Um grupo de estudantes chamado Teia visitou a Pinacoteca de São Paulo para procurar os Atlantes, esculturas misteriosas no museu. Após passarem por várias exposições e obras de arte, finalmente encontraram os dois grandes Atlantes no subsolo, ao lado de um cartaz explicando sua simbologia na arquitetura.
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
Visita Pinacoteca - Relatório Criativo
1. Relatório Visita á Pinacoteca
Redação Publicitária
e a Caçada
aos Atlantes
Bianca Roberto RA: 912200026
Debora Dias RA: 912219702
Michele Aroni RA: 91227660
Paola Stabile RA: 912204207
Patricia Giusfredi RA: 912212767
Rafael Rodrigues RA: 912201452
2. A Caçada aos
Atlantes
Introdução
A Teia – Caçadores de Referências
Em mais uma saga acadêmica, a agência Teia se reúne em lindo domingo de sol. Os investigadores artísticos
e caçadores de referências vão à luta. Fomos á Pinacoteca do Estado de São Paulo ver as exposições e
procurar os Atlantes, um mistério existente neste museu.
Apresento lhes aqui os componentes da Teia:
Patrícia, a Anciã, sua experiência de vida é sempre transformada em referência artística e criativa.
Paola, a Chata, aquela que implica com tudo e faz com que todos os projetos fiquem impecáveis.
Michele, a Ansiosa, essa sua característica sempre contribui para a entrega dos trabalhos nos prazos.
Bianca, a Palhaça, seu bom humor nos leva sempre a soluções criativas.
Rafael, o Calado, fala apenas o necessário e sempre resolve o problema.
Débora, a Menininha, seu jeito de garota apenas camufla uma verdadeira rainha da persuasão.
Fagner, o Galã, não pode vir conosco nesta aventura. Deve estar ocupado com “outro tipo de aventura”...
Capítulo 1
Os colchões e as princesas
Os caçadores adentram o ambiente desconhecido, seu objetivo
era descobrir os Atlantes e seus mistérios, mas seus caminhos
seriam surpreendentes.
A equipe espalha-se nos corredores luxuosos do palácio de
fachada elegante, e logo ali, no octógono central, o Calado
se depara com o maior de seus desafios: A obra Le Sacre (Kuitca).
Depois de uma extenuante noite em seu ofício, deparar-se
com uma série de colchões fez o Calado pensar duas vezes
se esta aventura valeria a pena. A vontade era jogar-se sobre
eles e dormir. Uma série de pensamentos lhe veio à cabeça,
e nosso herói se viu perdido em meio a tantos colchões.
A obra parecia lhe dizer: -"Ei garoto, será que você realmente pode resistir? Será que você realmente pode
fazer isso? Ou é só mais um que olha e não vê, que vê e não entende?". Mas o Calado estava preparado não
se deixou abater. Ali mesmo, naquele inimigo, encontrou a resposta para o enigma. As pequenas camas
tinham mapas pintados sobre elas, e foi aí que descobriu o caminho para a sala Filosofia para Princesas do
artista Guillermo Kuitca .
Vencido o primeiro obstáculo, todos se sentiam mais próximos de seu objetivo. Talvez as princesas que
viviam naquela sala soubessem a resposta para suas perguntas, talvez elas lhes indicassem o caminho para
os Atlantes. Porém, quando entraram nos aposentos da realeza, tiveram uma grande surpresa! A Ansiosa
observou todo o ambiente e exclamou: - As princesas... Onde estão as Princesas?!
Não havia princesas, mas haviam muitas obras de arte totalmente originais, grandes telas com desenhos,
colagens e algumas singelas aquarelas.
3. Capítulo 3
Mira Schendel e a Fonte
Capítulo 4
Arte no Brasil
Os destemidos caçadores continuaram sua busca,
entraram agora na exposição de Mira Schendel, uma
artista suíça, naturalizada brasileira que inovou a
linguagem das artes plásticas. Suas obras são modernas e
inusitadas. Seu estilo cria uma atmosfera de leveza e
mistério, o que instiga mais ainda esta caçada. A Chata
logo comenta: - Não gostei disso, não! Quero encontrar
logo os Atlantes.
Então, nós, os caçadores de referências, passamos por
entre as enigmáticas obras da artista e fomos ao andar
inferior do museu. Lá encontramos um imponente totem
de madeira e uma fonte colorida: Fonte das Nanás (Niki
de Saint-Phalle).
A Palhaça não perdeu a oportunidade e soltou: - Olha! As
peitudas nadando!
O grupo todo caiu na gargalhada. Mas foram
repreendidos pela Anciã: - “Xiiiiiiu!” Aqui não é lugar
para gracinhas. Aqui é um templo das artes!
Todos se aquietaram e continuaram a saga.
Agora, os caçadores subiram pelo grande elevador e
foram investigar a exposição Arte no Brasil. Entrando
pelo imenso salão repleto de lindos quadros de estilo
acadêmico, a Menininha exclamou:
- Agora sim! Isto para mim é arte!
Iniciou-se então um longo debate entre o grupo.
O que é arte? Existe arte melhor ou pior?
O que é bom gosto?
Não encontramos respostas, porém encontramos questionamentos e reflexões que colocaram
nossos “miolos” para funcionar.
A Ansiosa já estava cansada, encontrou um lugar para sentar-se, mas ficou pensando numa
maneira de encontrar os Atlantes. Então disse: - Nossa! Já andamos por todo este museu, onde
estão os Atlantes? Vamos procurar mais atentamente.
Os caçadores desceram novamente, agora pelas antigas e sofisticadas escadas da bela Pinacoteca
e iniciaram uma busca mais intensa. Cada integrante percorria os cantos e corredores da
construção majestosa, vasculhando cada espaço a procura do objetivo.
4. Capítulo 5
O encontro final
Os caçadores continuaram a busca, até que ouviram a Anciã gritar: - Aqui! Aqui, venham!
Então todos correram ao seu encontro para saber o motivo do alerta.
Finalmente a Teia encontrou os Atlantes!
Duas gigantes esculturas encostadas na parede e no teto do subsolo da Pinacoteca, no corredor da saída.
O Calado soltou essa: - Como não vimos estas coisas enormes?
Ao lado das duas esculturas estrondosas encontramos a resposta que procurávamos em um cartaz:
“Atlas, um Titã, lutava pelo poder do mundo. Alcançou o Olimpo e lutou contra Zeus. O grande Deus
do Olimpo venceu e castigou Atlas com a função de sustentar o céu em seus ombros.
Baseada neste mito a Arquitetura utiliza esta simbologia e aplica a imagem de grandes figuras
humanas nas colunas de sustentação das construções. É utilizada principalmente na arquitetura
renascentista, mas também na Barroca e Rococó. Em alguns casos, mesclada à figura humana, há
figura da cabeça e das garras de um leão, representando força e proteção.
Os Atlantes da Pinacoteca foram modelados em gesso na Itália e serviram de modelo para as colunas
da fachada do Teatro Municipal. No edifício da Pinacoteca funcionou o Liceu de Artes e Ofício, que
formava mão de obra para a construção arquitetônica de São Paulo. A presença dos Atlantes na
Pinacoteca significa que parte da execução do Teatro Municipal foi realizada por alunos do Liceu.
Há Atlantes nas colunas da fachada do Teatro Municipal de São Paulo, assim como em várias outras
construções da cidade.’’
Descoberto o mistério, a Teia terminou sua aventura na Pinacoteca. Encontramos os Atlantes e também
a beleza do museu.
Fim