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Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
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TEXTO ÁUREO
"E ele mesmo deu uns para
apóstolos, e outros para
profetas, e outros para
evangelistas, e outros para
pastores e doutores" (Ef
4.11).
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VERDADE PRÁTICA
O dom do apostolado foi
concedido por Deus à igreja
com o propósito de expandir
o Evangelho de Cristo.
7-Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.
8-Por isso diz:Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro,e deu dons aos homens.
9-Ora, isto—ele subiu—que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas
da terra?
10-Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir
todas as coisas.
11-E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas,
e outros para pastores e doutores,
12-Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do
corpo de Cristo;
13-Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a
homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,
14-Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de
doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.
15-Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,
16-Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a
justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – Ef 4.7-16
1 – O COLÉGIO APOSTÓLICO
1.1 O termo “apóstolo”.
1.2 O colégio apostólico.
1.3 A singularidade dos doze.
2 – O APÓSTOLO PAULO
2.1 Saulo e sua conversão.
2.2 Um homem preparado para servir.
2.3 O menor dos apóstolos.
3 – APOSTOLICIDADE ATUAL (Ef 4.11)
3.1 Ainda há apóstolos?
3.2 Apóstolos fora dos doze.
3.3 O ministério apostólico atual.
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Esboço da Lição
Assembléia de Deus
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Veremos o quanto os dons
ministeriais são necessários à
vida da igreja local para cumprir
a missão ordenada pelo Senhor
ante o mundo e,
simultaneamente, crescer "na
graça e conhecimento de nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo"
(2 Pe 3.18).  Iniciaremos o
estudo pelo dom ministerial de
apóstolo.
Revista CPAD
O dom é uma concessão de Cristo, que vem
diretamente do Senhor para o crente, dom este que é
percebido pelo crente através da comunhão que tem
com Deus e pela presença do Espírito Santo na sua
vida, e que independe de qualquer reconhecimento
humano, mesmo da igreja local.
Já os “títulos ministeriais” e os “cargos
eclesiásticos“, são posições sociais criadas dentro das
igrejas locais, posições estas que, em sua
nomenclatura, muitas vezes estão baseadas na
relação de Ef 4:11, como a indicar que o seu
ocupante tem o referido dom ministerial, mas que,
nem sempre, corresponde a este dom. Como a igreja
local, via de regra, é também uma organização
humana, acabam sendo criados “títulos” e
“posições” com o propósito de esclarecer a
hierarquia administrativa, a própria estrutura de
governo da organização eclesiástica, mas, a
princípio, nada tem a ver com os Dons Ministeriais.
Comentário
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"Jesus é o supremo Sumo Sacerdote e Apóstolo (Hb 3.1). A palavra apóstolo era usada, no
entanto, para qualquer mensageiro nomeado e comissionado a algum propósito. Epafrodito
foi um mensageiro (apóstolo) nomeado pela igreja em Filipos e enviado a Paulo (Fp 2.25). Os
companheiros de Paulo eram os mensageiros (apóstolos) enviados pelas igrejas e por elas
comissionados (2 Co 8.23). Os doze, apenas, eram apóstolos específicos. Depois de uma noite
em oração, Jesus os escolheu do meio de um grupo de discípulos e os chamou apóstolos (Lc
6.13). Pedro recomendou que os doze tinham um ministério e supervisão especiais (At 2.
20,25,26), provavelmente tendo em mente a promessa de que eles futuramente julgariam
(governariam) as 12 tribos de Israel (Mt 19.28). Sendo assim, nenhum apóstolo foi escolhido,
depois de Matias, para estar entre os doze. Nem foram nomeados substitutos, quando estes
foram martirizados. Na Nova Jerusalém há apenas 12 alicerces, com os nomes dos 12
apóstolos inscritos neles (Ap 21.14). Os doze, portanto, eram um grupo limitado, e realizavam
uma função especial na pregação, no ensino e no estabelecimento da Igreja, além de
testificar da ressurreição de Cristo, com poder. Ninguém mais pode ser um apóstolo no
sentido em que eles foram" (HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e
Novo Testamento. 12.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.287).
Revista CPAD
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1. O termo “apóstolo”.
2. O colégio apostólico.
3. A singularidade dos doze.
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O Dicionário Bíblico Wycliffe informa
que o termo grego apostolos origina-
se do verbo apostellein, que significa
"enviar", "remeter". A palavra
apóstolo, portanto, significa: “Aquele
que é enviado", “Mensageiro",
“Oficialmente comissionado por
Cristo". Ao longo do Novo
Testamento, o verdadeiro apóstolo é
enviado por Cristo igualmente como
o Filho foi enviado pelo Pai com a
missão de salvar o pecador com
autoridade, poder, graça e amor. O
verdadeiro apostolado baseia- se na
pessoa e obra de Jesus, o Apóstolo
por excelência (Hb 3.1).
Revista CPAD
Comentário
A palavra “apóstolo” significa “enviado”. A
primeira vez que ela aparece na Versão
Almeida Revista e Corrigida é em Mt.10:2,
quando o evangelista aponta o nome dos
doze apóstolos: Simão, chamado Pedro;
André; Tiago, filho de Zebedeu; João;
Felipe; Bartolomeu; Tomé; Mateus; Tiago,
filho de Alfeu; Lebeu, apelidado Tadeu;
Simão Cananita e Judas Iscariotes
(Mt.10:2-4).
- Neste texto, Mateus narra que Jesus
chamou os Seus doze discípulos e lhes deu
poder sobre os espíritos imundos para os
expulsarem e para curarem toda a
enfermidade e todo o mal (Mt.10:1).
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AQ
Entende-se por colégio apostólico o
grupo dos doze primeiros discípulos de
Jesus convidados por Ele a auxiliarem o
seu ministério terreno. O Salvador os
separou e nomeou. Os primeiros
escolhidos não eram homens perfeitos,
mas foram vocacionados a levar a
mensagem do Evangelho a todo o
mundo (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20). Eles
foram habilitados a exercer "o
ministério quando do estabelecimento
da Igreja (At 1.20,25,26)". Os doze
apóstolos constituíram a base
ministerial para o desenvolvimento e a
expansão da Igreja no mundo. Mas
antes, como nos mostra a Palavra de
Deus, receberam o batismo com o
Espírito Santo (Lc 24.49; At 1.8; 2.1-46).
Revista CPAD
Comentário
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo;
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos
tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos
os dias, até a consumação dos séculos. Amém.
Mateus 28:19-20
E apresentaram dois: José, chamado Barsabás, que
tinha por sobrenome o Justo, e Matias.
