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O que é ?
 A obesidade, nediez, ou pimelose (tecnicamente, do grego pimelē =
gordura e ose = processo mórbido) é o acúmulo excessivo e patológico de
gordura no organismo, acima de quinze por cento do peso considerado
óptimo - o que se observa através da comparação entre peso e altura.
Ingestão de calorias
Maior que o gasto energético
A conversão em gordura desse excedente se verifica porque
metabolicamente é o meio mais eficaz: a molécula de triacilglicerídeo
(designação bioquímica das gorduras) contêm mais que o dobro de calorias
no mesmo peso do que nas formas de hidrato de carbono ou proteína: essa
diferença chega à proporção de nove contra quatro.
A Obesidade é uma doença.
Acumulação de calorias na
Forma de gordura (nas
células do panículo adiposo)
Como se trata?
Com uma dieta rigorosa e equilibrada.
Com a pratica de exercício físico regular
Em casos de obesidade mórbida onde a
mobilidade é um problema existem vários
tipos de cirurgia que embora não sejam só
por si milagrosos ajudam o doente a
conquistar o seu peso ideal.
Quem pode fazer?
 Neste campo existem varias cirurgias mas
não podemos esquecer que todas elas são por
si um risco.
Não se faz uma cirurgia e se fica logo magro,
não é um truque de magia, é um caminho.
O tipo de cirurgia é definido para cada
pessoa dependendo de vários factores:
 idade do paciente
 historial clínico
 Decisão médica tendo em conta vários factores do fórum
psicológico e nutricional.
 Sem duvida que também aqui paciente tem parecer
decisivo
Cirurgia... um caminho…
 Existem vários tipos de cirurgia para
tratar a obesidade.
 As mais utilizadas são:
 BANDA GÁSTRICA
 BYPASS GÁSTRICO
Banda gástrica
 Homens , Adolescentes e Idosos
 Comedores de "volume"
 Pacientes de alto risco
 Expectativas de perder peso moderadamente
 Pessoas disciplinadas e que tenham o sentido de
compromisso com todas as regras
Banda Gástrica combina com:
É talvez a mais conhecida e consiste em ser colocada uma banda (tipo um
anel) que aperta a parte de cima do estômago.
A banda é feita de silicone e pode ser manipulada de acordo com as
necessidades, ou seja, pode ser apertada ou alargada permitindo que se coma
mais ou menos e consequentemente emagreça mais ou menos.
Indicação cirúrgica
 Para este tipo de cirurgia terão que ter um IMC
acima dos 40, ou dos 35 se sofrerem de
doenças complicadas e associadas ao excesso
de peso e que com a operação possam
melhorar.
Mas não depende só do IMC...
Toda uma equipa incluindo nutricionista e
psicóloga decidem se estaremos aptos ou não á
cirurgia depois de vários exames.
O estômago após a
colocação da banda:
o reservatório que fica
colocado abaixo da pele
(através dele pode
apertar-se ou desapertar
a banda)
a banda que é colocada
ao redor do início do
estômago
novo pequeno “estômago”
Após a digestão do
alimento neste
reservatório, a comida
segue para o restante do
estômago
Reservatório que fica logo abaixo da pele.
Pequeno tubo que conecta o reservatório
com a banda
A banda pode ser inflada ou desinflada através
do reservatório para que aperte mais ou menos a
saída do novo reservatório..
O aperto da banda
Banda Gástrica. A banda gástrica é implantada por via vídeo - laparoscópica e regula
a passagem de alimentos na porção alta do estômago, através de um dispositivo colocado
sob a pele.
É através do dispositivo que o medico injecta um soro dentro do anel de
silicone da banda que vai fazer com que esta reduza ou aumente a passagem
dos alimentos.
A regularidade dos apertos ou alargamentos varia de paciente para paciente.
Efeitos colaterais numa cirurgia de
banda gástrica
Na banda os riscos mais frequentes são o deslizamento da banda ou a sua
deslocação do sitio. Complicações devidas normalmente a esforços mal
calculados e abusivos.
Rebentamento da banda devido ao consumo exagerado de alimentos
Sensação de agonia e vomito devido a ingestão de alimentos em quantidade
Um risco associado a banda gástrica é ainda uma perda de peso muito
lenta ou nula devido ao tipo de alimentação exercido por parte do doente
(pois a ingestão de alimentos com alto teor calórico não fazem perder o
peso)
Nesta cirurgia não existe uma independência total do paciente,
pois este depende sempre do seu cirurgião para os ajustes da
banda .
Bypass gástrico
Bypass Gástrico combina com:
 Comedores de doces
 Para pessoas que tenham comportamento alimentar compulsivo
 Pacientes de risco moderado ou baixo
 Expectativas de perder peso muito rapidamente
 Compromisso moderado ou baixo do paciente com a
cirurgia (pessoas que não sejam tão disciplinadas)
É uma intervenção mais complexa e demorada que a banda gástrica, consiste
em fazerem um corte numa pequena porção do estômago, a mais alta, onde criam
uma pequena bolsa, que depois é ligado directamente ao intestino delgado, ou
seja é feita uma passagem directa dos alimentos para o meio do intestino.
