SlideShare a Scribd company logo
1 of 27
Download to read offline
Introdução à
GEOENGENHARIA
Uriel Laurentiz de Araujo
• DEFINIÇÃO;
• HISTÓRICO;
• TÉCNICAS ;
• GARGALOS;
• POLÍTICA/ECONOMIA/RISCOS;
• CONCLUSÃO.
OBJETIVOS
Mudanças Climáticas
• Atividades Antropogênicas
Manutenção da Vida / Demanda Energética
$ Conforto $ Consumismo $
Fonte: (Getty Images)
População
Mudanças Climáticas
• Poluição
Aumento dos gases de Efeito Estufa
(Peter Parks / AFP/Getty Images)
Aquecimento Global
Gases Poluentes
CO2
CFCs
CH4
HNO4
www.digitalmed.com.b
Aquecimento Global
“We do not know for certain what level of greenhouse gases in atmosfera is compatible
with a stable climate and healthy oceans, but many scientists believe that stabilising at 450
parts per milion volume of carbon dioxide (eqv) would give a 50:50 propabilite of limiting
increases in global mean temperature below 2 degrees Celsius, the thresholds for
“dangerous” climate”. (Oxford Geoengineering Programme)
� EXISTE?
� É CONVENIENTE ELE EXISTIR?
(Sistema VS Realidade)
Postura EUA – Protocolo de Kioto
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), órgão das Nações
Unidas, responsável por produzir informações científicas, afirma que há 90% de
certeza que o aumento de temperatura na Terra está sendo causado pela ação do
homem.
Aquecimento Global
� ESTÁ QUENTE?
• Consequências com mudanças temperaturas
� Ciclos Naturais – Escala observação
GEOENGENHARIA
Definição:
“É a manipulação intencional em larga escala nos
sistemas naturais da Terra com o intuito de conter as
mudanças climáticas ”. (Oxford Geoenginnering Programme)
PONTOSCHAVE:
 INTENÇÃO
 ESCALA
EX: (Jardinagem, emissão gases)
Histórico
• Pós 2 Guerra Mundial
• EUA - URSS
• Modificação do clima e do tempo
• URSS – Leningrad’s Istitute of Rainmaking – (1932)
GEO
terra
ENGENHARIA
Aplicaçãodaciênciaparaotimizar aconversãodos
recursosnaturaisemprodutosparaossereshumanos.
• EUA - Weather Modification Advisory Committee – (1953)
Atualmente : Mais de 150 patentes registradas na US Patent
Office para modificação climática e geoengenharia
Técnicas
Categorias
Geoengenharia Solar - Solar Radiation Management (SRM)
Geoengenharia do Carbono - Carbon Dioxide Removal (CDR)
As técnicas SRM’s têm por objetivo a refleção de uma pequena proporção da energia do Sol
de volta ao espaço, agindo na contenção do aumento de temperatura causado pelo aumento
dos níveis de gases de efeito estufa na atmosfera que absorvem energia e elevam as
temperaturas .
As técnicas de CDR’s visam remover o dióxido de carbono da atmosfera, contendo
diretamente o aumento do efeito estufa e acidificação dos oceanos. Estas técnicas tem que
ser implementadas em escala global para ter um impacto significativo nos níveis de dióxido
de carbono na atmosfera.
Geoengenharia Solar
• Aerossóis estratosféricos: Introdução de pequenas partículas na estratosfera
para refletir parte da luz solar antes de atingir a superfície daTerra.
• Branqueamento das Nuvens: Injeção de vapor de água marinha para tornar
nuvens mais densas e extensas refletindo mais radiação.
• Refletores no espaço: Bloqueio de uma pequena proporção da luz solar
antes de atingir aTerra .
“ALBETO: razão entre a radiação refletida pela
superfície e a radiação incidente sobre ela.”
Aprimoramento o albedo: O aumento da reflexividade das nuvens ou a
superfície da terra, de modo que mais do calor do Sol é refletida de volta para o
espaço.
Aerossóis na Estratosfera
Vulcão Pinatubo (1991) – injeção de de 20 Mt de ácido sulfúrico, produzindo cerca de 36
Mt de aerossóis de sulfato, esfriando o planeta em cerca de 0,5ºC durante 2 anos.
• Aerossóil sulfatantes aumentam a reflexão dos raios solares, diminuindo a
temperatura global;
• Podem permanecer cerca de 2 anos na estratosfera, se dispersando por longas regiões,
e descendo através da gravidade para a troposfera (importância do tamanho da
partícula);
• Reproduz processos naturais;
• Tecnologias disponíveis;
• Baixo Custo – (100x mais barato para a
mesma mudança de temperatura através
da redução das emissões de 𝐂𝐂 𝟐);
• Eficiência – Alta respostas.
• Interferência na camada de ozônio
( dependedo tamanho das partículas);
• Vida dos compostos ( reposição);
• Branqueamento do céu;
• Mudança temperatura da estratosfera ;
• Poucos estudos.
Prós e Contras
Branqueamento das Nuvens
A segunda maior estratégia SRM visa aumentar o albedo das nuvens
Aumentar o número de nuvens
condensadas, sua área e extensão, através
da injeção de água salgada ou outros tipos
de compostos capazes de condensar nuvens.
NASA John Macneill
Refletores no Espaço
• Espelhos refletores na órbita, ou no ponto Lagrange (L1) entre aTerra e o Sol;
• Mudança na quantidade de radiação que chega no planeta;
• Custos iniciais altos;
• Longo tempo de vida;
• Longo tempo de instalação;
• Ciclos hidrologicos;
• Respostas do meio ambiente
Geoengenharia do Carbono
Remoção do dióxido de carbono da atmosfera, diminuindo assim as
consequências pelo efeito estufa.
