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COMÉRCIO EXTERIOR 
E TRANSIÇÃO DA 
ECONOMIA 
Economia Brasileira Contemporânea
Introdução 
A política exterior do governo Lula que 
diversificou a economia juntamente com 
algumas medidas destinadas a ampliar o 
nível de investimentos e o mercado 
interno, contribuiu fortemente para o 
aumento das importações.
A Estagnação da Transição 
A adoção das três ancoras que 
momentaneamente conseguiu derrubar a inflação 
impondo pesado sacrifício a atividade econômica 
e ao emprego não foi diferente nos governos de 
Fernando Henrique e Lula. 
Em primeiro momento ela causou o 
estancamento da economia e o 
recrudescimento do desemprego.
 As empresas conseguiram melhorar sua rentabilidade, 
porém, não se sentiram estimuladas a aumentar o 
investimento na produção. 
 O setor público comprimiu seus investimentos por causa 
da elevação do superávit primário. 
Por isso: 
 o investimento total em 2003 caiu para 6,6% fazendo a 
taxa de investimento baixar de 18,8% referente ao 
ultimo triênio de Fernando Henrique, para 18,5% no 
primeiro ano de Lula.
O resultado foi: 
 O quase estancamento do PIB (cresceu apenas 
1,1%) 
 A produção industrial que também cresceu apenas 
0,1% 
 Crescimento da taxa de desemprego 
Desemprego Total 19,0% para 19,9% 
Desemprego Aberto 11,7% para 12,3% 
(maior taxa de desemprego desde que se começou a 
medir desemprego no Brasil) 
 Poder de compra do Trabalho caiu 12,92%
O que cresceu em boa quantidade foram 
apenas as exportações que foi 21%.
Exportação Alavanca a 
Economia 
Em 2004 a estagnação do 1º ano do governo 
começou a mudar graças a política de exportação 
do governo Lula. 
 A produção industrial cresceu 8,3% em 2004 (maior 
crescimento desde 1986) 
 O crescimento do PIB foi em 5,7% (maior 
crescimento desde 1994). 
 Taxa de desemprego Aberta caiu de 12,3% para 
11,5% 
 Taxa de desemprego Total caiu de 19,9% para 
18,7%
Porém surge a pergunta: Como em uma 
situação de juros reais elevado, saldos 
primários das contas publicam elevados e taxa 
de cambio e salário real muito baixos, a 
produção industrial e o PIB cresceram? 
Isso se deveu graças ao crescimento de 
32% em 2004 das exportações.
De outro lado também porque apesar de custos 
altos pela elevação de juros e carga tributária, as 
empresas exportadoras aumentaram sua 
produção? 
Isso porque elas contaram com a redução do 
custo salarial, com o uso da capacidade ociosa 
gerada em três anos de estagnação (2001-03) e 
com ganhos obtidos através do adiantamento de 
contrato (ACC´s).
Puxada pelas exportações a massa salarial 
cresceu 2,3% em termos reais em 2004 e 
houve um crescimento maior no setor industrial 
de 9,01% depois de haver caído 4,2% em 2003.
Economia volta a desacelerar 
A elevação de juros reais, da carga 
tributaria e do valor externo da moeda haveria 
de ser fatal para o processo de reanimação da 
economia ocorrido naquele ano. 
Juros altos e real valorizado bloqueia 
qualquer possibilidade de crescimento auto-sustentado 
na economia.
O crescimento do PIB que fora 5,7% em 2004 
agora em 2005 foi de 3,2%. 
Com isso o Brasil completou dez anos 
crescendo a um ritmo abaixo da média mundial 
que era de 3,8% e o Brasil de 1996 a 2005 
cresceu apenas 2,4% ao ano. 
A principal aliada a essa baixa no ritmo de 
expansão foi a produção industrial que o 
empurrou para baixo, ela só cresceu 3,1% em 
2005. 
As vendas no mercado interno que haviam 
crescido 15,11% em 2004 só se expandiram 
2,03% em 2005 e as vendas no comercio
Condições para o crescimento 
auto-sustentado 
Esse movimento revela que ainda não 
haviam sido criadas as condições para o 
crescimento auto-sustentado. 
