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Perspetiva Cónica
Simplificada
9º Ano do Ensino Básico
Professora: Paula Alves
A visão em profundidade
Perspetiva Cónica Simplificada
Um mundo tridimensional de objetos e espaço
Vivemos num mundo tridimensional. No espaço
compreendemos e lemos as relações entre as formas. Por
exemplo, sabemos o que é maior ou menor e o que está
próximo ou distante.
O espaço é tridimensional mas, no papel de desenho,
dispomos apenas de espaço pictórico bidimensional.
Como desenhar, então, para recriar as três dimensões no
espaço bidimensional?
A visão em profundidade
Perspetiva Cónica Simplificada
Realiza a seguinte experiência:
Coloca um dedo aproximadamente, a
25 cm do nariz, depois foca um objeto
por detrás dele. Fecha cada olho
alternadamente e repara como tens a
sensação de que o teu dedo salta de
um lado para o outro. Este efeito
acontece porque cada olho vê o dedo
de um ponto de vista ligeiramente
diferente e o cérebro junta ambos os
pontos de vista. Este efeito designa-se
visão binocular e é esta visão que
permite configurar no cérebro a
realidade tridimensional.
A visão em profundidade
Perspetiva Cónica Simplificada
Como desenhar para recriar as três dimensões no espaço bidimensional?
Para simular a tridimensionalidade, é necessário interpretar o que se vê. Foi o que fez o arquiteto e
escultor italiano Brunelleshi ao redescobrir os princípios da perspetiva cónica, já estudados por gregos
e romanos, mas esquecidos ao longo da Idade Média.
A visão em profundidade
Perspetiva Cónica Simplificada
Na observação e interpretação do que vemos,
conseguimos concluir que, com a distância, os
atributos de qualquer forma parecem alterar-se:
 O tamanho das formas vai diminuindo;
 A textura das superfícies torna-se cada vez menos
nítida;
 A cor perde definição: ao longe parecem bastante
mais acinzentadas;
 Em grandes espaços é possível perceber com
muita nitidez linhas retas (paralelas) a
convergirem num ponto da linha do horizonte.
Sabemos que as linhas são paralelas na realidade
mas, o efeito de perspetiva fá-las parecer
convergentes.
Princípios da Perspetiva Cónica
Perspetiva Cónica Simplificada
O desenho em perspetiva linear
baseia-se num conjunto de
princípios e termos técnicos que
relacionam:
 o observador (quem desenha);
 o objeto que está a ser
desenhado (figuras ou paisagem)
cuja(s) imagem(s) é (são)
projetada(s) num plano
imaginário,
 o Plano de Quadro (PQ).
Plano de Terra (PT)
é o plano do chão onde se
encontra o Observador (OB) e
prolonga-se até ao horizonte.
Linha de Terra (LT)
é a linha que resulta da
interseção do Plano do
Quadro (PQ) com o Plano
de Terra (PT).
Linha do Centro de Vista
(CV) linha imaginária entre o
olhar do observador e o Horizonte.
É uma linha perpendicular ao
Plano do Quadro (PQ), paralela ao
Plano de Terra (PT) e interseta a
Linha do Horizonte (LH) num ponto
che se chama Centro de Vista (CV)
Linha do Horizonte (LH)
linha imaginária que se encontra
no Plano do Quadro (PQ), à
altura dos olhos do e Observador
(OB).
Princípios da Perspetiva Cónica
Perspetiva Cónica Simplificada
Posição do Observador (PO)
é o local exato onde se encontra quem
faz a representação do que observa,
pode ser mais alto ou mais baixo,
fazendo variar a altura da Linha do
Horizonte (LH) e pode estar mais ou
menos afastado em relação ao Plano do
Quadro (PQ).
Princípios da Perspetiva Cónica
Perspetiva Cónica Simplificada
A Linha do Horizonte é um dos elementos mais importantes na representação da perspetiva linear,
uma vez que determina a altura do Observador (OB) e encontra-se ao nível dos seus olhos.