• Reflorestamento;
• Bio-energia com o sequestro de carbono: Retirar através do crescimento de plantas,
geração de energia com a biomassa e aprisionamento do gás;
• Fertilização dos Oceanos: adicionar nutrientes (Fe) para a o aumento populacional de
organismos fotossintesisantes;
• Sequestro Geoquímico: Lançamento, dispersão e dissolução de minerais. Aumentando a
abilidade de estocar carbono.
Técnicas
Panorama Oceânico
Aumento gases efeito estufa
Mudanças na sanilidade;
Declinio do oxigênio dissolvido;
Impactos sobre os ecossistemas marinhos e terrestres.
Água do mar absorve
𝟏
𝟒
das emissões de 𝐂𝐂 𝟐
Em 5 eventos de extinção em massa na Terra, quando 90% das espécies foram perdidas, pelo
menos 3 ocorreram em um panorama de aquecimento rápido, acidificação ocêanica e hipoxia.
Mudança na temperatura – aumento de 0.1℃ por década desde o ínicio da
Revolução Industrial – ( maior taxa em 800.000anos);
Mudança pH oceânico – aumento de 26% na acidez (taxa nunca vista em 300
milhões de anos);
Fertilização dos Oceanos
Fertilização oceânica com ferro, onde o crescimento de fitoplânctons é
limitante por esse composto. Isso resulta em uma expansão populacional dos
organismos, logo, em um maior sequestro do carbono atmosférico.
Experimentos Canadá, EUA
Ocean Farming Incorporated
This species of diatom, Corethron pennatum, bloomed during the iron
fertilization. Credit: Marina Montresor, SZN / Alfred Wegener Institute
Sequestro Geoquímico
Adição de silicatos de magnésio e cálcio nos oceanos, que reagindo
com o dióxido de carbono atmosférico formação de carbonetos.
Processos industriais que formem carbonetos a partir do dióxido de
carbono da atmosfera.
Imobilização permanente do carbono sequestrado;
Quantidade (moles) de minerais alcalinos requeridos
é proporcional ao carbono sequestrado;
Formação carbonetos – Exotérmica ( requer energia)
PrincipaisTécnicas e Gargalos
Guia de Decisões
1.Legalidade do método proposto (nacional/regional/internacional);
2. Eficácia ( provada, não provada);
3. Tempo (da implementação e do efeito no clima) ;
4. Impactos ambientais, sociais e econômicos (incluindo consequências
indesejadas);
5. Custos (financeiros diretos e do ciclo do carbono);
6. Fundos;
7. Aceitação pública;
8. Reversibilidade (tecnológica, politica, social e econômica).
20 razões para a geoengenharia ser
uma má idéia.
1. Efeitos no clima regional
2. Acidificação dos oceanos (técnicas não
trabalham isso)
3. Destruição camada de ozônio
4. Efeitos sobre as plantas
5. Maior deposição de ácidos
6. Efeito sobre as nuvens cirrus
7. Branqueamento do céu
8. Menos sol para geração de energia
9. Impactos ambientais na implementação
10. Consequencias inesperadas
11. Rápido aquecimento se o programa for
interrompido
12. Não existe caminho de volta
13. Erros humanos
14. Não mudança de hábitos de consumo
15. Custo
16. Controle comercial das tecnologias
17. Uso militar das tecnologias
18. Conflitos com os tratados atuais
19. Controle do temostato do planeta
20. Questões de autoridade moral
Conclusão
Necessidade de estudar esses efeitos
interações pois de qualquer maneira a
população continua a crescer.
Esses estudos devem respeitar e estar a
favor da VIDA.
Princípios Ideais
1. Geoengenharia deve ser regulada como um bem público;
2. Participação da população nas tomadas de decisão;
3. Abertura dos resultados de pesquisas em geoengenharia;
4. Independente avaliação dos impactos;
5. Políticas antes das ações.
Vídeo
DAVID SUZUKI – ZOOTECNISTA E AMBIENTALISTA RECONHECIDO
MUNDIALMENTE-
Conclusão
• Necessidade de estudar efeitos e interações das técnicas
apresentadas;
• Necessidade da criação de políticas no assunto;
• A geoengenharia deve respeitar e estar a favor da VIDA.
Referências
• Intergov. Panel Climate Change. 2001. Climate Change: The IPCC Response Strategies.
Washington, DC: Island Press
• Bruce JP, Lee H, ed. 1996. Climate Change 1995: Economic and Social Dimensions
of Climate Change. Cambridge, UK: Cambridge Univ. Press
• Flannery BP, Kheshgi H, Marland G, Mac-Cracken MC. 1997. Geoengineering climate. In
Engineering Response to Global Climate Change, ed. RG Watts, pp. 379–427. Boca Raton, FL:
Lewis
• Watson AJ. 1997. Volcanic iron, CO2, ocean productivity and climate. Nature 385:587–88
• Schneider SH. 1996. Geoengineering: Could or should we do it? Clim. Change 33:291–302
• J. Shepherd et al., Geoengineering the Climate: Science, Governance and Uncertainty, Royal
Society Policy document 10/09, Royal Society, London, UK, 2009.
• Solar Radiation Management Governance Initiative, Solar Radiation Management: The
Governance of Rsearch, Royal Society, London, UK,
2011.
• A. Robock, M. Bunzl, B. Kravitz and G. Stenchikov, Science, 2010, 327, 530, doi:
10.1126/science.1186237.
• Keith. David W. - GEOENGINEERING THE CLIMATE:History and Prospect, 2000, Pittsburgh,
Pennsylvania, 40p
Dúvidas?
Acesse nosso site: www.ufv.br/pet.eaa
Curta nossa página no facebook:
https://www.facebook.com/pet.eaa.ufv