O crescimento do PIB no primeiro triênio do 
governo Lula se deu com base na ocupação da 
capacidade ociosa. 
Sua conversão em crescimento auto-sustentado 
passou a depender do aumento da 
capacidade produtiva e portanto da expansão 
dos investimentos e da dinamização do 
mercado interno e externo.
E para isso a baixa na taxa de juros tem papel 
importante, pois amplia a possibilidade de 
investimento produtivo e ajuda a dinamizar o mercado 
interno ao estimular o credito ao consumidor e 
redinamizar o mercado externo ao favorecer a 
desvalorização do real. 
Então o caminho é baixar a taxa de juros para em 
consequência reduzir o superávit primário e assim 
abrir espaço para o investimento publico e estimular o 
privado. 
E quanto ao combate a inflação a melhor maneira 
não seria a contenção da demanda, mas com o 
aumento da oferta, ou seja, crescimento da 
capacidade produtiva que se obtém com juros baixos.
As condições para redução sustentada da 
taxa de juros que já estavam criadas desde o 
começo do governo se ampliaram a partir de 
2005, a violenta queda da inflação que chegou a 
3,11% em 2006 e do chamado Risco- Brasil que 
chegou a pouco mais de 200 fizeram mudar o 
argumento do Banco Central de manter taxas 
altas. 
Assim deflagraram um processo que fez cair 
a taxa de 19,75% para 13,25% no final de 2006, 
porém a taxa real anual caiu somente 2,15% , de 
12,15% para 10,0%.
Transição e Estratégia 
A equipe de Palocci, ao assumir o 
Ministério prometeu a transição de uma 
política turbulenta para uma política 
econômica que conduziria ao 
desenvolvimento auto-sustentado com 
inclusão social.
Projeto Palocci/Bernardo: radicularizava o arrocho 
fiscal dos últimos anos como propunha empurra-lo 
por mais dez anos. 
A tese era de que deveria cortar os gastos 
correntes do governo a fim de aumentar os 
públicos.
Porém o presidente Lula não concordou 
com o projeto “Palocci-Bernardo”, pois 
segundo ele o mesmo não tinha fundamentos 
reais, sendo impossível reduzir os 
investimentos sem igualmente aumentar as 
despesas correntes.
Algumas mudanças na política 
econômica 
Houveram algumas modificações internas para 
fortalecer a política exterior que permitiu melhora na 
performance do crescimento econômico, tais 
modificações para o crescimento da taxa de 
investimento e dinamização do mercado interno. 
Essas modificações fizeram o aumento da taxa de 
investimento que em 2004 subiu para 19,6%, 2005 para 
20,1% em relação a 2003 que era de 18,05% 
Os investimentos só não cresceram mais porque 
uma parcela importante da poupança nacional foi 
transferida para o exterior. 
Porém o BNDES sozinho não era suficiente para 
suprir o nível de investimento necessário para o 
investimento auto sustentado quando o governo e as 
empresas juntos estão pressionados por juros altos.
Melhoria no Mercado Interno 
=> Determinantes 
que consistem na 
valorização e 
dinamização do 
mercado interno
Manutenção da estabilidade 
econômica e crescimento da 
economia 
 ---COMBATE A INFLAÇÃO: 
 AUMENTO E VALORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERNA, OFERTA DE 
BENS E SERVIÇOS.
 Distribuição de Renda mais justa. 
Os 50% mais pobres da população aumentaram 
sua participação na renda nacional de 10,07% em 
outubro de 2002 para 12,24% em outubro de 2005.
 Ampliação dos programas sociais por meio das políticas 
de renda e distributivas. 
---- Programa Fome Zero. 
Tinha como Objetivo a eliminação da Fome e da 
Miséria no Brasil.
 “carro chefe” do Fome Zero, Criação do Bolsa 
Família. 
 Programa de transferência de Renda.
 FGV afirma sobre dados do PNAD/IBGE, que a queda 
no nível de pobreza é o maior dos últimos 10 anos, 
devido a criação do programa Bolsa Família.
 Queda do Desemprego 
Dados do IBGE afirmam ainda que durante o Governo Lula o 
desemprego registrou queda, passando de 12% em 2003 para 7% 
em 2010. 
