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AL37A002-00
NR 37
AVANÇADO
SEGURANÇA E SAÚDE EM
PLATAFORMAS DE PETRÓLEO
1.
ANÁLISE PRELIMINAR DE
RISCOS DA TAREFA (APR) –
CONCEITOS E EXERCÍCIOS
Estamos fazendo análises de riscos sempre
NR 37 – Avançado
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) –
CONCEITOS E EXERCÍCIOS
Olhamos o tempo e
decidirmos por levar
ou não o guarda chuva;
Atravessando a rua
na faixa de pedestres
Enquanto dirigimos
(ultrapassagem, carro,
sinalização)
NR 37 – Avançado
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) –
CONCEITOS E EXERCÍCIOS
Consiste no desenvolvimento de uma estimativa
por parâmetros qualitativos ou quantitativos do
risco de uma determinada instalação com base
em uma avaliação de engenharia utilizando
técnicas específicas para identificação dos
possíveis cenários de acidente, suas frequências
e consequências associadas.
É utilizada uma metodologia indutiva
estruturada para identificar perigos decorrentes
de falhas de equipamentos ou erros humanos,
bem como suas causas e consequências e
classificar qualitativamente seus riscos.
NR 37 – Avançado
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) –
CONCEITOS E EXERCÍCIOS
As análises de riscos identificam
de uma forma estruturada:
- o que pode dar errado?
- com qual frequência?
- quais consequências?
caso o evento ocorra
Com estas informações é possível atuar de forma preventiva ou mitigadora,
reduzindo assim as ocorrências e/ou minimizando os danos de eventos indesejados.
NR 37 – Avançado
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) –
CONCEITOS E EXERCÍCIOS
É focada principalmente em cenários
de perda de contenção de produtos
inflamáveis, tóxicos, asfixiantes, que
podem levar a incêndios, explosões,
resultando em lesões pessoais, danos
ambientais etc.
É uma análise estruturada para
identificação de cenários acidentais
permitindo priorização dos cenários.
NR 37 – Avançado
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) – CONCEITOS E
EXERCÍCIOS
RECOMENDAÇÕES
E/OU MEDIDAS DE
SEGURANÇA
Informações e observações
complementares para
tornar o cenário seguro
NR 37 – Avançado
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) –
CONCEITOS E EXERCÍCIOS
Perigo
Condição ou propriedade, inerente a uma substância, atividade, sistema, ou um processo, com potencial
para causar danos a integridade física das pessoas, meio ambiente, patrimônio ou perda de produção.
Risco
Medida qualitativa ou quantitativa do potencial de dano ou perda (pessoas, patrimônio, continuidade
operacional, meio ambiente e imagem) considerando a probabilidade de ocorrência do evento indesejável
e a magnitude das suas consequências.
Um perigo não identificado é um risco não gerenciado!
NR 37 – Avançado
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) –
CONCEITOS E EXERCÍCIOS
Por quê identificar o perigo, avaliar e gerenciar riscos?
- Proteger a vida, o meio ambiente e os ativos;
- Prevenir a ocorrência de anomalias;
- Estar preparado no caso de ocorrência de anomalias;
- Demonstrar às partes interessadas que conhecemos o perigo, avaliamos e
gerenciamos os riscos associados às nossas atividades de trabalho e instalações.
NR 37 – Avançado
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) –
CONCEITOS E EXERCÍCIOS
Identificação do perigo
A identificação do perigo é o processo de reconhecimento, registro e controle para
gerenciamento dos riscos da atividade e da instalação.
Sinalizando o que pode acontecer ou quais ações devem ser tomadas se algo der
errado e suas consequências.
1. RECONHECER
2. REGISTRAR
3. CONTROLAR
NR 37 – Avançado
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) –
CONCEITOS E EXERCÍCIOS
Avaliação e gerenciamento do risco
A avaliação e gerenciamento do risco é o processo de buscar alternativas e recursos
para minimizar o risco, estabelecendo medidas de segurança e controle operacional, e
ficando sempre preparado para o inesperado.
O propósito da avaliação e gerenciamento é o estabelecimento da disciplina operacional
em fazer o certo o tempo todo.
4. ENCONTRAR ALTERNATIVAS 6. CRIAR BARREIRAS
5. MINIMIZAR O RISCO
NR 37 – Avançado
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) –
CONCEITOS E EXERCÍCIOS
Identificação de perigos e riscos
É o conjunto de informações a respeito da execução de uma atividade, considerando as
condições que podem levar a ocorrência de um acidente.
CENÁRIO ACIDENTAL = Perigo + Risco + Efeito/Consequência
Cenário da atividade: Serviço de solda em um flange;
Perigos: Chama aberta, materiais combustíveis etc;
Risco: Princípio de incêndio;
Efeito/Consequência: Queimaduras, explosão etc.
NR 37 – Avançado
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) –
CONCEITOS E EXERCÍCIOS
Integridade das salvaguardas
Qualquer dispositivo, sistema ou ação capaz de interromper a cadeia de eventos que ocorre a partir de
uma evento iniciador (causa do desvio).
NR 37 – Avançado
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) –
CONCEITOS E EXERCÍCIOS
Modos de detecção de um cenário acidental
Dispositivos, sistemas ou outros meios já existentes na instalação ou previstos
no projeto, utilizados para identificar a ocorrência do cenário acidental.
Os modos de detecção podem ser SENSORIAIS OU INSTRUMENTAIS
MODOS
SENSORIAIS
- Odor (olfato);
- Visual (visão);
- Auditivo (ruído);
- Tato (vibração);
- Paladar (degustação).
MODOS
INSTRUMENTAIS
- Detector sonoro e luminoso;
- Detector de chama;
- Detector de gás;
- Detector de fumaça;
- Detector de fogo.
NR 37 – Avançado
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) –
CONCEITOS E EXERCÍCIOS
Critério de tolerabilidade de risco
Critério baseado em análise técnica e nos valores correntes da sociedade, empresa ou
organização, segundo o qual o risco em um dado contexto é avaliado. Matriz de
Tolerabilidade.
NR 37 – Avançado
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) –
CONCEITOS E EXERCÍCIOS
Análise preliminar de riscos - Exercícios
CENÁRIO ACIDENTAL = Perigo + Causa + Efeito/Consequência (risco)
Exemplo: Grande liberação de gás proveniente de ruptura da linha, válvula ou equipamento causando
explosão de nuvem confinada.
CENÁRIO ACIDENTAL VAZAMENTO DE GÁS
PERIGO GÁS
CAUSA RUPTURA DA LINHA
EFEITO/CONSEQUÊNCIA EXPLOSÃO DE NUVEM CONFINADA
1. EXERCÍCIO
NR 37 – Avançado
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) –
CONCEITOS E EXERCÍCIOS
CENÁRIO ACIDENTAL CORTE NO PESCOÇO
PERIGO OBJETO CORTANTE
CAUSA DISTRAÇÃO, IMPERÍCIA, DESCONTROLE DO OBJETO...
EFEITO/CONSEQUÊNCIA LESÃO PESSOAL, DEGOLA...
2. EXERCÍCIO
NR 37 – Avançado
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) –
CONCEITOS E EXERCÍCIOS
Se informe sobre os estudos de Análise Preliminar de Riscos da sua
atividade e leia com atenção e cuidado a PT.
- Reconheça os perigos e riscos do seu local de trabalho.
- Esteja atento às energias, fluidos perigosos e situações de risco envolvidos nas
suas atividades.
- Busque mais informações sobre os estudos de riscos com sua liderança.
Na dúvida chame o profissional de segurança
2.
PERMISSÃO PARA TRABALHO
A FRIO OU A QUENTE NA
PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS
E INFLAMÁVEIS
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Permissão de Trabalho
A PT deve ser aplicada e cumprida conforme Normas e Procedimentos;
O descumprimento da PT pode ser
considerado: negligência, imprudência ou
imperícia e é passivo de punição;
A PT não podem ter partes
em branco e nem conter
rasuras.
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Definição
É um documento escrito contendo
conjunto de medidas de controle
visando o desenvolvimento de
trabalho seguro, além de medidas
de emergência e resgate.
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Definição
É uma autorização, dada por escrito,
em documento próprio, para a
execução de trabalho manutenção,
montagem, desmontagem, construção,
inspeção e reparo de equipamentos,
sistemas ou estruturas (piso, guarda-
corpo, etc.) perfeitamente definidos e
delimitados, a serem realizados nas
áreas operacionais. (PETROBRAS)
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Integrantes da sistemática de PT
1- EMITENTE
2- REQUISITANTE
3- RESPONSÁVEL PELO ENDOSSO
(Líder do bote de resgate, fiscal de mergulho,
responsável pelo isolamento)
4- PROFISSIONAL DE SEGURANÇA
5- RESPONSÁVEL PELO EQUIPAMENTO OU
SISTEMA NA ÁREA
6- CO-EMITENTE
7- EQUIPE EXECUTANTE
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Quem pode ser emitente?
Empregados da empresa
Empregado com função gerencial, de
coordenação ou supervisão, e outros
profissionais que o habilite a operar os
respectivos equipamentos e sistemas.
Empregados de empresa contratada
Empregado em nível de supervisão, cuja a
operação da área ou sistema seja terceirizada.
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Quem pode ser requisitante?
Empregados próprios
Empregados próprios que supervisiona
e/ou executa tarefa na Unidade Marítima.
Empregados de empresa contratada
Empregados contratados que supervisiona
e/ou executa tarefa na Unidade Marítima.
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Competências do emitente
Responsável pela efetiva aplicação do padrão.
1. REALIZAR inspeção do equipamento, sistema ou área antes da emissão da PT e ao término
do trabalho, acompanhado pelo requisitante da PT;
2. REALIZAR as verificações periódicas, conforme indicação no verso da PT;
3. CERTIFICAR-SE de que os trabalhos programados não sejam incompatíveis entre si;
4. AFIXAR a etiqueta amarela;
5. PROVIDENCIAR as medidas necessárias para prover as condições seguras para liberação
do trabalho;
6. REALIZAR teste de bloqueio dos equipamentos na presença do requisitante antes da
realização do trabalho;
7. CERTIFICAR-SE de que todos os campos da PT estão preenchidos de forma legível e sem
rasuras.
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Competências do requisitante
1. INSPECIONAR previamente o local onde será realizado o trabalho e ao término do
mesmo.
2. REQUISITAR PT para execução de serviços que estejam relacionados à sua
especialização.
3. PROVIDENCIAR a disponibilização dos recursos materiais e humanos necessários.
4. AFIXAR as etiquetas azuis nos locais identificados pelo emitente da PT.
5. SEGUIR as recomendações contidas na PT e adotar os procedimentos necessários
para a manutenção das condições de segurança no local do trabalho.
6. INSTRUIR os executantes sobre os requisitos de segurança dos serviços, dos
equipamentos e das áreas.
7. ASSEGURAR a ordem, limpeza e arrumação do local onde o trabalho foi executado.
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Trabalhos com alto potencial de risco
São trabalhos que exigem a emissão de
PT e a adoção de cuidados especiais na
preparação e liberação, durante a
execução e no retorno à operação e
cujo os riscos se alteram ao longo do
tempo.
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Trabalhos rotineiros e específicos
São trabalhos frequentes que exigem a
emissão de PTRE e/ou TRBR e a adoção de
cuidados especiais (podendo ser semanais,
mensais, semestrais,...) realizados de forma
sistemática em equipamentos, sistemas ou
estruturas, previamente estabelecidos e cujos
os riscos não se alteram ao longo do tempo.
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Ferramentas de trabalho na plataforma
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Intervenção em equipamentos e
sistemas
Conjunto de atividades envolvidas no
planejamento e execução de serviços,
que tenha influência nas condições
operacionais de equipamentos e
sistemas nas áreas operacionais.
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Intervenção em equipamentos
e sistemas
A intervenção deve contemplar três etapas:
- AUTORIZAÇÃO
- PLANEJAMENTO
- EXECUÇÃO
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Serviço de urgência
Trabalho cuja execução se torna
imediata a fim de evitar a
descontinuidade operacional e a
ocorrência de acidentes ou outras
emergências, o mesmo pode ser
agilizado (realizado no mesmo dia) com
análise de risco e aprovação do GEPLAT.
Serviço de emergência
Atividades realizadas exclusivamente
para controle de situação de emergência
na instalação. Sua execução não é regida
pelo padrão de Permissão para Trabalho.
As atividades realizadas durante
situações de emergência devem ser
regidas pelo plano de emergência da
instalação e devem ser autorizadas pelo
respectivo coordenador da emergência.
Intervenção em equipamentos e sistemas
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
PONTO DE FULGOR
Também conhecido como ponto de
Inflamação, é a menor temperatura na
qual um combustível liberta vapor em
quantidade suficiente para formar uma
mistura inflamável. O ponto de fulgor, não
é suficiente para que a combustão seja
mantida.
Medidas de prevenção e controle
para trabalhos a quente
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Medidas de prevenção e controle
para trabalhos a quente
LÍQUIDO INFLAMÁVEL
É o material com ponto de fulgor ≤ 60°C;
LÍQUIDO COMBUSTÍVEL
É o material com ponto de fulgor entre > 60°C e ≤ 93°C
As principais diferenças entre líquidos
combustíveis e inflamáveis:
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Medidas de prevenção e controle
para trabalhos a quente
O ponto de fulgor é a temperatura mínima necessária
para que um liquido libere vapor em quantidade
suficiente para produzir uma mistura inflamável.
Os líquidos inflamáveis estão mais propensos a passar
por uma combustão, porque eles tem essas condições
de temperatura e pressão mais fáceis de serem
conseguidas durante a operação das plataformas.
Em contrapartida, é mais difícil obter as condições
necessárias para que o liquido combustível entre em
combustão. Seria necessária uma fonte de ignição,
por exemplo, uma fagulha ou uma centelha.
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Medidas de prevenção e controle
para trabalhos a quente
PE-1PBR-00232 - TRABALHOS A QUENTE E ATIVIDADES
COM POTENCIAL GERAÇÃO DE FONTES DE IGNIÇÃO.
Considera trabalho a quente as atividades
de soldagem, goivagem, esmerilhamento,
corte ou outras que possam gerar fontes
de ignição tais como: aquecimento,
centelha ou chama.
Estabelece os requisitos mínimos
de segurança para a realização de
trabalhos a quente e atividades
que possam gerar fontes de
ignição nas áreas operacionais.
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Medidas de prevenção e controle
para trabalhos a quente
- Inspeção Preliminar
- Proteção Contra Incêndio
- Controle de fumos e contaminantes
- Utilização de gases
- Equipamentos elétricos
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Medidas de prevenção e controle
para trabalhos a quente
Inspeção preliminar
− Garantir que o local de trabalho e áreas adjacentes estejam limpos, secos e isentos de
agentes combustíveis, inflamáveis, tóxicos e contaminantes;
− Garantir que a área somente seja liberada após constatação da ausência de atividades
incompatíveis com o trabalho a quente;
− O trabalho a quente seja executado por trabalhador capacitado.
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Medidas de prevenção e controle
para trabalhos a quente
− Providenciar a eliminação ou manter sob controle possíveis riscos de incêndio (materiais
combustíveis e inflamáveis).
− Instalar proteção física adequada contra fogo, respingos, calor, fagulhas ou borras.
− Antes de iniciar as atividades observar o entorno.
− Manter desimpedido e próximo a área de trabalho o sistema de combate a incêndio.
− Sinalizar e isolar o local de trabalho para evitar a circulação de pessoas.
− Inspecionar o local e as áreas adjacentes ao término do trabalho.
Proteção contra incêndio
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Medidas de prevenção e controle
específicos
− Providenciar a eliminação ou manter sob controle possíveis riscos de incêndio (materiais
combustíveis e inflamáveis).
− Instalar proteção física adequada contra fogo, respingos, calor, fagulhas ou borras.
− Antes de iniciar as atividades observar o entorno.
− Manter desimpedido e próximo a área de trabalho o sistema de combate a incêndio.
− Sinalizar e isolar o local de trabalho para evitar a circulação de pessoas.
− Inspecionar o local e as áreas adjacentes ao término do trabalho.
Trabalho a quente
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Boas práticas para trabalhos a quente
Identificar com antecedência os
perigos, avaliar e gerenciar os riscos
da tarefa a ser executada de modo a
prever os recursos necessários
(humano e material), inclusive aqueles
para combater um eventual princípio
de incêndio.
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Boas práticas para trabalhos a quente
Planejamento das tarefas antes
de executá-las fazendo a leitura e
o esclarecimento de dúvidas da
Permissão para Trabalho no local.
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Boas práticas para trabalhos a quente
Verificar antes de execução das tarefas a existência de canaletas, grades de piso e vãos
por onde possam passar fagulhas e borras incandescentes, que possam alcançar outras
áreas adjacentes e materiais combustíveis.
Abertura entre
compartimentos
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Boas práticas para trabalhos a quente
Garantir que o local de trabalho esteja
organizado, zelando pela limpeza e
arrumação da área.
Após a execução realizar o recolhimento e
descarte correto dos resíduos gerados,
madeiras, trapos, lubrificantes etc.
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Boas práticas para trabalhos a quente
Nos trabalhos a quente em
equipamentos, sempre remova
isolamentos térmicos ou outros
materiais combustíveis, proteja os
componentes do equipamento ou
sistema antes de realizar trabalho
de corte ou solda.
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Boas práticas para trabalhos a quente
Verificar existência de vazamentos e sobre
aquecimento no equipamento ou sistema
que sofrerá a intervenção.
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Não obstruir as rotas de fuga e as áreas de acesso aos
equipamentos de combate a incêndio.
Seja proativo!
NR 37 – Avançado
PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA
DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Se informe com seu supervisor ou requisitante da PT
se o trabalho pode ser iniciado.
− Inspecionar previamente o local onde será realizado o
trabalho e ao término do mesmo.
− Esteja atento às energias, fluidos perigosos e situações de
risco envolvidos nas suas atividades.
− Seguir as recomendações contidas na PT e adotar os
procedimentos necessários para a manutenção das
condições de segurança no local do trabalho.
Na dúvida chame o profissional de segurança
3.
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO
DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO,
COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Os fluidos de perfuração são misturas
complexas de sólidos, líquidos, produtos
químicos e, por vezes até gases. Do ponto de
vista químico, eles podem assumir aspectos
de suspensão, dispersão coloidal ou
emulsão, dependendo do estado físico dos
componentes.
A tudo que escoa chamamos fluido,
independente da sua utilização e
propriedades.
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Fluido de perfuração é um fluido circulante
usado para tornar viável uma operação de
perfuração
São dispersões complexas de sólidos,
líquidos e gases, usualmente constituídas de
duas fases: uma dispersante (aquosa ou
orgânica) e outra dispersa, cuja
complexidade depende da natureza dos
produtos dispersos, requisitos e funções
necessárias.
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Principais especificações de um fluido de perfuração
• Ser estável quimicamente;
• Estabilizar as paredes do poço, mecânica e quimicamente;
• Manter os sólidos em suspensão quando estiver em repouso;
• Ser inerte em relação a danos às rochas produtoras;
• Aceitar qualquer tratamento, físico e químico;
• Ser bombeável;
• Apresentar baixo grau de corrosão e de abrasão em relação à coluna de perfuração
e demais equipamentos do sistema de circulação;
• Facilitar as interpretações geológicas do material retirado do poço;
• Apresentar custo compatível com a operação
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Suspensão
1. O fluxo do fluido de perfuração indo para baixo
da tubulação e subindo pelo furo às vezes cessa,
seja por problemas ou então para retirar o
equipamento de perfuração para a troca da broca.