More Related Content

What's hot

Energias renovaveis
Energias renovaveisEnergias renovaveis
Energias renovaveisRui Cunha
 
Fontes de energia slideshare
Fontes de energia slideshareFontes de energia slideshare
Fontes de energia slideshareIsrael Pufavo
 
4. perturbações no equilibrio dos ecossistemas
4. perturbações no equilibrio dos ecossistemas4. perturbações no equilibrio dos ecossistemas
4. perturbações no equilibrio dos ecossistemasMargarida Cardoso
 
Ciclo Biogeoquímico da água
Ciclo Biogeoquímico da águaCiclo Biogeoquímico da água
Ciclo Biogeoquímico da águaLuiz Neto
 
Intervenção do homem nos subsistemas terrestres
Intervenção do homem nos subsistemas terrestresIntervenção do homem nos subsistemas terrestres
Intervenção do homem nos subsistemas terrestresmargaridabt
 
1.1.dias adaptacao
1.1.dias adaptacao1.1.dias adaptacao
1.1.dias adaptacaosmtpinov
 
5 intervenção do homem
5   intervenção do homem5   intervenção do homem
5 intervenção do homemmargaridabt
 
Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)
Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)
Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)Alexandre Borcem
 
Ciclo biogeoquímico tiago
Ciclo biogeoquímico    tiagoCiclo biogeoquímico    tiago
Ciclo biogeoquímico tiagomarlenevbarbosa
 
Energia e matéria nos ecossistemas
Energia e matéria nos ecossistemasEnergia e matéria nos ecossistemas
Energia e matéria nos ecossistemasmainamgar
 
4 intervenção do homem
4   intervenção do homem4   intervenção do homem
4 intervenção do homemmargaridabt
 
A Responsabilidade Ecológica
A Responsabilidade EcológicaA Responsabilidade Ecológica
A Responsabilidade Ecológicamisslulolilela
 

What's hot (20)

Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
 
A Economia e a Geopolítica do Mar - Jose Angel Alvarez Perez
A Economia e a Geopolítica do Mar - Jose Angel Alvarez PerezA Economia e a Geopolítica do Mar - Jose Angel Alvarez Perez
A Economia e a Geopolítica do Mar - Jose Angel Alvarez Perez
 
Energias renovaveis
Energias renovaveisEnergias renovaveis
Energias renovaveis
 
Fontes de energia slideshare
Fontes de energia slideshareFontes de energia slideshare
Fontes de energia slideshare
 
4. perturbações no equilibrio dos ecossistemas
4. perturbações no equilibrio dos ecossistemas4. perturbações no equilibrio dos ecossistemas
4. perturbações no equilibrio dos ecossistemas
 
Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
 
Ciclo Biogeoquímico da água
Ciclo Biogeoquímico da águaCiclo Biogeoquímico da água
Ciclo Biogeoquímico da água
 
Intervenção do homem nos subsistemas terrestres
Intervenção do homem nos subsistemas terrestresIntervenção do homem nos subsistemas terrestres
Intervenção do homem nos subsistemas terrestres
 
Questões ambientais
Questões ambientaisQuestões ambientais
Questões ambientais
 
1.1.dias adaptacao
1.1.dias adaptacao1.1.dias adaptacao
1.1.dias adaptacao
 
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
CICLOS BIOGEOQUÍMICOSCICLOS BIOGEOQUÍMICOS
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
 
5 intervenção do homem
5   intervenção do homem5   intervenção do homem
5 intervenção do homem
 
Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)
Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)
Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)
 
Ciclo biogeoquímico tiago
Ciclo biogeoquímico    tiagoCiclo biogeoquímico    tiago
Ciclo biogeoquímico tiago
 
Energia e matéria nos ecossistemas
Energia e matéria nos ecossistemasEnergia e matéria nos ecossistemas
Energia e matéria nos ecossistemas
 
4 intervenção do homem
4   intervenção do homem4   intervenção do homem
4 intervenção do homem
 
A Responsabilidade Ecológica
A Responsabilidade EcológicaA Responsabilidade Ecológica
A Responsabilidade Ecológica
 
Semana manifesto 2012
Semana manifesto 2012Semana manifesto 2012
Semana manifesto 2012
 
Ciclos BiogeoquíMicos
Ciclos BiogeoquíMicosCiclos BiogeoquíMicos
Ciclos BiogeoquíMicos
 
Mudanças Climáticas
Mudanças ClimáticasMudanças Climáticas
Mudanças Climáticas
 

Viewers also liked

Processos seletivos
Processos seletivosProcessos seletivos
Processos seletivosPET. EAA
 
Sustentabilidade como Profissão
Sustentabilidade como ProfissãoSustentabilidade como Profissão
Sustentabilidade como ProfissãoPET. EAA
 
Agricultura no Deserto
Agricultura no DesertoAgricultura no Deserto
Agricultura no DesertoPET. EAA
 
Crédito Rural
Crédito RuralCrédito Rural
Crédito RuralPET. EAA
 
Improving scientific writing - Inglês para escrita acadêmica
Improving scientific writing - Inglês para escrita acadêmicaImproving scientific writing - Inglês para escrita acadêmica
Improving scientific writing - Inglês para escrita acadêmicaPET. EAA
 