Em frente ao mar, a LH é onde o céu e o mar parecem tocar-se. Se houver outros elementos como
edifícios ou montanhas é necessário determinar a sua altura. A altura varia de acordo com a altura do
observador. Experimenta segurar um lápis ou um dedo na horizontal e fecha um dos olhos. A linha
tapada pelo lápis ou pelo dedo é a Linha do Horizonte (LH).
Princípios da Perspetiva Cónica
Perspetiva Cónica Simplificada
Dependendo da posição ou do nível visual em que um objeto esteja em relação ao observador, a
sua representação em perspetiva pode ser feita com um, dois ou três pontos de fuga, denominada
respetivamente de perspetiva frontal ou paralela, angular ou oblíqua e aérea.
Um ponto de fuga Dois pontos de fuga Três pontos de fuga
Perspetiva Frontal ou paralela (um ponto de fuga)
Perspetiva Cónica Simplificada
 Os objetos iguais parecem manter a sua forma, mas
diminuem de tamanho à medida que se afastam do
observador;
 Todas as linhas perpendiculares ao Plano de Quadro e
paralelas entre si convergem para o Ponto de Fuga (que é
comum ao Centro de Vista);
 O efeito da altura nas faces horizontais, quando próximas da
linha do horizonte aparentam achatamento, de tal modo
que se convertem numa linha próxima da posição
horizontal;
 As linhas paralelas ao Plano do Quadro, continuam a sê-lo
na perspetiva frontal;
 Todos os cubos na figura ao lado, apresentam as suas faces
frontais paralelas ao observador.
PF
Perspetiva Angular ou Oblíqua (dois ponto de fuga)
Perspetiva Cónica Simplificada
 O objeto posiciona-se de
forma oblíqua, ou seja,
com uma das arestas de
frente para o
observador;
 As linhas de fuga
deslocam-se para dois
Pontos de Fuga (PF1 e
PF2). As linhas que não
são verticais deslocam-
se para um dos pontos
de fuga.
Perspetiva Aérea (três ponto de fuga)
Perspetiva Cónica Simplificada
Este tipo especifico de perspetiva, com três pontos de
fuga, surge quando o observador esta localizado muito
acima ou abaixo da linha do horizonte. Neste tipo de
representação, todos os planos sofrem deformação.
As imagens resultantes correspondem às imagens que
normalmente se poderiam obter, por exemplo, ao
sobrevoar uma cidade ou quando olhamos os arranha-
céus, ao passear pelas ruas da cidade. Em alguns
manuais, esta perspetiva é conhecida como “vista de
pássaro” ou “voo de pássaro”. Por esta razão, é chamada
de “perspetiva aérea” porque é obtida a partir de uma
posição aérea. Nestas circunstâncias raramente
visualizamos linhas horizontais ou verticais na estrutura
do objeto. Todas são convergentes e deslocam-se para
um dos três pontos de fuga.
Vamos realizar um exercício (1 PF)
Perspetiva Cónica Simplificada
Traçado de um cubo com 5 cm de aresta em perspetiva cónica
PM1(ponto métrico 1) PF(ponto de fuga) PM2(ponto métrico 2)
1ºTraçar a Linhado horizonte (LH)–A linha horizontal que
passapelos olhos do observador
2º Marcar o Ponto de Fuga (PF) – O ponto na linha
horizontal (LH) para onde são encaminhadas as linhas
que passam pelas arestas do objeto, que são
perpendiculares à linha do horizonte (LH).
3º Marcar o Ponto de Vista (PV) – O ponto onde se
localiza o observador que observa o objeto. Podes
escolher essa distância.
4º Marcar os Pontos Métricos 1 e 2 (PM1 e PM2) – Servempara
determinar a variação dasdimensões dos objetos com a
profundidade (PM1; PM2).
