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Profa. Elisa Tonon
CICLOS DE LITERATURA E
CINEMA
IFSC/UFSC
ALN
 Virgílio Gomes da Silva (o
Jonas, comandante da
operação)
 Manoel Cyrillo de Oliveira
 Paulo de Tarso Venceslau
 Joaquim Câmara Ferreira (o
Toledo)
MR8
 Franklin Martins
 Cláudio Torres
 Cid Benjamin
 João Lopes Salgado
 Sérgio Torres
 Vera Sílvia Magalhães
 Fernando Gabeira
A militante de esquerda Vera
Sílvia Magalhaes (1948-2007) é
amparada por Cid Benjamin em
fotografia em 1970
• Rio de janeiro, 05/02/1948 – Rio de
Janeiro 19/12/2007
• economista, socióloga e militante
da Dissidência Comunista da
Guanabara e do MR-8.
• nasceu em uma família de classe
média gaúcha radicada no Rio de
Janeiro, cujos pais e tios tinham
vínculos com a militância comunista.
• Rio Grande do Norte, 15/8/1933 –
29/9/1969
• assassinado aos 36 anos.
• chegou a São Paulo aos 18 anos, em 1954,
de carona em um caminhão de carnes.
• consegue um emprego na indústria
química de São Miguel Paulista.
• 1957 entra para o PCB. Ganhou status de quadro político durante
uma greve dos químicos;
• Número 2 na hierarquia da ALN em 1969 (o número 1 era Carlos
Marighella), Jonas planejou e executou a ação à revelia do
comando da organização.
 preso pouco tempo depois do sequestro, na casa
da família do jornalista Antonio Carlos Fon, na
rua Duque de Caxias, em São Paulo.
 Francisco Gomes da Silva, Chiquinho, foi
baleado e preso no dia 28 de setembro de 1969.
Passou por várias sessões de tortura na Oban.
 No dia seguinte, por volta das 11h, seu irmão
Virgílio Gomes da Silva, o Jonas, foi levado à
Oban, preso pela equipe do capitão Benone
Albernaz.
 Virgílio sobreviveu por 12 horas às torturas.
 Em sua ficha individual no Dops/SP, ao lado do
seu nome, batido à máquina, vem entre
parênteses, escrito à mão: morto.
 Biografia “Virgilio Gomes da Silva: De Retirante
a Guerrilheiro”, escrita por Edileuza Pimenta e
Edson Teixeiraz
• São Paulo, 05/09/1913 - São Paulo, 23/10/1970
• militante e dirigente do Partido Comunista
Brasileiro (PCB), ao qual se filiou em 1933, aos 20
anos,
• Em 1937 entrou na clandestinidade depois do golpe
do governo Getúlio Vargas.
• Preso durante o Estado Novo, ficou, como sequela
das torturas sofridas, conhecido por não ter unhas
nas mãos.
• Na clandestinidade, em 1948 viajou para a União
Soviética para se aprofundar no estudo de políticas
marxistas.
• Em 1964, foi preso depois de proferir palestra para
operários em São Bernardo do Campo, sendo solto
pouco tempo depois e voltando à clandestinidade
 Em 1967, junto com Carlos Marighella,
deixou o PCB por discordar da linha de ação
pacífica do Partido e fundaram a Aliança de
Libertação Nacional, organização extremista
destinada a combater a ditadura militar de
armas na mão.
 Usando neste período de clandestinidade os
codinomes de "Toledo" e 'Velho',
• Após o sequestro do embaixador americano, foge para o exterior
• com a morte de Marighella, em novembro do mesmo ano, voltou ao Brasil
via Cuba, para assumir o comando geral da ALN.
• Preso em outubro de 1970 pela equipe do delegado Sérgio Fleury, em SP,
foi levado a um sítio clandestino nas proximidades da cidade, onde foi
torturado e morreu;
• Foi enterrado pela família no Cemitério da Consolação, em São Paulo
• Seu nome hoje batiza ruas e avenidas em São Paulo, Recife e Rio de
Janeiro.
• Recife, 26 de outubro de 1948
• jornalista e político brasileiro.
• Nos anos 1960 e 1970 integrou
o MR-8.
• Depois preso, foi exilado e morou
na Argélia e na Suécia.
• Ao retornar, trabalhou nos mais importantes jornais do país, como O
Globo e Jornal do Brasil e recebeu o Prêmio Esso de Jornalismo, com mais
quatro colegas, por uma série de reportagens sobre a Guerrilha do
Araguaia.
• Também foi assessor da deputada federal Jandira Feghali.
• Em 2006, concorreu ao cargo de deputado estadual pelo PSOL do Rio de
Janeiro, sem conseguir se eleger.