Quando a perfuração pára, os fragmentos
suspensos no fluido podem afundar indo para o
fundo do furo e entupindo o equipamento.
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Suspensão
2. Os fluidos de perfuração são projetados para
apresentar uma propriedade muito interessante
para lidar com este problema. A viscosidade do
fluido aumenta à medida que o movimento do
fluido se torna mais devagar. Quando o fluido
para de se movimentar ele se torna um gel
espesso que suspende os fragmentos de rocha e
impede que eles vão para o fundo do furo.
Quando o fluido reinicia o movimento, ele vai
ficando menos espesso até atingir o estado inicial
na forma de líquido.
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Controle da pressão
Existe uma crença popular a respeito do
petróleo jorrando a partir de uma sonda
em direção ao céu enquanto os
trabalhadores comemoram a sua
descoberta. Na verdade, estes jorros são
bastante raros e não são motivos de
comemoração uma vez que o objetivo é
extrair o petróleo de forma controlada.
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS
NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Controle da pressão
O fluido de perfuração (ou lama) é
projetado para impedir que tais acidentes
ocorram. Isto se dá por meio de uma ação
contrária à pressão natural dos fluidos
contidos na formação rochosa. Um
equilíbrio adequado deve ser obtido pelo
fluido de perfuração contra as paredes do
furo de modo suficiente a conter a pressão
exercida tanto pela formação rochosa
como pelo gás ou petróleo e ao mesmo
tempo não provocar danos ao poço.
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Filme: Horizonte Profundo - 2016
Controle da pressão
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Estabilização da formação rochosa exposta
Na primeira fase do processo, a perfuração é feita numa rocha que não contém
petróleo. O objetivo é se mover o mais rápido possível para se atingir a rocha que
contém o petróleo (reservatório ou pay zone).
A prioridade é manter a formação rochosa exposta no furo estável e ao mesmo tempo
impedir a perda do fluido de perfuração. Ao manter a pressão de perfuração existe a
tendência natural do fluido em penetrar a rocha permeável em formação, o que é
impedido através de aditivos especiais presentes nos fluidos de perfuração.
O fluido de perfuração pode interagir com a rocha circundante de outras formas. Por
exemplo, se a rocha possui sais na sua composição, a água irá dissolver o sal e isto
tende a fazer com que as paredes do furo fiquem instáveis. Um fluido à base de óleo
pode ser melhor nesta situação.
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Formações rochosas com grandes teores de
argila também tendem a ser lavadas pela
água. Tais formações necessitam de um
fluido inibidor para manter o furo estável e
impedir o seu alargamento pela ação da
água.
Após atingir o reservatório, a composição do
fluido de perfuração pode ser alterada para
evitar o entupimento dos poros da rocha.
Manter os poros abertos permite que o fluxo
de petróleo ocorra mais livremente para o
furo e seja assim levado para a superfície.
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Empuxo
Um poço pode ter centenas ou milhares de metros de profundidade. Uma
tubulação de aço com este comprimento pode pesar várias toneladas. Imergindo
a tubulação no fluido produz um efeito de empuxo, reduzindo o peso da
tubulação e resulta em uma redução dos esforços do mecanismo de perfuração.
Lubrificação e Resfriamento
Quando um metal se move contra a rocha gera-se fricção e calor. Os fluidos de
perfuração promovem a lubrificação e o resfriamento para manter o processo de
se mover ao longo da rocha menos violento e assim estender a vida útil dos da
broca. A lubrificação pode ser especialmente importante nas extensões ou em
poços horizontais onde a fricção entre o tubo de perfuração, a broca e a
superfície da rocha devem ser mantidas ao mínimo possível.
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Funções básicas dos fluidos de perfuração
1. Limpar o fundo do poço dos cascalhos gerados pela broca e transportá-los até a
superfície;
2. Exercer pressão hidrostática sobre as formações, de modo a evitar o influxo de
fluidos indesejáveis (kick) e estabilizar as paredes do poço;
3. Resfriar e lubrificar a coluna de perfuração e a broca.
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Funções básicas dos fluidos de perfuração
1. Limpar o fundo do poço dos cascalhos
gerados pela broca e transportá-los até a
superfície;
2. Exercer pressão hidrostática sobre as
formações, de modo a evitar o influxo de
fluidos indesejáveis (kick) e estabilizar as
paredes do poço;
3. Resfriar e lubrificar a coluna de perfuração e
a broca.
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Evitar danos à formação produtora (diminuição da
permeabilidade);
Inibir a reatividade de formações argilosas;
Minimizar o problema de torque e arraste;
Garantir segurança operacional e proteção ao
meio ambiente.
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Para o desempenho destas funções, o
fluido de perfuração NÃO deve:
1. Alterar as propriedades da rocha
produtora que impliquem em restrições
ao fluxo de hidrocarbonetos;
2. Causar corrosão aos equipamentos de
perfuração com que tem contato.
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Classificação dos fluidos de perfuração
Feita em função da sua composição sendo que o critério principal baseia-se no constituinte
principal da fase contínua ou dispersante:
Fluidos à base de água Fluidos à base de óleo
Fluidos à base de ar ou gás
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Fluidos à base de água
1. Por definição, considera-se principalmente a natureza da água
e os aditivos químicos empregados no preparo do fluido.
2. Sensíveis modificações nas propriedades físicas e químicas em
função da proporção e interação dos componentes básicos.
3. Água – principal fase contínua e principal componente, pode
ser doce (salinidade < 1000 ppm NaCl equivalente), salgada
(salinidade > 1000 ppm NaCl equivalente) ou dura (sais de
cálcio e magnésio dissolvidos)
4. Principal função da água: prover o meio de dispersão para os
materiais coloidais, principalmente argilas e polímeros que
controlam a viscosidade, limite de escoamento, forças géis e
filtrado em valores adequados de modo a conferir ao fluido
uma boa taxa de remoção dos sólidos perfurados e
capacidade de estabilização das paredes do poço.
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Os produtos químicos adicionados aos fluidos podem ser:
1. alcalinizantes e controladores de pH (soda cáustica, potassa cáustica e cal hidratada);
2. dispersantes (lignossulfonato, tanino, lignito e fosfatos);
3. redutores de filtrado como o amido;
4. floculantes (soda cáustica, cal e cloreto de sódio);
5. polímeros de uso geral para viscosificar, desflocular ou reduzir filtrado;
6. surfactantes para emulsificar e reduzir a tensão superficial;
7. removedores de cálcio e magnésio (carbonato e bicarbonato de sódio);
8. inibidores de formações ativas (cloreto de potássio, sódio e cálcio);
9. bactericidas (paraformaldeído, compostos organoclorados, soda cáustica e cal);
10. outros mais específicos como anticorrosivos, traçadores químicos, e antiespumantes.
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Fluidos não-inibidos são empregados na perfuração das
camadas rochosas superficiais, composta na maioria das vezes
de sedimentos inconsolidados. Esta etapa termina com a descida
do revestimento de superfície e uma vez que as rochas
superficiais são praticamente inertes ao contato com água doce,
dispensa-se o tratamento químico ao fluido nesta fase.
Fluidos inibidos são programados para perfurar rochas de
elevado grau de atividade na presença de água doce. Uma rocha
é dita ativa quando interage quimicamente com a água,
tornando-se plástica, expansível, dispersível ou até mesmo
solúvel. Nestes fluidos são adicionados produtos químicos
(inibidores) como eletrólitos e/ou polímeros, que têm a
propriedade de retardar ou diminuir estes efeitos.
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Os inibidores físicos são adsorvidos sobre a superfície dos materiais das rochas e impedem o
contato direto com a água. Outros como a cal, cloretos de potássio, sódio e de cálcio, conferem
uma inibição química porque reduzem a atividade química da água e podem reagir com a rocha,
alterando-lhe a composição. Exemplo: ao se perfurar uma rocha salina, sabese que esta possui
elevado grau de solubilidade, por isso emprega-se um fluido saturado com NaCl como meio
dispersante e assim a solubilidade fica reduzida.
Fluidos à base de água com baixo teor de sólidos e os emulsionados com óleo são programados
para situações especiais, onde os primeiros são usados para aumentar a taxa de penetração da
broca, reduzindo o custo total da perfuração, e os segundos têm o objetivo principal de reduzir a
densidade do sistema para evitar que ocorram perdas de circulação em zonas de baixa pressão de
poros ou baixa pressão de fratura.
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Fluidos à base de óleo
1. Chamados assim pois neste caso a fase contínua ou
dispersante é constituída por uma fase óleo,
geralmente composta de hidrocarbonetos líquidos.
2. Pequenas gotículas de água ou de solução aquosa
constituem a fase descontínua desses fluidos. Alguns
sólidos coloidais, de natureza inorgânica e/ou
orgânica, podem compor a fase dispersa. Os fluidos
podem ser emulsões água/óleo propriamente dita
(teor de água < 10%) ou emulsão inversa (teor de água
de 10% a 45%).
3. Devido ao alto custo inicial e grau de poluição, os
fluidos à base de óleo são empregados com menor
freqüência do que os fluidos à base de água.
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
• poços HPHT (alta pressão e alta temperatura);
• formações de folhelhos argilosos e plásticos;
• formações salinas de halita, silvita, carnalita,
etc.;
• formações de arenitos produtores danificáveis
por fluidos à base de água;
• poços direcionais ou delgados ou de longo
afastamento;
• formações com baixa pressão de poros ou de
fratura.
Em função destas características, os fluidos à base de óleo têm apresentado
excelentes resultados na perfuração dos seguintes poços:
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Desvantagens:
1. Dificuldade na detecção de gás no poço devido a sua solubilidade na fase contínua;
2. Menores taxas de penetração;
3. Maiores graus de poluição;
4. Menor número de perfis que podem ser executados;
5. Dificuldade no combate à perda de circulação;
6. Maior custo inicial.
Progressos em novas pesquisas com
óleos minerais e sintéticos, menos
poluentes que o óleo diesel, têm
levados a novos sistemas mais
eficientes.
NR 37 – Avançado
ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Fluidos à base de ar ou gás
1. A perfuração a ar ou a gás é um termo genérico aplicado quando o ar ou o gás, como todo
ou parte, é usado como fluido circulante na perfuração rotativa.
2. Algumas situações recomendam a utilização destes fluidos de baixa densidade, tais como
em zonas com perdas de circulação severas e formações produtoras com pressão muito
baixa ou com grande susceptibilidade a danos. Também em formações muito duras como o
basalto ou o diabásio e em regiões com escassez de água ou regiões glaciais com camadas
espessas de gelo.
3. A perfuração com ar puro utiliza apenas ar comprimido ou nitrogênio como fluido, tendo
aplicação limitada a formações que não produzam elevadas quantidades de água, nem
contenham hidrocarbonetos. Esta técnica pode ser aplicada em formações duras, estáveis
ou fissuradas, onde o objetivo é aumentar a taxa de penetração.
4.
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE
PREVENÇÃO E COMBATE A
INCÊNDIO DA PLATAFORMA
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
A prevenção e combate a incêndio é diária
Atenção às fontes de ignição
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
A prevenção e combate a incêndio é diária
Conheça as características dos produtos e substancias
Combustíveis e inflamáveis ignição
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
A prevenção e combate a incêndio é diária
Vigilância constante da nossa “casa”, identificando o perigo e
gerenciando e minimizando os riscos de incêndio.
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Medidas básicas em uma plataforma
• Sistema adequado e operante de proteção contra
princípio de incêndios.
• Equipamentos e sistemas suficiente para
combater o fogo no seu início.
• Plano de emergência para rápida retirada do
pessoal em serviço, em caso de incêndio.
• Equipes de brigada com pessoas treinadas no uso
correto dos equipamentos de combate a incêndio.
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Quatro medidas básicas:
1. Treinamentos Específicos;
2. Sistema de Vigilância e Patrulha;
3. Sistema de Detecção e Alarme;
4. Sistema de Combate a Incêndio.
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
1. Treinamentos Específicos
• Treinamento periódicos para capacitação do
Brigadista (Brigada de Emergência).
• Treinamentos periódicos para preparar todos os
trabalhadores a combater um princípio de
incêndio e como se portar em uma emergência
de grande porte.
• Exercícios internos na Unidade Marítima para
atender a exigência da Marinha (Simulado de
Emergência).
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
2. Sistemas de vigilância e patrulha
• Nas Unidades Marítimas as alterações nos locais de trabalho são constantes, e
por isso há a necessidade de vigilância diária do local de trabalho.
• Inspeções diárias também devem ser realizadas no local de trabalho e
equipamentos visando corrigir possíveis falhas que possam contribuir para a
ocorrência de princípios de incêndios.
• Durante a realização de trabalhos a quente, deve ser nomeado “observadores de
trabalhos a quente” a fim de identificar qualquer situação que possa provocar um
princípio de incêndio.
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
3. Sistemas de detecção e alarmes
• As Unidades Marítimas são dotadas de sistemas de detecção de fogo,
chama, fumaça e gás, dotados de alarmes visuais e sonoros.
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
4. Sistemas de combate a incêndio
• Instalação e manutenção dos Extintores Portáteis (fixo e sobre rodas).
• Instalação e manutenção da Rede de Incêndio.
• Instalação e manutenção do Sistema de CO2/FM 200
• Instalação e manutenção do Sistema de ADV. (Válvula de Acionamento
de Dilúvio)
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
4. Sistemas de combate a incêndio
• Instalação e manutenção dos Extintores Portáteis (fixo e sobre rodas).
• Instalação e manutenção da Rede de Incêndio.
• Instalação e manutenção do Sistema de CO2/FM 200
• Instalação e manutenção do Sistema de ADV. (Válvula de Acionamento
de Dilúvio)
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio
Equipamentos, sistemas e rede de incêndio para controle, prevenção e combate a
princípio de incêndio em plataformas
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio
1. Tipos de equipamentos
portáteis de combate a incêndio
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio - Extintores
ÁGUA
Ação Extintora:
Características:
Resfriamento
Condutor de eletricidade
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio - Extintores
ESPUMA
Ação Extintora:
Características:
Resfriamento
Abafamento
Condutor de eletricidade
Composição- espuma
química e mecânica
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio - Extintores
CO2
Ação Extintora:
Características:
Resfriamento
Abafamento
Incombustível, inodoro,
incolor, não condutor de
eletricidade, armazenado
sob pressão, risco de
asfixia
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio - Extintores
Pó químico seco - PQS
Ação Extintora:
Características:
Quebra da reação em cadeia
Abafamento
Pressurizado com nitrogênio ou
CO2
Composição – Bicabornato de
sódio ou potássio
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio - Extintores
Pó químico especial
Ação Extintora:
Características:
Quebra da reação em cadeia
Abafamento
Composição – A base de sal ou
a base de cobre
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio – Detectores de CHAMA
Realizam o monitoramento continuo do
ambiente, detectando a presença de
chama a fim de alertar as pessoas e
permitir ações de intertravamento de
segurança, a serem iniciadas manual ou
automaticamente para minimizar a
possibilidade de disseminação de fogo,
explosão e exposição das pessoas e das
instalações.
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio – Detectores de CHAMA
IR3
UV UV/IR
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio – Detectores de GÁS
Monitoramento continuo do ambiente para detectar a presença de gás inflamável e
tóxico, através da medição de sua concentração. É definido para cada gás alvo para
alarme e ações de Inter travamento de segurança.
Tais gases podem ser produto do processamento do petróleo (como o metano – CH4) ou
associados a ele (como o Gás Sulfídrico – H2S); serem resultado da queima incompleta
(caso do Monóxido de Carbono – CO) ou provenientes do vazamento das cargas de
baterias (Gás Hidrogênio – H2).
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio – Detectores de GÁS
Detector de
gás catalítico
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio – Detectores de GÁS
Detector de gás infravermelho visada
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio – Detectores de FOGO
Detector de gás infravermelho reflexão
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio – Detectores de FOGO
Tem o objetivo de identificar princípios de incêndio,
alertando a sala de controle para que sejam tomadas as
medidas de extinção do incêndio, acionamento de ADV e
parada de emergência da planta de processo quando
necessário.
O fogo é detectado através do derretimento da liga
metálica do plugue fusível ocorrendo a queda de pressão
no atuador da válvula de dilúvio (ADV) ocasionando a sua
abertura e alimentando de água a rede de incêndio para
resfriamento da área afetada.
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio – Sistema de CO2
• Este sistema é projetado para proteção de
compartimentos fechados, salas de sistemas,
centrais elétricas, salas de equipamentos...,
detecta e extingue o fogo através de inundação
total por gás inerte na área efetiva de risco.
• O sistema é composto de cilindros de CO2
45kg, interligados a tubulação com sistema
manual e automático de disparo, interligado ao
sistema de detecção de alarmes visual e sonoro.
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio – Sistema de CO2
O sistema de alarme de emergência na
plataforma é identificado por meios sonoro
e luminoso (luzes de sinalização). O sistema
sonoro possui som intermitente para
indicação de emergência e sinal contínuo
para indicação de “preparação para
abandono”. O alarme luminoso é dado por
luzes de sinalização e buzina no painel de
controle de incêndio na sala de controle.
Estes sinais luminosos indicam a área
envolvida.
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio – Captação de água
A água do mar é captada por bombas, as quais a envia na pressão
de operação para o anel de incêndio principal. O anel principal de
água alimenta os sistemas consumidores para sistema de dilúvio e
o sistema de líquido Gerador de Espuma (LGE), sendo que cada
sistema é alimentado por um ramal independente.
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio – Sistema de dilúvio
• ADV são válvulas de acionamento de
dilúvio (projetores) instalados em
tubulações secas em que o fluxo de água é
controlado manual ou automaticamente,
disparados pela ativação de um detector
de chama ou plugue fusível.
• O sistema utiliza em sua entrada uma
válvula de retenção e um vaso pulmão para
manter a pressão em 7kgf/cm² caso ocorra
queda no compressor de ar da planta.
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio – Sistema de dilúvio
Nos equipamentos o sistema
contém sprinklers instalados
em tubulações de água
pressurizada, acionados pelo
sistema da ADV devido a
queda de pressão da rede de
plugue fusível.
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio – Sistema de dilúvio
Figura 1
Na figura 1 temos a distribuição dos bicos aspersores no equipamento a ser
protegido e na figura 2 a área de cobertura de cada bico aspersor.
Figura 2
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio – Equipamentos de
combate
Os hidrantes são distribuídos em
pontos estratégicos para auxiliar no
combate ao incêndio, e em geral junto
ao mesmo encontramos armários de
incêndio com diversos materiais e
equipamentos.
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio – Equipamentos de
combate
Os armários de incêndio são compartimentos
distribuídos na plataforma para armazenar
equipamentos, acessórios e ferramentas para
utilização na rede de incêndio em caso de
emergência.
Mangueiras de 2. 1/2” e de 1. 1/2”
Utilizado para a formação de linha de combate
Esguichos de 2. 1/2” e 1. 1/2”
Projetado para aumentar a velocidade, lançar
e direcionar o jato d’agua
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio – Equipamentos de
combate
Derivante em “Y” 2. 1/2” e 1. 1/2”
Utilizado na divisão de linha de combate,
de fechamento rápido com válvulas de esfera
Chaves para mangueiras conjugadas
Utilizado para auxiliar no acoplamento
de mangueiras para a linha de combate
Os armários de incêndios são compartimentos
somente destinados para armazenar
equipamentos e ferramentas para utilização na
rede de incêndio e que só devem ser utilizado
em caso de emergência na plataforma.
