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Assembléia de Deus 
Ministério Shekinah
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TEXTO ÁUREO 
"Porque todos tropeçamos em muitas 
coisas. Se alguém não tropeça em 
palavra, o tal varão é perfeito e poderoso 
para também refrear todo o corpo" 
(Tg 3.2).
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Ministério Shekinah 
VERDADE PRÁTICA 
A nossa língua pode 
destruir vidas, portanto, 
sejamos cuidadosos com 
o que falamos.
Assembléia de Deus 
Ministério Shekinah 
Segunda Sl 12.3 
“O SENHOR cortará todos os lábios lisonjeiros 
e a língua que fala soberbamente.” 
A soberba da língua 
Terça Pv 6.16-19 
“Estas seis coisas aborrece o SENHOR, e a 
sétima a sua alma abomina: 
olhos altivos, e língua mentirosa, e mãos que 
derramam sangue inocente, 
e coração que maquina pensamentos viciosos, 
e pés que se apressam a correr para o mal, 
e testemunha falsa que profere mentiras, e o 
que semeia contendas entre irmãos.” 
A língua mentirosa 
Quinta Sl 34.13 
“Guarda a tua língua do mal e os teus lábios, de 
falarem enganosamente.” 
Guarde a língua do mal 
Sexta Sl 66.16,17 
“Vinde e ouvi, todos os que temeis a Deus, e eu 
contarei o que ele tem feito à minha alma. 
A ele clamei com a minha boca, e ele foi exaltado pela 
minha língua.” 
Exaltemos a Deus com a nossa língua 
Quarta Sl 15.3 
“aquele que não difama com a sua língua, nem 
faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhuma 
afronta contra o seu próximo;” 
A língua difamadora 
Sábado Sl 119.172 
“A minha língua falará da tua palavra, pois 
todos os teus mandamentos são justiça.” 
Anunciando a Palavra de Deus
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Ministério Shekinah 
1 Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais 
duro juízo. 
2 Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o 
tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo. 
3 Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos 
dirigir todo o seu corpo. 
4 Vede também as naus que, sendo tão grandes e levadas de impetuosos ventos, se 
viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa. 
5 Assim também a língua é um pequeno membro e gloria-se de grandes coisas. Vede 
quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. 
6 A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre 
os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é 
inflamada pelo inferno. 
7 Porque toda a natureza, tanto de bestas-feras como de aves, tanto de répteis como 
de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana; 
11 Porventura, deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água 
amargosa? 
12 Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? 
Assim, tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce.
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1 – A SERIEDADE DOS MESTRES (Tg 3.1,2) 
1.1 O rigor com os mestres.. 
1.2 A seriedade com os mestres na igreja (v.1). 
1.3 Perfeição que domina o corpo (v.2). 
2 – A CAPACIDADE DA LÍNGUA (Tg 3.3-9) 
2.1 As pequenas coisas no governo do todo (vv.3-5). 
2.2 "A língua também é um fogo" (vv.6,7). 
2.3 Para dominar a língua. 
3 – NÃO PODEMOS AGIR DE DUPLA MANEIRA (Tg 3.10-12) 
3.1 Bênção e maldição (v.10). 
3.2 Exemplos da natureza (vv.11,12). 
3.3 Uma única fonte.
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Tiago faz dos primeiros versículos do capítulo três um 
verdadeiro tratado a respeito da disciplina da língua. Porém, este assunto 
é destaque em toda a epístola. Observe os seguintes textos da epístola: 
1.19, 26; 4.11,12; 5.12. Sabemos que a língua é um pequeno membro do 
nosso corpo, todavia seu poder é sempre ambíguo. Sim, a língua tem 
poder para construir e para destruir, por isso, ela precisa ser controlada 
pelo Espírito Santo. Sozinhos não conseguiremos refrear nossa língua e 
somente utilizá-la para glória de Deus. Precisamos da ajuda do Criador. 
Segundo Tiago, o homem que domina esse pequeno órgão é um homem 
perfeito, com a capacidade de também refrear as demais partes do seu 
corpo..
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A língua é um órgão do corpo humano, cuja função principal está 
relacionada a fala. É em face dessa atribuição que esse membro do corpo 
aparece na Bíblia como uma poderosa força. Afirma-se que a morte e a 
vida estão no seu poder (Pv 18.21). Tiago elabora isso quando se refere à 
língua como indomável e um mal incontido, cheio de veneno mortal (Tg 
3.8) e como fogo, um mundo de iniquidade (Tg 3.6). Paulo, por sua vez, 
refere-se à língua como um instrumento de engano (Rm 3.13), 
caracterizando o homem não regenerado. Jesus ensinou que os homens 
terão de prestar contas, finalmente, de sua vida na terra, incluindo “toda 
palavra frívola que proferirem”(Mt. 12.36). (MERRILL, sd, Vol. 3. p. 933).
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Nessa lição veremos o quanto o crente deve ser cuidadoso na 
maneira de falar com os outros. Tema do terceiro capítulo da epístola, o 
meio-irmão do Senhor escreve sobre um pequeno membro do nosso corpo: a 
língua. Este acanhado, mas poderoso órgão humano, pode destruir ou 
edificar a vida das pessoas. Por isso, a nossa língua deve ser controlada pelo 
Espírito Santo a fim de sermos canais de bênçãos para aqueles que nos ouve.
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Entramos com esta lição no terceiro capítulo da epístola de Tiago, ricos 
ensinamentos do apóstolo quanto ao uso da língua. Tiago discorre belamente acerca do 
poder que há neste pequeno órgão: o poder de abençoar e de destruir (Tg 3.1-12). A 
comunicação é a chave para um relacionamento saudável. Dependendo da maneira 
como nos comunicamos, podemos dar vida ou matar um relacionamento. O verdadeiro 
cristão deve saber se controlar tanto verbal quanto emocionalmente. Deve saber lidar 
com a palavra e também com a ira. Por isso, Davi orava a Deus e pedia: “Põe, Senhor, 
uma guarda à minha boca; vigia a porta dos meus lábios!” (SI 141.3). Tiago faz dos 
primeiros versículos do capítulo três um verdadeiro tratado a respeito da disciplina da 
língua. Tiago está preocupado com as palavras bem como com as obras do cristão!
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1. O rigor com os mestres. 
2. A seriedade com os mestres na 
igreja (v.1). 
