2. Obra: Várias Histórias
Autor: Machado de Assis
Ano: 1896
Escola: Realismo
Gênero: Narrativo – contos
Estrutura: 16 contos
Narrador: 3ª pessoa na maioria das histórias,
exceto em: Entre santos, Conto de escola e O
enfermeiro, narrados em 1ª pessoa.
Temas: Triângulo amoroso, impossibilidade
humana diante da força do destino, vícios e
virtudes, puberdade, vaidade, comportamento
humano, consciência, futilidade, etc.
Características: humor, ironia, crítica.
3. A cartomante
•Ação: Rita foi ao cartomante, Camilo não acredita.
• Apresentação posterior: os homens eram amigos.
• Morte da mãe de Camilo: os dois mostraram-se
grandes amigos dele. Vilela cuidou do enterro e do
inventário; Rita tratou especialmente do coração, e
ninguém o faria melhor.
• Carta anônima para Camilo – menos visitas daí em
diante. Rita procura cartomante.
• Bilhete de Vilela a Camilo. Vem já!
• Carroça impede seguir trajeto.
• Para em frente à cartomante. Consulta.
Alívio. Alto preço pago.
• Chega na casa.
4.
5. Entre Santos
QUANDO EU ERA [1ª pessoa] capelão de S.
Francisco de Paula (contava um padre velho)
aconteceu-me uma aventura extraordinária.
• Os santos haviam descido dos altares e
estavam conversando entre eles, comentando
os pedidos que os homens haviam feito
durante o dia.
• Caso da adúltera (luxúria) e do Sr. Sales:
ganância.
6. Uns Braços
• Inácio [15 anos] foi morar na casa de Borges, que
vivia com a D. Severina [27]. O pai do menino
pretendia que o filho aprendesse um ofício
burocrático.
• Dona Severina percebe que os seus braços são a
causa da distração do rapaz e começa a tratá-lo
melhor.
• Num domingo, Inácio dormia e sonhava com D.
Severina: a mulher vinha lhe beijar. Sonho
realidade se misturam, uma vez que ela realmente
beijou o rapaz [depois se arrepende.
• Término: garoto vai embora, ela não se despede
dele.
7. Um homem célebre
•Senhor Pestana: compositor de polcas, sucesso
dos saraus. Renúncia. Quer compor algo sério.
Casa-se com uma cantora ‘tísica’, tuberculosa.
• Nem a morte da esposa fornece-lhe a
inspiração para a composição de um réquiem
que ele contava executar para celebrar o
primeiro ano do aniversário da morte da esposa.
• Dois anos se passam desde a morte.
• Procurado pelo seu editor, devido à
necessidade financeira, aceita compor umas
polcas.
8. A desejada das gentes
• Diálogo: Narrador e um amigo. Assunto:
Recordações da juventude: Quintília. Despertava
paixão nos rapazes. Descartou várias propostas
de casamento eram descartados.
• Aposta: quem se casar com a moça. Narrador
ou João Nóbrega?
• A paixão pela moça afasta os dois amigos.
• João Nóbrega, rejeitado, abandonou o Rio de
Janeiro e mudou-se para o sertão da Bahia.
Faleceu em menos de 4 anos.
9. • Morre pai do narrador e o tio de Quintília
Aproximam-se. Narrador deseja conquistá-la,
ela quer apenas amizade.
• Narrador se declara e é rejeitado. Ela se afasta.
• Quintília escreve ao narrador pedindo o
retorno do amigo. Ele aceita.
• Quintília adoece.
• À beira da morte, dois dias antes
de morrer ela se decide casar com
o narrador. Este apenas lhe fez
companhia até a hora fatal.
10. A causa secreta
• Silêncio constrangedor entre os personagens.
Narrador volta 2 anos no tempo. Compreenderemos.
Garcia, um jovem estudante de medicina, viu
Fortunato pela primeira vez na porta da Santa Casa e
depois no teatro quando, na saída, o viu distribuir
bengaladas aos cães que dormiam pelas calçadas.