• Atualmente é professor de "Realidade Sócio-Econômica e Política" nas
Faculdades Integradas Helio Alonso - no Rio de Janeiro.
• É irmão de César Benjamin, também ex-militante da luta armada.
• Vitória, 10 de agosto de 1948;
• jornalista e político brasileiro;
• Foi ministro-chefe da Secretaria de
Comunicação Social (Secom) durante a
presidência de Lula até 12/2010;
• Aos vinte anos, como estudante de Ciências
Econômicas da UFRJ, Franklin foi eleito
presidente do DCE da Universidade e, logo
depois, vice-presidente da União
Metropolitana dos Estudantes, do Rio de
Janeiro.
• Aproximou do então líder
estudantil José Dirceu e foi um dos
mentores do sequestro do
embaixador americano.
• Por esse motivo, está até hoje
impedido de entrar nos Estados
Unidos
• Franklin Martins esteve preso entre
os meses de outubro e dezembro
de 1968 e foi libertado um dia antes
do Ato Institucional 5.
• festivais de música
• canções de protesto
• cinema novo: mostrava a miséria que
não aparecia nas chanchadas
carnavalescas
• teatro: grupos como Oficina e Arena
tratavam da problemática nacional
• popularização da televisão como meio
de difusão de massas
• Roling Stones, Beatles, iê iê iê, Jovem Guarda (pop music);
• Imprensa alternativa (ou “nanica”) fazia publicações de crítica e
denúncia por meio do humor
• 1968: Tropicalismo na música popular, grande influência do
teatro, do cinema novo, das artes plásticas e da literatura
(especialmente Oswald de Andrade)
• Caetano Veloso, Gilberto Gil, Torquato Neto, José Carlos Capinam, Os
mutantes: misturam a guitarra elétrica, o berimbau, o urbano e o rural, o
local e o universal, incorporam a tecnologia e a contracultura dos países
desenvolvidos para crias uma imagem crítica e irônica do Brasil;
• Técnica: montagem cinematográfica, superposição de imagens e
fragmentação da linguagem (conferir letras álbum Tropicália);
• No final da década de 60 o Movimento estudantil se fortalece;
• com o AI-5 em 12/1968, passou-se a viver sob o império do medo;
• os censores passam a ser uma presença forte, estabelecidos nos jornais, nas
emissoras de rádio, de TV, nos teatros.
 Pra não dizer que não falei das flores de Geraldo
Vandré:
http://www.youtube.com/watch?v=A_2Gtz-zAzM
 Alegria, alegria de Caetano Veloso:
http://www.youtube.com/watch?v=hmK9GylXRh0
 Texto de Augusto de Campos “A explosão de Alegria,
alegria”
http://tropicalia.com.br/eubioticamente-
atraidos/reportagens-historicas/a-explosao-de-
alegria-alegria
 A literatura assume uma função
parajornalística, cujo objetivo passou a
ser, informar o leitor das
arbitrariedades dos governos militares.
 Foi assim que a literatura da década de
70 caracterizou-se por um “desvio
estilístico”, quer através da retomada do
Realismo Mágico, quer pela preferência
por narrativas centradas no
individualismo, nas biografias ou,
ainda, nos documentários.
 respostas indiretas à impossibilidade
de uma expressão artística livre.
 romance-reportagem; o conto-notícia; os depoimentos e
denúncias;
 alcançou sucesso e parece apontar no sentido de uma
grande “mea culpa” da classe média que apoiara o golpe de
64;
 congrega uma geração de escritores que busca ordenar e
reinterpretar a História que não foi escrita;
 exerce uma função compensatória, negando-se enquanto
ficção e afirmando-se enquanto verdade;
 esconde o caráter ficcional da literatura, preocupa-se em
ser documento do real.;
 transforma pouco os dados do real.
 É um índice de perplexidade, espanto,
supresa;
 marca o distanciamento entre as gerações
(diálogo de Gabeira com Dominguinhos) e
as diferentes perspectivas dentro da
militância política;
 marca o distanciamento presente-passado
que caracteriza o relato;
 ressalta o absurdo e a incompreensão diante
dos fatos;
 confere um caráter ambíguo ou
problemático à narrativa.
Vário autores. Versões e ficções: o sequestro da história. São Paulo:
Editora da Fundação Perseu Abramo, 1997.
Literatura brasileira. Apostila. Universidade Tecnológica Federal do
Paraná. 2010. Disponível em:
http://www.dacex.ct.utfpr.edu.br/Apostila_Literatura_Brasileira.pdf
Augusto de Campos. “A explosão de Alegria, alegria”. Estado de S. Paulo,
25/11/1967. Disponível em:
http://tropicalia.com.br/v1/site/internas/report_explosao.php
Jane Dutra Sayd. “50 anos do golpe de 1964. Um depoimento”. In: Instituto
humanitas Unisinos.

