1. História e cultura:
formação do leitor
proficiente
Com base na atividade das BE’s do Agrupamento de Escolas do
Teixoso.
Autores: Dr.ª Maria da Graça Sardinha
Dr. João Carlos Camurça
Dr. Paulo Serra
Cáceres 2011
2. Diz-nos Patrício (1990: 92) que “a escola tem de tornar-se
templo e tempo de cultura. Esta deve estar ali sob as
formas mais importantes: a ciência, a arte, a técnica, a
filosofia, o mito, a religião, o jogo. Se a escola se tornar
isto torna-se lugar e tempo de qualidade de vida infantil e
juvenil”, mas enquanto lugar de cultura, como pode e
deve a biblioteca escolar desenvolver essa cultura?
3. O Programa Rede de Bibliotecas Escolares (PRBE) foi lançado em
1996, pelos Ministérios da Educação e da Cultura, com o objetivo
de instalar e desenvolver bibliotecas em escolas públicas de todos
os níveis de ensino, disponibilizando aos utilizadores os recursos
necessários à leitura, ao acesso, uso e produção da informação em
suporte analógico, eletrónico e digital
Rede de Bibliotecas Escolares
Rede Interconcelhia das Bibliotecas Escolares
Bibliotecas Escolares
4. Plano Nacional de Leitura
Tem como objetivo central elevar os níveis de literacia dos
portugueses e colocar o país a par dos nossos parceiros europeus.
Plano Nacional de Leitura é uma iniciativa do Governo, da
responsabilidade do Ministério da Educação, em articulação com o
Ministério da Cultura e o Gabinete do Ministro dos Assuntos
Parlamentares.
5. O plano nacional de leitura foi lançado para um período de dez
anos, divididos em duas fases, com cinco anos cada:
Primeira fase (de 2007 a 2011): concentra a sua ação nas crianças da
educação pré-escolar e nos alunos do ensino básico, especialmente
dos primeiro e segundo ciclos, uma vez que esses níveis de educação e
ensino são considerados decisivos para a aquisição precoce de
competências de leitura, necessárias para futuras aprendizagens.
Segunda fase (2012 a 2016): após a avaliação da primeira
fase, serão definidos novos programas, metas e estudos, a ser
desenvolvidos nesta fase.
6. História das Bibliotecas Escolares do Teixoso
A Escola Básica do 2º e 3º ciclos do Teixoso teve o seu início há
mais de 40 anos.
Já em 1968, nas actuais instalações da Fundação Pina Calado, onde
agora funcionam as atividades de tempos livres, e na então
chamada “Escola dos Passarinhos”, funcionava uma secção da
Escola Preparatória Pêro da Covilhã.
Em 10 de dezembro de 1999 é formulado o pedido à Direcção
Regional de Educação do Centro para que a BE seja integrada no
Programa Rede de Bibliotecas Escolares, Candidatura Concelhia/
2000.
7. A Biblioteca Escolar “Lucinda Pires”, nome
atribuído em homenagem à colega que fez parte
da primeira equipa fundadora da mesma,
entretanto falecida, faz parte da Rede de
Bibliotecas Escolares desde 2000.
A Biblioteca Escolar EB1 do Teixoso foi
inaugurada em 25 de Abril 2008, passando a
integrar a Rede de Bibliotecas Escolares desde o
primeiro momento.
9. Área de intervenção
Todas as localidades distam entre 15 a 25 km da
Covilhã e são predominantemente rurais na sua
geografia, atividade económica, cultura e
tradições.
10. Área de intervenção
Localidades situadas numa zona de transição
entre as Beiras Alta e Baixa.
Pertencem geograficamente à região da
Serra da Estrela, entre a encosta e a Cova da
Beira.
11. Área de intervenção
Teixoso (sede)
Verdelhos
Aldeia de Souto
Vale Formoso
Orjais
Borralheira
Gibaltar
Terlamonte
Sarzedo
17. O professor bibliotecário
A figura de professor bibliotecário surge com a publicação da
portaria nº 756/ 2009 de 14 de Julho.