• Semanas depois, Garcia ouviu ruídos no andar de
baixo. Ao descer, deparou com Fortunato, que
socorria um homem que acabara de ser esfaqueado.
• Com a chegada de um médico e de um subdelegado,
Fortunato dá o seu depoimento e passa a auxiliar o
médico e o estudante de medicina nos curativos da
vítima.
11. • Fortunato visita a vítima nos dias seguintes.
Quando a vítima melhora, desaparece.
• A vítima vai visitá-lo para agradecer, mas é mal
recebido por este, saindo humilhado.
• Tempos depois, estando Garcia já formado,
reencontram-se. Fortunato o convida para um
jantar no domingo, informando-lhe que está casado
há quatro meses.
• Garcia percebe que a esposa de Fortunato, Maria
Luísa, tem medo dele. Ela se admira ao saber da
história.
• Garcia e Fortunato decidem abrir uma clínica.
12. • Na clínica, Fortunato desperta admiração de todos
pelo empenho com que se dedica aos enfermos,
mesmo aos que sofrem das moléstias mais graves.
• Seu interesse se estende também à anatomia, e ele
passa a dissecar animais em casa, para desespero de
sua esposa.
• Maria Luísa pede a Garcia que convença o marido a
parar com as dissecações em casa, o que o médico
consegue.
• Garcia visita o casal. Desespero da mulher:
Fortunato, segurava um rato pelo cordão e com uma
tesoura amputava-lhe as patas e cauteri-zava as
feridas nas chamas que se desprendiam de uma
tigela com álcool.
13. • Fortunato acaba por matar o animal
e dá uma desculpa.
• A narrativa retorna à cena inicial.
• Desfecho é dado pela doença e depois
morte de Maria Luísa. Antes, porém, Garcia sente
nascer o amor pela esposa de seu sócio.
• Fortunato acompanha toda a agonia da esposa,
procurando auxiliá-la sempre. Na noite do velório,
Garcia não consegue reprimir o amor que sentia
por ela e acaba por romper em prantos e
lágrimas.
“Fortunato, à porta, onde ficara, saboreou
tranquilo essa explosão de dor moral que foi
longa, muito longa, deliciosamente longa.”
14. Trio em Lá Menor
I ADAGIO CANTABILE
• A avó e sua neta, Maria Regina.
• Maria Regina amava dous homens ao mesmo
tempo: Maciel (27) e Miranda (50)
• A visita dos dois homens (que a namoravam de
pouco) durou cerca de uma hora. Maria Regina
conversou alegremente com eles, e tocou ao
piano uma peça clássica, uma sonata, que fez a
avó cochilar um pouco. No fim discutiram música.
• Som da Sonata
15. II ALLEGRO MA NON TROPPO
• Carruagem com Maria Rita derruba um menino.
• Maciel socorre o ferido.
• Ela leva o menino para casa.
• Maria Rita passa a admirar Maciel.
III ALLEGRO APPASSIONATO
• As novidade de Maciel. Histórias.
• Maria Regina: misto de admiração e fastio.
• Decisão: Tratou de combinar os dous homens, o
presente com o ausente, olhando para um, e
escutando o outro de memória; recurso violento e
doloroso, mas tão eficaz, que ela pôde contemplar
por algum tempo uma criatura perfeita e única.”
16. • Eis que chega Miranda. Cinquenta anos, alto
e seco. Fisionomia dura e gelada. Maciel sai.
• Conversa: Vó, neta e Miranda. Assunto? O
acidente. Frieza de Miranda.
• Maria Rita fica a comparar os dois. Reflete.
IV MINUETTO
• Os dias passam.
• Maciel e Miranda desconfiam.
• Maria Rita percebeu que tudo estava
acabado.
• Tinha lido de manhã, em uma notícia.
• Sonata.
17. Adão e Eva
• Senhora de engenho, na Bahia, Leonor.
• À mesa, anuncia aos convidados: certo doce.