E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor dos
corações de todos, mostra qual destes dois tens
escolhido,
Para que tome parte neste ministério e apostolado,
de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio
lugar.
E, lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias. E
por voto comum foi contado com os onze apóstolos.
Atos 1:23-26
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1. SIMÃO PEDRO - Nasceu em Betsaida, mas residia em Cafarnaum, na Galiléia; Era pescador de
profissão;Foi o primeiro líder da igreja cristã. Escreveu as epístolas que levam seu nome; Tinha pouco
estudo, impulsivo, amoroso, tímido, explosivo e entendia com dificuldade os ensinamentos; Morreu
em Roma, crucificado de cabeça para baixo;
2. ANDRÉ - Também era de Betsaida; Era sócio de seu irmão Pedro na indústria da pesca;Foi um
homem zeloso, sincero e dedicado em sua tarefa de apóstolo;Foi quem apresentou Pedro à Jesus. Um
dos primeiros discípulos e também o primeiro missionário no estrangeiro; Morreu martirizado na
Acássia, onde pregou. Foi crucificado em uma cruz em forma de “X’’.
3. TIAGO - Era de Betsaida, onde trabalhava com a pesca; Tinha personalidade forte e ambiciosa; Foi
um dos mais íntimos discípulos de Jesus. Pregou na Judéia; Tornou-se o primeiro mártir entre os
apóstolos, morrendo pela espada de Herodes Agripa I.
4. JOÃO - Também era de Betsaida e trabalhava com seu irmão Pedro na pesca; A princípio era de
espírito exaltado e indisciplinado; Fazia parte, também do rol dos discípulos mais chegados ao Mestre.
Trabalhou pregando em Jerusalém. Escreveu o evangelho e as epístolas que levam seu nome, e
também o Apocalipse. Terminou seu ministério em Éfeso e Ásia Menor; Morreu de morte natural,
provavelmente com 100 anos de idade, o único que não foi martirizado.
Revista CPAD
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5. FILIPE - Nascido em Betsaida, provavelmente exercia a profissão de pescador; Possuía uma
personalidade tímida e inicialmente um pouco incrédulo; Teve um brilhante ministério na Ásia Menor,
trabalhou também na Frigia; Foi sepultado em Hierápolis, desconhece-se, porém, o motivo de sua
morte, provavelmente foi um mártir.
6. BARTOLOMEU - Era de Caná da Galiléia, sua profissão é desconhecida; Foi uma pessoa em quem
não se via dolo, fraude, era honesto (Jo 1:47); Acredita-se que tenha trabalhado na Índia e na Grande
Armênia;De acordo com o martirológio romano, ele foi esfolado vivo pelos Bárbaros e recebeu o
golpe de misericórdia através da decapitação.
7. TOMÉ - Originário da Galiléia, onde era pescador por profissão; Foi uma pessoa determinada, mas
no momento propício não creu na ressurreição de Jesus; Trabalhou pregando o evangelho na Síria, na
Pártia, na Pérsia e na Índia; Sobre sua morte há duas versões, uma diz que foi traspassado por uma
flecha enquanto orava, e a outra, é de que foi torturado próximo a Madras.
8. MATEUS - Era de Cafarnaum, onde trabalhava como cobrador de impostos (publicano). Podemos
observar sua humildade quando seu nome aparece na lista dos Apóstolos após Tomé (Mt 10:3), em
outras listas aparece antes de Tomé. O fato de ter abandonado a sua profissão que apesar de ser mui
desprezada, também, demonstrava sua humildade. Recebeu poderes apostólicos de milagres e sinais.
Esteve no cenáculo em Jerusalém (At 1:13 e 14) após a ascensão de Jesus ao céu.
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9. TIAGO, de Alfeu - Originário da Galiléia, sua profissão é desconhecida; Era o mais jovens dos
apóstolos; Escreveu a epístolas que leva o seu nome, pregou na Palestina e no Egito;Há duas versões
sobre sua morte, uma é que os judeus o expulsaram do templo e o apedrejaram, morrendo por fim
através de um golpe de paulada; a segunda hipótese é de que foi crucificado no Egito.
10. JUDAS, o Tadeu - Nascido na Galiléia, a sua profissão também é desconhecida; Era bastante
temeroso e um pouco incrédulo; Escreveu a epístola que leva o seu nome, pregou em Edessa na Síria,
na Arábia e na Mesopotâmia; Morreu martirizado na Pérsia.
11. SIMÃO, o Zelote - Originário da Galiléia, a sua profissão está também entre as desconhecidas; Era
uma pessoa zelosa e cuidadosa em sua vida e ministério; Pregou o evangelho na Pérsia; Morreu
crucificado.
12. JUDAS ISCARIOTES - Nasceu na Judéia, provavelmente em Queriote-Hesrom; Sua profissão é
desconhecida, mas é provável que tivesse uma formação administrativa, que fez com que exercesse o
cargo de tesoureiro do grupo; Era egoísta, ambicioso e possuía um espírito egocêntrico; Suicidou-se
após ter traído Jesus.
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AQ
Aqui é importante ressaltar que o
apostolado dos doze tem uma
conotação bem singular em
relação aos demais encontrados
em Atos e também nas epístolas
paulinas. a) Eles foram convocados
pessoalmente pelo Senhor.
Multidões seguiam Jesus por onde
Ele passava (Mt 4.25), e muitos se
tornavam seguidores do Mestre.
Mas para iniciar o trabalho da
Grande Comissão, apenas doze
foram convocados pessoalmente
por Ele (Mt 10.1; Lc 6.13).
Revista CPAD
Comentário Características do Apóstolo:
-qualidade representativa”. O apóstolo tem
consciência de que é apenas um “enviado” e que,
portanto, está ali em nome e por conta de quem o
enviou. Jesus foi claro ao dizer que quem O recebia,
recebia Aquele que o enviara (Mc.9:37).
-promover a cura dos quebrantados do coração
(Lc.4:18), a repreensão dos espíritos malignos e a
cura de enfermidades (Mt.10:1; Mc.6:13; Lc.9:2). Os
apóstolos eram chamados a não somente pregar a
palavra, mas a realizar sinais e maravilhas que
confirmassem a Palavra pregada (At.2:43; 4:33;
5:12,15,16; 19:11).
-Consciência de que, por terem o dom ministerial
mais importante, os apóstolos se consideravam os
últimos (I Co.4:9), pois haviam aprendido com o
Senhor Jesus que aquele que fosse o menor esse
mesmo seria o grande (Lc.9:48).
-necessidade de dedicação ao ministério da
Palavra e à oração, pois quem é enviado fala as
palavras de Deus e não tem o Espírito por medida
(Jo.3:34).