Como ser diferente em um mundo todo igual
Como ser diferente em um mundo todo igualComo ser diferente em um mundo todo igual
Como ser diferente em um mundo todo igualPET. EAA
 
Agricultura de Precisão e Utilização de VANTs
Agricultura de Precisão e Utilização de VANTsAgricultura de Precisão e Utilização de VANTs
Agricultura de Precisão e Utilização de VANTsPET. EAA
 

Viewers also liked (7)

Processos seletivos
Processos seletivosProcessos seletivos
Processos seletivos
 
Sustentabilidade como Profissão
Sustentabilidade como ProfissãoSustentabilidade como Profissão
Sustentabilidade como Profissão
 
Agricultura no Deserto
Agricultura no DesertoAgricultura no Deserto
Agricultura no Deserto
 
Crédito Rural
Crédito RuralCrédito Rural
Crédito Rural
 
Improving scientific writing - Inglês para escrita acadêmica
Improving scientific writing - Inglês para escrita acadêmicaImproving scientific writing - Inglês para escrita acadêmica
Improving scientific writing - Inglês para escrita acadêmica
 
Como ser diferente em um mundo todo igual
Como ser diferente em um mundo todo igualComo ser diferente em um mundo todo igual
Como ser diferente em um mundo todo igual
 
Agricultura de Precisão e Utilização de VANTs
Agricultura de Precisão e Utilização de VANTsAgricultura de Precisão e Utilização de VANTs
Agricultura de Precisão e Utilização de VANTs
 

Similar to Introdução a geoengenharia

Créditos de carbono
Créditos de carbonoCréditos de carbono
Créditos de carbonoCesar Abreu
 
Diversidade da Terra e Estudos Ambientais
Diversidade da Terra e Estudos AmbientaisDiversidade da Terra e Estudos Ambientais
Diversidade da Terra e Estudos AmbientaisAlex Santiago Nina
 
Aula 4 efeito estufa alterações climáticas globais
Aula 4   efeito estufa alterações climáticas globaisAula 4   efeito estufa alterações climáticas globais
Aula 4 efeito estufa alterações climáticas globaisMarcelo Gomes
 
Ciclo do carbono e mudanças climáticas
Ciclo do carbono e mudanças climáticasCiclo do carbono e mudanças climáticas
Ciclo do carbono e mudanças climáticasLuciana Camargo
 
ECO-CONSCIÊNCIA: QUEIMADAS E SUAS IMPLICAÇÕES NO AQUECIMENTO GLOBAL
ECO-CONSCIÊNCIA: QUEIMADAS E SUAS IMPLICAÇÕES NO AQUECIMENTO GLOBALECO-CONSCIÊNCIA: QUEIMADAS E SUAS IMPLICAÇÕES NO AQUECIMENTO GLOBAL
ECO-CONSCIÊNCIA: QUEIMADAS E SUAS IMPLICAÇÕES NO AQUECIMENTO GLOBALaplopespaiva1
 
aula1-mudanca-climatica.pdf
aula1-mudanca-climatica.pdfaula1-mudanca-climatica.pdf
aula1-mudanca-climatica.pdfNataliParadeda1
 
Apresentação cf 2011
Apresentação cf 2011Apresentação cf 2011
Apresentação cf 2011mlfmlopes
 
CiclosAguaCarbonoNitrogenio.ppt
CiclosAguaCarbonoNitrogenio.pptCiclosAguaCarbonoNitrogenio.ppt
CiclosAguaCarbonoNitrogenio.pptAntnioAlves72
 
MUDANÇA GLOBAL: O HOMEM E AS PLANTAS
MUDANÇA GLOBAL: O HOMEM E AS PLANTASMUDANÇA GLOBAL: O HOMEM E AS PLANTAS
MUDANÇA GLOBAL: O HOMEM E AS PLANTASMariliaLayse
 
Campanha da Fraternidade 2011
Campanha da Fraternidade 2011Campanha da Fraternidade 2011
Campanha da Fraternidade 2011marquione ban
 
Ciclo do carbono
Ciclo do carbonoCiclo do carbono
Ciclo do carbonouendell
 
AQUECIMENTO GLOBAL E EFEITO ESTUFA CARACTERÍSTICAS
AQUECIMENTO GLOBAL E EFEITO ESTUFA CARACTERÍSTICASAQUECIMENTO GLOBAL E EFEITO ESTUFA CARACTERÍSTICAS
AQUECIMENTO GLOBAL E EFEITO ESTUFA CARACTERÍSTICASRyhSouza
 
As fontes e as formas de energia - GEOGRAFIA
As fontes e as formas de energia - GEOGRAFIAAs fontes e as formas de energia - GEOGRAFIA
As fontes e as formas de energia - GEOGRAFIAKAREN HÜSEMANN
 

Similar to Introdução a geoengenharia (20)

Créditos de carbono
Créditos de carbonoCréditos de carbono
Créditos de carbono
 
Diversidade da Terra e Estudos Ambientais
Diversidade da Terra e Estudos AmbientaisDiversidade da Terra e Estudos Ambientais
Diversidade da Terra e Estudos Ambientais
 
Aula 4 efeito estufa alterações climáticas globais
Aula 4   efeito estufa alterações climáticas globaisAula 4   efeito estufa alterações climáticas globais
Aula 4 efeito estufa alterações climáticas globais
 
Ciclo do carbono e mudanças climáticas
Ciclo do carbono e mudanças climáticasCiclo do carbono e mudanças climáticas
Ciclo do carbono e mudanças climáticas
 
