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Programação
Completa
Sumário
Programa...............................................................................18
Conferências.........................................................................19
Conferência de Abertura Terça-feira, 09 de abril, às 10 h – Sala
UNIVERSO.....................................................................................................19
LA CONSTITUCIÓN ANTES DE LA CONSTITUCIÓN
Prof. Dr. José Carlos Chiaramonte
Universidade de Buenos Aires/CONICET
Conferência de Encerramento Quinta-feira, 11 de abril, às 18 h – Sala
UNIVERSO.....................................................................................................19
MÚSICA E HISTORIAS MIGRANTES EN ROMA
Prof. Dr. Alessandro Portelli
Universidade de Roma "La Sapienza"
Mesas.....................................................................................20
Mesa 1 – terça-feira, 09 de abril, às 16 h – sala NPJ...................................20
MOVIMENTOS POPULACIONAIS E A QUESTÃO AGRÁRIA (SÉCULOS XVIII E XIX)
Prof. Dr. Ângelo Carrara (Universidade Federal de Juiz de Fora)
Prof. Dr.ª Margarida Durães (Universidade do Minho, Portugal)
Prof. Dr.ª Maria Verônica Secreto (Universidade Federal Fluminense)
Mesa 2 – quarta-feira, 10 de abril, às 16 h – sala NPJ................................20
MIGRAÇÕES FORÇADAS E FRONTEIRAS NAS AMÉRICAS
Prof. Dr. Enrique Coraza (Colegio de la Frontera Sur -ECOSUR-CONACYT- México)
Prof. Dr.ª Mônica Gatica (Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco)
Prof. Dr. Tony Payan ((Universidad Autónoma de Ciudad Juárez - Ciudad Juárez, Chihuahua /
Rice University - Houston, Texas)
Mesa 3 – quinta-feira, 11 de abril, às 16 h – sala NPJ.................................20
MEMÓRIAS E DITADURAS NO CONE SUL
Prof. Dr.ª Carla Peñaloza (Universidad de Chile)
Prof. Dr.ª Patrícia Flier (Universidad Nacional de La Plata)
Prof. Dr.ª Samantha Quadrat (Universidade Federal Fluminense)
Mesa 4 – quinta-feira, 11 de abril, às 16 h – Auditório do Mestrado em
Ciências das Atividades Físicas (2a. andar)..................................................20
A MOVIMENTAÇÃO DA COMPANHIA DE JESUS NAS AMÉRICAS
Prof. Dr.ª Eliane Fleck (Unisinos)
Prof. Dr. Guillermo Bravo (Universidad de Chile)
Prof. Dr.ª Marcia Amantino (Universidade Salgado de Oliveira)
Apresentação de pôsteres.....................................................21
Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – hall do 7º andar......................................21
A FÁBRICA DE CHOCOLATES BHERING E A PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA LOCAL
Cristina Maria da Silva Vaz
A MISSÃO MILITAR AMERICANA
Edwaldo Russell Filho
OS CASAMENTOS DE ESCRAVOS, LIVRES E ÍNDIOS NA PARÓQUIA SÃO PAULO DO
MURIAHÉ NO SÉCULO XIX
Luis Gustavo Turetta Resgala
URBANIZAÇÃO ALIENADA: A CIDADE COMO MERCADORIA
Renan de Souza Cid'
PONTOS QUE FORMAM A RESISTÊNCIA: ARPILLERAS CHILENAS NO CONTEXTO
DA DITADURA DE PINOCHET.
Thais Caroline Araujo de Morais
ESTRATÉGIAS DE MOBILIDADE SOCIAL DAS FAMÍLIAS ITALIANAS NO CENÁRIO
URBANO MINEIRO DO FINAL DO SÉCULO XIX
Victor Frascarolli Calçado
Minicursos.............................................................................22
Quarta-feira, 10 de abril, às 08 h e Quinta-feira, 11 de abril, às 08 h........22
COMPARANDO SUBJETIVIDADES EN LA MOVILIDAD FORZADA. LOS CASOS DE
ESPAÑA, EL CONO SUR Y CENTROAMÉRICA SALA “SABEDORIA”
Prof. Dr. Enrique Coraza
Investigador Titular, Grupo de Estudios de Migración y Procesos Transfronterizos. El Colegio de
la Frontera Sur, ECOSUR-CONACYT
REFUGIO EN CHILE EN TIEMPOS DE DICTADURA SALA “EMPATIA”
Prof. Dr.ª Carmen Norambuena
Universidad de Santiago de Chile
LAS DICTADURAS DEL CONO SUR Y EL PLAN CONDOR SALA “FELICIDADE”
Prof. Dr.ª Carla Peñaloza Palma
Universidad de Chile
Mag. Jimena Alonso
Universidad de la República/ Uruguai
SC 01 – Recordações, narrativas e análise das
cotidianidades na ditadura..................................................23
Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Paz”, 7º andar...............................23
NEGO SETE: A VÍTIMA MAIS POPULAR DO ESQUADRÃO DA MORTE NO CLIPPING
DA EDITORAABRIL
Aline de Jesus Nascimento
O EXÍLIO DE LEONEL DE MOURA BRIZOLA COMO UMA PRÁTICA DE TERRORISMO
DE ESTADO
Maria Cláudia Moraes Leite
A DENÚNCIA DESDE AS ENTRANHAS DA CONDOR: EL INFORME RODRÍGUEZ
LARRETA
Enrique Serra Padrós
CONEXÕES INTERNACIONAIS: RESISTÊNCIA E REPRESSÃO
Tania Gerbi Veiga
Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Paz”.............................................24
OS PROCESSOS DE VERDADE NA SUBJETIVAÇÃO DO INIMIGO INTERNO NA
AMÉRICA LATINA E SEUS ATUAIS DESDOBRAMENTOS
Aline Hamdan de Souza Vilas Boas
AS MEMÓRIAS SOBRE A VIOLÊNCIA NO CAMPO EM MINAS GERAIS NO PERÍODO
DA DITADURA MILITAR
Marina Mesquita Camisasca
MEMÓRIAS E LUTAS SOCIAIS DE FAMILIARES DE DESAPARECIDOS POLÍTICOS NO
CONTEXTO DA DITADURA MILITAR E SUA RELEVÂNCIA SOCIAL NO BRASIL
CONTEMPORÂNEO
Adriana Dias de Oliveira
AS MULHERES SUBVERSIVAS NA DITADURA MILITAR BRASILEIRA
Jéssica Chicarini de Medeiros
O PASSADO POLÍTICO DE DILMA ROUSSEFF DURANTE AS ELEIÇÕES DE 2010
Eduardo dos Santos Chaves
Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Paz”.............................................26
TEOLOGIA DAS BRECHAS: A ATUAÇÃO DO REVERENDO JAIME WRIGHT NA
DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS DURANTE AS DITADURAS DE SEGURANÇA
NACIONAL NO CONE SUL (1976-1988) ”.
Walter Angelo Fernandes Aló
“É A VOLTA DO CIPÓ DE AROEIRA NO LOMBO DE QUEM MANDOU DAR”: GERALDO
VANDRÉ E A RESISTÊNCIA À DITADURA CIVIL-MILITAR
Regina Mesquita
SOBREVIVENDO AO CHILE DE PINOCHET: MEMÓRIAS DISSIDENTES DE ALUNOS E
PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS
Luan Aiuá Vasconcelos Fernandes
SC 02 – Intelectuais e ideias em trânsito............................28
Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Amor”, 7º andar........................28
MANDE CHAMAR O DOUTOR: A INTERIORIZAÇÃO DOS MÉDICOS NO VALE DO
PARAÍBA FLUMINENSE DO SÉCULO XIX.
Anne Thereza de Almeida Proença
“DE MI AMOR AL PARAGUAY Y A LA RAZA GUARANÍ”: IDEIAS E PROJETOS DO
NATURALISTA E BOTÂNICO MOISÉS SANTIAGO BERTONI (1857-1929)
Eliane Cristina Deckmann Fleck
PADRE RAPHAEL MARIA GALANTI: UM JESUÍTA CIVILIZADOR NO INSTITUTO
HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO
Ligia Bahia de Mendonça
ARQUEOLOGIA Y COLONIALISMO: BERNEDO MALAGA Y LA PREHISTORIA DE
AREQUIPA Y EL SUR ANDINO HACIA 1950
Raúl Quisocala Torres
A MEDICINA E A REDENÇÃO DO JECA TATU: UM OLHAR SOBRE AS INFLUÊNCIAS E
METAMORFOSES NO PENSAMENTO DE MONTEIRO LOBATO ENTRE 1914 E 1918
Rodolfo Alves Pereira
Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Amor”, 7º andar.........................30
JOSÉ BERGAMÍN E O ENGAJAMENTO INTELECTUALANTIFASCISTA NA ESPANHA
Douglas de Freitas
PARA UMA HISTÓRIA POLÍTICA DA AÇÃO INSTITUCIONAL DOS INTELECTUAIS DO
INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS BRASILEIROS (ISEB) (1955-1964)
João Alberto da Costa Pinto
A OUTRA MARGEM DA REVOLUÇÃO: O EXÍLIO INTELECTUAL URUGUAIO NA
ARGENTINA (1973-1976)
Thiago Henrique Oliveira Prates
A EXTREMA-DIREITA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO: O CASO DO MOVIMENTO
MÍDIA SEM MÁSCARA
Natalia dos Reis Cruz
OS ORIENTADORES E A CONSTITUIÇÃO DE NICHOS HISTORIOGRÁFICOS COM
PESQUISAS HISTÓRICAS DESENVOLVIDAS A PARTIR DE FONTES IMAGÉTICAS
Khyara Gabrielly Mendes Fontanini
Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Sabedoria”, 7º andar..................31
CHIQUINHA GONZAGA NÃO ESTAVA SÓ: MULHERES COMPOSITORAS NO RIO DE
JANEIRO OITOCENTISTA: O CASO ROZWADOWSKA
Avelino Romero Simões Pereira
A “EXPERIÊNCIA” DE ERNANI REICHMANN (1920-1984)
Gilvani Alves de Araujo
OS PROJETOS DE EDUCAÇÃO E DE NAÇÃO NO DEBATE INTELECTUAL DE
MODERNIZAÇÃO DO BRASIL NA DÉCADA DE 1920
Léa Maria Carrer Iamashita
“FAZENDO FESTA TROPICALISTA PARA ‘CHATEAR’”: DAILOR VARELA E A CRÍTICA
CULTURAL NO JORNALISMO DA “TRIBUNA DO NORTE” (NATAL, 1967-1970)
Wesley Garcia Ribeiro Silva
SC 03 – Tráfico e escravidão...............................................33
Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Solidariedade”, 7º andar...........33
OS LIBERTOS NO PÓS-ABOLIÇÃO NAS PAGINAS DA GAZETA DE NOTÍCIAS.
George Vidipó
ENTRE O CAIS DO VALONGO DE ONTEM E O 'MUSEU DO AMANHÃ': GUERRAS DE
MEMÓRIA NO RIO DE JANEIRO ATUAL (2015-2018).
Henrique Pedro Bresolin
DE ESCRAVOS À VOTANTES DE PARÓQUIA: O PERFIL DOS VOTANTES E ELEITORES
DO CURATO DA IMPERIAL FAZENDA DE SANTA CRUZ EM 1876.
Joao Batista Correa
OS TITULARES E OS SUPLENTES DA ESCRAVIZAÇÃO
Marly Spacachieri
O JULGAMENTO DE JOÃO CONGO: UM RETRATO DA ESCRAVIDÃO NO VALE DO
PARAÍBA SUL FLUMINENSE EM MEADOS DO OITOCENTOS (RIO CLARO, 1856)
Rodrigo Felix Owerney
Valdenora de Oliveira Rufino Owerney
“TODO CAMBURÃO TEM UM POUCO DE NAVIO NEGREIRO”: NOTAS SOBRE OS
LEGADOS DA ESCRAVIDÃO NA OBRA DE CONCEIÇÃO EVARISTO
Vanessa Massoni da Rocha
SC 04 – Cristianismo e fronteiras: contatos e
enfrentamentos.....................................................................35
Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Amor”, 7º andar...........................35
RELIGIOSIDADE NA CULTURA INTELECTUAL BRASILEIRA NA PRIMEIRA
REPÚBLICA
Thiago Lenine Tito Tolentino
A ASSISTÊNCIA RELIGIOSA DA FEB ATRAVÉS DO CAPELÃO MILITAR E SUA
CONTRIBUIÇÃO PARA O MORAL DA TROPA NA 2ª GM
Ricieri Alberici Neto
O DESPERTAR PENTECOSTAL PARA A POLÍTICA: A ASSEMBLEIA DE DEUS NA
CRISTA DA ONDA
Max David Rangel Cassin
ENTRE O CÉU E A TERRA: TERIA ALCEU AMOROSO LIMA VIVENCIADO
EXPERIÊNCIA MÍSTICA?
Marcelo Timotheo da Costa
SC 05 – E/Imigração............................................................37
Mesa 1. Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Harmonia”, 7º andar......37
DIÁSPORAS OITOCENTISTAS E A HISTÓRIA GLOBAL DO TRABALHO: NOTAS PARA
UM DEBATE
Paulo Cesar Gonçalves
A IMIGRAÇÃO NA ARGENTINA, SEGUNDO GINO GERMANI: UMA ANÁLISE DAS
ESTATÍSTICAS E DAASSIMILAÇÃO DOS IMIGRANTES, ENTRE 1857 E 1958
Aline de Sa Cotrim
CHINESES EM CUBA: UMA ESCRAVIDÃO CAMUFLADA? (1847-1877)
Kamila Czepula
DEBATES SOBRE A IMIGRAÇÃO NO SÉCULO XIX: A SOCIEDADE CENTRAL DE
IMIGRAÇÃO E O COMBATE AO NATIVISMO
Sergio Luiz Monteiro Mesquita
Mesa 2. Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Harmonia”, 7º andar...38
VIVÊNCIAS LUSITANAS NA CIDADE DA BORRACHA: MANAUS, 1893-1923
Maria Luiza Ugarte Pinheiro
TRAJETÓRIAS TRANSFRONTEIRIÇAS: FAMÍLIAS BASCAS NO URUGUAI E NO
BRASIL – IMIGRAÇÃO E IMAGEM DAS CIDADES NOS SÉCULOS XIX E XX
Eloisa Helena Capovilla da Luz Ramos
Júlia Capovilla Luz Ramos
UM OLHAR SOBRE PRESENÇA DA DIÁSPORA BASCA EM SÃO PAULO
Dolores Martin Rodriguez Corner
A INSERÇÃO DE IMIGRANTES ESPANHÓIS NO RIO DE JANEIRO: BREVES RELATOS
DE VIDA.
Miriam Barros Dias da Silva
IMIGRAÇÃO ITALIANA E ASSOCIAÇÕES EM VENDA NOVA DO IMIGRANTE - ES
Renato Peterli Camargos
Mesa 3. Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Harmonia”, 7º andar...40
UMA FALÊNCIA, MUITOS PROBLEMAS: O CASO DA FIRMA RACHID & IRMÃO (1925-
1926)
Adilson Silva Santos
BRASILIDADE E POLONIDADE NO ENTRE GUERRAS (1918-1939): ALTERIDADES E
CONFLITOS
Rhuan Targino Zaleski Trindade
AS NOIVAS DA GUERRA ESQUECIDAS PELA HISTÓRIA
Cristina de Lourdes Pellegrino Feres
EMIGRAÇÃO E COMÉRCIO AÇORIANO NO RIO DE JANEIRO: CAUSAS, ESCOLHAS E
ESTABELECIMENTO
Daniel Evangelho Gonçalves
Mesa 4. Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Harmonia”, 7º andar...42
MICRO-HISTÓRIA E HISTÓRIA DA IMIGRAÇÃO
Maíra Ines Vendrame
IMIGRAÇÃO SENEGALESA NO SUL DO BRASIL: A TRAJETÓRIA DE DEMBA SOKHNA
Katani Maria Monteiro Ruffato
OS DITOS E NÃO DITOS: A EXPERIÊNCIA DO DESLOCAMENTO MIGRATÓRIO E OS
VAZIOS DA MEMÓRIA
Roseli Boschilia
“GAROTA, TRADUZIDA” EM TRADUÇÃO (CULTURAL)
Victória Cristina de Sousa Bezerra
Mesa 5. Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Harmonia”, 7º andar...43
A IMIGRAÇÃO DE BRASILEIROS PARA PORTUGAL
Alex Guedes Brum
ENTRE LA ESPADA Y LA PARED: MOVILIDAD FORZADA DE PERSONAS
SALVADOREÑAS LGBTI+
Amaral Arévalo
MIGRACIÓN CENTROAMERICANA E IMAGINARIOS SOCIALES: EL CASO DE LA
REGIÓN SOCONUSCO, CHIAPAS
Flor María Pérez Robledo
Enrique Coraza de los Santos
EDUCACIÓN, MIGRACIÓN E INTERCULTURALIDAD EN CHILE
Ilsa Mendoza Mendoza
REPRESENTACIONES SOCIALES SOBRE MATERNIDAD Y CRIANZA DE MUJERES
MIGRANTES EN EL MAULE (CHILE)
Susan Sanhueza Henríquez
SC 06 – Cidades e seus movimentos...................................46
Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Amizade”, 7º andar......................46
ENTRE O "BÁRBARO" E O "CIVILIZADO": VISÕES DO COTIDIANO E DAS
TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS NAS COMARCAS PERNAMBUCANAS A PARTIR DAS
CORRESPONDÊNCIAS PUBLICADAS NO DIARIO DE PERNAMBUCO (1850-1870)
João Paulo Pedro dos Santos
A CIDADE E A ESCRAVIDÃO: TRABALHADORES LIVRES E ESCRAVIZADOS
URBANOS NO RIO DE JANEIRO DO SÉCULO XIX
Renata Figueiredo Moraes
A CIDADE DE RESENDE: ORIGEM E FORMAÇÃO DE NOSSA SENHORA DA
CONCEIÇÃO DO CAMPO ALEGRE DA PARAÍBA NOVA
Valdenora de Oliveira Rufino Owerney
VISITA TÉCNICA, ESTUDO DO MEIO E CIDADES COLONIAIS NO BRASIL.
Rossana Gomes Britto
Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Amizade”, 7º andar...................47
CRIMINALIDADE, JUSTIÇA E OS IMPACTOS SOCIAIS EM SANTA LUZIA DO
CARANGOLA 1873-1892
Randolpho Radsack Correa
E O FOGO LAVRA – O URBANO E O COTIDIANO DO RIO PELA AÇÃO DOS
BOMBEIROS.
Afonso Henrique S Bastos
DO RURAL PARA O URBANO: AS TRANSFORMAÇÕES DOS INVESTIMENTOS DA
POPULAÇÃO DE SÃO PAULO DO MURIAHÉ NOS FINAIS DO SÉCULO XIX E INÍCIO
DO XX
Arthur da Costa Orlando
O CORONELISMO NA CIDADE DE MURIAÉ-MG DURANTE A PRIMEIRA REPÚBLICA.
Pacelli Henrique Silva Lopes
COMBATENTES DO FOGO: DINÂMICAS DE ATUAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS
NO RIO DE JANEIRO DE INÍCIOS DO SÉCULO XX
Vitor Leandro de Souza
Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Amizade”, 7º andar...................49
LA FOTOGRAFÍA ANÁLOGA Y DIGITAL EN SALA DE AULA COMO HERRAMIENTA
PARA LA COMPRESIÓN DE LA HISTORIA DE LA CIUDAD DE MEDELLÍN Y SUS
TRANSFORMACIONES A LO LARGO DEL TIEMPO: PATRIMONIOS MATERIALES,
MEMORIAS Y VALORES ESTÉTICOS POPULARES.
Maria Isabel Giraldo Vásquez
Pablo Santamaría Alzate
COMO PENSAR A HISTÓRIA DA MODERNIZAÇÃO DE UM ESPAÇO? BREVES
REFLEXÕES A PARTIR DE FOTOGRAFIAS DE PORTO ALEGRE (1969-1975)
Alexandra Lis Alvim
“SEPARA UM LUGAR NESSA AREIA”: A MARGINALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
RETRATADA EM MÚSICA NO RIO DE JANEIRO DA REDEMOCRATIZAÇÃO.
Bruno Vinícius Leite de Morais
“CAMINHANDO PELAS RUAS DE NOSSA CIDADE”: O CLUBE DA ESQUINA E A BELO
HORIZONTE DO INÍCIO DOS ANOS 1960
Ciro Augusto Pereira Canton
Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Amizade”, 7º andar....................51
SUSTENTABILIDADE EM CIDADES DE URBANIZAÇÃO DISPERSA: MOVIMENTOS
MIGRATÓRIOS E A PERDA DA IDENTIDADE DO LUGAR
Ana Claudia Nunes Alves
VAI-SE A CAPITAL MAS “O RIO SERÁ SEMPRE O RIO”: A CRIAÇÃO DE BRASÍLIA E
ESTRATÉGIAS DE PERMANÊNCIA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO COMO CAPITAL
CULTURAL DO PAÍS (1956-1965).
Cláudia Cristina de Mesquita Garcia Dias
URBANIZAÇÃO ALIENADA: A CIDADE COMO MERCADORIA
Helenice Pereira Sardenberg
Renan Cid de Souza
A QUESTÃO DA SOCIABILIDADE A PARTIR DA RELAÇÃO DA CIDADE E SEU
PATRIMÔNIO: UM ESTUDO DO MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE NITEROI
(RJ)
Jacqueline de Cassia Pinheiro Lima
DESASTRE: DO DESLOCAMENTO INVOLUNTÁRIO AO DESCOLAMENTO SOCIAL
Norma Valencio
Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Amizade”, 7º andar....................53
OS JOVENS E SUAS RELAÇÕES NA / COM A CIDADE
Lilian Aparecida de Souza
PICTOCARTOGRAFAR (PROBLEMATIZAR ARTEVISUALMENTE A CIDADE)
Rogério Rauber
INJUSTIÇA AMBIENTAL EM ANÁLISE: UMA REFLEXÃO SOBRE O IMPACTO DO
DISCURSO DESENVOLVIMENTISTA NA COMUNIDADE DE SÃO JOAQUIM,
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM-ES.
Tauã Lima Verdan Rangel
CAIS DO VALONGO, REFORMA URBANA E O MOVIMENTO DE RESGATE DA
MEMÓRIA DA ESCRAVIDÃO
Vanessa de Araujo Andrade
SC 07 – Governos e práticas políticas................................55
Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Paz”, 7º andar............................55
SERVOS DE DEUS, VASSALOS DO REI: BISPOS E POLÍTICA REAL NA AMÉRICA
HISPÂNICA DOS SÉC. XVII E XVIII
Flavia Silva Barros Ximenes
O GOVERNO DOS ÍNDIOS: PRÁTICAS POLÍTICAS NA AMÉRICA PORTUGUESA,
PERNAMBUCO, SÉC XVIII
Iviana Izabel Bezerra de Lira
À LÉGUAS DE DISTÂNCIA: CÂMARAS MUNICIPAIS E JUSTIÇA LOCAL NAS GERAIS
DO SÉCULO DO OURO.
Thiago Nicodemos Enes dos Santos
CHEFES POLÍTICOS, HERDEIROS E APADRINHADOS: SER DEPUTADO NO BRASIL
IMPERIAL (1881-1884)
Alexandra Aguiar
O DESAFIO POLÍTICO DE CAMPOS SALES: O CONFRONTO NA ARENA DO
CONGRESSO NACIONAL ( 1898-1902).
Marcos André Gomes
Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Paz”, 7º andar............................57
O AUTORITARISMO NO ESTADO NOVO – UMA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO
DEPARTAMENTO DE IMPRENSA E PROPAGANDA
Michelle Oliveira da Silva
GOVERNO E PRÁTICAS POLÍTICAS: AZEVEDO AMARAL, UM INTELECTUAL E SUA
CONTRIBUIÇÃO PARA O ESTADO NACIONAL DE GETÚLIO VARGAS.
Nara Maria Carlos de Santana
FORMAS E CONTORNOS DA ADMINISTRAÇÃO FLUMINENSE: ASPECTOS DA
INTERVENTORIAAMARAL PEIXOTO.
José Luís Honorato Lessa
CRIMES CONTRA A ORDEM POLÍTICA E SOCIAL: POLÍCIA POLÍTICA E POLÍCIA
MILITAR NA ERA VARGAS
Vivian Zampa
A IGPM E A INVENÇÃO DO POLICIAMENTO MILITARIZADO
Pedro Henrique silva de Sousa
Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Felicidade”, 7º andar..................58
O GOVERNO DUTRA E A QUESTÃO DEMOCRÁTICA (1946-1950)
Jayme Fernandes Ribeiro
A INTENSIFICAÇÃO AUTORITÁRIA-MILITAR BRASILEIRA E A RADICALIZAÇÃO
POLÍTICA NO PRÉ 1964
João Carlos Diniz de Campos Sobrinho
MODERNIZAÇÃO AUTORITÁRIA-CONSERVADORA: CONJUNTURA ENERGÉTICA E
POLÍTICA DO GOVERNO GEISEL
Karina de Carvalho Brotherhood
“LIBERDADE PARA RAFAEL BRAGA!”: O CASO QUE NÃO CHOCA O BRASIL
Axel Semm
O INSTITUCIONALISMO E AS INSTITUIÇÕES: POR UM DEBATE TEÓRICO
Juliana Foguel Castelo Branco
ESCOLA SEM PARTIDO: CONFUSÃO ENTRE NEUTRALIDADE E OBJETIVIDADE.
David Santos Pereira Chaves
SC 08 – Movimentos sociais e seus desdobramentos.........61
Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Empatia”, 7º andar....................61
RESISTÊNCIA E TRANSGRESSÃO COMO EXPLOSÃO DE SENSIBILIDADE: O
ESCRITOR LIBERTÁRIO DOMINGOS RIBEIRO FILHO E A LITERATURA COMO
INSTRUMENTO DE AÇÃO POLÍTICA
Angela Maria Roberti Martins
TÉRCIO MIRANDA, UM ANARQUISTA PORTUGUÊS NA BELLE ÉPOQUE MANAUARA
Luís Balkar Sá Peixoto Pinheiro
OS MISTÉRIOS DE LONDRES: LITERATURA BARATA E O MOVIMENTO OPERÁRIO
NA INGLATERRA (1830-40)
Matheus Rodrigues da Silva Mello
O TEATRO COMO GRANDE MOBILIZADORA DE CULTURA NA PRIMEIRA
REPÚBLICA NO RIO DE JANEIRO
Priscila de Andrade Pereira
O MOVIMENTO INDÍGENA NOS ESTADOS UNIDOS (1970)
Alexandre Guilherme da Cruz Alves Junior
Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Empatia”, 7º andar....................63
O NASCIMENTO DA IMPRENSA FEMINISTA NA FRANÇA
Natania Aparecida da Silva Nogueira
A EXPERIÊNCIA FEMININA NO MOVIMENTO ANARQUISTA ARGENTINO: O
PERIÓDICO LA VOZ DE LA MUJER COMO ESTUDO DE CASO. (BUENOS AIRES, 1896-
1897)
Ingrid Souza Ladeira de Souza
"DEMOCRACIA TAMBÉM PARA AS LÉSBICAS": O ATIVISMO DO GALF E A
RESISTÊNCIA À DITADURA CIVIL-MILITAR
Julia Aleksandra Martucci Kumpera
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS NO SENSO COMUM SOBRE AS PSICOPATIAS
Fernanda Raposo Braga
Helenice Sardeberg
Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Empatia”, 7º andar....................64
SANTA DICA DE GOIÁS: A REVOLUCIONÁRIA PRODIGIOSA QUE DESPERTOU
ATENÇÃO DAS AUTORIDADES GOIANAS NAS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XX.
Ubirajara Sampaio Bragança
O FÓRUM MUNDIAL DO TRABALHO DO MOVIMENTO LAUSANNE E A (FALTA DE)
RESPONSABILIDADE SOCIAL COM OS TRABALHADORES.