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AQ
b) Andaram com Jesus durante todo
o seu ministério. Desde o batismo do
Senhor até a crucificação, os doze
andaram com o Mestre, aprenderam
e conviveram com Ele (Mc 6.7; Jo
6.66-71; At 1.21-23).
c) Receberam autoridade do Senhor
(Jo 20.21-23). Os doze receberam de
Jesus um mandato especial para
prosseguirem com a obra de
evangelização. Eles foram revestidos
de autoridade de Deus para expulsar
os demônios, curar os enfermos e
pregar o Evangelho à humanidade
(Mc 16.17,18; cf. At 2.4).
Revista CPAD
Comentário
-Total ausência de vontade própria por parte do
apóstolo. Ele está única e exclusivamente para fazer a
vontade d’Aquele que o enviou (Jo.5:30; 6:38).
-Ausência de doutrina própria. A “doutrina dos
apóstolos” não era propriamente dos apóstolos,
mas, sim, a doutrina que eles haviam recebido de
Cristo Jesus. O apóstolo nada ensina de si mesmo,
mas apenas aquilo que recebeu do Senhor (Jo.7:16;
I Co.11:23).
-Posição acima das igrejas locais. Os apóstolos
eram autoridades reconhecidas por todos os
crentes, autoridade que sobrepunha os limites das
igrejas locais, a ponto de terem eles autoridade
para mandar obreiros para regiões onde o
Evangelho estava sendo pregado, como ocorreu em
Samaria (At.8:14), em Antioquia (At.11:22) e nas
igrejas fundadas por Paulo na primeira viagem
missionária (At.14:23), mas sem qualquer
sentimento de poder.
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1. Saulo e sua conversão.
2. Um homem preparado para servir.
3. O menor dos apóstolos.
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Saulo foi um judeu de cidadania
romana, Educado "aos pés de
Gamaliel", e um importante mestre
do judaísmo (At 22.3,25). Ele era
intelectual, Fariseu e Foi perseguidor
dos cristãos. Entretanto, a caminho
de Damasco, em busca dos cristãos
que haviam fugido devido à
perseguição em Jerusalém, e com
carta de autorização para prendê-los,
Saulo teve uma experiência com o
Cristo ressurreto (At 9.1-22). A sua
vida foi inteiramente transformada a
partir do encontro pessoal com Jesus.
De perseguidor, passou a perseguido;
de Saulo, o fariseu, a Paulo, o
apóstolo dos gentios.
Revista CPAD
Comentário
Paulo, no entanto, foi escolhido diretamente
pelo Senhor Jesus que, pessoalmente, O
chamou no caminho de Damasco (At.9:1-18),
tendo, através de Ananias, revelado que se
tratava de um “vaso escolhido para levar o
Meu nome diante dos gentios, e dos reis e
dos filhos de Israel” (At.9:15).
- Não é por outro motivo que Paulo afirma
que era apóstolo pela vontade de Deus (I
Co.1:1; II Co.1:1; Ef.1:1; Cl.1:1; II Tm.1:1),
tendo, ainda, dito que sua constituição no
apostolado não era da vontade de homem
algum (Gl.1:1) e segundo o mandado de Deus
(I Tm.1:1).
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AQ
Dos vinte sete livros do Novo
Testamento, treze foram escritos
pelo apóstolo Paulo. Quão grande
tratado teológico encontramos em
sua Epístola aos Romanos! O seu
legado teológico foi grandioso para
o cristianismo. Além da
intelectualidade teológica, o
apóstolo dos gentios levou uma
vida de sofrimento por causa da
pregação do Cristo ressurreto. Eis a
declaração apostólica que denota
tal verdade: "Combati o bom
combate, acabei a carreira, guardei
a fé" (2 Tm 4.7).
Revista CPAD
Comentário
Não há como negar que Paulo foi constituído
como apóstolo diretamente pelo Senhor Jesus
e que tal constituição estava dentro da
própria realidade nascida com a
Igreja,realidade esta que era um mistério
revelado ao próprio Paulo, ou seja, de que os
gentios eram coerdeiros de um mesmo corpo
e participantes da promessa em Cristo pelo
evangelho (Ef.3:5,6). Paulo foi introduzido no
colégio apostólico como um abortivo (I
Co.15:8), para ser o “apóstolo dos gentios”
(Rm.11:13), como um “fundamento” de todos
os gentios que, também, foram introduzidos
como zambujeiro na oliveira (Rm.11:17-19).
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AQ
O apóstolo Paulo não pertencia ao colégio
dos doze. Ele não andou com Jesus em seu
ministério terreno Não testemunhou a
ressurreição do Senhor Requisitos
indispensáveis para o grupo dos doze (At
1.21-23). Humildemente, o apóstolo
reconheceu que não merecia ser assim
chamado, pois considerava-se um
"abortivo", como que nascido fora de
tempo, o menor de todos (1 Co 15.8,9). O
Senhor se revelou a ele ressurreto (At
9.4,5) e ensinou-lhe todas as coisas. O
apóstolo recebeu o Evangelho diretamente
do Senhor (Gl 1.6-24; 1 Co 11.23). O colégio
apostólico reconheceu o apostolado
paulino (Gl 2.6-10; 2 Pe 3.14-16), IV. As
igrejas plantadas por ele foram o selo do
seu ministério apostólico (1 Co 9.2).
Revista CPAD
Comentário
Paulo preencheu todos os requisitos exigidos
para o apostolado, pois, em primeiro lugar,
era varão. Em segundo lugar, teve contato
pessoal com o Senhor Jesus, tendo recebido
d’Ele toda a revelação de tudo quanto se
passou no ministério terreno de Cristo. Afinal
de contas, não é o próprio Paulo que diz ter
visto o Senhor Jesus (I Co.9:1)? Não diz ele ter
recebido mensagens diretas da parte do
Senhor Jesus, inclusive ter contemplado a
própria celebração da ceia do Senhor (I
Co.11:23-25)?
- Por fim, quem como Paulo não se tornou
testemunha da ressurreição de Cristo, visto
que é o apóstolo que mais a explicita e que
mais a entende em todas as Escrituras
(Rm.1:1-5; I Co.15; Gl.1:1)?
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1. Ainda há apóstolos?
2. Apóstolos fora dos doze.
3. O ministério apostólico atual
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No sentido estrito do termo, e de
acordo com a sua singularidade,
apóstolos como os doze não mais
existem. A Palavra de Deus diz
que:Durante o milênio, os doze
se assentarão sobre tronos para
julgar as doze tribos de Israel (Mt
19.28). Os seus nomes também
estarão registrados nos doze
fundamentos da cidade santa (Ap
21.12-14). Logo, o colégio
apostólico foi formado por um
grupo limitado de discípulos, não
havendo, portanto, uma sucessão
apostólica.