As competências do professor bibliotecário definidas pela
portaria são:
Assegurar serviço de biblioteca;
Promover a articulação das atividades da biblioteca;
Assegurar a gestão dos recursos humanos afetos à(s)
biblioteca(s);
Garantir a organização do espaço ;
18. Definir e operacionalizar uma política de gestão dos recursos
de informação;
Apoiar as atividades curriculares ;
Apoiar atividades livres, extracurriculares e de
enriquecimento curricular;
Favorecer o desenvolvimento dos hábitos e competências de
leitura;
Estabelecer redes de trabalho cooperativo;
Implementar processos de avaliação dos serviços ;
Representar a biblioteca escolar no conselho pedagógico.
19. Modelo de avaliação das Bibliotecas Escolares
O presente modelo para a avaliação das BE, é relevante como forma
de objectivar e de concretizar como o trabalho destas está a ser
desenvolvido, tendo como pano de fundo essencial o seu contributo
para as aprendizagens, para o sucesso educativo e para a promoção
da aprendizagem ao longo da vida. Neste sentido, é importante que
cada escola conheça o impacto que as atividades realizadas pela e
com a BE vão tendo no processo de ensino e na aprendizagem, bem
como o grau de eficiência e de eficácia dos serviços prestados e de
satisfação dos utilizadores.
20. O modelo de avaliação construído resultou de uma análise
efectuada sobre outros modelos já existentes e sobre a realidade
da escola portuguesa
Descrição do modelo
Domínio A - Apoio ao desenvolvimento curricular;
Domínio B - Leitura e literacia;
Domínio C - Projectos, parcerias e actividades livres e de
abertura à comunidade;
Domínio D - Gestão da biblioteca escolar.
21. Resultados
Exames nacionais
20 pontos
Língua Portuguesa 77% acima
da média nacional
18 pontos
Matemática 60% acima
da média nacional
22. Resultados
Provas de aferição
22 pontos
Língua Portuguesa 87% acima
da média nacional
11 pontos
Matemática 69% acima
da média nacional
23. Resultados
Testes intermédios
Média Interna Média Nacional
Teste 1 Teste 2 Teste 1 Teste 2
Matemática 9º Ano 47 48 40 44
Média Interna Média Nacional
Matemática 8º Ano 65 50
História 9º Ano 42 42
Inglês 9º Ano 65 64
Ciências Naturais 9º Ano 60 56
Geografia 9º Ano 64 54
Físico Química 9º Ano 61 61
Língua Portuguesa 9º Ano 60 55
24. Resultados
Ranking de escolas (fonte: Público)
Ano Posição
2007 330
2008 253
2009 636
2010 250
2011 186
54. Estas atividades tiveram e continuam ter em vista o desenvolvimento
de competências para fazer dos nossos alunos leitores
proficientes, que sejam capazes de:
Desfrutar com a própria atividade de recepção;
Emitir hipóteses sobre o tipo de texto, identificar indícios textuais
e, especialmente conhecer e empregar as estratégias úteis e capazes
para dar seguimento ao processo leitor;
Inferir valores semânticos, semióticos e estéticos;
Possuir um bom domínio dos códigos linguístico, literário e semiótico;
Conhecer e ativar referências de códigos culturais.
55. Bibliografia
CONDE, Elsa; MARTINS, Rosa; BASTOS; Glória, Modelo de Avaliação da Biblioteca Escolar,
Rede de Bibliotecas Escolares, Lisboa, 2011.
MENDONZA FILLOLA, Antonio (1999), “Función de la literatura infantil y juvenil en la
formación de la competencia literaria”, in Pedro Cerrillo y Jaime Padrino
(coord.), Literatura infantil e su didáctica, Cuenca, Ediciones de la Universidad de Castilla-
La Mancha, pp 11-53.
56. Webgrafia:
http://osonho-condeourem.blogspot.com/2009/06/forum-rbe.html, acedido em 11 de
outubro de 2011
http://rbe.min-edu.pt/np4/programa.html, acedido em 11 de outubro de 2011
http://rbe.min-edu.pt/np4/np4/?newsId=33&fileName=portaria756.pdf, acedido em
12 de outubro de 2011
http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/pnltv/apresentacao.php?idDoc=1, acedido
em 17 de outubro de 2011.
http://www.min-edu.pt/index.php?s=white&pid=698, acedido em 17 de outubro de 2011