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de prevenção e combate a incêndio – Equipamentos de
combate
Derivante em “Y” 2. 1/2” e 1. 1/2”
Utilizado na divisão de linha de combate,
de fechamento rápido com válvulas de esfera
Chaves para mangueiras conjugadas
Utilizado para auxiliar no acoplamento
de mangueiras para a linha de combate
Os armários de incêndios são compartimentos
somente destinados para armazenar
equipamentos e ferramentas para utilização na
rede de incêndio e que só devem ser utilizado
em caso de emergência na plataforma.
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de suprimento de LGE para combate a incêndio com espuma
O sistema fornece LGE (Líquido
gerador de espuma) para todos os
sistemas consumidores fixos de
combate a incêndio da plataforma,
sendo composto por bombas, rede de
suprimento e reservatório de LGE.
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
Sistema de suprimento de LGE para combate a incêndio com espuma
O sistema fornece LGE (Líquido Gerador
de Espuma) para todos os sistemas
consumidores fixos de combate a incêndio
da plataforma, sendo composto por
bombas, rede de suprimento e reservatório
de LGE.
Logo em seguida o LGE é misturado com o
água, gerando a espuma que é fornecida
para os sistemas fixos e manuais de
combate (hidrantes, o sistema de dilúvio e
a rede de espuma).
NR 37 – Avançado
NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA
PLATAFORMA
No caso de emergência acione a sala de rádio
Esteja atento às instruções do líder da brigada
Siga as recomendações contidas no Plano de Resposta a Emergência-PRE da plataforma
e aguarde as instruções do gerente da instalação
Dirija-se ao seu ponto de reunião, munido de seus EPI , colete salva-vidas e pegue o
cartão “T”
Esteja sempre alerta!
Na dúvida,
chame o profissional de segurança!
5.
ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS:
SUAS CAUSAS E MEDIDAS
PREVENTIVAS EXISTENTES NAS
ÁREAS OPERACIONAIS
NR 37 – Avançado
ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
Ao longo da história, ocorreram muitos acidentes com produtos perigosos
inflamáveis e que resultaram em consequências catastróficas, ocasionando perda
de vidas humanas, patrimoniais e ambientais.
NR 37 – Avançado
Estes acidentes são menos frequentes
que os de segurança ocupacional,
porém podem ter efeitos de grande
severidade e que se propagam.
Geralmente apresentam múltipla
causas, abrangendo várias pessoas em
diferentes níveis da organização.
ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
NR 37 – Avançado
Evolvem situações de perda de contenção de produtos perigosos em
equipamentos de processo como: tubulações, torres, entreoutros. Esses eventos
podem resultar em dispersões de material tóxico, incêndio, explosões, impactos
ambientais, danos materiais e lesões pessoais.
ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
NR 37 – Avançado
Historicamente pode-se observar que a maioria das causas estão relacionadas a:
• Furos devido corrosão interna ou externa;
• Fadiga do material;
• Falha de montagem ou uso de materiais inadequados;
• Sobre pressão causada por falha de malha de controle ou segurança;
• Alinhamento indevido de válvulas;
• Queda de objetos na atividade de movimentação de cargas;
• Colisão de embarcação.
ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
NR 37 – Avançado
Como consequência, produtos inflamáveis
podem se apresentar nas condições
perfeitas para o desencadeamento de
uma situação de emergência:
• Espalhamento do líquido inflamável
pela área, possibilitando incêndio em
poça;
• Liberação de gás inflamável disperso
no ar, gerando o risco de Incêndio em
jato de gás inflamável a alta pressão;
• Explosão.
ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
NR 37 – Avançado
• Implementação da classificação das áreas;
• Necessidade de capacitação de profissionais para
atuar com líquidos inflamáveis e combustíveis;
• Estabelecer critérios para inspeções da instalação;
• Adoção de procedimentos de armazenamento,
operação e manutenção;
• Implantação do Plano de resposta a emergências
- PRE.
Diante disto, deve-se adotar medidas administrativas e técnicas para a
prevenção e mitigação de acidentes com estes produtos:
ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
NR 37 – Avançado
A seguir conheceremos alguns grandes acidentes e compreender a proporção
que podem tomar, causando mortes e muita destruição.
ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
NR 37 – Avançado
GRANDES ACIDENTES
REDUC - DUQUE DE CAXIAS
Durante drenagem rotineira de água do fundo
de 1 (uma) esfera de GLP, ocorreu o descontrole
operacional que levou à liberação de GLP para a
atmosfera e formação de nuvem de material
inflamável, seguido de incêndio e explosão. O
acidente provocou chamas de grandes
proporções e a parte superior de uma das
esferas foi arremessada a aproximadamente 1
(um) quilômetro do local da explosão.
ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
Mortos: 38 Feridos: 53 Perdas materiais: Aproximadamente US$ 17 milhões
(valores em dólares inflacionados em dezembro de 2013)
NR 37 – Avançado
GRANDES ACIDENTES
ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
VILA SOCÓ EM CUBATÃO
Após o início equivocado da operação de uma linha
de gasolina que se encontrava bloqueada em
decorrência de baixa espessura, ocorreu uma sobre
pressão que levou à ruptura da mesma provocando
um vazamento de cerca de 700 litros do produto
para uma região de mangue. O produto espalhou-
se com a movimentação das marés pela região
alagada, ocasionando ignição seguida de incêndio
de grandes proporções.
Mortos: 93 Feridos: dezenas. Perdas materiais: Valores não divulgados
NR 37 – Avançado
GRANDES ACIDENTES
ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
PLATAFORMA P-36 BACIA DE CAMPOS
Durante atividade de manutenção, a válvula de
bloqueio na linha de entrada do tanque de drenagem
de emergência é fechada e o suspiro atmosférico do
tanque é bloqueado. Mesmo fechada, a válvula
permite passagem de fluído de processo para o interior
do tanque, que passa a receber óleo com gás
dissolvido e água. O aumento da pressão interna
provoca o rompimento da parede do tanque. Com a
ruptura da parede interna, rompe-se também a
tubulação de água do mar localizada ao lado do
tanque, permitindo o ingresso da água. O nível de
líquido atinge os ramais de ventilação, levando óleo e
gás para outros ambientes. Explosões subsequentes
levam à uma inundação progressiva, inclinação da
plataforma e posterior afundamento.
Mortos: 11
Perdas materiais: US$ 790 milhões
(valores em dólares inflacionados em
dezembro de 2013)
NR 37 – Avançado
GRANDES ACIDENTES
ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
FPSO CIDADE DE SÃO MATEUS - BACIA DO ES
Durante operação de transferência de hidrocarboneto
de um tanque de carga para o tanque de slop de
bombordo, foi proposto novo alinhamento para outro
tanque de carga. A válvula de alinhamento para o
tanque de slop foi fechada antes da abertura da
válvula de alinhamento para o outro tanque de carga
e a bomba de transferência foi mantida em operação,
o que ocasionou um aumento de pressão na
descarga da bomba e posterior vazamento de
condensado pela união flangeada que estava com
uma raquete não adequada para a classe de pressão
da tubulação. Houve acúmulo de gás no interior da
casa de bombas e consequente explosão, que atingiu
a praça de máquinas e o casario.
Mortos: 09 Feridos: 26
Perdas materiais: Valores não
divulgados
NR 37 – Avançado
ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
Considerações finais
Se informe sempre com seu supervisor sobre as especificidades da plataforma!
1. Conheça os procedimentos operacionais a serem adotados
nas operações transporte e manuseio de produtos
combustíveis e inflamáveis.
2. Respeite a sinalização de segurança em relação as placas de
“Perigo” instalada na plataforma.
3. Conheça bem o seu ambiente de trabalho, antes de iniciar
uma atividade com possíveis fontes de ignição.
4. Na dúvida procure o profissional de segurança.
NR 37 – Avançado
ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
Considerações finais
Se informe sempre com seu supervisor sobre as especificidades da plataforma!
1. Conheça os procedimentos operacionais a serem
adotados nas operações transporte e manuseio de
produtos combustíveis e inflamáveis.
2. Respeite a sinalização de segurança em relação as placas
de “Perigo” instalada na plataforma.
3. Conheça bem o seu ambiente de trabalho, antes de
iniciar uma atividade com possíveis fontes de ignição.
4. Na dúvida procure o profissional de segurança.
6.
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
COM COMBUSTÍVEIS E
INFLAMÁVEIS
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Acidentes com inflamáveis podem ocorrer
Numa emergência não
podemos perder o foco
O treinamento é uma de nossas
garantias para o êxito numa
situação real
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Conhecendo a estrutura e sistemática da resposta à emergência da petrobras
Diretriz Corporativa
SMS CONTINGÊNCIA
Macroprocesso - Gerir SMS
Plano de resposta - PRE
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Macroprocesso
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Diretriz de SMS
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Incident Comand Sistem (ICS)
O ICS é uma ferramenta de gestão, padronizada e implementada no Sistema Petrobras para
planejar, organizar e controlar sistemicamente as operações de resposta à emergências.
O ICS baseia seu emprego nos princípios fundamentais: gestão por objetivos, concepção
sistêmica, concepção contingencial e aplicável para todas as situações de emergência.
É utilizado devido sua flexibilidade em situações de emergências de qualquer natureza
independente da complexidade e características.
A sua adoção no sistema Petrobras visa a uniformização da metodologia de ação para a
resposta a incidentes, tanto internamente quanto externamente, considerando que os órgãos
reguladores (Marinha, IBANMA, ANP), governo estadual e federal e indústria como um todo
também fazem uso desta metodologia. Isso possibilita a integração de todos os meios
disponíveis no caso de situações de emergência, independente das jurisdições afetadas e
órgãos responsáveis.
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Características essenciais do ICS
Organização modular e flexível: Uma premissa extremamente
importante do ICS é sua flexibilidade, e por isto ele é aplicável na gestão
de uma variedade de emergências, das menores às mais complexas, tanto
em curto, médio e longo prazo, se adequando e modulando conforme o
desenvolvimento das ações de resposta;
Responsabilidades e atribuições definidas para as funções da EOR:
Todos os envolvidos são informados formalmente e conhecem seus papeis
e responsabilidades, garantindo assim que todas as ações necessárias
tenha alguém como responsável;
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Características essenciais do ICS
Formulários padronizados: Durante as operações as informações devem ser
registradas em formulários adequados, garantindo o histórico das ocorrências, a
entrega de informações adequadas nas reuniões de planejamento e registro das
informações das ações que foram tomadas e os recursos já empregados.
Mapa de
situação do
Incidente
ICS ICS
209 232
ICS ICS ICS ICS ICS
201 202 226 207 230
Previsões
meteorológicas,
Modelagem,
Dados Sobrevoo
Relatório
Inicial do
incidente
Objetivos e
prioridades
Objetivos
de Longo
Prazo
Organogram
a da EOR
Relatório de
situação
Agenda de
reuniões Sensibilidade
Ambiental
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Estrutura genérica do ICS
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Tipos de incidentes
O ICS classifica os incidentes em cinco
tipos considerando a complexidade,
os do tipo 5 são os menos complexos,
enquanto os do tipo 1 são os mais
complexos envolvendo estruturas
maiores e mais articuladas,
demandando mais tempo para o seu
controle e extinção.
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Planejamento da resposta continuada
FASE INICIAL DE
RESPOSTA - REATIVA
(EOR LOCAL)
O plano “P” (planejamento da gestão do
incidente), é dividido em duas fases:
Fase proativa (ou resposta continuada);
Fase reativa (ou resposta inicial).
FASE CONTINUADA DE
RESPOSTA - PROATIVA
(EOR REGIONAL)
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Plano de resposta a emergências - PRE
Cada unidade marítima tem o seu plano de resposta específico, com o propósito de
responder prontamente a fase inicial de um sinistro. Atendendo os seguintes requisitos:
1. Estruturada de forma a atender os cenários acidentais previstos nas análises de riscos da
unidade, e cada função estar prevista no documento base do PRE;
2. Capacitada a preencher os formulários adequados para registro das ocorrências definidos
no ICS e, no caso de a emergência extrapolar as condições de resposta da unidade,
fornecer as informações necessárias para a Estrutura de Resposta continuada que
assumirá o comando;
3. Ter os seus membros capacitados e aptos a atuarem como membros de uma equipe de
resposta a emergências, realizando periodicamente simulados nos cenários acidentais
identificados;
4. Estar munida de todos os equipamentos e ferramentas necessárias para o combate a
emergência.
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Recursos existentes na plataforma
• Rede de Hidrantes;Extintores portáteis e carretas;
• Canhões fixos e moveis;
• Sistema de dilúvio;
• Biruta;
• Conjunto autônomos;
• Equipamento de escape em emergência-EEBD;
• LGE;
• Roupas para brigadistas; (capacete, botas, bala clava, luvas);
• Baleeiras;
• Balsas infláveis;
• Rádios portáteis;
• Bote de resgate;
• Colete salva vidas.
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
A EOR local de uma unidade é estruturada conforme abaixo:
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Atribuições dos componentes da EOR local:
Comandante Inicial do Incidente (Gerente da unidade) – Deve garantir uma resposta eficaz ao
incidente, tomando ciência das características reais da emergência estabelecendo, aprovando e
determinando a utilização dos recursos adequados, os priorizando conforme a necessidade;
Assessor de Comunicação Local (Operador de rádio) – Responsável por disseminar as
informações internas e externas conforme as determinações do Comandante Inicial.
Controle da Fonte – Responsáveis por coordenar as Forças Tarefas (FT) na execução das ações
demandadas pelo Comandante Inicial em suas áreas de atuação, conforme suas especialidades
técnicas;
Forças tarefas (FT) – Executar as ações conforme orientações do responsável pelo controle da
fonte, considerando cada fase da resposta a emergência.
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Procedimentos a serem seguidos em uma situação de emergência
Quando uma emergência é detectada por qualquer pessoa a bordo, a sala de controle
central deve ser informada imediatamente através do ramal telefônico de emergência
(8800), pelo sistema de comunicação interna (INTERCOM) ou através dos rádios de
comunicação utilizados por alguns trabalhadores.
RAMAL DE EMERGÊNCIA:
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Procedimentos a serem seguidos em uma situação de emergência
Quando a comunicação for realizada por rádio UHF,
devem ser utilizados os seguintes canais.
ADMINISTRAÇÃO
Canal 02: GEPLAT, Sala de Rádio, SMS e Cabotagem
EMERGÊNCIA
Canal 03: Produção
Canal 04: Manutenção e Contratada
Canal 06: Embarcação
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Procedimentos a serem seguidos em uma situação de emergência
Em caso de emergência, botoeiras de emergência também podem ser acionadas
manualmente.
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Procedimentos a serem seguidos em uma situação de emergência
1. Localização;
2. Acessos;
3. Agentes/produtos envolvidos;
4. Riscos envolvidos;
5. Extensão;
6. Condições ambientais;
7. Existência e número de vítimas;
8. Áreas impactadas e ameaçadas.
As seguintes informações devem ser repassadas quando presenciada uma emergência:
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Procedimentos a serem seguidos em uma situação de emergência
Em caso de emergência na unidade
Em caso de preparação para abandono de unidade
Em caso de área com cobertura de CO2
INTERMITENTE
CONTÍNUO
BUZINA + SINALIZAÇÃO LUMINOSA
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Acionamento da EOR
Quando o alerta é acionado na plataforma,
a EOR se mobiliza imediatamente para seus
pontos de reunião conforme a fase de
mobilização.
Entre os integrantes da EOR são
utilizados rádios portáteis, cujas
frequências de comunicação são
definidas pelo Comandante Inicial do
Incidente.
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Procedimentos da brigada em caso de uma
emergência
A FT - Brigada de Incêndio deve se dirigir para o ponto de
reunião, e jamais para o local da emergência;
O líder e pelo menos dois componentes da Brigada de
Incêndio (homem hidrante e homem esguicho) devem
portar detectores de gás, com medição contínua e alarme
sonoro e visual;
Especial atenção deve ser dada a proibição da exposição
de pessoas, inclusive da brigada, a atmosferas explosivas.
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Transferência de comando
Conforme definido no ICS, a resposta inicial do incidente é responsabilidade da unidade
onde ocorreu a emergência. Esta, munida de todos os recursos necessários, tenta controlar e
extinguir a anomalia. Caso isto não seja possível, o comando deve ser passado para o
Comandante de Resposta continuada. Neste momento é muito importante que os
formulários do ICS estejam corretamente preenchidos e organizados, transcrevendo
fielmente a realidade da emergência.
O Comandante de Resposta Continuada recebe todas as informações necessárias para o
prosseguimento da resposta, avaliando quais ações complementares devem ser adotadas e
que outros planos (PEI, PEVO ETC) e instituições devem ser acionadas.
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Plano de emergência individual (PEI)
Cada unidade marítima deve implementar seu
PEI, onde estão descritas as ações a serem
desencadeadas imediatamente após um
derramamento de óleo, que não ultrapasse os
limites da UM. Definindo os procedimentos,
recursos humanos, materiais e equipamentos
adequados ao controle e combate à poluição.
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Plano de emergência individual (PEI)
A bordo da Unidade Marítima existem
equipamentos e materiais de resposta
denominado KIT SOPEP.
Este material destina-se à utilização em
incidentes a bordo da Unidade Marítima. A
mobilização do kit SOPEP deve ser imediata,
evitando que resíduos oleosos alcancem o
ambiente marinho.
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Plano de Emergência para vazamento de Óleo (PEVO)
O (PEVO) é complementar aos PEI, atuando na
resposta com ações que são adotadas fora dos
limites das instalações (no mar ou em terra),
onde a UM não tem condições de atuar ou
coordenar a atuação, o PEVO define os
procedimentos, recursos humanos, materiais e
equipamentos adequados ao controle e
combate à poluição.
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Plano de Emergências Aeronáuticas (PEA)
Descreve os procedimentos a serem adotados, desde o
instante em que se caracteriza uma emergência
aeronáutica, ou mesmo a incerteza quanto à segurança
de uma aeronave em voo, até o momento em que a
infraestrutura aeronáutica é desinterditada para as
operações normais.
Sua área de atuação corresponde a área circulada na
Unidade Marítima e com raio preferencial de 500m na
qual o bote de resgate tem condições de chegar para
resgatar vitimas no mar. Para atuação fora deste raio, o
Coordenador Inicial do Incidente deve ser comunicado,
devendo-se analisar as condições de mar e a autonomia
da embarcação, visando a garantia da segurança da
tripulação do bote de resgate.
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Helicóptero Cesta de transbordo
EVACUAÇÃO
É o método de se deixar a plataforma de forma ordenada, quando há risco de se perder
o controle da emergência. Deve se fazer uso preferencialmente de meios externos
(plataformas, aeronaves ou embarcações) se as condições assim permitirem. A EOR
continuará atuando tentando restabelecer o controle da Unidade.
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Abandono da plataforma
É o método de se deixar a plataforma, quando é iminente a perda de controle da
emergência, de forma ordenada, utilizando-se recursos próprios, preferencialmente as
baleeiras e, para utilização secundária, balsas infláveis, se assim for possível.
Baleeiras
Balsas infláveis Salto na água
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Planejamento do ciclo de exercícios
simulados
Os simulados de emergência são
fundamentais para a ambientação, tanto da
equipe de resposta quanto para os
ocupantes da unidade, no atendimento aos
procedimentos e peculiaridades de cada
tipo de situação de emergência.
Importante também para a identificação e
adequação de deficiências encontradas nos
procedimentos de resposta.