Kelly Barreto Videira Chaves
RELIGIÕES AFRODESCENDENTES NA AGENDA POLÍTICA BRASILEIRA 2003-2006:
UMAANÁLISE DE SUAS ABORDAGENS
Caio Isidoro da Silva
O MOVIMENTO DIRETAS JÁ E O PROCESSO DE REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL
Daniela de Campos
A FORMAÇÃO DO LATIFÚNDIO NO BRASIL E A REFORMA AGRÁRIA: REFLEXÕES A
PARTIR DO ASSENTAMENTO PAPUAM II DE ABELARDO LUZ/SC
Jordan Brasil dos Santos
Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Empatia”, 7º andar....................66
O COLÉGIO PEDRO II E O BAIRRO DE REALENGO: A LUTA DE UM MOVIMENTO
SOCIAL EM FAVOR DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO
(1983-2004)
Daniel Vilaça dos Santos
POR UMA TEORIA DO TRABALHO NO MEDIEVO SAPIENCIAL
Claudio Pedrosa Nunes
SC 09 – História militar e fronteiras..................................67
Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Felicidade”, 7º andar....................67
A REFORMA MILITAR DO PERÍODO POMBALINO OS PADRÕES EUROPEUS
MODERNOS E A GUERRA DE GUERRILHA
Christiane Figueiredo Pagano de Mello
O FORTE DE SANTA TECLA E A PAISAGEM COMO ESCRITA DE PODER
Paloma Falcão Amaya
AS POSSIBILIDADES DE AQUISIÇÃO DOS QUADROS A ÓLEO PRODUZIDOS POR
EDUARDO DE MARTINO PELA MARINHA BRASILEIRA (1868 – 1875).
Bárbara Tikami de Lima
“O TEATRO DAS MAIS ENCARNIÇADAS LUTAS CONTRA OS ÍNDIOS”: O PRESÍDIO
DE SANTA MARIA DO ARAGUAIA E OS KAYAPÓ NA FRONTEIRAARAGUAIA, EM FINS
DO SÉCULO XIX
Laécio Rocha de Sena
Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Amor”, 7º andar........................69
UMA ABORDAGEM CONCEITUAL SOBRE A HISTÓRIA MILITAR E FRONTEIRAS: A
GUERRA DO CHACO E A QUESTÃO LETÍCIA
Fabio da Silva Pereira
Edna da Costa Silva
MILITARES E REDES COMERCIAIS NAS FRONTEIRAS DA AMAZÔNIA IBÉRICA:
DEFESA TERRITORIAL E CONTRABANDO (C.1770-C.1790).
Carlos Augusto Bastos
“DEFENDER, PACIFICAR, CIVILIZAR E POVOAR”: UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE
AS COLÔNIAS MILITARES NAS FRONTEIRAS E NO INTERIOR DO BRASIL IMPÉRIO
Carlos Henrique Ferreira Leite
PROJETO POLÍTICO DO ESTADO BRASILEIRO PARA A AMAZÔNIA: O EXÉRCITO NA
VIGILÂNCIA DAS FRONTEIRAS (1917-1940)
Eduardo José Fernandes da Paz
QUESTÃO LETÍCIA: ANÁLISE DA ATUAÇÃO MILITAR BRASILEIRA NO CONFLITO
COLOMBO-PERUANO (1932-1934)
Helio Irany Wanderley Junior
Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Felicidade”, 7º andar..................71
DESENVOLVIMENTO DA DOUTRINA MILITAR DO EXÉRCITO BRASILEIRO
Fernando Velôzo Gomes Pedrosa
EXILADOS DA COLUNA PRESTES
Isabel Lopez Aragão
A REVOLTA QUE NÃO HOUVE - ADHEMAR DE BARROS E A ARTICULAÇÃO CONTRA
O GOLPE CIVIL-MILITAR (1964-66)
Carlos Henrique dos Santos Ruiz
MILITÂNCIA E MILITARES NA SUSTENTAÇÃO DOS GOVERNOS BOLIVARIANOS DA
VENEZUELA
Luiz Fernando de Oliveira Silva
SC 10 – A família brasileira e suas interfaces, séculos
XVIII a XX: arranjos e rearranjos.....................................73
Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Sabedoria”, 7º andar.................73
AS ALFORRIAS DE PIA NA ZONA DA MATA MINEIRA. SÃO PAULO DO MURIAHÉ,
1852-1888
Vitória Schettini de Andrade
A PROSOPOGRAFIA COMO BIOGRAFIA COLETIVA: O PERFIL DE MULHERES
INGRESSANTES NO CONVENTO DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DA AJUDA NO
SÉCULO XVIII (1762-1800)
Amanda Dias de Oliveira
“NOMEADA TUTORA DE SEU DEFUNTO MARIDO”: O JUÍZO DE ÓRFÃOS E
MULHERES TUTORAS EM PERNAMBUCO COLONIAL NA PRIMEIRA METADE DO
SÉCULO XVIII.
Jéssica Maria Silva de Menezes
CIVILIZAR É PRECISO: AS MUDANÇAS DO PAPEL FEMININO NO SÉCULO XIX
Lívia Assumpção Vairo dos Santos
Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Sabedoria”, 7º andar..................75
A VALORIZAÇÃO DOS CASAMENTOS CATÓLICOS ENTRE ESCRAVOS, DA
FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DAS NEVES DO SERTÃO DE MACAÉ DE 1809 A 1822
Antonio José Vieira da Cruz Vitória
OS LAÇOS DE COMPADRIO ENTRE A POPULAÇÃO ESCRAVA DE MACAÉ (1809-1850)
Fabio Francisco dos Santos
SE BEM QUERES VIVER, BENS TEM QUE CASAR: O BARÃO DO PIRAÍ E OS
ARRANJOS MATRIMONIAIS NO PROCESSO DE FORTALECIMENTO E DE
REPRODUÇÃO DA CLASSE SENHORIAL NO VALE DO PARAÍBA FLUMINENSE (A
ANTIGA VILA DE PIRAÍ, 18201830)
Vladimir Honorato de Paula
DINÂMICA DAS RELAÇÕES DE SOLIDARIEDADE E RECIPROCIDADE: UM ESTUDO
SOBRE COMPADRIO EM SÃO JOÃO BAPTISTA DO PRESÍDIO, 1810 A 1820.
Igor Nogueira Lacerda
NOS LIMITES DA ESCOLHA: FAMÍLIA ESCRAVA E COMPADRIO NA VILA DE SANTO
ANTÔNIO DE SÁ (C.1750 - C.1808)
Dermeval Marins de Freitas
Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Sabedoria”, 7º andar..................77
MODELOS SOCIO-CULTURAIS NUMA REGIÃO DE TRADIÇÕES MIGRATÓRIAS:
ARRANJOS E REARRANJOS DA FAMÍLIA CAMPONESA MINHOTA (SÉCULOS XVIII
XIX)
Margarida Durães
A EMANCIPAÇÃO FEMININA NO BRASIL DO FIM DO IMPÉRIO E INÍCIO DA
PRIMEIRA REPÚBLICA NAS PÁGINAS DOS PERIÓDICOS (INTRODUÇÃO AO ESTUDO
DA LEI DO DIVÓRCIO – DECRETO Nº 181 DE 1891)
Sandra Vania Jurado
FUGAS E ESTRATÉGIAS ESCRAVAS NA ZONA DA MATA MINEIRA OITOCENTISTA
Gisele do Nascimento
ENTRE A LIBERDADE E A ESCRAVIDÃO: OS ÍNDIOS NO RECÔNCAVO DA
GUANABARA (SÉCULO XVIII)
Luís Rafael Araújo Corrêa
SC 11 – O mundo iberoamericano: movimentos de
independências e projetos de nação....................................79
Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Felicidade”, 7º andar.................79
AS FASES E O MODO DA REPRESSÃO BRAGANTINA À REVOLUÇÃO
PERNAMBUCANA DE 1817
Tiago da Silva Cesar
O DIÁRIO DE VIAGEM COMO DOCUMENTO:A ESCRITA DE MARIA GRAHAM, SOBRE
A INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA DE 1821.
Denise Maria Couto Gomes Porto
"ANTES DAS INDEPENDÊNCIAS": ABERTURA DOS PORTOS E REVOLUÇÃO DO
PORTO NO MARANHÃO
Marcelo Cheche Galves
CULTURA E VOCABULÁRIO POLÍTICO EM PERNAMBUCO NO TEMPO DA
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Flavio José Gomes Cabral
Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Felicidade”, 7º andar.................81
UMA ARQUIDUQUESA AUSTRÍACA NOS TRÓPICOS: VIVÊNCIAS DE LEOPOLDINA
COMO PRINCESA DO REINO UNIDO, PORTUGAL, BRASIL E ALGARVES DE 1818 A
1821
Lourdes de Almeida Barreto belchior
A IMPRENSA ÀS VÉSPERA DA INDEPENDÊNCIA: A PENA DE MANUEL FERREIRA DE
ARAÚJO GUIMARÃES
Juliana Gesuelli Meirelles
ENTRE PROJETOS POLÍTICOS E PRÁTICAS CONTUMAZES: DISCURSOS SOBRE
POLÍCIA E JUSTIÇA NA CORTE DO IMPÉRIO
Joice de Souza Soares
VIVA LA FEDERACIÓN: DIMENSÕES DO FEDERALISMO ROSISTA
Luan Mendes de Medeiros Siqueira
SC 12 – Serviços ao rei e corrupção nos Impérios ibéricos
– séculos XVII ao XIX..........................................................83
Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Empatia”, 7º andar.......................83
GOVERNANÇA NO ULTRAMAR: PRÁTICAS LÍCITAS E ILÍCITAS NO RIO DE JANEIRO
(1700-1750)
Victor Hugo Abril
DOS HOMENS QUE PORTAM AUTORIDADE: ELITES LOCAIS EM REDES DE
RECIPROCIDADE NO SERTÃO DA PARAÍBA, SÉCULO XVIII
Yan Bezerra de Morais
ENCARTE NO OFÍCIO E CONDUTAS INACEITÁVEIS DE ESCRITURÁRIOS DO
JUDICIAL NAAMÉRICA PORTUGUESA – PERNAMBUCO, SÉCULO XVIII
Jeannie da Silva Menezes
A VIOLAÇÃO DAS REGRAS DO “BOM GOVERNO” E OS PROCESSOS DE RESIDÊNCIA:
ESTUDOS DE CASO DE DOIS GOVERNADORES NA VIRADA DO SÉCULO XVIII PARA
O XIX
Nívia Pombo
Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Soliariedade”, 7º andar..............85
OS CHANÉ-GUANÁ NA REGIÃO CHAQUENHAANTES DE 1767
João Filipe Domingues Brasil
MERCADO DE CRÉDITO NA CAPITANIA DO PARÁ – 1770 A 1810
Siméia de Nazaré Lopes
SERTÕES DO MACACU E O PENSAMENTO ILUSTRADO LUSO NA SEGUNDA METADE
DO SÉCULO XVIII.
Vinicius Maia Cardoso
A MORTE DE JOSÉ JOAQUIM VIEIRA GODINHO (1804): DA JUSTIFICAÇÃO DOS
HERDEIROS, A TRANSMISSÃO DE MERCÊS E A PROPRIEDADE DOS OFÍCIOS NA
AMÉRICA PORTUGUESA.
Nara Maria de Paula Tinoco
AS ORDENS HONORÍFICAS NO IMPÉRIO DO BRASIL: O PAPEL DOS SERVIÇOS
PECUNIÁRIOS NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NA PRIMEIRA DÉCADA APÓS A
INDEPENDÊNCIA
Camila Borges da Silva
Programa
Horários Terça-Feira (09/04) Quarta-feira (10/04) Quinta-feira (11/04)
08:00 h – 10:00 h Minicursos Minicursos
10:00 h - 12:00 h
Abertura oficial e
Conferência de
abertura
Sessões
Coordenadas
Sessões
Coordenadas
12:00 h – 14:00 h I n t e r v a l o d e A l m o ç o
14:00 h – 15:30 h
Sessões
Coordenadas
Sessão de Pôsteres
Sessões
Coordenadas
Sessões
Coordenadas
15:30 h – 16:00 h C o f f e e b r e a k
16:00 h – 18:00 h Mesa 1 Mesa 2
Mesa 3
Mesa 4
18:00 h – 19:00 h
Premiação do melhor
pôster
Lançamento de livros
Conferência de
encerramento
18
Conferências
Conferência de Abertura
Terça-feira, 09 de abril, às 10 h – Sala UNIVERSO
LA CONSTITUCIÓN ANTES DE LA CONSTITUCIÓN
Prof. Dr. José Carlos Chiaramonte
Universidade de Buenos Aires/CONICET
Conferência de Encerramento
Quinta-feira, 11 de abril, às 18 h – Sala UNIVERSO
MÚSICA E HISTORIAS MIGRANTES EN ROMA
Prof. Dr. Alessandro Portelli
Universidade de Roma "La Sapienza"
19
Mesas
Mesa 1 – terça-feira, 09 de abril, às 16 h – sala NPJ
MOVIMENTOS POPULACIONAIS E A QUESTÃO AGRÁRIA (SÉCULOS XVIII E XIX)
Prof. Dr. Ângelo Carrara (Universidade Federal de Juiz de Fora)
Prof. Dr.ª Margarida Durães (Universidade do Minho, Portugal)
Prof. Dr.ª Maria Verônica Secreto (Universidade Federal Fluminense)
Mesa 2 – quarta-feira, 10 de abril, às 16 h – sala NPJ
MIGRAÇÕES FORÇADAS E FRONTEIRAS NAS AMÉRICAS
Prof. Dr. Enrique Coraza (Colegio de la Frontera Sur -ECOSUR-CONACYT- México)
Prof. Dr.ª Mônica Gatica (Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco)
Prof. Dr. Tony Payan ((Universidad Autónoma de Ciudad Juárez - Ciudad Juárez, Chihuahua / Rice
University - Houston, Texas)
Mesa 3 – quinta-feira, 11 de abril, às 16 h – sala NPJ
MEMÓRIAS E DITADURAS NO CONE SUL
Prof. Dr.ª Carla Peñaloza (Universidad de Chile)
Prof. Dr.ª Patrícia Flier (Universidad Nacional de La Plata)
Prof. Dr.ª Samantha Quadrat (Universidade Federal Fluminense)
Mesa 4 – quinta-feira, 11 de abril, às 16 h – Auditório do
Mestrado em Ciências das Atividades Físicas (2a. andar)
A MOVIMENTAÇÃO DA COMPANHIA DE JESUS NAS AMÉRICAS
Prof. Dr.ª Eliane Fleck (Unisinos)
Prof. Dr. Guillermo Bravo (Universidad de Chile)
Prof. Dr.ª Marcia Amantino (Universidade Salgado de Oliveira)
20
Apresentação de pôsteres
Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – hall do 7º andar
A FÁBRICA DE CHOCOLATES BHERING E A PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA LOCAL
Cristina Maria da Silva Vaz
Universidade Santa Úrsula
A MISSÃO MILITAR AMERICANA
Edwaldo Russell Filho
UNIVERSO
OS CASAMENTOS DE ESCRAVOS, LIVRES E ÍNDIOS NA PARÓQUIA SÃO PAULO
DO MURIAHÉ NO SÉCULO XIX
Luis Gustavo Turetta Resgala
Faculdade Santa Marcelina - Unidade Muriaé
URBANIZAÇÃO ALIENADA: A CIDADE COMO MERCADORIA
Renan de Souza Cid'
UNILASALLE-RJ
PONTOS QUE FORMAM A RESISTÊNCIA: ARPILLERAS CHILENAS NO CONTEXTO
DA DITADURA DE PINOCHET.
Thais Caroline Araujo de Morais
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
ESTRATÉGIAS DE MOBILIDADE SOCIAL DAS FAMÍLIAS ITALIANAS NO CENÁRIO
URBANO MINEIRO DO FINAL DO SÉCULO XIX
Victor Frascarolli Calçado
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
21
Minicursos
Quarta-feira, 10 de abril, às 08 h
e
Quinta-feira, 11 de abril, às 08 h
COMPARANDO SUBJETIVIDADES EN LA MOVILIDAD FORZADA. LOS CASOS DE
ESPAÑA, EL CONO SUR Y CENTROAMÉRICA SALA “SABEDORIA”
Prof. Dr. Enrique Coraza
Investigador Titular, Grupo de Estudios de Migración y Procesos Transfronterizos. El Colegio de la
Frontera Sur, ECOSUR-CONACYT
REFUGIO EN CHILE EN TIEMPOS DE DICTADURA SALA “EMPATIA”
Prof. Dr.ª Carmen Norambuena
Universidad de Santiago de Chile
LAS DICTADURAS DEL CONO SUR Y EL PLAN CONDOR SALA “FELICIDADE”
Prof. Dr.ª Carla Peñaloza Palma
Universidad de Chile
Mag. Jimena Alonso
Universidad de la República/ Uruguai
22
SC 01 – Recordações, narrativas e análise
das cotidianidades na ditadura
Prof. Dr.ª Carla Peñaloza (Universidad de Chile)
Prof. Dr.ª Silvia Dutrenit (Instituto de Investigaciones Dr. José María Luis Mora)
Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Paz”, 7º andar
NEGO SETE: A VÍTIMA MAIS POPULAR DO ESQUADRÃO DA MORTE NO CLIPPING
DA EDITORA ABRIL
Aline de Jesus Nascimento
UNESP-Assis
O Esquadrão da Morte (EM) foi um grupo de extermínio com intensa atuação durante o regime civil
militar no Brasil, cuja meta, nas próprias palavras da milícia, era acabar com o que consideravam
como a escória. O intuito desse texto é demonstrar como Antônio de Sousa Campos (Nego Sete),
vítima desse grupo, foi retratado no material do clipping da Editora Abril e, deste modo, reconstruir
as diversas narrativas produzidas em torno do seu caso, que ganhou publicidade na imprensa pela
peculiaridade de ter como testemunha uma fonte de alta credibilidade, o padre Geraldo Monzeroll.
Além de ter sido uma das poucas vítimas com processo judicial para apuração da morte, com o
acompanhamento do advogado Hélio Pereira Bicudo.
O EXÍLIO DE LEONEL DE MOURA BRIZOLA COMO UMA PRÁTICA DE
TERRORISMO DE ESTADO
Maria Cláudia Moraes Leite
UFRGS
Durante as décadas de 1960 a 1980, várias ditaduras civis-militares se espalharam pelo Cone Sul
latino-americano, tendo como política o Terror de Estado (TDE), mecanismo utilizado para
empregar as premissas da Doutrina de Segurança Nacional (DSN). O TDE pode ser identificado
como a repressão executada de forma ilegal, clandestina, através de atentados, assassinatos,
sequestros, desaparecimentos, torturas, etc. Na sua dinâmica de funcionamento, buscou atingir
lideranças políticas, militantes sociais, intelectuais. Mesmo que primordialmente visando destruir a
oposição, o TDE é bem-sucedido se a esvazia ou a desmobiliza, desestruturando suas formas de
organicidade. Partindo desses pressupostos, pretende-se, nesta apresentação, analisar o exílio de
Leonel Brizola como uma das práticas do TDE.
23
A DENÚNCIA DESDE AS ENTRANHAS DA CONDOR: EL INFORME RODRÍGUEZ
LARRETA
Enrique Serra Padrós
UFRGS
Foca-se a denúncia de Rodríguez Larreta, jornalista sobrevivente de Automotores Orletti
(microcosmos do TDE contra o exílio latino-americano na Argentina). Em 1977 denunciou a
experiência sofrida e os fatores de uma Operação Condor ainda desconhecida: intercâmbio
repressivo regional; funcionalidade de Orletti; ação repressiva extrafronteiriça; metodologia
sequestro-desaparecimento; identificação de repressores e vítimas; relações entre Grupos de Tarefa;
impunidade; pilhagem material e expropriação de crianças; binômio legalidade-encobrimento; e a
entrega de muitos uruguaios seqüestrados na Argentina ao Uruguai (o que alimentou a farsa da
“Operação Invasão”). A análise do documento se justifica ante sua importância histórica ao
desnudar a coordenação repressiva das Ditaduras de SN.
CONEXÕES INTERNACIONAIS: RESISTÊNCIA E REPRESSÃO
Tania Gerbi Veiga
Universidade de Lisboa/Universidade Federal de Juiz de Fora
Esta comunicação busca analisar os indícios da atuação do aparelho repressivo brasileiro e sua
articulação com outros sistemas de vigilância - em especial da Operação Condor, portanto do
aparelho repressivo latino americano - sobre o grupo de brasileiros vivendo no exterior.
Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Paz”
OS PROCESSOS DE VERDADE NA SUBJETIVAÇÃO DO INIMIGO INTERNO NA
AMÉRICA LATINA E SEUS ATUAIS DESDOBRAMENTOS
Aline Hamdan de Souza Vilas Boas
UERJ
O tema central do artigo é uma análise a respeito das relações estabelecidas na suspensão dos
direitos do homo sacer (Agamben) a partir década de 70 pela ditatura militar na América Latina e a
universalização do inimigo interno como o sujeito abstrato, porém identificável pela opinião pública
como “o procurado”. Este episódio correspondeu à aniquilação das garantias dos direitos humanos
aos presos políticos do Cone Sul, inicialmente. Trata-se por ora de uma análise comparativa entre o
autoritarismo das regiões afetadas pelo golpe de estado e como, de forma contemporânea, a
resistência vem sendo construída através da memória dos que ficaram.
24
AS MEMÓRIAS SOBRE A VIOLÊNCIA NO CAMPO EM MINAS GERAIS NO PERÍODO
DA DITADURA MILITAR
Marina Mesquita Camisasca
Universidade Federal de Minas Gerais
A comunicação tem por objetivo analisar as memórias de camponeses que sofreram com a violência
no campo no estado de Minas Gerais durante a ditadura militar (1964-1985). Estas arbitrariedades,
na maior parte das vezes, foram praticadas com a presença de agentes estatais e/ou com a
conivência desses. Contudo, pouco se conhece sobre a opressão praticada no meio rural mineiro,
que ainda é pouco estudada pela historiografia. Com base nas memórias camponesas coletas a partir
do trabalho da Comissão da Verdade em Minas Gerais (Covemg) esta comunicação pretende refletir
sobre de que forma o campesinato se recorda do regime militar e como eles se lembram hoje
daquele período.
MEMÓRIAS E LUTAS SOCIAIS DE FAMILIARES DE DESAPARECIDOS POLÍTICOS
NO CONTEXTO DA DITADURA MILITAR E SUA RELEVÂNCIA SOCIAL NO BRASIL
CONTEMPORÂNEO
Adriana Dias de Oliveira
PUC SP
Procura-se analisa e discutir as diferentes percepções sobre as memórias e lutas socais de familiares
de desaparecidos políticos da ditadura militar brasileira e sua atuação atualidade. Trata-se de
pesquisa em andamento, parte da especialização coordenada por Boaventura de Souza Santos, a
qual problematiza o conceito de “desaparecido” utilizado por autores das teorias pós-coloniais, mas
também de outras áreas, de modo a ter um olhar interdisciplinar. Apresenta-se dados parciais da
pesquisa, demonstrando que o movimento de familiares continua atuante. Assim, exercita-se a
“sociologia das ausências” dando visibilidade às dores individuais e sociais, bem como as
“sociologias das emergências”, buscando pistas para enfrentar as exclusões que persistem no Sul
global e no Brasil contemporâneo.
AS MULHERES SUBVERSIVAS NA DITADURA MILITAR BRASILEIRA
Jéssica Chicarini de Medeiros
Universidade Salgado de Oliveira
O presente trabalho analisa as mulheres “subversivas” durante os Anos de Chumbo (1968-1974),
tradicionalmente apontado como o período mais repressivo do regime militar. Parte-se do
pressuposto de que a mulher foi um elemento fundamental desse processo, mesmo ainda sendo vista
com preconceito por parte da sociedade brasileira. Abrindo mão do conforto de seus lares, da
estabilidade de seus empregos e/ou dos estudos, as ações protagonizadas por essas mulheres
indicam que haviam causas consideradas mais importantes que seus interesses e desejos pessoais,
causas pelas quais entendiam ser necessário lutar, enfrentando a repressão militar e os estereótipos
que buscavam delimitar os espaços de atuação feminina
25
O PASSADO POLÍTICO DE DILMA ROUSSEFF DURANTE AS ELEIÇÕES DE 2010
Eduardo dos Santos Chaves
Instituto Federal de Santa Catarina
A proposta do trabalho consiste em analisar as eleições de 2010, especialmente a candidatura de
Dilma Rousseff (PT). O objetivo é discutir alguns elementos relacionados à trajetória política da
candidata durante a ditadura militar que estiveram em pauta no decorrer da campanha eleitoral.
Verifico como o passado de Dilma foi utilizado tanto pelos opositores de sua candidatura que, em
alguns momentos, a representavam como “terrorista”, quanto pelos partidários de sua candidatura,
que buscavam silenciar sobre o passado da candidata na luta armada. Para tanto, utilizarei uma
matéria publicada pela Revista Época, de 16 de agosto de 2010, e o primeiro programa de
campanha da candidata à presidência que foi ao ar no dia 17 de agosto de 2010.
Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Paz”
TEOLOGIA DAS BRECHAS: A ATUAÇÃO DO REVERENDO JAIME WRIGHT NA
DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS DURANTE AS DITADURAS DE SEGURANÇA
NACIONAL NO CONE SUL (1976-1988) ”.
Walter Angelo Fernandes Aló
PPGH / UERJ
Destaca a trajetória de luta pelos direitos humanos empreendida pelo Reverendo presbiteriano
Jaime Wright (1927-1999) durante as ditaduras de segurança nacional do Cone Sul. Reconstitui
como, através da estratégia da “teologia das brechas” e do ecumenismo, participou da criação,
financiamento e operacionalização de duas redes de proteção e acolhimento aos exilados/refugiados
(argentinos, uruguaios e chilenos) que transitaram em fuga pelo Brasil. Apoiou Dom Eugênio Sales
e a Cáritas do Rio de Janeiro e, em São Paulo, atuou com Dom Paulo Evaristo Arns no Comitê de
Defesa dos Direitos Humanos para os Países do Cone Sul- Grupo CLAMOR, denunciando
internacionalmente os crimes das ditaduras, bem como no Projeto Brasil Nunca Mais, um inventário
dos crimes da ditadura civil-militar brasileira
26
“É A VOLTA DO CIPÓ DE AROEIRA NO LOMBO DE QUEM MANDOU DAR”:
GERALDO VANDRÉ E A RESISTÊNCIA À DITADURA CIVIL-MILITAR
Regina Mesquita
USP/Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro
Em 1968, a luta contra a ditadura civil-militar entra em uma fase de maior radicalização política. Os
estudantes e outros setores sociais voltam a se organizar para exigir o fim do regime de exceção.
Também no campo musical é possível visualizar tal transformação. Os festivais da canção, grandes
vitrines da chamada Moderna Música Popular Brasileira, tornam-se espaços particularmente
propício para a divulgação de um discurso que busca denunciar as mazelas da sociedade brasileira e
também fazer um chamado a resistência. Entre os artistas que mais se destacaram nesse processo,
podemos apontar Geraldo Vandré, cantor e compositor que, traduzindo a conjuntura que o cercava,
paulatinamente vai encaminhar o seu discurso no sentido da luta de barricadas contra o regime
vigente no país.
SOBREVIVENDO AO CHILE DE PINOCHET: MEMÓRIAS DISSIDENTES DE ALUNOS
E PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS
Luan Aiuá Vasconcelos Fernandes
Universidade de São Paulo (USP)
Após o Golpe de 1973, as universidades foram um dos principais alvos de intervenção e repressão
por parte da ditadura militar chilena. Vistas como um dos focos de proliferação de grupos e
movimentos de esquerda, as universidades foram postas sob a tutela de reitores-delegados militares,
que expulsaram, exoneraram e perseguiram professores e alunos.
Esta apresentação visa revelar e analisar algumas das memórias dissidentes de professores e alunos
de diferentes universidades no contexto ditatorial. De quais organizações e espectros políticos esses
professores e alunos faziam parte? Que tipo de perseguições sofreram? Permaneceram no país ou
foram para o exílio? Como sobreviveram no Chile de Pinochet? Estas são perguntas que orientam e
permeiam o estudo a ser apresentado.