 Diminuição de empregos Informais.
 Valorização do Salário Mínimo. 
Como pode ser analisado no gráfico, durante os oito anos 
de mandato do governo Lula, houve um aumento de 155% 
(reajuste nominal) passando o salário mínimo de R$ 200,00 
para R$ 500,00.
 Expansão do Crédito. 
Em termos de capacidade de consumo, esta 
transformação significa a ascensão de 25 milhões de 
pessoas da classe "D" para "C"– que no final do 
governo Lula representava 50% da população, ou cerca 
de 100 milhões de brasileiros.
 O ultimo fato que contribui para dinamizar o mercado 
interno, foram os chamados “pacotes de bondade”, 
que devolviam parte do aumento da carga tributaria. 
 O fim da cumulativa do PIS/Cofins e da CSLL; 
 A extinção da alíquota do PIS/Cofins sobre produtos 
da cesta básica e sobre vários insumos para a 
produção de alimentos; 
 Medidas específicas destinadas a estimular o 
microcrédito produtivo; 
 Ampliação de recursos para o financiamento 
imobiliário.
Mudanças importantes na política econômica interna: 
 Suspendeu-se o processo de privatização que vigorava desde o 
início dos anos 1990; 
 O BNDES deixou de financiar a aquisição de empresas estatais 
pelo capital estrangeiro para financiar o investimento das 
empresas nacionais; 
 O Ministério das Minas e Energia recuperou parte de seu poder 
de comando no setor energético, antes entregue às agências 
reguladoras, ademais de suspender o processo de privatização 
do setor. 
 A Petrobras estabeleceu um programa de compra de 
plataformas e navios construídos no País (num total de 42) com 
o objetivo de estimular a produção nacional, em lugar da 
anterior política importadora.
Mudança da equipe econômica 
ensaia mudança na economia 
 A Crise Política. 
 Denúncias de corrupção política. “MENSALÃO”.
 O grande problema da crise política no governo Lula, além das 
denúncias de corrupção, foi o impacto negativo que ela obteve 
nos índices econômicos do país, durante o primeiro mandato. 
 O PT estava disposto a novas alterações. Propunha acelerar a 
queda dos juros, diminuírem o superávit primário e aumentar o 
investimento publico. 
 Queda do Ministro Antonio Palocci. 
 Guido Mantega é nomeado Ministro da Fazenda. 
 Em entrevista Mantega defendeu que “os juros baixem de 
forma ainda mais consistente”, já que “há condições para que 
isso aconteça”, porque “o país está com a inflação controlada e 
já conquistou a maturidade para atingir o desenvolvimento alto 
sustentado.”
Reeleição de Lula 
 Lula foi reeleito no segundo turno com cerca 
de 60% dos votos. 
 Após a eleição, a proposta de Lula era 
“destravar a economia’’, para efetivar sua 
meta de crescimento alto-sustentado de 5% 
ao ano. 
 Lula reafirma seu compromisso em erradicar 
a pobreza nos próximos. 
 Segundo mandato tinha como principal 
objetivo modificações na economia 
(crescimento econômico). 
 Elaboração do PAC - Programa de
Programa de Aceleração do 
Crescimento
O Programa de Aceleração do 
Crescimento- 2007-2010, mais conhecido 
como PAC,teve a intenção de promover a 
retomada do planejamento e execução de 
grandes obras de infraestrutura social, urbana, 
logística e energética do país, contribuindo 
para o seu desenvolvimento acelerado e 
sustentável.
 ‘’A minha intenção é estimular todos os setores do 
país a participarem deste esforço de aceleração 
do crescimento, pois uma tarefa dessas não 
pode ser uma atitude isolada de um governo – 
mas de toda a sociedade. Um governo pode tomar 
a iniciativa, pode criar os meios, mas para que 
qualquer projeto amplo tenha sucesso é preciso o 
engajamento de todos.” 
Luiz Inácio Lula da Silva, 
Presidente da República
Propostas 
 Aceleração do crescimento econômico, o 
aumento do emprego e a melhoria das 
condições de vida da população brasileira, 
quesitos básicos do direito dos cidadãos. 