Sãolocalizados na linha do horizonte, à esquerda e àdireita
do ponto de fuga, com a mesma distância do ponto de fuga ao
ponto de vista
LH(linha do horizonte)
PV(ponto de Vista)
Vamos realizar um exercício (1 PF)
Perspetiva Cónica Simplificada
PM1 PF PM2 LH
PV
5º Desenha avista de frente
do cubo, (inicialmente um
quadrado, a vermelho) que se
encontra numa posição
paralela em relação ao
observador (que se situa no PV)
e, pelos seus vértices traça as
4 linhas de fuga que
incorporam as arestas do cubo
que se direcionam ao ponto de
fuga.
Traçado de um cubo com 5 cm de aresta em perspetiva cónica
Vamos realizar um exercício (1 PF)
Perspetiva Cónica Simplificada
Traçado de um cubo com 5 cm de aresta em perspetiva cónica
5º Marca a profundidade do cubo.
Une os vértices aos PontosMétricos
1 e 2 (linhas azuis).
Amarcaçãoda profundidade,
implica unir cada um dos vértices da
vista de frente do cubo (quadrado
vermelho) ao ponto métrico que se
encontra do lado opostodo
respetivo vértice da face da frente
do cubo.
PM1 PF PM2 LH
PV
Vamos realizar um exercício (1 PF)
Perspetiva Cónica Simplificada
Traçado de um cubo com 5 cm de aresta em perspetiva cónica
PM1 PF PM2 LH
PV
6º Conclui o traçado do cubo.
Nos pontos onde aslinhas que
unem aos Pontos Métricos
intercetarem aslinhas que se
dirigem ao Ponto de Fuga
encontras os restantes4
vértices do cubo.
As arestas nas faces
posteriores, quando
marcadas, é com tracejado,
já que não são visíveis ao
observador.
Vamos realizar um exercício (2 PF)
Perspetiva Cónica Simplificada
Traçado de um cubo com 5 cm de aresta em perspetiva cónica
Vamos realizar um exercício (2 PF)
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Traçado de um cubo com 5 cm de aresta em perspetiva cónica
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  • 1. Perspetiva Cónica Simplificada 9º Ano do Ensino Básico Professora: Paula Alves
  • 2. A visão em profundidade Perspetiva Cónica Simplificada Um mundo tridimensional de objetos e espaço Vivemos num mundo tridimensional. No espaço compreendemos e lemos as relações entre as formas. Por exemplo, sabemos o que é maior ou menor e o que está próximo ou distante. O espaço é tridimensional mas, no papel de desenho, dispomos apenas de espaço pictórico bidimensional. Como desenhar, então, para recriar as três dimensões no espaço bidimensional?
  • 3. A visão em profundidade Perspetiva Cónica Simplificada Realiza a seguinte experiência: Coloca um dedo aproximadamente, a 25 cm do nariz, depois foca um objeto por detrás dele. Fecha cada olho alternadamente e repara como tens a sensação de que o teu dedo salta de um lado para o outro. Este efeito acontece porque cada olho vê o dedo de um ponto de vista ligeiramente diferente e o cérebro junta ambos os pontos de vista. Este efeito designa-se visão binocular e é esta visão que permite configurar no cérebro a realidade tridimensional.
  • 4. A visão em profundidade Perspetiva Cónica Simplificada Como desenhar para recriar as três dimensões no espaço bidimensional? Para simular a tridimensionalidade, é necessário interpretar o que se vê. Foi o que fez o arquiteto e escultor italiano Brunelleshi ao redescobrir os princípios da perspetiva cónica, já estudados por gregos e romanos, mas esquecidos ao longo da Idade Média.
  • 5. A visão em profundidade Perspetiva Cónica Simplificada Na observação e interpretação do que vemos, conseguimos concluir que, com a distância, os atributos de qualquer forma parecem alterar-se:  O tamanho das formas vai diminuindo;  A textura das superfícies torna-se cada vez menos nítida;  A cor perde definição: ao longe parecem bastante mais acinzentadas;  Em grandes espaços é possível perceber com muita nitidez linhas retas (paralelas) a convergirem num ponto da linha do horizonte. Sabemos que as linhas são paralelas na realidade mas, o efeito de perspetiva fá-las parecer convergentes.