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Simulados de emergência:
As unidades devem realizar simulados de emergência, considerando os cenários acidentais
possíveis de ocorrer, conforme identificado nas análises de riscos da unidade. Os simulados
devem ser realizados conforme as seguintes etapas:
PLANEJAMENTO
O Coordenador do simulado deve reunir as equipes, planejar e discutir a execução dos
procedimentos operacionais de resposta, considerando os cenários acidentais previstos e
atentando para os impactos ambientais e acidentes pessoais que possam ser causados pelo
próprio exercício.
REALIZAÇÃO
O exercício de simulado deve ser realizado em equipamentos que estão em operação,
considerando as precauções necessárias para a execução do exercício com segurança. Os
exercícios devem, tanto quanto possível, ser conduzidos como se estivesse ocorrendo uma
emergência real;
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
ENCERRAMENTO
O encerramento do simulado deve ser comunicado a todos os participantes, visando garantir
a desmobilização da estrutura montada.
AVALIAÇÃO
O GEPLAT, após o término do exercício simulado, deve convocar os integrantes das equipes para uma
reunião de avaliação de desempenho e da efetividade das ações de resposta à emergência. Abordando
os seguintes itens:
a) A retidão do preenchimento dos devidos formulários de registro - Relatório Inicial da Emergência e
do quadro de registro;
b) Descrição das ações de resposta, desde a confirmação do incidente até a desmobilização dos
recursos, devendo ser apresentada a sua cronologia;
c) Desempenho das equipes da EOR (Estrutura Organizacional de Resposta);
d) Remoção de resíduos;
e) Pontos fortes identificados;
f) Oportunidades de melhorias identificadas com registro do Plano de Ação e responsáveis pelas
ações.
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Informações adicionais sobre uma situação de emergência
Fique atento as informações do INTERCOM:
• Será informado o cenário e o local da emergência,
• No caso de uma emergência com H2S será orientado o uso da máscara
de fuga e saída do local,
• Será solicitado que desliguem seus equipamentos, paralisem seus
trabalhos e dirijam-se em segurança ao ponto de reunião,
• Caso o local da emergência seja em um dos pontos de reunião principal,
será informado para que as pessoas se dirijam ao ponto de reunião
alternativo (local a ser informado).
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Informações adicionais sobre uma situação de emergência
e) Todo empregado tem autonomia para interromper a operação dos sistemas e
equipamentos sob sua responsabilidade que estejam em emergência;
f) Durante as emergências todos devem dar prioridade absoluta às
comunicações e requisições de serviços, materiais e equipamentos por parte
da EOR;
g) Somente os componentes da EOR ou pessoas que forem convocadas pelo
Comandante Inicial do Incidente poderão se dirigir ou permanecer no local da
emergência, após avaliados os riscos e as condições de segurança na etapa de
mobilização;
h) O retorno às atividades normais somente poderá acontecer após o controle
total da emergência.
NR 37 – Avançado
RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Informações adicionais sobre uma situação de emergência
i) Durante a troca de turma os tripulantes que compõem a EOR embarcada,
mesmo que aguardando a aeronave para o desembarque, são os responsáveis
por atender as emergências ocorridas na Unidade Marítima;
j) Os tripulantes que irão compor a EOR, mesmo que estejam realizando os
procedimentos de recepção, são considerados como parte da EOR;
k) Todos os integrantes da equipe de emergência devem estar aptos a manusear
e operar equipamentos de prevenção e combate a incêndio, agindo com
responsabilidade e assumindo seus atos (ações e omissões).
l) O comandante da EOR deve garantir que todos os seus componentes estão
habilitados ou capacitados para tal.
7.
NOÇÕES DE SEGURANÇA
DE PROCESSO PARA
PLATAFORMAS
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
Definição
Segurança de processo é uma disciplina
estruturada para gerenciar a integridade de
sistemas e processos operacionais perigosos
pela aplicação de bons princípios de projeto,
engenharia e práticas de operação e
manutenção. Trata-se da prevenção, mitigação
e resposta a eventos que tem o potencial para
liberar produtos perigosos. Tais eventos podem
causar efeitos tóxicos, incêndios ou explosões e
em última instância, podem resultar em
ferimentos graves, danos à propriedade, perdas
de produção e impacto ambiental.
NR37 – Módulo Avançado
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
RISCO
PRINCIPAIS ATORES
INDICADORES DE
SEGURANÇA
ESCOPO
PREVENÇÃO
Sistemas técnicos e
organizacionais complexos
Lesões pessoais
Projeto, integridade
mecânica, avaliação de
riscos, gestão de mudanças
Procedimentos, treinamentos, EPI
Acidentes com potencial catastrófico Queda, escorregão, impacto
contra, etc.
GE, GG, Engenheiros, Pessoal
de Operação, Manutenção e
Inspeção
Gerentes, Supervisores e força
de trabalho
Perda de contenção, atendimento
das recomendações dos estudos de
risco
TFCA, TFSA, TG,
Auditoria
Comportamental
SEGURANÇA DE PROCESSO SEGURANÇA OCUPACIONAL
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
Estratégia
A PETROBRAS utiliza a estratégia de Segurança de Processo baseada em Riscos
(Risk Based Process safety – RBPS) para a gestão da prevenção de acidentes de
segurança de processo.
Ao responder essas perguntas é possível identificar os potenciais cenários
acidentais, bem como estabelecer ações para redução e controle dos riscos, a fim
de que estes encontrem-se em patamar tão baixo quanto razoavelmente
praticável. Adicionalmente o conhecimento dos riscos permite priorizar ações e
recursos.
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
Bases da Gestão de Segurança de Processo
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
Reduz o risco de multas e
interdições provenientes
de órgãos reguladores.
Importância da Gestão de Segurança de Processo
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
Definições
PROCESSO
Qualquer operação ou sequência de operações envolvendo modificação de
matérias primas. Por exemplo:
1)Uma mudança num estado de energia, tal como quente para frio ou líquido
para gasoso. Produção de vapor em uma caldeira;
2)Uma mudança de composição, como ocorre em reações químicas ou na mistura
de diferentes materiais. Produção de aço em siderúrgicas, onde ferro e carvão
mineral são misturados em quantidades determinadas de forma a dar origem a
diferentes tipos de aço;
3)Uma mudança de dimensão de materiais. Moagem de carvão utilizado como
combustível em usinas termelétricas de geração de energia.
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
Definições
VARIÁVEL DE PROCESSO
Qualquer quantidade física com valor alterável no tempo.
Elas são medidas para fins de controle, indicação, registro, alarme e totalização.
VARIÁVEL CONTROLADA
Aquela escolhida para representar o estado do processo.
Controlar uma variável é manter constante ou limitada dentro de uma faixa de
valores, porque há influência de outras variáveis tendendo a modificá-la.
Essas variáveis são os parâmetros que indicam a qualidade do produto ou as
condições de operação do processo, tais como: pressão, temperatura, vazão, nível,
densidade, composição, PH, umidade, peso, velocidade, etc.
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
Definições
CONTROLE DO PROCESSO
É obter os resultados desejados dentro dos limites de tolerância razoáveis para
um determinado parâmetro.
Caso haja um distúrbio, a variável controlada deve retornar exatamente ao valor
do ponto de ajuste previamente estabelecido, no tempo prescrito e com erro
limitado.
Os instrumentos de controle de processo são necessários porque as variáveis de
processo variam ao longo do tempo.
O objetivo do sistema de controle de processo é determinar o valor das variáveis
de processo e continuamente atualizar os dispositivos de atuação que agem
diretamente sobre o processo.
ELEMENTOS DE UM SISTEMA DE CONTROLE DE PROCESSO (MALHA CONTROLE)
É o conjunto de instrumentos interligados ao processo com funções de controle.
As malhas de instrumentos são abertas ou fechadas, determinando assim o tipo
de estratégia de controle.
É formada por três elementos:
• Transmissores;
• Controladores;
• Atuadores.
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
PERDA DE CONTENÇÃO PRIMÁRIA
É a liberação não planejada ou não controlada
de hidrocarbonetos ou outros produtos
perigosos para fora da sua contenção
primária, como tanque, vaso, linha ou outro
equipamento projetado para servir como
primeira contenção do material, ainda que
essa liberação seja direcionada para
instalações projetadas a fim de servir como
contenção secundária (por exemplo, bacia de
contenção e diques).
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
PRODUTOS PERIGOSOS
Quaisquer substâncias potencialmente capazes de causar danos às pessoas, ao
patrimônio ou ao meio ambiente em função de suas propriedades químicas
(inflamabilidade, toxicidade, corrosividade, reatividade, potencial de causar
asfixia) ou físicas (pressão e temperatura).
Exemplos: Hidrocarbonetos, vapor d’água, condensado, água aquecida, fluido de
perfuração, ar comprimido, nitrogênio, CO2 comprimido, etc.
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
BARREIRAS OU CAMADAS DE PROTEÇÃO
Um dos modelos ilustrativos mais conhecido para a representação das barreiras e
camadas de proteção é o de queijo suíço, onde estas são representadas por fatias
de queijo sólidas, porém com buracos que representam suas fraquezas.
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
BARREIRAS OU CAMADAS
DE PROTEÇÃO
São proteções previstas
para um cenário acidental,
e podem ser preventivas ou
mitigadoras.
Barreiras preventivas visam
prevenir o evento de perda
de contenção primária,
enquanto as barreira
mitigadoras visam
minimizar a severidade das
consequências.
Camadas
mitigadoras
Camadas
preventivas
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
CAMADAS DE PROTEÇÃO
1ª Camada
Projeto da instalação de processo – Integridade
Um cenário associado à operação de equipamentos e/ou processos pode ter seu
risco reduzido ou eliminado, por meio de técnicas de projeto específicas ou de
um projeto inerentemente mais seguro.
Exemplos:
• Riscos de pressão excessiva : especificação adequada da espessura de
tubulação ou da limitação do “head” da bomba abaixo da pressão de projeto
dos equipamentos a jusante;
• Riscos de vibrações : suportes adequados para as tubulações;
• Riscos a pessoas : instalação da planta em local desabitado.
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
2ª Camada
Sistemas de Supervisão e Controle
Sistemas de controle automático do processo ou equipamento.
Exemplos:
• TIC, PIC, FIC, LIC, PLC de controle, SDCD.
3ª Camada
Sistemas de alarme com ação operacional
Supervisão contínua por pessoal de operação qualificado com auxílio de um
sistema de alarmes adequado.
Exemplos:
• TAH, PAH, FAL, FAH, LAH, transmissores, sistema supervisório.
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
4ª Camada
Sistemas Instrumentados de Segurança SIS
É uma combinação de sensores, executores da lógica e elementos finais que
desempenham uma ou mais Funções Instrumentadas de Segurança (SIF), as quais
são instaladas para prevenir ou mitigar cenários de riscos, mantendo-os em
níveis toleráveis, ou para trazer a operação a um estado seguro, no caso de uma
perturbação no processo.
Exemplos:
• TSHH, PSHH, FSLL, LSHH, LSLL, CP de segurança
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
5ª Camada
Sistemas de Alívio e Proteção Mecânica
Protege o processo contra danos causados por alta ou baixa pressão.
Removem energia do processo descarregando massa contendo energia.
Exemplos:
• PSV, disco de ruptura, BDV, válvula de pressão e vácuo, tocha.
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
6ª Camada
Sistemas de Mitigação Físicos
Minimiza as consequências de um evento de perda, após sua ocorrência.
Exemplos:
• Inerentes: Redução do inventário de material perigoso;
• Passivas: Diques de contenção, “fire-walls”, “blast-walls”, corta-
chamas;
• Ativas: Sistemas de combate a incêndio (sprinklers, dilúvio, canhões monitores,
CO2, “water mist”), detecção de gás e incêndio;
• Administrativas: Conjunto autônomo, máscara de fuga, restrição de acesso a
áreas.
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
7ª Camada
Plano de emergência – Unidade Industrial
Resposta a emergências – planejamento baseado no cenário.
• Entendendo seus perigos e riscos;
• Entendendo suas capacidades on site (no local);
• Estabelecimento de locais seguros, rotas de fuga e de evacuação, central de
comando.
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
8ª Camada
Plano de emergência – Comunidade
Resposta a emergências, envolvendo também a comunidade e agentes externos.
Garantindo o apoio por partes externas como corpo de bombeiros, defesa civil e
ajuda mútua.
Exemplo:
Desastre de Seveso – Itália 1976. Uma das principais lições do desastre é a
importância da Comunicação do Risco. O desastre provocou a criação da “Diretriz
de Seveso”.
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇOES ELÉTRICAS EM
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
NR37 – Módulo Avançado
São tidas como as principais causas de
acidentes de processo. Se não tratadas, tais
falhas permanecerão latentes na
organização contribuindo para a ocorrência
de futuros eventos acidentais.
Grande parte dos acidentes catastróficos
que ocorreram ao longo da história possui
características comuns, dentre elas destaca-
se as condições latentes no processo
produtivo, que favoreceram a ocorrência
dessas tragédias.
PERIGO
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
Gestão das condições de falha
NORMAL ANORMAL EMERGÊNCIA
Todos os perigos de processo
estão contidos e controlados,
mas continuam presentes.
Sistemas Chave:
1) Contenção primária (tubulações, vasos,etc);
2) Malha de controle;
3) Equipamento do processo analisado;
4) Procedimentos operacionais.
Objetivos:
 Manter a unidade em modo de operação normal.
 Otimizar a produção.
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
Gestão das condições de falha
NORMAL ANORMAL EMERGÊNCIA
Evento
Iniciador
Desvio do modode
operação normal
Salvaguardas
preventivas
Salvaguarda
preventiva Reduz a probabilidade do evento de perda
Objetivos:
1) Retornar ao modo de operação normal;
2) Se não for possível, trazer a planta para um estado seguro (parando a
unidade antes que ocorra um evento de perda).
Perda de
Contenção
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
Gestão das condições de falha
NORMAL ANORMAL EMERGÊNCIA
Evento
Iniciador
Salvaguardas
preventivas
Salvaguarda
MITIGADORA
Reduz a severidade das consequências
Objetivos:
 Minimizar lesões e perdas.
 MITIGAR o cenário.
Perda de
Contenção
Salvaguardas
Mitigadoras
ACIDENTE
ALTA
SEVERIDADE
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
Gerenciamento de ações preventivas
Com base nas informações levantadas tem-se condição de utilizar indicadores
como ferramentas de balizamento para a implementação de ações direcionadas
às ocorrências com maior possibilidade de ocorrência, aumentando a eficácia
destas ações.
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
Responsabilidades
CABE À GERÊNCIA
• Conhecer os perigos e riscos da instalação;
• Entender os maiores perigos do negócio;
• Garantir que o desempenho dos sistemas de segurança esteja
conforme o projeto;
• Tomar decisões estratégicas avaliando o potencial impacto na
gestão de segurança do processo;
• Focar na produção com segurança;
• Acreditar que a segurança de processo é obrigação de todos;
• Cumprir a fazer cumprir as regras de ouro.
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
Responsabilidades
CABE ÀS LIDERANÇAS DE BORDO
• Reconhecer e compreender os perigos da instalação de
processo;
• Identificar tarefas críticas de segurança de processo dentre
a outras atividades de produção que acontecem no turno;
• Cumprir e fazer cumprir os padrões;
• Incentivar o registro das anomalias no SIGA;
• Cumprir e fazer cumprir as Regras de Ouro.
NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
NR37 – Módulo Avançado
Responsabilidades
CABE À FORÇA DE TRABALHO
• Reconhecer e compreender os perigos e riscos da
instalação;
• Reportar as anomalias de segurança de processo;
• Focar na produção com segurança;
• Cumprir os padrões e procedimentos;
• Conhecer suas ações em resposta a emergências;
• Seguir as Regras de Ouro.
8.
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO
DAS INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS
EXPLOSIVAS
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇOES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS
EXPLOSIVAS
Uma plataforma de petróleo é um local com
potencial de ocorrência de presença de
fluídos inflamáveis (vapores, gases e líquidos)
no sistema de processo mesmo em condições
normais de operação. Conforme as normas
vigentes e literaturas técnicas, nesta condição
é necessária a implementação do conceito de
áreas classificadas, provendo equipamentos
com proteção específica para atmosfera
explosiva, eliminando, isolando ou
confinando fontes de ignição de origem
elétrica ou mecânica.
NR37 – Módulo Avançado
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇOES ELÉTRICAS EM
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
Os seguintes requisitos devem ser
considerados para a classificação de uma área:
• O tipo de produtos ou substâncias que
podem estar presentes no local;
• A probabilidade com que essas substâncias
podem acontecer naquele ambiente de
modo a formar uma mistura inflamável;
• Volume de risco, ou seja: a extensão da área
onde essa mistura poderá ser encontrada.
NR37 – Módulo Avançado
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇOES ELÉTRICAS EM
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
Propriedades que influenciam diretamente a
classificação de área
NR37 – Módulo Avançado
1. Limites de Inflamabilidade
(% volumétrico em relação ar)
3. Ponto de Combustão
4. Ponto de Ignição
5. Densidade Relativa
Parâmetros de
temperatura
2. Ponto de Fulgor
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇOES ELÉTRICAS EM
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
1. Limites de inflamabilidade
É a faixa de concentração no ar, dos vapores de uma substância inflamável. O
menor valor é o limite inferior de inflamabilidade (LIE), e o maior valor é o limite
superior de inflamabilidade (LSE). Por exemplo, o acetileno tem como limites
2,3% e 82%.
É o que se entende por:
Mistura pobre – pouco produto inflamável e muito oxigênio. Concentração
abaixo do LIE;
Mistura ideal – relação volumétrica oxigênio/produto inflamável dentro da faixa;
Mistura rica – muito produto inflamável e pouco oxigênio. Concentração acima
do LSE.
NR37 – Módulo Avançado
A inflamabilidade depende da volatilidade do produto e ventilação.
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇOES ELÉTRICAS EM
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
NR37 – Módulo Avançado
Mistura Pobre
Muito ar e não ocorre combustão
Mistura Ideal
Oxigênio e gás dentro do limite e ocorre
combustão
Mistura Rica
Muito gás e não ocorre combustão
Volatilidade significa a facilidade de evaporação de uma substância.
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇOES ELÉTRICAS EM
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
NR37 – Módulo Avançado
0%
Mistura POBRE: Pouca substância inflamável e muito oxigênio.
Concentração abaixo do Limite Inferior de Explosividade (LIE).
LIE
LSE
100%
Concentração
do Gás
Mistura IDEAL: Relação volumétrica oxigênio / substância
inflamável dentro dos Limites de Explosividade.
Mistura RICA: Muita substância inflamável e pouco oxigênio.
Concentração acima do Limite Superior de Explosividade (LSE).
Cada gás possui os seus limites de explosividade
característicos;
Os limites de explosividade dos gases varia em uma faixa
(concentração Vol%) muito estreita (entre LIE e LSE).
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇOES ELÉTRICAS EM
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
NR37 – Módulo Avançado
Exemplos
0%
5%
15%
100%
Metano
LIE
LSE
0%
2,3%
9,5%
100%
Propano
LIE
LSE
0%
0,7%
5%
100%
Querosene
LIE
LSE
0%
1,4%
7,6%
100%
Gasolina
LIE
LSE
0%
4%
77%
100%
Hidrogênio
LIE
LSE
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇOES ELÉTRICAS EM
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
Parâmetros de temperatura
NR37 – Módulo Avançado
2. Ponto de Fulgor
(Flash Point)
Menor temperatura para
que um combustível libere
gases que se incendiarão
em contato com uma fonte
externa de calor. Retirando
a fonte de calor, o fogo se
apaga em seguida, devido
à pouca quantidade de
vapores formados.
