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Os Valores do
Reino de Deus
A Relevância do Sermão do Monte
Para a Igreja de Cristo
2º Trimestre de 2022
LIÇÃO – 09
Orando e
Jejuando como
Jesus Ensinou
29 de Maio
2º Trimestre de 2022
TEXTO ÁUREO
“[…] Disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a
obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e pondo
sobre eles as mãos, os despediram” (At 13.2,3)
VERDADE PRÁTICA
A oração e o jejum são disciplinas espirituais
que potencializam sensivelmente a vida piedosa
do crente.
Mateus 6.5-18
5 – E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para
serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
6 – Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o
que está oculto, te recompensará.
7 – E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos.
8 – Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vos lhe pedirdes.
9 – Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome.
10 – Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu.
11 – O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
12 – Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.
13 – E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!
14 – Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.
15 – Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.
16 – E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens
pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
17 – Porém tu, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto,
18 – para não pareceres aos homens que jejuas, mas sim a teu Pai, que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te
recompensará.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
CONTEÚDO
I – A ORAÇÃO É UM DIÁLOGO COM O PAI
II – A ORAÇÃO QUE JESUS ENSINOU
III – ORAÇÃO E JEJUM
OBJETIVO DA LIÇÃO
I) Conceituar a oração com o um diálogo com o Pai;
II) Explicar a oração que Jesus ensinou;
III) Relacionar oração e jejum.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, aprenderemos acerca da
oração conforme ensinada por Jesus
Cristo no Sermão do Monte, bem
como as lições espirituais do jejum.
TÓPICO I
A ORAÇÃO
É UM DIÁLOGO
COM O PAI
1- A natureza da oração.
A oração é o diálogo da alma com Deus, a qual aparece na Bíblia
Sagrada em diversas formas como confissão (1Rs 8.47; Ne 1.6;
Dn 9.3-15), adoração (SI 45-1,8; Mt 14.33; Ap 4.11), comunhão (Gn
18.33; Êx 25.22; 31.18), ações de graças, súplicas e petição.
No Novo Testamento, Paulo exortou os cristãos a fazerem
sempre esse tipo de oração (Fp 4.6; Cl 4.2; Ef 5.20).
Pelo exposto, em primeiro lugar, o que deve marcar
prioritariamente nossas orações é a busca da
glorificação do Pai (Mt 6.9).
TÓPICO I: A ORAÇÃO É UM DIÁLOGO COM O PAI
2- Como os homens de Deus viam a oração?
A Bíblia nos incentiva a orar porque há poder nesse maravilhoso
recurso espiritual, o qual não podemos desprezar. Na Bíblia a oração é
apresentada como uma ordem (Lc 18.1; 1Ts 5.17; 1Tm 2.8).
No AT, por exemplo, Esdras via a oração como um recurso mais
poderoso que o exército do rei Artaxerxes (Ed 8.21-23).
No Novo Testamento, o Senhor Jesus tinha a oração como
tão necessária quanto o sono e o alimento (Mt 4.2; Lc 6.12;
Mc 1.35); e os apóstolos também perseveravam em oração
(At 6.4).
TÓPICO I: A ORAÇÃO É UM DIÁLOGO COM O PAI
3- A maneira de orar.
Precisamos ter a mesma atitude dos discípulos: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lc 11.1).
Jesus disse: “Vós orareis assim” (Mt 6.9):
a) A oração deve ser dirigida a Deus Pai em nome de seu Filho, Jesus Cristo (Jo 16.23,24).
b) As formas de orar: em pé, deitado, prostrado, assentado, andando, de joelhos, com as
mãos estendidas etc (Is 38.2; 1Rs 8.54).
c)Ter um horário para orar (6.10;At 3.1), e orar sempre (Lc 18.1; Ef 6.18).
d) Podemos orar secretamente (Mt 6.6), e em todo lugar (1T m 2.8).
e) A oração, deve ser feita com decência e reverência (At 2.1,2).
f). A oração só será ouvida (Jo 15.7), se o coração estiver transformado.
SINOPSE
Na oração devemos glorificar a Deus e suplicar ao Senhor a respeito de nossas
dificuldades.
TÓPICO I: A ORAÇÃO É UM DIÁLOGO COM O PAI
TÓPICO II
A ORAÇÃO
QUE JESUS
ENSINOU
1- Jesus não condenou a oração em público.
No texto bíblico em estudo, o Senhor Jesus não condenou a oração pública.
O que Jesus condena é a oração, quer individual, quer coletiva, dominada
pelo espírito de exibição, ostentação, cuja intenção do “orador” é ser visto e
louvado pelos homens, o que os hipócritas fariseus buscavam (Mt 6.5; Lc
18.9-14).
Um cristão transformado por Jesus anda em sinceridade
com Cristo, não busca glória para si e age com
humildade.