  • 6. Princípios da Perspetiva Cónica Perspetiva Cónica Simplificada O desenho em perspetiva linear baseia-se num conjunto de princípios e termos técnicos que relacionam:  o observador (quem desenha);  o objeto que está a ser desenhado (figuras ou paisagem) cuja(s) imagem(s) é (são) projetada(s) num plano imaginário,  o Plano de Quadro (PQ).
  • 7. Plano de Terra (PT) é o plano do chão onde se encontra o Observador (OB) e prolonga-se até ao horizonte. Linha de Terra (LT) é a linha que resulta da interseção do Plano do Quadro (PQ) com o Plano de Terra (PT). Linha do Centro de Vista (CV) linha imaginária entre o olhar do observador e o Horizonte. É uma linha perpendicular ao Plano do Quadro (PQ), paralela ao Plano de Terra (PT) e interseta a Linha do Horizonte (LH) num ponto che se chama Centro de Vista (CV) Linha do Horizonte (LH) linha imaginária que se encontra no Plano do Quadro (PQ), à altura dos olhos do e Observador (OB). Princípios da Perspetiva Cónica Perspetiva Cónica Simplificada Posição do Observador (PO) é o local exato onde se encontra quem faz a representação do que observa, pode ser mais alto ou mais baixo, fazendo variar a altura da Linha do Horizonte (LH) e pode estar mais ou menos afastado em relação ao Plano do Quadro (PQ).
  • 8. Princípios da Perspetiva Cónica Perspetiva Cónica Simplificada A Linha do Horizonte é um dos elementos mais importantes na representação da perspetiva linear, uma vez que determina a altura do Observador (OB) e encontra-se ao nível dos seus olhos. Em frente ao mar, a LH é onde o céu e o mar parecem tocar-se. Se houver outros elementos como edifícios ou montanhas é necessário determinar a sua altura. A altura varia de acordo com a altura do observador. Experimenta segurar um lápis ou um dedo na horizontal e fecha um dos olhos. A linha tapada pelo lápis ou pelo dedo é a Linha do Horizonte (LH).
  • 9. Princípios da Perspetiva Cónica Perspetiva Cónica Simplificada Dependendo da posição ou do nível visual em que um objeto esteja em relação ao observador, a sua representação em perspetiva pode ser feita com um, dois ou três pontos de fuga, denominada respetivamente de perspetiva frontal ou paralela, angular ou oblíqua e aérea. Um ponto de fuga Dois pontos de fuga Três pontos de fuga
  • 10. Perspetiva Frontal ou paralela (um ponto de fuga) Perspetiva Cónica Simplificada  Os objetos iguais parecem manter a sua forma, mas diminuem de tamanho à medida que se afastam do observador;  Todas as linhas perpendiculares ao Plano de Quadro e paralelas entre si convergem para o Ponto de Fuga (que é comum ao Centro de Vista);  O efeito da altura nas faces horizontais, quando próximas da linha do horizonte aparentam achatamento, de tal modo que se convertem numa linha próxima da posição horizontal;  As linhas paralelas ao Plano do Quadro, continuam a sê-lo na perspetiva frontal;  Todos os cubos na figura ao lado, apresentam as suas faces frontais paralelas ao observador. PF
  • 11.
  • 12. Perspetiva Angular ou Oblíqua (dois ponto de fuga) Perspetiva Cónica Simplificada  O objeto posiciona-se de forma oblíqua, ou seja, com uma das arestas de frente para o observador;  As linhas de fuga deslocam-se para dois Pontos de Fuga (PF1 e PF2). As linhas que não são verticais deslocam- se para um dos pontos de fuga.
  • 13.