3. Ponto de Combustão
Menor temperatura para que
um combustível libere gases
que se incendiarão em
contato com uma fonte
externa de calor. Retirando a
fonte de calor, o fogo
continua, devido à reação em
cadeia.
4. Ponto de Ignição
Menor temperatura na qual os
gases desprendidos por um
corpo entram em combustão
sem o auxílio de fonte externa
de calor (agente ígneo),
estando apenas em contato
com o ar.
AULA NR 37 MODULO AVANCADO
AULA NR 37 MODULO AVANCADO
AULA NR 37 MODULO AVANCADO
AULA NR 37 MODULO AVANCADO
AULA NR 37 MODULO AVANCADO
AULA NR 37 MODULO AVANCADO
AULA NR 37 MODULO AVANCADO
AULA NR 37 MODULO AVANCADO
AULA NR 37 MODULO AVANCADO
AULA NR 37 MODULO AVANCADO
AULA NR 37 MODULO AVANCADO
AULA NR 37 MODULO AVANCADO
AULA NR 37 MODULO AVANCADO
AULA NR 37 MODULO AVANCADO
AULA NR 37 MODULO AVANCADO
AULA NR 37 MODULO AVANCADO
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AULA NR 37 MODULO AVANCADO
AULA NR 37 MODULO AVANCADO
AULA NR 37 MODULO AVANCADO
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AULA NR 37 MODULO AVANCADO
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AULA NR 37 MODULO AVANCADO
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  • 2. NR 37 AVANÇADO SEGURANÇA E SAÚDE EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO
  • 3. 1. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) – CONCEITOS E EXERCÍCIOS
  • 4. Estamos fazendo análises de riscos sempre NR 37 – Avançado ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) – CONCEITOS E EXERCÍCIOS Olhamos o tempo e decidirmos por levar ou não o guarda chuva; Atravessando a rua na faixa de pedestres Enquanto dirigimos (ultrapassagem, carro, sinalização)
  • 5. NR 37 – Avançado ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) – CONCEITOS E EXERCÍCIOS Consiste no desenvolvimento de uma estimativa por parâmetros qualitativos ou quantitativos do risco de uma determinada instalação com base em uma avaliação de engenharia utilizando técnicas específicas para identificação dos possíveis cenários de acidente, suas frequências e consequências associadas. É utilizada uma metodologia indutiva estruturada para identificar perigos decorrentes de falhas de equipamentos ou erros humanos, bem como suas causas e consequências e classificar qualitativamente seus riscos.
  • 6. NR 37 – Avançado ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) – CONCEITOS E EXERCÍCIOS As análises de riscos identificam de uma forma estruturada: - o que pode dar errado? - com qual frequência? - quais consequências? caso o evento ocorra Com estas informações é possível atuar de forma preventiva ou mitigadora, reduzindo assim as ocorrências e/ou minimizando os danos de eventos indesejados.
  • 7. NR 37 – Avançado ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) – CONCEITOS E EXERCÍCIOS É focada principalmente em cenários de perda de contenção de produtos inflamáveis, tóxicos, asfixiantes, que podem levar a incêndios, explosões, resultando em lesões pessoais, danos ambientais etc. É uma análise estruturada para identificação de cenários acidentais permitindo priorização dos cenários.
  • 8. NR 37 – Avançado ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) – CONCEITOS E EXERCÍCIOS RECOMENDAÇÕES E/OU MEDIDAS DE SEGURANÇA Informações e observações complementares para tornar o cenário seguro
  • 9. NR 37 – Avançado ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) – CONCEITOS E EXERCÍCIOS Perigo Condição ou propriedade, inerente a uma substância, atividade, sistema, ou um processo, com potencial para causar danos a integridade física das pessoas, meio ambiente, patrimônio ou perda de produção. Risco Medida qualitativa ou quantitativa do potencial de dano ou perda (pessoas, patrimônio, continuidade operacional, meio ambiente e imagem) considerando a probabilidade de ocorrência do evento indesejável e a magnitude das suas consequências. Um perigo não identificado é um risco não gerenciado!
  • 10. NR 37 – Avançado ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) – CONCEITOS E EXERCÍCIOS Por quê identificar o perigo, avaliar e gerenciar riscos? - Proteger a vida, o meio ambiente e os ativos; - Prevenir a ocorrência de anomalias; - Estar preparado no caso de ocorrência de anomalias; - Demonstrar às partes interessadas que conhecemos o perigo, avaliamos e gerenciamos os riscos associados às nossas atividades de trabalho e instalações.
  • 11. NR 37 – Avançado ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) – CONCEITOS E EXERCÍCIOS Identificação do perigo A identificação do perigo é o processo de reconhecimento, registro e controle para gerenciamento dos riscos da atividade e da instalação. Sinalizando o que pode acontecer ou quais ações devem ser tomadas se algo der errado e suas consequências. 1. RECONHECER 2. REGISTRAR 3. CONTROLAR
  • 12. NR 37 – Avançado ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) – CONCEITOS E EXERCÍCIOS Avaliação e gerenciamento do risco A avaliação e gerenciamento do risco é o processo de buscar alternativas e recursos para minimizar o risco, estabelecendo medidas de segurança e controle operacional, e ficando sempre preparado para o inesperado. O propósito da avaliação e gerenciamento é o estabelecimento da disciplina operacional em fazer o certo o tempo todo. 4. ENCONTRAR ALTERNATIVAS 6. CRIAR BARREIRAS 5. MINIMIZAR O RISCO
  • 13. NR 37 – Avançado ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) – CONCEITOS E EXERCÍCIOS Identificação de perigos e riscos É o conjunto de informações a respeito da execução de uma atividade, considerando as condições que podem levar a ocorrência de um acidente. CENÁRIO ACIDENTAL = Perigo + Risco + Efeito/Consequência Cenário da atividade: Serviço de solda em um flange; Perigos: Chama aberta, materiais combustíveis etc; Risco: Princípio de incêndio; Efeito/Consequência: Queimaduras, explosão etc.
  • 14. NR 37 – Avançado ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) – CONCEITOS E EXERCÍCIOS Integridade das salvaguardas Qualquer dispositivo, sistema ou ação capaz de interromper a cadeia de eventos que ocorre a partir de uma evento iniciador (causa do desvio).
  • 15. NR 37 – Avançado ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) – CONCEITOS E EXERCÍCIOS Modos de detecção de um cenário acidental Dispositivos, sistemas ou outros meios já existentes na instalação ou previstos no projeto, utilizados para identificar a ocorrência do cenário acidental. Os modos de detecção podem ser SENSORIAIS OU INSTRUMENTAIS MODOS SENSORIAIS - Odor (olfato); - Visual (visão); - Auditivo (ruído); - Tato (vibração); - Paladar (degustação). MODOS INSTRUMENTAIS - Detector sonoro e luminoso; - Detector de chama; - Detector de gás; - Detector de fumaça; - Detector de fogo.
  • 16. NR 37 – Avançado ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) – CONCEITOS E EXERCÍCIOS Critério de tolerabilidade de risco Critério baseado em análise técnica e nos valores correntes da sociedade, empresa ou organização, segundo o qual o risco em um dado contexto é avaliado. Matriz de Tolerabilidade.
  • 17. NR 37 – Avançado ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) – CONCEITOS E EXERCÍCIOS Análise preliminar de riscos - Exercícios CENÁRIO ACIDENTAL = Perigo + Causa + Efeito/Consequência (risco) Exemplo: Grande liberação de gás proveniente de ruptura da linha, válvula ou equipamento causando explosão de nuvem confinada. CENÁRIO ACIDENTAL VAZAMENTO DE GÁS PERIGO GÁS CAUSA RUPTURA DA LINHA EFEITO/CONSEQUÊNCIA EXPLOSÃO DE NUVEM CONFINADA 1. EXERCÍCIO
  • 18. NR 37 – Avançado ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) – CONCEITOS E EXERCÍCIOS CENÁRIO ACIDENTAL CORTE NO PESCOÇO PERIGO OBJETO CORTANTE CAUSA DISTRAÇÃO, IMPERÍCIA, DESCONTROLE DO OBJETO... EFEITO/CONSEQUÊNCIA LESÃO PESSOAL, DEGOLA... 2. EXERCÍCIO
  • 19. NR 37 – Avançado ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DA TAREFA (APR) – CONCEITOS E EXERCÍCIOS Se informe sobre os estudos de Análise Preliminar de Riscos da sua atividade e leia com atenção e cuidado a PT. - Reconheça os perigos e riscos do seu local de trabalho. - Esteja atento às energias, fluidos perigosos e situações de risco envolvidos nas suas atividades. - Busque mais informações sobre os estudos de riscos com sua liderança. Na dúvida chame o profissional de segurança
  • 20. 2. PERMISSÃO PARA TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
  • 21. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Permissão de Trabalho A PT deve ser aplicada e cumprida conforme Normas e Procedimentos; O descumprimento da PT pode ser considerado: negligência, imprudência ou imperícia e é passivo de punição; A PT não podem ter partes em branco e nem conter rasuras.
  • 22. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Definição É um documento escrito contendo conjunto de medidas de controle visando o desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate.
  • 23. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Definição É uma autorização, dada por escrito, em documento próprio, para a execução de trabalho manutenção, montagem, desmontagem, construção, inspeção e reparo de equipamentos, sistemas ou estruturas (piso, guarda- corpo, etc.) perfeitamente definidos e delimitados, a serem realizados nas áreas operacionais. (PETROBRAS)
  • 24. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Integrantes da sistemática de PT 1- EMITENTE 2- REQUISITANTE 3- RESPONSÁVEL PELO ENDOSSO (Líder do bote de resgate, fiscal de mergulho, responsável pelo isolamento) 4- PROFISSIONAL DE SEGURANÇA 5- RESPONSÁVEL PELO EQUIPAMENTO OU SISTEMA NA ÁREA 6- CO-EMITENTE 7- EQUIPE EXECUTANTE
  • 25. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Quem pode ser emitente? Empregados da empresa Empregado com função gerencial, de coordenação ou supervisão, e outros profissionais que o habilite a operar os respectivos equipamentos e sistemas. Empregados de empresa contratada Empregado em nível de supervisão, cuja a operação da área ou sistema seja terceirizada.
  • 26. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Quem pode ser requisitante? Empregados próprios Empregados próprios que supervisiona e/ou executa tarefa na Unidade Marítima. Empregados de empresa contratada Empregados contratados que supervisiona e/ou executa tarefa na Unidade Marítima.
  • 27. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Competências do emitente Responsável pela efetiva aplicação do padrão. 1. REALIZAR inspeção do equipamento, sistema ou área antes da emissão da PT e ao término do trabalho, acompanhado pelo requisitante da PT; 2. REALIZAR as verificações periódicas, conforme indicação no verso da PT; 3. CERTIFICAR-SE de que os trabalhos programados não sejam incompatíveis entre si; 4. AFIXAR a etiqueta amarela; 5. PROVIDENCIAR as medidas necessárias para prover as condições seguras para liberação do trabalho; 6. REALIZAR teste de bloqueio dos equipamentos na presença do requisitante antes da realização do trabalho; 7. CERTIFICAR-SE de que todos os campos da PT estão preenchidos de forma legível e sem rasuras.
  • 28. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Competências do requisitante 1. INSPECIONAR previamente o local onde será realizado o trabalho e ao término do mesmo. 2. REQUISITAR PT para execução de serviços que estejam relacionados à sua especialização. 3. PROVIDENCIAR a disponibilização dos recursos materiais e humanos necessários. 4. AFIXAR as etiquetas azuis nos locais identificados pelo emitente da PT. 5. SEGUIR as recomendações contidas na PT e adotar os procedimentos necessários para a manutenção das condições de segurança no local do trabalho. 6. INSTRUIR os executantes sobre os requisitos de segurança dos serviços, dos equipamentos e das áreas. 7. ASSEGURAR a ordem, limpeza e arrumação do local onde o trabalho foi executado.
  • 29. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Trabalhos com alto potencial de risco São trabalhos que exigem a emissão de PT e a adoção de cuidados especiais na preparação e liberação, durante a execução e no retorno à operação e cujo os riscos se alteram ao longo do tempo.
  • 30. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Trabalhos rotineiros e específicos São trabalhos frequentes que exigem a emissão de PTRE e/ou TRBR e a adoção de cuidados especiais (podendo ser semanais, mensais, semestrais,...) realizados de forma sistemática em equipamentos, sistemas ou estruturas, previamente estabelecidos e cujos os riscos não se alteram ao longo do tempo.
  • 31. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Ferramentas de trabalho na plataforma
  • 32. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Intervenção em equipamentos e sistemas Conjunto de atividades envolvidas no planejamento e execução de serviços, que tenha influência nas condições operacionais de equipamentos e sistemas nas áreas operacionais.
  • 33. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Intervenção em equipamentos e sistemas A intervenção deve contemplar três etapas: - AUTORIZAÇÃO - PLANEJAMENTO - EXECUÇÃO
  • 34. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Serviço de urgência Trabalho cuja execução se torna imediata a fim de evitar a descontinuidade operacional e a ocorrência de acidentes ou outras emergências, o mesmo pode ser agilizado (realizado no mesmo dia) com análise de risco e aprovação do GEPLAT. Serviço de emergência Atividades realizadas exclusivamente para controle de situação de emergência na instalação. Sua execução não é regida pelo padrão de Permissão para Trabalho. As atividades realizadas durante situações de emergência devem ser regidas pelo plano de emergência da instalação e devem ser autorizadas pelo respectivo coordenador da emergência. Intervenção em equipamentos e sistemas
  • 35. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS PONTO DE FULGOR Também conhecido como ponto de Inflamação, é a menor temperatura na qual um combustível liberta vapor em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável. O ponto de fulgor, não é suficiente para que a combustão seja mantida. Medidas de prevenção e controle para trabalhos a quente
  • 36. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Medidas de prevenção e controle para trabalhos a quente LÍQUIDO INFLAMÁVEL É o material com ponto de fulgor ≤ 60°C; LÍQUIDO COMBUSTÍVEL É o material com ponto de fulgor entre > 60°C e ≤ 93°C As principais diferenças entre líquidos combustíveis e inflamáveis:
  • 37. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Medidas de prevenção e controle para trabalhos a quente O ponto de fulgor é a temperatura mínima necessária para que um liquido libere vapor em quantidade suficiente para produzir uma mistura inflamável. Os líquidos inflamáveis estão mais propensos a passar por uma combustão, porque eles tem essas condições de temperatura e pressão mais fáceis de serem conseguidas durante a operação das plataformas. Em contrapartida, é mais difícil obter as condições necessárias para que o liquido combustível entre em combustão. Seria necessária uma fonte de ignição, por exemplo, uma fagulha ou uma centelha.
  • 38. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Medidas de prevenção e controle para trabalhos a quente PE-1PBR-00232 - TRABALHOS A QUENTE E ATIVIDADES COM POTENCIAL GERAÇÃO DE FONTES DE IGNIÇÃO. Considera trabalho a quente as atividades de soldagem, goivagem, esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar fontes de ignição tais como: aquecimento, centelha ou chama. Estabelece os requisitos mínimos de segurança para a realização de trabalhos a quente e atividades que possam gerar fontes de ignição nas áreas operacionais.
  • 39. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Medidas de prevenção e controle para trabalhos a quente - Inspeção Preliminar - Proteção Contra Incêndio - Controle de fumos e contaminantes - Utilização de gases - Equipamentos elétricos
  • 40. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Medidas de prevenção e controle para trabalhos a quente Inspeção preliminar − Garantir que o local de trabalho e áreas adjacentes estejam limpos, secos e isentos de agentes combustíveis, inflamáveis, tóxicos e contaminantes; − Garantir que a área somente seja liberada após constatação da ausência de atividades incompatíveis com o trabalho a quente; − O trabalho a quente seja executado por trabalhador capacitado.
  • 41. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Medidas de prevenção e controle para trabalhos a quente − Providenciar a eliminação ou manter sob controle possíveis riscos de incêndio (materiais combustíveis e inflamáveis). − Instalar proteção física adequada contra fogo, respingos, calor, fagulhas ou borras. − Antes de iniciar as atividades observar o entorno. − Manter desimpedido e próximo a área de trabalho o sistema de combate a incêndio. − Sinalizar e isolar o local de trabalho para evitar a circulação de pessoas. − Inspecionar o local e as áreas adjacentes ao término do trabalho. Proteção contra incêndio
  • 42. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Medidas de prevenção e controle específicos − Providenciar a eliminação ou manter sob controle possíveis riscos de incêndio (materiais combustíveis e inflamáveis). − Instalar proteção física adequada contra fogo, respingos, calor, fagulhas ou borras. − Antes de iniciar as atividades observar o entorno. − Manter desimpedido e próximo a área de trabalho o sistema de combate a incêndio. − Sinalizar e isolar o local de trabalho para evitar a circulação de pessoas. − Inspecionar o local e as áreas adjacentes ao término do trabalho. Trabalho a quente
  • 43. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Boas práticas para trabalhos a quente Identificar com antecedência os perigos, avaliar e gerenciar os riscos da tarefa a ser executada de modo a prever os recursos necessários (humano e material), inclusive aqueles para combater um eventual princípio de incêndio.
  • 44. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Boas práticas para trabalhos a quente Planejamento das tarefas antes de executá-las fazendo a leitura e o esclarecimento de dúvidas da Permissão para Trabalho no local.
  • 45. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Boas práticas para trabalhos a quente Verificar antes de execução das tarefas a existência de canaletas, grades de piso e vãos por onde possam passar fagulhas e borras incandescentes, que possam alcançar outras áreas adjacentes e materiais combustíveis. Abertura entre compartimentos
  • 46. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Boas práticas para trabalhos a quente Garantir que o local de trabalho esteja organizado, zelando pela limpeza e arrumação da área. Após a execução realizar o recolhimento e descarte correto dos resíduos gerados, madeiras, trapos, lubrificantes etc.
  • 47. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Boas práticas para trabalhos a quente Nos trabalhos a quente em equipamentos, sempre remova isolamentos térmicos ou outros materiais combustíveis, proteja os componentes do equipamento ou sistema antes de realizar trabalho de corte ou solda.
  • 48. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Boas práticas para trabalhos a quente Verificar existência de vazamentos e sobre aquecimento no equipamento ou sistema que sofrerá a intervenção.
  • 49. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Não obstruir as rotas de fuga e as áreas de acesso aos equipamentos de combate a incêndio. Seja proativo!
  • 50. NR 37 – Avançado PERMISSÃO PARA O TRABALHO A FRIO OU A QUENTE NA PRESENÇA DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Se informe com seu supervisor ou requisitante da PT se o trabalho pode ser iniciado. − Inspecionar previamente o local onde será realizado o trabalho e ao término do mesmo. − Esteja atento às energias, fluidos perigosos e situações de risco envolvidos nas suas atividades. − Seguir as recomendações contidas na PT e adotar os procedimentos necessários para a manutenção das condições de segurança no local do trabalho. Na dúvida chame o profissional de segurança
  • 51. 3. ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
  • 52. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Os fluidos de perfuração são misturas complexas de sólidos, líquidos, produtos químicos e, por vezes até gases. Do ponto de vista químico, eles podem assumir aspectos de suspensão, dispersão coloidal ou emulsão, dependendo do estado físico dos componentes. A tudo que escoa chamamos fluido, independente da sua utilização e propriedades.
  • 53. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Fluido de perfuração é um fluido circulante usado para tornar viável uma operação de perfuração São dispersões complexas de sólidos, líquidos e gases, usualmente constituídas de duas fases: uma dispersante (aquosa ou orgânica) e outra dispersa, cuja complexidade depende da natureza dos produtos dispersos, requisitos e funções necessárias.