Revista CPAD
Comentário
Verdade é que o evangelista Lucas dá
notícia do comissionamento de outros
setenta, que Jesus mandou, também de dois
em dois, adiante da Sua face, a todas as
cidades e lugares aonde Ele havia de ir
(Lc.10:1). Lucas, porém, não chama estes
“outros setenta” de “apóstolos”, mas tão
somente de “discípulos” (Lc.10:23), a
mostrar que o relato do evangelista
pressupõe aquele outro comissionamento,
que ele menciona em seu evangelho no
capítulo 9. Como se isto fosse pouco, Lucas
usa o termo “outros”, que, em grego, é
“heteros” (έτέρους), cujo significado é de
“diferentes”, a demonstrar que há uma
nítida distinção entre os doze e estes
setenta. Para Lucas, só os doze eram
apóstolos (Lc.22:14).
Assembléia de Deus
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AQ
A carta aos Efésios apresenta a
vigência do dom ministerial de
apóstolo. O teólogo Stanley Horton
informa-nos que "o Novo Testamento
indica que havia outros apóstolos que
também haviam sido dados como
dons à Igreja. Entre estes se acham
Paulo e Barnabé (At 14.4,14, bem
como os parentes de Paulo,
Andrônico e Júnia (Rm 16.7)". Ao
longo do Novo Testamento, e no
primeiro século da Igreja, o termo
apóstolo recebeu um significado mais
amplo, de um dom ministerial
distribuído à igreja local (Dicionário
Vine).
Revista CPAD
Comentário
O apóstolo escolhido para o lugar de Judas tinha
que ter alguns requisitos, a saber (At.1:21,22),
que:
a) fosse varão;
b) tivesse convivido todo o tempo do ministério
terreno de Cristo com o Senhor, desde o batismo
de João até a ascensão;
c) fosse testemunha da ressurreição de Cristo.
O apóstolo Paulo, ao se referir aos apóstolos, diz
que eles são “fundamentos” da Igreja, ao lado
dos profetas (Ef.2:20), ou seja, depois de Jesus,
que é a principal pedra da esquina, a “pedra
fundamental” da Igreja (I Co.3:11; I Pe.2:6),
temos os apóstolos e os profetas como
“fundamentos”, prova de que este dom
ministerial é “base” da edificação da Igreja e,
assim como a base não é reproduzida ao longo
da edificação, tal ministério não pode ser
reproduzido ao longo da história da Igreja.
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Não há sucessão apostólica. Esta é uma
doutrina formada pela igreja romana e,
infelizmente, copiada por algumas
evangélicas para justificar a existência do
poder papal. O ministério dos doze não se
repete mais. O que há é o ministério de
caráter apostólico. Atualmente, missionários
enviados para evangelizar povos não
alcançados pelo Evangelho são dignos de
serem reconhecidos como verdadeiros
apóstolos de Cristo. Homens como John
Wesley, William Carey (cognominado "pai
das missões modernas"), Hudson Taylor, D. L.
Moody, Gunnar Vingren, Daniel Berg, "irmão
André" e tantos outros, em tempos recentes,
foram verdadeiros desbravadores
apostólicos. Cidades e até países foram
impactados pela instrumentalidade desses
servos de Deus.
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Comentário
É necessário, pois, que, dos homens que
conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor
Jesus entrou e saiu dentre nós,
Começando desde o batismo de João até ao dia em
que de entre nós foi recebido em cima, um deles se
faça conosco testemunha da sua ressurreição.
E apresentaram dois: José, chamado Barsabás, que
tinha por sobrenome o Justo, e Matias.
E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor dos
corações de todos, mostra qual destes dois tens
escolhido,
Para que tome parte neste ministério e apostolado,
de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio
lugar.
E, lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias.
E por voto comum foi contado com os onze
apóstolos.
Atos 1:21-26
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Os apóstolos foram testemunhas oculares das atividades de Jesus na terra e conseqüentemente testificaram que
Jesus era o Senhor ressurrecto (Lc 24.45-48; 1 Jo 1.1-3). Os pré-requisitos para a substituição apostólica nesta função
única são dados em At 1.21,22. A lista de apóstolos de Lucas (Lc 6.14-16; At 1.13) corresponde à lista dos doze dadas
em Mateus 10.2-4 e Marcos 3.16-19. Mateus lista os discípulos aos pares, supostamente como enviados por Jesus.
Tadeu (em Mateus e Marcos) era idêntico a Judas o filho de Tiago (em Lucas). Pedro, Tiago e João formavam um
círculo íntimo dentre os doze, e estavam presentes no episódio da transfiguração (Mt 17.1-9; Mc 9.2-10; Lc 9.28-36)
e no Getsêmani (Mt 26.36-46; Mc 14.32-42; Lc 22.39-46). Os doze foram selecionados para ser os companheiros de
Jesus e proclamar o Evangelho (Mc 3.14). Durante o ministério de Jesus, os doze serviram como seus representantes,
uma função compartilhada por outros (Lc 10.1). Aparentemente, a posição dos apóstolos não foi fixada
permanentemente antes da ressurreição (Mt 19.28-30; Lc 22.28-34; cf. Jo 21.15-18). O Cristo ressurreto fez deste
grupo seleto de testemunhas do seu ministério e ressurreição, apóstolos e testemunhas permanentes de que Ele é o
Senhor, os comissionou como missionários, os instruiu a ensinar e batizar (Mt 28.18-20; Mc 16.15-18; Lc 24.46-48), e
completou o processo com o envio do Espírito Santo no Pentecostes (Lc 24.49; At 1.1-8; 2.1-13). No período inicial,
os 12 apóstolos eram os únicos ensinadores e líderes da igreja, e outros ofícios foram derivados deles (At 6.1-6;
15.4). O apostolado não implicava em uma liderança permanente. Embora Pedro tenha iniciado missões aos judeus
(Atos 2) e aos gentios (At 10.11 1.18), Tiago o substituiu como líder entre os judeus, e Paulo como líder entre os
gentios. Os membros da igreja são sacerdotes, reis, servos de Deus e santos que usam seus dons para a edificação da
igreja como um todo (1 Co 12.1-11; 1 Pe 2.9; Ap 1.6; 5.8,10; 7.3) e, como os apóstolos, são mediadores de Cristo (Mt
25.40,45; Mc 9.37; Lc 9.48) e reinarão com Ele (Ap 3.21).