27
SC 02 – Intelectuais e ideias em trânsito
Prof. Dr.ª Ana Paula Barcelos (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
Prof. Dr.ª Karoline Carula (Universidade Federal Fluminense)
Prof. Dr.ª Maria Letícia Corrêa (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Amor”, 7º andar
MANDE CHAMAR O DOUTOR: A INTERIORIZAÇÃO DOS MÉDICOS NO VALE DO
PARAÍBA FLUMINENSE DO SÉCULO XIX.
Anne Thereza de Almeida Proença
Casa de Oswaldo Cruz/FIOCRUZ
A pesquisa tem como objetivo analisar o que significava ser um clínico atuante na região do Vale do
Paraíba fluminense, área da qual provinha a grande riqueza do Império ao longo do século XIX.
Mais ainda, como e onde estes médicos atuavam, suas estratégias comuns e como se relacionavam
com setores importantes das sociedades locais.
Ressaltamos ainda a importância de considera-los também como viajantes, dentro de um
movimento de circulação de pessoas e ideias que caracterizou o século XIX. Além da própria
formação científica, torna-se necessário compreender que estes profissionais já chegavam ao Brasil
com um conhecimento adquirido sobre o país, a partir do contato com relatos divulgados na Europa.
E isto é importante para entender seus principais modos de agir quando chegam ao interior.
“DE MI AMOR AL PARAGUAY Y A LA RAZA GUARANÍ”: IDEIAS E PROJETOS DO
NATURALISTA E BOTÂNICO MOISÉS SANTIAGO BERTONI (1857-1929)
Eliane Cristina Deckmann Fleck
UNiversidade do Vale do Rio dos Sinos
Nesta comunicação, apresentamos a trajetória do naturalista e botânico suíço Moisés Bertoni (1857-
1929), que, além dos contatos que manteve com intelectuais e com centros internacionais de
pesquisa, se dedicou ao estudo da flora e das populações nativas do Paraguai, bem como à escrita de
artigos e de obras como La Civilización Guaraní. Em sua luta contra as ideias defendidas por
intelectuais simpatizantes do evolucionismo positivista e do liberalismo novecentista, Bertoni
defendeu a superioridade dos indígenas guaranis, sobretudo, de sua higiene e medicina, antecipando
as recentes discussões feitas no âmbito da nova história da medicina e da saúde acerca da atuação
de atores locais, incluindo indígenas e afrodescendentes na circulação global de materiais, ideias e
práticas médicas.
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PADRE RAPHAEL MARIA GALANTI: UM JESUÍTA CIVILIZADOR NO INSTITUTO
HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO
Ligia Bahia de Mendonça
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Incluir o padre jesuíta italiano Raphael Maria Galanti como intelectual (Mannheim, 1974)
participante do projeto civilizatório em curso é o objetivo deste artigo. A pesquisa apresenta a
entrada do jesuíta no IHGB e toma, por objeto, na perspectiva de Ginzburg (2006), sua obra
didática “História do Brasil”, avaliada para sua posse. Revela o papel do IHGB de pensar e escrever
a História pátria através da construção de mitos e representações regionais, em confronto com a
visão eurocêntrica de historiar de Galanti, que silencia a brasilidade.
Palavras-Chave: Padre Raphael Maria Galanti; intelectual; IHGB; projeto civilizatório
ARQUEOLOGIA Y COLONIALISMO: BERNEDO MALAGA Y LA PREHISTORIA DE
AREQUIPA Y EL SUR ANDINO HACIA 1950
Raúl Quisocala Torres
intelectual
El presente pretende evaluar los inicios de la arqueología en Arequipa a través de uno de sus
iniciadores, el que más tarde ocuparía el cargo de Monseñor de Arequipa, Bernedo Málaga a través
de su obra “La cultura Puquina” que plácida y delicadamente perduran en el tiempo y trabajan con
sujetos que esencializan discursos que naturalizan la dominación en el sur peruano. Estas y otras
perspectivas se desprenden de la obra así como se correlaciona con el pensamiento hegemónico
dominante arequipeño, que lejos de problematizar e impedir el discurso racialista y subalternizante
de Bernedo anuncian su complacencia con sus conclusiones cuyas consecuencias aun las sentimos
en la conformación de la nación peruana.
A MEDICINA E A REDENÇÃO DO JECA TATU: UM OLHAR SOBRE AS
INFLUÊNCIAS E METAMORFOSES NO PENSAMENTO DE MONTEIRO LOBATO
ENTRE 1914 E 1918
Rodolfo Alves Pereira
Rede Estadual de Educação de Minas Gerais e do Rio de Janeiro
Monteiro Lobato (1882-1948), célebre escritor paulista, obteve notoriedade, sobretudo, por sua obra
infantil, graças ao sucesso do "Sítio do Picapau Amarelo". Contudo, o talento literário de Lobato foi
notado anos antes, após publicar no Estado de S. Paulo dois artigos denunciando as queimadas
causadas pelos caboclos. Foi nesses textos que deu vida ao Jeca Tatu, pintando uma imagem
negativa e furiosa do sertanejo. Ocorre que, em 1918, quando lançou "Urupês", o escritor trouxe à
tona os artigos do Estadão, e no prefácio pedia desculpas ao Jeca por ter ignorado seus reais
problemas. O objetivo deste trabalho é examinar as ideias e influências que contribuíram para a
construção do pensamento de Lobato e investigar como ocorreu o processo de revisão que o autor
faz de sua própria obra.
29
Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Amor”, 7º andar
JOSÉ BERGAMÍN E O ENGAJAMENTO INTELECTUAL ANTIFASCISTA NA
ESPANHA
Douglas de Freitas
Universidade de São Paulo
A década de 1930 na Espanha, a exemplo de boa parte do mundo, foi marcada por mobilizações e
manifestações em prol do antifascismo. No campo intelectual, vários nomes da chamada geração de
1927 se engajaram nesta causa. Propomos assim, analisar o engajamento e a trajetória política de
José Bergamín, intelectual católico, republicano e antifascista, que ocupou lugar central nos debates
intelectuais e políticos do período, sendo fundador e editor de periódicos político-culturais e
presidente da associação de intelectuais antifascista espanhola. Para tal, deteremos nossa análise nos
escritos do autor publicados nos periódicos Cruz y Raya, Hora de España e El Mono Azul.
Publicações que reuniram os grandes nomes da intelectualidade espanhola naquele período.
PARA UMA HISTÓRIA POLÍTICA DA AÇÃO INSTITUCIONAL DOS INTELECTUAIS
DO INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS BRASILEIROS (ISEB) (1955-1964)
João Alberto da Costa Pinto
Professor Associado da Faculdade de História da Universidade Federal de Goiás
A comunicação propõe uma descrição de pesquisa que desenvolvo em âmbito de pós-doutorado
junto ao Instituto de História da UFRJ sobre uma história político-intelectual do Instituto Superior
de Estudos Brasileiros (ISEB) considerando toda a sua existência histórico-institucional (1955-
1964): suas composições político-administrativas, seus debates intelectuais internos e externos,
especialmente através do tenso diálogo interinstitucional com a Escola Superior de Guerra (ESG),
sua repercussão política nas páginas da grande imprensa carioca, além da repercussão política junto
ao movimento docente e discente dos cursos de História e Filosofia da Faculdade Nacional de
Filosofia (FNFi) da Universidade do Brasil (UB), especialmente no período 1961-1964.
A OUTRA MARGEM DA REVOLUÇÃO: O EXÍLIO INTELECTUAL URUGUAIO NA
ARGENTINA (1973-1976)
Thiago Henrique Oliveira Prates
Universidade Federal de Minas Gerais
Em 27/06/1973 o presidente uruguaio Juan María Bordaberry dissolveu as instituições
representativas de seu país. Seu golpe consolidou o progressivo endurecimento do Estado que levou
uma importante parcela da esquerda uruguaia a abandonar a nação no princípio da década de 1970.
Entre a intelectualidade foi comum a escolha da Argentina como destino de exílio devido à
proximidade e ao retorno à democracia depois de sete anos de ditadura. Nos propomos a analisar o
deslocamento da esquerda intelectual uruguaia para o país vizinho, as redes de solidariedade no
exílio e a sua atuação política. Para tanto, utilizaremos o projeto editorial iniciado pela revista
Crisis, dirigida pelo jornalista Eduardo Galeano em Buenos Aires entre 1973-1976, um importante
elo da rede intelectual latino-americana.
30
A EXTREMA-DIREITA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO: O CASO DO MOVIMENTO
MÍDIA SEM MÁSCARA
Natalia dos Reis Cruz
Universidade Federal Fluminense
O presente trabalho estuda o movimento Mídia Sem Máscara (MSM), criado em 2002, e que faz
uso dos mais modernos meios de comunicação, como as redes sociais, para difundir sua visão de
mundo e suas narrativas sobre os problemas brasileiros e mundiais, que são baseadas em propostas
discriminatórias e excludentes de organização da sociedade brasileira. O objetivo é apresentar os
principais temas abordados pelo líder do movimento, Olavo de Carvalho, seus principais
argumentos e estratégias discursivas adotadas, relacionando-o a um projeto político e ideológico de
conquista da hegemonia e de convencimento da opinião pública para a visão de mundo e para os
valores da extrema-direita brasileira.
OS ORIENTADORES E A CONSTITUIÇÃO DE NICHOS HISTORIOGRÁFICOS COM
PESQUISAS HISTÓRICAS DESENVOLVIDAS A PARTIR DE FONTES IMAGÉTICAS
Khyara Gabrielly Mendes Fontanini
Universidade Federal de São Paulo
Orientadores são parte integrante do processo de ingresso de pesquisas nos PPGH, frequentemente
estas pesquisas se assemelham com aquilo que o orientador já desenvolveu. Demonstrar-se-á como
estes intelectuais constituíram nichos de produção historiográfica em relação ao desenvolvimento
de pesquisas históricas que têm como fontes objetos imagéticos. Para tanto fez-se uma análise a
partir dos bancos de teses de 6 PPGH, entre 2007-2017. Como exemplo pode-se ressaltar a grande
influência da Prof.ª Drª Ana Maria Mauad em relação às pesquisas que utilizam fotografia, ou o
Prof. Dr. Jorge Coli com análises de objetos artísticos. Desta forma o artigo propõem-se a refletir
sobre esta característica da historiografia brasileira pensando na influência destes intelectuais na
produção universitária.
Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Sabedoria”, 7º andar
CHIQUINHA GONZAGA NÃO ESTAVA SÓ: MULHERES COMPOSITORAS NO RIO DE
JANEIRO OITOCENTISTA: O CASO ROZWADOWSKA
Avelino Romero Simões Pereira
Instituto Villa-Lobos / UNIRIO
O Jornal das Senhoras, fundado no Rio de Janeiro pela argentina Joana Manso de Noronha em 1852
é um marco do protagonismo feminino no Brasil oitocentista, defendendo a emancipação da mulher
pela ação educativa. Partindo-se da análise de como a música é inserida no periódico, foram
identificadas referências a mulheres compositoras e outras formas de expressão e atuação feminina
na esfera pública. Ampliando-se a pesquisa para outros periódicos, foca-se a figura da condessa de
Rozwadowska, italiana aqui chegada em 1853, que se destacou como pianista, professora e
compositora, e compôs uma ópera encenada pelo movimento da Ópera Nacional em 1861. Pouco
lembrado pela historiografia musical, seu caso revela que Chiquinha Gonzaga não era uma exceção,
e a atuação feminina era algo frequente.
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A “EXPERIÊNCIA” DE ERNANI REICHMANN (1920-1984)
Gilvani Alves de Araujo
PPGHIS/UFPR
O gaúcho-paranaense Ernani Reichmann (1920-1984) é, aparentemente, um sujeito anônimo para
ambos os Estados no quais viveu, mesmo tendo exercido funções como administrador, economista,
professor e político. Se não bastasse a imagem de homem público, Reichmann se destacou pela
vasta produção autobiográfica em que, exercita argumentos para defender um modo próprio de
existência, como gostava de caracterizar: a "sua" experiência, ou ainda, Experiência de Personagem,
Experiência de Autor e Experiência de Leitor. São cerca de 90 livros distribuídos pelas experiências
caracterizadas, além de serem organizados em séries, volumes e partes. Nossa análise toma como
fonte o livro Volta às origens (1967), e problematiza essa maneira peculiar de se autorreferir a si.
OS PROJETOS DE EDUCAÇÃO E DE NAÇÃO NO DEBATE INTELECTUAL DE
MODERNIZAÇÃO DO BRASIL NA DÉCADA DE 1920
Léa Maria Carrer Iamashita
Universidade de Brasília
O artigo trata da intensa mobilização civil intelectual dos anos 1920, em prol da modernização do
Brasil via debate e implementação de projetos educacionais. A elite intelectual brasileira que
ascendeu a postos no Estado pós Revolução de 30, produziu memória que favorecesse a valorização
de suas experiências na década anterior, de forma a legitimar-se frente ao novo Estado centralizador.
Porém, essa memória consolidada não condiz com o sinalizado nas pesquisas. A partir da análise
dos múltiplos projetos de educação popular, dos debates intelectual e parlamentar, pretendemos
evidenciar os significados da politização durante a década de 1920, procurando compreender as
raízes de nossa autoritária cultura política e dos meios de sua manutenção, inclusive por meio da
cultura educacional.
“FAZENDO FESTA TROPICALISTA PARA ‘CHATEAR’”: DAILOR VARELA E A
CRÍTICA CULTURAL NO JORNALISMO DA “TRIBUNA DO NORTE” (NATAL, 1967-
1970)
Wesley Garcia Ribeiro Silva
Universidade Federal do Pará
Foi empregando termos contra os “artistas quadrados e lineares” que dominavam a cena cultural do
país e denunciando o “provincianismo” dos membros do “Comando de Caça aos Caetanistas
(CCC)” que o colunista Dailor Varela assinou variados textos, no final dos anos de 1960, na
“Tribuna do Norte”. Um dos líderes do “Grupo Dés” e do “Movimento Poema/ Processo”, Dailor
partia de questões cotidianas para refletir sobre o papel da arte na cultura contemporânea e a
necessidade de novas experimentações estéticas. Pretendemos discutir este quadro, da emergência
de uma geração ávida por romper com os cânones estabelecidos e os limites e possibilidades
(contra)culturais que se apresentavam para aqueles que viviam na “vanguarda” daquilo que era
denominado de “Província” no contexto da Ditadura Militar.
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SC 03 – Tráfico e escravidão
Prof. Dr. Jonis Freire (Universidade Federal Fluminense)
Prof. Dr. Jorge Prata Sousa (Universidade Salgado de Oliveira)
Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Solidariedade”, 7º
andar
OS LIBERTOS NO PÓS-ABOLIÇÃO NAS PAGINAS DA GAZETA DE NOTÍCIAS.
George Vidipó
SEEDUC-RJ
Este artigo estuda o liberto no pós-abolição em um período curto, 1888 e 1889, através das edições
da Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro. Nesses anos os políticos e os ex-proprietários se viam
diante proposta de indenizações, aumento da imigração europeia e a criação de proteção social dos
libertos.
ENTRE O CAIS DO VALONGO DE ONTEM E O 'MUSEU DO AMANHÃ': GUERRAS
DE MEMÓRIA NO RIO DE JANEIRO ATUAL (2015-2018).
Henrique Pedro Bresolin
Universo
Este trabalho tem como foco a Zona Portuária do estado do Rio de Janeiro, e particularmente a
relação conflituosa entre os significados representativos de dois monumentos presentes na mesma:
Cais do Valongo, reencontrado nas escavações num projeto de ‘revitalização’ da área em 2011 e o
Museu do Amanhã, inaugurado em dezembro de 2015. O presente ensaio visa mostrar os lados
envolvidos nesta ‘disputa’ de discursos e identidades em curso no local, assim como suas origens,
em épocas diferentes do país, mas que se encontram de 2015 a diante. Visa também discorrer sobre
como estes monumentos representam um embate de significados entre o que esquecer e o que
lembrar no Brasil, e qual o lugar da história da escravidão africana em meio a esta efervescência de
debates sobre a memória do país atual.
DE ESCRAVOS À VOTANTES DE PARÓQUIA: O PERFIL DOS VOTANTES E
ELEITORES DO CURATO DA IMPERIAL FAZENDA DE SANTA CRUZ EM 1876.
Joao Batista Correa
UNIVERSO
Temos como proposta, analisar o perfil dos eleitores da freguesia da Imperial Fazenda de Santa
Cruz nos anos de 1870. A partir da análise das juntas de qualificação, procuraremos entender o
perfil dos eleitores e votantes da paróquia, e o acesso de ex escravos da fazenda ao voto nas
eleições primárias.
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OS TITULARES E OS SUPLENTES DA ESCRAVIZAÇÃO
Marly Spacachieri
Universidade de Sorocaba
Um aparte da pesquisa sobre o comércio de escravizados via Atlântico desde o XVI ao XIX ; os
profissionais do comércio e a rede e de captura dos que serão escravizados; uma análise de quem
ocupa qual cargo/atividade no comércio; os senhores/senhoras e os capitais envolvidos; a suplência
e a titularidade.
O JULGAMENTO DE JOÃO CONGO: UM RETRATO DA ESCRAVIDÃO NO VALE DO
PARAÍBA SUL FLUMINENSE EM MEADOS DO OITOCENTOS (RIO CLARO, 1856)
Rodrigo Felix Owerney
UFRRJ
Valdenora de Oliveira Rufino Owerney
Universo
O trabalho tem como finalidade realizar a análise de um recorte histórico temporal e espacial,
lançando mão de um processo criminal de meados do século XIX, que trata do julgamento de João
Congo, um escravo africano da família Souza Breves, como forma de exemplificar algumas
características da escravidão na sociedade brasileira do Vale do Paraíba sul fluminense no
oitocentos, a partir do comércio de um africano escravizado e seu cotidiano em conflito com o
cativeiro. O réu fora acusado de violência sexual a uma viúva e sua filha, e o processo ocorreu no
ano de 1856, tendo a execução penal ocorrido no início de 1857. Esse recorte temporal é
emblemático da época e representativo das transformações que ocorriam no Brasil e no mundo,
principalmente, em relação ao fim do tráfico internacional.
“TODO CAMBURÃO TEM UM POUCO DE NAVIO NEGREIRO”: NOTAS SOBRE OS
LEGADOS DA ESCRAVIDÃO NA OBRA DE CONCEIÇÃO EVARISTO
Vanessa Massoni da Rocha
Universidade Federal Fluminense
Esta comunicação pretende estudar obras de Conceição Evaristo, de diferentes gêneros, que
colocam em cena os diálogos entre memória, escrita e história para compreender o mosaico
identitário, o valor da ancestralidade e as heranças da escravidão na vida quotidiana de negros e
negras brasileiros.
Evaristo valoriza a experiência dos subalternos (Spivak, Glissant), que graças ao fazer literário
podem deixar as margens a que foram longamente limitados para testemunharem sobres seus
cotidianos invizibilizados na crônica social (Damato). Trata-se de uma revanche literária (Robin)
capaz de ampliar os olhares acerca das misérias urbanas que assolam a população negra nas grandes
cidades, população que experimenta continuamente as sequelas da escravidão (Vergès, Césaire,
Schoelcher).
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SC 04 – Cristianismo e fronteiras: contatos e
enfrentamentos
Coordenação:
Prof. Dr. Marcelo Timotheo (Universidade Salgado de Oliveira)
Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Amor”, 7º andar
RELIGIOSIDADE NA CULTURA INTELECTUAL BRASILEIRA NA PRIMEIRA
REPÚBLICA
Thiago Lenine Tito Tolentino
Universidade Federal de Sergipe (UFS)
Vamos tratar da dinâmica na cultura intelectual brasileira de debates, descrições, demandas de
serviço, publicidade e demais produções simbólicas em torno das diversas religiões que
compunham o cenário da cidade do Rio de Janeiro após o advento da República no Brasil. A
separação entre Estado e Igreja aumentou a liberdade religiosa, assim como, segundo um horizonte
cientificista e racionalista que inspirara, de forma ambígua, as diretrizes do novo sistema, abrira
espaço para religiões que mesclavam conhecimento racional científico com inspiração mística e
sobrenatural. Ao mesmo tempo, no interior deste movimento, assiste-se à rearticulação profunda da
Igreja Católica no país que culminará na sua rearticulação com os poderes da República após a
revolução de 1930.
A ASSISTÊNCIA RELIGIOSA DA FEB ATRAVÉS DO CAPELÃO MILITAR E SUA
CONTRIBUIÇÃO PARA O MORAL DA TROPA NA 2ª GM
Ricieri Alberici Neto
Universidade Salgado de Oliveira - Universo
A presente pesquisa se destina a estudar o trabalho da Assistência Religiosa, através do Capelão
Militar da Força Expedicionária Brasileira, durante os eventos ocorridos na 2ª Guerra Mundial, na
Itália, nos anos de 1944 e 1945. O foco principal está direcionado para os resultados que os capelães
obtiveram sobre a moral dos militares no combate. Para isso é preciso refazer a história do Serviço
de Assistência Religiosa verificando se seu trabalho influenciou a moral da tropa e, caso sim, como
foi essa influência. As fontes utilizadas são abordadas de forma qualitativa e quantitativa.
Consistem nos relatórios dos capelães e do serviço de sepultamento, dados de missas celebradas e
relatos de casos ocorridos durante os combates. Estão atualmente guardadas no Arquivo Histórico
do Exército.
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O DESPERTAR PENTECOSTAL PARA A POLÍTICA: A ASSEMBLEIA DE DEUS NA
CRISTA DA ONDA
Max David Rangel Cassin
Universo
Os pentecostais, nos últimos pleitos eleitorais, têm mostrado sua força na política, tanto que eles são
os eleitores mais disputados entre políticos, como garantia de voto certo. Porém, isso nem sempre
foi assim. Desde a chegada dos fundadores da Assembleia de Deus no Brasil, Daniel Berg e Gunnar
Vingren, em 1911, até o período da redemocratização do cenário político brasileiro, os pentecostais
nunca haviam se empenhado, ou até mesmo se envolvido, com a política nacional, como
observamos nesses últimos anos. Isso se devia aos ensinamentos, experiências pessoais dos
fundadores e situações embaraçosas que viveram no Brasil. Hoje, os pentecostais já exercem uma
grande influência na política e estão com projetos, objetivos específicos e grande número de
representantes políticos no legislativo.
ENTRE O CÉU E A TERRA: TERIA ALCEU AMOROSO LIMA VIVENCIADO
EXPERIÊNCIA MÍSTICA?
Marcelo Timotheo da Costa
UNIVERSO
Esta comunicação, texto de caráter exploratório, busca, a partir do olhar próprio da História das
Sensibilidades Religiosas, refletir sobre singular evento registrado por Alceu Amoroso Lima (1893-
1983), o mais destacado intelectual católico leigo brasileiro. Este, em deslocamento marítimo rumo
ao Velho Continente, importante viagem dada entre fins de 1949 e 1950, consigna, no livro Europa
de Hoje, experiência sensorial próxima ao relato místico. Não se pretende aqui responder se
Amoroso Lima teve ou não experiência mística tout court, questão estrangeira ao debate
historiográfico. Tenciona-se avaliar a relevância do registro de tal experiência, inédita na obra de
Alceu Amoroso Lima, em época de crucial transformação do autor em lume.
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SC 05 – E/Imigração
Prof. Dr.ª Érica Sarmiento (Universidade Salgado de Oliveira / Universidade do Estado do Rio de
Janeiro)
Prof. Dr.ª Helenice Sardenberg (UNILASALLE/ Niterói)
Prof. Dr.ª Lená Medeiros de Menezes (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
Prof. Dr.ª Patricia Flier (Universidad Nacional de La Plata: Argentina)
Mesa 1.
Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Harmonia”, 7º andar
DIÁSPORAS OITOCENTISTAS E A HISTÓRIA GLOBAL DO TRABALHO: NOTAS
PARA UM DEBATE
Paulo Cesar Gonçalves
Universidade Estadual Paulista - UNESP
Sob a perspectiva da História Global do Trabalho, esta comunicação discute algumas das categorias
de sujeitos – escravos, trabalhadores sob contrato, imigrantes – que se deslocaram em grandes
volumes ao longo do século XIX no contexto do capitalismo mundial. O objetivo é apresentar os
primeiros esforços em apreender o fenômeno migratório dos denominados “trabalhadores
subalternos” – caracterizados, segundo van der Linden, pela “mercantilização coagida de sua força
de trabalho” – tendo como ponto de partida a análise expandida geograficamente, que transborda as
fronteiras nacionais até os limites transcontinentais sem, no entanto, relegar ao segundo plano
especificidades locais e temporais em termos de pluralidades, ambiguidades e transformações das
relações de trabalho não-livre e livre.
A IMIGRAÇÃO NA ARGENTINA, SEGUNDO GINO GERMANI: UMA ANÁLISE DAS
ESTATÍSTICAS E DA ASSIMILAÇÃO DOS IMIGRANTES, ENTRE 1857 E 1958
Aline de Sa Cotrim
Fundação Getulio Vargas
A imigração na Argentina entre 1857 e 1958 renovou substancialmente a população no país,
tamanho o seu volume e intensidade. Considerando isso, este trabalho analisa os principais
números do processo imigratório na Argentina até 1958, focando naqueles relacionados à
assimilação dos imigrantes e ao fenômeno do regresso. Para isso, me basearei em um relatório
elaborado pelo sociólogo argentino Gino Germani, onde ele apresenta dados históricos e recentes,
coletados em pesquisas de campo e análises de bibliografia, e reflete sobre a participação dos
imigrantes no desenvolvimento da Argentina, considerando fatores econômicos, sociais e culturais.
Por meio deste relatório, percebe-se a intensa modificação que ocorre na sociedade argentina em
virtude da entrada massiva de estrangeiros no país.
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CHINESES EM CUBA: UMA ESCRAVIDÃO CAMUFLADA? (1847-1877)
Kamila Czepula
UFRRJ
O término do tráfico negreiro, com o passar dos anos do século XIX, deixou de ser uma opção, pra
se tornar uma realidade cada vez mais presente em todos os territórios que dele faziam uso. Desse
modo, em 1817, quando a Espanha se comprometeu com o governo britânico em abolir
parcialmente o tráfico de escravos em suas colônias, várias tentativas em busca de uma demanda
contínua de trabalhadores foram realizadas em Cuba. Nesta breve apresentação, analisaremos os
aspectos que envolveram a imigração chinesa em território cubano, daremos ênfase às formas de
trabalho pelas quais esses trabalhadores foram submetidos, bem como, identificaremos os motivos
dessa imigração em específico ter suscitado uma grande repercussão no cenário mundial.
DEBATES SOBRE A IMIGRAÇÃO NO SÉCULO XIX: A SOCIEDADE CENTRAL DE
IMIGRAÇÃO E O COMBATE AO NATIVISMO
Sergio Luiz Monteiro Mesquita
Universidade Salgado de Oliveira
A Sociedade Central de Imigração foi uma associação civil que, no final do século XIX,
propugnava pela imigração europeia para o Brasil, segundo um modelo de colonização em
pequenas propriedades rurais. Em sua atividade de propaganda, ela encontrou a oposição de
elementos a quem chamava "nativistas". Este trabalho tem por objetivo proceder a uma
identificação desses participantes dos debates sobre a imigração.
Mesa 2.
Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Harmonia”, 7º andar
VIVÊNCIAS LUSITANAS NA CIDADE DA BORRACHA: MANAUS, 1893-1923
Maria Luiza Ugarte Pinheiro
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Pesquisa onde investigamos e analisamos as múltiplas dimensões das vivências lusitanas na cidade
de Manaus, no final do século XIX e início do XX, momento em que a colônia portuguesa se vê
sensivelmente ampliada e inicia mobilizações diversas no sentido de sua organização, visando uma
inserção mais efetiva no contexto de recepção.