ECO-CONSCIÊNCIA: QUEIMADAS E SUAS IMPLICAÇÕES NO AQUECIMENTO GLOBAL
ECO-CONSCIÊNCIA: QUEIMADAS E SUAS IMPLICAÇÕES NO AQUECIMENTO GLOBALECO-CONSCIÊNCIA: QUEIMADAS E SUAS IMPLICAÇÕES NO AQUECIMENTO GLOBAL
ECO-CONSCIÊNCIA: QUEIMADAS E SUAS IMPLICAÇÕES NO AQUECIMENTO GLOBAL
 
aula1-mudanca-climatica.pdf
aula1-mudanca-climatica.pdfaula1-mudanca-climatica.pdf
aula1-mudanca-climatica.pdf
 
Apresentação cf 2011
Apresentação cf 2011Apresentação cf 2011
Apresentação cf 2011
 
Efeito estufa
Efeito estufaEfeito estufa
Efeito estufa
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
CiclosAguaCarbonoNitrogenio.ppt
CiclosAguaCarbonoNitrogenio.pptCiclosAguaCarbonoNitrogenio.ppt
CiclosAguaCarbonoNitrogenio.ppt
 
Slides quimica bezerra
Slides quimica bezerraSlides quimica bezerra
Slides quimica bezerra
 
AULA 6_Aquecimento global.pptx
AULA 6_Aquecimento global.pptxAULA 6_Aquecimento global.pptx
AULA 6_Aquecimento global.pptx
 
MUDANÇA GLOBAL: O HOMEM E AS PLANTAS
MUDANÇA GLOBAL: O HOMEM E AS PLANTASMUDANÇA GLOBAL: O HOMEM E AS PLANTAS
MUDANÇA GLOBAL: O HOMEM E AS PLANTAS
 
Mudanças climáticas globais
Mudanças climáticas globaisMudanças climáticas globais
Mudanças climáticas globais
 
348 an 06_setembro_2011.ok
348 an 06_setembro_2011.ok348 an 06_setembro_2011.ok
348 an 06_setembro_2011.ok
 
Campanha da Fraternidade 2011
Campanha da Fraternidade 2011Campanha da Fraternidade 2011
Campanha da Fraternidade 2011
 
Ciclo do carbono
Ciclo do carbonoCiclo do carbono
Ciclo do carbono
 
1646
16461646
1646
 
AQUECIMENTO GLOBAL E EFEITO ESTUFA CARACTERÍSTICAS
AQUECIMENTO GLOBAL E EFEITO ESTUFA CARACTERÍSTICASAQUECIMENTO GLOBAL E EFEITO ESTUFA CARACTERÍSTICAS
AQUECIMENTO GLOBAL E EFEITO ESTUFA CARACTERÍSTICAS
 
As fontes e as formas de energia - GEOGRAFIA
As fontes e as formas de energia - GEOGRAFIAAs fontes e as formas de energia - GEOGRAFIA
As fontes e as formas de energia - GEOGRAFIA
 

More from PET. EAA

As empresas e as mudanças climáticas (Prof. Roberto Precci Lopes)
As empresas e as mudanças climáticas (Prof. Roberto Precci Lopes)As empresas e as mudanças climáticas (Prof. Roberto Precci Lopes)
As empresas e as mudanças climáticas (Prof. Roberto Precci Lopes)PET. EAA
 
Aterros Sanitarios - Situação atual do país 2019 PET.EAA
Aterros Sanitarios - Situação atual do país 2019 PET.EAAAterros Sanitarios - Situação atual do país 2019 PET.EAA
Aterros Sanitarios - Situação atual do país 2019 PET.EAAPET. EAA
 
Workshop: Como solucionar problemas enfrentados no dia-a-dia da UFV
Workshop: Como solucionar problemas enfrentados no dia-a-dia da UFVWorkshop: Como solucionar problemas enfrentados no dia-a-dia da UFV
Workshop: Como solucionar problemas enfrentados no dia-a-dia da UFVPET. EAA
 
O poder da influência e suas aplicações
O poder da influência e suas aplicaçõesO poder da influência e suas aplicações
O poder da influência e suas aplicaçõesPET. EAA
 
Mitos e Verdades sobre Processos Seletivos
Mitos e Verdades sobre Processos SeletivosMitos e Verdades sobre Processos Seletivos
Mitos e Verdades sobre Processos SeletivosPET. EAA
 
Conversa sobre Agrotóxicos
Conversa sobre AgrotóxicosConversa sobre Agrotóxicos
Conversa sobre AgrotóxicosPET. EAA
 
Matos palestra lodo
Matos palestra lodoMatos palestra lodo
Matos palestra lodoPET. EAA
 
Ie emocional
Ie emocionalIe emocional
Ie emocionalPET. EAA
 
Tecnologias de irrigação para pastagem e cana-de-açúcar (Prof. Brasileiro)
Tecnologias de irrigação para pastagem e cana-de-açúcar (Prof. Brasileiro)Tecnologias de irrigação para pastagem e cana-de-açúcar (Prof. Brasileiro)
Tecnologias de irrigação para pastagem e cana-de-açúcar (Prof. Brasileiro)PET. EAA
 
Horta Vertical - Cultivo de temperos
Horta Vertical - Cultivo de temperosHorta Vertical - Cultivo de temperos
Horta Vertical - Cultivo de temperosPET. EAA
 
Alternativas para o tratamento de águas cinza (wetlands)
Alternativas para o tratamento de águas cinza (wetlands)Alternativas para o tratamento de águas cinza (wetlands)
Alternativas para o tratamento de águas cinza (wetlands)PET. EAA
 