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  • 1. Profa. Elisa Tonon CICLOS DE LITERATURA E CINEMA IFSC/UFSC
  • 2. ALN  Virgílio Gomes da Silva (o Jonas, comandante da operação)  Manoel Cyrillo de Oliveira  Paulo de Tarso Venceslau  Joaquim Câmara Ferreira (o Toledo) MR8  Franklin Martins  Cláudio Torres  Cid Benjamin  João Lopes Salgado  Sérgio Torres  Vera Sílvia Magalhães  Fernando Gabeira
  • 3. A militante de esquerda Vera Sílvia Magalhaes (1948-2007) é amparada por Cid Benjamin em fotografia em 1970 • Rio de janeiro, 05/02/1948 – Rio de Janeiro 19/12/2007 • economista, socióloga e militante da Dissidência Comunista da Guanabara e do MR-8. • nasceu em uma família de classe média gaúcha radicada no Rio de Janeiro, cujos pais e tios tinham vínculos com a militância comunista.
  • 4.
  • 5. • Rio Grande do Norte, 15/8/1933 – 29/9/1969 • assassinado aos 36 anos. • chegou a São Paulo aos 18 anos, em 1954, de carona em um caminhão de carnes. • consegue um emprego na indústria química de São Miguel Paulista. • 1957 entra para o PCB. Ganhou status de quadro político durante uma greve dos químicos; • Número 2 na hierarquia da ALN em 1969 (o número 1 era Carlos Marighella), Jonas planejou e executou a ação à revelia do comando da organização.
  • 6.  preso pouco tempo depois do sequestro, na casa da família do jornalista Antonio Carlos Fon, na rua Duque de Caxias, em São Paulo.  Francisco Gomes da Silva, Chiquinho, foi baleado e preso no dia 28 de setembro de 1969. Passou por várias sessões de tortura na Oban.  No dia seguinte, por volta das 11h, seu irmão Virgílio Gomes da Silva, o Jonas, foi levado à Oban, preso pela equipe do capitão Benone Albernaz.  Virgílio sobreviveu por 12 horas às torturas.  Em sua ficha individual no Dops/SP, ao lado do seu nome, batido à máquina, vem entre parênteses, escrito à mão: morto.  Biografia “Virgilio Gomes da Silva: De Retirante a Guerrilheiro”, escrita por Edileuza Pimenta e Edson Teixeiraz
  • 7. • São Paulo, 05/09/1913 - São Paulo, 23/10/1970 • militante e dirigente do Partido Comunista Brasileiro (PCB), ao qual se filiou em 1933, aos 20 anos, • Em 1937 entrou na clandestinidade depois do golpe do governo Getúlio Vargas. • Preso durante o Estado Novo, ficou, como sequela das torturas sofridas, conhecido por não ter unhas nas mãos. • Na clandestinidade, em 1948 viajou para a União Soviética para se aprofundar no estudo de políticas marxistas. • Em 1964, foi preso depois de proferir palestra para operários em São Bernardo do Campo, sendo solto pouco tempo depois e voltando à clandestinidade
  • 8.  Em 1967, junto com Carlos Marighella, deixou o PCB por discordar da linha de ação pacífica do Partido e fundaram a Aliança de Libertação Nacional, organização extremista destinada a combater a ditadura militar de armas na mão.  Usando neste período de clandestinidade os codinomes de "Toledo" e 'Velho', • Após o sequestro do embaixador americano, foge para o exterior • com a morte de Marighella, em novembro do mesmo ano, voltou ao Brasil via Cuba, para assumir o comando geral da ALN. • Preso em outubro de 1970 pela equipe do delegado Sérgio Fleury, em SP, foi levado a um sítio clandestino nas proximidades da cidade, onde foi torturado e morreu; • Foi enterrado pela família no Cemitério da Consolação, em São Paulo • Seu nome hoje batiza ruas e avenidas em São Paulo, Recife e Rio de Janeiro.
  • 9. • Recife, 26 de outubro de 1948 • jornalista e político brasileiro. • Nos anos 1960 e 1970 integrou o MR-8. • Depois preso, foi exilado e morou na Argélia e na Suécia. • Ao retornar, trabalhou nos mais importantes jornais do país, como O Globo e Jornal do Brasil e recebeu o Prêmio Esso de Jornalismo, com mais quatro colegas, por uma série de reportagens sobre a Guerrilha do Araguaia. • Também foi assessor da deputada federal Jandira Feghali. • Em 2006, concorreu ao cargo de deputado estadual pelo PSOL do Rio de Janeiro, sem conseguir se eleger. • Atualmente é professor de "Realidade Sócio-Econômica e Política" nas Faculdades Integradas Helio Alonso - no Rio de Janeiro. • É irmão de César Benjamin, também ex-militante da luta armada.