3. Perfeição que domina o corpo 
(v.2).
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A palavra hebraica para mestre é rabbi, cujo significado é "meu mestre". Os 
mestres eram honrados em toda a comunidade judaica, gozando de grande respeito e 
prestígio. Na realidade, o ofício rabínico era uma das posições mais almejadas pelos 
judeus, pois era notória a influência dos mestres sobre as pessoas (Mt 23.1-7). Daí o 
porquê de muitos ambicionarem tal posição. E é exatamente alarmado por isso que 
Tiago inicia então o capítulo três, referindo-se aos que acalentavam essa aspiração, 
visando obter prestígio, privilégio e fama, a que tivessem cuidado (v.1). Antes de 
almejarmos o ministério da Palavra devemos estar cônscios de nossa responsabilidade 
e de que um dia o Altíssimo nos pedirá conta dos atos e dos talentos a nós 
dispensados. 
Mt 23.1-7 
“Então, falou Jesus à multidão e aos seus discípulos, dizendo: Na cadeira de Moisés, estão assentados os 
escribas e fariseus.Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com 
as suas obras, porque dizem e não praticam. Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem sobre 
os ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los. E fazem todas as obras a fim de serem 
vistos pelos homens, pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes, e amam os primeiros 
lugares nas ceias, e as primeiras cadeiras nas sinagogas, e as saudações nas praças, e o serem chamados pelos 
homens: Rabi, Rabi.”
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Os mestres são responsáveis não só por eles mesmos, mas também por todos 
aqueles que eles influenciam (Mt 23). Os líderes são julgados por um padrão mais alto 
do que aqueles que os seguem. 1 Tm 3 e Tt 1 dão grande atenção aos detalhes, mas 
aqui Tiago relembra que aqueles em posições de liderança serão responsáveis por 
exemplificar Jesus Cristo em espírito e comportamento, bem como em suas palavras e 
deveres. O Comentário Bíblico Beacon comenta o texto de Tiago 3.1 assim: “O sentido 
do versículo 1 está claramente expresso por Moffatt: “Meus irmãos, não insistam em 
tornar-se mestres; lembrem-se: nós mestres seremos julgados com mais rigor”. 
Aparentemente a ânsia entre os primeiros cristãos de assumir o papel de mestres 
(professores) motivou Tiago a escrever essa seção da sua carta. Para uma melhor 
compreensão dessa passagem, Lenski argumenta que “deveríamos lembrar que nas 
primeiras igrejas qualquer membro podia falar nas reuniões. O texto de 1 Coríntios 
14.26-34 é instrutivo: qualquer irmão pode contribuir com alguma palavra. No entanto, 
Paulo coloca restrições: essa contribuição deve ocorrer apenas com o propósito da 
edificação; ela deve ocorrer com a devida ordem.
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Em Mateus 5.19 lemos sobre a advertência de Jesus quanto à seriedade e a 
fidelidade dos discípulos no ensino do Evangelho. Devido a sua importância, Jesus 
estabeleceu o ensino como um meio de propagar o Evangelho a toda criatura e, assim, 
ordenou a sua Igreja que fizesse seguidores do Caminho pelo mundo (Mt 28.19,20). É 
interessante notarmos o paralelo que Tiago faz em relação à advertência proferida por 
Jesus em tempo anterior: Quem foi vocacionado para ser mestre não pode ter o 
"espírito" dos fariseus, mas o de Cristo (Mc 12.38-40). 
Mc 12.38-40 
“E, ensinando-os, dizia-lhes: Guar-dai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e 
das saudações nas praças, 
e das primeiras cadeiras nas sinagogas, e dos primeiros assentos nas ceias; 
que devoram as casas das viúvas e isso, com pretexto de largas orações. Estes receberão mais grave 
Condenação.”
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Ensinar é coisa séria. Logo, os mestres devem exercer esta missão com muita 
seriedade. Jesus foi muito enfático e contundente ao advertir os discípulos sobre isso: 
“Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos 
homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e 
ensinar será chamado grande no Reino dos céus” (Mt 5:19). Na igreja do primeiro 
século da era cristã, o ministério de mestre incluía não só o ensino aos discípulos, mas 
também a defesa da Palavra diante dos adversários da fé cristã. Estas duas esferas de 
atuação faziam parte do ministério da liderança didática, objetivando o cumprimento 
da Grande Comissão: “Ide… pregai o evangelho… fazei discípulos… ensinando-os a 
obedecer a tudo o que eu lhes ordenei…” (Mt 28:19,20). 
Na igreja de Antioquia, os mestres tinham o mesmo status que os profetas 
que enviaram a Paulo e Barnabé (veja At 13.1). Os mestres eram o ponto de contato 
para todos os novos crentes, porque os convertidos precisavam receber instrução sobre 
os fatos do Evangelho, e os professores os edificavam na fé.
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Quem domina ou controla a sua língua, sem cometer delitos (excessos, 
descontroles, julgamentos precipitados, difamações, etc.), sem dúvida, é "perfeito". O 
controle da língua significa que a pessoa tem a capacidade de controlar as demais 
áreas da vida, pois a língua é poderosa "para também refrear todo o corpo". Quem 
tem domínio sobre a língua, tem igualmente o coração preservado, pois a boca fala do 
que o coração está cheio. Discipline-se! Faça um propósito com Deus e consigo 
mesmo: não empreste os seus lábios para fazer o mal. 
A língua é um pequeno órgão do nosso corpo, porém seu poder é comparado a um fogo 
destruidor.
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Tiago diz que se alguém não tropeça em palavra — se não cometemos erro no 
falar — podemos ser considerados homens perfeitos. Aquele que controla suas palavras 
pode refrear (guiar ou controlar) toda a sua conduta. Tiago está usando um tipo de 
provérbio — uma generalização para enfatizar o lugar-chave da fala na vida cristã. Ela é 
comparável à afirmação de Jesus: “Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas 
palavras serás condenado” (Mt 12.37). O que Tiago quer dizer com varão [...] perfeito? 