Central em nossa pesquisa será identificar as formas específicas pelas quais essa comunidade
buscou se organizar na cidade, seja criando instituições de apoio e acolhimento, seja
proporcionando a construção de espaços de sociabilidades, interação e integração. Entender os
processos de associacionismo étnico será de fundamental importância para desvelar inquietações,
expectativas e demandas que acompanharam os portugueses nessa aventura na capital amazonense.
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TRAJETÓRIAS TRANSFRONTEIRIÇAS: FAMÍLIAS BASCAS NO URUGUAI E NO
BRASIL – IMIGRAÇÃO E IMAGEM DAS CIDADES NOS SÉCULOS XIX E XX
Eloisa Helena Capovilla da Luz Ramos
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS
Júlia Capovilla Luz Ramos
UNISINOS
O texto quer desvendar a trajetória de famílias bascas que se deslocaram para o Uruguai no século
XIX e cruzaram a fronteira, vindo se estabelecer no Sul do Brasil. Membros destas famílias atuaram
como fotógrafos em estúdios no Uruguai e no Brasil. Pretendemos destacar as figuras de Paulo
Oyarzabal Gonzalez, fotógrafo da Casa do Amador, estúdio fotográfico fundado por Ulpiano e
Pablo Etchart em Porto Alegre na década de 1930, assim como as figuras dos irmãos Etchart. Nesse
movimento queremos aprofundar conhecimentos sobre a imigração basca e a modernização urbana,
através de textos e de fotografias. Ao lançar luz sobre a produção desses fotógrafos focamos o
processo imigratório nas cidades e as bases de um imaginário de modernização urbana no Sul do
Brasil, na metade do século XX.
UM OLHAR SOBRE PRESENÇA DA DIÁSPORA BASCA EM SÃO PAULO
Dolores Martin Rodriguez Corner
LEER - Usp
Uma análise da cultura basca de sua diáspora que se deslocou a São Paulo revela traços muito
particulares e personalizados do grupo. O Centro Basco Eusko Alkartasuna, um território próprio,
um espaço de convivência e apoio mútuo demonstra em seus encontros e eventos as raízes
preservadas, vivas como seu idioma milenar, o euskera ministrado aos aficionados e descendentes.
Mesmo sendo uma realidade imaginada, reforça os laços e alimenta a união daqueles desenraizados
que não esquecem a pátria deixada.
Palavras chave: – associativismo – casa basca – cultura - diáspora – euskera - imigração
A INSERÇÃO DE IMIGRANTES ESPANHÓIS NO RIO DE JANEIRO: BREVES
RELATOS DE VIDA.
Miriam Barros Dias da Silva
Universo
Este artigo tem como objetivo abordar, numa análise qualitativa, breves relatos de vida de alguns
imigrantes espanhóis que vieram para a cidade do Rio de Janeiro no período de 1940 a 1970. Por
meio das entrevistas realizadas no Centro Social de Mayores da Casa de Espanha do Rio de Janeiro,
pretende-se analisar os processos de inserção nos espaços urbanos e sócio- profissional, além de
discutir acerca da criação de redes sociais e as maiores dificuldades vivenciadas por estes
imigrantes.
Palavras- chave: Franquismo; Imigrantes; Espanhóis; Rio de Janeiro.
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IMIGRAÇÃO ITALIANA E ASSOCIAÇÕES EM VENDA NOVA DO IMIGRANTE - ES
Renato Peterli Camargos
Mestrado em História
Ainda em período de adaptações, a pesquisa tem por objeto a imigração italiana no município de
Venda Nova do Imigrante, interior do Espírito Santo.
Quando ao trabalho em sí, em um primeiro momento, mapeia o contexto histórico do imigrante
italiano, sua chegada e sua fixação no território vendanovense utilizando bibliografia especializada
no assunto como Franco Cenni, Emilio Franzina, Renzo Grosselli, além de acessar o Arquivo
Público do Espírito Santo disponível na internet que conta com todas as informações dos imigrantes
chegados ao Estado, de rápido e fácil acesso.
A segunda parte do trabalho consiste em visitar as Associações formadas no município que mantém
a tradição dos imigrantes italianos em Venda Nova e relatar suas ações desenvolvidas e sua relação
com a comunidade.
Mesa 3.
Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Harmonia”, 7º andar
UMA FALÊNCIA, MUITOS PROBLEMAS: O CASO DA FIRMA RACHID & IRMÃO
(1925-1926)
Adilson Silva Santos
Doutorando em História (UFES)
O objetivo deste trabalho é analisar o processo de falência da firma Rachid & Irmão, composta por
dois irmãos de origem síria e libanesa. Ela estava localizada no distrito de Mimoso, pertencente à
cidade de São Pedro de Itabapoana, no extremo sul do Espírito Santo. A decretação de falência,
homologada pela justiça, foi solicitada por um credor do Rio de Janeiro, cuja dívida de mais de sete
contos de réis, Rachid & Irmão não havia pago. O que se observou a partir daí foi um longo e
problemático processo, que resultou, inclusive, na prisão preventiva dos sócios, acusados de
praticarem algumas irregularidades.
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BRASILIDADE E POLONIDADE NO ENTRE GUERRAS (1918-1939): ALTERIDADES
E CONFLITOS
Rhuan Targino Zaleski Trindade
UFPR
A comunicação foca as disputas nas relações entre poloneses e brasileiros durante o período de
1918-1939, a partir de jornais curitibanos e documentos diplomáticos do Itamaraty. As fontes
permitem observar a imagem oficial e da imprensa brasileira sobre a imigração polonesa no Paraná,
a partir da perspectiva vinculada ao antissemitismo, anticomunismo, e a Polônia e poloneses como
um “perigo”, moldando um “imperialismo polonês”. A imagem negativa vincula-se ao conflito de
identidades e configuração de alteridades, marcado pelo nacionalismo brasileiro com a
(re)criação/reforço da brasilidade em oposição a constituição da polonidade, configurada no Brasil
pelos imigrantes e estimulada pela Polônia renascida, com objetivos de aproveitar a diáspora das
décadas anteriores.
AS NOIVAS DA GUERRA ESQUECIDAS PELA HISTÓRIA
Cristina de Lourdes Pellegrino Feres
LEER/USP
Durante os 11 meses que a Força Expedicionária Brasileira permaneceu na Itália foram registrados
oficialmente 58 casamentos entre mulheres italianas e “pracinhas” brasileiros, fato que acabou por
culminar na migração delas meses depois de as tropas terem retornado ao Brasil. Este caso de
migração de gênero foi marcado pela ausência de redes migratórias de suporte do tipo familiar ou
comunitário, e motivada pelo projeto de família.
Para dar voz às italianas, a comunicação se baseará em três tipos de fontes: as fotografias de família
que registram o enlace; o tratamento midiático dado ao tema e as narrativas destas mulheres obtidas
através da técnica de História Oral de Vida, num trabalho de valorização do indivíduo como indício
de uma nova história social.
EMIGRAÇÃO E COMÉRCIO AÇORIANO NO RIO DE JANEIRO: CAUSAS,
ESCOLHAS E ESTABELECIMENTO
Daniel Evangelho Gonçalves
UNIVERSO
São constantes e crescentes os estudos sobre emigração portuguesa para o Rio de Janeiro. Uma
parte deste portugueses apresenta características culturais específicas, os ilhéus açorianos. Chama a
atenção a falta de estudos sobre a emigração deste grupo de portugueses. A emigração açoriana teve
aumento substancial após a consolidação da república brasileira, principalmente para a cidade do
Rio de janeiro. Este artigo procura dar atenção e analisar os motivos que levaram estes açorianos a
emigrar para o Rio de Janeiro entre as décadas de 1920 e 1960 e compreender seu estabelecimento e
inserção social por meio do comércio de vacarias e açougues.
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Mesa 4.
Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Harmonia”, 7º andar
MICRO-HISTÓRIA E HISTÓRIA DA IMIGRAÇÃO
Maíra Ines Vendrame
Unisinos
A presente apresentação se propõe discutir de que maneira a metodologia da micro-história surgida
na Itália nos anos 70 do século XX influenciou nas décadas posteriores o desenvolvimento dos
estudos ligados aos movimentos migratórios. Os conceitos de cadeias migratórias, redes e
estratégias passaram a ser utilizados propiciando, assim, o questionamento das explicações que
entendiam as transferências como consequência de fatores estruturais. A busca pelo entendimento
das conexões entre os locais de origem e os de chegada, aparecem ainda como pontos que merecem
ser aprofundados quando se fala da imigração para regiões de colonização no Brasil. Logo, o
método da micro-história pode continuar contribuindo para o desenvolvimento das pesquisas no
campo dos deslocamentos humanos.
IMIGRAÇÃO SENEGALESA NO SUL DO BRASIL: A TRAJETÓRIA DE DEMBA
SOKHNA
Katani Maria Monteiro Ruffato
Universidade de Caxias do Sul
A presente comunicação consiste na apresentação de resultados da pesquisa desenvolvida no âmbito
do PPG-História da Universidade de Caxias do Sul. Trata-se da produção de cenas urbanas com
foco nas trajetórias, itinerários e apropriações do espaço urbano por diferentes passantes. Para esta
apresentação, foi selecionada a experiência referente às vivências de Demba Sokhna, imigrante
senegalês que narra, por meio de entrevista gravada em áudio e vídeo e de filmagens ao vivo de
situações cotidianas, aspectos de sua trajetória de vida, de seus deslocamentos e horizonte de
expectativas. A pesquisa pretende estimular a reflexão sobre a sensibilização histórica para a
alteridade a partir de leituras dos passos de migrantes já que, conforme Certeau (2013), “os jogos
dos passos moldam espaços”.
OS DITOS E NÃO DITOS: A EXPERIÊNCIA DO DESLOCAMENTO MIGRATÓRIO E
OS VAZIOS DA MEMÓRIA
Roseli Boschilia
UFPR
Ancorada na metodologia da história oral e nas reflexões teóricas sobre identidade, memória e
esquecimento, esta comunicação tem fonte principal um conjunto de entrevistas realizadas com
filhos e filhas de colonos portugueses, que, embora tenham nascido em Portugal, passaram a
infância, a adolescência e o início da fase adulta no continente africano, construindo ali suas
referências identitárias. Com base nesta problemática, pretende-se compreender como nossos
entrevistados se posicionam no tempo presente, em relação à experiência do deslocamento
migratório, quarenta anos após terem retornado compulsoriamente ao seu território de origem, em
razão do processo de descolonização que, na década de 1970, levou à independência das possessões
coloniais na África.
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“GAROTA, TRADUZIDA” EM TRADUÇÃO (CULTURAL)
Victória Cristina de Sousa Bezerra
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Em tempos de pós-modernidade, a identidade volta a estar no centro das discussões da teoria social,
dado que, ao longo dos anos, foi perdendo o caráter de imutabilidade que lhe foi atribuído na era
moderna, passando a ser compreendida como algo que está em permanente processo de
transformação. Considerando os deslocamentos territoriais, cada vez mais presentes em nossa
sociedade por conta da diluição das fronteiras territoriais, construtos como a identidade nacional
também são modificados, pois o indivíduo torna-se um cosmopolita.
A partir do processo migratório contido no romance "Garota, Traduzida", de Jean Kwok, que aborda
a trajetória de uma imigrante chinesa nos EUA, pretende-se analisar como ocorre a tradução
cultural e como isso colabora para a reconfiguração da identidade cultural.
Mesa 5.
Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Harmonia”, 7º andar
A IMIGRAÇÃO DE BRASILEIROS PARA PORTUGAL
Alex Guedes Brum
FGV-Rio
Entre três a quatro milhões de brasileiros vivem no exterior. Portugal abriga a quinta maior
comunidade de nacionais no estrangeiro. A comunidade brasileira em Portugal é atualmente a maior
comunidade de estrangeiros do país. Este trabalho objetiva analisar a imigração de brasileiros para o
referido país europeu do final da década de 1960 até os dias atuais. Para tanto, realizou-se ampla
pesquisa bibliográfica. Concluiu-se que foram diversos os fatores que levaram os brasileiros a
imigrar para Portugal, tais como: a existência de redes sociais; a maior facilidade de entrada quando
comparado com outros destinos; a presença de vínculos históricos e culturais; e a força do euro em
comparação ao dólar estadunidense.
ENTRE LA ESPADA Y LA PARED: MOVILIDAD FORZADA DE PERSONAS
SALVADOREÑAS LGBTI+
Amaral Arévalo
Institutuo de Medicina Social/UERJ
Esta comunicación analiza el fenómeno de la movilidad forzada de personas salvadoreñas lesbianas,
gay, bisexuales, trans, intersexuales y otras identidades sexuales (LGBT+). La metodología
utilizada ha sido la revisión documental. En El Salvador la movilidad forzada es un fenómeno
histórico. No obstante, la movilidad forzada contemporánea de personas LGBTI+ puede ser
entendida como la movilización personal o colectiva inmediata del lugar de residencia habitual
como única forma de salvaguardar la vida, debido a amenazas manifiestas o latentes provocadas por
la violencia de las Maras que estimulan una sensación de peligro inminente sobre sus vidas –la
espada-; y debido a los procesos de discriminación no encuentran la protección suficiente en las
instituciones estatales –la pared-.
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MIGRACIÓN CENTROAMERICANA E IMAGINARIOS SOCIALES: EL CASO DE LA
REGIÓN SOCONUSCO, CHIAPAS
Flor María Pérez Robledo
ECOSUR-Unidad Tapachula
Enrique Coraza de los Santos
ECOSUR-Unidad Tapachula
La frontera política así como la constitución de un espacio transfronterizo de una larga historicidad
con elementos sociales y culturales, constituye el entorno de la población entre la que se realiza este
estudio en el estado de Chiapas, México. Se entiende a la región en su articulación con los procesos
globales contemporáneos, en los que la frontera sur de México se ha caracterizado por ser una de las
zonas más vulnerables del país.
La investigación se propuso entender cómo se construyen socialmente los significados en relación a
la movilidad transfronteriza en la región del Soconusco, a partir de los intensos intercambios
culturales, en donde la población centroamericana ha construido opciones de vida y posibilidades de
convivencia social en un contexto de exclusión.
EDUCACIÓN, MIGRACIÓN E INTERCULTURALIDAD EN CHILE
Ilsa Mendoza Mendoza
Universidad Católica del Maule
La diversidad social, étnica, cultural y demográfica que ha presentado desde siempre el sistema
educativo chileno, se ha visto intensificada especialmente en el segundo decenio del siglo XXI, por
la incorporación de un número cada vez mayor de estudiantes de distintas nacionalidades en
escuelas y liceos del país. Desde este escenario se afirma que las política de educación intercultural
desarrollada por el estado chileno al estar definida en términos de población indígena o pueblos
originarios, no propicia un enfoque de diversidad social y cultural amplio, que permita visibilizar la
presencia de otras sociedades, culturas y lenguas presentes al interior del mismo territorio, como es
el caso de la población inmigrante, al quedar reducida a la ‘población indígena’.
44
REPRESENTACIONES SOCIALES SOBRE MATERNIDAD Y CRIANZA DE MUJERES
MIGRANTES EN EL MAULE (CHILE)
Susan Sanhueza Henríquez
Universidad Católica del Maule, Chile
La importante presencia de mujeres en los flujos migratorios a nivel internacional ha puesto la
atención sobre sus implicaciones sociales en el ámbito de la familia. En este contexto, el estudio
tuvo como objetivo analizar las representaciones asociadas a la maternidad y crianza a partir de
espacios de diálogo generados en programas de intervención socioeducativa con mujeres migrantes
de la región del Maule, Chile. Comprendemos la maternidad y la crianza como una construcción
histórica, social y cultural que modela las relaciones al interior de las familias. A partir de
entrevistas en profundidad develamos que los patrones familiares y culturales propios de las
sociedades de origen siguen teniendo un peso decisivo en las dinámicas de formación familiar; así
como evidenciamos una serie de contradicciones producto del choque cultural que lleva a las
mujeres a redefinir roles y formas de participación en la crianza de niños y niñas. En efecto, las
mujeres abordan a través de sus discursos temas fundamentales como la conciliación familiar y el
trabajo, las rupturas culturales en torno a la crianza y la resistencia que ejercen a diario para
mantener intacta su cultura de origen. Un papel relevante tienen los programas de intervención
socioeducativos destinados a mujeres migrantes en la construcción de redes de apoyo social para
romper con el aislamiento y la soledad que declaran al inicio del programa.
45
SC 06 – Cidades e seus movimentos
Prof. Dr. André Nunes de Azevedo (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
Prof. Dr.ª Helenice Sardenberg (Unilasalle)
Prof. Dr.ª Mônica Gatica (Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco)
Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Amizade”, 7º andar
ENTRE O "BÁRBARO" E O "CIVILIZADO": VISÕES DO COTIDIANO E DAS
TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS NAS COMARCAS PERNAMBUCANAS A PARTIR
DAS CORRESPONDÊNCIAS PUBLICADAS NO DIARIO DE PERNAMBUCO (1850-
1870)
João Paulo Pedro dos Santos
Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP
Províncias, absorvidas em conflitos bélicos, não gozaram, antes de 1850, de forças na pauta
político-administrativa para o desenvolvimento de planos modernizantes da sociedade brasileira.
Questões dessa ordem requeriam transformações no próprio hábito, costume e substrato cultural da
população, através da construção de uma sociedade burguesa que lograsse inculcar (através dela)
seus valores. Neste sentido, a comunicação visa analisar as imagens projetadas e o embate
discursivo entre o que se desejava imperioso ultrapassar ou deixar atrás como práticas arcaicas e
"bárbaras", e o que deveria ser construído e seguido a exemplo dos povos "civilizados", a partir das
correspondências enviadas do interior das comarcas pernambucanas, para o Diario de Pernambuco,
entre 1850 e 1870.
A CIDADE E A ESCRAVIDÃO: TRABALHADORES LIVRES E ESCRAVIZADOS
URBANOS NO RIO DE JANEIRO DO SÉCULO XIX
Renata Figueiredo Moraes
uerj
No século XIX a escravidão africana foi intensificada, devido também ao forte movimento
comercial na cidade do Rio de Janeiro e o consequente crescimento da população livre após a vinda
da família real. Concomitante a isso, diversificava-se os trabalhadores livres que, além de
conviverem com a escravidão, também pensavam seus direitos através de jornais destinados aos
seus pares e que tinham objetivos diversos: informar sobre uma categoria profissional ou reivindicar
melhorias nas condições de trabalho. A existência da escravidão parecia não ser um impeditivo para
essa organização. Pretende-se pensar a cidade do Rio de Janeiro, após 1850, que tinha entranhada
no seu cotidiano a escravidão, apesar da existência cada vez maior de trabalhadores livres e muitos
egressos da escravidão.
46
A CIDADE DE RESENDE: ORIGEM E FORMAÇÃO DE NOSSA SENHORA DA
CONCEIÇÃO DO CAMPO ALEGRE DA PARAÍBA NOVA
Valdenora de Oliveira Rufino Owerney
Universidade Salgado de Oliveira
Tem a finalidade de introduzir o leitor a análise do contexto histórico da cidade de Resende e a sua
importância no cenário econômico do Império , como pioneira da cultura do café do Vale no
Paraíba fluminense e disseminadora para o Vale do Paraíba Paulista. A historiografia mostra a todo
momento a grande importância que o café representou e ainda representa para a economia e cultura
do Brasil. Mas o que Resende, uma cidade localizada no Vale do Paraíba fluminense tem a ver com
isso? Qual o papel que Resende representou nesse processo? Tais questionamentos são importantes
para situar o leitor do pioneirismo de Resende no plantio do café no Vale do Paraíba fluminense,
impulsionando seu cultivo para outros locais e regiões.
VISITA TÉCNICA, ESTUDO DO MEIO E CIDADES COLONIAIS NO BRASIL.
Rossana Gomes Britto
Universidade Federal do Espírito Santo
O estudo do meio e a visita técnica propiciam o desenvolvimento de um olhar sobre a realidade que
ultrapassa os dados visíveis, pois por meio da mediação de um professor, o aluno poderá observar
características do modo de viver e perceber o que não está explícito. Olhar um espaço como um
objeto investigativo é estar sensível ao fato de que ele sintetiza propostas e intervenções sociais,
políticas, econômicas, culturais, tecnológicas e naturais, de diferentes épocas, no diálogo entre os
tempos, partindo do presente. É, também, desconstruir a visão espontânea do local, impregnada de
ideias, ideologias, teorias científicas e mitos não conscientes, da cultura contemporânea, tendo a
oportunidade de reconstruir a interpretação do lugar.
Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Amizade”, 7º andar
CRIMINALIDADE, JUSTIÇA E OS IMPACTOS SOCIAIS EM SANTA LUZIA DO
CARANGOLA 1873-1892
Randolpho Radsack Correa
Universidade do Estado de Minas Gerais/Universo
O presente trabalho tem por finalidade construir uma análise dos crimes que foram oficializados e
julgados pelo Termo de Santa Luzia do Carangola, na região da Zona da Mata Mineira, entre os
anos de 1873 e 1892. Com base neste recorte, será possível compreender as relações sociais em seus
diversos aspectos, principalmente em meio ao contexto de amplas mudanças em nível nacional e
regional, o que evidenciará um quadro de constantes conflitos. Embora a presente pesquisa se
encontre em fase inicial, nossa tentativa se enveredará para a análise dos processos criminais
disponíveis no Termo de Santa Luzia do Carangola, avaliando o fenômeno da criminalidade sob o
prisma das diversas camadas sociais envolvidas nos conflitos regionais, na transição do Império
para a República.
47
E O FOGO LAVRA – O URBANO E O COTIDIANO DO RIO PELA AÇÃO DOS
BOMBEIROS.
Afonso Henrique S Bastos
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - UFF
Com a notícia jornalística, do incêndio no Campinho, buscamos interface entre História do
Cotidiano e urbanização no Rio, pelo perfil dos Bombeiros. A História da cidade, necessita de novos
aportes na compreensão do fato social. Dúvidas sobre a cidade têm se tornado agudas, buscam-se
alternativas empíricas para a compreensão do que se fez com e para a cidade. O urbanismo tem na
história cotidiana um objeto de estudo, deve ele analisar a cidade em diferentes aspectos. A pesquisa
e utilização de informações cotidianas do Arquivo dos Bombeiros, tem apontado na direção de uma
forma inédita de se compreender fatos histórico-cotidianos cariocas, que remetem um novo olhar do
urbanista e do historiador, na ação e posicionamento no contexto de construção/reformulação do
espaço urbano.
DO RURAL PARA O URBANO: AS TRANSFORMAÇÕES DOS INVESTIMENTOS DA
POPULAÇÃO DE SÃO PAULO DO MURIAHÉ NOS FINAIS DO SÉCULO XIX E INÍCIO
DO XX
Arthur da Costa Orlando
Mestrando do Programa de Pós- Graduação em História (PPGH) da UNIVERSO.
O presente trabalho tem como objetivo principal compreender como se deu o comportamento dos
investimentos pessoais e, qual era a composição da riqueza em São Paulo do Muriahé no período
compreendido entre os anos de 1870 a 1910. Para o desenvolvimento da pesquisa, foram analisados
195 inventários post- mortem que se encontram arquivados no Fórum Tabelião Pacheco de
Medeiros na cidade de Muriaé (MG). O recorte temporal se justifica pelo fato da data inicial ser
responsável pelo primeiro documento encontrado na Comarca local e a data limite representar o
final da primeira década da República Velha, que marcava a mudança do modo de produção
escravista para o capitalista no país, embora este ainda fosse incipiente no momento.
O CORONELISMO NA CIDADE DE MURIAÉ-MG DURANTE A PRIMEIRA
REPÚBLICA.
Pacelli Henrique Silva Lopes
Mestrando em História - UNIVERSO.
Esta comunicação procura apresentar, a partir de trabalhos em andamento para realização de uma
pesquisa de mestrado sobre as relações políticas das elites de Muriaé-MG durante Primeira
República, algumas reflexões acerca da atuação dos coronéis no espaço urbana. Atuavam na vida
política muriaeense três facções políticas, sendo que, uma era capitaneada pela família Canêdo,
outra pelo Cel. Antônio da Silveira Brum e o terceiro grupo pelo Cel. José Pacheco de Medeiros.
Desta forma, pretendemos demonstrar como eram as relações políticas entre os coronéis e como
atuavam no espaço urbano da cidade de Muriaé.
48
COMBATENTES DO FOGO: DINÂMICAS DE ATUAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS
NO RIO DE JANEIRO DE INÍCIOS DO SÉCULO XX
Vitor Leandro de Souza
Doutorando PPGHSC Puc Rio
Esta comunicação tem por objetivo compreender as formas de atuação dos bombeiros nas
ocorrências no Rio de Janeiro nos primeiros anos do século XX. Assim, investigo todo o processo
relativo ao “avisamento”, saída para atendimento, atuação na ocorrência e avaliação pós-sinistro. O
foco privilegia compreender o modus operandi dos bombeiros durante as ocorrências, e quanto às
tecnologias utilizadas e como elas possibilitaram à corporação firmar-se no cenário brasileiro e
internacional como instituição eficiente e confiável, inclusive sendo reconhecida como experiência
modelo para outras congêneres. Para analisar tais conexões e (inter)câmbios de conhecimento,
tecnologia e materiais utilizo os registros contidos nos Quesitos de Incêndio e notícias publicadas na
imprensa cotidiana da cidade.
Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Amizade”, 7º andar
LA FOTOGRAFÍA ANÁLOGA Y DIGITAL EN SALA DE AULA COMO HERRAMIENTA
PARA LA COMPRESIÓN DE LA HISTORIA DE LA CIUDAD DE MEDELLÍN Y SUS
TRANSFORMACIONES A LO LARGO DEL TIEMPO: PATRIMONIOS MATERIALES,
MEMORIAS Y VALORES ESTÉTICOS POPULARES.
Maria Isabel Giraldo Vásquez
Instituto Tecnologico Metropolitano
Pablo Santamaría Alzate
Fundación Universitaria Bellas Artes
La pesquisa, tiene como objetivo vincular las formas de comunicación de los estudiantes (redes
sociales) y el registro fotográfico con el celular, con la fotografía análoga, y el trabajo colectivo por
medio de la oralidad, vinculando a familiares al proceso formativo de los estudiantes mediante la
narración de vivencias pasadas, propias y colectivas que giran alrededor de la ciudad; entendiéndola
como un espacio arquitectónico popular que muta y se transforma y como espacio generador de
memoria colectiva. Se genera entonces un juego visual articulado donde participa la memoria, las
historias contadas por familiares, la fotografía patrimonial y contemporánea, el conocimiento de la
ciudad y la concepción del espacio como patrimonio arquitectónico popular.
49
COMO PENSAR A HISTÓRIA DA MODERNIZAÇÃO DE UM ESPAÇO? BREVES
REFLEXÕES A PARTIR DE FOTOGRAFIAS DE PORTO ALEGRE (1969-1975)
Alexandra Lis Alvim
PUCRS
“Foi quando as fôrças positivas da nossa raça e da nossa formação se juntaram no ímpeto da
vontade de renovar, de dar ao povo o seu destino natural de progresso bem-estar”, proferia, em
novembro de 1970, o então prefeito de Porto Alegre, Telmo Thompson Flores, que administrou a
cidade em um período marcado por profundas transformações urbanas. O processo de
modernização durante a Ditadura Civil-Militar é também a história de um tipo de homogeneização
do espaço urbano e de releitura do tempo. A partir do conceito de espaço como categoria política de
Doreen Massey (2009), este trabalho pretende propor algumas reflexões sobre este processo, através
de seu minucioso registro pelas fotografias do gabinete de imprensa desta administração.
“SEPARA UM LUGAR NESSA AREIA”: A MARGINALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
RETRATADA EM MÚSICA NO RIO DE JANEIRO DA REDEMOCRATIZAÇÃO.