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Ministério Shekinah
Revista CPAD
Nos moldes do colégio dos doze, o ministério apostólico não existe
atualmente. Entretanto, o dom ministerial de apóstolo citado por
Paulo em Efésios 4.11 está em plena vigência. Pastores
experimentados, evangelistas e missionários que desbravaram os
rincões do nosso país ou em países inimigos do Evangelho, são
pessoas portadoras desse dom ministerial. São os verdadeiros
apóstolos da Igreja de Cristo hoje.

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O ministério de apóstolo Lição 6 2º-2014

  • 2. Assembléia de Deus Ministério Shekinah TEXTO ÁUREO "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores" (Ef 4.11).
  • 3. Assembléia de Deus Ministério Shekinah VERDADE PRÁTICA O dom do apostolado foi concedido por Deus à igreja com o propósito de expandir o Evangelho de Cristo.
  • 4. 7-Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo. 8-Por isso diz:Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro,e deu dons aos homens. 9-Ora, isto—ele subiu—que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra? 10-Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. 11-E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, 12-Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; 13-Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, 14-Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. 15-Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, 16-Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor. Assembléia de Deus Ministério Shekinah LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – Ef 4.7-16
  • 5. 1 – O COLÉGIO APOSTÓLICO 1.1 O termo “apóstolo”. 1.2 O colégio apostólico. 1.3 A singularidade dos doze. 2 – O APÓSTOLO PAULO 2.1 Saulo e sua conversão. 2.2 Um homem preparado para servir. 2.3 O menor dos apóstolos. 3 – APOSTOLICIDADE ATUAL (Ef 4.11) 3.1 Ainda há apóstolos? 3.2 Apóstolos fora dos doze. 3.3 O ministério apostólico atual. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Esboço da Lição
  • 6. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Veremos o quanto os dons ministeriais são necessários à vida da igreja local para cumprir a missão ordenada pelo Senhor ante o mundo e, simultaneamente, crescer "na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" (2 Pe 3.18).  Iniciaremos o estudo pelo dom ministerial de apóstolo. Revista CPAD O dom é uma concessão de Cristo, que vem diretamente do Senhor para o crente, dom este que é percebido pelo crente através da comunhão que tem com Deus e pela presença do Espírito Santo na sua vida, e que independe de qualquer reconhecimento humano, mesmo da igreja local. Já os “títulos ministeriais” e os “cargos eclesiásticos“, são posições sociais criadas dentro das igrejas locais, posições estas que, em sua nomenclatura, muitas vezes estão baseadas na relação de Ef 4:11, como a indicar que o seu ocupante tem o referido dom ministerial, mas que, nem sempre, corresponde a este dom. Como a igreja local, via de regra, é também uma organização humana, acabam sendo criados “títulos” e “posições” com o propósito de esclarecer a hierarquia administrativa, a própria estrutura de governo da organização eclesiástica, mas, a princípio, nada tem a ver com os Dons Ministeriais. Comentário
  • 7. Assembléia de Deus Ministério Shekinah "Jesus é o supremo Sumo Sacerdote e Apóstolo (Hb 3.1). A palavra apóstolo era usada, no entanto, para qualquer mensageiro nomeado e comissionado a algum propósito. Epafrodito foi um mensageiro (apóstolo) nomeado pela igreja em Filipos e enviado a Paulo (Fp 2.25). Os companheiros de Paulo eram os mensageiros (apóstolos) enviados pelas igrejas e por elas comissionados (2 Co 8.23). Os doze, apenas, eram apóstolos específicos. Depois de uma noite em oração, Jesus os escolheu do meio de um grupo de discípulos e os chamou apóstolos (Lc 6.13). Pedro recomendou que os doze tinham um ministério e supervisão especiais (At 2. 20,25,26), provavelmente tendo em mente a promessa de que eles futuramente julgariam (governariam) as 12 tribos de Israel (Mt 19.28). Sendo assim, nenhum apóstolo foi escolhido, depois de Matias, para estar entre os doze. Nem foram nomeados substitutos, quando estes foram martirizados. Na Nova Jerusalém há apenas 12 alicerces, com os nomes dos 12 apóstolos inscritos neles (Ap 21.14). Os doze, portanto, eram um grupo limitado, e realizavam uma função especial na pregação, no ensino e no estabelecimento da Igreja, além de testificar da ressurreição de Cristo, com poder. Ninguém mais pode ser um apóstolo no sentido em que eles foram" (HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. 12.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.287). Revista CPAD
  • 8. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Revista CPAD 1. O termo “apóstolo”. 2. O colégio apostólico. 3. A singularidade dos doze.
  • 9. Assembléia de Deus Ministério Shekinah AQ O Dicionário Bíblico Wycliffe informa que o termo grego apostolos origina- se do verbo apostellein, que significa "enviar", "remeter". A palavra apóstolo, portanto, significa: “Aquele que é enviado", “Mensageiro", “Oficialmente comissionado por Cristo". Ao longo do Novo Testamento, o verdadeiro apóstolo é enviado por Cristo igualmente como o Filho foi enviado pelo Pai com a missão de salvar o pecador com autoridade, poder, graça e amor. O verdadeiro apostolado baseia- se na pessoa e obra de Jesus, o Apóstolo por excelência (Hb 3.1). Revista CPAD Comentário A palavra “apóstolo” significa “enviado”. A primeira vez que ela aparece na Versão Almeida Revista e Corrigida é em Mt.10:2, quando o evangelista aponta o nome dos doze apóstolos: Simão, chamado Pedro; André; Tiago, filho de Zebedeu; João; Felipe; Bartolomeu; Tomé; Mateus; Tiago, filho de Alfeu; Lebeu, apelidado Tadeu; Simão Cananita e Judas Iscariotes (Mt.10:2-4). - Neste texto, Mateus narra que Jesus chamou os Seus doze discípulos e lhes deu poder sobre os espíritos imundos para os expulsarem e para curarem toda a enfermidade e todo o mal (Mt.10:1).