TÓPICO II: A ORAÇÃO QUE JESUS ENSINOU
2- Jesus quer que sejamos discretos.
As expressões“ entra no teu aposento” e “fechando a tua porta” (Mt 6.6)
não significam que devemos ter um quarto só para a oração. No ensino de
Cristo em Mateus 6.5,6, sua ênfase não é o lugar, mas a atitude de quem ora.
Esse lugar secreto traz o sentido de que quem tem a mente e coração
transformados orará a Deus de modo humilde e sincero, sem buscar
aplauso dos homens.
Para o cristão, o lugar secreto é visto como especial a fim de se
afastar do mundo e estar sozinho com Deus. Ele sabe que a sua
recompensa não vem de homens, mas do Pai que está nos céus.
TÓPICO II: A ORAÇÃO QUE JESUS ENSINOU
3- Não useis de vãs repetições nas orações.
Jesus combate os escribas, os quais faziam longas orações (Mc 12.40; Lc 20.47). O Senhor
não desprezava uma oração longa, na Bíblia encontramos esse tipo de oração (2Cr 6.14-42;
Ne 9; Sl 18); Ele era contra a atitude de orar sem objetivos, só para aparecer. Esse
procedimento era peculiar dos pagãos, como bem se observa no caso dos profetas de Baal
(1Rs 18.25-29).
Na Bíblia encontramos orações curtas feitas por homens de Deus, as quais foram
respondidas prontamente, por exemplo: Salomão (1Rs 3.6-12); Ezequias (2Rs 19.14-20). A
oração sincera com repetição, é aceitável, pois assim Jesus orou (Mt 26.36-46). Quando
entregamos tudo nas mãos de Deus em oração sincera e humilde, Ele cuida de nós.
SINOPSE
O Senhor Jesus não condena a oração pública. Entretanto, a oração deve apresentar
discrição em sua prática, bem como não ser conduzida por vãs repetições.
TÓPICO II: A ORAÇÃO QUE JESUS ENSINOU
TÓPICO III
ORAÇÃO
E JEJUM
1- Oração e jejum: uma combinação perfeita.
Em inúmeras passagens bíblicas podemos notar que a oração e o jejum
estão bem combinados (1Sm 7.5,6; 2Cr 20.3,5; Ed 8.21-23; Ne 1.4; 9.1; Lc
2.37; At 13.2,3).
Por meio das Escrituras, podemos dizer que a oração
e o jejum são vistos como atos que revelam disciplina,
autonegação e humilhação, e mostram também
dependência total de Deus em momentos mais
extremos, quando precisamos buscá-lo para resolver
um problema específico ou receber uma determinada
orientação.
TÓPICO III: ORAÇÃO E JEJUM
2- O aspecto bíblico sobre o jejum.
Pela Lei Mosaica havia um jejum anual, no dia da expiação (Lv 16.29-34;
Nm 29.7-11; At 27.9). Essa prática se multiplicou em diversas formas: do
nascer ao pôr do sol (Jz 20.26); jejum de sete dias (1Sm 31.13); de três
semanas (Dn 10.3); de quarenta dias (Êx 34.2,28; 1Rs 19.8); nos meses
quinto e sétimo (Zc 7.5). Diante disso, os judeus decidiram jejuar duas
vezes por semana, o que se tornou uma prática degenerada por causa do
orgulho, como no caso dos fariseus (Lc 18.12).
O Senhor Jesus não estabeleceu dias fixos sobre o jejum. Ele
jejuou de modo espontâneo, tendo como objetivo principal
estar mais preparado e sensível à missão para a qual fora
enviado pelo Pai (Mt 4.2), jamais por mera tradição.
TÓPICO III: ORAÇÃO E JEJUM
3- O ensino de Jesus sobre o jejum.
Conforme o Sermão do Monte, a prática do jejum é livre, um ato voluntário,
espontâneo, deve nascer do desejo genuíno da alma com motivos especiais (Mt
9.14,15).
No texto de Mateus 6.16-18, o ensino do jejum é a respeito da humildade e discrição
na prática. Para jejuar não é preciso desfigurar o rosto e ostentar espiritualidade,
pois nosso Senhor ensina: “unge a cabeça e lava o rosto” (Mt 6.17).
Assim como a oferta e a oração, o jejum não pode ser usado para atrair
os olhares humanos, pois trata-se de uma prática piedosa diante do Pai,
cujo objetivo deve ser a glória de Deus.
SINOPSE
A oração e jejum são duas disciplinas que se
combinam perfeitamente.
TÓPICO III: ORAÇÃO E JEJUM
CONCLUSÃO
O cristão que conhece a Palavra de Deus sabe da
importância da oração e do jejum como exercícios
espirituais (1Tm 4.8). Pela prática de ambos, o
crente estará mais sensível ao Espírito Santo, de
modo que sua realização traz constantes
benefícios para a nossa vida espiritual,
especialmente diante de um mundo
materialista e utilitarista.