 Para isso o PAC fixou como meta o crescimento 
do PIB em uma taxa mínima de 4,5% em 2007 
e de 5% de 2008-2010.
Medidas adotadas pelo PAC: 
 Maior investimento em infra- estrutura; 
 Estímulo ao crédito; 
 Melhora do ambiente de investimento: 
Removendo obstáculos; 
 Medidas fiscais de longo prazo; 
 Desoneração e aperfeiçoamento do sistema 
tributário.
Investimento previsto
Para a realização de suas propostas, a 
propensão do governo era baixar a taxa de juros.
 Mesmo diante da crise internacional o PAC continuou 
a crescer. 
 Mas diante das ameaças o Banco Central, e o 
Copom, decidiram paralisar a queda de juros.
 Lula x Copom: 
 Visão estruturalista x Visão conservadora
Obras do PAC
O que foi realizado 
 Ações Concluídas do PAC (2007-2010) 
 Previsão até 31.12.2010 
 Obs: O valor total do PAC é R$ 657,4 bilhões. 
 Valor (R$ milhões) % 
 Logística 65.400,0 15% 
 Rodovias 42.900,0 10% 
 Marinha Mercante 17.000,0 4% 
 Ferrovias 3.400,0 1% 
 Aeroportos 281,9 0% 
 Portos 789,1 0% 
 Hidrovias 965,0 0% 
 Energia 148.500,0 33% 
 Campos de Petróleo e Gás Natural 57.100,0 13% 
 Geração de Energia 26.400,0 6% 
 Refino 23.600,0 5% 
 Combustíveis Renováveis 10.100,0 2% 
 Gasodutos 19.100,0 4% 
 Transmissão de Energia 7.000,0 2% 
 Outros 5.518,1 1% 
 Social e Urbano 230.100,0 52% 
 Financiamento Habitacional a Pessoa Física 216.900,0 49% 
 Luz para Todos 6.600,0 1% 
 Recursos Hídricos 2.000,0 0% 
 Saneamento 1.500,0 0% 
 Metrôs 2.700,0 1% 
 Habitação 353,5 0% 
 Total 444.000,0 100%
Resultado do PAC: 
Tabela 9 – Resultado Primário em % do PIB – 
Projetado x Realizado Resultado Primário em % do 
PIB 
Período Mensurado Meta Pac 
2006 2,06 
2007 2,17 4,25 
2008 2,82 4,25 
2009 1,19 4,25 
2010 2,22 4,25 
Fonte: Bacen
 Tabela 10 – Descrição do Resultado Primário - % do PIB – 2002 à 2010 Em % do PIB 2002 2003 
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 
 RECEITA BRUTA 21,7% 21,0% 21,6% 22,7% 22,9% 23,3% 23,8% 
23,5% 23,8% 
 Transferência para Estados e Municípios 3,8% 3,5% 3,5% 3,9% 3,9% 4,0% 
4,4% 4,1% 3,9% 
 RECEITA LÍQUIDA TOTAL 17,9% 17,4% 18,1% 18,8% 19,0% 19,3% 19,4% 
19,5% 19,9% 
 DESPESAS PRIMÁRIAS 15,7% 15,1% 15,6% 16,4% 17,0% 17,1% 16,6% 
18,2% 18,6% 
 Pessoal e Encargos Sociais 4,8% 4,5% 4,3% 4,3% 4,5% 4,4% 4,4% 
4,8% 4,7% 
 Transferências de Renda ** 6,8% 7,2% 7,7% 8,1% 8,4% 8,5% 8,2% 
9,0% 9,0% 
 Investimentos 0,8% 0,3% 0,5% 0,5% 0,6% 0,7% 0,9% 
1,0% 1,2% 
 Custeio 3,3% 3,2% 3,2% 3,5% 3,4% 3,5% 3,1% 3,4% 
3,7% 
 RESULTADO PRIMÁRIO*** 2,1% 2,3% 2,5% 2,5% 2,1% 2,2% 2,9% 
1,3% 1,3% 
 Fonte: 11º Balanço do PAC 
 */ Acumulado em 12 meses até Outubro/10 
 **/ Compreende gastos com: benefícios previdenciários, abono, seguro-desemprego, benefícios assistenciais (LOAS e RMV) e Bolsa Família 
 ***/ Sem considerar FSB e a operação de capitalização da Petrobras.
Apesar do resultado primário não ter sequer 
aproximado do percentual planejado, fica 
evidente um esforço maior por parte do governo 
em expandir investimento, o que é bastante 
apropriado para os objetivos do PAC. A 
impressão que fica não é de que a meta não foi 
atingida, mas que ela pode estar 
superestimada, tendo pouca conexão com o 
que a realidade influenciada pela execução do 
programa seria capaz de produzir.