O adjetivo perfeito (teleios) normalmente refere-se ao propósito ou função do 
substantivo modificado. Nesse contexto, poderia significar: “aqueles que alcançam 
plenamente o seu elevado chamado”. O cristão que é cristão no seu falar está 
agradando plenamente a Deus. Ele é varão [...] perfeito, no sentido que Jesus ordenou 
aos seus discípulos a usar um falar franco e direto (Mt 5.37) e então acrescentou: “Sede 
vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.48). A luz 
dessa verdade um cristão apenas pode se unir à oração do Salmista: “Sejam agradáveis 
as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, 
rocha minha e libertador meu!” (SI 19.14)”. A. F. Harper. Comentário Bíblico Beacon. Tiago. Editora CPAD. Vol. 
10. pag. 174.].
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1. As pequenas coisas no governo do 
todo (vv.3-5). 
2. "A língua também é um fogo" 
(vv.6,7). 
3. Para dominar a língua.
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Tiago faz uma analogia acerca da nossa capacidade de usarmos a língua. Ele 
remete-nos ao exemplo do leme dos navios e do freio dos cavalos. Apesar de tais 
objetos serem pequenos, porém, são fundamentais para controlar e dirigir transportes 
grandes e pesados. Assim, o apóstolo nos mostra que, apesar de pequena, a língua é 
capaz de realizar grandes empreendimentos - edificantes ou destrutivos. Como um 
pequeno membro é capaz de "acender um bosque inteiro"?
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A língua é um pequeno membro (v. 5), mas seu poder e influência para o bem 
e o mal são desproporcionais ao seu tamanho. A palavra “refrear” ilustra o uso do freio 
nas bocas dos cavalos: um pequeno membro, mas seu tamanho não é a verdadeira 
medida da significância das nossas palavras. O Comentário do Novo Testamento 
Aplicação Pessoal (Editora CPAD) traz o seguinte comentário: “O que estas coisas têm 
em comum? Todas elas são pequenas, mas são controladores muito eficientes - elas 
controlam alguma coisa muito maior que elas mesmas. Tiago está explicando o poder 
destruidor das nossas palavras. Nós vemos isto evidenciado na história, quando 
ditadores como Adolf Hitler, o aiatolá Khomeini, Josef Stalin e Saddam Hussein usaram 
suas palavras para mobilizar as pessoas para destruir outras. Nós vemos isto 
evidenciado nas divisões da igreja e na ruína da reputação de um pastor. E nós vemos 
como a violência verbal no lar pode destruir a própria personalidade e a natureza 
humana de cônjuges e crianças. Satanás usa a língua para dividir as pessoas e colocá-las 
umas contra as outras.
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Quantas pessoas não frequentam mais as nossas reuniões porque 
foram feridas com palavras? Você já se fez essa pergunta? É preciso usar 
nossa língua sabiamente, pois "a morte e a vida estão no poder da língua 
[...]" (Pv 18.21). Grande parte dos incêndios nas florestas inicia através de 
uma pequena fagulha. Todavia, essa faísca alastra-se podendo destruir 
grandes áreas de vegetação. Da mesma forma, são as palavras por nós 
pronunciadas. Se não forem proclamadas com bom senso, muitas tragédias 
podem acontecer.
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A terceira figura de Tiago que contrasta a magnitude da causa e a extensão 
dos efeitos também introduz a ideia dos resultados trágicos do falar incontrolado: Vede 
quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. A língua também é um fogo (w. 5-6). 
Tiago agora descreve a língua perversa. Easton traduz: “Neste mundo de injustiça, a 
língua é colocada entre os nossos membros”. 5 Esse fogo destrói com o seu calor e 
contamina todo o corpo (v. 6) com sua fumaça. O incêndio inflamado por uma língua 
descontrolada é causado pelo Diabo; é inflamada pelo inferno. O curso da natureza é 
interpretado da seguinte forma: “O curso normal dos afazeres humanos é inflamado — 
tornando-se destrutivo para a humanidade — por línguas perversas”. “Você e eu não 
existimos meramente como entidades separadas. Cada um de nós não é como uma casa 
separada da outra [...] Tiago nos vê como casas que estão reunidas em uma grande 
cidade. Um fogo que acende uma casa, logo se espalhará e se tomará um grande 
incêndio destrutivo”. O sentido do versículo todo é bastante claro na Bíblia Viva: “E a 
língua é uma chama de fogo. Está cheia de maldade e envenena todos os membros do 
corpo.
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Ainda no versículo sete, Tiago faz outra ilustração em relação ao 
tema do uso da língua. Ele mostra que a natureza humana conseguiu domar e 
adestrar as bestas-feras, as aves, os répteis e os animais do mar. Mas a língua 
do ser humano até hoje não houve quem fosse capaz de dominar. Por esforço 
próprio o homem não terá forças para domar o seu desejo e as suas 
vontades. Mas quando Deus passa a nos governar, a língua do crente deixa 
de ser um órgão de destruição e passa a ser um instrumento poderoso e 
abençoador, usado para o louvor da glória do Eterno. A fim de dominar a 
nossa língua, devemos entregar o nosso coração inteiramente ao Senhor, 
"Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca" (Mt 12.34). 
Aprendemos com o meio-irmão do Senhor que embora a língua seja um pequeno órgão do 
nosso corpo, ela tem poder para edificar e destruir pessoas e instituições. Precisamos submeter 
este pequeno órgão ao Criador.
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Foi necessário que Paulo tratasse este problema com muita firmeza. “Rogo-vos, 
porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma 
mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo 
pensamento e em um mesmo parecer“(1Co 1:10). 
Portanto, amados irmãos, discipline-se! Faça um propósito com Deus e consigo mesmo: 
não empreste os seus lábios para fazer o mal. “Se alguém entre vós cuida ser religioso, e 
não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã”(Tg 1:26). 
“Porque quem quer amar a vida e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal e os seus 
lábios não falem engano”(1Pe 3:10). “Porque por tuas palavras serás justificado, e por 
tuas palavras serás condenado” (Mt 12:37).
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1. Bênção e maldição (v.10). 
2. Exemplos da natureza (vv.11,12). 
3. Uma única fonte.
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Tiago até reconhece a possibilidade de alguém usar a língua de modo 
ambíguo. Entretanto, deve a mesma língua que expressa o amor a Deus, deixar-se 
usar para destruir pessoas? Apesar de o meio-irmão do Senhor dizer que tudo que 
existe obedece sua própria natureza, se experimentamos o novo nascimento, 
tornamo-nos uma nova criação, isto é, adquirimos outra natureza. Esta tem de ser 
manifesta em nosso falar e agir. Portanto, se você foi transformado pela graça de Deus 
mediante a fé de Cristo, a sua língua não pode ser um instrumento maligno. A fofoca, 
a mentira, a calúnia e a difamação são obras carnais e não podem ter lugar em nossa 
vida.