  • 54. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Principais especificações de um fluido de perfuração • Ser estável quimicamente; • Estabilizar as paredes do poço, mecânica e quimicamente; • Manter os sólidos em suspensão quando estiver em repouso; • Ser inerte em relação a danos às rochas produtoras; • Aceitar qualquer tratamento, físico e químico; • Ser bombeável; • Apresentar baixo grau de corrosão e de abrasão em relação à coluna de perfuração e demais equipamentos do sistema de circulação; • Facilitar as interpretações geológicas do material retirado do poço; • Apresentar custo compatível com a operação
  • 55. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
  • 56. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Suspensão 1. O fluxo do fluido de perfuração indo para baixo da tubulação e subindo pelo furo às vezes cessa, seja por problemas ou então para retirar o equipamento de perfuração para a troca da broca. Quando a perfuração pára, os fragmentos suspensos no fluido podem afundar indo para o fundo do furo e entupindo o equipamento.
  • 57. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Suspensão 2. Os fluidos de perfuração são projetados para apresentar uma propriedade muito interessante para lidar com este problema. A viscosidade do fluido aumenta à medida que o movimento do fluido se torna mais devagar. Quando o fluido para de se movimentar ele se torna um gel espesso que suspende os fragmentos de rocha e impede que eles vão para o fundo do furo. Quando o fluido reinicia o movimento, ele vai ficando menos espesso até atingir o estado inicial na forma de líquido.
  • 58. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
  • 59. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Controle da pressão Existe uma crença popular a respeito do petróleo jorrando a partir de uma sonda em direção ao céu enquanto os trabalhadores comemoram a sua descoberta. Na verdade, estes jorros são bastante raros e não são motivos de comemoração uma vez que o objetivo é extrair o petróleo de forma controlada.
  • 60. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Controle da pressão O fluido de perfuração (ou lama) é projetado para impedir que tais acidentes ocorram. Isto se dá por meio de uma ação contrária à pressão natural dos fluidos contidos na formação rochosa. Um equilíbrio adequado deve ser obtido pelo fluido de perfuração contra as paredes do furo de modo suficiente a conter a pressão exercida tanto pela formação rochosa como pelo gás ou petróleo e ao mesmo tempo não provocar danos ao poço.
  • 61. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Filme: Horizonte Profundo - 2016 Controle da pressão
  • 62. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Estabilização da formação rochosa exposta Na primeira fase do processo, a perfuração é feita numa rocha que não contém petróleo. O objetivo é se mover o mais rápido possível para se atingir a rocha que contém o petróleo (reservatório ou pay zone). A prioridade é manter a formação rochosa exposta no furo estável e ao mesmo tempo impedir a perda do fluido de perfuração. Ao manter a pressão de perfuração existe a tendência natural do fluido em penetrar a rocha permeável em formação, o que é impedido através de aditivos especiais presentes nos fluidos de perfuração. O fluido de perfuração pode interagir com a rocha circundante de outras formas. Por exemplo, se a rocha possui sais na sua composição, a água irá dissolver o sal e isto tende a fazer com que as paredes do furo fiquem instáveis. Um fluido à base de óleo pode ser melhor nesta situação.
  • 63. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Formações rochosas com grandes teores de argila também tendem a ser lavadas pela água. Tais formações necessitam de um fluido inibidor para manter o furo estável e impedir o seu alargamento pela ação da água. Após atingir o reservatório, a composição do fluido de perfuração pode ser alterada para evitar o entupimento dos poros da rocha. Manter os poros abertos permite que o fluxo de petróleo ocorra mais livremente para o furo e seja assim levado para a superfície.
  • 64. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Empuxo Um poço pode ter centenas ou milhares de metros de profundidade. Uma tubulação de aço com este comprimento pode pesar várias toneladas. Imergindo a tubulação no fluido produz um efeito de empuxo, reduzindo o peso da tubulação e resulta em uma redução dos esforços do mecanismo de perfuração. Lubrificação e Resfriamento Quando um metal se move contra a rocha gera-se fricção e calor. Os fluidos de perfuração promovem a lubrificação e o resfriamento para manter o processo de se mover ao longo da rocha menos violento e assim estender a vida útil dos da broca. A lubrificação pode ser especialmente importante nas extensões ou em poços horizontais onde a fricção entre o tubo de perfuração, a broca e a superfície da rocha devem ser mantidas ao mínimo possível.
  • 65. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Funções básicas dos fluidos de perfuração 1. Limpar o fundo do poço dos cascalhos gerados pela broca e transportá-los até a superfície; 2. Exercer pressão hidrostática sobre as formações, de modo a evitar o influxo de fluidos indesejáveis (kick) e estabilizar as paredes do poço; 3. Resfriar e lubrificar a coluna de perfuração e a broca.
  • 66. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Funções básicas dos fluidos de perfuração 1. Limpar o fundo do poço dos cascalhos gerados pela broca e transportá-los até a superfície; 2. Exercer pressão hidrostática sobre as formações, de modo a evitar o influxo de fluidos indesejáveis (kick) e estabilizar as paredes do poço; 3. Resfriar e lubrificar a coluna de perfuração e a broca.
  • 67. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Evitar danos à formação produtora (diminuição da permeabilidade); Inibir a reatividade de formações argilosas; Minimizar o problema de torque e arraste; Garantir segurança operacional e proteção ao meio ambiente.
  • 68. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
  • 69. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Para o desempenho destas funções, o fluido de perfuração NÃO deve: 1. Alterar as propriedades da rocha produtora que impliquem em restrições ao fluxo de hidrocarbonetos; 2. Causar corrosão aos equipamentos de perfuração com que tem contato.
  • 70. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Classificação dos fluidos de perfuração Feita em função da sua composição sendo que o critério principal baseia-se no constituinte principal da fase contínua ou dispersante: Fluidos à base de água Fluidos à base de óleo Fluidos à base de ar ou gás
  • 71. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Fluidos à base de água 1. Por definição, considera-se principalmente a natureza da água e os aditivos químicos empregados no preparo do fluido. 2. Sensíveis modificações nas propriedades físicas e químicas em função da proporção e interação dos componentes básicos. 3. Água – principal fase contínua e principal componente, pode ser doce (salinidade < 1000 ppm NaCl equivalente), salgada (salinidade > 1000 ppm NaCl equivalente) ou dura (sais de cálcio e magnésio dissolvidos) 4. Principal função da água: prover o meio de dispersão para os materiais coloidais, principalmente argilas e polímeros que controlam a viscosidade, limite de escoamento, forças géis e filtrado em valores adequados de modo a conferir ao fluido uma boa taxa de remoção dos sólidos perfurados e capacidade de estabilização das paredes do poço.
  • 72. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Os produtos químicos adicionados aos fluidos podem ser: 1. alcalinizantes e controladores de pH (soda cáustica, potassa cáustica e cal hidratada); 2. dispersantes (lignossulfonato, tanino, lignito e fosfatos); 3. redutores de filtrado como o amido; 4. floculantes (soda cáustica, cal e cloreto de sódio); 5. polímeros de uso geral para viscosificar, desflocular ou reduzir filtrado; 6. surfactantes para emulsificar e reduzir a tensão superficial; 7. removedores de cálcio e magnésio (carbonato e bicarbonato de sódio); 8. inibidores de formações ativas (cloreto de potássio, sódio e cálcio); 9. bactericidas (paraformaldeído, compostos organoclorados, soda cáustica e cal); 10. outros mais específicos como anticorrosivos, traçadores químicos, e antiespumantes.
  • 73. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Fluidos não-inibidos são empregados na perfuração das camadas rochosas superficiais, composta na maioria das vezes de sedimentos inconsolidados. Esta etapa termina com a descida do revestimento de superfície e uma vez que as rochas superficiais são praticamente inertes ao contato com água doce, dispensa-se o tratamento químico ao fluido nesta fase. Fluidos inibidos são programados para perfurar rochas de elevado grau de atividade na presença de água doce. Uma rocha é dita ativa quando interage quimicamente com a água, tornando-se plástica, expansível, dispersível ou até mesmo solúvel. Nestes fluidos são adicionados produtos químicos (inibidores) como eletrólitos e/ou polímeros, que têm a propriedade de retardar ou diminuir estes efeitos.
  • 74. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Os inibidores físicos são adsorvidos sobre a superfície dos materiais das rochas e impedem o contato direto com a água. Outros como a cal, cloretos de potássio, sódio e de cálcio, conferem uma inibição química porque reduzem a atividade química da água e podem reagir com a rocha, alterando-lhe a composição. Exemplo: ao se perfurar uma rocha salina, sabese que esta possui elevado grau de solubilidade, por isso emprega-se um fluido saturado com NaCl como meio dispersante e assim a solubilidade fica reduzida. Fluidos à base de água com baixo teor de sólidos e os emulsionados com óleo são programados para situações especiais, onde os primeiros são usados para aumentar a taxa de penetração da broca, reduzindo o custo total da perfuração, e os segundos têm o objetivo principal de reduzir a densidade do sistema para evitar que ocorram perdas de circulação em zonas de baixa pressão de poros ou baixa pressão de fratura.
  • 75. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO
  • 76. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Fluidos à base de óleo 1. Chamados assim pois neste caso a fase contínua ou dispersante é constituída por uma fase óleo, geralmente composta de hidrocarbonetos líquidos. 2. Pequenas gotículas de água ou de solução aquosa constituem a fase descontínua desses fluidos. Alguns sólidos coloidais, de natureza inorgânica e/ou orgânica, podem compor a fase dispersa. Os fluidos podem ser emulsões água/óleo propriamente dita (teor de água < 10%) ou emulsão inversa (teor de água de 10% a 45%). 3. Devido ao alto custo inicial e grau de poluição, os fluidos à base de óleo são empregados com menor freqüência do que os fluidos à base de água.
  • 77. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO • poços HPHT (alta pressão e alta temperatura); • formações de folhelhos argilosos e plásticos; • formações salinas de halita, silvita, carnalita, etc.; • formações de arenitos produtores danificáveis por fluidos à base de água; • poços direcionais ou delgados ou de longo afastamento; • formações com baixa pressão de poros ou de fratura. Em função destas características, os fluidos à base de óleo têm apresentado excelentes resultados na perfuração dos seguintes poços:
  • 78. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Desvantagens: 1. Dificuldade na detecção de gás no poço devido a sua solubilidade na fase contínua; 2. Menores taxas de penetração; 3. Maiores graus de poluição; 4. Menor número de perfis que podem ser executados; 5. Dificuldade no combate à perda de circulação; 6. Maior custo inicial. Progressos em novas pesquisas com óleos minerais e sintéticos, menos poluentes que o óleo diesel, têm levados a novos sistemas mais eficientes.
  • 79. NR 37 – Avançado ADITIVOS QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS EMPREGADOS NAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO E RESTAURAÇÃO Fluidos à base de ar ou gás 1. A perfuração a ar ou a gás é um termo genérico aplicado quando o ar ou o gás, como todo ou parte, é usado como fluido circulante na perfuração rotativa. 2. Algumas situações recomendam a utilização destes fluidos de baixa densidade, tais como em zonas com perdas de circulação severas e formações produtoras com pressão muito baixa ou com grande susceptibilidade a danos. Também em formações muito duras como o basalto ou o diabásio e em regiões com escassez de água ou regiões glaciais com camadas espessas de gelo. 3. A perfuração com ar puro utiliza apenas ar comprimido ou nitrogênio como fluido, tendo aplicação limitada a formações que não produzam elevadas quantidades de água, nem contenham hidrocarbonetos. Esta técnica pode ser aplicada em formações duras, estáveis ou fissuradas, onde o objetivo é aumentar a taxa de penetração.
  • 80. 4. NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA
  • 81. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA A prevenção e combate a incêndio é diária Atenção às fontes de ignição
  • 82. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA A prevenção e combate a incêndio é diária Conheça as características dos produtos e substancias Combustíveis e inflamáveis ignição
  • 83. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA A prevenção e combate a incêndio é diária Vigilância constante da nossa “casa”, identificando o perigo e gerenciando e minimizando os riscos de incêndio.
  • 84. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Medidas básicas em uma plataforma • Sistema adequado e operante de proteção contra princípio de incêndios. • Equipamentos e sistemas suficiente para combater o fogo no seu início. • Plano de emergência para rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio. • Equipes de brigada com pessoas treinadas no uso correto dos equipamentos de combate a incêndio.
  • 85. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Quatro medidas básicas: 1. Treinamentos Específicos; 2. Sistema de Vigilância e Patrulha; 3. Sistema de Detecção e Alarme; 4. Sistema de Combate a Incêndio.
  • 86. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA 1. Treinamentos Específicos • Treinamento periódicos para capacitação do Brigadista (Brigada de Emergência). • Treinamentos periódicos para preparar todos os trabalhadores a combater um princípio de incêndio e como se portar em uma emergência de grande porte. • Exercícios internos na Unidade Marítima para atender a exigência da Marinha (Simulado de Emergência).
  • 87. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA 2. Sistemas de vigilância e patrulha • Nas Unidades Marítimas as alterações nos locais de trabalho são constantes, e por isso há a necessidade de vigilância diária do local de trabalho. • Inspeções diárias também devem ser realizadas no local de trabalho e equipamentos visando corrigir possíveis falhas que possam contribuir para a ocorrência de princípios de incêndios. • Durante a realização de trabalhos a quente, deve ser nomeado “observadores de trabalhos a quente” a fim de identificar qualquer situação que possa provocar um princípio de incêndio.
  • 88. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA 3. Sistemas de detecção e alarmes • As Unidades Marítimas são dotadas de sistemas de detecção de fogo, chama, fumaça e gás, dotados de alarmes visuais e sonoros.
  • 89. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA 4. Sistemas de combate a incêndio • Instalação e manutenção dos Extintores Portáteis (fixo e sobre rodas). • Instalação e manutenção da Rede de Incêndio. • Instalação e manutenção do Sistema de CO2/FM 200 • Instalação e manutenção do Sistema de ADV. (Válvula de Acionamento de Dilúvio)
  • 90. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA 4. Sistemas de combate a incêndio • Instalação e manutenção dos Extintores Portáteis (fixo e sobre rodas). • Instalação e manutenção da Rede de Incêndio. • Instalação e manutenção do Sistema de CO2/FM 200 • Instalação e manutenção do Sistema de ADV. (Válvula de Acionamento de Dilúvio)
  • 91. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio Equipamentos, sistemas e rede de incêndio para controle, prevenção e combate a princípio de incêndio em plataformas
  • 92. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio 1. Tipos de equipamentos portáteis de combate a incêndio
  • 93. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio - Extintores ÁGUA Ação Extintora: Características: Resfriamento Condutor de eletricidade
  • 94. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio - Extintores ESPUMA Ação Extintora: Características: Resfriamento Abafamento Condutor de eletricidade Composição- espuma química e mecânica
  • 95. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio - Extintores CO2 Ação Extintora: Características: Resfriamento Abafamento Incombustível, inodoro, incolor, não condutor de eletricidade, armazenado sob pressão, risco de asfixia
  • 96. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio - Extintores Pó químico seco - PQS Ação Extintora: Características: Quebra da reação em cadeia Abafamento Pressurizado com nitrogênio ou CO2 Composição – Bicabornato de sódio ou potássio
  • 97. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio - Extintores Pó químico especial Ação Extintora: Características: Quebra da reação em cadeia Abafamento Composição – A base de sal ou a base de cobre
  • 98. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio – Detectores de CHAMA Realizam o monitoramento continuo do ambiente, detectando a presença de chama a fim de alertar as pessoas e permitir ações de intertravamento de segurança, a serem iniciadas manual ou automaticamente para minimizar a possibilidade de disseminação de fogo, explosão e exposição das pessoas e das instalações.
  • 99. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio – Detectores de CHAMA IR3 UV UV/IR
  • 100. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio – Detectores de GÁS Monitoramento continuo do ambiente para detectar a presença de gás inflamável e tóxico, através da medição de sua concentração. É definido para cada gás alvo para alarme e ações de Inter travamento de segurança. Tais gases podem ser produto do processamento do petróleo (como o metano – CH4) ou associados a ele (como o Gás Sulfídrico – H2S); serem resultado da queima incompleta (caso do Monóxido de Carbono – CO) ou provenientes do vazamento das cargas de baterias (Gás Hidrogênio – H2).
  • 101. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio – Detectores de GÁS Detector de gás catalítico
  • 102. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio – Detectores de GÁS Detector de gás infravermelho visada
  • 103. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio – Detectores de FOGO Detector de gás infravermelho reflexão
  • 104. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio – Detectores de FOGO Tem o objetivo de identificar princípios de incêndio, alertando a sala de controle para que sejam tomadas as medidas de extinção do incêndio, acionamento de ADV e parada de emergência da planta de processo quando necessário. O fogo é detectado através do derretimento da liga metálica do plugue fusível ocorrendo a queda de pressão no atuador da válvula de dilúvio (ADV) ocasionando a sua abertura e alimentando de água a rede de incêndio para resfriamento da área afetada.
  • 105. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio – Sistema de CO2 • Este sistema é projetado para proteção de compartimentos fechados, salas de sistemas, centrais elétricas, salas de equipamentos..., detecta e extingue o fogo através de inundação total por gás inerte na área efetiva de risco. • O sistema é composto de cilindros de CO2 45kg, interligados a tubulação com sistema manual e automático de disparo, interligado ao sistema de detecção de alarmes visual e sonoro.
  • 106. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio – Sistema de CO2 O sistema de alarme de emergência na plataforma é identificado por meios sonoro e luminoso (luzes de sinalização). O sistema sonoro possui som intermitente para indicação de emergência e sinal contínuo para indicação de “preparação para abandono”. O alarme luminoso é dado por luzes de sinalização e buzina no painel de controle de incêndio na sala de controle. Estes sinais luminosos indicam a área envolvida.
  • 107. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio – Captação de água A água do mar é captada por bombas, as quais a envia na pressão de operação para o anel de incêndio principal. O anel principal de água alimenta os sistemas consumidores para sistema de dilúvio e o sistema de líquido Gerador de Espuma (LGE), sendo que cada sistema é alimentado por um ramal independente.
  • 108. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio – Sistema de dilúvio • ADV são válvulas de acionamento de dilúvio (projetores) instalados em tubulações secas em que o fluxo de água é controlado manual ou automaticamente, disparados pela ativação de um detector de chama ou plugue fusível. • O sistema utiliza em sua entrada uma válvula de retenção e um vaso pulmão para manter a pressão em 7kgf/cm² caso ocorra queda no compressor de ar da planta.
  • 109. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio – Sistema de dilúvio Nos equipamentos o sistema contém sprinklers instalados em tubulações de água pressurizada, acionados pelo sistema da ADV devido a queda de pressão da rede de plugue fusível.
  • 110. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio – Sistema de dilúvio Figura 1 Na figura 1 temos a distribuição dos bicos aspersores no equipamento a ser protegido e na figura 2 a área de cobertura de cada bico aspersor. Figura 2
  • 111. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio – Equipamentos de combate Os hidrantes são distribuídos em pontos estratégicos para auxiliar no combate ao incêndio, e em geral junto ao mesmo encontramos armários de incêndio com diversos materiais e equipamentos.