• Um dos convidados logo quis saber o que era. A
dona da casa o chama de curioso. “Quem é mais
curioso, homem ou mulher?” “A perda do paraíso é
responsabilidade de quem: Adão ou Eva? “
• As senhoras diziam que a Adão, os homens que a
Eva, menos o juiz-de-fora, que não dizia nada, e Frei
Bento, carmelita.
• O tal convidado, juiz-de-fora, chamado Veloso, diz
• Criação do mundo foi ideia do Diabo, mas para
cada criação do Diabo, Deus realizou também uma
criação. O Diabo criou as trevas, Deus fez a luz.
18. • O Diabo criou o homem e a mulher, mas foi
Deus que lhes atribuiu uma alma e os transportou
para o Paraíso
• O Diabo, como não poderia entrar no Paraíso,
para lá enviou a serpente, com a missão de levar
ao casal à tentação. Adão e Eva resistem à
tentação. Deus, feliz, mandou-os direto para os
céus.
• Ele estende o prato que D. Leonor lhe servisse
mais doce...
19. O enfermeiro
• Narrador personagem: Procópio José Gomes
Valongo, à beira da morte, conta uma passagem
importante de sua vida.
• Agosto de 59: Procópio vai ser enfermeiro no
interior. Péssimas informações sobre o paciente,
Coronel Felisberto.
• No oitavo dia lá, o paciente começa a maltratá-lo e
humilhá-lo, como havia feito com os enfermeiros
anteriores. Bengaladas. Discussões, injúrias e
seguiam por dias.
• O dinheiro ganho era guardado visando voltar à
Corte. No fim de 3 meses estava farto, queria ir
embora. Coronel convence-o a ficar.
20. • Coronel cada vez mais perto da morte. Faz
testamento.
• Decidiu sair dentro de 1 mês.
• Noite de 24/08/1859: Coronel rejeita prato de
mingau e joga na parede. Às 23h vai para o quarto.
Às 24h, Procópio devia acordá-lo, mas estando no
quarto do doente, pegara no sono lendo um
romance.
• É acordado aos gritos pelo velho, que lhe atira uma
moringa. Atingiu a face de Procópio. O enfermeiro,
furioso, luta com o Coronel e mata-o.
• Deixa o quarto. Fantasma da culpa.
• Pela manhã, manda comunicar o falecimento do
Coronel Felisberto.
21. • Calmamente Procópio prepara o corpo do
defunto escondendo as marcas que estavam no
pescoço do Coronel.
• Medo de ser descoberto. Angústia. As demais
pessoas acreditam que é sinal de afeto pelo
defunto. Atormentado, retorna à Corte. Lá, as
pessoas também interpretam o jeito do homem
como sinal de amizade ao falecido.
• Dias depois, a notícia: o Coronel Felisberto havia
feito um testamento e deixado toda sua fortuna
para Procópio José Gomes Valongo.
• Primeiro achou que fosse uma armadilha.
Percebe não ter sentido a hipótese.
22. • Retorna à Vila. Pânico. Pensa em desistir, mas as
pessoas desconfiariam. Pensa em doar aos pobres.
Muda de ideia.
• Aos poucos a consciência ameniza a culpa: coronel
já estava velho e doente. Incidente poderia ser
coincidência, poderia ele ter morrido aquela noite
(sem agressão do enfermeiro) Procópio faz algumas
doações à igreja e à Santa Casa e manda erguer um
túmulo ao Coronel. Em seguida, retorna ao Rio de
Janeiro.
• Por fim, Procópio pensa que
Logo o coronel morreria,
acontecesse ou não aquela
fatalidade.
23. O diplomata
• Casa de João Viegas e D. Adelaide.
• Alguns amigos se divertem na noite de São João.
• Um deles é Sr. Rangel, conhecido como
“diplomático”, dada a sua polidez, solteiro (41)
• Sonhos. Cá fora, porém, todas as suas proezas
eram fábulas. Na realidade, era pacato e discreto.