Bruno Vinícius Leite de Morais
Doutorando em História. Universidade Federal de Minas Gerais
Proponho nesta comunicação analisar a referência à disputa pela apropriação e uso de um espaço
público na cidade, retratada, de forma humorada, na canção “Nós vamos invadir sua praia” do
grupo de brock Ultraje a Rigor. Aludindo a uma iniciativa do governo estadual de Leonel Brizola a
conectar as Zonas Norte e Sul do RJ, em 1984, a canção aborda a violência social que reforça a
marginalização socioeconômica. Em um contexto de efervescentes expectativas em torno dos
significados de cidadania e democracia no Brasil, a defesa das elites cariocas a uma segregação
geográfica a apartá-las de setores populares, atestada por entrevistas veiculadas em jornais da época
e que o enredo da canção contrapõe, situa a praia como um “enclave fortificado” no espaço urbano
e indicia os “outros” da democracia.
“CAMINHANDO PELAS RUAS DE NOSSA CIDADE”: O CLUBE DA ESQUINA E A
BELO HORIZONTE DO INÍCIO DOS ANOS 1960
Ciro Augusto Pereira Canton
Universidade Federal de São João del-Rei
O que é o Clube da Esquina? Tal questionamento emergiu de nosso trabalho diário com as fontes e,
ironicamente, veio de nossa própria dificuldade inicial em responder de maneira objetiva à
pergunta. O Clube da Esquina pode ser considerado um movimento da MPB? Temos aqui um
importante desdobramento da questão. “Caminhando pelas ruas de nossa cidade”, verso da canção
“Credo”, remete-nos às origens do Clube na Belo Horizonte do início dos anos 1960.
Diferentemente da maioria dos trabalhos em história da música popular do período, que prioriza o
enfoque político, concentramo-nos, neste artigo, nos espaços de sociabilidade da capital mineira,
que serviram de potencial encontro para nossos sujeitos e para a formação daquele que foi um dos
mais expressivos movimentos da Música Popular Brasileira.
50
Programação Completa do Encontro sobre Migrações, Fronteiras e Mobilidades
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Programação Completa do Encontro sobre Migrações, Fronteiras e Mobilidades

  • 2. Sumário Programa...............................................................................18 Conferências.........................................................................19 Conferência de Abertura Terça-feira, 09 de abril, às 10 h – Sala UNIVERSO.....................................................................................................19 LA CONSTITUCIÓN ANTES DE LA CONSTITUCIÓN Prof. Dr. José Carlos Chiaramonte Universidade de Buenos Aires/CONICET Conferência de Encerramento Quinta-feira, 11 de abril, às 18 h – Sala UNIVERSO.....................................................................................................19 MÚSICA E HISTORIAS MIGRANTES EN ROMA Prof. Dr. Alessandro Portelli Universidade de Roma "La Sapienza" Mesas.....................................................................................20 Mesa 1 – terça-feira, 09 de abril, às 16 h – sala NPJ...................................20 MOVIMENTOS POPULACIONAIS E A QUESTÃO AGRÁRIA (SÉCULOS XVIII E XIX) Prof. Dr. Ângelo Carrara (Universidade Federal de Juiz de Fora) Prof. Dr.ª Margarida Durães (Universidade do Minho, Portugal) Prof. Dr.ª Maria Verônica Secreto (Universidade Federal Fluminense) Mesa 2 – quarta-feira, 10 de abril, às 16 h – sala NPJ................................20 MIGRAÇÕES FORÇADAS E FRONTEIRAS NAS AMÉRICAS Prof. Dr. Enrique Coraza (Colegio de la Frontera Sur -ECOSUR-CONACYT- México) Prof. Dr.ª Mônica Gatica (Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco) Prof. Dr. Tony Payan ((Universidad Autónoma de Ciudad Juárez - Ciudad Juárez, Chihuahua / Rice University - Houston, Texas) Mesa 3 – quinta-feira, 11 de abril, às 16 h – sala NPJ.................................20 MEMÓRIAS E DITADURAS NO CONE SUL Prof. Dr.ª Carla Peñaloza (Universidad de Chile) Prof. Dr.ª Patrícia Flier (Universidad Nacional de La Plata)
  • 3. Prof. Dr.ª Samantha Quadrat (Universidade Federal Fluminense) Mesa 4 – quinta-feira, 11 de abril, às 16 h – Auditório do Mestrado em Ciências das Atividades Físicas (2a. andar)..................................................20 A MOVIMENTAÇÃO DA COMPANHIA DE JESUS NAS AMÉRICAS Prof. Dr.ª Eliane Fleck (Unisinos) Prof. Dr. Guillermo Bravo (Universidad de Chile) Prof. Dr.ª Marcia Amantino (Universidade Salgado de Oliveira) Apresentação de pôsteres.....................................................21 Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – hall do 7º andar......................................21 A FÁBRICA DE CHOCOLATES BHERING E A PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA LOCAL Cristina Maria da Silva Vaz A MISSÃO MILITAR AMERICANA Edwaldo Russell Filho OS CASAMENTOS DE ESCRAVOS, LIVRES E ÍNDIOS NA PARÓQUIA SÃO PAULO DO MURIAHÉ NO SÉCULO XIX Luis Gustavo Turetta Resgala URBANIZAÇÃO ALIENADA: A CIDADE COMO MERCADORIA Renan de Souza Cid' PONTOS QUE FORMAM A RESISTÊNCIA: ARPILLERAS CHILENAS NO CONTEXTO DA DITADURA DE PINOCHET. Thais Caroline Araujo de Morais ESTRATÉGIAS DE MOBILIDADE SOCIAL DAS FAMÍLIAS ITALIANAS NO CENÁRIO URBANO MINEIRO DO FINAL DO SÉCULO XIX Victor Frascarolli Calçado Minicursos.............................................................................22 Quarta-feira, 10 de abril, às 08 h e Quinta-feira, 11 de abril, às 08 h........22 COMPARANDO SUBJETIVIDADES EN LA MOVILIDAD FORZADA. LOS CASOS DE ESPAÑA, EL CONO SUR Y CENTROAMÉRICA SALA “SABEDORIA” Prof. Dr. Enrique Coraza Investigador Titular, Grupo de Estudios de Migración y Procesos Transfronterizos. El Colegio de la Frontera Sur, ECOSUR-CONACYT REFUGIO EN CHILE EN TIEMPOS DE DICTADURA SALA “EMPATIA” Prof. Dr.ª Carmen Norambuena Universidad de Santiago de Chile
  • 4. LAS DICTADURAS DEL CONO SUR Y EL PLAN CONDOR SALA “FELICIDADE” Prof. Dr.ª Carla Peñaloza Palma Universidad de Chile Mag. Jimena Alonso Universidad de la República/ Uruguai SC 01 – Recordações, narrativas e análise das cotidianidades na ditadura..................................................23 Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Paz”, 7º andar...............................23 NEGO SETE: A VÍTIMA MAIS POPULAR DO ESQUADRÃO DA MORTE NO CLIPPING DA EDITORAABRIL Aline de Jesus Nascimento O EXÍLIO DE LEONEL DE MOURA BRIZOLA COMO UMA PRÁTICA DE TERRORISMO DE ESTADO Maria Cláudia Moraes Leite A DENÚNCIA DESDE AS ENTRANHAS DA CONDOR: EL INFORME RODRÍGUEZ LARRETA Enrique Serra Padrós CONEXÕES INTERNACIONAIS: RESISTÊNCIA E REPRESSÃO Tania Gerbi Veiga Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Paz”.............................................24 OS PROCESSOS DE VERDADE NA SUBJETIVAÇÃO DO INIMIGO INTERNO NA AMÉRICA LATINA E SEUS ATUAIS DESDOBRAMENTOS Aline Hamdan de Souza Vilas Boas AS MEMÓRIAS SOBRE A VIOLÊNCIA NO CAMPO EM MINAS GERAIS NO PERÍODO DA DITADURA MILITAR Marina Mesquita Camisasca MEMÓRIAS E LUTAS SOCIAIS DE FAMILIARES DE DESAPARECIDOS POLÍTICOS NO CONTEXTO DA DITADURA MILITAR E SUA RELEVÂNCIA SOCIAL NO BRASIL CONTEMPORÂNEO Adriana Dias de Oliveira AS MULHERES SUBVERSIVAS NA DITADURA MILITAR BRASILEIRA Jéssica Chicarini de Medeiros O PASSADO POLÍTICO DE DILMA ROUSSEFF DURANTE AS ELEIÇÕES DE 2010 Eduardo dos Santos Chaves Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Paz”.............................................26
  • 5. TEOLOGIA DAS BRECHAS: A ATUAÇÃO DO REVERENDO JAIME WRIGHT NA DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS DURANTE AS DITADURAS DE SEGURANÇA NACIONAL NO CONE SUL (1976-1988) ”. Walter Angelo Fernandes Aló “É A VOLTA DO CIPÓ DE AROEIRA NO LOMBO DE QUEM MANDOU DAR”: GERALDO VANDRÉ E A RESISTÊNCIA À DITADURA CIVIL-MILITAR Regina Mesquita SOBREVIVENDO AO CHILE DE PINOCHET: MEMÓRIAS DISSIDENTES DE ALUNOS E PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS Luan Aiuá Vasconcelos Fernandes SC 02 – Intelectuais e ideias em trânsito............................28 Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Amor”, 7º andar........................28 MANDE CHAMAR O DOUTOR: A INTERIORIZAÇÃO DOS MÉDICOS NO VALE DO PARAÍBA FLUMINENSE DO SÉCULO XIX. Anne Thereza de Almeida Proença “DE MI AMOR AL PARAGUAY Y A LA RAZA GUARANÍ”: IDEIAS E PROJETOS DO NATURALISTA E BOTÂNICO MOISÉS SANTIAGO BERTONI (1857-1929) Eliane Cristina Deckmann Fleck PADRE RAPHAEL MARIA GALANTI: UM JESUÍTA CIVILIZADOR NO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO Ligia Bahia de Mendonça ARQUEOLOGIA Y COLONIALISMO: BERNEDO MALAGA Y LA PREHISTORIA DE AREQUIPA Y EL SUR ANDINO HACIA 1950 Raúl Quisocala Torres A MEDICINA E A REDENÇÃO DO JECA TATU: UM OLHAR SOBRE AS INFLUÊNCIAS E METAMORFOSES NO PENSAMENTO DE MONTEIRO LOBATO ENTRE 1914 E 1918 Rodolfo Alves Pereira Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Amor”, 7º andar.........................30 JOSÉ BERGAMÍN E O ENGAJAMENTO INTELECTUALANTIFASCISTA NA ESPANHA Douglas de Freitas PARA UMA HISTÓRIA POLÍTICA DA AÇÃO INSTITUCIONAL DOS INTELECTUAIS DO INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS BRASILEIROS (ISEB) (1955-1964) João Alberto da Costa Pinto A OUTRA MARGEM DA REVOLUÇÃO: O EXÍLIO INTELECTUAL URUGUAIO NA ARGENTINA (1973-1976) Thiago Henrique Oliveira Prates
  • 6. A EXTREMA-DIREITA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO: O CASO DO MOVIMENTO MÍDIA SEM MÁSCARA Natalia dos Reis Cruz OS ORIENTADORES E A CONSTITUIÇÃO DE NICHOS HISTORIOGRÁFICOS COM PESQUISAS HISTÓRICAS DESENVOLVIDAS A PARTIR DE FONTES IMAGÉTICAS Khyara Gabrielly Mendes Fontanini Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Sabedoria”, 7º andar..................31 CHIQUINHA GONZAGA NÃO ESTAVA SÓ: MULHERES COMPOSITORAS NO RIO DE JANEIRO OITOCENTISTA: O CASO ROZWADOWSKA Avelino Romero Simões Pereira A “EXPERIÊNCIA” DE ERNANI REICHMANN (1920-1984) Gilvani Alves de Araujo OS PROJETOS DE EDUCAÇÃO E DE NAÇÃO NO DEBATE INTELECTUAL DE MODERNIZAÇÃO DO BRASIL NA DÉCADA DE 1920 Léa Maria Carrer Iamashita “FAZENDO FESTA TROPICALISTA PARA ‘CHATEAR’”: DAILOR VARELA E A CRÍTICA CULTURAL NO JORNALISMO DA “TRIBUNA DO NORTE” (NATAL, 1967-1970) Wesley Garcia Ribeiro Silva SC 03 – Tráfico e escravidão...............................................33 Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Solidariedade”, 7º andar...........33 OS LIBERTOS NO PÓS-ABOLIÇÃO NAS PAGINAS DA GAZETA DE NOTÍCIAS. George Vidipó ENTRE O CAIS DO VALONGO DE ONTEM E O 'MUSEU DO AMANHÃ': GUERRAS DE MEMÓRIA NO RIO DE JANEIRO ATUAL (2015-2018). Henrique Pedro Bresolin DE ESCRAVOS À VOTANTES DE PARÓQUIA: O PERFIL DOS VOTANTES E ELEITORES DO CURATO DA IMPERIAL FAZENDA DE SANTA CRUZ EM 1876. Joao Batista Correa OS TITULARES E OS SUPLENTES DA ESCRAVIZAÇÃO Marly Spacachieri O JULGAMENTO DE JOÃO CONGO: UM RETRATO DA ESCRAVIDÃO NO VALE DO PARAÍBA SUL FLUMINENSE EM MEADOS DO OITOCENTOS (RIO CLARO, 1856) Rodrigo Felix Owerney Valdenora de Oliveira Rufino Owerney “TODO CAMBURÃO TEM UM POUCO DE NAVIO NEGREIRO”: NOTAS SOBRE OS LEGADOS DA ESCRAVIDÃO NA OBRA DE CONCEIÇÃO EVARISTO Vanessa Massoni da Rocha
  • 7. SC 04 – Cristianismo e fronteiras: contatos e enfrentamentos.....................................................................35 Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Amor”, 7º andar...........................35 RELIGIOSIDADE NA CULTURA INTELECTUAL BRASILEIRA NA PRIMEIRA REPÚBLICA Thiago Lenine Tito Tolentino A ASSISTÊNCIA RELIGIOSA DA FEB ATRAVÉS DO CAPELÃO MILITAR E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O MORAL DA TROPA NA 2ª GM Ricieri Alberici Neto O DESPERTAR PENTECOSTAL PARA A POLÍTICA: A ASSEMBLEIA DE DEUS NA CRISTA DA ONDA Max David Rangel Cassin ENTRE O CÉU E A TERRA: TERIA ALCEU AMOROSO LIMA VIVENCIADO EXPERIÊNCIA MÍSTICA? Marcelo Timotheo da Costa SC 05 – E/Imigração............................................................37 Mesa 1. Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Harmonia”, 7º andar......37 DIÁSPORAS OITOCENTISTAS E A HISTÓRIA GLOBAL DO TRABALHO: NOTAS PARA UM DEBATE Paulo Cesar Gonçalves A IMIGRAÇÃO NA ARGENTINA, SEGUNDO GINO GERMANI: UMA ANÁLISE DAS ESTATÍSTICAS E DAASSIMILAÇÃO DOS IMIGRANTES, ENTRE 1857 E 1958 Aline de Sa Cotrim CHINESES EM CUBA: UMA ESCRAVIDÃO CAMUFLADA? (1847-1877) Kamila Czepula DEBATES SOBRE A IMIGRAÇÃO NO SÉCULO XIX: A SOCIEDADE CENTRAL DE IMIGRAÇÃO E O COMBATE AO NATIVISMO Sergio Luiz Monteiro Mesquita Mesa 2. Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Harmonia”, 7º andar...38 VIVÊNCIAS LUSITANAS NA CIDADE DA BORRACHA: MANAUS, 1893-1923 Maria Luiza Ugarte Pinheiro TRAJETÓRIAS TRANSFRONTEIRIÇAS: FAMÍLIAS BASCAS NO URUGUAI E NO BRASIL – IMIGRAÇÃO E IMAGEM DAS CIDADES NOS SÉCULOS XIX E XX Eloisa Helena Capovilla da Luz Ramos Júlia Capovilla Luz Ramos
  • 8. UM OLHAR SOBRE PRESENÇA DA DIÁSPORA BASCA EM SÃO PAULO Dolores Martin Rodriguez Corner A INSERÇÃO DE IMIGRANTES ESPANHÓIS NO RIO DE JANEIRO: BREVES RELATOS DE VIDA. Miriam Barros Dias da Silva IMIGRAÇÃO ITALIANA E ASSOCIAÇÕES EM VENDA NOVA DO IMIGRANTE - ES Renato Peterli Camargos Mesa 3. Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Harmonia”, 7º andar...40 UMA FALÊNCIA, MUITOS PROBLEMAS: O CASO DA FIRMA RACHID & IRMÃO (1925- 1926) Adilson Silva Santos BRASILIDADE E POLONIDADE NO ENTRE GUERRAS (1918-1939): ALTERIDADES E CONFLITOS Rhuan Targino Zaleski Trindade AS NOIVAS DA GUERRA ESQUECIDAS PELA HISTÓRIA Cristina de Lourdes Pellegrino Feres EMIGRAÇÃO E COMÉRCIO AÇORIANO NO RIO DE JANEIRO: CAUSAS, ESCOLHAS E ESTABELECIMENTO Daniel Evangelho Gonçalves Mesa 4. Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Harmonia”, 7º andar...42 MICRO-HISTÓRIA E HISTÓRIA DA IMIGRAÇÃO Maíra Ines Vendrame IMIGRAÇÃO SENEGALESA NO SUL DO BRASIL: A TRAJETÓRIA DE DEMBA SOKHNA Katani Maria Monteiro Ruffato OS DITOS E NÃO DITOS: A EXPERIÊNCIA DO DESLOCAMENTO MIGRATÓRIO E OS VAZIOS DA MEMÓRIA Roseli Boschilia “GAROTA, TRADUZIDA” EM TRADUÇÃO (CULTURAL) Victória Cristina de Sousa Bezerra Mesa 5. Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Harmonia”, 7º andar...43 A IMIGRAÇÃO DE BRASILEIROS PARA PORTUGAL Alex Guedes Brum ENTRE LA ESPADA Y LA PARED: MOVILIDAD FORZADA DE PERSONAS SALVADOREÑAS LGBTI+ Amaral Arévalo
  • 9. MIGRACIÓN CENTROAMERICANA E IMAGINARIOS SOCIALES: EL CASO DE LA REGIÓN SOCONUSCO, CHIAPAS Flor María Pérez Robledo Enrique Coraza de los Santos EDUCACIÓN, MIGRACIÓN E INTERCULTURALIDAD EN CHILE Ilsa Mendoza Mendoza REPRESENTACIONES SOCIALES SOBRE MATERNIDAD Y CRIANZA DE MUJERES MIGRANTES EN EL MAULE (CHILE) Susan Sanhueza Henríquez SC 06 – Cidades e seus movimentos...................................46 Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Amizade”, 7º andar......................46 ENTRE O "BÁRBARO" E O "CIVILIZADO": VISÕES DO COTIDIANO E DAS TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS NAS COMARCAS PERNAMBUCANAS A PARTIR DAS CORRESPONDÊNCIAS PUBLICADAS NO DIARIO DE PERNAMBUCO (1850-1870) João Paulo Pedro dos Santos A CIDADE E A ESCRAVIDÃO: TRABALHADORES LIVRES E ESCRAVIZADOS URBANOS NO RIO DE JANEIRO DO SÉCULO XIX Renata Figueiredo Moraes A CIDADE DE RESENDE: ORIGEM E FORMAÇÃO DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DO CAMPO ALEGRE DA PARAÍBA NOVA Valdenora de Oliveira Rufino Owerney VISITA TÉCNICA, ESTUDO DO MEIO E CIDADES COLONIAIS NO BRASIL. Rossana Gomes Britto Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Amizade”, 7º andar...................47 CRIMINALIDADE, JUSTIÇA E OS IMPACTOS SOCIAIS EM SANTA LUZIA DO CARANGOLA 1873-1892 Randolpho Radsack Correa E O FOGO LAVRA – O URBANO E O COTIDIANO DO RIO PELA AÇÃO DOS BOMBEIROS. Afonso Henrique S Bastos DO RURAL PARA O URBANO: AS TRANSFORMAÇÕES DOS INVESTIMENTOS DA POPULAÇÃO DE SÃO PAULO DO MURIAHÉ NOS FINAIS DO SÉCULO XIX E INÍCIO DO XX Arthur da Costa Orlando O CORONELISMO NA CIDADE DE MURIAÉ-MG DURANTE A PRIMEIRA REPÚBLICA. Pacelli Henrique Silva Lopes
  • 10. COMBATENTES DO FOGO: DINÂMICAS DE ATUAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS NO RIO DE JANEIRO DE INÍCIOS DO SÉCULO XX Vitor Leandro de Souza Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Amizade”, 7º andar...................49 LA FOTOGRAFÍA ANÁLOGA Y DIGITAL EN SALA DE AULA COMO HERRAMIENTA PARA LA COMPRESIÓN DE LA HISTORIA DE LA CIUDAD DE MEDELLÍN Y SUS TRANSFORMACIONES A LO LARGO DEL TIEMPO: PATRIMONIOS MATERIALES, MEMORIAS Y VALORES ESTÉTICOS POPULARES. Maria Isabel Giraldo Vásquez Pablo Santamaría Alzate COMO PENSAR A HISTÓRIA DA MODERNIZAÇÃO DE UM ESPAÇO? BREVES REFLEXÕES A PARTIR DE FOTOGRAFIAS DE PORTO ALEGRE (1969-1975) Alexandra Lis Alvim “SEPARA UM LUGAR NESSA AREIA”: A MARGINALIZAÇÃO GEOGRÁFICA RETRATADA EM MÚSICA NO RIO DE JANEIRO DA REDEMOCRATIZAÇÃO. Bruno Vinícius Leite de Morais “CAMINHANDO PELAS RUAS DE NOSSA CIDADE”: O CLUBE DA ESQUINA E A BELO HORIZONTE DO INÍCIO DOS ANOS 1960 Ciro Augusto Pereira Canton Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Amizade”, 7º andar....................51 SUSTENTABILIDADE EM CIDADES DE URBANIZAÇÃO DISPERSA: MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS E A PERDA DA IDENTIDADE DO LUGAR Ana Claudia Nunes Alves VAI-SE A CAPITAL MAS “O RIO SERÁ SEMPRE O RIO”: A CRIAÇÃO DE BRASÍLIA E ESTRATÉGIAS DE PERMANÊNCIA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO COMO CAPITAL CULTURAL DO PAÍS (1956-1965). Cláudia Cristina de Mesquita Garcia Dias URBANIZAÇÃO ALIENADA: A CIDADE COMO MERCADORIA Helenice Pereira Sardenberg Renan Cid de Souza A QUESTÃO DA SOCIABILIDADE A PARTIR DA RELAÇÃO DA CIDADE E SEU PATRIMÔNIO: UM ESTUDO DO MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE NITEROI (RJ) Jacqueline de Cassia Pinheiro Lima DESASTRE: DO DESLOCAMENTO INVOLUNTÁRIO AO DESCOLAMENTO SOCIAL Norma Valencio Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Amizade”, 7º andar....................53 OS JOVENS E SUAS RELAÇÕES NA / COM A CIDADE Lilian Aparecida de Souza
  • 11. PICTOCARTOGRAFAR (PROBLEMATIZAR ARTEVISUALMENTE A CIDADE) Rogério Rauber INJUSTIÇA AMBIENTAL EM ANÁLISE: UMA REFLEXÃO SOBRE O IMPACTO DO DISCURSO DESENVOLVIMENTISTA NA COMUNIDADE DE SÃO JOAQUIM, CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM-ES. Tauã Lima Verdan Rangel CAIS DO VALONGO, REFORMA URBANA E O MOVIMENTO DE RESGATE DA MEMÓRIA DA ESCRAVIDÃO Vanessa de Araujo Andrade SC 07 – Governos e práticas políticas................................55 Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Paz”, 7º andar............................55 SERVOS DE DEUS, VASSALOS DO REI: BISPOS E POLÍTICA REAL NA AMÉRICA HISPÂNICA DOS SÉC. XVII E XVIII Flavia Silva Barros Ximenes O GOVERNO DOS ÍNDIOS: PRÁTICAS POLÍTICAS NA AMÉRICA PORTUGUESA, PERNAMBUCO, SÉC XVIII Iviana Izabel Bezerra de Lira À LÉGUAS DE DISTÂNCIA: CÂMARAS MUNICIPAIS E JUSTIÇA LOCAL NAS GERAIS DO SÉCULO DO OURO. Thiago Nicodemos Enes dos Santos CHEFES POLÍTICOS, HERDEIROS E APADRINHADOS: SER DEPUTADO NO BRASIL IMPERIAL (1881-1884) Alexandra Aguiar O DESAFIO POLÍTICO DE CAMPOS SALES: O CONFRONTO NA ARENA DO CONGRESSO NACIONAL ( 1898-1902). Marcos André Gomes Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Paz”, 7º andar............................57 O AUTORITARISMO NO ESTADO NOVO – UMA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE IMPRENSA E PROPAGANDA Michelle Oliveira da Silva GOVERNO E PRÁTICAS POLÍTICAS: AZEVEDO AMARAL, UM INTELECTUAL E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O ESTADO NACIONAL DE GETÚLIO VARGAS. Nara Maria Carlos de Santana FORMAS E CONTORNOS DA ADMINISTRAÇÃO FLUMINENSE: ASPECTOS DA INTERVENTORIAAMARAL PEIXOTO. José Luís Honorato Lessa
  • 12. CRIMES CONTRA A ORDEM POLÍTICA E SOCIAL: POLÍCIA POLÍTICA E POLÍCIA MILITAR NA ERA VARGAS Vivian Zampa A IGPM E A INVENÇÃO DO POLICIAMENTO MILITARIZADO Pedro Henrique silva de Sousa Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Felicidade”, 7º andar..................58 O GOVERNO DUTRA E A QUESTÃO DEMOCRÁTICA (1946-1950) Jayme Fernandes Ribeiro A INTENSIFICAÇÃO AUTORITÁRIA-MILITAR BRASILEIRA E A RADICALIZAÇÃO POLÍTICA NO PRÉ 1964 João Carlos Diniz de Campos Sobrinho MODERNIZAÇÃO AUTORITÁRIA-CONSERVADORA: CONJUNTURA ENERGÉTICA E POLÍTICA DO GOVERNO GEISEL Karina de Carvalho Brotherhood “LIBERDADE PARA RAFAEL BRAGA!”: O CASO QUE NÃO CHOCA O BRASIL Axel Semm O INSTITUCIONALISMO E AS INSTITUIÇÕES: POR UM DEBATE TEÓRICO Juliana Foguel Castelo Branco ESCOLA SEM PARTIDO: CONFUSÃO ENTRE NEUTRALIDADE E OBJETIVIDADE. David Santos Pereira Chaves SC 08 – Movimentos sociais e seus desdobramentos.........61 Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Empatia”, 7º andar....................61 RESISTÊNCIA E TRANSGRESSÃO COMO EXPLOSÃO DE SENSIBILIDADE: O ESCRITOR LIBERTÁRIO DOMINGOS RIBEIRO FILHO E A LITERATURA COMO INSTRUMENTO DE AÇÃO POLÍTICA Angela Maria Roberti Martins TÉRCIO MIRANDA, UM ANARQUISTA PORTUGUÊS NA BELLE ÉPOQUE MANAUARA Luís Balkar Sá Peixoto Pinheiro OS MISTÉRIOS DE LONDRES: LITERATURA BARATA E O MOVIMENTO OPERÁRIO NA INGLATERRA (1830-40) Matheus Rodrigues da Silva Mello O TEATRO COMO GRANDE MOBILIZADORA DE CULTURA NA PRIMEIRA REPÚBLICA NO RIO DE JANEIRO Priscila de Andrade Pereira O MOVIMENTO INDÍGENA NOS ESTADOS UNIDOS (1970) Alexandre Guilherme da Cruz Alves Junior
  • 13. Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Empatia”, 7º andar....................63 O NASCIMENTO DA IMPRENSA FEMINISTA NA FRANÇA Natania Aparecida da Silva Nogueira A EXPERIÊNCIA FEMININA NO MOVIMENTO ANARQUISTA ARGENTINO: O PERIÓDICO LA VOZ DE LA MUJER COMO ESTUDO DE CASO. (BUENOS AIRES, 1896- 1897) Ingrid Souza Ladeira de Souza "DEMOCRACIA TAMBÉM PARA AS LÉSBICAS": O ATIVISMO DO GALF E A RESISTÊNCIA À DITADURA CIVIL-MILITAR Julia Aleksandra Martucci Kumpera REPRESENTAÇÕES SOCIAIS NO SENSO COMUM SOBRE AS PSICOPATIAS Fernanda Raposo Braga Helenice Sardeberg Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Empatia”, 7º andar....................64 SANTA DICA DE GOIÁS: A REVOLUCIONÁRIA PRODIGIOSA QUE DESPERTOU ATENÇÃO DAS AUTORIDADES GOIANAS NAS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XX. Ubirajara Sampaio Bragança O FÓRUM MUNDIAL DO TRABALHO DO MOVIMENTO LAUSANNE E A (FALTA DE) RESPONSABILIDADE SOCIAL COM OS TRABALHADORES. Kelly Barreto Videira Chaves RELIGIÕES AFRODESCENDENTES NA AGENDA POLÍTICA BRASILEIRA 2003-2006: UMAANÁLISE DE SUAS ABORDAGENS Caio Isidoro da Silva O MOVIMENTO DIRETAS JÁ E O PROCESSO DE REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL Daniela de Campos A FORMAÇÃO DO LATIFÚNDIO NO BRASIL E A REFORMA AGRÁRIA: REFLEXÕES A PARTIR DO ASSENTAMENTO PAPUAM II DE ABELARDO LUZ/SC Jordan Brasil dos Santos Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Empatia”, 7º andar....................66 O COLÉGIO PEDRO II E O BAIRRO DE REALENGO: A LUTA DE UM MOVIMENTO SOCIAL EM FAVOR DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO (1983-2004) Daniel Vilaça dos Santos POR UMA TEORIA DO TRABALHO NO MEDIEVO SAPIENCIAL Claudio Pedrosa Nunes SC 09 – História militar e fronteiras..................................67
  • 14. Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Felicidade”, 7º andar....................67 A REFORMA MILITAR DO PERÍODO POMBALINO OS PADRÕES EUROPEUS MODERNOS E A GUERRA DE GUERRILHA Christiane Figueiredo Pagano de Mello O FORTE DE SANTA TECLA E A PAISAGEM COMO ESCRITA DE PODER Paloma Falcão Amaya AS POSSIBILIDADES DE AQUISIÇÃO DOS QUADROS A ÓLEO PRODUZIDOS POR EDUARDO DE MARTINO PELA MARINHA BRASILEIRA (1868 – 1875). Bárbara Tikami de Lima “O TEATRO DAS MAIS ENCARNIÇADAS LUTAS CONTRA OS ÍNDIOS”: O PRESÍDIO DE SANTA MARIA DO ARAGUAIA E OS KAYAPÓ NA FRONTEIRAARAGUAIA, EM FINS DO SÉCULO XIX Laécio Rocha de Sena Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Amor”, 7º andar........................69 UMA ABORDAGEM CONCEITUAL SOBRE A HISTÓRIA MILITAR E FRONTEIRAS: A GUERRA DO CHACO E A QUESTÃO LETÍCIA Fabio da Silva Pereira Edna da Costa Silva MILITARES E REDES COMERCIAIS NAS FRONTEIRAS DA AMAZÔNIA IBÉRICA: DEFESA TERRITORIAL E CONTRABANDO (C.1770-C.1790). Carlos Augusto Bastos “DEFENDER, PACIFICAR, CIVILIZAR E POVOAR”: UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE AS COLÔNIAS MILITARES NAS FRONTEIRAS E NO INTERIOR DO BRASIL IMPÉRIO Carlos Henrique Ferreira Leite PROJETO POLÍTICO DO ESTADO BRASILEIRO PARA A AMAZÔNIA: O EXÉRCITO NA VIGILÂNCIA DAS FRONTEIRAS (1917-1940) Eduardo José Fernandes da Paz QUESTÃO LETÍCIA: ANÁLISE DA ATUAÇÃO MILITAR BRASILEIRA NO CONFLITO COLOMBO-PERUANO (1932-1934) Helio Irany Wanderley Junior Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Felicidade”, 7º andar..................71 DESENVOLVIMENTO DA DOUTRINA MILITAR DO EXÉRCITO BRASILEIRO Fernando Velôzo Gomes Pedrosa EXILADOS DA COLUNA PRESTES Isabel Lopez Aragão A REVOLTA QUE NÃO HOUVE - ADHEMAR DE BARROS E A ARTICULAÇÃO CONTRA O GOLPE CIVIL-MILITAR (1964-66) Carlos Henrique dos Santos Ruiz