  • 112. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio – Equipamentos de combate Os armários de incêndio são compartimentos distribuídos na plataforma para armazenar equipamentos, acessórios e ferramentas para utilização na rede de incêndio em caso de emergência. Mangueiras de 2. 1/2” e de 1. 1/2” Utilizado para a formação de linha de combate Esguichos de 2. 1/2” e 1. 1/2” Projetado para aumentar a velocidade, lançar e direcionar o jato d’agua
  • 113. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio – Equipamentos de combate Derivante em “Y” 2. 1/2” e 1. 1/2” Utilizado na divisão de linha de combate, de fechamento rápido com válvulas de esfera Chaves para mangueiras conjugadas Utilizado para auxiliar no acoplamento de mangueiras para a linha de combate Os armários de incêndios são compartimentos somente destinados para armazenar equipamentos e ferramentas para utilização na rede de incêndio e que só devem ser utilizado em caso de emergência na plataforma.
  • 114. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de prevenção e combate a incêndio – Equipamentos de combate Derivante em “Y” 2. 1/2” e 1. 1/2” Utilizado na divisão de linha de combate, de fechamento rápido com válvulas de esfera Chaves para mangueiras conjugadas Utilizado para auxiliar no acoplamento de mangueiras para a linha de combate Os armários de incêndios são compartimentos somente destinados para armazenar equipamentos e ferramentas para utilização na rede de incêndio e que só devem ser utilizado em caso de emergência na plataforma.
  • 115. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de suprimento de LGE para combate a incêndio com espuma O sistema fornece LGE (Líquido gerador de espuma) para todos os sistemas consumidores fixos de combate a incêndio da plataforma, sendo composto por bombas, rede de suprimento e reservatório de LGE.
  • 116. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA Sistema de suprimento de LGE para combate a incêndio com espuma O sistema fornece LGE (Líquido Gerador de Espuma) para todos os sistemas consumidores fixos de combate a incêndio da plataforma, sendo composto por bombas, rede de suprimento e reservatório de LGE. Logo em seguida o LGE é misturado com o água, gerando a espuma que é fornecida para os sistemas fixos e manuais de combate (hidrantes, o sistema de dilúvio e a rede de espuma).
  • 117. NR 37 – Avançado NOÇÕES DOS SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA PLATAFORMA No caso de emergência acione a sala de rádio Esteja atento às instruções do líder da brigada Siga as recomendações contidas no Plano de Resposta a Emergência-PRE da plataforma e aguarde as instruções do gerente da instalação Dirija-se ao seu ponto de reunião, munido de seus EPI , colete salva-vidas e pegue o cartão “T” Esteja sempre alerta! Na dúvida, chame o profissional de segurança!
  • 118. 5. ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS: SUAS CAUSAS E MEDIDAS PREVENTIVAS EXISTENTES NAS ÁREAS OPERACIONAIS
  • 119. NR 37 – Avançado ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS Ao longo da história, ocorreram muitos acidentes com produtos perigosos inflamáveis e que resultaram em consequências catastróficas, ocasionando perda de vidas humanas, patrimoniais e ambientais.
  • 120. NR 37 – Avançado Estes acidentes são menos frequentes que os de segurança ocupacional, porém podem ter efeitos de grande severidade e que se propagam. Geralmente apresentam múltipla causas, abrangendo várias pessoas em diferentes níveis da organização. ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
  • 121. NR 37 – Avançado Evolvem situações de perda de contenção de produtos perigosos em equipamentos de processo como: tubulações, torres, entreoutros. Esses eventos podem resultar em dispersões de material tóxico, incêndio, explosões, impactos ambientais, danos materiais e lesões pessoais. ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
  • 122. NR 37 – Avançado Historicamente pode-se observar que a maioria das causas estão relacionadas a: • Furos devido corrosão interna ou externa; • Fadiga do material; • Falha de montagem ou uso de materiais inadequados; • Sobre pressão causada por falha de malha de controle ou segurança; • Alinhamento indevido de válvulas; • Queda de objetos na atividade de movimentação de cargas; • Colisão de embarcação. ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
  • 123. NR 37 – Avançado Como consequência, produtos inflamáveis podem se apresentar nas condições perfeitas para o desencadeamento de uma situação de emergência: • Espalhamento do líquido inflamável pela área, possibilitando incêndio em poça; • Liberação de gás inflamável disperso no ar, gerando o risco de Incêndio em jato de gás inflamável a alta pressão; • Explosão. ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
  • 124. NR 37 – Avançado • Implementação da classificação das áreas; • Necessidade de capacitação de profissionais para atuar com líquidos inflamáveis e combustíveis; • Estabelecer critérios para inspeções da instalação; • Adoção de procedimentos de armazenamento, operação e manutenção; • Implantação do Plano de resposta a emergências - PRE. Diante disto, deve-se adotar medidas administrativas e técnicas para a prevenção e mitigação de acidentes com estes produtos: ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
  • 125. NR 37 – Avançado A seguir conheceremos alguns grandes acidentes e compreender a proporção que podem tomar, causando mortes e muita destruição. ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
  • 126. NR 37 – Avançado GRANDES ACIDENTES REDUC - DUQUE DE CAXIAS Durante drenagem rotineira de água do fundo de 1 (uma) esfera de GLP, ocorreu o descontrole operacional que levou à liberação de GLP para a atmosfera e formação de nuvem de material inflamável, seguido de incêndio e explosão. O acidente provocou chamas de grandes proporções e a parte superior de uma das esferas foi arremessada a aproximadamente 1 (um) quilômetro do local da explosão. ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS Mortos: 38 Feridos: 53 Perdas materiais: Aproximadamente US$ 17 milhões (valores em dólares inflacionados em dezembro de 2013)
  • 127. NR 37 – Avançado GRANDES ACIDENTES ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS VILA SOCÓ EM CUBATÃO Após o início equivocado da operação de uma linha de gasolina que se encontrava bloqueada em decorrência de baixa espessura, ocorreu uma sobre pressão que levou à ruptura da mesma provocando um vazamento de cerca de 700 litros do produto para uma região de mangue. O produto espalhou- se com a movimentação das marés pela região alagada, ocasionando ignição seguida de incêndio de grandes proporções. Mortos: 93 Feridos: dezenas. Perdas materiais: Valores não divulgados
  • 128. NR 37 – Avançado GRANDES ACIDENTES ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS PLATAFORMA P-36 BACIA DE CAMPOS Durante atividade de manutenção, a válvula de bloqueio na linha de entrada do tanque de drenagem de emergência é fechada e o suspiro atmosférico do tanque é bloqueado. Mesmo fechada, a válvula permite passagem de fluído de processo para o interior do tanque, que passa a receber óleo com gás dissolvido e água. O aumento da pressão interna provoca o rompimento da parede do tanque. Com a ruptura da parede interna, rompe-se também a tubulação de água do mar localizada ao lado do tanque, permitindo o ingresso da água. O nível de líquido atinge os ramais de ventilação, levando óleo e gás para outros ambientes. Explosões subsequentes levam à uma inundação progressiva, inclinação da plataforma e posterior afundamento. Mortos: 11 Perdas materiais: US$ 790 milhões (valores em dólares inflacionados em dezembro de 2013)
  • 129. NR 37 – Avançado GRANDES ACIDENTES ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS FPSO CIDADE DE SÃO MATEUS - BACIA DO ES Durante operação de transferência de hidrocarboneto de um tanque de carga para o tanque de slop de bombordo, foi proposto novo alinhamento para outro tanque de carga. A válvula de alinhamento para o tanque de slop foi fechada antes da abertura da válvula de alinhamento para o outro tanque de carga e a bomba de transferência foi mantida em operação, o que ocasionou um aumento de pressão na descarga da bomba e posterior vazamento de condensado pela união flangeada que estava com uma raquete não adequada para a classe de pressão da tubulação. Houve acúmulo de gás no interior da casa de bombas e consequente explosão, que atingiu a praça de máquinas e o casario. Mortos: 09 Feridos: 26 Perdas materiais: Valores não divulgados
  • 130. NR 37 – Avançado ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS Considerações finais Se informe sempre com seu supervisor sobre as especificidades da plataforma! 1. Conheça os procedimentos operacionais a serem adotados nas operações transporte e manuseio de produtos combustíveis e inflamáveis. 2. Respeite a sinalização de segurança em relação as placas de “Perigo” instalada na plataforma. 3. Conheça bem o seu ambiente de trabalho, antes de iniciar uma atividade com possíveis fontes de ignição. 4. Na dúvida procure o profissional de segurança.
  • 131. NR 37 – Avançado ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS Considerações finais Se informe sempre com seu supervisor sobre as especificidades da plataforma! 1. Conheça os procedimentos operacionais a serem adotados nas operações transporte e manuseio de produtos combustíveis e inflamáveis. 2. Respeite a sinalização de segurança em relação as placas de “Perigo” instalada na plataforma. 3. Conheça bem o seu ambiente de trabalho, antes de iniciar uma atividade com possíveis fontes de ignição. 4. Na dúvida procure o profissional de segurança.
  • 132. 6. RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
  • 133. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Acidentes com inflamáveis podem ocorrer Numa emergência não podemos perder o foco O treinamento é uma de nossas garantias para o êxito numa situação real
  • 134. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Conhecendo a estrutura e sistemática da resposta à emergência da petrobras Diretriz Corporativa SMS CONTINGÊNCIA Macroprocesso - Gerir SMS Plano de resposta - PRE
  • 135. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Macroprocesso
  • 136. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Diretriz de SMS
  • 137. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Incident Comand Sistem (ICS) O ICS é uma ferramenta de gestão, padronizada e implementada no Sistema Petrobras para planejar, organizar e controlar sistemicamente as operações de resposta à emergências. O ICS baseia seu emprego nos princípios fundamentais: gestão por objetivos, concepção sistêmica, concepção contingencial e aplicável para todas as situações de emergência. É utilizado devido sua flexibilidade em situações de emergências de qualquer natureza independente da complexidade e características. A sua adoção no sistema Petrobras visa a uniformização da metodologia de ação para a resposta a incidentes, tanto internamente quanto externamente, considerando que os órgãos reguladores (Marinha, IBANMA, ANP), governo estadual e federal e indústria como um todo também fazem uso desta metodologia. Isso possibilita a integração de todos os meios disponíveis no caso de situações de emergência, independente das jurisdições afetadas e órgãos responsáveis.
  • 138. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Características essenciais do ICS Organização modular e flexível: Uma premissa extremamente importante do ICS é sua flexibilidade, e por isto ele é aplicável na gestão de uma variedade de emergências, das menores às mais complexas, tanto em curto, médio e longo prazo, se adequando e modulando conforme o desenvolvimento das ações de resposta; Responsabilidades e atribuições definidas para as funções da EOR: Todos os envolvidos são informados formalmente e conhecem seus papeis e responsabilidades, garantindo assim que todas as ações necessárias tenha alguém como responsável;
  • 139. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Características essenciais do ICS Formulários padronizados: Durante as operações as informações devem ser registradas em formulários adequados, garantindo o histórico das ocorrências, a entrega de informações adequadas nas reuniões de planejamento e registro das informações das ações que foram tomadas e os recursos já empregados. Mapa de situação do Incidente ICS ICS 209 232 ICS ICS ICS ICS ICS 201 202 226 207 230 Previsões meteorológicas, Modelagem, Dados Sobrevoo Relatório Inicial do incidente Objetivos e prioridades Objetivos de Longo Prazo Organogram a da EOR Relatório de situação Agenda de reuniões Sensibilidade Ambiental
  • 140. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Estrutura genérica do ICS
  • 141. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Tipos de incidentes O ICS classifica os incidentes em cinco tipos considerando a complexidade, os do tipo 5 são os menos complexos, enquanto os do tipo 1 são os mais complexos envolvendo estruturas maiores e mais articuladas, demandando mais tempo para o seu controle e extinção.
  • 142. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Planejamento da resposta continuada FASE INICIAL DE RESPOSTA - REATIVA (EOR LOCAL) O plano “P” (planejamento da gestão do incidente), é dividido em duas fases: Fase proativa (ou resposta continuada); Fase reativa (ou resposta inicial). FASE CONTINUADA DE RESPOSTA - PROATIVA (EOR REGIONAL)
  • 143. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Plano de resposta a emergências - PRE Cada unidade marítima tem o seu plano de resposta específico, com o propósito de responder prontamente a fase inicial de um sinistro. Atendendo os seguintes requisitos: 1. Estruturada de forma a atender os cenários acidentais previstos nas análises de riscos da unidade, e cada função estar prevista no documento base do PRE; 2. Capacitada a preencher os formulários adequados para registro das ocorrências definidos no ICS e, no caso de a emergência extrapolar as condições de resposta da unidade, fornecer as informações necessárias para a Estrutura de Resposta continuada que assumirá o comando; 3. Ter os seus membros capacitados e aptos a atuarem como membros de uma equipe de resposta a emergências, realizando periodicamente simulados nos cenários acidentais identificados; 4. Estar munida de todos os equipamentos e ferramentas necessárias para o combate a emergência.
  • 144. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Recursos existentes na plataforma • Rede de Hidrantes;Extintores portáteis e carretas; • Canhões fixos e moveis; • Sistema de dilúvio; • Biruta; • Conjunto autônomos; • Equipamento de escape em emergência-EEBD; • LGE; • Roupas para brigadistas; (capacete, botas, bala clava, luvas); • Baleeiras; • Balsas infláveis; • Rádios portáteis; • Bote de resgate; • Colete salva vidas.
  • 145. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS A EOR local de uma unidade é estruturada conforme abaixo:
  • 146. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Atribuições dos componentes da EOR local: Comandante Inicial do Incidente (Gerente da unidade) – Deve garantir uma resposta eficaz ao incidente, tomando ciência das características reais da emergência estabelecendo, aprovando e determinando a utilização dos recursos adequados, os priorizando conforme a necessidade; Assessor de Comunicação Local (Operador de rádio) – Responsável por disseminar as informações internas e externas conforme as determinações do Comandante Inicial. Controle da Fonte – Responsáveis por coordenar as Forças Tarefas (FT) na execução das ações demandadas pelo Comandante Inicial em suas áreas de atuação, conforme suas especialidades técnicas; Forças tarefas (FT) – Executar as ações conforme orientações do responsável pelo controle da fonte, considerando cada fase da resposta a emergência.
  • 147. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Procedimentos a serem seguidos em uma situação de emergência Quando uma emergência é detectada por qualquer pessoa a bordo, a sala de controle central deve ser informada imediatamente através do ramal telefônico de emergência (8800), pelo sistema de comunicação interna (INTERCOM) ou através dos rádios de comunicação utilizados por alguns trabalhadores. RAMAL DE EMERGÊNCIA:
  • 148. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Procedimentos a serem seguidos em uma situação de emergência Quando a comunicação for realizada por rádio UHF, devem ser utilizados os seguintes canais. ADMINISTRAÇÃO Canal 02: GEPLAT, Sala de Rádio, SMS e Cabotagem EMERGÊNCIA Canal 03: Produção Canal 04: Manutenção e Contratada Canal 06: Embarcação
  • 149. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Procedimentos a serem seguidos em uma situação de emergência Em caso de emergência, botoeiras de emergência também podem ser acionadas manualmente.
  • 150. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Procedimentos a serem seguidos em uma situação de emergência 1. Localização; 2. Acessos; 3. Agentes/produtos envolvidos; 4. Riscos envolvidos; 5. Extensão; 6. Condições ambientais; 7. Existência e número de vítimas; 8. Áreas impactadas e ameaçadas. As seguintes informações devem ser repassadas quando presenciada uma emergência:
  • 151. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Procedimentos a serem seguidos em uma situação de emergência Em caso de emergência na unidade Em caso de preparação para abandono de unidade Em caso de área com cobertura de CO2 INTERMITENTE CONTÍNUO BUZINA + SINALIZAÇÃO LUMINOSA
  • 152. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Acionamento da EOR Quando o alerta é acionado na plataforma, a EOR se mobiliza imediatamente para seus pontos de reunião conforme a fase de mobilização. Entre os integrantes da EOR são utilizados rádios portáteis, cujas frequências de comunicação são definidas pelo Comandante Inicial do Incidente.
  • 153. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Procedimentos da brigada em caso de uma emergência A FT - Brigada de Incêndio deve se dirigir para o ponto de reunião, e jamais para o local da emergência; O líder e pelo menos dois componentes da Brigada de Incêndio (homem hidrante e homem esguicho) devem portar detectores de gás, com medição contínua e alarme sonoro e visual; Especial atenção deve ser dada a proibição da exposição de pessoas, inclusive da brigada, a atmosferas explosivas.
  • 154. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Transferência de comando Conforme definido no ICS, a resposta inicial do incidente é responsabilidade da unidade onde ocorreu a emergência. Esta, munida de todos os recursos necessários, tenta controlar e extinguir a anomalia. Caso isto não seja possível, o comando deve ser passado para o Comandante de Resposta continuada. Neste momento é muito importante que os formulários do ICS estejam corretamente preenchidos e organizados, transcrevendo fielmente a realidade da emergência. O Comandante de Resposta Continuada recebe todas as informações necessárias para o prosseguimento da resposta, avaliando quais ações complementares devem ser adotadas e que outros planos (PEI, PEVO ETC) e instituições devem ser acionadas.
  • 155. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Plano de emergência individual (PEI) Cada unidade marítima deve implementar seu PEI, onde estão descritas as ações a serem desencadeadas imediatamente após um derramamento de óleo, que não ultrapasse os limites da UM. Definindo os procedimentos, recursos humanos, materiais e equipamentos adequados ao controle e combate à poluição.
  • 156. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Plano de emergência individual (PEI) A bordo da Unidade Marítima existem equipamentos e materiais de resposta denominado KIT SOPEP. Este material destina-se à utilização em incidentes a bordo da Unidade Marítima. A mobilização do kit SOPEP deve ser imediata, evitando que resíduos oleosos alcancem o ambiente marinho.
  • 157. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Plano de Emergência para vazamento de Óleo (PEVO) O (PEVO) é complementar aos PEI, atuando na resposta com ações que são adotadas fora dos limites das instalações (no mar ou em terra), onde a UM não tem condições de atuar ou coordenar a atuação, o PEVO define os procedimentos, recursos humanos, materiais e equipamentos adequados ao controle e combate à poluição.
  • 158. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Plano de Emergências Aeronáuticas (PEA) Descreve os procedimentos a serem adotados, desde o instante em que se caracteriza uma emergência aeronáutica, ou mesmo a incerteza quanto à segurança de uma aeronave em voo, até o momento em que a infraestrutura aeronáutica é desinterditada para as operações normais. Sua área de atuação corresponde a área circulada na Unidade Marítima e com raio preferencial de 500m na qual o bote de resgate tem condições de chegar para resgatar vitimas no mar. Para atuação fora deste raio, o Coordenador Inicial do Incidente deve ser comunicado, devendo-se analisar as condições de mar e a autonomia da embarcação, visando a garantia da segurança da tripulação do bote de resgate.
  • 159. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Helicóptero Cesta de transbordo EVACUAÇÃO É o método de se deixar a plataforma de forma ordenada, quando há risco de se perder o controle da emergência. Deve se fazer uso preferencialmente de meios externos (plataformas, aeronaves ou embarcações) se as condições assim permitirem. A EOR continuará atuando tentando restabelecer o controle da Unidade.
  • 160. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Abandono da plataforma É o método de se deixar a plataforma, quando é iminente a perda de controle da emergência, de forma ordenada, utilizando-se recursos próprios, preferencialmente as baleeiras e, para utilização secundária, balsas infláveis, se assim for possível. Baleeiras Balsas infláveis Salto na água
  • 161. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Planejamento do ciclo de exercícios simulados Os simulados de emergência são fundamentais para a ambientação, tanto da equipe de resposta quanto para os ocupantes da unidade, no atendimento aos procedimentos e peculiaridades de cada tipo de situação de emergência. Importante também para a identificação e adequação de deficiências encontradas nos procedimentos de resposta.