Charges do 
Programa:
Conclusão

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Comércio exterior e transição da economia ( Governo Lula)

  • 1. COMÉRCIO EXTERIOR E TRANSIÇÃO DA ECONOMIA Economia Brasileira Contemporânea
  • 2. Introdução A política exterior do governo Lula que diversificou a economia juntamente com algumas medidas destinadas a ampliar o nível de investimentos e o mercado interno, contribuiu fortemente para o aumento das importações.
  • 3. A Estagnação da Transição A adoção das três ancoras que momentaneamente conseguiu derrubar a inflação impondo pesado sacrifício a atividade econômica e ao emprego não foi diferente nos governos de Fernando Henrique e Lula. Em primeiro momento ela causou o estancamento da economia e o recrudescimento do desemprego.
  • 4.  As empresas conseguiram melhorar sua rentabilidade, porém, não se sentiram estimuladas a aumentar o investimento na produção.  O setor público comprimiu seus investimentos por causa da elevação do superávit primário. Por isso:  o investimento total em 2003 caiu para 6,6% fazendo a taxa de investimento baixar de 18,8% referente ao ultimo triênio de Fernando Henrique, para 18,5% no primeiro ano de Lula.
  • 5. O resultado foi:  O quase estancamento do PIB (cresceu apenas 1,1%)  A produção industrial que também cresceu apenas 0,1%  Crescimento da taxa de desemprego Desemprego Total 19,0% para 19,9% Desemprego Aberto 11,7% para 12,3% (maior taxa de desemprego desde que se começou a medir desemprego no Brasil)  Poder de compra do Trabalho caiu 12,92%
  • 6. O que cresceu em boa quantidade foram apenas as exportações que foi 21%.
  • 7. Exportação Alavanca a Economia Em 2004 a estagnação do 1º ano do governo começou a mudar graças a política de exportação do governo Lula.  A produção industrial cresceu 8,3% em 2004 (maior crescimento desde 1986)  O crescimento do PIB foi em 5,7% (maior crescimento desde 1994).  Taxa de desemprego Aberta caiu de 12,3% para 11,5%  Taxa de desemprego Total caiu de 19,9% para 18,7%
  • 8. Porém surge a pergunta: Como em uma situação de juros reais elevado, saldos primários das contas publicam elevados e taxa de cambio e salário real muito baixos, a produção industrial e o PIB cresceram? Isso se deveu graças ao crescimento de 32% em 2004 das exportações.
  • 9. De outro lado também porque apesar de custos altos pela elevação de juros e carga tributária, as empresas exportadoras aumentaram sua produção? Isso porque elas contaram com a redução do custo salarial, com o uso da capacidade ociosa gerada em três anos de estagnação (2001-03) e com ganhos obtidos através do adiantamento de contrato (ACC´s).
  • 10. Puxada pelas exportações a massa salarial cresceu 2,3% em termos reais em 2004 e houve um crescimento maior no setor industrial de 9,01% depois de haver caído 4,2% em 2003.
  • 11. Economia volta a desacelerar A elevação de juros reais, da carga tributaria e do valor externo da moeda haveria de ser fatal para o processo de reanimação da economia ocorrido naquele ano. Juros altos e real valorizado bloqueia qualquer possibilidade de crescimento auto-sustentado na economia.