  • 15. MILITÂNCIA E MILITARES NA SUSTENTAÇÃO DOS GOVERNOS BOLIVARIANOS DA VENEZUELA Luiz Fernando de Oliveira Silva SC 10 – A família brasileira e suas interfaces, séculos XVIII a XX: arranjos e rearranjos.....................................73 Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Sabedoria”, 7º andar.................73 AS ALFORRIAS DE PIA NA ZONA DA MATA MINEIRA. SÃO PAULO DO MURIAHÉ, 1852-1888 Vitória Schettini de Andrade A PROSOPOGRAFIA COMO BIOGRAFIA COLETIVA: O PERFIL DE MULHERES INGRESSANTES NO CONVENTO DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DA AJUDA NO SÉCULO XVIII (1762-1800) Amanda Dias de Oliveira “NOMEADA TUTORA DE SEU DEFUNTO MARIDO”: O JUÍZO DE ÓRFÃOS E MULHERES TUTORAS EM PERNAMBUCO COLONIAL NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XVIII. Jéssica Maria Silva de Menezes CIVILIZAR É PRECISO: AS MUDANÇAS DO PAPEL FEMININO NO SÉCULO XIX Lívia Assumpção Vairo dos Santos Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Sabedoria”, 7º andar..................75 A VALORIZAÇÃO DOS CASAMENTOS CATÓLICOS ENTRE ESCRAVOS, DA FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DAS NEVES DO SERTÃO DE MACAÉ DE 1809 A 1822 Antonio José Vieira da Cruz Vitória OS LAÇOS DE COMPADRIO ENTRE A POPULAÇÃO ESCRAVA DE MACAÉ (1809-1850) Fabio Francisco dos Santos SE BEM QUERES VIVER, BENS TEM QUE CASAR: O BARÃO DO PIRAÍ E OS ARRANJOS MATRIMONIAIS NO PROCESSO DE FORTALECIMENTO E DE REPRODUÇÃO DA CLASSE SENHORIAL NO VALE DO PARAÍBA FLUMINENSE (A ANTIGA VILA DE PIRAÍ, 18201830) Vladimir Honorato de Paula DINÂMICA DAS RELAÇÕES DE SOLIDARIEDADE E RECIPROCIDADE: UM ESTUDO SOBRE COMPADRIO EM SÃO JOÃO BAPTISTA DO PRESÍDIO, 1810 A 1820. Igor Nogueira Lacerda NOS LIMITES DA ESCOLHA: FAMÍLIA ESCRAVA E COMPADRIO NA VILA DE SANTO ANTÔNIO DE SÁ (C.1750 - C.1808) Dermeval Marins de Freitas Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Sabedoria”, 7º andar..................77
  • 16. MODELOS SOCIO-CULTURAIS NUMA REGIÃO DE TRADIÇÕES MIGRATÓRIAS: ARRANJOS E REARRANJOS DA FAMÍLIA CAMPONESA MINHOTA (SÉCULOS XVIII XIX) Margarida Durães A EMANCIPAÇÃO FEMININA NO BRASIL DO FIM DO IMPÉRIO E INÍCIO DA PRIMEIRA REPÚBLICA NAS PÁGINAS DOS PERIÓDICOS (INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA LEI DO DIVÓRCIO – DECRETO Nº 181 DE 1891) Sandra Vania Jurado FUGAS E ESTRATÉGIAS ESCRAVAS NA ZONA DA MATA MINEIRA OITOCENTISTA Gisele do Nascimento ENTRE A LIBERDADE E A ESCRAVIDÃO: OS ÍNDIOS NO RECÔNCAVO DA GUANABARA (SÉCULO XVIII) Luís Rafael Araújo Corrêa SC 11 – O mundo iberoamericano: movimentos de independências e projetos de nação....................................79 Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Felicidade”, 7º andar.................79 AS FASES E O MODO DA REPRESSÃO BRAGANTINA À REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817 Tiago da Silva Cesar O DIÁRIO DE VIAGEM COMO DOCUMENTO:A ESCRITA DE MARIA GRAHAM, SOBRE A INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA DE 1821. Denise Maria Couto Gomes Porto "ANTES DAS INDEPENDÊNCIAS": ABERTURA DOS PORTOS E REVOLUÇÃO DO PORTO NO MARANHÃO Marcelo Cheche Galves CULTURA E VOCABULÁRIO POLÍTICO EM PERNAMBUCO NO TEMPO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL Flavio José Gomes Cabral Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Felicidade”, 7º andar.................81 UMA ARQUIDUQUESA AUSTRÍACA NOS TRÓPICOS: VIVÊNCIAS DE LEOPOLDINA COMO PRINCESA DO REINO UNIDO, PORTUGAL, BRASIL E ALGARVES DE 1818 A 1821 Lourdes de Almeida Barreto belchior A IMPRENSA ÀS VÉSPERA DA INDEPENDÊNCIA: A PENA DE MANUEL FERREIRA DE ARAÚJO GUIMARÃES Juliana Gesuelli Meirelles
  • 17. ENTRE PROJETOS POLÍTICOS E PRÁTICAS CONTUMAZES: DISCURSOS SOBRE POLÍCIA E JUSTIÇA NA CORTE DO IMPÉRIO Joice de Souza Soares VIVA LA FEDERACIÓN: DIMENSÕES DO FEDERALISMO ROSISTA Luan Mendes de Medeiros Siqueira SC 12 – Serviços ao rei e corrupção nos Impérios ibéricos – séculos XVII ao XIX..........................................................83 Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Empatia”, 7º andar.......................83 GOVERNANÇA NO ULTRAMAR: PRÁTICAS LÍCITAS E ILÍCITAS NO RIO DE JANEIRO (1700-1750) Victor Hugo Abril DOS HOMENS QUE PORTAM AUTORIDADE: ELITES LOCAIS EM REDES DE RECIPROCIDADE NO SERTÃO DA PARAÍBA, SÉCULO XVIII Yan Bezerra de Morais ENCARTE NO OFÍCIO E CONDUTAS INACEITÁVEIS DE ESCRITURÁRIOS DO JUDICIAL NAAMÉRICA PORTUGUESA – PERNAMBUCO, SÉCULO XVIII Jeannie da Silva Menezes A VIOLAÇÃO DAS REGRAS DO “BOM GOVERNO” E OS PROCESSOS DE RESIDÊNCIA: ESTUDOS DE CASO DE DOIS GOVERNADORES NA VIRADA DO SÉCULO XVIII PARA O XIX Nívia Pombo Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Soliariedade”, 7º andar..............85 OS CHANÉ-GUANÁ NA REGIÃO CHAQUENHAANTES DE 1767 João Filipe Domingues Brasil MERCADO DE CRÉDITO NA CAPITANIA DO PARÁ – 1770 A 1810 Siméia de Nazaré Lopes SERTÕES DO MACACU E O PENSAMENTO ILUSTRADO LUSO NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVIII. Vinicius Maia Cardoso A MORTE DE JOSÉ JOAQUIM VIEIRA GODINHO (1804): DA JUSTIFICAÇÃO DOS HERDEIROS, A TRANSMISSÃO DE MERCÊS E A PROPRIEDADE DOS OFÍCIOS NA AMÉRICA PORTUGUESA. Nara Maria de Paula Tinoco AS ORDENS HONORÍFICAS NO IMPÉRIO DO BRASIL: O PAPEL DOS SERVIÇOS PECUNIÁRIOS NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NA PRIMEIRA DÉCADA APÓS A INDEPENDÊNCIA Camila Borges da Silva
  • 18. Programa Horários Terça-Feira (09/04) Quarta-feira (10/04) Quinta-feira (11/04) 08:00 h – 10:00 h Minicursos Minicursos 10:00 h - 12:00 h Abertura oficial e Conferência de abertura Sessões Coordenadas Sessões Coordenadas 12:00 h – 14:00 h I n t e r v a l o d e A l m o ç o 14:00 h – 15:30 h Sessões Coordenadas Sessão de Pôsteres Sessões Coordenadas Sessões Coordenadas 15:30 h – 16:00 h C o f f e e b r e a k 16:00 h – 18:00 h Mesa 1 Mesa 2 Mesa 3 Mesa 4 18:00 h – 19:00 h Premiação do melhor pôster Lançamento de livros Conferência de encerramento 18
  • 19. Conferências Conferência de Abertura Terça-feira, 09 de abril, às 10 h – Sala UNIVERSO LA CONSTITUCIÓN ANTES DE LA CONSTITUCIÓN Prof. Dr. José Carlos Chiaramonte Universidade de Buenos Aires/CONICET Conferência de Encerramento Quinta-feira, 11 de abril, às 18 h – Sala UNIVERSO MÚSICA E HISTORIAS MIGRANTES EN ROMA Prof. Dr. Alessandro Portelli Universidade de Roma "La Sapienza" 19
  • 20. Mesas Mesa 1 – terça-feira, 09 de abril, às 16 h – sala NPJ MOVIMENTOS POPULACIONAIS E A QUESTÃO AGRÁRIA (SÉCULOS XVIII E XIX) Prof. Dr. Ângelo Carrara (Universidade Federal de Juiz de Fora) Prof. Dr.ª Margarida Durães (Universidade do Minho, Portugal) Prof. Dr.ª Maria Verônica Secreto (Universidade Federal Fluminense) Mesa 2 – quarta-feira, 10 de abril, às 16 h – sala NPJ MIGRAÇÕES FORÇADAS E FRONTEIRAS NAS AMÉRICAS Prof. Dr. Enrique Coraza (Colegio de la Frontera Sur -ECOSUR-CONACYT- México) Prof. Dr.ª Mônica Gatica (Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco) Prof. Dr. Tony Payan ((Universidad Autónoma de Ciudad Juárez - Ciudad Juárez, Chihuahua / Rice University - Houston, Texas) Mesa 3 – quinta-feira, 11 de abril, às 16 h – sala NPJ MEMÓRIAS E DITADURAS NO CONE SUL Prof. Dr.ª Carla Peñaloza (Universidad de Chile) Prof. Dr.ª Patrícia Flier (Universidad Nacional de La Plata) Prof. Dr.ª Samantha Quadrat (Universidade Federal Fluminense) Mesa 4 – quinta-feira, 11 de abril, às 16 h – Auditório do Mestrado em Ciências das Atividades Físicas (2a. andar) A MOVIMENTAÇÃO DA COMPANHIA DE JESUS NAS AMÉRICAS Prof. Dr.ª Eliane Fleck (Unisinos) Prof. Dr. Guillermo Bravo (Universidad de Chile) Prof. Dr.ª Marcia Amantino (Universidade Salgado de Oliveira) 20
  • 21. Apresentação de pôsteres Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – hall do 7º andar A FÁBRICA DE CHOCOLATES BHERING E A PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA LOCAL Cristina Maria da Silva Vaz Universidade Santa Úrsula A MISSÃO MILITAR AMERICANA Edwaldo Russell Filho UNIVERSO OS CASAMENTOS DE ESCRAVOS, LIVRES E ÍNDIOS NA PARÓQUIA SÃO PAULO DO MURIAHÉ NO SÉCULO XIX Luis Gustavo Turetta Resgala Faculdade Santa Marcelina - Unidade Muriaé URBANIZAÇÃO ALIENADA: A CIDADE COMO MERCADORIA Renan de Souza Cid' UNILASALLE-RJ PONTOS QUE FORMAM A RESISTÊNCIA: ARPILLERAS CHILENAS NO CONTEXTO DA DITADURA DE PINOCHET. Thais Caroline Araujo de Morais Universidade do Estado do Rio de Janeiro ESTRATÉGIAS DE MOBILIDADE SOCIAL DAS FAMÍLIAS ITALIANAS NO CENÁRIO URBANO MINEIRO DO FINAL DO SÉCULO XIX Victor Frascarolli Calçado Universidade do Estado do Rio de Janeiro 21
  • 22. Minicursos Quarta-feira, 10 de abril, às 08 h e Quinta-feira, 11 de abril, às 08 h COMPARANDO SUBJETIVIDADES EN LA MOVILIDAD FORZADA. LOS CASOS DE ESPAÑA, EL CONO SUR Y CENTROAMÉRICA SALA “SABEDORIA” Prof. Dr. Enrique Coraza Investigador Titular, Grupo de Estudios de Migración y Procesos Transfronterizos. El Colegio de la Frontera Sur, ECOSUR-CONACYT REFUGIO EN CHILE EN TIEMPOS DE DICTADURA SALA “EMPATIA” Prof. Dr.ª Carmen Norambuena Universidad de Santiago de Chile LAS DICTADURAS DEL CONO SUR Y EL PLAN CONDOR SALA “FELICIDADE” Prof. Dr.ª Carla Peñaloza Palma Universidad de Chile Mag. Jimena Alonso Universidad de la República/ Uruguai 22
  • 23. SC 01 – Recordações, narrativas e análise das cotidianidades na ditadura Prof. Dr.ª Carla Peñaloza (Universidad de Chile) Prof. Dr.ª Silvia Dutrenit (Instituto de Investigaciones Dr. José María Luis Mora) Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Paz”, 7º andar NEGO SETE: A VÍTIMA MAIS POPULAR DO ESQUADRÃO DA MORTE NO CLIPPING DA EDITORA ABRIL Aline de Jesus Nascimento UNESP-Assis O Esquadrão da Morte (EM) foi um grupo de extermínio com intensa atuação durante o regime civil militar no Brasil, cuja meta, nas próprias palavras da milícia, era acabar com o que consideravam como a escória. O intuito desse texto é demonstrar como Antônio de Sousa Campos (Nego Sete), vítima desse grupo, foi retratado no material do clipping da Editora Abril e, deste modo, reconstruir as diversas narrativas produzidas em torno do seu caso, que ganhou publicidade na imprensa pela peculiaridade de ter como testemunha uma fonte de alta credibilidade, o padre Geraldo Monzeroll. Além de ter sido uma das poucas vítimas com processo judicial para apuração da morte, com o acompanhamento do advogado Hélio Pereira Bicudo. O EXÍLIO DE LEONEL DE MOURA BRIZOLA COMO UMA PRÁTICA DE TERRORISMO DE ESTADO Maria Cláudia Moraes Leite UFRGS Durante as décadas de 1960 a 1980, várias ditaduras civis-militares se espalharam pelo Cone Sul latino-americano, tendo como política o Terror de Estado (TDE), mecanismo utilizado para empregar as premissas da Doutrina de Segurança Nacional (DSN). O TDE pode ser identificado como a repressão executada de forma ilegal, clandestina, através de atentados, assassinatos, sequestros, desaparecimentos, torturas, etc. Na sua dinâmica de funcionamento, buscou atingir lideranças políticas, militantes sociais, intelectuais. Mesmo que primordialmente visando destruir a oposição, o TDE é bem-sucedido se a esvazia ou a desmobiliza, desestruturando suas formas de organicidade. Partindo desses pressupostos, pretende-se, nesta apresentação, analisar o exílio de Leonel Brizola como uma das práticas do TDE. 23
  • 24. A DENÚNCIA DESDE AS ENTRANHAS DA CONDOR: EL INFORME RODRÍGUEZ LARRETA Enrique Serra Padrós UFRGS Foca-se a denúncia de Rodríguez Larreta, jornalista sobrevivente de Automotores Orletti (microcosmos do TDE contra o exílio latino-americano na Argentina). Em 1977 denunciou a experiência sofrida e os fatores de uma Operação Condor ainda desconhecida: intercâmbio repressivo regional; funcionalidade de Orletti; ação repressiva extrafronteiriça; metodologia sequestro-desaparecimento; identificação de repressores e vítimas; relações entre Grupos de Tarefa; impunidade; pilhagem material e expropriação de crianças; binômio legalidade-encobrimento; e a entrega de muitos uruguaios seqüestrados na Argentina ao Uruguai (o que alimentou a farsa da “Operação Invasão”). A análise do documento se justifica ante sua importância histórica ao desnudar a coordenação repressiva das Ditaduras de SN. CONEXÕES INTERNACIONAIS: RESISTÊNCIA E REPRESSÃO Tania Gerbi Veiga Universidade de Lisboa/Universidade Federal de Juiz de Fora Esta comunicação busca analisar os indícios da atuação do aparelho repressivo brasileiro e sua articulação com outros sistemas de vigilância - em especial da Operação Condor, portanto do aparelho repressivo latino americano - sobre o grupo de brasileiros vivendo no exterior. Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Paz” OS PROCESSOS DE VERDADE NA SUBJETIVAÇÃO DO INIMIGO INTERNO NA AMÉRICA LATINA E SEUS ATUAIS DESDOBRAMENTOS Aline Hamdan de Souza Vilas Boas UERJ O tema central do artigo é uma análise a respeito das relações estabelecidas na suspensão dos direitos do homo sacer (Agamben) a partir década de 70 pela ditatura militar na América Latina e a universalização do inimigo interno como o sujeito abstrato, porém identificável pela opinião pública como “o procurado”. Este episódio correspondeu à aniquilação das garantias dos direitos humanos aos presos políticos do Cone Sul, inicialmente. Trata-se por ora de uma análise comparativa entre o autoritarismo das regiões afetadas pelo golpe de estado e como, de forma contemporânea, a resistência vem sendo construída através da memória dos que ficaram. 24
  • 25. AS MEMÓRIAS SOBRE A VIOLÊNCIA NO CAMPO EM MINAS GERAIS NO PERÍODO DA DITADURA MILITAR Marina Mesquita Camisasca Universidade Federal de Minas Gerais A comunicação tem por objetivo analisar as memórias de camponeses que sofreram com a violência no campo no estado de Minas Gerais durante a ditadura militar (1964-1985). Estas arbitrariedades, na maior parte das vezes, foram praticadas com a presença de agentes estatais e/ou com a conivência desses. Contudo, pouco se conhece sobre a opressão praticada no meio rural mineiro, que ainda é pouco estudada pela historiografia. Com base nas memórias camponesas coletas a partir do trabalho da Comissão da Verdade em Minas Gerais (Covemg) esta comunicação pretende refletir sobre de que forma o campesinato se recorda do regime militar e como eles se lembram hoje daquele período. MEMÓRIAS E LUTAS SOCIAIS DE FAMILIARES DE DESAPARECIDOS POLÍTICOS NO CONTEXTO DA DITADURA MILITAR E SUA RELEVÂNCIA SOCIAL NO BRASIL CONTEMPORÂNEO Adriana Dias de Oliveira PUC SP Procura-se analisa e discutir as diferentes percepções sobre as memórias e lutas socais de familiares de desaparecidos políticos da ditadura militar brasileira e sua atuação atualidade. Trata-se de pesquisa em andamento, parte da especialização coordenada por Boaventura de Souza Santos, a qual problematiza o conceito de “desaparecido” utilizado por autores das teorias pós-coloniais, mas também de outras áreas, de modo a ter um olhar interdisciplinar. Apresenta-se dados parciais da pesquisa, demonstrando que o movimento de familiares continua atuante. Assim, exercita-se a “sociologia das ausências” dando visibilidade às dores individuais e sociais, bem como as “sociologias das emergências”, buscando pistas para enfrentar as exclusões que persistem no Sul global e no Brasil contemporâneo. AS MULHERES SUBVERSIVAS NA DITADURA MILITAR BRASILEIRA Jéssica Chicarini de Medeiros Universidade Salgado de Oliveira O presente trabalho analisa as mulheres “subversivas” durante os Anos de Chumbo (1968-1974), tradicionalmente apontado como o período mais repressivo do regime militar. Parte-se do pressuposto de que a mulher foi um elemento fundamental desse processo, mesmo ainda sendo vista com preconceito por parte da sociedade brasileira. Abrindo mão do conforto de seus lares, da estabilidade de seus empregos e/ou dos estudos, as ações protagonizadas por essas mulheres indicam que haviam causas consideradas mais importantes que seus interesses e desejos pessoais, causas pelas quais entendiam ser necessário lutar, enfrentando a repressão militar e os estereótipos que buscavam delimitar os espaços de atuação feminina 25
  • 26. O PASSADO POLÍTICO DE DILMA ROUSSEFF DURANTE AS ELEIÇÕES DE 2010 Eduardo dos Santos Chaves Instituto Federal de Santa Catarina A proposta do trabalho consiste em analisar as eleições de 2010, especialmente a candidatura de Dilma Rousseff (PT). O objetivo é discutir alguns elementos relacionados à trajetória política da candidata durante a ditadura militar que estiveram em pauta no decorrer da campanha eleitoral. Verifico como o passado de Dilma foi utilizado tanto pelos opositores de sua candidatura que, em alguns momentos, a representavam como “terrorista”, quanto pelos partidários de sua candidatura, que buscavam silenciar sobre o passado da candidata na luta armada. Para tanto, utilizarei uma matéria publicada pela Revista Época, de 16 de agosto de 2010, e o primeiro programa de campanha da candidata à presidência que foi ao ar no dia 17 de agosto de 2010. Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Paz” TEOLOGIA DAS BRECHAS: A ATUAÇÃO DO REVERENDO JAIME WRIGHT NA DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS DURANTE AS DITADURAS DE SEGURANÇA NACIONAL NO CONE SUL (1976-1988) ”. Walter Angelo Fernandes Aló PPGH / UERJ Destaca a trajetória de luta pelos direitos humanos empreendida pelo Reverendo presbiteriano Jaime Wright (1927-1999) durante as ditaduras de segurança nacional do Cone Sul. Reconstitui como, através da estratégia da “teologia das brechas” e do ecumenismo, participou da criação, financiamento e operacionalização de duas redes de proteção e acolhimento aos exilados/refugiados (argentinos, uruguaios e chilenos) que transitaram em fuga pelo Brasil. Apoiou Dom Eugênio Sales e a Cáritas do Rio de Janeiro e, em São Paulo, atuou com Dom Paulo Evaristo Arns no Comitê de Defesa dos Direitos Humanos para os Países do Cone Sul- Grupo CLAMOR, denunciando internacionalmente os crimes das ditaduras, bem como no Projeto Brasil Nunca Mais, um inventário dos crimes da ditadura civil-militar brasileira 26
  • 27. “É A VOLTA DO CIPÓ DE AROEIRA NO LOMBO DE QUEM MANDOU DAR”: GERALDO VANDRÉ E A RESISTÊNCIA À DITADURA CIVIL-MILITAR Regina Mesquita USP/Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro Em 1968, a luta contra a ditadura civil-militar entra em uma fase de maior radicalização política. Os estudantes e outros setores sociais voltam a se organizar para exigir o fim do regime de exceção. Também no campo musical é possível visualizar tal transformação. Os festivais da canção, grandes vitrines da chamada Moderna Música Popular Brasileira, tornam-se espaços particularmente propício para a divulgação de um discurso que busca denunciar as mazelas da sociedade brasileira e também fazer um chamado a resistência. Entre os artistas que mais se destacaram nesse processo, podemos apontar Geraldo Vandré, cantor e compositor que, traduzindo a conjuntura que o cercava, paulatinamente vai encaminhar o seu discurso no sentido da luta de barricadas contra o regime vigente no país. SOBREVIVENDO AO CHILE DE PINOCHET: MEMÓRIAS DISSIDENTES DE ALUNOS E PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS Luan Aiuá Vasconcelos Fernandes Universidade de São Paulo (USP) Após o Golpe de 1973, as universidades foram um dos principais alvos de intervenção e repressão por parte da ditadura militar chilena. Vistas como um dos focos de proliferação de grupos e movimentos de esquerda, as universidades foram postas sob a tutela de reitores-delegados militares, que expulsaram, exoneraram e perseguiram professores e alunos. Esta apresentação visa revelar e analisar algumas das memórias dissidentes de professores e alunos de diferentes universidades no contexto ditatorial. De quais organizações e espectros políticos esses professores e alunos faziam parte? Que tipo de perseguições sofreram? Permaneceram no país ou foram para o exílio? Como sobreviveram no Chile de Pinochet? Estas são perguntas que orientam e permeiam o estudo a ser apresentado. 27
  • 28. SC 02 – Intelectuais e ideias em trânsito Prof. Dr.ª Ana Paula Barcelos (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Prof. Dr.ª Karoline Carula (Universidade Federal Fluminense) Prof. Dr.ª Maria Letícia Corrêa (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Amor”, 7º andar MANDE CHAMAR O DOUTOR: A INTERIORIZAÇÃO DOS MÉDICOS NO VALE DO PARAÍBA FLUMINENSE DO SÉCULO XIX. Anne Thereza de Almeida Proença Casa de Oswaldo Cruz/FIOCRUZ A pesquisa tem como objetivo analisar o que significava ser um clínico atuante na região do Vale do Paraíba fluminense, área da qual provinha a grande riqueza do Império ao longo do século XIX. Mais ainda, como e onde estes médicos atuavam, suas estratégias comuns e como se relacionavam com setores importantes das sociedades locais. Ressaltamos ainda a importância de considera-los também como viajantes, dentro de um movimento de circulação de pessoas e ideias que caracterizou o século XIX. Além da própria formação científica, torna-se necessário compreender que estes profissionais já chegavam ao Brasil com um conhecimento adquirido sobre o país, a partir do contato com relatos divulgados na Europa. E isto é importante para entender seus principais modos de agir quando chegam ao interior. “DE MI AMOR AL PARAGUAY Y A LA RAZA GUARANÍ”: IDEIAS E PROJETOS DO NATURALISTA E BOTÂNICO MOISÉS SANTIAGO BERTONI (1857-1929) Eliane Cristina Deckmann Fleck UNiversidade do Vale do Rio dos Sinos Nesta comunicação, apresentamos a trajetória do naturalista e botânico suíço Moisés Bertoni (1857- 1929), que, além dos contatos que manteve com intelectuais e com centros internacionais de pesquisa, se dedicou ao estudo da flora e das populações nativas do Paraguai, bem como à escrita de artigos e de obras como La Civilización Guaraní. Em sua luta contra as ideias defendidas por intelectuais simpatizantes do evolucionismo positivista e do liberalismo novecentista, Bertoni defendeu a superioridade dos indígenas guaranis, sobretudo, de sua higiene e medicina, antecipando as recentes discussões feitas no âmbito da nova história da medicina e da saúde acerca da atuação de atores locais, incluindo indígenas e afrodescendentes na circulação global de materiais, ideias e práticas médicas. 28
  • 29. PADRE RAPHAEL MARIA GALANTI: UM JESUÍTA CIVILIZADOR NO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO Ligia Bahia de Mendonça Universidade do Estado do Rio de Janeiro Incluir o padre jesuíta italiano Raphael Maria Galanti como intelectual (Mannheim, 1974) participante do projeto civilizatório em curso é o objetivo deste artigo. A pesquisa apresenta a entrada do jesuíta no IHGB e toma, por objeto, na perspectiva de Ginzburg (2006), sua obra didática “História do Brasil”, avaliada para sua posse. Revela o papel do IHGB de pensar e escrever a História pátria através da construção de mitos e representações regionais, em confronto com a visão eurocêntrica de historiar de Galanti, que silencia a brasilidade. Palavras-Chave: Padre Raphael Maria Galanti; intelectual; IHGB; projeto civilizatório ARQUEOLOGIA Y COLONIALISMO: BERNEDO MALAGA Y LA PREHISTORIA DE AREQUIPA Y EL SUR ANDINO HACIA 1950 Raúl Quisocala Torres intelectual El presente pretende evaluar los inicios de la arqueología en Arequipa a través de uno de sus iniciadores, el que más tarde ocuparía el cargo de Monseñor de Arequipa, Bernedo Málaga a través de su obra “La cultura Puquina” que plácida y delicadamente perduran en el tiempo y trabajan con sujetos que esencializan discursos que naturalizan la dominación en el sur peruano. Estas y otras perspectivas se desprenden de la obra así como se correlaciona con el pensamiento hegemónico dominante arequipeño, que lejos de problematizar e impedir el discurso racialista y subalternizante de Bernedo anuncian su complacencia con sus conclusiones cuyas consecuencias aun las sentimos en la conformación de la nación peruana. A MEDICINA E A REDENÇÃO DO JECA TATU: UM OLHAR SOBRE AS INFLUÊNCIAS E METAMORFOSES NO PENSAMENTO DE MONTEIRO LOBATO ENTRE 1914 E 1918 Rodolfo Alves Pereira Rede Estadual de Educação de Minas Gerais e do Rio de Janeiro Monteiro Lobato (1882-1948), célebre escritor paulista, obteve notoriedade, sobretudo, por sua obra infantil, graças ao sucesso do "Sítio do Picapau Amarelo". Contudo, o talento literário de Lobato foi notado anos antes, após publicar no Estado de S. Paulo dois artigos denunciando as queimadas causadas pelos caboclos. Foi nesses textos que deu vida ao Jeca Tatu, pintando uma imagem negativa e furiosa do sertanejo. Ocorre que, em 1918, quando lançou "Urupês", o escritor trouxe à tona os artigos do Estadão, e no prefácio pedia desculpas ao Jeca por ter ignorado seus reais problemas. O objetivo deste trabalho é examinar as ideias e influências que contribuíram para a construção do pensamento de Lobato e investigar como ocorreu o processo de revisão que o autor faz de sua própria obra. 29
