do sistema de contrato: que definia salários e prêmios em função da colheitas.
  • 26. A concentração do latifúndio  Lei de Terras (1850): Determinava que as terras públicas fossem vendidas e não doadas. E a posse da terra somente teria validade após o registro nos cartórios apropriados. Na prática, os grupos que aprovavam a lei queriam garantir que o alto custo do registro imobiliário impedisse os posseiros mais pobres de obterem a propriedade plena do solo onde plantavam. Aumento dos latifúndios. Observação: Aprovada no mesmo ano da extinção do tráfico e da entrada de imigrantes no Brasil - Dificultar que esses grupos tivessem acesso as terras.
  • 27. Processo Abolicionista  Lei Eusébio de Queirós (1850);  Lei do Ventre Livre (1871): Assegurou que os filhos de escravas nascidos após aquela determinação seriam livres. Os seus donos poderiam entregá-los ao governo e receber uma indenização ou só os manteriam como escravos até completarem 21 anos.  Década de 1880: Intensos debates sobre a questão abolicionista. destaque para o pernambucano Joaquim Nabuco e José do Patrocínio.  Lei dos Sexagenário (1885): Declarava livres todos os escravos com mais de 60 anos. Essa lei ainda desobrigava os proprietários de sustentar os escravos idosos, que já não tinham condições de trabalhar.
  • 28. Essas leis que não puseram fim a escravidão, permitiram aos senhores de escravos que ganhassem tempo até o momento da abolição. É importante destacar que durante todo o processo escravagista no Brasil sempre ocorreu alguma forma de resistência: quilombos, revoltas, fugas, abortos, suicídios, etc..
  • 29. Lei Áurea (1888): Fim da escravidão. Os sentidos da Lei: 1- Libertação: a data é vista positivamente . É comemorada como uma doação de liberdade da monarquia, representada pela princesa Isabel, a "Redentora". 2- Enganação: a data é vista negativamente, pois a abolição legal da escravidão não aboliu efetivamente a opressão que o negro sofria. Construíram uma outra data história para a comemoração da abolição: 20/11 (consciência negra - data provável da morte de Zumbi. 3- Crítico: a data é vista positivamente, mas sob novo enfoque: Não se valoriza a "dádiva" da monarquia abolindo a escravidão, mas sim a pressão do movimento popular (incluindo alguns proprietários de escravos). Em vez da doação real, a data é vista como conquista popular.
  • 30. Versões sobre a Guerra do Paraguai  1ª: O Brasil, Argentina e Uruguai iniciaram a guerra para tirar Solano López do poder por contar do seu governo ditatorial;  2ª: A guerra teria sido incentivada pelos interesses ingleses (imperialismo inglês) em prejudicar a economia paraguaia, uma vez que esta não dependia dos seus produtos;  3ª: Disputa pela hegemonia na região do rio da Prata. Chama atenção, assim para o processo de formação dos Estados nacionais da América latina e da luta deles para assumir uma posição dominante no continente.  VERIFICAR MAPA PÁG. 233.
  • 31. Guerra do Paraguai 1865-1870  Os atuais Paraguai, Argentina e Uruguai faziam parte do domínio espanhol com o nome de Vice-reino da Prata;  Independência da Argentina em 1810;  Contrariando os interesses argentinos, um ano depois o Paraguai tornou-se independente. A Argentina recusou-se a reconhecer a independência do país vizinho;  Após a independência o Paraguai deu início ao projeto de desenvolvimento autônomo:confisco de propriedades particulares, abolição do trabalho escravo; distribuição de terras aos camponeses, combate ao analfabetismo, crescimento das indústrias. É importante salientar que este país importava produtos ingleses.