  • 12. O crescimento do PIB que fora 5,7% em 2004 agora em 2005 foi de 3,2%. Com isso o Brasil completou dez anos crescendo a um ritmo abaixo da média mundial que era de 3,8% e o Brasil de 1996 a 2005 cresceu apenas 2,4% ao ano. A principal aliada a essa baixa no ritmo de expansão foi a produção industrial que o empurrou para baixo, ela só cresceu 3,1% em 2005. As vendas no mercado interno que haviam crescido 15,11% em 2004 só se expandiram 2,03% em 2005 e as vendas no comercio
  • 13. Condições para o crescimento auto-sustentado Esse movimento revela que ainda não haviam sido criadas as condições para o crescimento auto-sustentado. O crescimento do PIB no primeiro triênio do governo Lula se deu com base na ocupação da capacidade ociosa. Sua conversão em crescimento auto-sustentado passou a depender do aumento da capacidade produtiva e portanto da expansão dos investimentos e da dinamização do mercado interno e externo.
  • 14. E para isso a baixa na taxa de juros tem papel importante, pois amplia a possibilidade de investimento produtivo e ajuda a dinamizar o mercado interno ao estimular o credito ao consumidor e redinamizar o mercado externo ao favorecer a desvalorização do real. Então o caminho é baixar a taxa de juros para em consequência reduzir o superávit primário e assim abrir espaço para o investimento publico e estimular o privado. E quanto ao combate a inflação a melhor maneira não seria a contenção da demanda, mas com o aumento da oferta, ou seja, crescimento da capacidade produtiva que se obtém com juros baixos.
  • 15. As condições para redução sustentada da taxa de juros que já estavam criadas desde o começo do governo se ampliaram a partir de 2005, a violenta queda da inflação que chegou a 3,11% em 2006 e do chamado Risco- Brasil que chegou a pouco mais de 200 fizeram mudar o argumento do Banco Central de manter taxas altas. Assim deflagraram um processo que fez cair a taxa de 19,75% para 13,25% no final de 2006, porém a taxa real anual caiu somente 2,15% , de 12,15% para 10,0%.
  • 16. Transição e Estratégia A equipe de Palocci, ao assumir o Ministério prometeu a transição de uma política turbulenta para uma política econômica que conduziria ao desenvolvimento auto-sustentado com inclusão social.
  • 17. Projeto Palocci/Bernardo: radicularizava o arrocho fiscal dos últimos anos como propunha empurra-lo por mais dez anos. A tese era de que deveria cortar os gastos correntes do governo a fim de aumentar os públicos.
  • 18. Porém o presidente Lula não concordou com o projeto “Palocci-Bernardo”, pois segundo ele o mesmo não tinha fundamentos reais, sendo impossível reduzir os investimentos sem igualmente aumentar as despesas correntes.
  • 19. Algumas mudanças na política econômica Houveram algumas modificações internas para fortalecer a política exterior que permitiu melhora na performance do crescimento econômico, tais modificações para o crescimento da taxa de investimento e dinamização do mercado interno. Essas modificações fizeram o aumento da taxa de investimento que em 2004 subiu para 19,6%, 2005 para 20,1% em relação a 2003 que era de 18,05% Os investimentos só não cresceram mais porque uma parcela importante da poupança nacional foi transferida para o exterior. Porém o BNDES sozinho não era suficiente para suprir o nível de investimento necessário para o investimento auto sustentado quando o governo e as empresas juntos estão pressionados por juros altos.
  • 20. Melhoria no Mercado Interno => Determinantes que consistem na valorização e dinamização do mercado interno
  • 21. Manutenção da estabilidade econômica e crescimento da economia  ---COMBATE A INFLAÇÃO:  AUMENTO E VALORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERNA, OFERTA DE BENS E SERVIÇOS.
  • 22.  Distribuição de Renda mais justa. Os 50% mais pobres da população aumentaram sua participação na renda nacional de 10,07% em outubro de 2002 para 12,24% em outubro de 2005.
  • 23.  Ampliação dos programas sociais por meio das políticas de renda e distributivas. ---- Programa Fome Zero. Tinha como Objetivo a eliminação da Fome e da Miséria no Brasil.
  • 24.  “carro chefe” do Fome Zero, Criação do Bolsa Família.  Programa de transferência de Renda.
  • 25.  FGV afirma sobre dados do PNAD/IBGE, que a queda no nível de pobreza é o maior dos últimos 10 anos, devido a criação do programa Bolsa Família.
  • 26.