  • 10. Assembléia de Deus Ministério Shekinah AQ Entende-se por colégio apostólico o grupo dos doze primeiros discípulos de Jesus convidados por Ele a auxiliarem o seu ministério terreno. O Salvador os separou e nomeou. Os primeiros escolhidos não eram homens perfeitos, mas foram vocacionados a levar a mensagem do Evangelho a todo o mundo (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20). Eles foram habilitados a exercer "o ministério quando do estabelecimento da Igreja (At 1.20,25,26)". Os doze apóstolos constituíram a base ministerial para o desenvolvimento e a expansão da Igreja no mundo. Mas antes, como nos mostra a Palavra de Deus, receberam o batismo com o Espírito Santo (Lc 24.49; At 1.8; 2.1-46). Revista CPAD Comentário Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. Mateus 28:19-20 E apresentaram dois: José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo, e Matias. E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor dos corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido, Para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar. E, lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias. E por voto comum foi contado com os onze apóstolos. Atos 1:23-26
  • 11. Assembléia de Deus Ministério Shekinah 1. SIMÃO PEDRO - Nasceu em Betsaida, mas residia em Cafarnaum, na Galiléia; Era pescador de profissão;Foi o primeiro líder da igreja cristã. Escreveu as epístolas que levam seu nome; Tinha pouco estudo, impulsivo, amoroso, tímido, explosivo e entendia com dificuldade os ensinamentos; Morreu em Roma, crucificado de cabeça para baixo; 2. ANDRÉ - Também era de Betsaida; Era sócio de seu irmão Pedro na indústria da pesca;Foi um homem zeloso, sincero e dedicado em sua tarefa de apóstolo;Foi quem apresentou Pedro à Jesus. Um dos primeiros discípulos e também o primeiro missionário no estrangeiro; Morreu martirizado na Acássia, onde pregou. Foi crucificado em uma cruz em forma de “X’’. 3. TIAGO - Era de Betsaida, onde trabalhava com a pesca; Tinha personalidade forte e ambiciosa; Foi um dos mais íntimos discípulos de Jesus. Pregou na Judéia; Tornou-se o primeiro mártir entre os apóstolos, morrendo pela espada de Herodes Agripa I. 4. JOÃO - Também era de Betsaida e trabalhava com seu irmão Pedro na pesca; A princípio era de espírito exaltado e indisciplinado; Fazia parte, também do rol dos discípulos mais chegados ao Mestre. Trabalhou pregando em Jerusalém. Escreveu o evangelho e as epístolas que levam seu nome, e também o Apocalipse. Terminou seu ministério em Éfeso e Ásia Menor; Morreu de morte natural, provavelmente com 100 anos de idade, o único que não foi martirizado. Revista CPAD
  • 12. Assembléia de Deus Ministério Shekinah 5. FILIPE - Nascido em Betsaida, provavelmente exercia a profissão de pescador; Possuía uma personalidade tímida e inicialmente um pouco incrédulo; Teve um brilhante ministério na Ásia Menor, trabalhou também na Frigia; Foi sepultado em Hierápolis, desconhece-se, porém, o motivo de sua morte, provavelmente foi um mártir. 6. BARTOLOMEU - Era de Caná da Galiléia, sua profissão é desconhecida; Foi uma pessoa em quem não se via dolo, fraude, era honesto (Jo 1:47); Acredita-se que tenha trabalhado na Índia e na Grande Armênia;De acordo com o martirológio romano, ele foi esfolado vivo pelos Bárbaros e recebeu o golpe de misericórdia através da decapitação. 7. TOMÉ - Originário da Galiléia, onde era pescador por profissão; Foi uma pessoa determinada, mas no momento propício não creu na ressurreição de Jesus; Trabalhou pregando o evangelho na Síria, na Pártia, na Pérsia e na Índia; Sobre sua morte há duas versões, uma diz que foi traspassado por uma flecha enquanto orava, e a outra, é de que foi torturado próximo a Madras. 8. MATEUS - Era de Cafarnaum, onde trabalhava como cobrador de impostos (publicano). Podemos observar sua humildade quando seu nome aparece na lista dos Apóstolos após Tomé (Mt 10:3), em outras listas aparece antes de Tomé. O fato de ter abandonado a sua profissão que apesar de ser mui desprezada, também, demonstrava sua humildade. Recebeu poderes apostólicos de milagres e sinais. Esteve no cenáculo em Jerusalém (At 1:13 e 14) após a ascensão de Jesus ao céu. Revista CPAD
  • 13. Assembléia de Deus Ministério Shekinah 9. TIAGO, de Alfeu - Originário da Galiléia, sua profissão é desconhecida; Era o mais jovens dos apóstolos; Escreveu a epístolas que leva o seu nome, pregou na Palestina e no Egito;Há duas versões sobre sua morte, uma é que os judeus o expulsaram do templo e o apedrejaram, morrendo por fim através de um golpe de paulada; a segunda hipótese é de que foi crucificado no Egito. 10. JUDAS, o Tadeu - Nascido na Galiléia, a sua profissão também é desconhecida; Era bastante temeroso e um pouco incrédulo; Escreveu a epístola que leva o seu nome, pregou em Edessa na Síria, na Arábia e na Mesopotâmia; Morreu martirizado na Pérsia. 11. SIMÃO, o Zelote - Originário da Galiléia, a sua profissão está também entre as desconhecidas; Era uma pessoa zelosa e cuidadosa em sua vida e ministério; Pregou o evangelho na Pérsia; Morreu crucificado. 12. JUDAS ISCARIOTES - Nasceu na Judéia, provavelmente em Queriote-Hesrom; Sua profissão é desconhecida, mas é provável que tivesse uma formação administrativa, que fez com que exercesse o cargo de tesoureiro do grupo; Era egoísta, ambicioso e possuía um espírito egocêntrico; Suicidou-se após ter traído Jesus. Revista CPAD
  • 14. Assembléia de Deus Ministério Shekinah AQ Aqui é importante ressaltar que o apostolado dos doze tem uma conotação bem singular em relação aos demais encontrados em Atos e também nas epístolas paulinas. a) Eles foram convocados pessoalmente pelo Senhor. Multidões seguiam Jesus por onde Ele passava (Mt 4.25), e muitos se tornavam seguidores do Mestre. Mas para iniciar o trabalho da Grande Comissão, apenas doze foram convocados pessoalmente por Ele (Mt 10.1; Lc 6.13). Revista CPAD Comentário Características do Apóstolo: -qualidade representativa”. O apóstolo tem consciência de que é apenas um “enviado” e que, portanto, está ali em nome e por conta de quem o enviou. Jesus foi claro ao dizer que quem O recebia, recebia Aquele que o enviara (Mc.9:37). -promover a cura dos quebrantados do coração (Lc.4:18), a repreensão dos espíritos malignos e a cura de enfermidades (Mt.10:1; Mc.6:13; Lc.9:2). Os apóstolos eram chamados a não somente pregar a palavra, mas a realizar sinais e maravilhas que confirmassem a Palavra pregada (At.2:43; 4:33; 5:12,15,16; 19:11). -Consciência de que, por terem o dom ministerial mais importante, os apóstolos se consideravam os últimos (I Co.4:9), pois haviam aprendido com o Senhor Jesus que aquele que fosse o menor esse mesmo seria o grande (Lc.9:48). -necessidade de dedicação ao ministério da Palavra e à oração, pois quem é enviado fala as palavras de Deus e não tem o Espírito por medida (Jo.3:34).