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O que se tem dito até com Tiago, não implica dizer que a língua seja incapaz 
de falar o bem, de abençoar. Ele afirma que este pequeno órgão é notadamente 
inconstante, e está propensa a falar mal. Como é estranho que a língua consiga 
bendizer a Deus e Pai, em um momento, e, a seguir, amaldiçoar os homens. Devemos 
ter, pelos seres humanos, a mesma atitude de respeito que temos por Deus, porque eles 
foram criados à sua imagem. Mas temos esta Língua horrível de duas faces, de modo 
que de uma mesma boca procede bênção e maldição. Quando entrava no santuário, o 
sumo sacerdote de Israel trazia na cobertura de sua cabeça as palavras: “SANTO PARA 
O SENHOR” (Êx 28.36; 39.30), isto é, ele era propriedade de Deus e reservado 
exclusivamente ao serviço dEle. Do mesmo modo nosso Senhor, que nos “comprou por 
preço” (1Co 6.20), visa praticamente “inscrever” a frase “SANTO PARA O SENHOR” em 
nossa vida, em especial sobre nossa língua e nossos lábios, declarando-nos pertencentes 
a ele e reservados exclusivamente para o seu serviço (Sl 51.17; 71.23).
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O líder da igreja de Jerusalém usa dois exemplos da natureza para apontar a 
incoerência de agirmos duplamente. Tiago questiona a possibilidade de a fonte que 
jorra água doce jorrar igualmente água salgada. Para provar a impossibilidade natural 
deste fenômeno, o meio-irmão do Senhor pergunta, de maneira retórica, se uma 
figueira poderia produzir azeitonas, e a videira, figos. Naturalmente, a resposta é um 
sonoro não! Portanto, a pessoa que bendiz ao Senhor não maldiz o próximo. Se Deus 
é amor, como podemos odiar alguém?
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Essa contradição na conduta é tão desnatural quanto imoral. A palavra 
Porventura espera um claro “não” como resposta. O sentido é: “Você certamente não 
espera isso, espera?”. Ninguém que visita fontes salgadas, como as que podem ser 
encontradas próximo ao Mar Morto, esperaria encontrar água salgada e água doce 
vindo da mesma fonte. E se isso ocorresse, a água salgada estragaria a doce; a má 
estragaria a boa. O pomar e a vinha ensinam a mesma verdade. “Conhece-se o fruto 
pela árvore”. Jesus lembrou aos seus ouvintes que não se colhem “uvas dos espinheiros 
ou figos dos abrolhos” (Mt 7.16). Tiago faz eco a essa verdade quando pergunta: pode 
também a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? (v. 12).
Assembléia de Deus 
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Aquele que bebe da água da vida não pode fazer jorrar água para morte. 
Quem bebe da água limpa do Cristo de Deus não pode transbordar água suja. 
Portanto, a palavra proferida por um discípulo de Cristo deve edificar os irmãos, dar 
graça aos que ouvem e sarar quem se encontra ferido. 
Como servos de Deus, não podemos utilizar nossa língua para expressar palavras de adoração 
ao Senhor e em seguida utilizá-la para destruir o nosso próximo.
Assembléia de Deus 
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“Na Palestina, região árida e seca, quando se fala em fonte, fala-se de um 
lugar muitíssimo precioso. A fonte é um lugar onde os sedentos, os cansados chegam e 
encontram alento, vida, força, ânimo e coragem para prosseguirem a caminhada da 
vida. A Bíblia fala de Agar perambulando no deserto com seu filho Ismael. A água 
acabou, a sede implacável a dominou e o desespero tomou conta dela e do seu filho. 
Sem esperança, sentou-se longe do seu filho para chorar, pois não tinha coragem de vê-lo 
morrer na ânsia da sede implacável. Mas, do céu o anjo de Deus lhe falou. Mostrou-lhe 
uma fonte a jorrar água perto de Ismael e a esperança brotou em sua alma, a vida 
floresceu em seu peito e o futuro sorriu para ela (Gn 21.15-21). Assim é uma palavra 
boa: traz alento em meio ao cansaço; traz esperança em meio ao desespero; traz vida 
no portal da morte.
Assembléia de Deus 
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Subsídio Teológico 
Tiago emprega duas metáforas para descrever a habilidade da língua em 
'refrear todo o corpo' - o freio nas bocas dos cavalos e o leme no navio. Nos dois 
exemplos, qualquer uma das menores partes é capaz de controlar a direção e as ações de 
todo conjunto. No entanto, a relação entre a língua e o resto do corpo é diferente 
daquela de um freio com o cavalo ou de um leme com o navio; ela não controla 
diretamente as ações de uma pessoa. Devido à imperfeita adaptação dessa analogia, 
alguns comentaristas sugeriram que Tiago está estendendo sua discussão ao papel dos 
professores da Igreja. É a 'língua' do mestre que controla todo o 'corpo' da Igreja. Porém, 
a principal preocupação de Tiago nessa seção da carta está dirigida às atitudes individuais 
dos crentes, e não à vida coletiva da Igreja (uma questão que ele analisa em 5.13-20). 
Assim sendo, [...] pode ainda estar fazendo uma ilustração da ideia dos ensinamentos de 
Jesus quando diz que 'do que há em abundância no coração, disso fala a boca' (Mt 12.34; 
Tg 3.10), onde o desejo do indeciso coração humano profere tanto a bênção quanto a 
maldição)" (ARRINGTON, French L; STRONSTD, Roger. (Eds.). Comentário Bíblico 
Pentecostal Novo Testamento. Vol. 2. 4. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2009, pp. 873-74).
Assembléia de Deus 
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Uma vez Salomão disse que a boca do justo é manancial de vida 
(Pv 10.11), e que as palavras da boca do homem são águas profundas (Pv 
18.4). Tomemos o devido cuidado com a maneira como usamos a nossa 
língua. Não esqueçamos que, no dia do Juízo, daremos conta a Deus de 
toda palavra ociosa proferida pela nossa boca (Mt 12.36). 
Revista CPAD
Assembléia de Deus 
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1. Qual é a palavra hebraica utilizada para mestre? Qual é o seu significado? 