  • 14. Perspetiva Aérea (três ponto de fuga) Perspetiva Cónica Simplificada Este tipo especifico de perspetiva, com três pontos de fuga, surge quando o observador esta localizado muito acima ou abaixo da linha do horizonte. Neste tipo de representação, todos os planos sofrem deformação. As imagens resultantes correspondem às imagens que normalmente se poderiam obter, por exemplo, ao sobrevoar uma cidade ou quando olhamos os arranha- céus, ao passear pelas ruas da cidade. Em alguns manuais, esta perspetiva é conhecida como “vista de pássaro” ou “voo de pássaro”. Por esta razão, é chamada de “perspetiva aérea” porque é obtida a partir de uma posição aérea. Nestas circunstâncias raramente visualizamos linhas horizontais ou verticais na estrutura do objeto. Todas são convergentes e deslocam-se para um dos três pontos de fuga.
  • 15.
  • 16. Vamos realizar um exercício (1 PF) Perspetiva Cónica Simplificada Traçado de um cubo com 5 cm de aresta em perspetiva cónica PM1(ponto métrico 1) PF(ponto de fuga) PM2(ponto métrico 2) 1ºTraçar a Linhado horizonte (LH)–A linha horizontal que passapelos olhos do observador 2º Marcar o Ponto de Fuga (PF) – O ponto na linha horizontal (LH) para onde são encaminhadas as linhas que passam pelas arestas do objeto, que são perpendiculares à linha do horizonte (LH). 3º Marcar o Ponto de Vista (PV) – O ponto onde se localiza o observador que observa o objeto. Podes escolher essa distância. 4º Marcar os Pontos Métricos 1 e 2 (PM1 e PM2) – Servempara determinar a variação dasdimensões dos objetos com a profundidade (PM1; PM2). Sãolocalizados na linha do horizonte, à esquerda e àdireita do ponto de fuga, com a mesma distância do ponto de fuga ao ponto de vista LH(linha do horizonte) PV(ponto de Vista)
  • 17. Vamos realizar um exercício (1 PF) Perspetiva Cónica Simplificada PM1 PF PM2 LH PV 5º Desenha avista de frente do cubo, (inicialmente um quadrado, a vermelho) que se encontra numa posição paralela em relação ao observador (que se situa no PV) e, pelos seus vértices traça as 4 linhas de fuga que incorporam as arestas do cubo que se direcionam ao ponto de fuga. Traçado de um cubo com 5 cm de aresta em perspetiva cónica
  • 18. Vamos realizar um exercício (1 PF) Perspetiva Cónica Simplificada Traçado de um cubo com 5 cm de aresta em perspetiva cónica 5º Marca a profundidade do cubo. Une os vértices aos PontosMétricos 1 e 2 (linhas azuis). Amarcaçãoda profundidade, implica unir cada um dos vértices da vista de frente do cubo (quadrado vermelho) ao ponto métrico que se encontra do lado opostodo respetivo vértice da face da frente do cubo. PM1 PF PM2 LH PV
  • 19. Vamos realizar um exercício (1 PF) Perspetiva Cónica Simplificada Traçado de um cubo com 5 cm de aresta em perspetiva cónica PM1 PF PM2 LH PV 6º Conclui o traçado do cubo. Nos pontos onde aslinhas que unem aos Pontos Métricos intercetarem aslinhas que se dirigem ao Ponto de Fuga encontras os restantes4 vértices do cubo. As arestas nas faces posteriores, quando marcadas, é com tracejado, já que não são visíveis ao observador.
  • 20. Vamos realizar um exercício (2 PF) Perspetiva Cónica Simplificada Traçado de um cubo com 5 cm de aresta em perspetiva cónica
  • 21. Vamos realizar um exercício (2 PF) Perspetiva Cónica Simplificada Traçado de um cubo com 5 cm de aresta em perspetiva cónica
  • 22. Vamos realizar um exercício (2 PF) Perspetiva Cónica Simplificada Traçado de um cubo com 5 cm de aresta em perspetiva cónica
  • 23. Vamos realizar um exercício (2 PF) Perspetiva Cónica Simplificada Traçado de um cubo com 5 cm de aresta em perspetiva cónica
  • 24. Vamos realizar um exercício (2 PF) Perspetiva Cónica Simplificada Traçado de um cubo com 5 cm de aresta em perspetiva cónica