  • 10. • Vitória, 10 de agosto de 1948; • jornalista e político brasileiro; • Foi ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) durante a presidência de Lula até 12/2010; • Aos vinte anos, como estudante de Ciências Econômicas da UFRJ, Franklin foi eleito presidente do DCE da Universidade e, logo depois, vice-presidente da União Metropolitana dos Estudantes, do Rio de Janeiro.
  • 11. • Aproximou do então líder estudantil José Dirceu e foi um dos mentores do sequestro do embaixador americano. • Por esse motivo, está até hoje impedido de entrar nos Estados Unidos • Franklin Martins esteve preso entre os meses de outubro e dezembro de 1968 e foi libertado um dia antes do Ato Institucional 5.
  • 12. • festivais de música • canções de protesto • cinema novo: mostrava a miséria que não aparecia nas chanchadas carnavalescas • teatro: grupos como Oficina e Arena tratavam da problemática nacional • popularização da televisão como meio de difusão de massas • Roling Stones, Beatles, iê iê iê, Jovem Guarda (pop music); • Imprensa alternativa (ou “nanica”) fazia publicações de crítica e denúncia por meio do humor • 1968: Tropicalismo na música popular, grande influência do teatro, do cinema novo, das artes plásticas e da literatura (especialmente Oswald de Andrade)
  • 13. • Caetano Veloso, Gilberto Gil, Torquato Neto, José Carlos Capinam, Os mutantes: misturam a guitarra elétrica, o berimbau, o urbano e o rural, o local e o universal, incorporam a tecnologia e a contracultura dos países desenvolvidos para crias uma imagem crítica e irônica do Brasil; • Técnica: montagem cinematográfica, superposição de imagens e fragmentação da linguagem (conferir letras álbum Tropicália); • No final da década de 60 o Movimento estudantil se fortalece; • com o AI-5 em 12/1968, passou-se a viver sob o império do medo; • os censores passam a ser uma presença forte, estabelecidos nos jornais, nas emissoras de rádio, de TV, nos teatros.
  • 14.  Pra não dizer que não falei das flores de Geraldo Vandré: http://www.youtube.com/watch?v=A_2Gtz-zAzM  Alegria, alegria de Caetano Veloso: http://www.youtube.com/watch?v=hmK9GylXRh0  Texto de Augusto de Campos “A explosão de Alegria, alegria” http://tropicalia.com.br/eubioticamente- atraidos/reportagens-historicas/a-explosao-de- alegria-alegria
  • 15.  A literatura assume uma função parajornalística, cujo objetivo passou a ser, informar o leitor das arbitrariedades dos governos militares.  Foi assim que a literatura da década de 70 caracterizou-se por um “desvio estilístico”, quer através da retomada do Realismo Mágico, quer pela preferência por narrativas centradas no individualismo, nas biografias ou, ainda, nos documentários.  respostas indiretas à impossibilidade de uma expressão artística livre.
  • 16.  romance-reportagem; o conto-notícia; os depoimentos e denúncias;  alcançou sucesso e parece apontar no sentido de uma grande “mea culpa” da classe média que apoiara o golpe de 64;  congrega uma geração de escritores que busca ordenar e reinterpretar a História que não foi escrita;  exerce uma função compensatória, negando-se enquanto ficção e afirmando-se enquanto verdade;  esconde o caráter ficcional da literatura, preocupa-se em ser documento do real.;  transforma pouco os dados do real.
  • 17.
  • 18.  É um índice de perplexidade, espanto, supresa;  marca o distanciamento entre as gerações (diálogo de Gabeira com Dominguinhos) e as diferentes perspectivas dentro da militância política;  marca o distanciamento presente-passado que caracteriza o relato;  ressalta o absurdo e a incompreensão diante dos fatos;  confere um caráter ambíguo ou problemático à narrativa.
  • 19. Vário autores. Versões e ficções: o sequestro da história. São Paulo: Editora da Fundação Perseu Abramo, 1997. Literatura brasileira. Apostila. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. 2010. Disponível em: http://www.dacex.ct.utfpr.edu.br/Apostila_Literatura_Brasileira.pdf Augusto de Campos. “A explosão de Alegria, alegria”. Estado de S. Paulo, 25/11/1967. Disponível em: http://tropicalia.com.br/v1/site/internas/report_explosao.php Jane Dutra Sayd. “50 anos do golpe de 1964. Um depoimento”. In: Instituto humanitas Unisinos.