  • 32.  Em 1854, os argentinos reconheceram a independência do Paraguai e estabeleceram um acordo de livre navegação na bacia do prata e no rio Paraná.  Entre o Brasil e o Paraguai havia uma tensão permanente em relação ao uso da Bacia do Prata para a navegação (Garantir o acesso ao Mato Grosso pelo Rio Paraguai – viagem por terra do RJ até Mato Grosso demorava, em média, quatro meses e meio. Logo, o Brasil defendia a livre circulação na bacia platina, com que os paraguaios não concordavam.)  O precário equilíbrio diplomático entre o Brasil e o Paraguai foi abalado devido a uma disputa política ocorrida no Uruguai, antigo território brasileiro.
  • 33.  O governo brasileiro alegou que os estancieiros blancos estavam invadindo as terras do sul do Brasil e que não garantiam a segurança dos brasileiros que residiam no Uruguai. Os blancos que estavam fora do poder, sentindo-se sob a ameaça de uma intervenção brasileira no país, aproximaram-se de Solano López (presidente do Paraguai)  Em 1864, o governo brasileiro enviou um ultimato ao Uruguai. O não- cumprimento dessas exigências levou o Brasil a invadir o país, em 1864.  Solano López (presidente do Paraguai) interessado em ser a maior potência na América do Sul colocou-se contra a invasão do Uruguai, e tropas paraguaias apreenderam o navio brasileiro Marquês de Olinda no rio Paraná. Em seguida, as tropas paraguaias lançaram-se em ofensiva contra o Mato Grosso, e ocuparam parte da província.
  • 34.  Solano acreditava que teria o apoio dos argentinos, devido a existência de divergências políticas com o Brasil, contudo ele não sabia que o atual presidente da Argentina Bartolomeu Mitre tinha assinado acordos com o Brasil no mesmo período; que teria o apoio do Uruguai, principal interessado, porém o presidente era colorado (grupo político aliado do Brasil)  Diante dessa ofensiva paraguaia quem obteve o apoio foi o Brasil e o Solano López ficou sozinho.  Em maio de 1865 foi assinado o Tratado da Tríplice Aliança, reunindo Brasil, Argentina e Uruguai → Início da Guerra.
  • 35. Importante:  Paraguai contava com 77 mil combatentes contra 18 mil do Brasil, 6 mil da Argentina e 3 mil do Uruguai. População brasileira cerca de 11 milhões e do Paraguai 406 mil.  Por causa da guerra o governo imperial subordinou a Guarda nacional ao Exército;  Os paraguaios perderam o controle do rio Paraná, sua única via de acesso ao exterior. Sem abastecimento, as tropas paraguaias em território gaúcho renderam-se em setembro de 1865. Desse momento, até o final da guerra, os paraguaios estiveram na defensiva.  A guerra durou cinco anos, e só acabou no combate de Cerro Corá quando López foi derrotado e assassinado.  Ao terminar a guerra, o Paraguai se encontrava arrasado: perdera todo o seu exército e quase a metade de sua população.
  • 36. A queda da Monarquia  Questão militar: Mudança de situação alcançada pelo Exército Brasileiro: com a vitória no Paraguai, o prestígio dos militares aumentou e muitos oficiais passaram a se envolver com os rumos da política do país. A monarquia saía enfraquecida, pois os militares passaram a defender o abolicionismo e a republicanismo.  A formação do partido Liberal Radical: reivindicou reformas políticas e econômicas, como a abolição da escravidão, maior autonomia para as províncias e a extinção do poder moderador. Esse grupo deu origem ao Partido Republicano (1870).  Campanhas abolicionistas e dos republicanos se reforçavam mutuamente  Em 1870, publicado o Manifesto Republicano que apresentava críticas a monarquia. Apoio nas províncias de São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas.
  • 37.  A formação do Clube Militar, fundado em 1887 e presidido por Deodoro da Fonseca, passa conspirar contra a realeza.  Questão religiosa: Desentendimento do Imperador com a Igreja, por conta da maçonaria;  Questão com os latifundiários: Falta de apoio desse grupo social por conta da abolição da escravatura.  Baile da Ilha Fiscal;  Proclamação da República;  O povo sem saber de nada assistiu bestializado a proclamação da república.  D. Pedro II e sua família foram expulsos do país.