  • 30. Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Amor”, 7º andar JOSÉ BERGAMÍN E O ENGAJAMENTO INTELECTUAL ANTIFASCISTA NA ESPANHA Douglas de Freitas Universidade de São Paulo A década de 1930 na Espanha, a exemplo de boa parte do mundo, foi marcada por mobilizações e manifestações em prol do antifascismo. No campo intelectual, vários nomes da chamada geração de 1927 se engajaram nesta causa. Propomos assim, analisar o engajamento e a trajetória política de José Bergamín, intelectual católico, republicano e antifascista, que ocupou lugar central nos debates intelectuais e políticos do período, sendo fundador e editor de periódicos político-culturais e presidente da associação de intelectuais antifascista espanhola. Para tal, deteremos nossa análise nos escritos do autor publicados nos periódicos Cruz y Raya, Hora de España e El Mono Azul. Publicações que reuniram os grandes nomes da intelectualidade espanhola naquele período. PARA UMA HISTÓRIA POLÍTICA DA AÇÃO INSTITUCIONAL DOS INTELECTUAIS DO INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS BRASILEIROS (ISEB) (1955-1964) João Alberto da Costa Pinto Professor Associado da Faculdade de História da Universidade Federal de Goiás A comunicação propõe uma descrição de pesquisa que desenvolvo em âmbito de pós-doutorado junto ao Instituto de História da UFRJ sobre uma história político-intelectual do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) considerando toda a sua existência histórico-institucional (1955- 1964): suas composições político-administrativas, seus debates intelectuais internos e externos, especialmente através do tenso diálogo interinstitucional com a Escola Superior de Guerra (ESG), sua repercussão política nas páginas da grande imprensa carioca, além da repercussão política junto ao movimento docente e discente dos cursos de História e Filosofia da Faculdade Nacional de Filosofia (FNFi) da Universidade do Brasil (UB), especialmente no período 1961-1964. A OUTRA MARGEM DA REVOLUÇÃO: O EXÍLIO INTELECTUAL URUGUAIO NA ARGENTINA (1973-1976) Thiago Henrique Oliveira Prates Universidade Federal de Minas Gerais Em 27/06/1973 o presidente uruguaio Juan María Bordaberry dissolveu as instituições representativas de seu país. Seu golpe consolidou o progressivo endurecimento do Estado que levou uma importante parcela da esquerda uruguaia a abandonar a nação no princípio da década de 1970. Entre a intelectualidade foi comum a escolha da Argentina como destino de exílio devido à proximidade e ao retorno à democracia depois de sete anos de ditadura. Nos propomos a analisar o deslocamento da esquerda intelectual uruguaia para o país vizinho, as redes de solidariedade no exílio e a sua atuação política. Para tanto, utilizaremos o projeto editorial iniciado pela revista Crisis, dirigida pelo jornalista Eduardo Galeano em Buenos Aires entre 1973-1976, um importante elo da rede intelectual latino-americana. 30
  • 31. A EXTREMA-DIREITA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO: O CASO DO MOVIMENTO MÍDIA SEM MÁSCARA Natalia dos Reis Cruz Universidade Federal Fluminense O presente trabalho estuda o movimento Mídia Sem Máscara (MSM), criado em 2002, e que faz uso dos mais modernos meios de comunicação, como as redes sociais, para difundir sua visão de mundo e suas narrativas sobre os problemas brasileiros e mundiais, que são baseadas em propostas discriminatórias e excludentes de organização da sociedade brasileira. O objetivo é apresentar os principais temas abordados pelo líder do movimento, Olavo de Carvalho, seus principais argumentos e estratégias discursivas adotadas, relacionando-o a um projeto político e ideológico de conquista da hegemonia e de convencimento da opinião pública para a visão de mundo e para os valores da extrema-direita brasileira. OS ORIENTADORES E A CONSTITUIÇÃO DE NICHOS HISTORIOGRÁFICOS COM PESQUISAS HISTÓRICAS DESENVOLVIDAS A PARTIR DE FONTES IMAGÉTICAS Khyara Gabrielly Mendes Fontanini Universidade Federal de São Paulo Orientadores são parte integrante do processo de ingresso de pesquisas nos PPGH, frequentemente estas pesquisas se assemelham com aquilo que o orientador já desenvolveu. Demonstrar-se-á como estes intelectuais constituíram nichos de produção historiográfica em relação ao desenvolvimento de pesquisas históricas que têm como fontes objetos imagéticos. Para tanto fez-se uma análise a partir dos bancos de teses de 6 PPGH, entre 2007-2017. Como exemplo pode-se ressaltar a grande influência da Prof.ª Drª Ana Maria Mauad em relação às pesquisas que utilizam fotografia, ou o Prof. Dr. Jorge Coli com análises de objetos artísticos. Desta forma o artigo propõem-se a refletir sobre esta característica da historiografia brasileira pensando na influência destes intelectuais na produção universitária. Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Sabedoria”, 7º andar CHIQUINHA GONZAGA NÃO ESTAVA SÓ: MULHERES COMPOSITORAS NO RIO DE JANEIRO OITOCENTISTA: O CASO ROZWADOWSKA Avelino Romero Simões Pereira Instituto Villa-Lobos / UNIRIO O Jornal das Senhoras, fundado no Rio de Janeiro pela argentina Joana Manso de Noronha em 1852 é um marco do protagonismo feminino no Brasil oitocentista, defendendo a emancipação da mulher pela ação educativa. Partindo-se da análise de como a música é inserida no periódico, foram identificadas referências a mulheres compositoras e outras formas de expressão e atuação feminina na esfera pública. Ampliando-se a pesquisa para outros periódicos, foca-se a figura da condessa de Rozwadowska, italiana aqui chegada em 1853, que se destacou como pianista, professora e compositora, e compôs uma ópera encenada pelo movimento da Ópera Nacional em 1861. Pouco lembrado pela historiografia musical, seu caso revela que Chiquinha Gonzaga não era uma exceção, e a atuação feminina era algo frequente. 31
  • 32. A “EXPERIÊNCIA” DE ERNANI REICHMANN (1920-1984) Gilvani Alves de Araujo PPGHIS/UFPR O gaúcho-paranaense Ernani Reichmann (1920-1984) é, aparentemente, um sujeito anônimo para ambos os Estados no quais viveu, mesmo tendo exercido funções como administrador, economista, professor e político. Se não bastasse a imagem de homem público, Reichmann se destacou pela vasta produção autobiográfica em que, exercita argumentos para defender um modo próprio de existência, como gostava de caracterizar: a "sua" experiência, ou ainda, Experiência de Personagem, Experiência de Autor e Experiência de Leitor. São cerca de 90 livros distribuídos pelas experiências caracterizadas, além de serem organizados em séries, volumes e partes. Nossa análise toma como fonte o livro Volta às origens (1967), e problematiza essa maneira peculiar de se autorreferir a si. OS PROJETOS DE EDUCAÇÃO E DE NAÇÃO NO DEBATE INTELECTUAL DE MODERNIZAÇÃO DO BRASIL NA DÉCADA DE 1920 Léa Maria Carrer Iamashita Universidade de Brasília O artigo trata da intensa mobilização civil intelectual dos anos 1920, em prol da modernização do Brasil via debate e implementação de projetos educacionais. A elite intelectual brasileira que ascendeu a postos no Estado pós Revolução de 30, produziu memória que favorecesse a valorização de suas experiências na década anterior, de forma a legitimar-se frente ao novo Estado centralizador. Porém, essa memória consolidada não condiz com o sinalizado nas pesquisas. A partir da análise dos múltiplos projetos de educação popular, dos debates intelectual e parlamentar, pretendemos evidenciar os significados da politização durante a década de 1920, procurando compreender as raízes de nossa autoritária cultura política e dos meios de sua manutenção, inclusive por meio da cultura educacional. “FAZENDO FESTA TROPICALISTA PARA ‘CHATEAR’”: DAILOR VARELA E A CRÍTICA CULTURAL NO JORNALISMO DA “TRIBUNA DO NORTE” (NATAL, 1967- 1970) Wesley Garcia Ribeiro Silva Universidade Federal do Pará Foi empregando termos contra os “artistas quadrados e lineares” que dominavam a cena cultural do país e denunciando o “provincianismo” dos membros do “Comando de Caça aos Caetanistas (CCC)” que o colunista Dailor Varela assinou variados textos, no final dos anos de 1960, na “Tribuna do Norte”. Um dos líderes do “Grupo Dés” e do “Movimento Poema/ Processo”, Dailor partia de questões cotidianas para refletir sobre o papel da arte na cultura contemporânea e a necessidade de novas experimentações estéticas. Pretendemos discutir este quadro, da emergência de uma geração ávida por romper com os cânones estabelecidos e os limites e possibilidades (contra)culturais que se apresentavam para aqueles que viviam na “vanguarda” daquilo que era denominado de “Província” no contexto da Ditadura Militar. 32
  • 33. SC 03 – Tráfico e escravidão Prof. Dr. Jonis Freire (Universidade Federal Fluminense) Prof. Dr. Jorge Prata Sousa (Universidade Salgado de Oliveira) Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Solidariedade”, 7º andar OS LIBERTOS NO PÓS-ABOLIÇÃO NAS PAGINAS DA GAZETA DE NOTÍCIAS. George Vidipó SEEDUC-RJ Este artigo estuda o liberto no pós-abolição em um período curto, 1888 e 1889, através das edições da Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro. Nesses anos os políticos e os ex-proprietários se viam diante proposta de indenizações, aumento da imigração europeia e a criação de proteção social dos libertos. ENTRE O CAIS DO VALONGO DE ONTEM E O 'MUSEU DO AMANHÃ': GUERRAS DE MEMÓRIA NO RIO DE JANEIRO ATUAL (2015-2018). Henrique Pedro Bresolin Universo Este trabalho tem como foco a Zona Portuária do estado do Rio de Janeiro, e particularmente a relação conflituosa entre os significados representativos de dois monumentos presentes na mesma: Cais do Valongo, reencontrado nas escavações num projeto de ‘revitalização’ da área em 2011 e o Museu do Amanhã, inaugurado em dezembro de 2015. O presente ensaio visa mostrar os lados envolvidos nesta ‘disputa’ de discursos e identidades em curso no local, assim como suas origens, em épocas diferentes do país, mas que se encontram de 2015 a diante. Visa também discorrer sobre como estes monumentos representam um embate de significados entre o que esquecer e o que lembrar no Brasil, e qual o lugar da história da escravidão africana em meio a esta efervescência de debates sobre a memória do país atual. DE ESCRAVOS À VOTANTES DE PARÓQUIA: O PERFIL DOS VOTANTES E ELEITORES DO CURATO DA IMPERIAL FAZENDA DE SANTA CRUZ EM 1876. Joao Batista Correa UNIVERSO Temos como proposta, analisar o perfil dos eleitores da freguesia da Imperial Fazenda de Santa Cruz nos anos de 1870. A partir da análise das juntas de qualificação, procuraremos entender o perfil dos eleitores e votantes da paróquia, e o acesso de ex escravos da fazenda ao voto nas eleições primárias. 33
  • 34. OS TITULARES E OS SUPLENTES DA ESCRAVIZAÇÃO Marly Spacachieri Universidade de Sorocaba Um aparte da pesquisa sobre o comércio de escravizados via Atlântico desde o XVI ao XIX ; os profissionais do comércio e a rede e de captura dos que serão escravizados; uma análise de quem ocupa qual cargo/atividade no comércio; os senhores/senhoras e os capitais envolvidos; a suplência e a titularidade. O JULGAMENTO DE JOÃO CONGO: UM RETRATO DA ESCRAVIDÃO NO VALE DO PARAÍBA SUL FLUMINENSE EM MEADOS DO OITOCENTOS (RIO CLARO, 1856) Rodrigo Felix Owerney UFRRJ Valdenora de Oliveira Rufino Owerney Universo O trabalho tem como finalidade realizar a análise de um recorte histórico temporal e espacial, lançando mão de um processo criminal de meados do século XIX, que trata do julgamento de João Congo, um escravo africano da família Souza Breves, como forma de exemplificar algumas características da escravidão na sociedade brasileira do Vale do Paraíba sul fluminense no oitocentos, a partir do comércio de um africano escravizado e seu cotidiano em conflito com o cativeiro. O réu fora acusado de violência sexual a uma viúva e sua filha, e o processo ocorreu no ano de 1856, tendo a execução penal ocorrido no início de 1857. Esse recorte temporal é emblemático da época e representativo das transformações que ocorriam no Brasil e no mundo, principalmente, em relação ao fim do tráfico internacional. “TODO CAMBURÃO TEM UM POUCO DE NAVIO NEGREIRO”: NOTAS SOBRE OS LEGADOS DA ESCRAVIDÃO NA OBRA DE CONCEIÇÃO EVARISTO Vanessa Massoni da Rocha Universidade Federal Fluminense Esta comunicação pretende estudar obras de Conceição Evaristo, de diferentes gêneros, que colocam em cena os diálogos entre memória, escrita e história para compreender o mosaico identitário, o valor da ancestralidade e as heranças da escravidão na vida quotidiana de negros e negras brasileiros. Evaristo valoriza a experiência dos subalternos (Spivak, Glissant), que graças ao fazer literário podem deixar as margens a que foram longamente limitados para testemunharem sobres seus cotidianos invizibilizados na crônica social (Damato). Trata-se de uma revanche literária (Robin) capaz de ampliar os olhares acerca das misérias urbanas que assolam a população negra nas grandes cidades, população que experimenta continuamente as sequelas da escravidão (Vergès, Césaire, Schoelcher). 34
  • 35. SC 04 – Cristianismo e fronteiras: contatos e enfrentamentos Coordenação: Prof. Dr. Marcelo Timotheo (Universidade Salgado de Oliveira) Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Amor”, 7º andar RELIGIOSIDADE NA CULTURA INTELECTUAL BRASILEIRA NA PRIMEIRA REPÚBLICA Thiago Lenine Tito Tolentino Universidade Federal de Sergipe (UFS) Vamos tratar da dinâmica na cultura intelectual brasileira de debates, descrições, demandas de serviço, publicidade e demais produções simbólicas em torno das diversas religiões que compunham o cenário da cidade do Rio de Janeiro após o advento da República no Brasil. A separação entre Estado e Igreja aumentou a liberdade religiosa, assim como, segundo um horizonte cientificista e racionalista que inspirara, de forma ambígua, as diretrizes do novo sistema, abrira espaço para religiões que mesclavam conhecimento racional científico com inspiração mística e sobrenatural. Ao mesmo tempo, no interior deste movimento, assiste-se à rearticulação profunda da Igreja Católica no país que culminará na sua rearticulação com os poderes da República após a revolução de 1930. A ASSISTÊNCIA RELIGIOSA DA FEB ATRAVÉS DO CAPELÃO MILITAR E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O MORAL DA TROPA NA 2ª GM Ricieri Alberici Neto Universidade Salgado de Oliveira - Universo A presente pesquisa se destina a estudar o trabalho da Assistência Religiosa, através do Capelão Militar da Força Expedicionária Brasileira, durante os eventos ocorridos na 2ª Guerra Mundial, na Itália, nos anos de 1944 e 1945. O foco principal está direcionado para os resultados que os capelães obtiveram sobre a moral dos militares no combate. Para isso é preciso refazer a história do Serviço de Assistência Religiosa verificando se seu trabalho influenciou a moral da tropa e, caso sim, como foi essa influência. As fontes utilizadas são abordadas de forma qualitativa e quantitativa. Consistem nos relatórios dos capelães e do serviço de sepultamento, dados de missas celebradas e relatos de casos ocorridos durante os combates. Estão atualmente guardadas no Arquivo Histórico do Exército. 35
  • 36. O DESPERTAR PENTECOSTAL PARA A POLÍTICA: A ASSEMBLEIA DE DEUS NA CRISTA DA ONDA Max David Rangel Cassin Universo Os pentecostais, nos últimos pleitos eleitorais, têm mostrado sua força na política, tanto que eles são os eleitores mais disputados entre políticos, como garantia de voto certo. Porém, isso nem sempre foi assim. Desde a chegada dos fundadores da Assembleia de Deus no Brasil, Daniel Berg e Gunnar Vingren, em 1911, até o período da redemocratização do cenário político brasileiro, os pentecostais nunca haviam se empenhado, ou até mesmo se envolvido, com a política nacional, como observamos nesses últimos anos. Isso se devia aos ensinamentos, experiências pessoais dos fundadores e situações embaraçosas que viveram no Brasil. Hoje, os pentecostais já exercem uma grande influência na política e estão com projetos, objetivos específicos e grande número de representantes políticos no legislativo. ENTRE O CÉU E A TERRA: TERIA ALCEU AMOROSO LIMA VIVENCIADO EXPERIÊNCIA MÍSTICA? Marcelo Timotheo da Costa UNIVERSO Esta comunicação, texto de caráter exploratório, busca, a partir do olhar próprio da História das Sensibilidades Religiosas, refletir sobre singular evento registrado por Alceu Amoroso Lima (1893- 1983), o mais destacado intelectual católico leigo brasileiro. Este, em deslocamento marítimo rumo ao Velho Continente, importante viagem dada entre fins de 1949 e 1950, consigna, no livro Europa de Hoje, experiência sensorial próxima ao relato místico. Não se pretende aqui responder se Amoroso Lima teve ou não experiência mística tout court, questão estrangeira ao debate historiográfico. Tenciona-se avaliar a relevância do registro de tal experiência, inédita na obra de Alceu Amoroso Lima, em época de crucial transformação do autor em lume. 36
  • 37. SC 05 – E/Imigração Prof. Dr.ª Érica Sarmiento (Universidade Salgado de Oliveira / Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Prof. Dr.ª Helenice Sardenberg (UNILASALLE/ Niterói) Prof. Dr.ª Lená Medeiros de Menezes (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Prof. Dr.ª Patricia Flier (Universidad Nacional de La Plata: Argentina) Mesa 1. Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Harmonia”, 7º andar DIÁSPORAS OITOCENTISTAS E A HISTÓRIA GLOBAL DO TRABALHO: NOTAS PARA UM DEBATE Paulo Cesar Gonçalves Universidade Estadual Paulista - UNESP Sob a perspectiva da História Global do Trabalho, esta comunicação discute algumas das categorias de sujeitos – escravos, trabalhadores sob contrato, imigrantes – que se deslocaram em grandes volumes ao longo do século XIX no contexto do capitalismo mundial. O objetivo é apresentar os primeiros esforços em apreender o fenômeno migratório dos denominados “trabalhadores subalternos” – caracterizados, segundo van der Linden, pela “mercantilização coagida de sua força de trabalho” – tendo como ponto de partida a análise expandida geograficamente, que transborda as fronteiras nacionais até os limites transcontinentais sem, no entanto, relegar ao segundo plano especificidades locais e temporais em termos de pluralidades, ambiguidades e transformações das relações de trabalho não-livre e livre. A IMIGRAÇÃO NA ARGENTINA, SEGUNDO GINO GERMANI: UMA ANÁLISE DAS ESTATÍSTICAS E DA ASSIMILAÇÃO DOS IMIGRANTES, ENTRE 1857 E 1958 Aline de Sa Cotrim Fundação Getulio Vargas A imigração na Argentina entre 1857 e 1958 renovou substancialmente a população no país, tamanho o seu volume e intensidade. Considerando isso, este trabalho analisa os principais números do processo imigratório na Argentina até 1958, focando naqueles relacionados à assimilação dos imigrantes e ao fenômeno do regresso. Para isso, me basearei em um relatório elaborado pelo sociólogo argentino Gino Germani, onde ele apresenta dados históricos e recentes, coletados em pesquisas de campo e análises de bibliografia, e reflete sobre a participação dos imigrantes no desenvolvimento da Argentina, considerando fatores econômicos, sociais e culturais. Por meio deste relatório, percebe-se a intensa modificação que ocorre na sociedade argentina em virtude da entrada massiva de estrangeiros no país. 37
  • 38. CHINESES EM CUBA: UMA ESCRAVIDÃO CAMUFLADA? (1847-1877) Kamila Czepula UFRRJ O término do tráfico negreiro, com o passar dos anos do século XIX, deixou de ser uma opção, pra se tornar uma realidade cada vez mais presente em todos os territórios que dele faziam uso. Desse modo, em 1817, quando a Espanha se comprometeu com o governo britânico em abolir parcialmente o tráfico de escravos em suas colônias, várias tentativas em busca de uma demanda contínua de trabalhadores foram realizadas em Cuba. Nesta breve apresentação, analisaremos os aspectos que envolveram a imigração chinesa em território cubano, daremos ênfase às formas de trabalho pelas quais esses trabalhadores foram submetidos, bem como, identificaremos os motivos dessa imigração em específico ter suscitado uma grande repercussão no cenário mundial. DEBATES SOBRE A IMIGRAÇÃO NO SÉCULO XIX: A SOCIEDADE CENTRAL DE IMIGRAÇÃO E O COMBATE AO NATIVISMO Sergio Luiz Monteiro Mesquita Universidade Salgado de Oliveira A Sociedade Central de Imigração foi uma associação civil que, no final do século XIX, propugnava pela imigração europeia para o Brasil, segundo um modelo de colonização em pequenas propriedades rurais. Em sua atividade de propaganda, ela encontrou a oposição de elementos a quem chamava "nativistas". Este trabalho tem por objetivo proceder a uma identificação desses participantes dos debates sobre a imigração. Mesa 2. Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Harmonia”, 7º andar VIVÊNCIAS LUSITANAS NA CIDADE DA BORRACHA: MANAUS, 1893-1923 Maria Luiza Ugarte Pinheiro UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Pesquisa onde investigamos e analisamos as múltiplas dimensões das vivências lusitanas na cidade de Manaus, no final do século XIX e início do XX, momento em que a colônia portuguesa se vê sensivelmente ampliada e inicia mobilizações diversas no sentido de sua organização, visando uma inserção mais efetiva no contexto de recepção. Central em nossa pesquisa será identificar as formas específicas pelas quais essa comunidade buscou se organizar na cidade, seja criando instituições de apoio e acolhimento, seja proporcionando a construção de espaços de sociabilidades, interação e integração. Entender os processos de associacionismo étnico será de fundamental importância para desvelar inquietações, expectativas e demandas que acompanharam os portugueses nessa aventura na capital amazonense. 38
  • 39. TRAJETÓRIAS TRANSFRONTEIRIÇAS: FAMÍLIAS BASCAS NO URUGUAI E NO BRASIL – IMIGRAÇÃO E IMAGEM DAS CIDADES NOS SÉCULOS XIX E XX Eloisa Helena Capovilla da Luz Ramos Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS Júlia Capovilla Luz Ramos UNISINOS O texto quer desvendar a trajetória de famílias bascas que se deslocaram para o Uruguai no século XIX e cruzaram a fronteira, vindo se estabelecer no Sul do Brasil. Membros destas famílias atuaram como fotógrafos em estúdios no Uruguai e no Brasil. Pretendemos destacar as figuras de Paulo Oyarzabal Gonzalez, fotógrafo da Casa do Amador, estúdio fotográfico fundado por Ulpiano e Pablo Etchart em Porto Alegre na década de 1930, assim como as figuras dos irmãos Etchart. Nesse movimento queremos aprofundar conhecimentos sobre a imigração basca e a modernização urbana, através de textos e de fotografias. Ao lançar luz sobre a produção desses fotógrafos focamos o processo imigratório nas cidades e as bases de um imaginário de modernização urbana no Sul do Brasil, na metade do século XX. UM OLHAR SOBRE PRESENÇA DA DIÁSPORA BASCA EM SÃO PAULO Dolores Martin Rodriguez Corner LEER - Usp Uma análise da cultura basca de sua diáspora que se deslocou a São Paulo revela traços muito particulares e personalizados do grupo. O Centro Basco Eusko Alkartasuna, um território próprio, um espaço de convivência e apoio mútuo demonstra em seus encontros e eventos as raízes preservadas, vivas como seu idioma milenar, o euskera ministrado aos aficionados e descendentes. Mesmo sendo uma realidade imaginada, reforça os laços e alimenta a união daqueles desenraizados que não esquecem a pátria deixada. Palavras chave: – associativismo – casa basca – cultura - diáspora – euskera - imigração A INSERÇÃO DE IMIGRANTES ESPANHÓIS NO RIO DE JANEIRO: BREVES RELATOS DE VIDA. Miriam Barros Dias da Silva Universo Este artigo tem como objetivo abordar, numa análise qualitativa, breves relatos de vida de alguns imigrantes espanhóis que vieram para a cidade do Rio de Janeiro no período de 1940 a 1970. Por meio das entrevistas realizadas no Centro Social de Mayores da Casa de Espanha do Rio de Janeiro, pretende-se analisar os processos de inserção nos espaços urbanos e sócio- profissional, além de discutir acerca da criação de redes sociais e as maiores dificuldades vivenciadas por estes imigrantes. Palavras- chave: Franquismo; Imigrantes; Espanhóis; Rio de Janeiro. 39
  • 40. IMIGRAÇÃO ITALIANA E ASSOCIAÇÕES EM VENDA NOVA DO IMIGRANTE - ES Renato Peterli Camargos Mestrado em História Ainda em período de adaptações, a pesquisa tem por objeto a imigração italiana no município de Venda Nova do Imigrante, interior do Espírito Santo. Quando ao trabalho em sí, em um primeiro momento, mapeia o contexto histórico do imigrante italiano, sua chegada e sua fixação no território vendanovense utilizando bibliografia especializada no assunto como Franco Cenni, Emilio Franzina, Renzo Grosselli, além de acessar o Arquivo Público do Espírito Santo disponível na internet que conta com todas as informações dos imigrantes chegados ao Estado, de rápido e fácil acesso. A segunda parte do trabalho consiste em visitar as Associações formadas no município que mantém a tradição dos imigrantes italianos em Venda Nova e relatar suas ações desenvolvidas e sua relação com a comunidade. Mesa 3. Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Harmonia”, 7º andar UMA FALÊNCIA, MUITOS PROBLEMAS: O CASO DA FIRMA RACHID & IRMÃO (1925-1926) Adilson Silva Santos Doutorando em História (UFES) O objetivo deste trabalho é analisar o processo de falência da firma Rachid & Irmão, composta por dois irmãos de origem síria e libanesa. Ela estava localizada no distrito de Mimoso, pertencente à cidade de São Pedro de Itabapoana, no extremo sul do Espírito Santo. A decretação de falência, homologada pela justiça, foi solicitada por um credor do Rio de Janeiro, cuja dívida de mais de sete contos de réis, Rachid & Irmão não havia pago. O que se observou a partir daí foi um longo e problemático processo, que resultou, inclusive, na prisão preventiva dos sócios, acusados de praticarem algumas irregularidades. 40