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  • 1. Os Valores do Reino de Deus A Relevância do Sermão do Monte Para a Igreja de Cristo 2º Trimestre de 2022
  • 2. LIÇÃO – 09 Orando e Jejuando como Jesus Ensinou 29 de Maio 2º Trimestre de 2022
  • 3. TEXTO ÁUREO “[…] Disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram” (At 13.2,3) VERDADE PRÁTICA A oração e o jejum são disciplinas espirituais que potencializam sensivelmente a vida piedosa do crente.
  • 4. Mateus 6.5-18 5 – E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. 6 – Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará. 7 – E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos. 8 – Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vos lhe pedirdes. 9 – Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. 10 – Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu. 11 – O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. 12 – Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. 13 – E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém! 14 – Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. 15 – Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas. 16 – E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. 17 – Porém tu, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto, 18 – para não pareceres aos homens que jejuas, mas sim a teu Pai, que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
  • 5. CONTEÚDO I – A ORAÇÃO É UM DIÁLOGO COM O PAI II – A ORAÇÃO QUE JESUS ENSINOU III – ORAÇÃO E JEJUM OBJETIVO DA LIÇÃO I) Conceituar a oração com o um diálogo com o Pai; II) Explicar a oração que Jesus ensinou; III) Relacionar oração e jejum.
  • 6. INTRODUÇÃO Nesta lição, aprenderemos acerca da oração conforme ensinada por Jesus Cristo no Sermão do Monte, bem como as lições espirituais do jejum.
  • 7. TÓPICO I A ORAÇÃO É UM DIÁLOGO COM O PAI
  • 8. 1- A natureza da oração. A oração é o diálogo da alma com Deus, a qual aparece na Bíblia Sagrada em diversas formas como confissão (1Rs 8.47; Ne 1.6; Dn 9.3-15), adoração (SI 45-1,8; Mt 14.33; Ap 4.11), comunhão (Gn 18.33; Êx 25.22; 31.18), ações de graças, súplicas e petição. No Novo Testamento, Paulo exortou os cristãos a fazerem sempre esse tipo de oração (Fp 4.6; Cl 4.2; Ef 5.20). Pelo exposto, em primeiro lugar, o que deve marcar prioritariamente nossas orações é a busca da glorificação do Pai (Mt 6.9). TÓPICO I: A ORAÇÃO É UM DIÁLOGO COM O PAI
  • 9. 2- Como os homens de Deus viam a oração? A Bíblia nos incentiva a orar porque há poder nesse maravilhoso recurso espiritual, o qual não podemos desprezar. Na Bíblia a oração é apresentada como uma ordem (Lc 18.1; 1Ts 5.17; 1Tm 2.8). No AT, por exemplo, Esdras via a oração como um recurso mais poderoso que o exército do rei Artaxerxes (Ed 8.21-23). No Novo Testamento, o Senhor Jesus tinha a oração como tão necessária quanto o sono e o alimento (Mt 4.2; Lc 6.12; Mc 1.35); e os apóstolos também perseveravam em oração (At 6.4). TÓPICO I: A ORAÇÃO É UM DIÁLOGO COM O PAI
  • 10. 3- A maneira de orar. Precisamos ter a mesma atitude dos discípulos: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lc 11.1). Jesus disse: “Vós orareis assim” (Mt 6.9): a) A oração deve ser dirigida a Deus Pai em nome de seu Filho, Jesus Cristo (Jo 16.23,24). b) As formas de orar: em pé, deitado, prostrado, assentado, andando, de joelhos, com as mãos estendidas etc (Is 38.2; 1Rs 8.54). c)Ter um horário para orar (6.10;At 3.1), e orar sempre (Lc 18.1; Ef 6.18). d) Podemos orar secretamente (Mt 6.6), e em todo lugar (1T m 2.8). e) A oração, deve ser feita com decência e reverência (At 2.1,2). f). A oração só será ouvida (Jo 15.7), se o coração estiver transformado. SINOPSE Na oração devemos glorificar a Deus e suplicar ao Senhor a respeito de nossas dificuldades. TÓPICO I: A ORAÇÃO É UM DIÁLOGO COM O PAI
  • 11. TÓPICO II A ORAÇÃO QUE JESUS ENSINOU
  • 12. 1- Jesus não condenou a oração em público. No texto bíblico em estudo, o Senhor Jesus não condenou a oração pública. O que Jesus condena é a oração, quer individual, quer coletiva, dominada pelo espírito de exibição, ostentação, cuja intenção do “orador” é ser visto e louvado pelos homens, o que os hipócritas fariseus buscavam (Mt 6.5; Lc 18.9-14). Um cristão transformado por Jesus anda em sinceridade com Cristo, não busca glória para si e age com humildade. TÓPICO II: A ORAÇÃO QUE JESUS ENSINOU