Seminário PET.EAA - Bem-estar e Sofrimento X Produção Animal (Odilon Neto)
Seminário PET.EAA -  Bem-estar e Sofrimento X Produção Animal (Odilon Neto)Seminário PET.EAA -  Bem-estar e Sofrimento X Produção Animal (Odilon Neto)
Seminário PET.EAA - Bem-estar e Sofrimento X Produção Animal (Odilon Neto)PET. EAA
 
Curriculum Vitae - Prof. Tetuo Hara
Curriculum Vitae - Prof. Tetuo HaraCurriculum Vitae - Prof. Tetuo Hara
Curriculum Vitae - Prof. Tetuo HaraPET. EAA
 
Medidas de recuperação do ambiente do desastre de Mariana - Prof. Igor Assis
Medidas de recuperação do ambiente do desastre de Mariana - Prof. Igor AssisMedidas de recuperação do ambiente do desastre de Mariana - Prof. Igor Assis
Medidas de recuperação do ambiente do desastre de Mariana - Prof. Igor AssisPET. EAA
 
Inventário Florestal Nacional
Inventário Florestal NacionalInventário Florestal Nacional
Inventário Florestal NacionalPET. EAA
 
Iowa State University
Iowa State UniversityIowa State University
Iowa State UniversityPET. EAA
 
Universidad de Sucre
Universidad de SucreUniversidad de Sucre
Universidad de SucrePET. EAA
 
Palestra rally da safra 2015
Palestra rally da safra 2015Palestra rally da safra 2015
Palestra rally da safra 2015PET. EAA
 

More from PET. EAA (19)

As empresas e as mudanças climáticas (Prof. Roberto Precci Lopes)
As empresas e as mudanças climáticas (Prof. Roberto Precci Lopes)As empresas e as mudanças climáticas (Prof. Roberto Precci Lopes)
As empresas e as mudanças climáticas (Prof. Roberto Precci Lopes)
 
Aterros Sanitarios - Situação atual do país 2019 PET.EAA
Aterros Sanitarios - Situação atual do país 2019 PET.EAAAterros Sanitarios - Situação atual do país 2019 PET.EAA
Aterros Sanitarios - Situação atual do país 2019 PET.EAA
 
Workshop: Como solucionar problemas enfrentados no dia-a-dia da UFV
Workshop: Como solucionar problemas enfrentados no dia-a-dia da UFVWorkshop: Como solucionar problemas enfrentados no dia-a-dia da UFV
Workshop: Como solucionar problemas enfrentados no dia-a-dia da UFV
 
O poder da influência e suas aplicações
O poder da influência e suas aplicaçõesO poder da influência e suas aplicações
O poder da influência e suas aplicações
 
Mitos e Verdades sobre Processos Seletivos
Mitos e Verdades sobre Processos SeletivosMitos e Verdades sobre Processos Seletivos
Mitos e Verdades sobre Processos Seletivos
 
Conversa sobre Agrotóxicos
Conversa sobre AgrotóxicosConversa sobre Agrotóxicos
Conversa sobre Agrotóxicos
 
Matos palestra lodo
Matos palestra lodoMatos palestra lodo
Matos palestra lodo
 
Ie emocional
Ie emocionalIe emocional
Ie emocional
 
Tecnologias de irrigação para pastagem e cana-de-açúcar (Prof. Brasileiro)
Tecnologias de irrigação para pastagem e cana-de-açúcar (Prof. Brasileiro)Tecnologias de irrigação para pastagem e cana-de-açúcar (Prof. Brasileiro)
Tecnologias de irrigação para pastagem e cana-de-açúcar (Prof. Brasileiro)
 
Horta Vertical - Cultivo de temperos
Horta Vertical - Cultivo de temperosHorta Vertical - Cultivo de temperos
Horta Vertical - Cultivo de temperos
 
Alternativas para o tratamento de águas cinza (wetlands)
Alternativas para o tratamento de águas cinza (wetlands)Alternativas para o tratamento de águas cinza (wetlands)
Alternativas para o tratamento de águas cinza (wetlands)
 
Seminário PET.EAA - Bem-estar e Sofrimento X Produção Animal (Odilon Neto)
Seminário PET.EAA -  Bem-estar e Sofrimento X Produção Animal (Odilon Neto)Seminário PET.EAA -  Bem-estar e Sofrimento X Produção Animal (Odilon Neto)
Seminário PET.EAA - Bem-estar e Sofrimento X Produção Animal (Odilon Neto)
 
Curriculum Vitae - Prof. Tetuo Hara
Curriculum Vitae - Prof. Tetuo HaraCurriculum Vitae - Prof. Tetuo Hara
Curriculum Vitae - Prof. Tetuo Hara
 
Medidas de recuperação do ambiente do desastre de Mariana - Prof. Igor Assis
Medidas de recuperação do ambiente do desastre de Mariana - Prof. Igor AssisMedidas de recuperação do ambiente do desastre de Mariana - Prof. Igor Assis
Medidas de recuperação do ambiente do desastre de Mariana - Prof. Igor Assis
 
Inventário Florestal Nacional
Inventário Florestal NacionalInventário Florestal Nacional
Inventário Florestal Nacional
 
CAR
CARCAR
CAR
 
Iowa State University
Iowa State UniversityIowa State University
Iowa State University
 
Universidad de Sucre
Universidad de SucreUniversidad de Sucre
Universidad de Sucre
 
Palestra rally da safra 2015
Palestra rally da safra 2015Palestra rally da safra 2015
Palestra rally da safra 2015
 