R. A palavra hebraica para mestre é rabbi, cujo significado é "meu mestre". 
2. Devido a sua importância, como Jesus estabeleceu o ensino? 
R. Jesus estabeleceu o ensino como um meio de propagar o Evangelho a toda criatura e, assim, 
ordenou a sua Igreja que fizesse seguidores do caminho pelo mundo (Mt 28.19,20). 
3. O que significa o controle da língua? 
R. O controle da língua significa que a pessoa tem a capacidade de controlar as demais áreas da 
vida, pois a língua é poderosa "para também refrear todo o corpo". 
4. Segundo a lição, o que devemos fazer a fim de dominar a nossa língua? 
R. A fim de dominar a nossa língua, devemos entregar o nosso coração inteiramente ao Senhor, 
"pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca" (Mt 12.34). 
5. De acordo com Salomão, o que são as palavras da boca do homem (Pv 18.4)? 
R As palavras da boca do homem são águas profundas (Pv 18.4).

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O Cuidado Com a Língua - Lição 8 -

  • 1. Assembléia de Deus Ministério Shekinah
  • 2. Assembléia de Deus Ministério Shekinah TEXTO ÁUREO "Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo" (Tg 3.2).
  • 3. Assembléia de Deus Ministério Shekinah VERDADE PRÁTICA A nossa língua pode destruir vidas, portanto, sejamos cuidadosos com o que falamos.
  • 4. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Segunda Sl 12.3 “O SENHOR cortará todos os lábios lisonjeiros e a língua que fala soberbamente.” A soberba da língua Terça Pv 6.16-19 “Estas seis coisas aborrece o SENHOR, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, e língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente, e coração que maquina pensamentos viciosos, e pés que se apressam a correr para o mal, e testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.” A língua mentirosa Quinta Sl 34.13 “Guarda a tua língua do mal e os teus lábios, de falarem enganosamente.” Guarde a língua do mal Sexta Sl 66.16,17 “Vinde e ouvi, todos os que temeis a Deus, e eu contarei o que ele tem feito à minha alma. A ele clamei com a minha boca, e ele foi exaltado pela minha língua.” Exaltemos a Deus com a nossa língua Quarta Sl 15.3 “aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhuma afronta contra o seu próximo;” A língua difamadora Sábado Sl 119.172 “A minha língua falará da tua palavra, pois todos os teus mandamentos são justiça.” Anunciando a Palavra de Deus
  • 5. Assembléia de Deus Ministério Shekinah 1 Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo. 2 Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo. 3 Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo. 4 Vede também as naus que, sendo tão grandes e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa. 5 Assim também a língua é um pequeno membro e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. 6 A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno. 7 Porque toda a natureza, tanto de bestas-feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana; 11 Porventura, deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa? 12 Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Assim, tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce.
  • 6. Assembléia de Deus Ministério Shekinah 1 – A SERIEDADE DOS MESTRES (Tg 3.1,2) 1.1 O rigor com os mestres.. 1.2 A seriedade com os mestres na igreja (v.1). 1.3 Perfeição que domina o corpo (v.2). 2 – A CAPACIDADE DA LÍNGUA (Tg 3.3-9) 2.1 As pequenas coisas no governo do todo (vv.3-5). 2.2 "A língua também é um fogo" (vv.6,7). 2.3 Para dominar a língua. 3 – NÃO PODEMOS AGIR DE DUPLA MANEIRA (Tg 3.10-12) 3.1 Bênção e maldição (v.10). 3.2 Exemplos da natureza (vv.11,12). 3.3 Uma única fonte.
  • 7. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Tiago faz dos primeiros versículos do capítulo três um verdadeiro tratado a respeito da disciplina da língua. Porém, este assunto é destaque em toda a epístola. Observe os seguintes textos da epístola: 1.19, 26; 4.11,12; 5.12. Sabemos que a língua é um pequeno membro do nosso corpo, todavia seu poder é sempre ambíguo. Sim, a língua tem poder para construir e para destruir, por isso, ela precisa ser controlada pelo Espírito Santo. Sozinhos não conseguiremos refrear nossa língua e somente utilizá-la para glória de Deus. Precisamos da ajuda do Criador. Segundo Tiago, o homem que domina esse pequeno órgão é um homem perfeito, com a capacidade de também refrear as demais partes do seu corpo..
  • 8. Assembléia de Deus Ministério Shekinah A língua é um órgão do corpo humano, cuja função principal está relacionada a fala. É em face dessa atribuição que esse membro do corpo aparece na Bíblia como uma poderosa força. Afirma-se que a morte e a vida estão no seu poder (Pv 18.21). Tiago elabora isso quando se refere à língua como indomável e um mal incontido, cheio de veneno mortal (Tg 3.8) e como fogo, um mundo de iniquidade (Tg 3.6). Paulo, por sua vez, refere-se à língua como um instrumento de engano (Rm 3.13), caracterizando o homem não regenerado. Jesus ensinou que os homens terão de prestar contas, finalmente, de sua vida na terra, incluindo “toda palavra frívola que proferirem”(Mt. 12.36). (MERRILL, sd, Vol. 3. p. 933).
  • 9. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Nessa lição veremos o quanto o crente deve ser cuidadoso na maneira de falar com os outros. Tema do terceiro capítulo da epístola, o meio-irmão do Senhor escreve sobre um pequeno membro do nosso corpo: a língua. Este acanhado, mas poderoso órgão humano, pode destruir ou edificar a vida das pessoas. Por isso, a nossa língua deve ser controlada pelo Espírito Santo a fim de sermos canais de bênçãos para aqueles que nos ouve.
  • 10. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Entramos com esta lição no terceiro capítulo da epístola de Tiago, ricos ensinamentos do apóstolo quanto ao uso da língua. Tiago discorre belamente acerca do poder que há neste pequeno órgão: o poder de abençoar e de destruir (Tg 3.1-12). A comunicação é a chave para um relacionamento saudável. Dependendo da maneira como nos comunicamos, podemos dar vida ou matar um relacionamento. O verdadeiro cristão deve saber se controlar tanto verbal quanto emocionalmente. Deve saber lidar com a palavra e também com a ira. Por isso, Davi orava a Deus e pedia: “Põe, Senhor, uma guarda à minha boca; vigia a porta dos meus lábios!” (SI 141.3). Tiago faz dos primeiros versículos do capítulo três um verdadeiro tratado a respeito da disciplina da língua. Tiago está preocupado com as palavras bem como com as obras do cristão!