  • 15. Assembléia de Deus Ministério Shekinah AQ b) Andaram com Jesus durante todo o seu ministério. Desde o batismo do Senhor até a crucificação, os doze andaram com o Mestre, aprenderam e conviveram com Ele (Mc 6.7; Jo 6.66-71; At 1.21-23). c) Receberam autoridade do Senhor (Jo 20.21-23). Os doze receberam de Jesus um mandato especial para prosseguirem com a obra de evangelização. Eles foram revestidos de autoridade de Deus para expulsar os demônios, curar os enfermos e pregar o Evangelho à humanidade (Mc 16.17,18; cf. At 2.4). Revista CPAD Comentário -Total ausência de vontade própria por parte do apóstolo. Ele está única e exclusivamente para fazer a vontade d’Aquele que o enviou (Jo.5:30; 6:38). -Ausência de doutrina própria. A “doutrina dos apóstolos” não era propriamente dos apóstolos, mas, sim, a doutrina que eles haviam recebido de Cristo Jesus. O apóstolo nada ensina de si mesmo, mas apenas aquilo que recebeu do Senhor (Jo.7:16; I Co.11:23). -Posição acima das igrejas locais. Os apóstolos eram autoridades reconhecidas por todos os crentes, autoridade que sobrepunha os limites das igrejas locais, a ponto de terem eles autoridade para mandar obreiros para regiões onde o Evangelho estava sendo pregado, como ocorreu em Samaria (At.8:14), em Antioquia (At.11:22) e nas igrejas fundadas por Paulo na primeira viagem missionária (At.14:23), mas sem qualquer sentimento de poder.
  • 16. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Revista CPAD 1. Saulo e sua conversão. 2. Um homem preparado para servir. 3. O menor dos apóstolos.
  • 17. Assembléia de Deus Ministério Shekinah AQ Saulo foi um judeu de cidadania romana, Educado "aos pés de Gamaliel", e um importante mestre do judaísmo (At 22.3,25). Ele era intelectual, Fariseu e Foi perseguidor dos cristãos. Entretanto, a caminho de Damasco, em busca dos cristãos que haviam fugido devido à perseguição em Jerusalém, e com carta de autorização para prendê-los, Saulo teve uma experiência com o Cristo ressurreto (At 9.1-22). A sua vida foi inteiramente transformada a partir do encontro pessoal com Jesus. De perseguidor, passou a perseguido; de Saulo, o fariseu, a Paulo, o apóstolo dos gentios. Revista CPAD Comentário Paulo, no entanto, foi escolhido diretamente pelo Senhor Jesus que, pessoalmente, O chamou no caminho de Damasco (At.9:1-18), tendo, através de Ananias, revelado que se tratava de um “vaso escolhido para levar o Meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel” (At.9:15). - Não é por outro motivo que Paulo afirma que era apóstolo pela vontade de Deus (I Co.1:1; II Co.1:1; Ef.1:1; Cl.1:1; II Tm.1:1), tendo, ainda, dito que sua constituição no apostolado não era da vontade de homem algum (Gl.1:1) e segundo o mandado de Deus (I Tm.1:1).
  • 18. Assembléia de Deus Ministério Shekinah AQ Dos vinte sete livros do Novo Testamento, treze foram escritos pelo apóstolo Paulo. Quão grande tratado teológico encontramos em sua Epístola aos Romanos! O seu legado teológico foi grandioso para o cristianismo. Além da intelectualidade teológica, o apóstolo dos gentios levou uma vida de sofrimento por causa da pregação do Cristo ressurreto. Eis a declaração apostólica que denota tal verdade: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé" (2 Tm 4.7). Revista CPAD Comentário Não há como negar que Paulo foi constituído como apóstolo diretamente pelo Senhor Jesus e que tal constituição estava dentro da própria realidade nascida com a Igreja,realidade esta que era um mistério revelado ao próprio Paulo, ou seja, de que os gentios eram coerdeiros de um mesmo corpo e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho (Ef.3:5,6). Paulo foi introduzido no colégio apostólico como um abortivo (I Co.15:8), para ser o “apóstolo dos gentios” (Rm.11:13), como um “fundamento” de todos os gentios que, também, foram introduzidos como zambujeiro na oliveira (Rm.11:17-19).
  • 19. Assembléia de Deus Ministério Shekinah AQ O apóstolo Paulo não pertencia ao colégio dos doze. Ele não andou com Jesus em seu ministério terreno Não testemunhou a ressurreição do Senhor Requisitos indispensáveis para o grupo dos doze (At 1.21-23). Humildemente, o apóstolo reconheceu que não merecia ser assim chamado, pois considerava-se um "abortivo", como que nascido fora de tempo, o menor de todos (1 Co 15.8,9). O Senhor se revelou a ele ressurreto (At 9.4,5) e ensinou-lhe todas as coisas. O apóstolo recebeu o Evangelho diretamente do Senhor (Gl 1.6-24; 1 Co 11.23). O colégio apostólico reconheceu o apostolado paulino (Gl 2.6-10; 2 Pe 3.14-16), IV. As igrejas plantadas por ele foram o selo do seu ministério apostólico (1 Co 9.2). Revista CPAD Comentário Paulo preencheu todos os requisitos exigidos para o apostolado, pois, em primeiro lugar, era varão. Em segundo lugar, teve contato pessoal com o Senhor Jesus, tendo recebido d’Ele toda a revelação de tudo quanto se passou no ministério terreno de Cristo. Afinal de contas, não é o próprio Paulo que diz ter visto o Senhor Jesus (I Co.9:1)? Não diz ele ter recebido mensagens diretas da parte do Senhor Jesus, inclusive ter contemplado a própria celebração da ceia do Senhor (I Co.11:23-25)? - Por fim, quem como Paulo não se tornou testemunha da ressurreição de Cristo, visto que é o apóstolo que mais a explicita e que mais a entende em todas as Escrituras (Rm.1:1-5; I Co.15; Gl.1:1)?