  • 27.  Queda do Desemprego Dados do IBGE afirmam ainda que durante o Governo Lula o desemprego registrou queda, passando de 12% em 2003 para 7% em 2010.  Diminuição de empregos Informais.
  • 28.  Valorização do Salário Mínimo. Como pode ser analisado no gráfico, durante os oito anos de mandato do governo Lula, houve um aumento de 155% (reajuste nominal) passando o salário mínimo de R$ 200,00 para R$ 500,00.
  • 29.  Expansão do Crédito. Em termos de capacidade de consumo, esta transformação significa a ascensão de 25 milhões de pessoas da classe "D" para "C"– que no final do governo Lula representava 50% da população, ou cerca de 100 milhões de brasileiros.
  • 30.
  • 31.  O ultimo fato que contribui para dinamizar o mercado interno, foram os chamados “pacotes de bondade”, que devolviam parte do aumento da carga tributaria.  O fim da cumulativa do PIS/Cofins e da CSLL;  A extinção da alíquota do PIS/Cofins sobre produtos da cesta básica e sobre vários insumos para a produção de alimentos;  Medidas específicas destinadas a estimular o microcrédito produtivo;  Ampliação de recursos para o financiamento imobiliário.
  • 32. Mudanças importantes na política econômica interna:  Suspendeu-se o processo de privatização que vigorava desde o início dos anos 1990;  O BNDES deixou de financiar a aquisição de empresas estatais pelo capital estrangeiro para financiar o investimento das empresas nacionais;  O Ministério das Minas e Energia recuperou parte de seu poder de comando no setor energético, antes entregue às agências reguladoras, ademais de suspender o processo de privatização do setor.  A Petrobras estabeleceu um programa de compra de plataformas e navios construídos no País (num total de 42) com o objetivo de estimular a produção nacional, em lugar da anterior política importadora.
  • 33. Mudança da equipe econômica ensaia mudança na economia  A Crise Política.  Denúncias de corrupção política. “MENSALÃO”.
  • 34.  O grande problema da crise política no governo Lula, além das denúncias de corrupção, foi o impacto negativo que ela obteve nos índices econômicos do país, durante o primeiro mandato.  O PT estava disposto a novas alterações. Propunha acelerar a queda dos juros, diminuírem o superávit primário e aumentar o investimento publico.  Queda do Ministro Antonio Palocci.  Guido Mantega é nomeado Ministro da Fazenda.  Em entrevista Mantega defendeu que “os juros baixem de forma ainda mais consistente”, já que “há condições para que isso aconteça”, porque “o país está com a inflação controlada e já conquistou a maturidade para atingir o desenvolvimento alto sustentado.”
  • 35. Reeleição de Lula  Lula foi reeleito no segundo turno com cerca de 60% dos votos.  Após a eleição, a proposta de Lula era “destravar a economia’’, para efetivar sua meta de crescimento alto-sustentado de 5% ao ano.  Lula reafirma seu compromisso em erradicar a pobreza nos próximos.  Segundo mandato tinha como principal objetivo modificações na economia (crescimento econômico).  Elaboração do PAC - Programa de
  • 36. Programa de Aceleração do Crescimento
  • 37. O Programa de Aceleração do Crescimento- 2007-2010, mais conhecido como PAC,teve a intenção de promover a retomada do planejamento e execução de grandes obras de infraestrutura social, urbana, logística e energética do país, contribuindo para o seu desenvolvimento acelerado e sustentável.
  • 38.  ‘’A minha intenção é estimular todos os setores do país a participarem deste esforço de aceleração do crescimento, pois uma tarefa dessas não pode ser uma atitude isolada de um governo – mas de toda a sociedade. Um governo pode tomar a iniciativa, pode criar os meios, mas para que qualquer projeto amplo tenha sucesso é preciso o engajamento de todos.” Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente da República
  • 39. Propostas  Aceleração do crescimento econômico, o aumento do emprego e a melhoria das condições de vida da população brasileira, quesitos básicos do direito dos cidadãos.  Para isso o PAC fixou como meta o crescimento do PIB em uma taxa mínima de 4,5% em 2007 e de 5% de 2008-2010.