  • 13. 2- Jesus quer que sejamos discretos. As expressões“ entra no teu aposento” e “fechando a tua porta” (Mt 6.6) não significam que devemos ter um quarto só para a oração. No ensino de Cristo em Mateus 6.5,6, sua ênfase não é o lugar, mas a atitude de quem ora. Esse lugar secreto traz o sentido de que quem tem a mente e coração transformados orará a Deus de modo humilde e sincero, sem buscar aplauso dos homens. Para o cristão, o lugar secreto é visto como especial a fim de se afastar do mundo e estar sozinho com Deus. Ele sabe que a sua recompensa não vem de homens, mas do Pai que está nos céus. TÓPICO II: A ORAÇÃO QUE JESUS ENSINOU
  • 14. 3- Não useis de vãs repetições nas orações. Jesus combate os escribas, os quais faziam longas orações (Mc 12.40; Lc 20.47). O Senhor não desprezava uma oração longa, na Bíblia encontramos esse tipo de oração (2Cr 6.14-42; Ne 9; Sl 18); Ele era contra a atitude de orar sem objetivos, só para aparecer. Esse procedimento era peculiar dos pagãos, como bem se observa no caso dos profetas de Baal (1Rs 18.25-29). Na Bíblia encontramos orações curtas feitas por homens de Deus, as quais foram respondidas prontamente, por exemplo: Salomão (1Rs 3.6-12); Ezequias (2Rs 19.14-20). A oração sincera com repetição, é aceitável, pois assim Jesus orou (Mt 26.36-46). Quando entregamos tudo nas mãos de Deus em oração sincera e humilde, Ele cuida de nós. SINOPSE O Senhor Jesus não condena a oração pública. Entretanto, a oração deve apresentar discrição em sua prática, bem como não ser conduzida por vãs repetições. TÓPICO II: A ORAÇÃO QUE JESUS ENSINOU
  • 16. 1- Oração e jejum: uma combinação perfeita. Em inúmeras passagens bíblicas podemos notar que a oração e o jejum estão bem combinados (1Sm 7.5,6; 2Cr 20.3,5; Ed 8.21-23; Ne 1.4; 9.1; Lc 2.37; At 13.2,3). Por meio das Escrituras, podemos dizer que a oração e o jejum são vistos como atos que revelam disciplina, autonegação e humilhação, e mostram também dependência total de Deus em momentos mais extremos, quando precisamos buscá-lo para resolver um problema específico ou receber uma determinada orientação. TÓPICO III: ORAÇÃO E JEJUM
  • 17. 2- O aspecto bíblico sobre o jejum. Pela Lei Mosaica havia um jejum anual, no dia da expiação (Lv 16.29-34; Nm 29.7-11; At 27.9). Essa prática se multiplicou em diversas formas: do nascer ao pôr do sol (Jz 20.26); jejum de sete dias (1Sm 31.13); de três semanas (Dn 10.3); de quarenta dias (Êx 34.2,28; 1Rs 19.8); nos meses quinto e sétimo (Zc 7.5). Diante disso, os judeus decidiram jejuar duas vezes por semana, o que se tornou uma prática degenerada por causa do orgulho, como no caso dos fariseus (Lc 18.12). O Senhor Jesus não estabeleceu dias fixos sobre o jejum. Ele jejuou de modo espontâneo, tendo como objetivo principal estar mais preparado e sensível à missão para a qual fora enviado pelo Pai (Mt 4.2), jamais por mera tradição. TÓPICO III: ORAÇÃO E JEJUM
  • 18. 3- O ensino de Jesus sobre o jejum. Conforme o Sermão do Monte, a prática do jejum é livre, um ato voluntário, espontâneo, deve nascer do desejo genuíno da alma com motivos especiais (Mt 9.14,15). No texto de Mateus 6.16-18, o ensino do jejum é a respeito da humildade e discrição na prática. Para jejuar não é preciso desfigurar o rosto e ostentar espiritualidade, pois nosso Senhor ensina: “unge a cabeça e lava o rosto” (Mt 6.17). Assim como a oferta e a oração, o jejum não pode ser usado para atrair os olhares humanos, pois trata-se de uma prática piedosa diante do Pai, cujo objetivo deve ser a glória de Deus. SINOPSE A oração e jejum são duas disciplinas que se combinam perfeitamente. TÓPICO III: ORAÇÃO E JEJUM
  • 19. CONCLUSÃO O cristão que conhece a Palavra de Deus sabe da importância da oração e do jejum como exercícios espirituais (1Tm 4.8). Pela prática de ambos, o crente estará mais sensível ao Espírito Santo, de modo que sua realização traz constantes benefícios para a nossa vida espiritual, especialmente diante de um mundo materialista e utilitarista.