  • 11. Assembléia de Deus Ministério Shekinah 1. O rigor com os mestres. 2. A seriedade com os mestres na igreja (v.1). 3. Perfeição que domina o corpo (v.2).
  • 12. Assembléia de Deus Ministério Shekinah A palavra hebraica para mestre é rabbi, cujo significado é "meu mestre". Os mestres eram honrados em toda a comunidade judaica, gozando de grande respeito e prestígio. Na realidade, o ofício rabínico era uma das posições mais almejadas pelos judeus, pois era notória a influência dos mestres sobre as pessoas (Mt 23.1-7). Daí o porquê de muitos ambicionarem tal posição. E é exatamente alarmado por isso que Tiago inicia então o capítulo três, referindo-se aos que acalentavam essa aspiração, visando obter prestígio, privilégio e fama, a que tivessem cuidado (v.1). Antes de almejarmos o ministério da Palavra devemos estar cônscios de nossa responsabilidade e de que um dia o Altíssimo nos pedirá conta dos atos e dos talentos a nós dispensados. Mt 23.1-7 “Então, falou Jesus à multidão e aos seus discípulos, dizendo: Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus.Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam. Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem sobre os ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los. E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens, pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes, e amam os primeiros lugares nas ceias, e as primeiras cadeiras nas sinagogas, e as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens: Rabi, Rabi.”
  • 13. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Os mestres são responsáveis não só por eles mesmos, mas também por todos aqueles que eles influenciam (Mt 23). Os líderes são julgados por um padrão mais alto do que aqueles que os seguem. 1 Tm 3 e Tt 1 dão grande atenção aos detalhes, mas aqui Tiago relembra que aqueles em posições de liderança serão responsáveis por exemplificar Jesus Cristo em espírito e comportamento, bem como em suas palavras e deveres. O Comentário Bíblico Beacon comenta o texto de Tiago 3.1 assim: “O sentido do versículo 1 está claramente expresso por Moffatt: “Meus irmãos, não insistam em tornar-se mestres; lembrem-se: nós mestres seremos julgados com mais rigor”. Aparentemente a ânsia entre os primeiros cristãos de assumir o papel de mestres (professores) motivou Tiago a escrever essa seção da sua carta. Para uma melhor compreensão dessa passagem, Lenski argumenta que “deveríamos lembrar que nas primeiras igrejas qualquer membro podia falar nas reuniões. O texto de 1 Coríntios 14.26-34 é instrutivo: qualquer irmão pode contribuir com alguma palavra. No entanto, Paulo coloca restrições: essa contribuição deve ocorrer apenas com o propósito da edificação; ela deve ocorrer com a devida ordem.
  • 14. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Em Mateus 5.19 lemos sobre a advertência de Jesus quanto à seriedade e a fidelidade dos discípulos no ensino do Evangelho. Devido a sua importância, Jesus estabeleceu o ensino como um meio de propagar o Evangelho a toda criatura e, assim, ordenou a sua Igreja que fizesse seguidores do Caminho pelo mundo (Mt 28.19,20). É interessante notarmos o paralelo que Tiago faz em relação à advertência proferida por Jesus em tempo anterior: Quem foi vocacionado para ser mestre não pode ter o "espírito" dos fariseus, mas o de Cristo (Mc 12.38-40). Mc 12.38-40 “E, ensinando-os, dizia-lhes: Guar-dai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e das saudações nas praças, e das primeiras cadeiras nas sinagogas, e dos primeiros assentos nas ceias; que devoram as casas das viúvas e isso, com pretexto de largas orações. Estes receberão mais grave Condenação.”
  • 15. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Ensinar é coisa séria. Logo, os mestres devem exercer esta missão com muita seriedade. Jesus foi muito enfático e contundente ao advertir os discípulos sobre isso: “Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no Reino dos céus” (Mt 5:19). Na igreja do primeiro século da era cristã, o ministério de mestre incluía não só o ensino aos discípulos, mas também a defesa da Palavra diante dos adversários da fé cristã. Estas duas esferas de atuação faziam parte do ministério da liderança didática, objetivando o cumprimento da Grande Comissão: “Ide… pregai o evangelho… fazei discípulos… ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei…” (Mt 28:19,20). Na igreja de Antioquia, os mestres tinham o mesmo status que os profetas que enviaram a Paulo e Barnabé (veja At 13.1). Os mestres eram o ponto de contato para todos os novos crentes, porque os convertidos precisavam receber instrução sobre os fatos do Evangelho, e os professores os edificavam na fé.
  • 16. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Quem domina ou controla a sua língua, sem cometer delitos (excessos, descontroles, julgamentos precipitados, difamações, etc.), sem dúvida, é "perfeito". O controle da língua significa que a pessoa tem a capacidade de controlar as demais áreas da vida, pois a língua é poderosa "para também refrear todo o corpo". Quem tem domínio sobre a língua, tem igualmente o coração preservado, pois a boca fala do que o coração está cheio. Discipline-se! Faça um propósito com Deus e consigo mesmo: não empreste os seus lábios para fazer o mal. A língua é um pequeno órgão do nosso corpo, porém seu poder é comparado a um fogo destruidor.
  • 17. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Tiago diz que se alguém não tropeça em palavra — se não cometemos erro no falar — podemos ser considerados homens perfeitos. Aquele que controla suas palavras pode refrear (guiar ou controlar) toda a sua conduta. Tiago está usando um tipo de provérbio — uma generalização para enfatizar o lugar-chave da fala na vida cristã. Ela é comparável à afirmação de Jesus: “Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado” (Mt 12.37). O que Tiago quer dizer com varão [...] perfeito? O adjetivo perfeito (teleios) normalmente refere-se ao propósito ou função do substantivo modificado. Nesse contexto, poderia significar: “aqueles que alcançam plenamente o seu elevado chamado”. O cristão que é cristão no seu falar está agradando plenamente a Deus. Ele é varão [...] perfeito, no sentido que Jesus ordenou aos seus discípulos a usar um falar franco e direto (Mt 5.37) e então acrescentou: “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.48). A luz dessa verdade um cristão apenas pode se unir à oração do Salmista: “Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, rocha minha e libertador meu!” (SI 19.14)”. A. F. Harper. Comentário Bíblico Beacon. Tiago. Editora CPAD. Vol. 10. pag. 174.].