Introdução a geoengenharia

  • 2. • DEFINIÇÃO; • HISTÓRICO; • TÉCNICAS ; • GARGALOS; • POLÍTICA/ECONOMIA/RISCOS; • CONCLUSÃO. OBJETIVOS
  • 3. Mudanças Climáticas • Atividades Antropogênicas Manutenção da Vida / Demanda Energética $ Conforto $ Consumismo $ Fonte: (Getty Images) População
  • 4. Mudanças Climáticas • Poluição Aumento dos gases de Efeito Estufa (Peter Parks / AFP/Getty Images) Aquecimento Global Gases Poluentes CO2 CFCs CH4 HNO4 www.digitalmed.com.b
  • 5. Aquecimento Global “We do not know for certain what level of greenhouse gases in atmosfera is compatible with a stable climate and healthy oceans, but many scientists believe that stabilising at 450 parts per milion volume of carbon dioxide (eqv) would give a 50:50 propabilite of limiting increases in global mean temperature below 2 degrees Celsius, the thresholds for “dangerous” climate”. (Oxford Geoengineering Programme) � EXISTE? � É CONVENIENTE ELE EXISTIR? (Sistema VS Realidade) Postura EUA – Protocolo de Kioto O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), órgão das Nações Unidas, responsável por produzir informações científicas, afirma que há 90% de certeza que o aumento de temperatura na Terra está sendo causado pela ação do homem.
  • 6. Aquecimento Global � ESTÁ QUENTE? • Consequências com mudanças temperaturas � Ciclos Naturais – Escala observação
  • 8. Definição: “É a manipulação intencional em larga escala nos sistemas naturais da Terra com o intuito de conter as mudanças climáticas ”. (Oxford Geoenginnering Programme) PONTOSCHAVE:  INTENÇÃO  ESCALA EX: (Jardinagem, emissão gases)
  • 9. Histórico • Pós 2 Guerra Mundial • EUA - URSS • Modificação do clima e do tempo • URSS – Leningrad’s Istitute of Rainmaking – (1932) GEO terra ENGENHARIA Aplicaçãodaciênciaparaotimizar aconversãodos recursosnaturaisemprodutosparaossereshumanos. • EUA - Weather Modification Advisory Committee – (1953) Atualmente : Mais de 150 patentes registradas na US Patent Office para modificação climática e geoengenharia
  • 10. Técnicas Categorias Geoengenharia Solar - Solar Radiation Management (SRM) Geoengenharia do Carbono - Carbon Dioxide Removal (CDR) As técnicas SRM’s têm por objetivo a refleção de uma pequena proporção da energia do Sol de volta ao espaço, agindo na contenção do aumento de temperatura causado pelo aumento dos níveis de gases de efeito estufa na atmosfera que absorvem energia e elevam as temperaturas . As técnicas de CDR’s visam remover o dióxido de carbono da atmosfera, contendo diretamente o aumento do efeito estufa e acidificação dos oceanos. Estas técnicas tem que ser implementadas em escala global para ter um impacto significativo nos níveis de dióxido de carbono na atmosfera.
  • 11. Geoengenharia Solar • Aerossóis estratosféricos: Introdução de pequenas partículas na estratosfera para refletir parte da luz solar antes de atingir a superfície daTerra. • Branqueamento das Nuvens: Injeção de vapor de água marinha para tornar nuvens mais densas e extensas refletindo mais radiação. • Refletores no espaço: Bloqueio de uma pequena proporção da luz solar antes de atingir aTerra . “ALBETO: razão entre a radiação refletida pela superfície e a radiação incidente sobre ela.” Aprimoramento o albedo: O aumento da reflexividade das nuvens ou a superfície da terra, de modo que mais do calor do Sol é refletida de volta para o espaço.
  • 12. Aerossóis na Estratosfera Vulcão Pinatubo (1991) – injeção de de 20 Mt de ácido sulfúrico, produzindo cerca de 36 Mt de aerossóis de sulfato, esfriando o planeta em cerca de 0,5ºC durante 2 anos. • Aerossóil sulfatantes aumentam a reflexão dos raios solares, diminuindo a temperatura global; • Podem permanecer cerca de 2 anos na estratosfera, se dispersando por longas regiões, e descendo através da gravidade para a troposfera (importância do tamanho da partícula); • Reproduz processos naturais; • Tecnologias disponíveis; • Baixo Custo – (100x mais barato para a mesma mudança de temperatura através da redução das emissões de 𝐂𝐂 𝟐); • Eficiência – Alta respostas. • Interferência na camada de ozônio ( dependedo tamanho das partículas); • Vida dos compostos ( reposição); • Branqueamento do céu; • Mudança temperatura da estratosfera ; • Poucos estudos. Prós e Contras
  • 13. Branqueamento das Nuvens A segunda maior estratégia SRM visa aumentar o albedo das nuvens Aumentar o número de nuvens condensadas, sua área e extensão, através da injeção de água salgada ou outros tipos de compostos capazes de condensar nuvens. NASA John Macneill
  • 14. Refletores no Espaço • Espelhos refletores na órbita, ou no ponto Lagrange (L1) entre aTerra e o Sol; • Mudança na quantidade de radiação que chega no planeta; • Custos iniciais altos; • Longo tempo de vida; • Longo tempo de instalação; • Ciclos hidrologicos; • Respostas do meio ambiente