  • 40. Medidas adotadas pelo PAC:  Maior investimento em infra- estrutura;  Estímulo ao crédito;  Melhora do ambiente de investimento: Removendo obstáculos;  Medidas fiscais de longo prazo;  Desoneração e aperfeiçoamento do sistema tributário.
  • 42. Para a realização de suas propostas, a propensão do governo era baixar a taxa de juros.
  • 43.  Mesmo diante da crise internacional o PAC continuou a crescer.  Mas diante das ameaças o Banco Central, e o Copom, decidiram paralisar a queda de juros.
  • 44.  Lula x Copom:  Visão estruturalista x Visão conservadora
  • 46. O que foi realizado  Ações Concluídas do PAC (2007-2010)  Previsão até 31.12.2010  Obs: O valor total do PAC é R$ 657,4 bilhões.  Valor (R$ milhões) %  Logística 65.400,0 15%  Rodovias 42.900,0 10%  Marinha Mercante 17.000,0 4%  Ferrovias 3.400,0 1%  Aeroportos 281,9 0%  Portos 789,1 0%  Hidrovias 965,0 0%  Energia 148.500,0 33%  Campos de Petróleo e Gás Natural 57.100,0 13%  Geração de Energia 26.400,0 6%  Refino 23.600,0 5%  Combustíveis Renováveis 10.100,0 2%  Gasodutos 19.100,0 4%  Transmissão de Energia 7.000,0 2%  Outros 5.518,1 1%  Social e Urbano 230.100,0 52%  Financiamento Habitacional a Pessoa Física 216.900,0 49%  Luz para Todos 6.600,0 1%  Recursos Hídricos 2.000,0 0%  Saneamento 1.500,0 0%  Metrôs 2.700,0 1%  Habitação 353,5 0%  Total 444.000,0 100%
  • 47. Resultado do PAC: Tabela 9 – Resultado Primário em % do PIB – Projetado x Realizado Resultado Primário em % do PIB Período Mensurado Meta Pac 2006 2,06 2007 2,17 4,25 2008 2,82 4,25 2009 1,19 4,25 2010 2,22 4,25 Fonte: Bacen
  • 48.  Tabela 10 – Descrição do Resultado Primário - % do PIB – 2002 à 2010 Em % do PIB 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*  RECEITA BRUTA 21,7% 21,0% 21,6% 22,7% 22,9% 23,3% 23,8% 23,5% 23,8%  Transferência para Estados e Municípios 3,8% 3,5% 3,5% 3,9% 3,9% 4,0% 4,4% 4,1% 3,9%  RECEITA LÍQUIDA TOTAL 17,9% 17,4% 18,1% 18,8% 19,0% 19,3% 19,4% 19,5% 19,9%  DESPESAS PRIMÁRIAS 15,7% 15,1% 15,6% 16,4% 17,0% 17,1% 16,6% 18,2% 18,6%  Pessoal e Encargos Sociais 4,8% 4,5% 4,3% 4,3% 4,5% 4,4% 4,4% 4,8% 4,7%  Transferências de Renda ** 6,8% 7,2% 7,7% 8,1% 8,4% 8,5% 8,2% 9,0% 9,0%  Investimentos 0,8% 0,3% 0,5% 0,5% 0,6% 0,7% 0,9% 1,0% 1,2%  Custeio 3,3% 3,2% 3,2% 3,5% 3,4% 3,5% 3,1% 3,4% 3,7%  RESULTADO PRIMÁRIO*** 2,1% 2,3% 2,5% 2,5% 2,1% 2,2% 2,9% 1,3% 1,3%  Fonte: 11º Balanço do PAC  */ Acumulado em 12 meses até Outubro/10  **/ Compreende gastos com: benefícios previdenciários, abono, seguro-desemprego, benefícios assistenciais (LOAS e RMV) e Bolsa Família  ***/ Sem considerar FSB e a operação de capitalização da Petrobras.
  • 49. Apesar do resultado primário não ter sequer aproximado do percentual planejado, fica evidente um esforço maior por parte do governo em expandir investimento, o que é bastante apropriado para os objetivos do PAC. A impressão que fica não é de que a meta não foi atingida, mas que ela pode estar superestimada, tendo pouca conexão com o que a realidade influenciada pela execução do programa seria capaz de produzir.