  • 18. Assembléia de Deus Ministério Shekinah 1. As pequenas coisas no governo do todo (vv.3-5). 2. "A língua também é um fogo" (vv.6,7). 3. Para dominar a língua.
  • 19. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Tiago faz uma analogia acerca da nossa capacidade de usarmos a língua. Ele remete-nos ao exemplo do leme dos navios e do freio dos cavalos. Apesar de tais objetos serem pequenos, porém, são fundamentais para controlar e dirigir transportes grandes e pesados. Assim, o apóstolo nos mostra que, apesar de pequena, a língua é capaz de realizar grandes empreendimentos - edificantes ou destrutivos. Como um pequeno membro é capaz de "acender um bosque inteiro"?
  • 20. Assembléia de Deus Ministério Shekinah A língua é um pequeno membro (v. 5), mas seu poder e influência para o bem e o mal são desproporcionais ao seu tamanho. A palavra “refrear” ilustra o uso do freio nas bocas dos cavalos: um pequeno membro, mas seu tamanho não é a verdadeira medida da significância das nossas palavras. O Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal (Editora CPAD) traz o seguinte comentário: “O que estas coisas têm em comum? Todas elas são pequenas, mas são controladores muito eficientes - elas controlam alguma coisa muito maior que elas mesmas. Tiago está explicando o poder destruidor das nossas palavras. Nós vemos isto evidenciado na história, quando ditadores como Adolf Hitler, o aiatolá Khomeini, Josef Stalin e Saddam Hussein usaram suas palavras para mobilizar as pessoas para destruir outras. Nós vemos isto evidenciado nas divisões da igreja e na ruína da reputação de um pastor. E nós vemos como a violência verbal no lar pode destruir a própria personalidade e a natureza humana de cônjuges e crianças. Satanás usa a língua para dividir as pessoas e colocá-las umas contra as outras.
  • 21. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Quantas pessoas não frequentam mais as nossas reuniões porque foram feridas com palavras? Você já se fez essa pergunta? É preciso usar nossa língua sabiamente, pois "a morte e a vida estão no poder da língua [...]" (Pv 18.21). Grande parte dos incêndios nas florestas inicia através de uma pequena fagulha. Todavia, essa faísca alastra-se podendo destruir grandes áreas de vegetação. Da mesma forma, são as palavras por nós pronunciadas. Se não forem proclamadas com bom senso, muitas tragédias podem acontecer.
  • 22. Assembléia de Deus Ministério Shekinah A terceira figura de Tiago que contrasta a magnitude da causa e a extensão dos efeitos também introduz a ideia dos resultados trágicos do falar incontrolado: Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. A língua também é um fogo (w. 5-6). Tiago agora descreve a língua perversa. Easton traduz: “Neste mundo de injustiça, a língua é colocada entre os nossos membros”. 5 Esse fogo destrói com o seu calor e contamina todo o corpo (v. 6) com sua fumaça. O incêndio inflamado por uma língua descontrolada é causado pelo Diabo; é inflamada pelo inferno. O curso da natureza é interpretado da seguinte forma: “O curso normal dos afazeres humanos é inflamado — tornando-se destrutivo para a humanidade — por línguas perversas”. “Você e eu não existimos meramente como entidades separadas. Cada um de nós não é como uma casa separada da outra [...] Tiago nos vê como casas que estão reunidas em uma grande cidade. Um fogo que acende uma casa, logo se espalhará e se tomará um grande incêndio destrutivo”. O sentido do versículo todo é bastante claro na Bíblia Viva: “E a língua é uma chama de fogo. Está cheia de maldade e envenena todos os membros do corpo.
  • 23. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Ainda no versículo sete, Tiago faz outra ilustração em relação ao tema do uso da língua. Ele mostra que a natureza humana conseguiu domar e adestrar as bestas-feras, as aves, os répteis e os animais do mar. Mas a língua do ser humano até hoje não houve quem fosse capaz de dominar. Por esforço próprio o homem não terá forças para domar o seu desejo e as suas vontades. Mas quando Deus passa a nos governar, a língua do crente deixa de ser um órgão de destruição e passa a ser um instrumento poderoso e abençoador, usado para o louvor da glória do Eterno. A fim de dominar a nossa língua, devemos entregar o nosso coração inteiramente ao Senhor, "Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca" (Mt 12.34). Aprendemos com o meio-irmão do Senhor que embora a língua seja um pequeno órgão do nosso corpo, ela tem poder para edificar e destruir pessoas e instituições. Precisamos submeter este pequeno órgão ao Criador.
  • 24. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Foi necessário que Paulo tratasse este problema com muita firmeza. “Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer“(1Co 1:10). Portanto, amados irmãos, discipline-se! Faça um propósito com Deus e consigo mesmo: não empreste os seus lábios para fazer o mal. “Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã”(Tg 1:26). “Porque quem quer amar a vida e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal e os seus lábios não falem engano”(1Pe 3:10). “Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado” (Mt 12:37).
  • 25. Assembléia de Deus Ministério Shekinah 1. Bênção e maldição (v.10). 2. Exemplos da natureza (vv.11,12). 3. Uma única fonte.
  • 26. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Tiago até reconhece a possibilidade de alguém usar a língua de modo ambíguo. Entretanto, deve a mesma língua que expressa o amor a Deus, deixar-se usar para destruir pessoas? Apesar de o meio-irmão do Senhor dizer que tudo que existe obedece sua própria natureza, se experimentamos o novo nascimento, tornamo-nos uma nova criação, isto é, adquirimos outra natureza. Esta tem de ser manifesta em nosso falar e agir. Portanto, se você foi transformado pela graça de Deus mediante a fé de Cristo, a sua língua não pode ser um instrumento maligno. A fofoca, a mentira, a calúnia e a difamação são obras carnais e não podem ter lugar em nossa vida.