  • 41. BRASILIDADE E POLONIDADE NO ENTRE GUERRAS (1918-1939): ALTERIDADES E CONFLITOS Rhuan Targino Zaleski Trindade UFPR A comunicação foca as disputas nas relações entre poloneses e brasileiros durante o período de 1918-1939, a partir de jornais curitibanos e documentos diplomáticos do Itamaraty. As fontes permitem observar a imagem oficial e da imprensa brasileira sobre a imigração polonesa no Paraná, a partir da perspectiva vinculada ao antissemitismo, anticomunismo, e a Polônia e poloneses como um “perigo”, moldando um “imperialismo polonês”. A imagem negativa vincula-se ao conflito de identidades e configuração de alteridades, marcado pelo nacionalismo brasileiro com a (re)criação/reforço da brasilidade em oposição a constituição da polonidade, configurada no Brasil pelos imigrantes e estimulada pela Polônia renascida, com objetivos de aproveitar a diáspora das décadas anteriores. AS NOIVAS DA GUERRA ESQUECIDAS PELA HISTÓRIA Cristina de Lourdes Pellegrino Feres LEER/USP Durante os 11 meses que a Força Expedicionária Brasileira permaneceu na Itália foram registrados oficialmente 58 casamentos entre mulheres italianas e “pracinhas” brasileiros, fato que acabou por culminar na migração delas meses depois de as tropas terem retornado ao Brasil. Este caso de migração de gênero foi marcado pela ausência de redes migratórias de suporte do tipo familiar ou comunitário, e motivada pelo projeto de família. Para dar voz às italianas, a comunicação se baseará em três tipos de fontes: as fotografias de família que registram o enlace; o tratamento midiático dado ao tema e as narrativas destas mulheres obtidas através da técnica de História Oral de Vida, num trabalho de valorização do indivíduo como indício de uma nova história social. EMIGRAÇÃO E COMÉRCIO AÇORIANO NO RIO DE JANEIRO: CAUSAS, ESCOLHAS E ESTABELECIMENTO Daniel Evangelho Gonçalves UNIVERSO São constantes e crescentes os estudos sobre emigração portuguesa para o Rio de Janeiro. Uma parte deste portugueses apresenta características culturais específicas, os ilhéus açorianos. Chama a atenção a falta de estudos sobre a emigração deste grupo de portugueses. A emigração açoriana teve aumento substancial após a consolidação da república brasileira, principalmente para a cidade do Rio de janeiro. Este artigo procura dar atenção e analisar os motivos que levaram estes açorianos a emigrar para o Rio de Janeiro entre as décadas de 1920 e 1960 e compreender seu estabelecimento e inserção social por meio do comércio de vacarias e açougues. 41
  • 42. Mesa 4. Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Harmonia”, 7º andar MICRO-HISTÓRIA E HISTÓRIA DA IMIGRAÇÃO Maíra Ines Vendrame Unisinos A presente apresentação se propõe discutir de que maneira a metodologia da micro-história surgida na Itália nos anos 70 do século XX influenciou nas décadas posteriores o desenvolvimento dos estudos ligados aos movimentos migratórios. Os conceitos de cadeias migratórias, redes e estratégias passaram a ser utilizados propiciando, assim, o questionamento das explicações que entendiam as transferências como consequência de fatores estruturais. A busca pelo entendimento das conexões entre os locais de origem e os de chegada, aparecem ainda como pontos que merecem ser aprofundados quando se fala da imigração para regiões de colonização no Brasil. Logo, o método da micro-história pode continuar contribuindo para o desenvolvimento das pesquisas no campo dos deslocamentos humanos. IMIGRAÇÃO SENEGALESA NO SUL DO BRASIL: A TRAJETÓRIA DE DEMBA SOKHNA Katani Maria Monteiro Ruffato Universidade de Caxias do Sul A presente comunicação consiste na apresentação de resultados da pesquisa desenvolvida no âmbito do PPG-História da Universidade de Caxias do Sul. Trata-se da produção de cenas urbanas com foco nas trajetórias, itinerários e apropriações do espaço urbano por diferentes passantes. Para esta apresentação, foi selecionada a experiência referente às vivências de Demba Sokhna, imigrante senegalês que narra, por meio de entrevista gravada em áudio e vídeo e de filmagens ao vivo de situações cotidianas, aspectos de sua trajetória de vida, de seus deslocamentos e horizonte de expectativas. A pesquisa pretende estimular a reflexão sobre a sensibilização histórica para a alteridade a partir de leituras dos passos de migrantes já que, conforme Certeau (2013), “os jogos dos passos moldam espaços”. OS DITOS E NÃO DITOS: A EXPERIÊNCIA DO DESLOCAMENTO MIGRATÓRIO E OS VAZIOS DA MEMÓRIA Roseli Boschilia UFPR Ancorada na metodologia da história oral e nas reflexões teóricas sobre identidade, memória e esquecimento, esta comunicação tem fonte principal um conjunto de entrevistas realizadas com filhos e filhas de colonos portugueses, que, embora tenham nascido em Portugal, passaram a infância, a adolescência e o início da fase adulta no continente africano, construindo ali suas referências identitárias. Com base nesta problemática, pretende-se compreender como nossos entrevistados se posicionam no tempo presente, em relação à experiência do deslocamento migratório, quarenta anos após terem retornado compulsoriamente ao seu território de origem, em razão do processo de descolonização que, na década de 1970, levou à independência das possessões coloniais na África. 42
  • 43. “GAROTA, TRADUZIDA” EM TRADUÇÃO (CULTURAL) Victória Cristina de Sousa Bezerra Universidade do Estado do Rio de Janeiro Em tempos de pós-modernidade, a identidade volta a estar no centro das discussões da teoria social, dado que, ao longo dos anos, foi perdendo o caráter de imutabilidade que lhe foi atribuído na era moderna, passando a ser compreendida como algo que está em permanente processo de transformação. Considerando os deslocamentos territoriais, cada vez mais presentes em nossa sociedade por conta da diluição das fronteiras territoriais, construtos como a identidade nacional também são modificados, pois o indivíduo torna-se um cosmopolita. A partir do processo migratório contido no romance "Garota, Traduzida", de Jean Kwok, que aborda a trajetória de uma imigrante chinesa nos EUA, pretende-se analisar como ocorre a tradução cultural e como isso colabora para a reconfiguração da identidade cultural. Mesa 5. Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Harmonia”, 7º andar A IMIGRAÇÃO DE BRASILEIROS PARA PORTUGAL Alex Guedes Brum FGV-Rio Entre três a quatro milhões de brasileiros vivem no exterior. Portugal abriga a quinta maior comunidade de nacionais no estrangeiro. A comunidade brasileira em Portugal é atualmente a maior comunidade de estrangeiros do país. Este trabalho objetiva analisar a imigração de brasileiros para o referido país europeu do final da década de 1960 até os dias atuais. Para tanto, realizou-se ampla pesquisa bibliográfica. Concluiu-se que foram diversos os fatores que levaram os brasileiros a imigrar para Portugal, tais como: a existência de redes sociais; a maior facilidade de entrada quando comparado com outros destinos; a presença de vínculos históricos e culturais; e a força do euro em comparação ao dólar estadunidense. ENTRE LA ESPADA Y LA PARED: MOVILIDAD FORZADA DE PERSONAS SALVADOREÑAS LGBTI+ Amaral Arévalo Institutuo de Medicina Social/UERJ Esta comunicación analiza el fenómeno de la movilidad forzada de personas salvadoreñas lesbianas, gay, bisexuales, trans, intersexuales y otras identidades sexuales (LGBT+). La metodología utilizada ha sido la revisión documental. En El Salvador la movilidad forzada es un fenómeno histórico. No obstante, la movilidad forzada contemporánea de personas LGBTI+ puede ser entendida como la movilización personal o colectiva inmediata del lugar de residencia habitual como única forma de salvaguardar la vida, debido a amenazas manifiestas o latentes provocadas por la violencia de las Maras que estimulan una sensación de peligro inminente sobre sus vidas –la espada-; y debido a los procesos de discriminación no encuentran la protección suficiente en las instituciones estatales –la pared-. 43
  • 44. MIGRACIÓN CENTROAMERICANA E IMAGINARIOS SOCIALES: EL CASO DE LA REGIÓN SOCONUSCO, CHIAPAS Flor María Pérez Robledo ECOSUR-Unidad Tapachula Enrique Coraza de los Santos ECOSUR-Unidad Tapachula La frontera política así como la constitución de un espacio transfronterizo de una larga historicidad con elementos sociales y culturales, constituye el entorno de la población entre la que se realiza este estudio en el estado de Chiapas, México. Se entiende a la región en su articulación con los procesos globales contemporáneos, en los que la frontera sur de México se ha caracterizado por ser una de las zonas más vulnerables del país. La investigación se propuso entender cómo se construyen socialmente los significados en relación a la movilidad transfronteriza en la región del Soconusco, a partir de los intensos intercambios culturales, en donde la población centroamericana ha construido opciones de vida y posibilidades de convivencia social en un contexto de exclusión. EDUCACIÓN, MIGRACIÓN E INTERCULTURALIDAD EN CHILE Ilsa Mendoza Mendoza Universidad Católica del Maule La diversidad social, étnica, cultural y demográfica que ha presentado desde siempre el sistema educativo chileno, se ha visto intensificada especialmente en el segundo decenio del siglo XXI, por la incorporación de un número cada vez mayor de estudiantes de distintas nacionalidades en escuelas y liceos del país. Desde este escenario se afirma que las política de educación intercultural desarrollada por el estado chileno al estar definida en términos de población indígena o pueblos originarios, no propicia un enfoque de diversidad social y cultural amplio, que permita visibilizar la presencia de otras sociedades, culturas y lenguas presentes al interior del mismo territorio, como es el caso de la población inmigrante, al quedar reducida a la ‘población indígena’. 44
  • 45. REPRESENTACIONES SOCIALES SOBRE MATERNIDAD Y CRIANZA DE MUJERES MIGRANTES EN EL MAULE (CHILE) Susan Sanhueza Henríquez Universidad Católica del Maule, Chile La importante presencia de mujeres en los flujos migratorios a nivel internacional ha puesto la atención sobre sus implicaciones sociales en el ámbito de la familia. En este contexto, el estudio tuvo como objetivo analizar las representaciones asociadas a la maternidad y crianza a partir de espacios de diálogo generados en programas de intervención socioeducativa con mujeres migrantes de la región del Maule, Chile. Comprendemos la maternidad y la crianza como una construcción histórica, social y cultural que modela las relaciones al interior de las familias. A partir de entrevistas en profundidad develamos que los patrones familiares y culturales propios de las sociedades de origen siguen teniendo un peso decisivo en las dinámicas de formación familiar; así como evidenciamos una serie de contradicciones producto del choque cultural que lleva a las mujeres a redefinir roles y formas de participación en la crianza de niños y niñas. En efecto, las mujeres abordan a través de sus discursos temas fundamentales como la conciliación familiar y el trabajo, las rupturas culturales en torno a la crianza y la resistencia que ejercen a diario para mantener intacta su cultura de origen. Un papel relevante tienen los programas de intervención socioeducativos destinados a mujeres migrantes en la construcción de redes de apoyo social para romper con el aislamiento y la soledad que declaran al inicio del programa. 45
  • 46. SC 06 – Cidades e seus movimentos Prof. Dr. André Nunes de Azevedo (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Prof. Dr.ª Helenice Sardenberg (Unilasalle) Prof. Dr.ª Mônica Gatica (Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco) Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Amizade”, 7º andar ENTRE O "BÁRBARO" E O "CIVILIZADO": VISÕES DO COTIDIANO E DAS TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS NAS COMARCAS PERNAMBUCANAS A PARTIR DAS CORRESPONDÊNCIAS PUBLICADAS NO DIARIO DE PERNAMBUCO (1850- 1870) João Paulo Pedro dos Santos Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP Províncias, absorvidas em conflitos bélicos, não gozaram, antes de 1850, de forças na pauta político-administrativa para o desenvolvimento de planos modernizantes da sociedade brasileira. Questões dessa ordem requeriam transformações no próprio hábito, costume e substrato cultural da população, através da construção de uma sociedade burguesa que lograsse inculcar (através dela) seus valores. Neste sentido, a comunicação visa analisar as imagens projetadas e o embate discursivo entre o que se desejava imperioso ultrapassar ou deixar atrás como práticas arcaicas e "bárbaras", e o que deveria ser construído e seguido a exemplo dos povos "civilizados", a partir das correspondências enviadas do interior das comarcas pernambucanas, para o Diario de Pernambuco, entre 1850 e 1870. A CIDADE E A ESCRAVIDÃO: TRABALHADORES LIVRES E ESCRAVIZADOS URBANOS NO RIO DE JANEIRO DO SÉCULO XIX Renata Figueiredo Moraes uerj No século XIX a escravidão africana foi intensificada, devido também ao forte movimento comercial na cidade do Rio de Janeiro e o consequente crescimento da população livre após a vinda da família real. Concomitante a isso, diversificava-se os trabalhadores livres que, além de conviverem com a escravidão, também pensavam seus direitos através de jornais destinados aos seus pares e que tinham objetivos diversos: informar sobre uma categoria profissional ou reivindicar melhorias nas condições de trabalho. A existência da escravidão parecia não ser um impeditivo para essa organização. Pretende-se pensar a cidade do Rio de Janeiro, após 1850, que tinha entranhada no seu cotidiano a escravidão, apesar da existência cada vez maior de trabalhadores livres e muitos egressos da escravidão. 46
  • 47. A CIDADE DE RESENDE: ORIGEM E FORMAÇÃO DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DO CAMPO ALEGRE DA PARAÍBA NOVA Valdenora de Oliveira Rufino Owerney Universidade Salgado de Oliveira Tem a finalidade de introduzir o leitor a análise do contexto histórico da cidade de Resende e a sua importância no cenário econômico do Império , como pioneira da cultura do café do Vale no Paraíba fluminense e disseminadora para o Vale do Paraíba Paulista. A historiografia mostra a todo momento a grande importância que o café representou e ainda representa para a economia e cultura do Brasil. Mas o que Resende, uma cidade localizada no Vale do Paraíba fluminense tem a ver com isso? Qual o papel que Resende representou nesse processo? Tais questionamentos são importantes para situar o leitor do pioneirismo de Resende no plantio do café no Vale do Paraíba fluminense, impulsionando seu cultivo para outros locais e regiões. VISITA TÉCNICA, ESTUDO DO MEIO E CIDADES COLONIAIS NO BRASIL. Rossana Gomes Britto Universidade Federal do Espírito Santo O estudo do meio e a visita técnica propiciam o desenvolvimento de um olhar sobre a realidade que ultrapassa os dados visíveis, pois por meio da mediação de um professor, o aluno poderá observar características do modo de viver e perceber o que não está explícito. Olhar um espaço como um objeto investigativo é estar sensível ao fato de que ele sintetiza propostas e intervenções sociais, políticas, econômicas, culturais, tecnológicas e naturais, de diferentes épocas, no diálogo entre os tempos, partindo do presente. É, também, desconstruir a visão espontânea do local, impregnada de ideias, ideologias, teorias científicas e mitos não conscientes, da cultura contemporânea, tendo a oportunidade de reconstruir a interpretação do lugar. Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Amizade”, 7º andar CRIMINALIDADE, JUSTIÇA E OS IMPACTOS SOCIAIS EM SANTA LUZIA DO CARANGOLA 1873-1892 Randolpho Radsack Correa Universidade do Estado de Minas Gerais/Universo O presente trabalho tem por finalidade construir uma análise dos crimes que foram oficializados e julgados pelo Termo de Santa Luzia do Carangola, na região da Zona da Mata Mineira, entre os anos de 1873 e 1892. Com base neste recorte, será possível compreender as relações sociais em seus diversos aspectos, principalmente em meio ao contexto de amplas mudanças em nível nacional e regional, o que evidenciará um quadro de constantes conflitos. Embora a presente pesquisa se encontre em fase inicial, nossa tentativa se enveredará para a análise dos processos criminais disponíveis no Termo de Santa Luzia do Carangola, avaliando o fenômeno da criminalidade sob o prisma das diversas camadas sociais envolvidas nos conflitos regionais, na transição do Império para a República. 47
  • 48. E O FOGO LAVRA – O URBANO E O COTIDIANO DO RIO PELA AÇÃO DOS BOMBEIROS. Afonso Henrique S Bastos UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - UFF Com a notícia jornalística, do incêndio no Campinho, buscamos interface entre História do Cotidiano e urbanização no Rio, pelo perfil dos Bombeiros. A História da cidade, necessita de novos aportes na compreensão do fato social. Dúvidas sobre a cidade têm se tornado agudas, buscam-se alternativas empíricas para a compreensão do que se fez com e para a cidade. O urbanismo tem na história cotidiana um objeto de estudo, deve ele analisar a cidade em diferentes aspectos. A pesquisa e utilização de informações cotidianas do Arquivo dos Bombeiros, tem apontado na direção de uma forma inédita de se compreender fatos histórico-cotidianos cariocas, que remetem um novo olhar do urbanista e do historiador, na ação e posicionamento no contexto de construção/reformulação do espaço urbano. DO RURAL PARA O URBANO: AS TRANSFORMAÇÕES DOS INVESTIMENTOS DA POPULAÇÃO DE SÃO PAULO DO MURIAHÉ NOS FINAIS DO SÉCULO XIX E INÍCIO DO XX Arthur da Costa Orlando Mestrando do Programa de Pós- Graduação em História (PPGH) da UNIVERSO. O presente trabalho tem como objetivo principal compreender como se deu o comportamento dos investimentos pessoais e, qual era a composição da riqueza em São Paulo do Muriahé no período compreendido entre os anos de 1870 a 1910. Para o desenvolvimento da pesquisa, foram analisados 195 inventários post- mortem que se encontram arquivados no Fórum Tabelião Pacheco de Medeiros na cidade de Muriaé (MG). O recorte temporal se justifica pelo fato da data inicial ser responsável pelo primeiro documento encontrado na Comarca local e a data limite representar o final da primeira década da República Velha, que marcava a mudança do modo de produção escravista para o capitalista no país, embora este ainda fosse incipiente no momento. O CORONELISMO NA CIDADE DE MURIAÉ-MG DURANTE A PRIMEIRA REPÚBLICA. Pacelli Henrique Silva Lopes Mestrando em História - UNIVERSO. Esta comunicação procura apresentar, a partir de trabalhos em andamento para realização de uma pesquisa de mestrado sobre as relações políticas das elites de Muriaé-MG durante Primeira República, algumas reflexões acerca da atuação dos coronéis no espaço urbana. Atuavam na vida política muriaeense três facções políticas, sendo que, uma era capitaneada pela família Canêdo, outra pelo Cel. Antônio da Silveira Brum e o terceiro grupo pelo Cel. José Pacheco de Medeiros. Desta forma, pretendemos demonstrar como eram as relações políticas entre os coronéis e como atuavam no espaço urbano da cidade de Muriaé. 48
  • 49. COMBATENTES DO FOGO: DINÂMICAS DE ATUAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS NO RIO DE JANEIRO DE INÍCIOS DO SÉCULO XX Vitor Leandro de Souza Doutorando PPGHSC Puc Rio Esta comunicação tem por objetivo compreender as formas de atuação dos bombeiros nas ocorrências no Rio de Janeiro nos primeiros anos do século XX. Assim, investigo todo o processo relativo ao “avisamento”, saída para atendimento, atuação na ocorrência e avaliação pós-sinistro. O foco privilegia compreender o modus operandi dos bombeiros durante as ocorrências, e quanto às tecnologias utilizadas e como elas possibilitaram à corporação firmar-se no cenário brasileiro e internacional como instituição eficiente e confiável, inclusive sendo reconhecida como experiência modelo para outras congêneres. Para analisar tais conexões e (inter)câmbios de conhecimento, tecnologia e materiais utilizo os registros contidos nos Quesitos de Incêndio e notícias publicadas na imprensa cotidiana da cidade. Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Amizade”, 7º andar LA FOTOGRAFÍA ANÁLOGA Y DIGITAL EN SALA DE AULA COMO HERRAMIENTA PARA LA COMPRESIÓN DE LA HISTORIA DE LA CIUDAD DE MEDELLÍN Y SUS TRANSFORMACIONES A LO LARGO DEL TIEMPO: PATRIMONIOS MATERIALES, MEMORIAS Y VALORES ESTÉTICOS POPULARES. Maria Isabel Giraldo Vásquez Instituto Tecnologico Metropolitano Pablo Santamaría Alzate Fundación Universitaria Bellas Artes La pesquisa, tiene como objetivo vincular las formas de comunicación de los estudiantes (redes sociales) y el registro fotográfico con el celular, con la fotografía análoga, y el trabajo colectivo por medio de la oralidad, vinculando a familiares al proceso formativo de los estudiantes mediante la narración de vivencias pasadas, propias y colectivas que giran alrededor de la ciudad; entendiéndola como un espacio arquitectónico popular que muta y se transforma y como espacio generador de memoria colectiva. Se genera entonces un juego visual articulado donde participa la memoria, las historias contadas por familiares, la fotografía patrimonial y contemporánea, el conocimiento de la ciudad y la concepción del espacio como patrimonio arquitectónico popular. 49
  • 50. COMO PENSAR A HISTÓRIA DA MODERNIZAÇÃO DE UM ESPAÇO? BREVES REFLEXÕES A PARTIR DE FOTOGRAFIAS DE PORTO ALEGRE (1969-1975) Alexandra Lis Alvim PUCRS “Foi quando as fôrças positivas da nossa raça e da nossa formação se juntaram no ímpeto da vontade de renovar, de dar ao povo o seu destino natural de progresso bem-estar”, proferia, em novembro de 1970, o então prefeito de Porto Alegre, Telmo Thompson Flores, que administrou a cidade em um período marcado por profundas transformações urbanas. O processo de modernização durante a Ditadura Civil-Militar é também a história de um tipo de homogeneização do espaço urbano e de releitura do tempo. A partir do conceito de espaço como categoria política de Doreen Massey (2009), este trabalho pretende propor algumas reflexões sobre este processo, através de seu minucioso registro pelas fotografias do gabinete de imprensa desta administração. “SEPARA UM LUGAR NESSA AREIA”: A MARGINALIZAÇÃO GEOGRÁFICA RETRATADA EM MÚSICA NO RIO DE JANEIRO DA REDEMOCRATIZAÇÃO. Bruno Vinícius Leite de Morais Doutorando em História. Universidade Federal de Minas Gerais Proponho nesta comunicação analisar a referência à disputa pela apropriação e uso de um espaço público na cidade, retratada, de forma humorada, na canção “Nós vamos invadir sua praia” do grupo de brock Ultraje a Rigor. Aludindo a uma iniciativa do governo estadual de Leonel Brizola a conectar as Zonas Norte e Sul do RJ, em 1984, a canção aborda a violência social que reforça a marginalização socioeconômica. Em um contexto de efervescentes expectativas em torno dos significados de cidadania e democracia no Brasil, a defesa das elites cariocas a uma segregação geográfica a apartá-las de setores populares, atestada por entrevistas veiculadas em jornais da época e que o enredo da canção contrapõe, situa a praia como um “enclave fortificado” no espaço urbano e indicia os “outros” da democracia. “CAMINHANDO PELAS RUAS DE NOSSA CIDADE”: O CLUBE DA ESQUINA E A BELO HORIZONTE DO INÍCIO DOS ANOS 1960 Ciro Augusto Pereira Canton Universidade Federal de São João del-Rei O que é o Clube da Esquina? Tal questionamento emergiu de nosso trabalho diário com as fontes e, ironicamente, veio de nossa própria dificuldade inicial em responder de maneira objetiva à pergunta. O Clube da Esquina pode ser considerado um movimento da MPB? Temos aqui um importante desdobramento da questão. “Caminhando pelas ruas de nossa cidade”, verso da canção “Credo”, remete-nos às origens do Clube na Belo Horizonte do início dos anos 1960. Diferentemente da maioria dos trabalhos em história da música popular do período, que prioriza o enfoque político, concentramo-nos, neste artigo, nos espaços de sociabilidade da capital mineira, que serviram de potencial encontro para nossos sujeitos e para a formação daquele que foi um dos mais expressivos movimentos da Música Popular Brasileira. 50