• Aguarda o momento ideal para entregar à moça
uma carta para Joaninha (19), filha dos donos da
casa, declarando-se. Já teve duas ou três ocasiões
boas, mas vai sempre espaçando; a noite é tão
comprida!
•Chega um convidado a muito esperado, Calisto,
trazendo com ele um rapaz chamado Queirós.
24. • Queirós, jovem e bonito, atrai olhares de Joaninha.
• Teso na cadeira, o Rangel estava atônito. Donde
vinha esse furacão?
• Todos pedem que Rangel ‘puxe’ o brinde. Ele vê o
clima entre Joaninha e Queirós. Perde a linha.
Confunde-se. Usa frases já ditas em outros discursos.
• Queirós se pronuncia. Pede brinde também a D.
Adelaide. Grandes aplausos para esta lembrança.
• Após a ceia, Rangel convida Joaninha para jogarem
cartas.
• Vê Joaninha e Queirós se despedindo. Ligação.
• Otelo?
• Seis meses depois, Rangel será testemunha no
casamento entre Joaninha e Queirós.
25. Mariana
Capítulo I
• Que será feito de Mariana?
• Após dezoito anos vivendo na Europa, Evaristo,
agora com 53 anos, retorna ao Rio.
• Teve desejo de vê-la. Soube que vivia e morava na
mesma casa em que a deixou, rua do Engenho Velho;
mas não aparecia há alguns meses, por causa do
marido, Xavier, que estava mal, parece que à morte.
Capítulo II
• Procura Mariana. Enquanto aguarda, Evaristo olha
retrato dela parede.
• Recorda-se do passado: tempo passado em sua
companhia, dos amores, do ciúme que teve de Xavier.
26. • Segundo a moça dizia, o tempo havia dissolvido o
amor pelo marido.
•Mariana o recebe sem entusiasmo algum,
deixando-o confuso com tal indiferença.
Capítulo III
• O marido de Mariana morre. Ela sofre
muitíssimo, o que confunde a cabeça de Evaristo.
• Evaristo encontra Mariana na rua. Cumprimenta-a,
mas ela não corresponde.
• Ele acaba retornando a Paris.
• - Cousas de teatro, disse Evaristo ao autor, para
consolá-lo. Há peças que caem. Há outras que
ficam no repertório.
27. Conto de escola
• Narrador em 1ª pessoa: relembra infância, as
sovas do pai e a escola.
• Um dia chega atrasado (foi por causa das sovas).
Consegue entrar antes do professor Pilar.
• O mestre passa aos alunos a tarefa do dia e se
põe a ler os jornais.
• A situação política é grave: 1840: golpe da
maioridade de D. Pedro.
• Enquanto isso, Raimundo, filho do professor,
propõe: daria a moeda, eu lhe explicaria um ponto
da lição de sintaxe.
• Outro aluno, Curvelo, ouve a conversa.
• Aceita a proposta.
28. • Pipa no céu: devaneios.
• Voz do mestre: Realidade.
• Curvelo na mesa do mestre.
• Professor chama Curvelo e o filho.
• Atira a moeda pela janela.
• Palmatória.
• Narrador deseja vingar-se de Curvelo, bater.
• Curvelo some ao término da aula.
• No dia seguinte, vai mais cedo à escola: quer
encontrar a mo-edinha.
• No meio do caminho: batalhão de fuzileiros e
resolve seguir a batida do tambor, esquecendo-se
da escola.
29. Um apólogo
• A agulha, arrogante, conta vantagem de sua
vida, menosprezando a linha.
• A linha não respondia nada; ia andando. Buraco
aberto pela agulha era logo enchido por ela,
silenciosa e ativa como quem sabe o que faz, e
não está para ouvir palavras loucas.
• Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A
costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a
agulha espetada no corpinho, para dar algum
ponto necessário.
•- Ora agora, diga-me quem é que vai ao baile, no
corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da
elegância? [...]