  • 27. Assembléia de Deus Ministério Shekinah O que se tem dito até com Tiago, não implica dizer que a língua seja incapaz de falar o bem, de abençoar. Ele afirma que este pequeno órgão é notadamente inconstante, e está propensa a falar mal. Como é estranho que a língua consiga bendizer a Deus e Pai, em um momento, e, a seguir, amaldiçoar os homens. Devemos ter, pelos seres humanos, a mesma atitude de respeito que temos por Deus, porque eles foram criados à sua imagem. Mas temos esta Língua horrível de duas faces, de modo que de uma mesma boca procede bênção e maldição. Quando entrava no santuário, o sumo sacerdote de Israel trazia na cobertura de sua cabeça as palavras: “SANTO PARA O SENHOR” (Êx 28.36; 39.30), isto é, ele era propriedade de Deus e reservado exclusivamente ao serviço dEle. Do mesmo modo nosso Senhor, que nos “comprou por preço” (1Co 6.20), visa praticamente “inscrever” a frase “SANTO PARA O SENHOR” em nossa vida, em especial sobre nossa língua e nossos lábios, declarando-nos pertencentes a ele e reservados exclusivamente para o seu serviço (Sl 51.17; 71.23).
  • 28. Assembléia de Deus Ministério Shekinah O líder da igreja de Jerusalém usa dois exemplos da natureza para apontar a incoerência de agirmos duplamente. Tiago questiona a possibilidade de a fonte que jorra água doce jorrar igualmente água salgada. Para provar a impossibilidade natural deste fenômeno, o meio-irmão do Senhor pergunta, de maneira retórica, se uma figueira poderia produzir azeitonas, e a videira, figos. Naturalmente, a resposta é um sonoro não! Portanto, a pessoa que bendiz ao Senhor não maldiz o próximo. Se Deus é amor, como podemos odiar alguém?
  • 29. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Essa contradição na conduta é tão desnatural quanto imoral. A palavra Porventura espera um claro “não” como resposta. O sentido é: “Você certamente não espera isso, espera?”. Ninguém que visita fontes salgadas, como as que podem ser encontradas próximo ao Mar Morto, esperaria encontrar água salgada e água doce vindo da mesma fonte. E se isso ocorresse, a água salgada estragaria a doce; a má estragaria a boa. O pomar e a vinha ensinam a mesma verdade. “Conhece-se o fruto pela árvore”. Jesus lembrou aos seus ouvintes que não se colhem “uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos” (Mt 7.16). Tiago faz eco a essa verdade quando pergunta: pode também a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? (v. 12).
  • 30. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Aquele que bebe da água da vida não pode fazer jorrar água para morte. Quem bebe da água limpa do Cristo de Deus não pode transbordar água suja. Portanto, a palavra proferida por um discípulo de Cristo deve edificar os irmãos, dar graça aos que ouvem e sarar quem se encontra ferido. Como servos de Deus, não podemos utilizar nossa língua para expressar palavras de adoração ao Senhor e em seguida utilizá-la para destruir o nosso próximo.
  • 31. Assembléia de Deus Ministério Shekinah “Na Palestina, região árida e seca, quando se fala em fonte, fala-se de um lugar muitíssimo precioso. A fonte é um lugar onde os sedentos, os cansados chegam e encontram alento, vida, força, ânimo e coragem para prosseguirem a caminhada da vida. A Bíblia fala de Agar perambulando no deserto com seu filho Ismael. A água acabou, a sede implacável a dominou e o desespero tomou conta dela e do seu filho. Sem esperança, sentou-se longe do seu filho para chorar, pois não tinha coragem de vê-lo morrer na ânsia da sede implacável. Mas, do céu o anjo de Deus lhe falou. Mostrou-lhe uma fonte a jorrar água perto de Ismael e a esperança brotou em sua alma, a vida floresceu em seu peito e o futuro sorriu para ela (Gn 21.15-21). Assim é uma palavra boa: traz alento em meio ao cansaço; traz esperança em meio ao desespero; traz vida no portal da morte.
  • 32. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Subsídio Teológico Tiago emprega duas metáforas para descrever a habilidade da língua em 'refrear todo o corpo' - o freio nas bocas dos cavalos e o leme no navio. Nos dois exemplos, qualquer uma das menores partes é capaz de controlar a direção e as ações de todo conjunto. No entanto, a relação entre a língua e o resto do corpo é diferente daquela de um freio com o cavalo ou de um leme com o navio; ela não controla diretamente as ações de uma pessoa. Devido à imperfeita adaptação dessa analogia, alguns comentaristas sugeriram que Tiago está estendendo sua discussão ao papel dos professores da Igreja. É a 'língua' do mestre que controla todo o 'corpo' da Igreja. Porém, a principal preocupação de Tiago nessa seção da carta está dirigida às atitudes individuais dos crentes, e não à vida coletiva da Igreja (uma questão que ele analisa em 5.13-20). Assim sendo, [...] pode ainda estar fazendo uma ilustração da ideia dos ensinamentos de Jesus quando diz que 'do que há em abundância no coração, disso fala a boca' (Mt 12.34; Tg 3.10), onde o desejo do indeciso coração humano profere tanto a bênção quanto a maldição)" (ARRINGTON, French L; STRONSTD, Roger. (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 2. 4. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2009, pp. 873-74).
  • 33. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Uma vez Salomão disse que a boca do justo é manancial de vida (Pv 10.11), e que as palavras da boca do homem são águas profundas (Pv 18.4). Tomemos o devido cuidado com a maneira como usamos a nossa língua. Não esqueçamos que, no dia do Juízo, daremos conta a Deus de toda palavra ociosa proferida pela nossa boca (Mt 12.36). Revista CPAD
  • 34. Assembléia de Deus Ministério Shekinah 1. Qual é a palavra hebraica utilizada para mestre? Qual é o seu significado? R. A palavra hebraica para mestre é rabbi, cujo significado é "meu mestre". 2. Devido a sua importância, como Jesus estabeleceu o ensino? R. Jesus estabeleceu o ensino como um meio de propagar o Evangelho a toda criatura e, assim, ordenou a sua Igreja que fizesse seguidores do caminho pelo mundo (Mt 28.19,20). 3. O que significa o controle da língua? R. O controle da língua significa que a pessoa tem a capacidade de controlar as demais áreas da vida, pois a língua é poderosa "para também refrear todo o corpo". 4. Segundo a lição, o que devemos fazer a fim de dominar a nossa língua? R. A fim de dominar a nossa língua, devemos entregar o nosso coração inteiramente ao Senhor, "pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca" (Mt 12.34). 5. De acordo com Salomão, o que são as palavras da boca do homem (Pv 18.4)? R As palavras da boca do homem são águas profundas (Pv 18.4).