  • 20. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Revista CPAD 1. Ainda há apóstolos? 2. Apóstolos fora dos doze. 3. O ministério apostólico atual
  • 21. Assembléia de Deus Ministério Shekinah AQ No sentido estrito do termo, e de acordo com a sua singularidade, apóstolos como os doze não mais existem. A Palavra de Deus diz que:Durante o milênio, os doze se assentarão sobre tronos para julgar as doze tribos de Israel (Mt 19.28). Os seus nomes também estarão registrados nos doze fundamentos da cidade santa (Ap 21.12-14). Logo, o colégio apostólico foi formado por um grupo limitado de discípulos, não havendo, portanto, uma sucessão apostólica. Revista CPAD Comentário Verdade é que o evangelista Lucas dá notícia do comissionamento de outros setenta, que Jesus mandou, também de dois em dois, adiante da Sua face, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir (Lc.10:1). Lucas, porém, não chama estes “outros setenta” de “apóstolos”, mas tão somente de “discípulos” (Lc.10:23), a mostrar que o relato do evangelista pressupõe aquele outro comissionamento, que ele menciona em seu evangelho no capítulo 9. Como se isto fosse pouco, Lucas usa o termo “outros”, que, em grego, é “heteros” (έτέρους), cujo significado é de “diferentes”, a demonstrar que há uma nítida distinção entre os doze e estes setenta. Para Lucas, só os doze eram apóstolos (Lc.22:14).
  • 22. Assembléia de Deus Ministério Shekinah AQ A carta aos Efésios apresenta a vigência do dom ministerial de apóstolo. O teólogo Stanley Horton informa-nos que "o Novo Testamento indica que havia outros apóstolos que também haviam sido dados como dons à Igreja. Entre estes se acham Paulo e Barnabé (At 14.4,14, bem como os parentes de Paulo, Andrônico e Júnia (Rm 16.7)". Ao longo do Novo Testamento, e no primeiro século da Igreja, o termo apóstolo recebeu um significado mais amplo, de um dom ministerial distribuído à igreja local (Dicionário Vine). Revista CPAD Comentário O apóstolo escolhido para o lugar de Judas tinha que ter alguns requisitos, a saber (At.1:21,22), que: a) fosse varão; b) tivesse convivido todo o tempo do ministério terreno de Cristo com o Senhor, desde o batismo de João até a ascensão; c) fosse testemunha da ressurreição de Cristo. O apóstolo Paulo, ao se referir aos apóstolos, diz que eles são “fundamentos” da Igreja, ao lado dos profetas (Ef.2:20), ou seja, depois de Jesus, que é a principal pedra da esquina, a “pedra fundamental” da Igreja (I Co.3:11; I Pe.2:6), temos os apóstolos e os profetas como “fundamentos”, prova de que este dom ministerial é “base” da edificação da Igreja e, assim como a base não é reproduzida ao longo da edificação, tal ministério não pode ser reproduzido ao longo da história da Igreja.
  • 23. Assembléia de Deus Ministério Shekinah AQ Não há sucessão apostólica. Esta é uma doutrina formada pela igreja romana e, infelizmente, copiada por algumas evangélicas para justificar a existência do poder papal. O ministério dos doze não se repete mais. O que há é o ministério de caráter apostólico. Atualmente, missionários enviados para evangelizar povos não alcançados pelo Evangelho são dignos de serem reconhecidos como verdadeiros apóstolos de Cristo. Homens como John Wesley, William Carey (cognominado "pai das missões modernas"), Hudson Taylor, D. L. Moody, Gunnar Vingren, Daniel Berg, "irmão André" e tantos outros, em tempos recentes, foram verdadeiros desbravadores apostólicos. Cidades e até países foram impactados pela instrumentalidade desses servos de Deus. Revista CPAD Comentário É necessário, pois, que, dos homens que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, Começando desde o batismo de João até ao dia em que de entre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição. E apresentaram dois: José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo, e Matias. E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor dos corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido, Para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar. E, lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias. E por voto comum foi contado com os onze apóstolos. Atos 1:21-26
  • 24. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Os apóstolos foram testemunhas oculares das atividades de Jesus na terra e conseqüentemente testificaram que Jesus era o Senhor ressurrecto (Lc 24.45-48; 1 Jo 1.1-3). Os pré-requisitos para a substituição apostólica nesta função única são dados em At 1.21,22. A lista de apóstolos de Lucas (Lc 6.14-16; At 1.13) corresponde à lista dos doze dadas em Mateus 10.2-4 e Marcos 3.16-19. Mateus lista os discípulos aos pares, supostamente como enviados por Jesus. Tadeu (em Mateus e Marcos) era idêntico a Judas o filho de Tiago (em Lucas). Pedro, Tiago e João formavam um círculo íntimo dentre os doze, e estavam presentes no episódio da transfiguração (Mt 17.1-9; Mc 9.2-10; Lc 9.28-36) e no Getsêmani (Mt 26.36-46; Mc 14.32-42; Lc 22.39-46). Os doze foram selecionados para ser os companheiros de Jesus e proclamar o Evangelho (Mc 3.14). Durante o ministério de Jesus, os doze serviram como seus representantes, uma função compartilhada por outros (Lc 10.1). Aparentemente, a posição dos apóstolos não foi fixada permanentemente antes da ressurreição (Mt 19.28-30; Lc 22.28-34; cf. Jo 21.15-18). O Cristo ressurreto fez deste grupo seleto de testemunhas do seu ministério e ressurreição, apóstolos e testemunhas permanentes de que Ele é o Senhor, os comissionou como missionários, os instruiu a ensinar e batizar (Mt 28.18-20; Mc 16.15-18; Lc 24.46-48), e completou o processo com o envio do Espírito Santo no Pentecostes (Lc 24.49; At 1.1-8; 2.1-13). No período inicial, os 12 apóstolos eram os únicos ensinadores e líderes da igreja, e outros ofícios foram derivados deles (At 6.1-6; 15.4). O apostolado não implicava em uma liderança permanente. Embora Pedro tenha iniciado missões aos judeus (Atos 2) e aos gentios (At 10.11 1.18), Tiago o substituiu como líder entre os judeus, e Paulo como líder entre os gentios. Os membros da igreja são sacerdotes, reis, servos de Deus e santos que usam seus dons para a edificação da igreja como um todo (1 Co 12.1-11; 1 Pe 2.9; Ap 1.6; 5.8,10; 7.3) e, como os apóstolos, são mediadores de Cristo (Mt 25.40,45; Mc 9.37; Lc 9.48) e reinarão com Ele (Ap 3.21). Revista CPAD
  • 25. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Revista CPAD Nos moldes do colégio dos doze, o ministério apostólico não existe atualmente. Entretanto, o dom ministerial de apóstolo citado por Paulo em Efésios 4.11 está em plena vigência. Pastores experimentados, evangelistas e missionários que desbravaram os rincões do nosso país ou em países inimigos do Evangelho, são pessoas portadoras desse dom ministerial. São os verdadeiros apóstolos da Igreja de Cristo hoje.