  • 162. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Simulados de emergência: As unidades devem realizar simulados de emergência, considerando os cenários acidentais possíveis de ocorrer, conforme identificado nas análises de riscos da unidade. Os simulados devem ser realizados conforme as seguintes etapas: PLANEJAMENTO O Coordenador do simulado deve reunir as equipes, planejar e discutir a execução dos procedimentos operacionais de resposta, considerando os cenários acidentais previstos e atentando para os impactos ambientais e acidentes pessoais que possam ser causados pelo próprio exercício. REALIZAÇÃO O exercício de simulado deve ser realizado em equipamentos que estão em operação, considerando as precauções necessárias para a execução do exercício com segurança. Os exercícios devem, tanto quanto possível, ser conduzidos como se estivesse ocorrendo uma emergência real;
  • 163. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS ENCERRAMENTO O encerramento do simulado deve ser comunicado a todos os participantes, visando garantir a desmobilização da estrutura montada. AVALIAÇÃO O GEPLAT, após o término do exercício simulado, deve convocar os integrantes das equipes para uma reunião de avaliação de desempenho e da efetividade das ações de resposta à emergência. Abordando os seguintes itens: a) A retidão do preenchimento dos devidos formulários de registro - Relatório Inicial da Emergência e do quadro de registro; b) Descrição das ações de resposta, desde a confirmação do incidente até a desmobilização dos recursos, devendo ser apresentada a sua cronologia; c) Desempenho das equipes da EOR (Estrutura Organizacional de Resposta); d) Remoção de resíduos; e) Pontos fortes identificados; f) Oportunidades de melhorias identificadas com registro do Plano de Ação e responsáveis pelas ações.
  • 164. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Informações adicionais sobre uma situação de emergência Fique atento as informações do INTERCOM: • Será informado o cenário e o local da emergência, • No caso de uma emergência com H2S será orientado o uso da máscara de fuga e saída do local, • Será solicitado que desliguem seus equipamentos, paralisem seus trabalhos e dirijam-se em segurança ao ponto de reunião, • Caso o local da emergência seja em um dos pontos de reunião principal, será informado para que as pessoas se dirijam ao ponto de reunião alternativo (local a ser informado).
  • 165. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Informações adicionais sobre uma situação de emergência e) Todo empregado tem autonomia para interromper a operação dos sistemas e equipamentos sob sua responsabilidade que estejam em emergência; f) Durante as emergências todos devem dar prioridade absoluta às comunicações e requisições de serviços, materiais e equipamentos por parte da EOR; g) Somente os componentes da EOR ou pessoas que forem convocadas pelo Comandante Inicial do Incidente poderão se dirigir ou permanecer no local da emergência, após avaliados os riscos e as condições de segurança na etapa de mobilização; h) O retorno às atividades normais somente poderá acontecer após o controle total da emergência.
  • 166. NR 37 – Avançado RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Informações adicionais sobre uma situação de emergência i) Durante a troca de turma os tripulantes que compõem a EOR embarcada, mesmo que aguardando a aeronave para o desembarque, são os responsáveis por atender as emergências ocorridas na Unidade Marítima; j) Os tripulantes que irão compor a EOR, mesmo que estejam realizando os procedimentos de recepção, são considerados como parte da EOR; k) Todos os integrantes da equipe de emergência devem estar aptos a manusear e operar equipamentos de prevenção e combate a incêndio, agindo com responsabilidade e assumindo seus atos (ações e omissões). l) O comandante da EOR deve garantir que todos os seus componentes estão habilitados ou capacitados para tal.
  • 167. 7. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS
  • 168. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS Definição Segurança de processo é uma disciplina estruturada para gerenciar a integridade de sistemas e processos operacionais perigosos pela aplicação de bons princípios de projeto, engenharia e práticas de operação e manutenção. Trata-se da prevenção, mitigação e resposta a eventos que tem o potencial para liberar produtos perigosos. Tais eventos podem causar efeitos tóxicos, incêndios ou explosões e em última instância, podem resultar em ferimentos graves, danos à propriedade, perdas de produção e impacto ambiental. NR37 – Módulo Avançado
  • 169. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado RISCO PRINCIPAIS ATORES INDICADORES DE SEGURANÇA ESCOPO PREVENÇÃO Sistemas técnicos e organizacionais complexos Lesões pessoais Projeto, integridade mecânica, avaliação de riscos, gestão de mudanças Procedimentos, treinamentos, EPI Acidentes com potencial catastrófico Queda, escorregão, impacto contra, etc. GE, GG, Engenheiros, Pessoal de Operação, Manutenção e Inspeção Gerentes, Supervisores e força de trabalho Perda de contenção, atendimento das recomendações dos estudos de risco TFCA, TFSA, TG, Auditoria Comportamental SEGURANÇA DE PROCESSO SEGURANÇA OCUPACIONAL
  • 170. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado Estratégia A PETROBRAS utiliza a estratégia de Segurança de Processo baseada em Riscos (Risk Based Process safety – RBPS) para a gestão da prevenção de acidentes de segurança de processo. Ao responder essas perguntas é possível identificar os potenciais cenários acidentais, bem como estabelecer ações para redução e controle dos riscos, a fim de que estes encontrem-se em patamar tão baixo quanto razoavelmente praticável. Adicionalmente o conhecimento dos riscos permite priorizar ações e recursos.
  • 171. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado Bases da Gestão de Segurança de Processo
  • 172. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado
  • 173. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado
  • 174. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado
  • 175. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado
  • 176. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado Reduz o risco de multas e interdições provenientes de órgãos reguladores. Importância da Gestão de Segurança de Processo
  • 177. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado Definições PROCESSO Qualquer operação ou sequência de operações envolvendo modificação de matérias primas. Por exemplo: 1)Uma mudança num estado de energia, tal como quente para frio ou líquido para gasoso. Produção de vapor em uma caldeira; 2)Uma mudança de composição, como ocorre em reações químicas ou na mistura de diferentes materiais. Produção de aço em siderúrgicas, onde ferro e carvão mineral são misturados em quantidades determinadas de forma a dar origem a diferentes tipos de aço; 3)Uma mudança de dimensão de materiais. Moagem de carvão utilizado como combustível em usinas termelétricas de geração de energia.
  • 178. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado Definições VARIÁVEL DE PROCESSO Qualquer quantidade física com valor alterável no tempo. Elas são medidas para fins de controle, indicação, registro, alarme e totalização. VARIÁVEL CONTROLADA Aquela escolhida para representar o estado do processo. Controlar uma variável é manter constante ou limitada dentro de uma faixa de valores, porque há influência de outras variáveis tendendo a modificá-la. Essas variáveis são os parâmetros que indicam a qualidade do produto ou as condições de operação do processo, tais como: pressão, temperatura, vazão, nível, densidade, composição, PH, umidade, peso, velocidade, etc.
  • 179. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado Definições CONTROLE DO PROCESSO É obter os resultados desejados dentro dos limites de tolerância razoáveis para um determinado parâmetro. Caso haja um distúrbio, a variável controlada deve retornar exatamente ao valor do ponto de ajuste previamente estabelecido, no tempo prescrito e com erro limitado. Os instrumentos de controle de processo são necessários porque as variáveis de processo variam ao longo do tempo. O objetivo do sistema de controle de processo é determinar o valor das variáveis de processo e continuamente atualizar os dispositivos de atuação que agem diretamente sobre o processo.
  • 180. ELEMENTOS DE UM SISTEMA DE CONTROLE DE PROCESSO (MALHA CONTROLE) É o conjunto de instrumentos interligados ao processo com funções de controle. As malhas de instrumentos são abertas ou fechadas, determinando assim o tipo de estratégia de controle. É formada por três elementos: • Transmissores; • Controladores; • Atuadores. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado
  • 181. PERDA DE CONTENÇÃO PRIMÁRIA É a liberação não planejada ou não controlada de hidrocarbonetos ou outros produtos perigosos para fora da sua contenção primária, como tanque, vaso, linha ou outro equipamento projetado para servir como primeira contenção do material, ainda que essa liberação seja direcionada para instalações projetadas a fim de servir como contenção secundária (por exemplo, bacia de contenção e diques). NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado
  • 182. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado PRODUTOS PERIGOSOS Quaisquer substâncias potencialmente capazes de causar danos às pessoas, ao patrimônio ou ao meio ambiente em função de suas propriedades químicas (inflamabilidade, toxicidade, corrosividade, reatividade, potencial de causar asfixia) ou físicas (pressão e temperatura). Exemplos: Hidrocarbonetos, vapor d’água, condensado, água aquecida, fluido de perfuração, ar comprimido, nitrogênio, CO2 comprimido, etc.
  • 183. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado BARREIRAS OU CAMADAS DE PROTEÇÃO Um dos modelos ilustrativos mais conhecido para a representação das barreiras e camadas de proteção é o de queijo suíço, onde estas são representadas por fatias de queijo sólidas, porém com buracos que representam suas fraquezas.
  • 184. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado BARREIRAS OU CAMADAS DE PROTEÇÃO São proteções previstas para um cenário acidental, e podem ser preventivas ou mitigadoras. Barreiras preventivas visam prevenir o evento de perda de contenção primária, enquanto as barreira mitigadoras visam minimizar a severidade das consequências. Camadas mitigadoras Camadas preventivas
  • 185. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado CAMADAS DE PROTEÇÃO 1ª Camada Projeto da instalação de processo – Integridade Um cenário associado à operação de equipamentos e/ou processos pode ter seu risco reduzido ou eliminado, por meio de técnicas de projeto específicas ou de um projeto inerentemente mais seguro. Exemplos: • Riscos de pressão excessiva : especificação adequada da espessura de tubulação ou da limitação do “head” da bomba abaixo da pressão de projeto dos equipamentos a jusante; • Riscos de vibrações : suportes adequados para as tubulações; • Riscos a pessoas : instalação da planta em local desabitado.
  • 186. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado 2ª Camada Sistemas de Supervisão e Controle Sistemas de controle automático do processo ou equipamento. Exemplos: • TIC, PIC, FIC, LIC, PLC de controle, SDCD. 3ª Camada Sistemas de alarme com ação operacional Supervisão contínua por pessoal de operação qualificado com auxílio de um sistema de alarmes adequado. Exemplos: • TAH, PAH, FAL, FAH, LAH, transmissores, sistema supervisório.
  • 187. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado 4ª Camada Sistemas Instrumentados de Segurança SIS É uma combinação de sensores, executores da lógica e elementos finais que desempenham uma ou mais Funções Instrumentadas de Segurança (SIF), as quais são instaladas para prevenir ou mitigar cenários de riscos, mantendo-os em níveis toleráveis, ou para trazer a operação a um estado seguro, no caso de uma perturbação no processo. Exemplos: • TSHH, PSHH, FSLL, LSHH, LSLL, CP de segurança
  • 188. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado 5ª Camada Sistemas de Alívio e Proteção Mecânica Protege o processo contra danos causados por alta ou baixa pressão. Removem energia do processo descarregando massa contendo energia. Exemplos: • PSV, disco de ruptura, BDV, válvula de pressão e vácuo, tocha.
  • 189. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado 6ª Camada Sistemas de Mitigação Físicos Minimiza as consequências de um evento de perda, após sua ocorrência. Exemplos: • Inerentes: Redução do inventário de material perigoso; • Passivas: Diques de contenção, “fire-walls”, “blast-walls”, corta- chamas; • Ativas: Sistemas de combate a incêndio (sprinklers, dilúvio, canhões monitores, CO2, “water mist”), detecção de gás e incêndio; • Administrativas: Conjunto autônomo, máscara de fuga, restrição de acesso a áreas.
  • 190. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado 7ª Camada Plano de emergência – Unidade Industrial Resposta a emergências – planejamento baseado no cenário. • Entendendo seus perigos e riscos; • Entendendo suas capacidades on site (no local); • Estabelecimento de locais seguros, rotas de fuga e de evacuação, central de comando.
  • 191. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado 8ª Camada Plano de emergência – Comunidade Resposta a emergências, envolvendo também a comunidade e agentes externos. Garantindo o apoio por partes externas como corpo de bombeiros, defesa civil e ajuda mútua. Exemplo: Desastre de Seveso – Itália 1976. Uma das principais lições do desastre é a importância da Comunicação do Risco. O desastre provocou a criação da “Diretriz de Seveso”.
  • 192. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇOES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS NR37 – Módulo Avançado São tidas como as principais causas de acidentes de processo. Se não tratadas, tais falhas permanecerão latentes na organização contribuindo para a ocorrência de futuros eventos acidentais. Grande parte dos acidentes catastróficos que ocorreram ao longo da história possui características comuns, dentre elas destaca- se as condições latentes no processo produtivo, que favoreceram a ocorrência dessas tragédias. PERIGO
  • 193. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado Gestão das condições de falha NORMAL ANORMAL EMERGÊNCIA Todos os perigos de processo estão contidos e controlados, mas continuam presentes. Sistemas Chave: 1) Contenção primária (tubulações, vasos,etc); 2) Malha de controle; 3) Equipamento do processo analisado; 4) Procedimentos operacionais. Objetivos:  Manter a unidade em modo de operação normal.  Otimizar a produção.
  • 194. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado Gestão das condições de falha NORMAL ANORMAL EMERGÊNCIA Evento Iniciador Desvio do modode operação normal Salvaguardas preventivas Salvaguarda preventiva Reduz a probabilidade do evento de perda Objetivos: 1) Retornar ao modo de operação normal; 2) Se não for possível, trazer a planta para um estado seguro (parando a unidade antes que ocorra um evento de perda). Perda de Contenção
  • 195. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado Gestão das condições de falha NORMAL ANORMAL EMERGÊNCIA Evento Iniciador Salvaguardas preventivas Salvaguarda MITIGADORA Reduz a severidade das consequências Objetivos:  Minimizar lesões e perdas.  MITIGAR o cenário. Perda de Contenção Salvaguardas Mitigadoras ACIDENTE ALTA SEVERIDADE
  • 196. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado Gerenciamento de ações preventivas Com base nas informações levantadas tem-se condição de utilizar indicadores como ferramentas de balizamento para a implementação de ações direcionadas às ocorrências com maior possibilidade de ocorrência, aumentando a eficácia destas ações.
  • 197. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado Responsabilidades CABE À GERÊNCIA • Conhecer os perigos e riscos da instalação; • Entender os maiores perigos do negócio; • Garantir que o desempenho dos sistemas de segurança esteja conforme o projeto; • Tomar decisões estratégicas avaliando o potencial impacto na gestão de segurança do processo; • Focar na produção com segurança; • Acreditar que a segurança de processo é obrigação de todos; • Cumprir a fazer cumprir as regras de ouro.
  • 198. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado Responsabilidades CABE ÀS LIDERANÇAS DE BORDO • Reconhecer e compreender os perigos da instalação de processo; • Identificar tarefas críticas de segurança de processo dentre a outras atividades de produção que acontecem no turno; • Cumprir e fazer cumprir os padrões; • Incentivar o registro das anomalias no SIGA; • Cumprir e fazer cumprir as Regras de Ouro.
  • 199. NOÇÕES DE SEGURANÇA DE PROCESSO PARA PLATAFORMAS NR37 – Módulo Avançado Responsabilidades CABE À FORÇA DE TRABALHO • Reconhecer e compreender os perigos e riscos da instalação; • Reportar as anomalias de segurança de processo; • Focar na produção com segurança; • Cumprir os padrões e procedimentos; • Conhecer suas ações em resposta a emergências; • Seguir as Regras de Ouro.
  • 200. 8. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
  • 201. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇOES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS Uma plataforma de petróleo é um local com potencial de ocorrência de presença de fluídos inflamáveis (vapores, gases e líquidos) no sistema de processo mesmo em condições normais de operação. Conforme as normas vigentes e literaturas técnicas, nesta condição é necessária a implementação do conceito de áreas classificadas, provendo equipamentos com proteção específica para atmosfera explosiva, eliminando, isolando ou confinando fontes de ignição de origem elétrica ou mecânica. NR37 – Módulo Avançado
  • 202. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇOES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS Os seguintes requisitos devem ser considerados para a classificação de uma área: • O tipo de produtos ou substâncias que podem estar presentes no local; • A probabilidade com que essas substâncias podem acontecer naquele ambiente de modo a formar uma mistura inflamável; • Volume de risco, ou seja: a extensão da área onde essa mistura poderá ser encontrada. NR37 – Módulo Avançado
  • 203. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇOES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS Propriedades que influenciam diretamente a classificação de área NR37 – Módulo Avançado 1. Limites de Inflamabilidade (% volumétrico em relação ar) 3. Ponto de Combustão 4. Ponto de Ignição 5. Densidade Relativa Parâmetros de temperatura 2. Ponto de Fulgor
  • 204. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇOES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS 1. Limites de inflamabilidade É a faixa de concentração no ar, dos vapores de uma substância inflamável. O menor valor é o limite inferior de inflamabilidade (LIE), e o maior valor é o limite superior de inflamabilidade (LSE). Por exemplo, o acetileno tem como limites 2,3% e 82%. É o que se entende por: Mistura pobre – pouco produto inflamável e muito oxigênio. Concentração abaixo do LIE; Mistura ideal – relação volumétrica oxigênio/produto inflamável dentro da faixa; Mistura rica – muito produto inflamável e pouco oxigênio. Concentração acima do LSE. NR37 – Módulo Avançado
  • 205. A inflamabilidade depende da volatilidade do produto e ventilação. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇOES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS NR37 – Módulo Avançado Mistura Pobre Muito ar e não ocorre combustão Mistura Ideal Oxigênio e gás dentro do limite e ocorre combustão Mistura Rica Muito gás e não ocorre combustão Volatilidade significa a facilidade de evaporação de uma substância.
  • 206. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇOES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS NR37 – Módulo Avançado 0% Mistura POBRE: Pouca substância inflamável e muito oxigênio. Concentração abaixo do Limite Inferior de Explosividade (LIE). LIE LSE 100% Concentração do Gás Mistura IDEAL: Relação volumétrica oxigênio / substância inflamável dentro dos Limites de Explosividade. Mistura RICA: Muita substância inflamável e pouco oxigênio. Concentração acima do Limite Superior de Explosividade (LSE). Cada gás possui os seus limites de explosividade característicos; Os limites de explosividade dos gases varia em uma faixa (concentração Vol%) muito estreita (entre LIE e LSE).
  • 207. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇOES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS NR37 – Módulo Avançado Exemplos 0% 5% 15% 100% Metano LIE LSE 0% 2,3% 9,5% 100% Propano LIE LSE 0% 0,7% 5% 100% Querosene LIE LSE 0% 1,4% 7,6% 100% Gasolina LIE LSE 0% 4% 77% 100% Hidrogênio LIE LSE
  • 208. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇOES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS Parâmetros de temperatura NR37 – Módulo Avançado 2. Ponto de Fulgor (Flash Point) Menor temperatura para que um combustível libere gases que se incendiarão em contato com uma fonte externa de calor. Retirando a fonte de calor, o fogo se apaga em seguida, devido à pouca quantidade de vapores formados. 3. Ponto de Combustão Menor temperatura para que um combustível libere gases que se incendiarão em contato com uma fonte externa de calor. Retirando a fonte de calor, o fogo continua, devido à reação em cadeia. 4. Ponto de Ignição Menor temperatura na qual os gases desprendidos por um corpo entram em combustão sem o auxílio de fonte externa de calor (agente ígneo), estando apenas em contato com o ar.