30. • Parece que a agulha não disse nada; mas um
alfinete, de cabeça grande e não menor
experiência, murmurou à pobre agulha:
• - Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir
caminho para ela e ela é que vai gozar da vida,
enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze
como eu, que não abro caminho para ninguém.
Onde me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de
melancolia, que me disse, abanando a cabeça: -
Também eu tenho servido de agulha a muita
linha ordinária!
31. D. Paula
• Presença ilustre da tia: Dona Paula (que raramente
desce da Tijuca).
• Venancinha, a sobrinha, chora copiosamente: briga
com o marido, Conrado. Ciúme da esposa com Vasco.
Falou em separação.
• D. Paula conversa com Conrado para amenizar a
situação. Propôs levar Venancinha com ela, para
colocar juízo na sobrinha. A esposa passaria 2 meses
na Tijuca.
• D. Paula teve uma vertigem. Vasco Maria Portela era
filho de um diplomata homônimo com quem ela
mantivera uma relação adúltera.
• As duas mulheres seguem para a casa na Tijuca.
32. • 2 semanas depois, Conrado vem visitá-las. Vai
perdoar as esposa, mas insinua certo desprezo
por ela, o que deixa Venancinha com muito
medo de perder o marido.
• No dia seguinte, passeio e Venancinha
esconde-se de um jovem que por ali passa.
•D. Paula tudo compreende: o rapaz se parece
muito com o pai: lembra o passado, seus
amores. As lembranças são vagas. Usa as
emoções presentes da sobrinha para tentar
reviver as emoções do passado.
• Na noite seguinte, Venancinha confidencia à
tia o flerte vivido.
33. Viver
• Fim dos tempos. Ahasverus: medita, depois
sonha. Vai declinando o dia.
• Ahasverus é o último dos homens e se despede
da Terra, “lugar de mui-ta miséria e pouca
diversão”.
• Espanto, ainda ouve uma voz: Prometeu ainda
resiste.
• Ahasverus conta sua história: Por ter ofendido a
Cristo, foi condenado a vagar sem destino pela
Terra.
• Amaldiçoa Prometeu, por ter roubado o fogo
sagrado dos deuses e que sugere a vida nos seres
humanos = criador da raça humana.
34. • O último dos homens deseja castigar Prometeu
acorrentado-o a uma rocha, uma águia lhe
devoraria o fígado. Hércules, entretanto, o livrou
desse tormento.
• Ahasverus acorrenta Prometeu novamente à
rocha, mas este lhe diz que o judeu será o seu
novo Hércules.
• Prometeu diz então a Ahasverus as maravilhas
que estão por vir: o último dos homens será o rei
de uma nova raça; raça esta que não conhecerá
nem
a dor nem o desespero. Fascinado pelas
promessas, o judeu o liberta.
35. O Cônego ou a metafísica do estilo
• Matias, cônego muito atarefado, aceita a missão de
escrever sermão para cerimônia pública.
• Começa. Ausência de um adjetivo plenamente
adequado a um substantivo interrompe sua
composição.
• NARRADOR CONVERSA COM O LEITOR: convida o
leitor a entrar na mente do cônego.
• Na mente do padre: observar movimentação
interna e externa. A inspiração. Narrador constrói
explicações para o ato da criação. Silogismo:
argumento formado de três proposições; a maior, a
menor (premissas) e a conclusão deduzida da maior,
por intermédio da menor.
36. • Sugere: processo de criação pode ser motivado por
um desejo sexual inconsciente.
• Caminho difícil e intrincado das palavras pela cabeça
do padre.
• CONVERSA COM O LEITOR.
• O cônego se levanta, olha pela janela, volta ao texto,
sorri de suas próprias ideias, até que, finalmente,
encontra a palavra desejada.
• Estremece. O rosto ilumina-se. A pena cheia de
comoção e respeito completa o substantivo com o
adjetivo. Sílvia caminhará agora ao pé de Sílvio, no
sermão que o cônego vai pregar um dia destes, e irão
juntinhos ao prelo, se ele coligir os seus escritos, o
que não se sabe.