Desta forma passa-se a comer menos quantidade como acontece com a
banda mas também absorve menos, logo há um melhor resultado e uma maior
perda de peso.
Bypass gástrico
A via utilizada
Ambas as cirurgias hoje em dia são feitas por
laparoscopia
É uma técnica que permite fazer a cirurgia sem ser de
"barriga aberta" sendo apenas necessário fazer uns
pequenos furos onde introduzem pequenos tubos que
atravessam a parede abdominal permitindo insuflar CO2 no
interior do abdómen criando um espaço suficiente para,
com pequenos e longos instrumentos que entram dentro
desses tubos, se consigam manipular os órgãos e realizar o
pretendido, tudo isto com visão indirecta transmitida desde
o interior do abdómen a partir de uma pequena câmara aí
colocada, por um desses tubos.
Laparoscopia
Dada a pequena dimensão dos
tubos as lesões (cortes) provocados
são muito pequenas e dai que sejam
operações que provocam pouca dor e
permitam uma recuperação rápida…
Efeitos colaterais numa cirurgia de
bypass gástrico
Os risco de Bypass gástrico devem-se mais propriamente ao nível dos tempos
de deglutição e dos tipos de comida que se podem ingerir passando de comidas
líquidas no primeiro mês a pastosas e mais tarde e que se introduzem comidas
progressivamente mais sólidas.
As bebidas ingeridas também tem algumas restrições pois não podem conter
gás e não devem ser açucaras.
Os doentes operados a Bypass gástrico devem ter presente o facto da sua
cirurgia ser de carácter disabsortivo logo o organismo não vai absorver alguns
nutrientes dos alimentos que consumimos por isso, quando ingerirmos alimentos
doces por exemplo podemos correr o risco de nos causar dumping que é um
conjunto de sintomas desencadeados pelo nosso organismo que vão desde
náuseas, vómitos, cólicas intestinais e tremores e ate podem levar a situações de
coma ….
Um outro factor deste tipo de cirurgia é notado
a longo prazo já depois do peso estabilizado
onde e necessário compensar o organismo com
complexos vitamínicos, para que o organismo
não comece a ter carências vitamínicas.
Trabalho executado por:
• Paloma S.
• Mércia S.
• Bruna F.
Uma boa caminhada para todos
!!!!

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Obesidade Mórbida

  • 1.
  • 2. O que é ?  A obesidade, nediez, ou pimelose (tecnicamente, do grego pimelē = gordura e ose = processo mórbido) é o acúmulo excessivo e patológico de gordura no organismo, acima de quinze por cento do peso considerado óptimo - o que se observa através da comparação entre peso e altura. Ingestão de calorias Maior que o gasto energético A conversão em gordura desse excedente se verifica porque metabolicamente é o meio mais eficaz: a molécula de triacilglicerídeo (designação bioquímica das gorduras) contêm mais que o dobro de calorias no mesmo peso do que nas formas de hidrato de carbono ou proteína: essa diferença chega à proporção de nove contra quatro. A Obesidade é uma doença. Acumulação de calorias na Forma de gordura (nas células do panículo adiposo)
  • 3. Como se trata? Com uma dieta rigorosa e equilibrada. Com a pratica de exercício físico regular Em casos de obesidade mórbida onde a mobilidade é um problema existem vários tipos de cirurgia que embora não sejam só por si milagrosos ajudam o doente a conquistar o seu peso ideal.
  • 4. Quem pode fazer?  Neste campo existem varias cirurgias mas não podemos esquecer que todas elas são por si um risco. Não se faz uma cirurgia e se fica logo magro, não é um truque de magia, é um caminho. O tipo de cirurgia é definido para cada pessoa dependendo de vários factores:  idade do paciente  historial clínico  Decisão médica tendo em conta vários factores do fórum psicológico e nutricional.  Sem duvida que também aqui paciente tem parecer decisivo
  • 5. Cirurgia... um caminho…  Existem vários tipos de cirurgia para tratar a obesidade.  As mais utilizadas são:  BANDA GÁSTRICA  BYPASS GÁSTRICO
  • 6. Banda gástrica  Homens , Adolescentes e Idosos  Comedores de "volume"  Pacientes de alto risco  Expectativas de perder peso moderadamente  Pessoas disciplinadas e que tenham o sentido de compromisso com todas as regras Banda Gástrica combina com: É talvez a mais conhecida e consiste em ser colocada uma banda (tipo um anel) que aperta a parte de cima do estômago. A banda é feita de silicone e pode ser manipulada de acordo com as necessidades, ou seja, pode ser apertada ou alargada permitindo que se coma mais ou menos e consequentemente emagreça mais ou menos.