  • 15. Geoengenharia do Carbono Remoção do dióxido de carbono da atmosfera, diminuindo assim as consequências pelo efeito estufa. • Reflorestamento; • Bio-energia com o sequestro de carbono: Retirar através do crescimento de plantas, geração de energia com a biomassa e aprisionamento do gás; • Fertilização dos Oceanos: adicionar nutrientes (Fe) para a o aumento populacional de organismos fotossintesisantes; • Sequestro Geoquímico: Lançamento, dispersão e dissolução de minerais. Aumentando a abilidade de estocar carbono. Técnicas
  • 16. Panorama Oceânico Aumento gases efeito estufa Mudanças na sanilidade; Declinio do oxigênio dissolvido; Impactos sobre os ecossistemas marinhos e terrestres. Água do mar absorve 𝟏 𝟒 das emissões de 𝐂𝐂 𝟐 Em 5 eventos de extinção em massa na Terra, quando 90% das espécies foram perdidas, pelo menos 3 ocorreram em um panorama de aquecimento rápido, acidificação ocêanica e hipoxia. Mudança na temperatura – aumento de 0.1℃ por década desde o ínicio da Revolução Industrial – ( maior taxa em 800.000anos); Mudança pH oceânico – aumento de 26% na acidez (taxa nunca vista em 300 milhões de anos);
  • 17. Fertilização dos Oceanos Fertilização oceânica com ferro, onde o crescimento de fitoplânctons é limitante por esse composto. Isso resulta em uma expansão populacional dos organismos, logo, em um maior sequestro do carbono atmosférico. Experimentos Canadá, EUA Ocean Farming Incorporated This species of diatom, Corethron pennatum, bloomed during the iron fertilization. Credit: Marina Montresor, SZN / Alfred Wegener Institute
  • 18. Sequestro Geoquímico Adição de silicatos de magnésio e cálcio nos oceanos, que reagindo com o dióxido de carbono atmosférico formação de carbonetos. Processos industriais que formem carbonetos a partir do dióxido de carbono da atmosfera. Imobilização permanente do carbono sequestrado; Quantidade (moles) de minerais alcalinos requeridos é proporcional ao carbono sequestrado; Formação carbonetos – Exotérmica ( requer energia)
  • 20. Guia de Decisões 1.Legalidade do método proposto (nacional/regional/internacional); 2. Eficácia ( provada, não provada); 3. Tempo (da implementação e do efeito no clima) ; 4. Impactos ambientais, sociais e econômicos (incluindo consequências indesejadas); 5. Custos (financeiros diretos e do ciclo do carbono); 6. Fundos; 7. Aceitação pública; 8. Reversibilidade (tecnológica, politica, social e econômica).
  • 21. 20 razões para a geoengenharia ser uma má idéia. 1. Efeitos no clima regional 2. Acidificação dos oceanos (técnicas não trabalham isso) 3. Destruição camada de ozônio 4. Efeitos sobre as plantas 5. Maior deposição de ácidos 6. Efeito sobre as nuvens cirrus 7. Branqueamento do céu 8. Menos sol para geração de energia 9. Impactos ambientais na implementação 10. Consequencias inesperadas 11. Rápido aquecimento se o programa for interrompido 12. Não existe caminho de volta 13. Erros humanos 14. Não mudança de hábitos de consumo 15. Custo 16. Controle comercial das tecnologias 17. Uso militar das tecnologias 18. Conflitos com os tratados atuais 19. Controle do temostato do planeta 20. Questões de autoridade moral
  • 22. Conclusão Necessidade de estudar esses efeitos interações pois de qualquer maneira a população continua a crescer. Esses estudos devem respeitar e estar a favor da VIDA. Princípios Ideais 1. Geoengenharia deve ser regulada como um bem público; 2. Participação da população nas tomadas de decisão; 3. Abertura dos resultados de pesquisas em geoengenharia; 4. Independente avaliação dos impactos; 5. Políticas antes das ações.
  • 23. Vídeo DAVID SUZUKI – ZOOTECNISTA E AMBIENTALISTA RECONHECIDO MUNDIALMENTE-
  • 24. Conclusão • Necessidade de estudar efeitos e interações das técnicas apresentadas; • Necessidade da criação de políticas no assunto; • A geoengenharia deve respeitar e estar a favor da VIDA.
  • 25. Referências • Intergov. Panel Climate Change. 2001. Climate Change: The IPCC Response Strategies. Washington, DC: Island Press • Bruce JP, Lee H, ed. 1996. Climate Change 1995: Economic and Social Dimensions of Climate Change. Cambridge, UK: Cambridge Univ. Press • Flannery BP, Kheshgi H, Marland G, Mac-Cracken MC. 1997. Geoengineering climate. In Engineering Response to Global Climate Change, ed. RG Watts, pp. 379–427. Boca Raton, FL: Lewis • Watson AJ. 1997. Volcanic iron, CO2, ocean productivity and climate. Nature 385:587–88 • Schneider SH. 1996. Geoengineering: Could or should we do it? Clim. Change 33:291–302 • J. Shepherd et al., Geoengineering the Climate: Science, Governance and Uncertainty, Royal Society Policy document 10/09, Royal Society, London, UK, 2009. • Solar Radiation Management Governance Initiative, Solar Radiation Management: The Governance of Rsearch, Royal Society, London, UK, 2011. • A. Robock, M. Bunzl, B. Kravitz and G. Stenchikov, Science, 2010, 327, 530, doi: 10.1126/science.1186237. • Keith. David W. - GEOENGINEERING THE CLIMATE:History and Prospect, 2000, Pittsburgh, Pennsylvania, 40p
  • 27. Acesse nosso site: www.ufv.br/pet.eaa Curta nossa página no facebook: https://www.facebook.com/pet.eaa.ufv