3. Corrente Anglo - Saxónica
Mais antiga;
Centra – se nos factores humanos;
Preconiza a Ergonomia baseada nas
características dos homens;
Não tem necessidade de uma análise do
trabalho;
Lista de exigências da tarefa;
Orienta a Ergonomia para a concepção
/reconcepção de dispositivos técnicos;
4. Corrente Europeia
Centra-se na actividade do homem no
trabalho;
Apoia-se na análise do trabalho real para
a concepção / transformação dos sistemas
de trabalho;
A Ergonomia é um estudo específico do
trabalho humano, com o intuito de melhorá-
lo;
Utiliza métodos de análise da actividade;
5. Corrente Europeia
Esta corrente orienta a Ergonomia para a
organização do Trabalho, tendo como base
as seguintes questões:
Quem faz?;
O que faz?;
Como faz?;
Como poderia fazer?;
6. Análise Ergonómica do trabalho
Procura dar resposta a questões
fundamentais, tais como:
Qual o trabalho a executar?
Como é que o operador o executa?
Análise Realista do
Trabalho
7. Análise Ergonómica do trabalho
Segundo alguns autores, a análise
ergonómica do trabalho visa:
Confrontar as exigências da tarefa com as
atitudes e sequências operacionais pelas
quais os indivíduos respondem realmente a
estas exigências.
8. Análise Ergonómica do trabalho
A Análise do Trabalho fixa-se sobre duas
abordagens complementares da tarefa e da
actividade;
A Tarefa e a Actividade são duas palavras
– chave na Prática Ergonómica;
9. Tarefa
Noção de Tarefa
Tarefa é aquilo que é dado ao trabalhador
para ser cumprido;
Indica o que é para fazer;
Evoca a ideia de obrigação;
“ É um objectivo a alcançar em
condições determinadas” (Leontiev)
10. Tarefa
Noção de Actividade
É a mobilização da pessoa humana
para realizar as tarefas;
Funcionamento das “funções” fisiológicas
e psicológicas de uma determinada pessoa;
É aquilo que é posto em funcionamento
pelo indivíduo para executar a tarefa;
Reporta-se ao trabalho real.
11. Análise Ergonómica do trabalho
Exemplo da descrição de uma sequência de trabalho em
termos de tarefa e de actividade
13. Análise Ergonómica do trabalho
É necessário conhecer a tarefa prescrita para analisar a
actividade?
Na ausência do conhecimento da tarefa, é difícil analisar a
actividade do indivíduo;
Entre a tarefa e a Actividade há diferenças, que por vezes
até são muito profundas;
Mas porque a tarefa condiciona a actividade, por vezes é
necessário realizar a análise do desvio padrão;
14. Análise Ergonómica do trabalho
É necessário conhecer a tarefa prescrita para analisar a
actividade?
A análise do desvio padrão, entre a tarefa e actividade
permite:
Colocar em evidência as falhas da organização;
Ajudar a hierarquizar os constrangimentos da situação
trabalho;
Explicar as relações entre as condições internas (inerentes
ao indivíduo) e externas (inerentes às condições de trabalho);
Ajudar a compreender as consequências para a saúde;
16. Análise Ergonómica do trabalho
QUADRO GLOBAL DA PRÁTICA ERGONÓMICA
A prática ergonómica apresenta as seguintes etapas:
Planificação da análise ergonómica de acordo com a
estratégia e objectivos da organização;
Desenvolvimento de planos de acção com a equipa de
trabalho (equipa de saúde, de análise de valor,…) e
identificação dos factores críticos da análise ergonómica;
Análise da actividade de trabalho (identifica as exigências)
–da situação de trabalho;
Análise das normas e legislação em vigor;
Definição de critérios de eficiência, segurança e conforto;
17. Análise Ergonómica do trabalho
QUADRO GLOBAL DA PRÁTICA ERGONÓMICA
A prática ergonómica apresenta as seguintes etapas:
Diagnóstico de problemas existentes do ponto de vista
ergonómico;
Elaboração de recomendações e definição de directivas
gerais ou normas internas;
Colaboração na elaboração de planos de acção para
implementar soluções ergonómicas;
Participação com outros técnicos, no desenvolvimento de
soluções que respondam aos problemas diagnosticados;
18. Análise Ergonómica do trabalho
QUADRO GLOBAL DA PRÁTICA ERGONÓMICA
A prática ergonómica apresenta as seguintes etapas:
Simulação de situações de trabalho de forma a encontrar
soluções que optimizem os critérios ergonómicos definidos e
participação na validação;
Definição com outros técnicos das soluções a implementar,
fornecendo informações aos órgãos para a tomada de decisão;
Acompanhamento da implementação das medidas
ergonómicas escolhidas;
Avaliação dos resultados e do grau de aceitabilidade das
medidas ergonómicas implementadas;
19. Análise Ergonómica do trabalho
As duas principais fases de prática ergonómica são:
Análise Ergonómica;
Intervenção Ergonómica;
20. Operacionalização de
planos de acção
resultantes da análise
ergonómica;
Identificação e
compreensão das
relações entre as
condições
organizacionais,
técnicas, sociais e
humanas
21. Análise Ergonómica do trabalho
Em Ergonomia devemos:
Compreender o trabalho;
Transformar o trabalho;
Avaliar a intervenção;
22. Domínios de Análise Ergonómica
Sistema Sociotécnico;
Operador;
Actividade;
Efeitos;
25. Domínios de Intervenção Ergonómica
Concepção ou Reformulação de Produtos,
serviços e/ ou sistemas produtivos;
Higiene Segurança e Saúde Ocupacional;
Formação Profissional;
26. Principais Níveis de Intervenção Ergonómica
Ao nível do posto de Trabalho;
Ao nível das ferramentas usadas;
Ao nível do ambiente físico;
Ao nível da organização do trabalho;
27. Principais Níveis de Intervenção Ergonómica
Ao nível do posto de Trabalho;
Relações dimensionais (é feita uma análise da
forma e estrutura das diferentes componentes
do posto de trabalho, em função das capacidades
e limites humanos);
Relações Informativas (Análise das
compatibilidades entre a capacidade de
percepção de informação, a informação recebida
e os dispositivos informativos de processamento
da informação);
28. Principais Níveis de Intervenção Ergonómica
Ao nível do posto de Trabalho;
Relações de Controlo ( Visa-se a
compatibilidade entre as necessidades dos
trabalhadores para regular as máquinas e/ou os
processos de segurança, conforto, rapidez e
eficácia, tendo em conta os objectivos
definidos);
29. Principais Níveis de Intervenção Ergonómica
Ao nível das ferramentas manuais;
As ferramentas devem ser adaptadas à
utilização humana;
Ex.: Martelo com cabo anatómico ou alicate
ergonómico
30. Principais Níveis de Intervenção Ergonómica
Ao nível do Ambiente Físico;
Análise das condições favoráveis e /ou
desfavoráveis para a prática da actividade
humana;
A Acção ergonómica, deve ter em atenção os
seguintes princípios de prevenção:
Fazer desaparecer a fonte agressora;
Colocar uma barreira entre o trabalhador e a
fonte agressora;
Recorrer ao uso de EPI;
31. Métodos para a melhoria do conteúdo do
trabalho
Parcialização das tarefas;
Enriquecimento das tarefas;
Rotação das tarefas;