  • 7. Indicação cirúrgica  Para este tipo de cirurgia terão que ter um IMC acima dos 40, ou dos 35 se sofrerem de doenças complicadas e associadas ao excesso de peso e que com a operação possam melhorar. Mas não depende só do IMC... Toda uma equipa incluindo nutricionista e psicóloga decidem se estaremos aptos ou não á cirurgia depois de vários exames.
  • 8. O estômago após a colocação da banda: o reservatório que fica colocado abaixo da pele (através dele pode apertar-se ou desapertar a banda) a banda que é colocada ao redor do início do estômago novo pequeno “estômago” Após a digestão do alimento neste reservatório, a comida segue para o restante do estômago
  • 9.
  • 10. Reservatório que fica logo abaixo da pele. Pequeno tubo que conecta o reservatório com a banda A banda pode ser inflada ou desinflada através do reservatório para que aperte mais ou menos a saída do novo reservatório..
  • 11. O aperto da banda Banda Gástrica. A banda gástrica é implantada por via vídeo - laparoscópica e regula a passagem de alimentos na porção alta do estômago, através de um dispositivo colocado sob a pele. É através do dispositivo que o medico injecta um soro dentro do anel de silicone da banda que vai fazer com que esta reduza ou aumente a passagem dos alimentos. A regularidade dos apertos ou alargamentos varia de paciente para paciente.
  • 12. Efeitos colaterais numa cirurgia de banda gástrica Na banda os riscos mais frequentes são o deslizamento da banda ou a sua deslocação do sitio. Complicações devidas normalmente a esforços mal calculados e abusivos. Rebentamento da banda devido ao consumo exagerado de alimentos Sensação de agonia e vomito devido a ingestão de alimentos em quantidade Um risco associado a banda gástrica é ainda uma perda de peso muito lenta ou nula devido ao tipo de alimentação exercido por parte do doente (pois a ingestão de alimentos com alto teor calórico não fazem perder o peso) Nesta cirurgia não existe uma independência total do paciente, pois este depende sempre do seu cirurgião para os ajustes da banda .
  • 13. Bypass gástrico Bypass Gástrico combina com:  Comedores de doces  Para pessoas que tenham comportamento alimentar compulsivo  Pacientes de risco moderado ou baixo  Expectativas de perder peso muito rapidamente  Compromisso moderado ou baixo do paciente com a cirurgia (pessoas que não sejam tão disciplinadas) É uma intervenção mais complexa e demorada que a banda gástrica, consiste em fazerem um corte numa pequena porção do estômago, a mais alta, onde criam uma pequena bolsa, que depois é ligado directamente ao intestino delgado, ou seja é feita uma passagem directa dos alimentos para o meio do intestino. Desta forma passa-se a comer menos quantidade como acontece com a banda mas também absorve menos, logo há um melhor resultado e uma maior perda de peso.
  • 15. A via utilizada Ambas as cirurgias hoje em dia são feitas por laparoscopia É uma técnica que permite fazer a cirurgia sem ser de "barriga aberta" sendo apenas necessário fazer uns pequenos furos onde introduzem pequenos tubos que atravessam a parede abdominal permitindo insuflar CO2 no interior do abdómen criando um espaço suficiente para, com pequenos e longos instrumentos que entram dentro desses tubos, se consigam manipular os órgãos e realizar o pretendido, tudo isto com visão indirecta transmitida desde o interior do abdómen a partir de uma pequena câmara aí colocada, por um desses tubos.
  • 16. Laparoscopia Dada a pequena dimensão dos tubos as lesões (cortes) provocados são muito pequenas e dai que sejam operações que provocam pouca dor e permitam uma recuperação rápida…
  • 17. Efeitos colaterais numa cirurgia de bypass gástrico Os risco de Bypass gástrico devem-se mais propriamente ao nível dos tempos de deglutição e dos tipos de comida que se podem ingerir passando de comidas líquidas no primeiro mês a pastosas e mais tarde e que se introduzem comidas progressivamente mais sólidas. As bebidas ingeridas também tem algumas restrições pois não podem conter gás e não devem ser açucaras. Os doentes operados a Bypass gástrico devem ter presente o facto da sua cirurgia ser de carácter disabsortivo logo o organismo não vai absorver alguns nutrientes dos alimentos que consumimos por isso, quando ingerirmos alimentos doces por exemplo podemos correr o risco de nos causar dumping que é um conjunto de sintomas desencadeados pelo nosso organismo que vão desde náuseas, vómitos, cólicas intestinais e tremores e ate podem levar a situações de coma ….
  • 18. Um outro factor deste tipo de cirurgia é notado a longo prazo já depois do peso estabilizado onde e necessário compensar o organismo com complexos vitamínicos, para que o organismo não comece a ter carências vitamínicas.
  • 19. Trabalho executado por: • Paloma S. • Mércia S. • Bruna F. Uma boa caminhada para todos !!!!